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Balanço Orçamentário
Centro Socioeconômico
Departamento de Ciências Contábeis
Prof. Dr. Orion Augusto Platt Neto
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Objetivos da Aula:
Oferecer noções introdutórias sobre os
demonstrativos contábeis (DCs) estatais e suas
bases normativas.
Apresentar o Balanço Orçamentário (BO)
conforme as diversas normas.
Orientar a elaboração do BO em
termos estruturais e de conteúdos.
Introduzir a análise do BO
dos entes públicos.
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1) Demonstrativos Contábeis Estatais
2) Terminologia Básica
3) Natureza das “Informações” Evidenciadas
4) Embasamentos do BO Conforme as Normas
5) Introdução aos Demonstrativos da Lei n.º 4.320/1964
6) Modelo Original do BO (Lei 4.320)
7) Disposições Gerais das NBC TSP sobre as DCs
8) Definições sobre o BO nas NBC TSP
9) MCASP/DCASP
10) BO no DCASP
11) BO no RREO da LRF e MDF
12) Roteiro de Análise do BO
Tópicos Abordados
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Sistema Contábil
Entidades do
Setor Público
Patrimônio:
natureza orçamentária, econômica, financeira e física.P
la
n
o
d
e
C
o
n
ta
s:
P
C
A
SP
Subsis. de Inf.Orçamentárias
Subsis. de Inf.Patrimoniais
Subsis. deCustos
Subsis. deCompensação
Relatórios*:
BGA, RGF, RREO, etc.Demonstrativos:
Balanços, demonstrações, comparativos, etc.Notas Explicativas
Atos e Fatos
Sistema da CASP
Publicações
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1) Demonstrativos Contábeis Estatais
DCs
Lei 4.320
1964
LRF
2000
Outros
4 Balanços
2 Comparativos
10 Demonstrativos
BG
RGF
RREO
~ 7 Demonstrativos
~ 15 Demonstrativos
Internos
Externos
Anual (2x):
Consolidado
e Adm.
Direta
Quadrim.
ou Sem.
Bimestr.
e Anual
Gerenciais e de Controle
Controle externo (TCs) e outros
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2) Terminologia Básica
Demonstrativos: geral.
Demonstrações: nome de demonstrativo.
Comparativos: nomes dos Anexos 10 e 11.
Balanços: BO, BF, BP e DVP.
Notas Explicativas (NE): parte integrante.
Relatórios: BG, RGF e RREO – conjunto de
demonstrativos (com nomes variados),
quadros/tabelas auxiliares e NE.
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3) Natureza das
“Informações” Evidenciadas
Dados
ou informações?
Naturezas:
orçamentária, econômica,
financeira e física (segundo a CASP).
De controle:
gerencial, interno e externo –
cumprimento de planos, leis, limites e condições.
De Custos:
gestão orç., financeira e patrimonial.
Econômica:
estatísticas de finanças públicas.
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BO Entre os Balanços Públicos:
Previsão na Lei n.º 4.320/1964
Previsão nas NBC TSP desde 2008
Anexos Novos e Atualizados pela STN
MCASP/DCASP da STN após 2012
BO no RREO:
Previsão na LRF, desde 2000
Modelo no MDF da STN
4) Embasamentos do BO
Conforme as Normas
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5) Introdução aos Demonstrativos
da Lei n.º 4.320/1964
A Lei n.º 4.320, de 17 de março de 1964, estatui
normas gerais de direito financeiro para
elaboração
e
controle
dos
orçamentos
e
balanços
da União, dos
estados, dos municípios e do Distrito Federal.
Principal lei disciplinadora do
Direito Financeiro no Brasil.
(1/8)
10/60
Anexos da Lei n.º 4.320/64
19 anexos (17 até 2009 e 20 até 2012):
• Classificações de Receitas e Despesas
(Anexos 3, 4 e 5);
• Demonstrativos e Comparativos
(Anexos 1 e 2, 6 a 11 e
16 a 19);
e
• Balanços Públicos
(Anexos 12 a 15)
.
Artigos 101 a 106, do Capítulo IV
(dos Balanços), incluído no Título
IX (da Contabilidade).
(2/8)
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DCs da Lei n.º 4.320/64
(3/8)
Balanços Públicos
12
BO
13
BF
14
BP
15
DVP
1D
2D
6D
7D
8D
9D
10
C
11
C
16D
17D
18D
19D
BALANÇO ANUAL
Notas
Explicativas
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Alterações nos Anexos
(1/3)
A Portaria STN n.º 749, de 15/12/2009, aprovou a
alteração dos Anexos 12, 13, 14 e 15,
e incluiu os anexos 18, 19 e 20.
(STN, 2009)
Alterações válidas
de forma facultativa a partir
de 2010 e obrigatoriamente em 2012 para a
União, estados e DF e 2013 para os municípios.
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Portaria STN n.º 665, de 30/12/2010, revogou a
n.º 749/2009 e atualizou os anexos por ela criados.
Modelos Seguidos no MCASP/DCASP.
(STN, 2010)
Alterações nos Anexos
(2/3)
Efeitos
de forma facultativa a partir de 2011 e
obrigatória a partir de 2012 para União, estados
e DF e 2013 para os municípios.
(5/8)
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Portaria STN n.º 438, de 12/07/2012, revogou a
n.º 665/2010, atualizou os anexos por ela criados
e
excluiu o anexo 20!
(STN, 2012c e 2012d)
Alterações nos Anexos
(3/3)
Efeitos
de forma obrigatória
a partir de 2013 para todos os entes.
Prorrogado para 2014*.
(6/8)
*Pela Portaria STN n.º 753, de 21/12/2012.
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(STN, 2012c)
Lista de Anexos
(1/2)
Anexo Título
Anexo 1
Demonstração da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas
Anexo 2
Despesa – Especificação da Despesa
Receita – Especificação da Receita
Anexo 3
Receita Orçamentária
Anexo I – Discriminação das Receitas dos Estados, Distrito Federal e Municípios
Anexo II – Discriminação da Receita da União
Anexo 4
Despesa Orçamentária
Anexo 5
Funções e Subfunções de Governo
Anexo 6
Programa de Trabalho
Anexo 7
Demonstrativos de Funções, Programas e Subprogramas por Projetos e Atividades
Anexo 8
Demonstrativos da Despesa por Funções, Programas e Subprogramas, conforme o
Vínculo com os Recursos
Anexo 9
Demonstrativo da Despesa por Órgãos e Funções
(7/8)
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Lista de Anexos
(2/2)
Anexo Título
Anexo 10
Comparativo da Receita Orçada com a Arrecadada
Anexo 11
Comparativo da Despesa Autorizada com a Realizada
Anexo 12
Balanço Orçamentário
Anexo 13
Balanço Financeiro
Anexo 14
Balanço Patrimonial
Anexo 15
Demonstração das Variações Patrimoniais
Anexo 16
Demonstração da Dívida Fundada Interna
Anexo 17
Demonstração da Dívida Flutuante
Anexo 18* Demonstração dos Fluxos de Caixa
Anexo 19* Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
Anexo 20* Demonstração do Resultado Econômico
(excluído em 2012)
(8/8)
17/60
6) Modelo Original do BO (Lei 4.320)
É um quadro de contabilidade com duas
seções, em que se distribuem as “receitas
previstas” no orçamento como também as
“realizadas”, as “despesas fixadas” e as
“realizadas”, igualando-se as somas opostas
com os resultados, o previsto e o realizado,
e o déficit ou superávit.
(KOHAMA, 2003)
Conceito
(1/8)
18/60
Definição e Embasamento
O BO “demonstrará as receitas e despesas
previstas em confronto com
as realizadas” (art. 102).
Modelo no Anexo 12 da Lei.
Moldes
vigentes
até 2013.
(BRASIL, 1964)
(2/8)
19/60
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Síntese
(3/8)
Prevista
(RP)
Executada
(RE)
Fixada
(DF)
Executada
(DE)
OPERAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS:
Receita (R)
Despesa (D)
RESULTADO ORÇAMENTÁRIO NOMINAL (RON)
Superávit: RP > DF Déficit: RP < DFRON de Previsão
Superávit: RE > DE Déficit: RE < DERON de Execução
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Equivalência Terminológica
Receita Prevista: estimada ou orçada.
Receita Executada: arrecadada ou realizada.
Despesa Fixada: autorizada ou “orçada”.
Despesa Executada: empenhada ou realizada.
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RECEITA
DESPESA
P
re
v.
E
x
e
c.
D
if.
F
ix
.
E
x
e
c.
D
if.
Receitas Correntes
(...)
Receitas de Capital
(...)
Créd. Orçam. e Supl.
Créd. Especiais
Créd. Extraordinários
Soma
Σ
X
Σ
Y
d
Soma
Σ
Z
Σ
W
d
Déficits
Dp De
d
Superávits
Sp
Se
d
Total
Σ
Σ
d
Total
Σ
Σ
d
Dif. (Diferença) ou d = (Execução - Previsão) ou (Execução - Fixação)
Dp
→
Déficit de Previsão =
Z
-
X
, se
Z
>
X
, se não = 0
Sp
→
Superávit de Previsão =
X
-
Z
, se
X
>
Z
, se não = 0
De
→
Déficit de Execução = W -
Y
, se
W
>
Y
, se não = 0
Se
→
Superávit de Execução =
Y
-
W
, se
Y
>
W
, se não = 0
Previsão
Execução
Estrutura e Mecânica
(5/8)
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Cabeçalho
ESTADO DE SÃO PAULO
Município de São Paulo
Prefeitura Municipal de São Paulo
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
Administração Direta, Indireta e Fundacional (Consolidado)
Anexo 12 da Lei n.º 4.320/1964.
.
Valores em Reais (R$)
Exercício Financeiro de 2010.
(6/8)
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Exemplo: Síntese do BO de
Florianópolis
RECEITA DESPESA
Títulos Previsão Execução Difer. Títulos Fixação Execução Difer. RECEITAS CORRENTES 219.503 227.225 7.722 Receita T ributária 112.024 112.283 259 260.489 221.542 -38.947 Receita de Contribuições 0 4.621 4.621 Créditos Orçamentários e Suplementares Receita Patrimonial 3.121 4.928 1.807 Transferências Correntes 84.538 85.308 770 Créditos Especiais 15.270 11.671 -3.599
Outras Rec. Correntes 19.820 20.085 265 Créditos
Extraordinários 3.995 0 -3.995 RECEITAS DE CAPITAL 38.425 20.978 -17.447 Soma 257.928 248.203 -9.725 Soma 279.754 233.213 -46.541 DÉFICITS 21.826 0 -21.826 SUPERÁVITS 0 14.990 14.990 Total 279.754 248.203 -31.551 Total 279.754 248.203 -31.551
(PMF, 2001)
(7/8)
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Anexo 12
(BRASIL, 1964)
25/60
7) Disposições Gerais das
NBC TSP sobre as DCs
(1/4)
DCs das ESP definidas no campo da CASP são:
a) Balanço Patrimonial (BP);
b) Balanço Orçamentário (BO);
c) Balanço Financeiro (BF);
d) Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP);
e) Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC);
f) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); e
g) Notas Explicativas (NE).
(CFC, 2008, 2009 e 2013, item 3)
26/60
7) Disposições Gerais (...)
(2/4)
As DCs devem:
a) apresentar informações extraídas dos registros e
dos documentos que integram o sistema contábil.
b) conter a identificação da ESP, da autoridade
responsável e do contabilista.
c) ser divulgadas com a apresentação dos
valores correspondentes ao
período anterior.
(CFC, 2008, 2009 e 2013, itens 5 a 7)
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Nas DCs, as
contas
semelhantes podem ser
agrupadas
; os
pequenos
saldos
podem ser agregados, desde que indicada
a sua natureza e não ultrapassem
10% do valor
do
respectivo grupo de contas, sendo vedadas a compensação
de saldos e a utilização de designações genéricas.
Para fins de publicação, as DCs podem apresentar os valores
monetários em
unidades de milhar
ou em unidades de
milhão
, devendo indicar a unidade utilizada.
Os saldos devedores ou credores das
contas retificadoras
devem ser apresentados como
valores redutores
das contas
ou do grupo de contas que lhes deram origem.
7) Disposições Gerais (...)
(3/4)
(CFC, 2008, itens 8 a 10)
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(CFC, 2008, item 11)
A divulgação das DCs
e de suas versões simplificadas é o
ato de disponibilizá-las para a sociedade e compreende, entre
outras, as seguintes
formas
:
(a) publicação na imprensa oficial em qualquer das suas
modalidades;
(b) remessa aos órgãos de controle interno e externo, a
associações e a conselhos representativos;
(c) a disponibilização das DCs para acesso da sociedade em
local e prazos indicados;
(d) disponibilização em meios de comunicação
eletrônicos de acesso público.
29/60
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8) Definições sobre o BO nas NBC TSP
(CFC, 2008 e 2009, itens 20 e 22)
Conceito:
O BO “evidencia as receitas e as despesas
orçamentárias, detalhadas em níveis relevantes de
análise, confrontando o orçamento inicial e as suas
alterações com a execução, demonstrando o
resultado orçamentário”.
Finalidade:
Estruturado de forma a evidenciar “a integração
entre o planejamento e a execução orçamentária”.
30/60
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9) MCASP/DCASP
(1/3)
Tem o
objetivo de padronizar
os conceitos, as
regras e os procedimentos relativos às DCs a
serem observados pelos entes.
Visa permitir a
evidenciação
e a
consolidação
das
contas públicas em âmbito nacional, em
consonância com os procedimentos do
PCASP
.
As DCs representam importantes
saídas de
informações
geradas pela CASP, promovendo
transparência dos resultados.
O DCASP segue a Lei 4.320 e as NBC TSP.
(STN, 2012a)
31/60
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Descreve os
principais conceitos
relativos às DCs.
Define a
estrutura e as instruções
de preenchimento.
Demonstra alguns
pontos para análise
e avaliação
da gestão;
Explica os principais
exames
que devem ser
efetuados para garantir a
consistência
das
informações; e
Descreve os procedimentos
para a
consolidação
.
9) MCASP/DCASP
(2/3)
(STN, 2012a)
32/60
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Os 4 Balanços mais a DFC e a DMPL
devem ser
divulgados de duas formas:
DCs Consolidadas:
compondo a Prestação de
Contas Anual de Governo, que recebe parecer
prévio pelo Tribunal de Contas.
DCs Não-Consolidadas:
compondo a tomada ou
prestação de contas anual
dos administradores públicos.
9) MCASP/DCASP
(3/3)
33/60
10) BO no DCASP
(1/11)
(STN, 2012a)
34/60
“Deve evidenciar
as receitas e as despesas
orçamentárias por categoria econômica,
confrontar o orçamento inicial e as suas
alterações com a execução, demonstrar o
resultado orçamentário e discriminar:
(a)
as receitas por fonte (espécie); e
(b)
as despesas por grupo de natureza”.
10) BO no DCASP
(2/11)
(STN, 2012a, p. 7)
35/60
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Platt Neto
10) BO no DCASP
(3/11)
Demonstrará:
as receitas
detalhadas por categoria econômica,
origem e espécie, especificando a previsão inicial, a
previsão atualizada para o exercício, a receita
realizada e o saldo a realizar.
as despesas
por categoria econômica e GND,
discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada
para o exercício, as despesas empenhadas,
liquidadas, pagas e o saldo da dotação.
(STN, 2012a)
36/60
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10) BO no DCASP
(4/11)
Há também disposições sobre:
Despesas Intraorçamentárias.
Refinanciamento da Dívida.
Valores líquidos e deduções.
Utilização do superávit financeiro
para abertura de CA.
Equilíbrio orçamentário.
Utilização de NEs.
37/60
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10) BO no DCASP
(5/11)
Modelo
Anexo 12.
2 Partes / “Lados”.
38/60
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10) BO no DCASP
(6/11)
Cabeçalho e Colunas
39/60
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10) BO no DCASP
(7/11)
Especificação das Receitas
(...)
40/60
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10) BO no DCASP
(8/11)
Especificação das
Despesas
41/60
10) BO no DCASP
(9/11)
Definições sobre Contas e Seções
(1/2)
PREVISÃO INICIAL
PREVISÃO ATUALIZADA (a)
RECEITAS REALIZADAS (b)
SALDO (c)=(b-a)
SUBTOTAL DAS RECEITAS (I)
REFINANCIAMENTO (II)
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO (III) = (I + II)
DÉFICIT (IV)
TOTAL (V)= (III + IV)
SALDOS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
(STN, 2012a)
42/60
10) BO no DCASP
(10/11)
Definições sobre Contas e Seções
(2/2)
DOTAÇÃO INICIAL (d)
DOTAÇÃO ATUALIZADA (e)
DESPESAS EMPENHADAS (f)
DESPESAS LIQUIDADAS (g)
DESPESAS PAGAS (h)
SALDO DA DOTAÇÃO (i)=(e-f)
(STN, 2012a)
43/60
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10) BO no DCASP
(11/11)
(STN, 2012a)
Quocientes
de Equilíbrio Orçamentário
de Execução da Receita
de Desempenho da Arrecadação
de Utilização do Excesso de Arrecadação
de Utilização do Superávit Financeiro
de Execução da Despesa
do Resultado Orçamentário
da Execução Orçamentária Corrente
Quociente Financeiro Real da Execução Orçamentária
Formulação e
significados.
44/60
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11) BO no RREO da LRF e MDF
(1/12)
A LRF estabelece dois relatórios que constituem
instrumentos da transparência
: RGF e RREO.
Relatório Resumido da Execução Orçamentária.
Cap. IX (Da Transparência, Controle e
Fiscalização), Seção III,
arts. 52 e 53
.
RREO previsto originalmente no
§ 3º do art. 165 da
CF/88
.
45/60
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11) BO no RREO da LRF e MDF
(2/12)
Periodicidade e Prazo de Publicação:
até trinta
dias após o encerramento de cada bimestre.
Elaborados
de forma padronizada
, segundo
modelos que poderão ser atualizados pelo
Conselho de Gestão Fiscal (CGF).
Enquanto não instituído o CGF, os
modelos estão a cargo da
STN
.
(BRASIL, 2000)
46/60
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(BRASIL, 2000)
11) BO no RREO da LRF e MDF
(3/12)
RREO é composto de
(art. 52)
:
I - balanço orçamentário
, que especificará,
por categoria econômica, as:
a) receitas por fonte, informando as realizadas e a
realizar, bem como a previsão atualizada;
b) despesas por grupo de natureza, discriminando a
dotação para o exercício, a despesa
liquidada e o saldo;
II - (...)
47/60
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11) BO no RREO da LRF e MDF
(4/12)
Anualmente, a STN edita o
Manual de Demonstrativos
Fiscais (
MDF
).
Visa a
padronização
dos
demonstrativos fiscais nos
três níveis de governo.
Contém
instruções
para
elaboração dos DCs.
48/60
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(STN, 2012b)
11) BO no RREO da LRF e MDF
(5/12)
49/60
(STN, 2012b)
11) BO no RREO da LRF e MDF
(6/12)
Modelo
Anexo I.
2 Partes / “Lados”.
50/60
11) BO no RREO da LRF e MDF
(7/12)
Cabeçalho e Colunas
Especificação das Contas.
Operações Intraorçamentárias.
Peculiaridades na União e nos estados.
51/60
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11) BO no RREO da LRF e MDF
(8/12)
Exemplo: Cabeçalho, Colunas e Receitas
(...)
(PMF, 2009)
52/60
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11) BO no RREO da LRF e MDF
(9/12)
Exemplo: Receitas Intraorç.,
Refinanciamento e Déficit
53/60
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11) BO no RREO da LRF e MDF
(10/12)
Exemplo: Colunas de Despesas
(PMF, 2009)
54/60
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11) BO no RREO da LRF e MDF
(11/12)
Exemplo: Despesa de Refinancimento,
Superávit e Totais
(PMF, 2009)
55/60
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11) BO no RREO da LRF e MDF
(12/12)
Exemplo: Notas e Assinaturas
(PMF, 2009)
56/60
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12) Roteiro de Análise do BO
(1/2)
1 Apresentação do Balanço Orçamentário
Explicar o propósito do demonstrativo, o que ele apresenta e qual a sua
fundamentação legal. Citar a lei e alguma referência que define e
conceitua este demonstrativo.
2 Análise da receita
2.1 Composição e evolução da receita:
Identificar os maiores grupos de
receitas (aproximadamente seis) e demonstrar a composição e evolução
entre os anos. Totalizar em 100% a composição com o uso do grupo
“demais receitas”, que abrangerá as menos significativas. Investigar no
demonstrativo do anexo 10 da Lei n.º 4.320/1964 quais as receitas mais
expressivas em nível detalhado.
2.2 Análise dos Desvios:
Apontar as diferenças entre os valores previstos e
executados para as receitas. Apontar possíveis motivos e consequências.
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3 Análise da despesa
3.1 Divisão dos créditos orçamentários e adicionais:
Identificar a composição da
despesa entre os créditos que as originaram. Caracterizar a natureza de tais
créditos.
3.2 Análise dos desvios:
Apontar as diferenças verificadas entre os valores fixados
e executados para as despesas. Apontar possíveis motivos e consequências.
4 Análise dos resultados
Apresentar os superávits e déficits de previsão e de execução apurados no
Balanço e seus significados técnicos. Demonstrar a apuração de modo sintético.
5 Considerações finais
Avaliação final das constatações dos demonstrativos e de informações externas
obtidas, que ajudam a entender os resultados / desempenho do ente. Apresentar
juízo de valor de maneira ponderada, que seja técnica e pouco questionável por
terceiros. Sintetizar os principais valores e relações de expressividade de contas
de receitas, despesas e de resultado.
12) Roteiro de Análise do BO
(2/2)
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Conclusões
São muitos os DCs estatais, com base
normativa em constante atualização.
BO com modelo em transição no Anexo 12
da Lei 4.320 a partir das NBC TSP e do
MCASP/DCASP.
“Outro BO” como parte do RREO da LRF e
orientação no MDF.
Natureza das informações: orçamentária.
Aprofundar estudo normativo e prático.
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Tarefas
Obtenha
o MCASP/PCO e o MDF mais atuais e
leia
todas as disposições das seções sobre o BO.
Obtenha
um BO (Anexo 12) e também o
Demonstrativo do Anexo 10 do Balanço Geral
Anual Consolidado de um município.
Obtenha
um BO (Anexo I) do RREO do mesmo.
Proceda
à análise do BO conforme
o roteiro recomendado.
Observe
as diferenças estruturais
entre os 2 modelos.
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Referenciação e Autorização de Cópia
PLATT NETO, Orion Augusto. Balanço orçamentário. Material didático (slides)
da Disciplina Contabilidade Pública I. Curso de Graduação em Ciências
Contábeis. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 8. ed.
Florianópolis: Edição do autor, 2014.
1ª Edição de Abril de 2011 (2011/1).
(...)
8ª Edição de Julho de 2014 (2014/2).
O autor concede autorização de impressão e cópia,
apenas da versão em pdf, para uso pessoal dos alunos
do Curso de Ciências Contábeis da UFSC.
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Platt Neto
Referências
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BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988.Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 16 dez. 2012.
_______. Lei Complementar n.º 101, de 4 de maio de 2001 (Lei de Responsabilidade Fiscal). Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/LCP/Lcp101.htm>. Acesso em: 18 fev. 2011. _______. Lei n.º 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/L4320.htm>. Acesso em: 18 fev. 2011.
CFC – Conselho Federal de Contabilidade. Resolução n.º 1.133, de 21 de novembro de 2008.
Aprova a NBC T 16.6 – Demonstrações Contábeis. Disponível em: <http://www.cfc.org.br/sisweb/ sre/docs/ RES_1133.doc>. Acesso em: 26 abr. 2011.
_______. Resolução CFC n.º 1.268, de 10 de dezembro de 2009. Altera, inclui e exclui itens das NBC T 16.1, 16.2 e 16.6 que tratam das Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas aplicadas ao Setor Público e dá outras providências. Disponível em:
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Acesso em: 01 maio 2013.
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Balanço Orçamentário
Prof. Dr.
Platt Neto
KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública: teoria e pratica. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
PMF – Prefeitura Municipal de Florianópolis. Balanço Geral Anual: Balanço Orçamentário do exercício de 2001. Administração Direta. Secretaria Municipal de Finanças (SEFIN). p. 243.
_______. Relatório Resumido da Execução Orçamentária: Balanço Orçamentário do 6º bimestre de 2009. Secretaria Municipal de Finanças (SEFIN). Disponível em: <http://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/documentos/ pdf/30_08_2010_15.34.13.47bed1a38de9e62345a85214342e9d06.pdf>. Acesso em: 26 abr. 2011. STN – Secretaria do Tesouro Nacional. Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP): Parte V do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP). Aprovado pela Portaria STN nº 437, de 12 de julho de 2012. Disponível em: <http://www.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/
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_______. Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF): 5. ed. Aprovado pela Portaria STN nº 637, de 18 de OUTUBRO de 2012. Disponível em: <http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/ contabilidade/MDF5/MDF_5edicao.pdf>. Acesso em: 04 mar. 2013. 2012b.
_______. Portaria n.º 438, de 12 de julho de 2012. Aprova a alteração dos Anexos nº 12 (Balanço
Orçamentário), n.º 13 (Balanço Financeiro), n.º 14 (Balanço Patrimonial), n.º 15 (Demonstração das Variações Patrimoniais), n.º 18 (Demonstração dos Fluxos de Caixa) e n.º 19 (Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido) da Lei n.º 4.320, de 17 de março de 1964, revoga a Portaria STN n.º 665, de 30 de novembro de 2010, e dá outras providências.. Disponível em: <http://www.tesouro.fazenda.gov.br/ legislacao/download/contabilidade/Portaria_STN_438_ Atualizacao_Anexos_Lei_4320.pdf>. Acesso em: 14 jul. 2012. 2012c.
Referências
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Balanço Orçamentário
Prof. Dr.
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_______. Portaria n.º 749, de 15 de dezembro de 2009. Aprova a alteração dos Anexos nº 12 (Balanço Orçamentário), nº 13 (Balanço Financeiro), nº 14 (Balanço Patrimonial) e nº 15 (Demonstração das Variações Patrimoniais), inclui os anexos nº 18 (Demonstração dos Fluxos de Caixa), nº 19 (Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido) e nº 20 (Demonstração do Resultado Econômico) da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/ contabilidade/Portaria_STN_749_Atualizacao_Anexos_Lei_4320.pdf>. Acesso em: 26 abr. 2011.
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<https://www.tesouro.fazenda.gov.br/ images/arquivos/artigos/Portaria_STN_753-2012_Altera_Portarias_STN_437_2012_828-2011.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2013. 2012d.
_______. Portaria n.º 665, de 30 de novembro de 2010. Atualiza os Anexos nº 12 (Balanço Orçamentário), nº 13 (Balanço Financeiro), nº 14 (Balanço Patrimonial), nº 15 (Demonstração das Variações Patrimoniais), nº 18 (Demonstração dos Fluxos de Caixa), nº 19 (Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido) e nº 20 (Demonstração do Resultado Econômico) da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/
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