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AVALIAÇÃO DO RISCO DE INCÊNDIO

MÉTODO DE CÁLCULO

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO DE:

Prof. Eng.º Alfredo Manuel F. Tovar de Lemos Prof. Eng.º Ildefonso Cabrita Neves

(Instituto Superior Técnico 1987) Revisão e actualização: Prof. Eng. Joaquim C. Valente Prof. Eng.º Ildefonso Cabrita Neves (Instituto Superior Técnico Abril-2004)

(2)

EDIÇÃO ORIGINAL

Título: Brandrisikobewertung. Berechnungsverfahren. Évaluation du risque incendie. Métode de calcul

Autoria: SIA - Schweizerischer Ingenieur-und Architekten-Verein Societé suisse des ingénieurs et des Architectes Societá svizzera degli ingegneri e degli architetti

Editores: SIA - Société suisse des ingénieurs et des architectes

SPI - Service de prévention d'incendie pour l'industrie et l'artisanat AEAI - Association des établissements cantonaux d'assurance contre l’incendie

SIA -Dokumentation 81

SIA, - Schweizerischer Ingenieur-und Architekten –Verein, Postfach, CH-8039 Zürich,

(3)

APRESENTAÇÃO

O Gabinete de Apoio da Universidade Técnica de Lisboa tem a honra de publicar a versão portuguesa do documento “Avaliação do Risco de Incêndio – Método de Cálculo”.

Começa-se por agradecer à Sociedade Suiça dos Engenheiros e Arquitectos a sua autorização para que esta publicação pudesse realizar-se. Por outro lado, cumprimos o grato dever de agradecer ao Sr. Jean-Paul Favre, da Associação Imobiliária do Cantão de Berne, toda a assistência que nos dispensou, por forma a tornar possível a publicação do presente volume.

Na fase muito incipiente que actualmente se atravessa em Portugal de avaliação dos riscos de incêndio, cremos que a presente publicação muito poderá contribuir para um tratamento adequado deste assunto.

O método de Gretener aqui descrito não é o único método utilizado internacionalmente para avaliação de riscos, mas é sem dúvida um dos mais conhecidos e experimentados, pelo que se justifica a sua divulgação entre nós.

Este método corresponde a uma tentativa de avaliar aritmeticamente o risco de incêndio em edifícios. Com efeito, verificou-se que a avaliação de riscos por métodos puramente estatísticos tinha perdido significado pelas razões seguintes 1:

• Falta de troca de experiências sobre as perdas.

• Análise inadequada relativamente às causas e factores determinantes do volume das perdas, tendo como resultado uma distorção dos dados estatísticos.

• Rápida alteração das condições técnicas, pondo em causa a credibilidade da experiência anterior.

• Diferentes critérios, conforme o país e a organização, na colheita de dados na respectiva avaliação.

A ideia fundamental consiste em exprimir por meio de factores numéricos derivados empiricamente, por um lado, os vários perigos da ocorrência e propagação de um incêndio e, por outro, as diferentes medidas de protecção ao fogo. O produto dos factores correspondentes aos perigos define o chamado perigo potencial e o produto dos factores correspondentes às medidas traduz a capacidade total da protecção. A relação entre estes produtos, devidamente corrigida por um coeficiente de activação, é que traduz o risco de incêndio efectivo que finalmente é comparado com o risco admissível, donde se conclui a suficiência ou insuficiência das medidas de protecção em cada caso concreto.

O método de Gretener está aliás muito relacionado com o método utilizado pelas Companhias de Seguros, pelo que a sua divulgação contribuirá para uma convergência de vistas no meio técnico sobre este assunto.

1

The SFPE Handbook of Fire Protection Engineering, ed. National Fire Protection Association, Quincy, Massachusetts; Society of Fire Protection Engineers, Boston, Massachusetts, 1988

(4)

ÍNDICE

Página

Prefácio 6

0. Domínio de aplicação 8

0.l − Objectivo 8

0.2 − Responsabilidade, competência e deveres 8

0.3 − Normas e directivas de aplicação concomitantes 9

1. Definições e nomenclatura 10

1.1 − Definições 10

1.2 − Designações 11

2. Elaboração do método 13

2.1 − Panorâmica da exposição ao perigo 13

2.2 − Exposição ao perigo e risco de incêndio 13

− Designação dos perigos inerentes ao conteúdo 15

− Carga de incêndio mobiliária Qm: (factor q) 15

− Combustibilidade - grau de perigo Fe: (factor c) 15

− Perigo de fumo Fu (factor r) 15

−Perigo de corrosão /de toxicidade Co: (factor) 15

− Designação dos perigos inerentes ao edifício 15

− Carga de incêndio imobiliária Qj: (factor i) 15

− Nível do andar ou altura útil do local E: (factor e) 15

− Amplidão da superfície (factor g) 15

− Medidas normais N: (factores n1...n5) 16

− Medidas especiais S: (factores s1...s6) 16

− Medidas de protecção inerentes à construção F: (factores fl...f4) 16

− Perigo de activação A 17

2.3 − Risco de incêndio admissível 17

2.4 − Segurança contra incêndio 18

3. Tipos de edifícios

−Explicações relativas ao tipo Z (construção em células) 19

− Explicações relativas ao tipo G (construção de grande superfície) 20

− Explicações relativas o tipo V (construção de grande volume) 21

(5)

− Carga de incêndio mobiliária Qm, factor q 23

− A combustibilidade, factor c 24

− O perigo do fumo, factor r 24

− O perigo de corrosão/toxicidade, factor k 25

− A carga de incêndio imobiliária, factor i 25

− Nível do andar, ou altura útil do local, factor e. 26

− Edifícios de vários andares 26

− Edifícios de apenas um nível 26

− Pisos enterrados 26

− Amplidão da superfície, factor g 28

− Nota relativa à relação l: b 28

4.2 − Cálculo de N (medidas normais) 29

− nl Extintores portáteis 29

− n2 Hidrantes interiores/postos de incêndio 29

− n3 Fiabilidade do sistema de abastecimento de água 29

− Riscos grandes, médios e pequenos 29

− Instalação estacionária de colocação sob pressão, independente da rede de água

29

− n4 Conduta de alimentação 29

− n5 Pessoal instruído 29

4.3 − Cálculo de S (medidas especiais) 31

− S1 Detecção do fogo 31

− S2 Transmissão do alerta 31

− S3 Bombeiros oficiais e de empresa 32

− Bombeiros de empresa (BE). 32

− Bombeiros oficiais 32

− S4 Escalões de intervenção dos Bombeiros oficiais 33

− S5 Instalações de extinção 33

− S6 Instalações automáticas de evacuação do fumo e do calor 33

− Instalações mecânicas de evacuação do fumo e do calor 33

4.4 − Cálculo da resistência ao fogo F (medidas inerentes à construção). 36

− f1 Estrutura resistente 36

− f2 Fachadas 36

− f3 Lajes 36

− f4 Células corta-fogo 36

4.5 − Factor de exposição ao perigo B 38

(6)

4.7 − Risco efectivo de incêndio R 38

5. Prova de uma segurança suficiente contra incêndio 39

5.l − Factores de correcção PHE 39

− Exposição ao perigo acrescido das pessoas 39

− Categorias de exposição ao perigo das pessoas P 40

− Exposição ao perigo normal das pessoas 41

− Exposição ao perigo reduzido das pessoas 41

5.2 − Risco de incêndio admissível Ru 41

5.3 − Prova de segurança suficiente contra incêndio 41

Apêndice l − Folha de cálculo 42

(7)

PREFÁCIO

Em 1960, o Eng.º Diplomado M. Gretener preparou um estudo sobre as possibilidades de avaliar matematicamente os riscos de incêndio das construções industriais e dos edifícios de grandes dimensões. Esse método, que foi apresentado em 1965, tinha principalmente em vista as necessidades das empresas seguradoras contra incêndio, que o receberam com grande interesse. A proposta de utilizar o método de avaliação para dele deduzir regulamentação referente ao fogo data de 1968. O processo de cálculo que adiante se descreve é recomendado pela Associação Suíça dos estabelecimentos cantonais de seguros contra incêndios (AEAI) e o Serviço de prevenção contra incêndios na indústria e no artesanato (SPI) e baseia-se nestes trabalhos.

A Comissão técnica da AEAI tomou parte preponderante, em estreita colaboração com o SPI, na elaboração e na introdução prática deste documento. Tal dá-se especialmente com o que se refere à ponderação dos factores de perigo, bem como o grande trabalho de inquérito sobre as cargas de incêndio mobiliárias e imobiliárias. O financiamento deste trabalho foi possível graças essencialmente ao apoio dispensado ao inquérito pelo Serviço federal de protecção civil. A Federação Suíça de Bombeiros forneceu um grande número de documentos relativos ao combate aos incêndios. A todas as entidades e pessoas que participaram nestes trabalhos dirigimos os nossos calorosos agradecimentos.

O método foi inteiramente revisto e corrigido tendo sido adaptado aos conhecimentos obtidos na Suíça e no estrangeiro. Algumas simplificações permitirão facilitar a respectiva aplicação. Esta revisão foi efectuada por um grupo de estudo composto por representantes da SIA, da AEAI e do SPI.

(8)

CAPÍTULO 0

DOMÍNIO DE APLICAÇÃO

0.1 Objectivo

A presente publicação descreve um método que permite avaliar quantitativamente o risco de incêndio, bem como a segurança contra incêndio segundo critérios de avaliação uniformes.

O método supõe que são estritamente observadas as regras gerais de segurança, tais como distâncias de segurança entre edifícios vizinhos e sobretudo as medidas de protecção das pessoas como saídas de evacuação, iluminação de segurança, etc., bem como as prescrições correspondentes às instalações técnicas. Tais medidas não podem ser substituídas por quaisquer outras.

O método permite ter em consideração factores de perigo essenciais e definir as medidas necessárias para cobrir o risco.

Este método aplica-se às obras e instalações seguintes:

• Estabelecimentos públicos com forte densidade de ocupação ou os edifícios em que as pessoas estão expostas a um perigo especial, tais como:

− exposições, museus, locais de espectáculo − grandes lojas e centros comerciais

− hotéis, hospitais, lares e outros estabelecimentos similares − escolas

• Indústria, artesanato e comércio − unidades de produção

− entrepostos e zonas de armazenagem − edifícios administrativos

• Edifícios de usos múltiplos

A avaliação do risco constitui por um lado uma contribuição para a avaliação, o controle e a comparação de conceitos de protecção e por outro, em certos cantões, para a fixação dos prémios de seguro adequados ao risco.

O método refere-se a edifícios completos ou parte deles, constituindo compartimentos de incêndio separados por forma adequada.

(9)

0. Responsabilidade, competência e deveres

• Dever do projectista:

Deve ter em consideração atempadamente regras de base da protecção contra incêndio. A possibilidade de incêndio deve ser tida em conta como uma acção logo desde a fase de elaboração do projecto.

• Dever do dono da obra:

O dono da obra tem o dever de transmitir os elementos fundamentais que permitam estabelecer os cálculos necessários para a protecção contra incêndio. Se posteriormente a utilização for modificada e, em consequência, o for a panorâmica da exposição ao perigo “incêndio” do edifício, o dono da obra assume a responsabilidade de fazer adaptar adequadamente a protecção contra incêndio, bem como de provar que o grau de segurança é suficiente.

0.3 Normas e directivas de aplicação concomitantes

Norma SIA 118 Condições gerais para a execução de trabalhos de construção Norma SIA 160 Normas relativas às cargas, colocação em serviço e vigilância

das construções Norma SIA 161 Construções metálicas

Norma SIA 162 Norma para o cálculo, construção e execução de obras em betão, betão armado e betão pré-esforçado

Norma SIA 164 Construções em madeira

Recomendação SIA 183 Protecção contra o fogo na construção

AEIA Directivas para as prescrições sobre a polícia do fogo

SPI Dossier incêndio

Recomendação SIA 180/1 Protecção térmica dos edifícios no Inverno Recomendação SIA 381/1 Características dos materiais de construção

(10)

CAPÍTULO 1

DEFINIÇÕES E NOMENCLATURA

1.1 Definições

• Risco de incêndio:

A definição de risco de incêndio inclui a noção de exposição ao perigo e a probabilidade de ocorrência de um sinistro, esta não susceptível de medição exacta.

• Factor de exposição ao perigo de incêndio:

A noção de exposição ao perigo é definida pela relação entre os perigos potenciais e as medidas de protecção adoptadas.

A exposição ao perigo refere-se a um compartimento ou ao conjunto de um edifício. • Segurança contra incêndio:

A segurança contra incêndio num compartimento ou num edifício é considerada como suficiente quando o risco de incêndio presente não ultrapassa aquele que se considera como admissível. Este risco admissível corresponde a uma definição de objectivos de protecção. Estes objectivos serão atingidos através de conceitos de protecção adequados. Uma construção pode assim ser qualificada como “segura contra incêndio”, quando estiver concebida de maneira a assegurar um entrave à propagação de um incêndio.

• Compartimentos de incêndio:

Um compartimento de incêndio é uma parte de um edifício, separada do conjunto, por meio de paredes, pavimentos, tectos e elementos de cerramento de vãos, de maneira que um incêndio fique, com elevada probabilidade, limitado a esse compartimento, isto é, que não se possa verificar uma propagação do fogo aos locais, andares ou partes do edifício vizinhos.

A superfície de um compartimento de incêndio é a limitada pelas fachadas e/ ou as paredes interiores resistentes ao fogo de um edifício ou de uma parte deste.

• Células corta-fogo:

As células corta-fogo são compartimentos cuja superfície não excede 200 m2 e tendo uma resistência ao fogo F30/T302.

(11)

1.2 Designações

• Letras maiúsculas:

Estas letras são utilizadas: para factores globais compostos de factores parciais; coeficientes que não podem ser cindidos em factores parciais; resultados de elementos de cálculo, designação de grandezas de base.

A - Perigo de activação

B - Factor de exposição ao fogo

E - Nível do andar, ou altura útil do local

F - Resistência ao fogo, factor de conjunto das medidas de protecção da

construção

H - Número de pessoas

M - Produto de todas as medidas de protecção N - Factor de conjunto das medidas normais P - Perigo potencial

Q - Carga de incêndio

R - Risco de incêndio efectivo

S - Factor de conjunto das medidas especiais Z - Construção em células

G - Construção de grande superfície V - Construção de grande volume

• Combinação de letras maiúsculas:

AB - Superfície de um compartimento de incêndio AZ - Superfície de uma célula corta-fogo

AF - Superfície das janelas

• Combinação de letras maiúsculas e minúsculas:

Co - Indicação do perigo de corrosão

Fe - Grau de combustibilidade

Fu - Indicação do perigo de fumo

Tx - Indicação do perigo de toxicidade

• Letras minúsculas:

Estas letras são utilizadas: para os factores de influência; valores para cálculos intermédios.

b - Largura do compartimento de incêndio c - Factor de combustibilidade

e - Factor de nível de um andar, ou da altura útil de um local f - Factor das medidas de protecção da construção (com índice) g - Factor de amplidão da superfície

i - Factor da carga de incêndio imobiliária k - Factor de perigo de corrosão e de toxicidade l - Comprimento do compartimento de incêndio

(12)

p - Categoria de exposição ao perigo das pessoas q - Factor de carga de incêndio mobiliária

r - Factor do perigo de fumo

s - Factor das medidas especiais (com índice) γ - Segurança contra incêndio.

• Grandezas de influência com índices:

PH,E - Exposição ao perigo das pessoas (tendo em conta o número de pessoas, a sua

mobilidade e o andar em que se encontra o compartimento de incêndio)

Qm - Carga de incêndio mobiliária (MJ /m2)

Qi - Carga de incêndio imobiliária

Rn - Risco de incêndio normal

Ru - Risco de incêndio admissível

• Unidades:

Energia - (J) Joule

- (MJ) Mega-Joule Pressão - (bar) Bar

Comprimento - (m) Metro - (km) Kilómetro Tempo - (min) Minuto

(13)

CAPÍTULO 2

ELABORAÇÃO DO MÉTODO

2.1 Panorâmica da exposição ao perigo

Cada edifício está exposto ao perigo "incêndio". O desenvolvimento dos incêndios depende de numerosos factores de influência, que podem intervir dificultando ou favorecendo-os e portanto ter importância sobre os prejuízos resultantes. Segundo o seu efeito quanto à segurança contra incêndio de um edifício, é possível distinguir entre perigos potenciais e medidas de protecção.

Quando se avalia o risco de incêndio, um determinado factor é aplicado às grandezas específicas de influência mais importantes. O quociente formado entre o produto dos factores de perigo e o produto dos factores do conjunto das medidas de protecção representa o factor de exposição ao perigo de incêndio do edifício.

Multiplicando o factor de exposição ao perigo de incêndio por um valor representando a avaliação do grau de probabilidade do incêndio, obtém-se o valor do risco de incêndio efectivo.

2.2 Exposição ao perigo e risco de incêndio

Fórmula de base:

O factor de exposição ao perigo de incêndio B é definido como o produto de todos os factores de perigo P, dividido pelo produto de todos os factores de protecção M

M P B=

O produto das grandezas de influência do perigo, dito “perigo potencial P”, compõe-se dos factores de perigo relativos ao conteúdo do edifício, e dos factores de perigo inerentes ao próprio edifício.

No caso dos perigos inerentes ao conteúdo do edifício, tomam-se em consideração as grandezas cuja influência é mais importante, tais como os equipamentos mobiliários, os materiais e mercadorias, que determinam directamente o desenvolvimento do incêndio (carga de incêndio, combustibilidade). Factores suplementares permitem avaliar as consequências de incêndios que tendem a pôr especialmente em perigo as pessoas, que fazem retardar a intervenção dos Bombeiros e a causar importantes prejuízos como consequência (materiais com forte produção de fumos e acção corrosiva).

Os factores de perigo de um edifício resultam da concepção da construção. O método tem em consideração a parte combustível contida nas partes essenciais da construção (estrutura, pavimento, fachada, cobertura), a eventual amplidão dos locais e o nível do andar, ou a altura útil do local no caso de um edifício de um andar.

As medidas de protecção subdividem-se em medidas normais, medidas especiais e medidas

(14)

Com base nestes critérios, a fórmula relativa ao factor de exposição ao fogo toma o aspecto seguinte: . . . . . . . . . . . . . F S N P F S N g e i k r c q B= = onde:

B - Factor de exposição ao fogo

P - Perigo potencial

N - Medidas normais

S - Medidas especiais

F - Medidas construtivas de protecção

tendo os factores o significado indicado na Tabela 1:

Factor Designação dos perigos AbreviaturaSímbolo Atribuição

q Carga de incêndio mobiliária Qm

c Combustibilidade Fe r Formação de fumo Fu k Perigo de corrosão/toxicidade Co/Tx Perigos inerentes ao conteúdo

i Carga de incêndio imobiliária Qi

e Nível do andar ou altura do local E, H

g

Amplidão dos compartimentos de incêndio e sua relação

comprimento/largura AB l: b Perigos inerentes ao edifício TABELA 1

O risco de incêndio efectivo R é o resultado do valor do factor de exposição ao perigo B multiplicado pelo factor A (perigo de activação), que quantifica a possibilidade de ocorrência de um incêndio. A . F . S . N P A . B R = =

O risco de incêndio efectivo é calculado para o maior compartimento de incêndio ou o mais perigoso de um edifício. No que se refere ao perigo de propagação de incêndio, que depende do género e da subdivisão de um edifício, o capítulo 3 define diferentes tipos de construção.

Perigos inerentes ao edifício

Perigos inerentes ao conteúdo

(15)

Designação dos perigos inerentes ao conteúdo

• Carga de incêndio mobiliária Qm: (factor q)

A carga de incêndio mobiliária Qm compreende, para cada compartimento de incêndio, a

quantidade total de calor desenvolvida devida à combustão completa de todas as matérias mobiliárias, dividida pela superfície do pavimento do compartimento de incêndio considerado (unidade MJ /m2).

• Combustibilidade - grau de perigo Fe: (factor c)

Este termo quantifica a inflamabilidade e a velocidade de combustão dos materiais combustíveis.

• Perigo de fumo Fu (factor r)

Este termo designa os materiais que ardem desenvolvendo um fumo particularmente intenso.

• Perigo de corrosão /de toxicidade Co: (factor k)

Este termo designa os materiais que ardem produzindo importantes quantidades de gases corrosivos e tóxicos (venenosos).

Designação dos perigos inerentes ao edifício

• Carga de incêndio imobiliária Qi: (factor i)

Este termo permite ter em consideração a parte combustível contida nas partes da construção de um edifício (estrutura, pavimentos, fachadas) e a sua influência sobre a propagação do incêndio.

• Nível do andar ou altura útil do local E: (factor e)

No caso de edifícios de vários andares, este termo quantifica, em função da situação dos andares, as dificuldades de fuga das pessoas que ocupam o edifício e de actuação dos Bombeiros.

No caso de edifícios de um andar, este termo quantifica em função da altura útil do local as dificuldades que aumentam proporcionalmente a esta altura, com as quais as forças de extinção serão confrontadas. Tem em conta a carga de incêndio mobiliária presente no local, que influencia a evolução do incêndio.

• Amplidão da superfície: (factor g)

Este termo quantifica a probabilidade de propagação horizontal de um incêndio. Quanto mais importantes forem as dimensões de um compartimento de incêndio (AB), mais desfavoráveis se tornam as condições de luta contra o fogo. A relação comprimento/largura

(16)

de compartimentos de incêndio de grandes dimensões influencia as possibilidades de acesso dos Bombeiros.

• Medidas normais N: (factores n1...n5)

N=n1 . n2 . n3 . n4 . n5

As lacunas das medidas gerais de protecção são avaliadas por meio dos factores n1 a n5

nl- extintores portáteis

n2 - bocas de incêndio interiores/postos de incêndio

n3- fiabilidade de adução em água de extinção

n4 - comprimento da conduta de transporte (distância da boca de incêndio exterior à entrada

do edifício)

n5 - pessoal instruído

• Medidas especiais S: (factores s1...s6)

S=s1 . s2 . s3 . s4 . s5 . s6

Os factores s1 a s6 permitem avaliar todas as medidas complementares de protecção tendo

em vista a detecção e a luta contra o fogo, a saber:

s1- detecção do fogo

s2 - transmissão do alarme

s3 - Bombeiros (corpo oficial de Bombeiros e Bombeiros

de empresa)

s4 - grau de intervenção do corpo oficial de Bombeiros

s5 - instalações de extinção

s6 - instalações de evacuação de calor é de fumo

• Medidas de protecção inerentes à construção F: (factores fl...f4)

F = f1 . f2 . f3 . f4

A medida de protecção contra incêndio mais eficaz consiste numa concepção bem estudada do imóvel do ponto de vista da técnica de protecção contra incêndio. O perigo da propagação de um incêndio pode, em larga medida, ser consideravelmente limitado graças a uma escolha judiciosa dos materiais, bem como pela utilização de medidas construtivas apropriadas (criação de células corta-fogo).

As medidas construtivas mais importantes são avaliadas por meio de factores f1...f4. O factor

global F na sua qualidade de produto dos factores fi, dá a resistência ao fogo propriamente dita do edifício.

(17)

f1 - resistência ao fogo da estrutura resistente do edifício

f2 - resistência ao fogo das fachadas

f3 - resistência ao fogo das separações entre andares, tendo em consideração as

comunicações verticais

f4 - dimensões das células corta-fogo tendo em consideração a parte das superfícies

vidradas (janelas) utilizadas como dispositivos de evacuação do calor e do fumo. • Perigo de activação A

O perigo de activação quantifica a probabilidade de ocorrência de um incêndio. Na prática é definido pela avaliação de fontes cuja energia calorífica ou de ignição é susceptível de desencadear um processo de combustão.

O perigo de activação depende por um lado de factores ligados à exploração, isto é, fontes de perigos próprias à empresa tais como as de natureza:

- térmica - eléctrica - mecânica - química

e, por outro lado, de fontes de perigo criadas por factores humanos, tais como: - desordem

- manutenção

- disciplina ligada à utilização de chamas vivas - fumadores, etc.

2.3 Risco de incêndio admissível

Em cada construção deve ser tido em consideração um certo risco de incêndio. O risco de incêndio admissível deve ser definido em cada caso, tendo-se presente que esse nível não pode ser escolhido com o mesmo valor para todos os edifícios.

O método recomenda fixar o valor limite admissível partindo de um "risco normal" e introduzindo um factor de correcção tendo em conta um maior ou menor perigo para as pessoas.

Ru = Rn. PHE = risco de incêndio admissível

Rn = 1,3 risco de incêndio normal

PHE = factor de correcção do risco normal em função do número de pessoas e do nível do andar

PHE < 1 para perigo de pessoas acrescido

PHE = 1 para perigo de pessoas normal

PHE > 1 para perigo de pessoas reduzido

Os edifícios que apresentam um perigo de pessoas acrescido são, por exemplo: • Grande concentração de pessoas

- edifícios administrativos - hotéis

(18)

• Risco de pânico - grandes armazéns - teatros, cinemas - museus

- exposições

• Dificuldades de fuga em virtude da idade e da doença - hospitais

- asilos - lares

• Dificuldades de fuga dada a afectação particular - garagens subterrâneas de vários andares - edifícios de grande altura

Os edifícios geralmente considerados como apresentando um perigo de pessoas normal são as construções industriais de ocupação normal.

Os edifícios que apresentam um perigo de pessoas reduzido são as construções não acessíveis ao público ocupadas por um número restrito de pessoas conhecendo bem os locais (por exemplo, certos edifícios industriais e armazéns).

2.4 Segurança contra o incêndio

A prova da segurança contra incêndio faz-se comparando o risco de incêndio efectivo R com o risco de incêndio admissível Ru.

A segurança contra incêndio é suficiente quando o risco efectivo não é superior ao risco admissível, ou seja R≤Ru, ou, o que é o mesmo

Ru ≥ R

Esta condição pode exprimir-se através do conceito de "segurança contra incêndio γ” pondo

1 R Ru ≥ = γ

Se Ru < R, claro que γ < 1, o que significa que o edifício ou o compartimento de incêndio está

insuficientemente protegido contra incêndio. Nesse caso é necessário formular novos conceitos de protecção, melhor adaptados à acção "incêndio" e controlá-los por meio do presente método.

(19)

CAPÍTULO 3

TIPOS DE EDIFÍCIOS

No que se refere ao perigo de propagação, distinguem-se três tipos de edifícios:

• Tipo Z: Construção em células dificulta e limita a propagação horizontal e vertical do fogo

• Tipo G: Construção de grande superfície permite e facilita a propagação horizontal do fogo, não a vertical • Tipo V: Construção de grande volume favorece e acelera a propagação

horizontal e vertical do fogo EXPLICAÇÕES RELATIVAS AO TIPO Z: Construção em células

O compartimento engloba um andar. Cada andar é fraccionado em pequenos locais resistentes ao fogo ("formação de células") com o máximo de 200 m2 (Fig. 2).

A propagação do fogo, após o início de um incêndio, é retardada ou durante um certo tempo dificultada, tanto no sentido horizontal como na vertical, graças às medidas tomadas durante a construção.

NOTA: Os elementos resistentes e de compartimentação tais como a estrutura, fachadas, pavimentos, paredes de

separação, etc., devem apresentar uma resistência ao fogo suficiente permitindo garantir a estabilidade da construção e da célula durante a combustão de toda a carga de incêndio presente.

As caixas de escada, os ductos técnicos e outras ligações verticais devem ser separadas. As portas resistentes ao fogo das caixas de escada podem ser colocadas nas zonas adjacentes aos corredores, desde que a carga de incêndio da caixa de escada e dos corredores seja desprezável (Qm

< 100 MJ/m2).

Nos edifícios equipados com ventilação e climatização, a concepção técnica destas instalações deve evitar que um fogo se possa propagar a outros compartimentos de incêndio.

(20)

FIG. 2 - Construção do tipo Z

EXPLICAÇÕES RELATIVAS AO TIPO G: Construção de grande superfície

O compartimento de incêndio estende-se a um andar inteiro ou a partes de grande superfície (Fig. 3).

A propagação do fogo no sentido horizontal é pois possível ao longo de grandes superfícies, mas é dificultada na direcção vertical por medidas construtivas.

NOTA: Os elementos resistentes e de compartimentação, tais como a estrutura, fachadas, pavimentos, etc., devem apresentar uma resistência ao fogo suficiente, adaptada à carga de incêndio.

As caixas de escada, os ductos técnicos e outras ligações verticais devem ser separadas.

Nos edifícios equipados com ventilação e climatização, a concepção técnica destas instalações deve evitar que um fogo possa propagar-se a outros compartimentos de incêndio.

(21)

FIG. 3 - Construção do tipo G

EXPLICAÇÕES RELATIVAS AO TIPO V: Construção de grande volume

NOTA: Os edifícios que não possam ser atribuídos aos tipos Z ou G, devem ser classificados na categoria do tipo V (Fig. 4).

O compartimento de incêndio estende-se ao conjunto do edifício ou a uma parte deste, separada de maneira a resistir ao fogo. Trata-se de edifícios ou de partes em que a separação entre os andares é insuficiente ou inexistente.

• Edifícios cujas ligações verticais são abertas - caixas de escada

- escadas rolantes

- instalações de transporte verticais - poços, ductos verticais

• Edifícios cujas instalações de climatização contribuem para uma propagação rápida do fogo ao conjunto da construção

• Edifícios compreendendo galerias abertas

• Edifícios cuja estrutura, paredes e pavimentos não oferecem qualquer resistência ao fogo

(22)

O compartimento de incêndio engloba assim todos os andares ligados entre si

FIG. 4 - Tipo de construção V

A tabela 5 junto serve para identificar os diversos tipos de edifícios consoante o género e o modo de construção. Género de construção Modo de construção (em relação à propagação do fogo) A Maciça (resistência ao fogo ≥ F30) B Mista (resistência ao fogo variável) C Combustível (resistência ao fogo ≤ F30 cb) Em células Local de 30 – 200 m2 Z Z(1) G(2) V(3) V De grande superfície Andares separados entre si G G(2) V(3) V De grandes volumes Conjunto do edifício, vários andares ligados

V V V

Tabela 4

(1) - Separações entre células e andares resistentes ao fogo.

(2) - Separações entre andares resistentes ao fogo, entre células insuficientemente resistentes ao fogo (3) - Separações entre células e andares insuficientemente resistentes ao fogo

(23)

CAPÍTULO 4

DESENVOLVIMENTO DO CÁLCULO

O cálculo efectua-se passo a passo definindo e avaliando os factores de influência do perigo e medidas de protecção para cada um dos compartimentos de incêndio em estudo, segundo as folhas de cálculo, Apêndice 1.

Os factores mencionados referem-se às rubricas explicativas indicadas. As diversas colunas servem para o estudo dos vários conceitos, bem como para o cálculo do risco de incêndio nos diferentes compartimentos de incêndio. Cada coluna está dividida em duas partes; na primeira estão referidos os valores dos perigos ou das medidas de protecção e na segunda, os factores correspondentes.

Os valores de partida estão reunidos na primeira página. Os resultados, sob a forma de um conceito, estão reunidos na última página do Apêndice 1. A compreensão do problema é muito facilitada se forem apresentados em folhas separadas plantas e cortes.

4.1 Cálculo de P (perigo potencial) e determinação de A (perigo de activação)

Os diferentes perigos potenciais inerentes ao "conteúdo do edifício" e ao "tipo de construção", isto é, os factores q, c, r e k, bem como i, e e g devem ser registados na folha de cálculo do Apêndice 1.

Os factores de perigo inerentes ao conteúdo do edifício para o uso respectivo podem ser extraídos do Anexo 1 para a utilização correspondente. Os factores inerentes ao edifício (i, e e g) são agrupados em seguida.

Quando não se puder atribuir a um compartimento de incêndio qualquer uso específico, convirá determinar os factores por comparação com outros usos semelhantes ou estabelecê-los por via de cálculo.

O Anexo 1 contém igualmente o factor A para o perigo de activação e a categoria p de exposição ao perigo das pessoas. Os factores daí resultantes A e PHE estão reunidos a seguir nos parágrafos 4.6

e 5.1.

Determinantes são em regra o tipo de utilização ou o género de materiais armazenados que apresentem o maior perigo de activação (maior valor A) ou a mais elevada categoria de perigo de pessoas.

Carga de incêndio mobiliária Qm, factor q

A carga de incêndio mobiliária é a quantidade total de calor libertável por combustão de todos os materiais combustíveis, referida à área AB do compartimento de incêndio. Ela exprime-se em M J por m2 de superfície do compartimento de incêndio.

Quando o uso está bem definido, isto é, o género de materiais depositados é uniforme, o Anexo 1 dá o valor da carga de incêndio Qm Quando, pelo contrário, se trata de usos indeterminados e/ ou

materiais depositados misturados, o valor de Qm pode igualmente ser calculado utilizando o Anexo

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Carga de incêndio mobiliária, factor q Qm (MJ) m2 q Qm (MJ) m2 q Qm (MJ) m2 q Até 50 0,6 401 - 600 1,3 5 001 - 7 000 2,0 51 - 75 0,7 601 - 800 1,4 7 001 - 10 000 2,1 76 - 100 0,8 801 - 1 200 1,5 10 001 - 14 000 2,2 101 - 150 0,9 1201 - 1 700 1,6 14 001 - 20 000 2,3 151 - 200 1,0 1 701 - 2 500 1,7 20 001 - 28 000 2,4 201 - 300 1,1 2 501 - 3 500 1,8 301 - 400 1,2 3 501 - 5 000 1,9 mais de 28000 2,5 TABELA 6

Para os tipos de edifícios Z e G, determina-se a carga de incêndio mobiliária Qm por andar; o cálculo efectua-se portanto para cada andar.

Para o tipo de edifício V, soma-se a carga de incêndio mobiliária do conjunto dos andares comunicando entre si, referindo-se à superfície mais importante do compartimento (andar que apresenta a maior área).

A combustibilidade, factor c

Todos os materiais sólidos, líquidos e gasosos são catalogados em 6 classes, de grau de perigo 1 a 6 (Tabela 7).

De todos os materiais presentes que contribuam para a carga de incêndio Qm com pelo menos

10%, tomar-se-á aquele que tenha o maior valor de c.

Combustibilidade combustibilidade Graus de c

altamente inflamável 1 1,6

facilmente inflamável 2 1,4

inflamável, facilmente combustível 3 1,2

normalmente combustível 4 1,0

dificilmente combustível 5 1,0

incombustível 6 1,0

TABELA 7 O perigo de fumo, factor r

De todos os materiais presentes que contribuam para a carga de incêndio Qm com pelo menos

10%, tomar-se-á aquele que tenha o maior valor de r (Tabela 8).

Se existirem materiais fortemente fumígenos com participação igual a Qm < 10%, deve fixar-se

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Classificação dos materiais e mercadorias Grau de fumo (ensaio) Perigo devido ao fumo r 3 normal 1,0 Fu 2 médio 1,1 I grande 1,2 TABELA 8 O perigo de corrosão/toxicidade, factor k

De todos os materiais existentes presentes que contribuam para a carga de incêndio Qm com pelo

menos 10%, tomar-se-á aquele que tenha o maior valor de k (Tabela 9).

Contudo, se houver materiais com um grande perigo de corrosão ou de toxicidade e a sua participação for igual a Qm < 10%, deve fixar-se k= 1,1.

Classificação dos materiais

e mercadorias Grau de perigo k

normal 1,0 médio 1,1

Co

grande 1,2

TABELA 9 A carga de incêndio imobiliária, factor i

O factor i depende da combustibilidade da estrutura resistente e dos elementos de fachada não resistentes, bem como das camadas de isolamento combustíveis colocadas nos tectos das naves de um só piso (Tabela 10). Betão tijolo metal Componentes de fachadas multi-camadas com camadas exteriores incombustíveis* Madeira matérias sintéticas Elementos das fachadas, coberturas Estrutura resistente

incombustível combustível/protegida combustível

Betão, tijolo, aço

outro metais, incombustível 1,0 1,05 1,1

Construção em madeira: - F 30 cb - madeira / revestimento F 30 - maciça combustível: as dimensões cumprem os regulamentos 1,1 1,15 1,2 Construção em madeira: as dimensões não cumprem os regulamentos 1,2 1,25 1,3

*É autorizada parte da camada exterior combustível se não for possível a propagação vertical do incêndio.

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Nível do andar, ou altura útil do local, factor e

No caso de edifícios de vários andares de pé-direito normal, é o número de andares que determina o factor e, ao passo que para os edifícios de andares com pé-direito superior a 3m é a cota

E do pavimento do andar analisado que é determinante (face superior do pavimento), como se

mostra no desenho junto (Tabela 11). • Edifícios de vários andares

Tipos de edifícios Z e G:

O valor de e do andar considerado é determinado pela Tabelas 11, 12 e 13.

- Tipos de edifícios V:

O valor de e é o mais elevado do conjunto dos andares comunicando entre si e determinado pelas Tabelas 11, 12 e 13.

• Edifícios de apenas um nível

O factor e determina-se em função da altura útil E do local em metros (Tabela 11). • Pisos enterrados

A diferença entre a cota do caminho de acesso e a cota do pavimento da cave considerada permite determinar o valor do factor e (Tabela 12).

Edifícios de vários andares

Rua Rua Altura útil contada a partir do nível da rua Altura útil contada a partir do nível da rua

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Edifícios de um só piso

Altura do local E** e

Qm Qm Qm

pequena* média* grande*

mais do que 10m 1,00 1,25 1,50 até 10m 1,00 1,15 1,30 até 7m 1,00 1,00 1,00 TABELA 11 Pisos enterrados 1ª Cave - 3m 1,00 2ª Cave - 6m 1,90 3ª Cave - 9m 2,60 4ª Cave - 12m 3,00 TABELA 12 * pequena Qm ≤200 2 m MJ * média Qm ≤ 1000 2 m MJ * grande Qm > 1000 2 m MJ

**Altura útil por exemplo até à ponte rolante, ou aresta inferior da asna tipo shed.

Edifícios de vários andares

E+ Andar cota do nível do pavimento e desde o 11.° andar ≤34m 2,00 “ “ 8º “ ≤25m 1,90 “ “ 7° “ ≤22m 1,80 “ “ 6° “ ≤19m 1,85 “ “ 5° “ ≤16m 1,75 “ “ 4° “ ≤13m 1,65 “ “ 3° “ ≤10m 1,50 “ “ 2° “ ≤ 7m 1,30 “ “ 1° “ < 4m 1,00 r/chão 1,00 TABELA 13

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Amplidão da superfície, factor g

Os valores de g estão representados na Tabela 14 em função da superfície do compartimento de incêndio AB=l.b, bem como da relação comprimento/largura do compartimento l/b (os dois parâmetros AB e l/b estão representados na folha de cálculo e servem para determinar g).

Para os edifícios do tipo V deve tomar-se o andar com a maior superfície.

l/b Relação entre o comprimento e a largura do compartimento de incêndio

8:1 7:1 6:1 5:1 4:1 3:1 2:1 1:1 factor de amplidão de superfície g 800 770 730 680 630 580 500 400 0,4 1 200 1 150 1 090 1030 950 870 760 600 0,5 1 600 1 530 1 450 1 370 1 270 1 150 1010 800 0,6 2 000 1 900 1 800 1 700 1 600 1 450 1 250 1 000 0,8 2 400 2 300 2 200 2 050 1 900 1 750 1 500 1 200 1,0 4 000 3 800 3 600 3400 3 200 2 900 2 500 2 000 1,2 6 000 5 700 5 500 5 100 4 800 4 300 3 800 3 000 1,4 8 000 7 700 7 300 6 800 6 300 5 800 5 000 4 000 1,6 10 000 9 600 9 100 8 500 7 900 7 200 6 300 5 000 1,8 12 000 11 500 10 900 10 300 9 500 8 700 7 600 6 000 2,0 14 000 13 400 12 700 12 000 11 100 10 100 8 800 7 000 2,2 16 000 15 300 14.500 13 700 12 700 11 500 10 100 8 000 2,4 18 000 17 200 16 400 15 400 14 300 13 000 11 300 9 000 2,6 20 000 19 100 18 200 17 100 15 900 14 400 12 600 10 000 2,8 22 000 21 000 20 000 18 800 17 500 15 900 13 900 11 000 3,0 24 000 23 000 21 800 20 500 19 000 17 300 15 100 12 000 3,2 26 000 24 900 23 600 22 200 20 600 18 700 16 400 13 000 3,4 28 000 26 800 25 400 23 900 22 200 20 200 17 600 14 000 3,6 32 000 30 600 29 100 27 400 25 400 23 100 20 200 16 000 3,8 36 000 34 400 32 700 30 800 28 600 26 000 22 700 18 000 4,0 40 000 38 300 36 300 35 300 31 700 28 800 25 200 20 000 4,2 44 000 42 100 40 000 37 600 34 900 31 700 27 700 22 000 4,4 52 000 49 800 47 200 44 500 41 300 37 500 32 800 26 000 4,6 60 000 57 400 54 500 51 300 47 600 43 300 37 800 30 000 4,8 Superfície do compar timento de incêndio AB em m 2 68 000 65 000 61 800 58 100 54 000 49 000 42 800 34 000 5,0 TABELA 14

Nota sobre a relação l/b

Para todos os compartimentos de incêndio abaixo mencionados, deve determinar-se o valor de g correspondente a l/b = 1/1, mesmo que a relação l/ b seja diferente:

• Compartimentos de incêndio em cave

• Compartimentos de incêndio interiores em rés/chão e do 1° andar ao 7° andar • Compartimentos de incêndio a partir do 8° andar, inclusivé

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4.2 Cálculo de N (medidas normais)

Os coeficientes correspondentes às medidas normais são os que constam da Tabela 15 e a elas se refere a linha N do impresso final.

Calcula-se o produto n1 . n2 . n3 . n4 . n5 e o resultado é representado por N.

• nl Extintores portáteis

Só podem ser tomados em consideração os extintores portáteis aprovados dotados de sinal distintivo de homologação e reconhecidos pelas instâncias competentes, designadamente os seguradores contra incêndios.

• n2 Hidrantes interiores/postos de incêndio

Devem ser equipados com um número suficiente de mangueiras para uma primeira intervenção feita por pessoal instruído.

• n3 Fiabilidade do sistema de abastecimento de água

Exigem-se condições mínimas de débito e de reserva de água (reserva incêndio) para responder a três graus progressivos de perigos, bem como à fiabilidade de alimentação e de pressão.

- Riscos grandes, médios e pequenos

A grandeza do risco depende do número de pessoas que podem ficar em perigo simultaneamente num edifício ou num compartimento e/ ou da concentração de bens expostos.

São geralmente classificados de grandes riscos os edifícios antigos situados na zona antiga das cidades, grandes lojas, entrepostos, explorações industriais e artesanais particularmente expostas ao risco de incêndio (pintura, trabalhos em madeira ou materiais sintéticos), hotéis e hospitais mal compartimentados, lares para pessoas de idade.

São classificados como riscos médios os edifícios administrativos, blocos de casas de inquilinos situadas fora da zona antiga da cidade, empresas artesanais, edifícios agrícolas. São classificados como riscos pequenos as naves industriais de um só nível e pequena carga de incêndio, instalações desportivas, pequenos edifícios de inquilinos e casas uni-familiares. - Instalação de pressurização permanente, independente da rede de água

Desempenham a função estacionária de produção de pressão as bombas cuja alimentação eléctrica é assegurada por dois circuitos completamente independentes ou cujo funcionamento se obtém por um motor eléctrico e um motor de explosão. A comutação para o circuito secundário ou para o motor de explosão deve fazer-se automaticamente em caso de avaria do circuito primário.

• n4 Conduta de alimentação

O comprimento da tubagem móvel a considerar é o necessário desde o limite do hidrante externo até ao mais próximo acesso ao edifício.

• n5 Pessoal instruído

O pessoal treinado deve estar habituado a manipular os extintores portáteis e os postos de incêndio à disposição na instalação em causa. Deve igualmente possuir um breve resumo das suas obrigações em caso de incêndio. Estas pessoas devem pelo menos conhecer, nas

(30)

instalações da sua empresa, os recursos de alarme, bem como as possibilidades de evacuação e de salvamento.

* Quando o débito é menor em cada caso, os factores 31 a 34 devem ser reduzidos de 0,05 por cada 300 l/minuto de débito a menos

** Quando a reserva é menor em cada caso é necessário reduzir os factores 31 a 34 de 0,05 por cada 36m3 de

reserva a menos. TABELA 15 Medidas normais n 10 Extintores portáteis 11 suficientes 1,00 nl 12 insuficientes ou inexistentes 0,90

20 Bocas de incêndio armadas

21 suficientes 1,00

n2

22 insuficientes ou inexistentes 0,80

30 Fiabilidade do sistema de abastecimento de água

Condições mínimas de débito Reserva de água para incêndio**

- grande risco - mais de 3600 l/minuto mínimo 480 m3

- risco médio - mais de 1800 l/minuto mínimo 240 m3

- pequeno risco - mais de 900 l/minuto mínimo 120 m3

Pressão de saída no hidrante menos de 2 bar mais de 2 bar mais de 4 bar 31

Reservatório elevado com reserva de água para incêndio ou bomba de nível freático,

independente da rede eléctrica, com reservatório

0,70 0,85 1,00 32 Reservatório elevado de água para incêndio sem reserva, com bomba de nível freático,

independente da rede eléctrica

0,65 0,75 0,90 33 Bomba de nível freático independente da rede

eléctrica , sem reservatório 0,60 0,70 0,85

34 Bomba de nível freático dependente da rede eléctrica, sem reservatório 0,50 0,60 0,70 n3

35 Águas naturais 0,50 0,55 0,60

40 Comprimento da conduta de transporte

41 Comprimento da conduta < 70 m (Distância entre o hidrante e a entrada do edifício) 1,00

42 Comprimento da conduta 70-100 m 0,95 n4 43 Comprimento da conduta> 100 m 0,90 50 Pessoal instruído 51 Disponível e treinado 1,00 n5 52 Inexistente 0,80

(31)

4.3 Cálculo de S (medidas especiais

)

Para cada um dos grupos de medidas s1...s6 (Tabela 16) é necessário escolher o coeficiente

correspondente às medidas especiais previstas ou já tomadas. Quando para um dos grupos não está prevista qualquer medida especial, é necessário introduzir para esse grupo o valor si=1,0.

O produto de s1.s2.s3.s4.s5.s6=S é calculado e o resultado introduzido como valor de S no quadro

final.

• s1 Detecção do fogo

- s11: O serviço de vigilância é assegurado por guardas da empresa ou pertencentes a um

serviço exterior de reconhecida competência. O serviço de guardas é regulamentado e as suas rondas são controladas por meio de relógio de ponto. Em cada noite devem efectuar-se pelo menos duas rondas e nos dias em que não há trabalho deve haver pelo menos duas rondas de controle durante o dia.

O guarda deve ter a possibilidade de accionar o alarme num perímetro de 100 m seja qual for o local em que se encontre, por exemplo por meio de telefone, de um emissor-receptor ou de um botão de alarme.

- s12: Uma instalação automática de detecção de incêndio deve denunciar qualquer fogo que

se declare e transmitir o alerta automaticamente a um posto ocupado em regime permanente, após o que as equipas, alertadas sem demora, intervirão rapidamente desencadeando as operações de salvamento e luta contra o incêndio.

- s13: A instalação sprinkler é simultaneamente uma "instalação de detecção de incêndio",

que reage desde que é ultrapassada uma temperatura máxima. • s2 Transmissão do alerta

- s21: Postos de controle funcionando em permanência; são, por exemplo, o cubículo do porteiro de um pequeno hotel ou de um lar, ocupado durante a noite por uma só pessoa. Este vigilante está autorizado a descansar junto do aparelho telefónico de alerta. Além disso, deve ter consigo um caderno descrevendo as respectivas obrigações.

- s22: Um posto de alerta ocupado em permanência é um local (por exemplo, cubículo de porteiro ou de vigilância pertencente à empresa ou a um serviço especializado, sala de comando de centrais de energia), ocupado em permanência por pelo menos duas pessoas instruídas tendo por obrigação transmitir o alerta directamente à rede telefónica pública ou a uma instalação especial de transmissão.

- s23: A transmissão automática do alerta por via telefónica efectua-se automaticamente a partir da central de detecção automática de incêndio ou de extinção por intermédio da rede pública respectiva ou por uma rede com a mesma fiabilidade, pertencente à empresa, até um posto oficial de alerta-incêndio, ou ainda, a intervalos de tempo reduzidos, para pelo menos três estações telefónicas adequadas.

- s24: A transmissão automática do alerta por linha telefónica controlada em permanência efectua-se neste caso a partir da central conforme s23 por intermédio de uma linha PTT alugada ou sobreposta com linha telefónica normal até um posto de alerta oficial, de tal forma que o alerta não possa ser bloqueado por outras comunicações. As linhas devem ser

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permanentemente controladas quanto à sua fiabilidade (curto-circuitos e avarias). • s3 Bombeiros oficiais e de empresa

Bombeiros de empresa (BE)

- Por BE escalão 1 entende-se uma "brigada de incêndio" que possa ser alertada ao mesmo tempo durante as horas de trabalho, composta por um mínimo de 10 homens formados no serviço de incêndios, se possível pertencentes ao corpo local de Bombeiros.

- Por BE escalão 2 entende-se um corpo de Bombeiros de empresa com um mínimo de 20 homens, formados no serviço de incêndios e dispondo de um comando próprio, podendo ser alertados ao mesmo tempo e prontos para intervir durante as horas de trabalho.

- Por BE escalão 3 entende-se um corpo de Bombeiros de empresa com um mínimo de 20 homens, formados no serviço de incêndios e dispondo de um comando próprio, alertáveis ao mesmo tempo e prontos a intervir durante e fora das horas de trabalho.

- Por BE escalão 4 entende-se um corpo de Bombeiros de empresa para quem as condições mencionadas no escalão 3 se verificam e que, além disso, estabelece nos dias em que não há trabalho um piquete de pelo menos 4 homens prontos a intervir.

Bombeiros oficiais

- s31: Por corpo de Bombeiros da categoria I designa-se um corpo oficial de Bombeiros que não possa ser classificado na categoria 2.

- s32: Por corpo de Bombeiros da categoria 2 é reconhecido um corpo oficial de Bombeiros, em que 20 pessoas bem formadas no serviço de incêndios podem ser chamadas por alerta telefónico de grupos 3.

Por outro lado, deve ser organizado um serviço de piquete nos dias em que não há trabalho (sábados, domingos, feriados). A equipa de intervenção deve ser motorizada.

- s33: Por corpo de Bombeiros da categoria 3 designa-se um corpo oficial de Bombeiros que desempenha as funções enunciadas na categoria 2, mas que além disso dispõe de um camião auto-tanque.

-s34: Por centro de socorros ou de reforço B ou por corpo de Bombeiros da categoria 4

designa-se um corpo oficial de Bombeiros que cumpre as condições estabelecidas pela FSSP4 relativas aos centros de socorro e de reforço B. Pelo menos 20 homens instruídos no serviço de incêndios devem poder ser chamados por alerta telefónico de grupos. O equipamento mínimo de um tal corpo compreende um camião auto-tanque com pelo menos 1200 l de água. Fora dos dias de trabalho (domingos, sábados e feriados), devem permanecer no quartel de Bombeiros 3 homens, prontos a partir num intervalo de tempo de 5 minutos.

3 Sistema que permite avisar telefónica e simultaneamente todos os elementos de um corpo de bombeiros não profissionais (N.T.)

(33)

- s35: Por centro de socorros ou de reforço A ou por corpo de Bombeiros da categoria 5

entende-se um corpo oficial de Bombeiros que cumpre as condições estabelecidas pela FSSP relativas aos centros de socorro e de reforço A.

Nota: De s31 a s35, (Bombeiros oficiais) o valor de s3 pode ser igual a 1,4

- s36: Por corpo de Bombeiros da categoria 6 entende-se um centro de socorros ou reforço do tipo A com serviço permanente de piquete (piquete de polícia) satisfazendo às directivas estabelecidas pela FSSP para os centros de reforços e de socorro do tipo A e compreendendo, além disso, um serviço permanente de piquete de pelo menos 4 homens formados para o serviço de incêndios e protecção contra os gases.

Nota: s36, (Bombeiros oficiais) o valor de s3 pode ser igual a 1,45

- s37: Por corpo de Bombeiros da categoria 7 entende-se um corpo profissional cujas equipas, estacionadas em um ou vários quartéis situados na zona urbana protegida, podem ser alertadas em permanência e estão prontas para qualquer intervenção. A capacidade de intervenção é assegurada por pessoal de formação profissional e equipada de acordo com os riscos existentes.

Nota: s37, (Bombeiros oficiais) o valor de s3 pode ser igual a 1,60

• s4 Escalões de intervenção dos Bombeiros oficiais

O tempo de intervenção (te) é contado entre o disparo do alarme e a chegada ao local do sinistro de um primeiro grupo suficientemente eficaz.

Em geral é possível estimar o escalão de intervenção a partir da distância em linha recta entre o local de alerta (quartel dos Bombeiros) e o local do sinistro. Na presença de obstáculos, como por exemplo fortes declives, desvios, um tráfego intenso, passagens de nível com grande tráfego ferroviário, etc., o tempo de percurso será indicado pelas instâncias competentes ou os seguradores.

• s5 Instalações de extinção

Referindo-nos à Tabela 16, o valor de protecção s13 refere-se exclusivamente à função de disparo do alarme; pelo contrário, os valores s5l e s52 qualificam a acção de extinção. Os valores mencionados só são válidos para uma protecção total do edifício ou de um compartimento de incêndio isolado. Quando se trata de uma protecção parcial, o valor correspondente é reduzido em conformidade.

O valor de protecção de uma instalação Sprinkler só pode ser aplicado em princípio com a condição de ela se encontrar conforme com as prescrições dos seguradores contra incêndio (certificado de homologação).

• s6 Instalações automáticas de evacuação de calor e de fumo

As instalações de evacuação de calor e de fumo permitem reduzir o perigo devido a uma acumulação de calor sob o tecto das naves de grande superfície. Deste modo, quando a carga de incêndio não é muito importante, é possível lutar contra o perigo de uma propagação de fumo e de calor. A eficácia de uma instalação deste tipo só pode ser garantida se os exaustores de fumo e de calor abrirem a tempo, na maior parte dos casos antes da chegada das equipas de intervenção, por meio de um dispositivo automático de disparo.

- Instalações mecânicas de evacuação do fumo e do calor

Uma medida eficaz aplicável aos edifícios de vários andares consiste em instalar um sistema de ventilação mecânica para a evacuação regular e eficaz do fumo e do calor, ou

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uma instalação de sobrepressão com dispositivos de evacuação do fumo.

As cortinas corta-fumo5 colocadas sob os tectos aumentam a eficácia destas instalações. Nos locais com forte carga de incêndio protegidos por sprinklers (entrepostos), os evacuadores de tecto ou as instalações mecânicas de evacuação do calor e do fumo não devem ser postos em funcionamento antes da entrada em funções dos sprinklers.

5

Elementos verticais de material incombustível que orientam o fumo para uma dada saída no tecto um compartimento, concentrando-o na zona dessa saída (NT.)

(35)

Medidas especiais

10 Detecção do fogo s

11 Vigilância: 2 rondas durante a noite e nos dias de inactividade 1,05

rondas de 2 em 2 horas todos os dias 1,10

12 Instalação de detecção: automática (segundo prescrições) 1,45

Dete

cção s

1

13 Instalação sprinkler: automática (segundo prescrições) 1,20

20 Transmissão de alerta ao posto de alerta de incêndio

21 Através de um posto ocupado em permanência (por exemplo. cubículo porteiro

com telefone) 1,05

22 Através de um posto ocupado em permanência (de noite pelo menos 2 pessoas) com telefone 1,10 23

Transmissão de alerta automática a partir de uma central de detecção ou sprinkler para um posto de alarme de incêndio por meio de uma linha telefónica sem controle em permanência 1,10 Transmis são de alerta s2 24

Transmissão de alerta automática a partir de uma central de detecção ou sprinkler para um posto de alerta de incêndio por linha telefónica controlada em

permanência (linha alugada ou TUS) (')

(') Linha TUS é uma linha telefónica controlada constantemente. Se a linha ficar fora de uso, soa um alarme (ver medida s24) (NT.)

1,20

30 Bombeiros oficiais (CB) e de empresa (BE)

Bombeiros oficiais BE Escalão 1 BE Escalão 2 BE Escalão 3 BE Escalão 4 Ausência de BE 31 Corpo Bombeiros 1,20 1,30 1,40 1,50 1,00 32 CB + alerta simultâneo 1,30 1,40 1,50 1,60 1,15

33 CB + alerta simultâneo +auto-tanque 1,40 1,50 1,60 1,70 1,30

34 Centro de Reforço B* (CRB) 1,45 1,55 1,65 1,75 1,35

35 Centro de Reforço A* (CRA) 1,50 1,60 1,70 1,80 1,40

36 CRA+ piquete 1,55 1,65 1,75 1,85 1,45

Intervenção

s3

37 Bombeiros Profissional 1,70 1,75 1,80 1,90 1,60

40 Escalões de intervenção dos corpos locais de Bombeiros Escalão Tempo Instalação sprinkler BE Escalão 1 + 2 BE Escalão 3 BE Escalão 4 Ausência BE 41 E1 <15 min 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 42 E2 <30 min. 1,00 0,90 0,95 1,00 0,80 Escalões de intervenção s4 43 E3 > 30 min. 0,95 0,75 0,90 0,95 0,60 50 Instalação Sprinkler 51 Instalação Sprinkler 2,00

52 Instalação dilúvio, de água pulverizada ou de espuma (protecção de local) 1,70

Instalaç

ão de

intervenção

s5

53 Instalação automática de extinção a gás (protecção de local) 1,35

EACF s6 60 Evacuação automática de calor e fumo (EACF) natural ou forçada 1,20

*ou um corpo local de Bombeiros equipado e formado da mesma maneira

(36)

4.4 Cálculo da resistência ao fogo F (medidas inerentes à construção)

Os factores fi...f4 para as medidas de protecção relativas à construção são mencionados na Tabela 17. O produto destes factores constitui a resistência ao fogo F do compartimento de incêndio, bem como zonas contíguas, desde que estas tenham uma influência sobre eles.

F=f1.f2.f3.f4

• f1 Estrutura resistente

A resistência ao fogo da estrutura resistente do compartimento de incêndio considerado determina o coeficiente de protecção f1.

• f2 Fachadas

O factor f2 quantifica a resistência ao fogo das fachadas do compartimento considerado. Os valores dos coeficientes de protecção da Tabela 17 dependem da percentagem de superfície das janelas AF em relação ao conjunto da superfície da fachada, bem como da resistência ao fogo da fachada. Para avaliação desta resistência, ter-se-á ainda em conta o género de construção da fachada compreendendo as juntas e os elementos de ligação, mas sem as janelas. As partes determinantes são as que apresentam menor resistência ao fogo. • f3 Lajes

O factor f3 quantifica a separação entre os andares, tendo presentes os seguintes parâmetros: - resistência ao fogo dos pavimentos

- género de passagens verticais e de aberturas nos pavimentos - número de andares da obra considerada

− Resistência ao fogo dos pavimentos

São determinantes as partes do pavimento que apresentam menor resistência ao fogo − Ligações verticais e aberturas nos pavimentos

As ligações verticais e as aberturas nos pavimentos são separadas do resto do edifício por paredes F60 (por exemplo, caixas de escada enclausuradas cujos acessos são fechados por portas corta-fogo, ductos de ventilação equipados de septos corta-fogo nas passagens dos andares).

As ligações verticais e as aberturas nos pavimentos são consideradas como protegidas, quando, apesar de estarem normalmente abertas, possuem uma instalação de extinção automática (por exemplo, sprinklers instalados segundo as prescrições em vigor) ou se dispositivos automáticos do tipo K306 assegurarem o seu fecho.

Todas as outras ligações verticais ou aberturas nos pavimentos são consideradas como passagens não protegidas se estiverem insuficientemente protegidas ou não isoladas. • f4 Células corta-fogo

São consideradas como células corta-fogo as divisões de andares cuja área em planta AZ não ultrapassa 200 m2 e cujas divisórias apresentam uma resistência ao fogo de F 30 cb ou mais. As suas portas de acesso devem ter uma resistência ao fogo T30.

Referências

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