• Nenhum resultado encontrado

05.Estatuto Da Criança e Do Adolescente - Apostila Polícia Militar Do Paraná - Pmpr - Focus 2016

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "05.Estatuto Da Criança e Do Adolescente - Apostila Polícia Militar Do Paraná - Pmpr - Focus 2016"

Copied!
15
0
0

Texto

(1)

SOLD

SOLD

ADO E

ADO E

BOMBEIRO

BOMBEIRO

POLÍCIA 

POLÍCIA 

MILITAR 

MILITAR 

 AP

 AP

O

O

 S

 S

T

T

ILA 

ILA 

P

P

RE

RE

P

P

 A 

 A 

RA 

RA 

T

T

Ó

Ó

RI

RI

 A 

 A 

WWW.FOCUSCONCURSOS.COM.BR

WWW.FOCUSCONCURSOS.COM.BR

(2)

EC

EC

A

A

EST

EST

A

A

TUDO

TUDO DA CRI

DA CRI

ANÇA E DO

ANÇA E DO

ADOLESCEN

ADOLESCENTE

TE

PROFESSOR

PROFESSOR

Tago Zanolla

Tago Zanolla

 Profeor de

 Profeor de Éta no Servço

Éta no Servço Públo, Conhemen-

Públo,

Conhemen-to Banáro e Dreio Regmental. Formado em

to Banáro e Dreio Regmental. Formado em

Enge- nhara de

 nhara de Produção pela

Produção pela Unverdade Pan-Amerana

Unverdade Pan-Amerana

de Enno. Téno Judáro Cumprdor de Mandado

de Enno. Téno Judáro Cumprdor de Mandado

 no Trbunal

 no Trbunal de Jusça

de Jusça do

do Esado do

Esado do Paraná. Envolvdo

Paraná. Envolvdo

om onuro públo dede 2009. É profeor em

om onuro públo dede 2009. É profeor em

d-vero uro preparatóro para onuro.

(3)
(4)

SUMÁRIO

03

SUMÁRIO

1.COMO ESTUDAR O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? ...05

2.TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ...05

3.TÍTULO II – DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS ...05

Do Dreio à Vda e à Saúde ... 05

Do Dreio à Lberdade, ao Repeio e à Dgndade ...07

Do Dreio à Convvênca Famlar e Comuniára ...08

Da Famíla Natural ...09 Da Famíla Subttuta ... 10 Da Guarda ...1 0 Da Tutela ... 1 1 Da Adoção ... 1 1 Adoção Internaconal ... 13

Do Dreto à Educação, à Cultura, ao Eporte e ao Lazer ... 1 5 Do Dreto à Profonalzação e à Proteção no Trabalho ...1 6

4.TÍTULO III - DA PREVENÇÃO ...16

Do Produto E Servço ... 1 7 Da Autorzação para Vajar... 1 7

5.TÍTULO IV - DA PRÁTICA DE ATO INFRACIONAL ... 17

Do Dreto Indvdua... 1 7 Da Garanta Proceua ... 1 7 Da Medda Sóco-Educatva ... 18

Da Medda Pertnente ao Pa ou Reponável...1 9

6.TÍTULO V - DO CONSELHO TUTELAR...19

Da Dpoçõe Gera ... 19

Da Atrbuçõe do Conelho ... 20

(5)

04

(6)

CAPÍTULO 03 - Título II - Do Dreio Fundamenta CAPÍTULO 01 - Como Esudar o Esatuto da Crança e do Adoleente?

CAPÍTULO 02 - Título I - Da Dpoçõe Prelmnare

05

1. COMO ESTUDAR O

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE?

Na maora da veze, a obrança em prova de

le-glação lmia-e ao texto de le e ua nterpretaçõe.

Penando no, ao erevermo o preente materal,

ontemplamo de forma omplada, o ponto ma

m-portante do Esatuto da Crança e do Adoleente – ECA

– Le nº8069, de 13 de julho de 1990, em, ontudo,

lm-ta-lo ao texto de le. Dee modo, omentaremo o

prn-ípo e artgo nele ontdo om maor probabldade

de erem obrado em eventua quesõe na ua prova.

Abrangeremo, de modo aprofundado, o apeo

ma relevante de ada tópo do onteúdo exgdo,

ev-tando-e, porém, duõe doutrnára deneeára.

O onhemento obre a Norma Báa do ECA

esá dretamente relaonado om a práx do Agente de

Segurança Públa e por o aparee no edial e esará

preente na prova em forma de quesõe.

A preente dplna ontempla o egunte tópo

do eu edial:

Parte Geral:

• Título I Da Dpoçõe Prelmnare.

• Título II Do Dreio Fundamenta: Do

D-reio à Vda e à Saúde. Do DD-reio à Lberdade, ao

Repeio e à Dgndade. Do Dreio à Convvêna

Famlar e Comuniára. Do Dreio à Eduação, à

Cultura, ao Eporte e ao Lazer. Do Dreio à

Profi-onalzação e à Proteção no Trabalho.

• Título III Da Prevenção: Do Produto e

Ser-vço. Da Autorzação para Vajar.

Parte Epeal:

• Título III Da Práta de Ato Infraonal: Do

Dreio Indvdua. Da garanta proeua.

Da Medda Sóo-eduatva.

• Título IV Da Medda Pertnente ao Pa

ou Reponável.

• Título V Do Conelho Tutelar:  Dpoçõe

Gera. Da Atrbuçõe do Conelho.

2. TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES

PRELIMINARES

O título I do ECA”, ontdo no art. 1º a 6º, aborda

a

regra e prnípo

que rão nortear a dema

dpoçõe esatutára, devendo esa erem

nvara-velmente nterpretada e aplada vando a

proteção

ntegral

em benefío da

rança

e

adoleente

.

A proteção ntegral nda que nada deve faltar à

rança e o adoleente em toda ua needade

e-ena.

Na nterpretação do dpoivo do ECA, levar-e-ão

em onta o

fin oa a que ela e drge

, a

ex-gêna do bem omum, o dreio e devere ndvdua

e oletvo, e a ondção peular da rança e do

adole-ente omo peoa em deenvolvmento.

Ma quem ão rança e quem ão adoleente?

O ECA oneiua de forma objetva quem é quem:

CRIANÇA

ADOLESCENTE Entre 12 e 18 anos Até 12 anos incompletos

Ea é a regra, porém, em ao epea, o ECA

po-derá er aplado a peoa entre 18 a 21 ano de dade.

CASOS

ESPECIAIS Entre 18 e 21 anos

A dferenação entre rança e adoleente é

mpor-tante quando e trata da aplação de medda de

prote-ção pela práta de um ato nfraonal.

Além da medda “autelare” prevê também o ECA

que a peoa por ele tutelado (rança e

adoleen-te) tem todo o dreio fundamenta omo sema de

onoma tranformando a rança e adoleente em

u- jeio de dreio.

3. TÍTULO II – DOS DIREITOS

FUNDAMENTAIS

Do Dreio à Vda e à Saúde

O Esado, em toda a ua efera (federal, esadual

e munpal), tem o dever de fomentar políta públa

voltada à proteção ntegral da aúde de rança e

ado-leente, em regme da ma aboluta prordade.

Para tanto, devem er desnado perentua

mí-nmo em políta oal báa de aúde om foo na

rança e adoleente. Não é poível repeiar dreio

fundamenta em desnação mínma. Ta reuro

de-vem er aplado à luz do prnípo da máxma

efiên-a. É nee entdo o ECA:

Art. 7º A rança e o adoleente têm dreto a proteção à vda e à aúde, medante a efetvação de políta oa públa que permtam o namento e o deenvolvmento ado e harmonoo, em ondçõe dgna de extêna.

A proteção da rança e adoleente va além do eu

namento, é reguardado dede a ua onepção:

Art.8º É aegurado a toda a mulhere o aeo ao programa e à políta de aúde da mulher e de planeja-mento reprodutvo e, à getante, nutrção adequada,

(7)

aten-06

ESTATUDO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

ção humanzada à gravdez, ao parto e ao puerpéro e aten-dmento pré-natal, pernatal e pó-natal ntegral no âmbto do Stema Úno de Saúde.

§ 1o O atendmento pré-natal erá realzado por

pro-fiona da atenção prmára.

§ 2o O profiona de aúde de referêna da

ge-tante garantrão ua vnulação, no últmo trmesre da

gesação, ao esabelemento em que erá realzado o

parto, garantdo o dreio de opção da mulher.

§ 3o O ervço de aúde onde o parto for realzado

aegurarão à mulhere e ao eu filho

reém-na-do alta hopialar reponável e ontrarreferêna na

atenção prmára, bem omo o aeo a outro ervço e

a grupo de apoo à amamentação. § 5o A asêna

re-ferda no § 4o dese artgo deverá er presada também a

gesante e mãe que manfesem nteree em entregar

eu filho para adoção, bem omo a gesante e mãe

que e enontrem em iuação de prvação de lberdade.

§ 6o A gesante e a parturente têm dreio a 1 (um)

aompanhante de ua preferêna durante o período do

pré-natal, do trabalho de parto e do pó-parto medato.

§ 7o A gesante deverá reeber orentação obre

ale-tamento materno, almentação omplementar audável e

remento e deenvolvmento nfantl, bem omo obre

forma de favoreer a ração de vínulo afetvo e de

esmular o deenvolvmento ntegral da rança.

§ 8o A gesante tem dreio a aompanhamento

au-dável durante toda a gesação e a parto natural

udado-o, esabeleendo-e a aplação de earana e outra

ntervençõe rúrga por motvo médo.

§ 9o A atenção prmára à aúde fará a bua atva

da gesante que não nar ou que abandonar a

onul-ta de pré-natal, bem omo da puérpera que não

ompa-reer à onulta pó-parto.

§ 10. Inumbe ao poder públo garantr, à gesante

e à mulher om filho na prmera nfâna que e

enon-trem ob usóda em undade de prvação de lberdade,

ambêna que atenda à norma aniára e

asen-a do Ssema Úno de Saúde para o aolhmento do

filho, em artulação om o sema de enno

ompeten-te, vando ao deenvolvmento ntegral da rança.”

No esado do Paraná, a Le Esadual nº 14.523/2004

aegura à gesante o dreio de realzação de exame

de deteção do HIV durante o pré-natal e/ou parto, bem

omo, em endo poivada a enfermdade, o dreio a

aompanhamento epealzado. A referda le também

aegura a rança reém-nada, de mãe

portado-ra de HIV, dreio à asêna adequada que nlua:

nvesgação dagnósa e monioramento para HIV até

o egundo ano de vda; garanta de fornemento de

fór-mula nfantl para almentação até o exto mê de vda,

bem omo o uo orreto de terapêuta ant-retrovral

onforme ndação méda.

O aleiamento materno, ujo benefío para a

rança, ao meno até o exto mê de vda, dpenam

omentáro, deve er esmulado, atravé de ampanha

de orentação:

Art. 9º O poder públo, a nttuçõe e o empregado-re proparão ondçõe adequada ao aletamento mater-no, nluve ao flho de mãe ubmetda a medda

prva-tva de lberdade.

A CLT prevê que o esabelemento em que

traba-lharem pelo meno 30 mulhere om ma de 16 ano de

dade, deverão ter loal aproprado onde eja permido

à empregada guardar ob vglâna o eu filho no

período de amamentação.

Vando o remento ado omo dreio de todo

o menore, a predára tem dreio a amamentar.

O aráter tutelar do ECA garante o dreio da rança

que não podem er uprmdo pela iuação em que e

enontra ua geniora, omo onequêna da proteção

ntegral ao memo.

Além do o ECA, vando tutelar o reém nado,

trouxe um ére de regra ao esabelemento de

aú-de que atenaú-dem gesante:

§ 1o O profiona da undade prmára de

aúde deenvolverão açõe semáta, ndvdua ou

oletva, vando ao planejamento, à mplementação

e à avalação de açõe de promoção, proteção e apoo

ao aleiamento materno e à almentação omplementar

audável, de forma ontínua.

§ 2o O ervço de undade de terapa ntenva

neonatal deverão dpor de bano de leie humano ou

undade de oleta de leie humano

Art. 10. O hopta e dema etabelemento de aten-ção à aúde de getante, públo e partulare, ão obr-gado a:

I - manter regtro da atvdade deenvolvda, atravé de prontuáro ndvdua, pelo prazo de dezoto ano;

II - dentfar o reém-nado medante o regtro de ua mpreão plantar e dgtal e da mpreão dgtal da mãe, em prejuízo de outra forma normatzada pela auto-rdade admntratva ompetente;

III - proeder a exame vando ao dagnóto e tera-pêuta de anormaldade no metabolmo do reém-na-do, bem omo pretar orentação ao pa;

IV - forneer delaração de namento onde ontem neearamente a nterorrêna do parto e do deenvol-vmento do neonato;

V - manter alojamento onjunto, pobltando ao neo-nato a permanêna junto à mãe.

É aegurado atendmento ntegral à aúde da

ran-ça e do adoleente, por ntermédo do Ssema Úno de

Saúde, garantdo o

aeo unveral e gualiáro

 à

açõe e ervço para promoção, proteção e reuperação

da aúde.

O aeo unveral não derroga a needade de

metodologa própra para o enfrentamento da dvera

demanda e iuaçõe peulare que esão ujeio o

reém-nado.

• A rança e o adoleente portadore de

de-fiêna reeberão atendmento epealzado.

• Inumbe ao poder públo forneer

gratu-tamente àquele que neeiarem o

meda-mento, prótee e outro reuro relatvo ao

tratamento, habliação ou reabliação.

O esabelemento que atendam a gesante

de-verão proporonar ondçõe para a

permanêna em

tempo ntegral de um do pa ou reponável

, no

(8)

CAPÍTULO 03 - Título II - Dos Dreios Fundamentas

07

ao de nternação de rança ou adoleente. O pa

ou reponável poderão fialzar o atendmento que

esá endo dpenado ao eu filho e ee por ua vez e

entrá eguro faliando ua reuperação.

“Art. 11. É aegurado aeo ntegral à lnha de

udado voltada à aúde da rança e do adoleente,

por ntermédo do Ssema Úno de Saúde, obervado o

prnípo da equdade no aeo a açõe e ervço para

promoção, proteção e reuperação da aúde.

§ 1o A rança e o adoleente om defiêna erão

atenddo, em drmnação ou egregação, em ua

needade gera de aúde e epeífia de

hablia-ção e reabliahablia-ção.

§ 2o Inumbe ao poder públo forneer

gratuia-mente, àquele que neeiarem, medamento,

órte-e, prótee e outra tenologa asva relatva ao

tratamento, habliação ou reabliação para rança e

adoleente, de aordo om a lnha de udado

volta-da à ua needade epeífia.

§ 3o O profiona que atuam no udado dáro

ou frequente de rança na prmera nfâna

reebe-rão formação epeífia e permanente para a deteção

de na de ro para o deenvolvmento píquo, bem

omo para o aompanhamento que e fizer neeáro.”

“Art. 12. O esabelemento de atendmento à

aú-de, nluve a undade neonata, de terapa ntenva

e de udado ntermedáro, deverão proporonar

on-dçõe para a permanêna em tempo ntegral de um do

pa ou reponável, no ao de nternação de rança

ou adoleente.”

Art. 13. O ao de upeia ou onfirmação de

asgo fío, de tratamento ruel ou degradante e de

mau-trato ontra rança ou adoleente erão

obr-gatoramente omunado ao Conelho Tutelar

da repeva loaldade, em prejuízo de outra

prov-dêna lega. § 1o A gesante ou mãe que

manfe-tem nteree em entregar eu filho para adoção erão

obrgatoramente enamnhada, em onsrangmento,

à Jusça da Infâna e da Juventude.

§ 2o O ervço de aúde em ua dferente porta

de entrada, o ervço de asêna oal em eu

om-ponente epealzado, o Centro de Referêna

Epea-lzado de Asêna Soal (Crea) e o dema órgão

do Ssema de Garanta de Dreio da Crança e do

Ado-leente deverão onferr máxma prordade ao

atend-mento da rança na faxa etára da prmera nfâna

om upeia ou onfirmação de volêna de qualquer

natureza, formulando projeto terapêuto ngular que

nlua ntervenção em rede e, e neeáro,

aompanha-mento domlar.”

Não numbe ao Conelho Tutelar a nvesgação

r-mnal aera da efetva oorrêna de mau-trato. A

notía deve er enamnhada ao Mnséro Públo que

dedrá ou não pela propoiura de ação judal.

A needade de enamnhamento da mãe à Jusça

tem o objetvo de obr práta lega, abuva e

me-mo rmnoa ome-mo a “adoção à bralera” e a entrega

de filho om vsa à adoção medante paga ou promea

de reompena.

Além do programa de asêna méda o

Sse-ma Úno de Saúde promoverá prograSse-ma de asêna

odontológa para a prevenção da enfermdade que

or-dnaramente afetam a população nfantl, e ampanha

de eduação aniára para pa, eduadore e aluno.

Anda, é obrgatóra a vanação da rança no

a-o reomendado pela autordade aniára, abendo

ao pa o dever de levar o menore a um poso de

aú-de próxmo aú-de ua redêna.

Art. 14. O Ssema Úno de Saúde promoverá

pro-grama de asêna méda e odontológa para a

pre-venção da enfermdade que ordnaramente afetam a

população nfantl, e ampanha de eduação aniára

para pa, eduadore e aluno.

§ 1o É obrgatóra a vanação da rança no ao

reomendado pela autordade aniára.

(Renu-merado do parágrafo úno pela Le nº 13.257, de 2016)

§ 2o O Ssema Úno de Saúde promoverá a atenção

à aúde bual da rança e da gesante, de forma

tranveral, ntegral e nteretoral om a dema lnha

de udado dreonada à mulher e à rança.

(In-luído pela Le nº 13.257, de 2016)

§ 3o A atenção odontológa à rança terá função

eduatva protetva e erá presada, nalmente, ante

de o bebê naer, por meo de aonelhamento pré-natal,

e, poserormente, no exto e no démo egundo ano de

vda, om orentaçõe obre aúde bual.

(Inluído

pela Le nº 13.257, de 2016)

§ 4o A rança om needade de udado

odon-tológo epea erá atendda pelo Ssema Úno de

Saúde. (Inluído pela Le nº 13.257, de 2016)

Do Dreio à Lberdade, ao Repeio e à

Dgndade

A rança e o adoleente têm dreio à lberdade, ao

repeio e à dgndade omo peoa humana em

pro-eo de deenvolvmento e omo ujeio de dreio

-v, humano e oa garantdo na Consiução e na

le.

O prnípo da dgndade da peoa humana é

unver-almente onagrado, endo nerente a todo er humano,

ndependentemente da dade, exo, or, raça, etna.

No art. 16 podemo enontrar expreo o dreio à

l-berdade, que ompreende o egunte apeo:

Art. 16. O dreto à lberdade ompreende o egunte apeto:

I - r, vr e etar no logradouro públo e epaço o-muntáro, realvada a retrçõe lega;

II - opnão e expreão; III - rença e ulto relgoo;

IV - brnar, pratar eporte e dvertr-e;

V - partpar da vda famlar e omuntára, em d-rmnação;

VI - partpar da vda políta, na forma da le; VII - buar refúgo, auxílo e orentação.

O art. 17 trata do dreio ao repeio que onse em

trê plare:

(9)

08

ESTATUDO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO AO RESPEITO Inviolabilidade Psíquica Inviolabilidade da Integridade Física Integridade Moral

Ee valore abrangem a preervação da magem,

da dentdade, da autonoma, do valore, dea e

ren-ça, do epaço e objeto peoa.

É dever de todo velar pela dgndade da rança e

do adoleente, pondo-o a alvo de qualquer

tratamen-to deumano, volentratamen-to, aterrorzante, vexatóro ou

on-trangedor.

Todo dadão tem o dever de agr em ua defea,

dante de qualquer ameaça ou volação. A néra, em

ta ao, pode memo levar à reponablzação

daque-le que e omiu.

O dreio à magem revese-e de duplo onteúdo:

mo-ral, porque dreio de peronaldade; patrmonal, porque

aentado no prnípo egundo o qual a nnguém é líio

loupletar-e à usa alhea.

Em e tratando de dreio à magem, a obrgação da

reparação deorre do própro uo ndevdo do dreio

peronalímo, não havendo de ogiar-e da prova da

exsêna de prejuízo ou dano, nem a onequêna do

uo, e ofenvo ou não. Independe de prova do prejuízo

a ndenzação pela publação não autorzada de

ma-gem de peoa om fin eonômo ou omera.

A rança e o adoleente têm o

dreio de er

edu-ado e udado em o uo de asgo fío ou

de tratamento ruel ou degradante

, omo forma

de orreção, dplna, eduação ou qualquer outro

pre-texto, pelo pa, pelo ntegrante da famíla amplada,

pelo reponáve, pelo agente públo exeutore de

medda ooeduatva ou por qualquer peoa

enar-regada de udar dele, tratá-lo, eduá-lo ou

protegê--lo.

Para o fin do ECA, ondera-e:

I.

asgo fío:

 ação de natureza

dpl-nar ou puniva aplada om o uo da força fía

obre a rança ou o adoleente que reulte em:

a. ofrmento fío; ou

b. leão;

II.

tratamento ruel ou degradante:

 on-duta ou forma ruel de tratamento em relação à

rança ou ao adoleente que:

a. humlhe; ou

b. ameae gravemente; ou

. rdularze

O pa, o ntegrante da famíla amplada, o

re-ponáve, o agente públo exeutore de medda

ooeduatva ou qualquer peoa enarregada de

u-dar de rança e de adoleente, tratá-lo, eduá-lo ou

protegê-lo que utlzarem asgo fío ou tratamento

ruel ou degradante omo forma de orreção,

dpl-na, eduação ou qualquer outro pretexto esarão

uje-to, em prejuízo de outra ançõe abíve, à egunte

medda, que erão aplada de aordo om a gravdade

do ao:

I. enamnhamento a programa ofial ou

o-muniáro de proteção à famíla;

II. enamnhamento a tratamento pológo

ou pquátro;)

III. enamnhamento a uro ou programa

de orentação;

IV. obrgação de enamnhar a rança a

trata-mento epealzado;

V. advertêna.

A medda erão aplada pelo Conelho Tutelar,

em prejuízo de outra provdêna lega.

Do Dreio à Convvênca Famlar e

Comuniára

Trata-e de um do dreio fundamenta a erem

aegurado a toda a rança e adoleente om a

ma aboluta prordade, tendo a le rado meanmo

para, de um lado (e de forma preferenal), permir a

manutenção e o fortalemento do vínulo om a

famí-la natural (ou de orgem) e, de outro, quando por

qual-quer razão so não for poível, proporonar a nerção

em famíla ubsiuta de forma rieroa e reponável,

prourando eviar o efeio deletéro tanto da camada

“nsiuonalzação” quanto de uma oloação famlar

prepiada, deneeára e/ou nadequada.

Toda rança ou adoleente tem dreio a er rado

e eduado no eo da ua famíla e, exeponalmente,

em famíla ubsiuta, aegurada a onvvêna famlar

e omuniára, em ambente lvre da preença de

peo-a dependente de ubsânpeo-a entorpeente.

O menor oloado em programa de aolhmento

fa-mlar ou nsiuonal terá o dreio:

“Art. 19. É dreto da rança e do adoleente er rado e eduado no eo de ua famíla e, exeponalmente, em famíla ubttuta, aegurada a onvvêna famlar e o-muntára, em ambente que garanta eu deenvolvmento ntegral.

§ 1º Toda rança ou adoleente que etver nerdo em programa de aolhmento famlar ou nttuonal terá ua tuação reavalada, no máxmo, a ada 6 (e) mee, devendo a autordade judára ompetente, om bae em relatóro elaborado por equpe nterprofonal ou multd-plnar, dedr de forma fundamentada pela pobldade de rentegração famlar ou oloação em famíla ubttuta, em quaquer da modaldade prevta no art. 28 deta Le.

(10)

CAPÍTULO 03 - Título II - Do Dreio Fundamenta

09 § 2º A permanêna da rança e do adoleente em

pro-grama de aolhmento nttuonal não e prolongará por ma de 2 (do) ano, alvo omprovada needade que atenda ao eu uperor nteree, devdamente fundamenta-da pela autorfundamenta-dade judára.

§ 3º A manutenção ou a rentegração de rança ou ado-leente à ua famíla terá preferêna em relação a qual-quer outra provdêna, ao em que erá eta nluída em ervço e programa de proteção, apoo e promoção, no termo do § 1o do art. 23, do no I e IV do aput do art. 101 e do no I a IV do aput do art. 129 deta Le

§ 4º Será garantda a onvvêna da rança e do ado-leente om a mãe ou o pa prvado de lberdade, por meo de vta peróda promovda pelo reponável ou, na hpótee de aolhmento nttuonal, pela entdade re-ponável, ndependentemente de autorzação judal”.

Cudado para não onfundr o prazo de reavalação

e período de aolhmento:

REAVALIAÇÃO

ACOLHIMENTO

Até 2 anos

A cada 6 meses

Prorrogado por

interesse superior

Art. 20. O flho, havdo ou não da relação do aamen-to, ou por adoção, terão o memo dreto e qualfaçõe, probda quaquer degnaçõe drmnatóra relatva à flação.

O ECA repete a dpoção onsiuonal e tem omo

objetvo elmnar o azedume de filho tdo no paado

omo legítmo ou basardo.

Art. 21. O poder famlar erá exerdo, em gualdade de ondçõe, pelo pa e pela mãe, na forma do que dpuer a leglação vl, aegurado a qualquer dele o d reto de, em ao de dordâna, reorrer à autordade judára om-petente para a olução da dvergêna.

Venoa (2013:301) leona que “vso ob o prma do

menor, o pátro poder ou poder famlar enerra, em

dúvda, um onteúdo de honra e repeio, em traduzr

modernamente mple ou frana ubordnação. Do

pon-to de vsa do pa, o poder famlar ontém muio ma

do que ngela regra moral trazda ao Dreio: o poder

paternal, termo que também e adapta a ambo o pa,

enfexa um onjunto de devere om relação ao filho

que muio e aentuam quando a doutrna oneiua o

nsiuto omo um pátro dever”.

A perda e a upenão do poder famlar erão

de-retada judalmente, em proedmento ontradióro,

no ao prevso na leglação vl, bem omo na

h-pótee de deumprmento njusfiado do devere e

obrgaçõe:

Art. 22. Ao pa numbe o dever de utento, guarda e eduação do flho menore, abendo-lhe anda, no n-teree dete, a obrgação de umprr e fazer umprr a determnaçõe juda.

Parágrafo úno. A mãe e o pa, ou o reponáve, têm dreto gua e devere e reponabldade ompartlha-do no udado e na eduação da rança, devendo er re-guardado o dreto de tranmão famlar de ua rença e ultura, aegurado o dreto da rança etabeledo neta Le

Art. 23. A falta ou a arêna de reuro matera não onttu motvo ufente para a perda ou a upenão do poder famlar.

§ 1o Não extndo outro motvo que por  ó autor-ze a deretação da medda, a rança ou o adoleente erá mantdo em ua famíla de orgem, a qual deverá obrgato-ramente er nluída em ervço e programa ofa de proteção, apoo e promoção

§ 2º A ondenação rmnal do pa ou da mãe não m-plará a dettução do poder famlar, exeto na hpótee de ondenação por rme doloo, ujeto à pena de reluão, ontra o própro flho ou flha.

Da Famíla Natural

O oneio de famíla não ma e reporta à

nee-dade de um aamento para esabeleer eu vínulo,

Entende-e por

famíla natural

 a omundade formada

pelo pa ou qualquer dele e eu deendente.

Entende-e por

famíla extena ou amplada

aquela que e esende para além da undade pa e filho

ou da undade do aal, formada por parente próxmo

om o qua a rança ou adoleente onvve e mantém

vínulo de afindade e afetvdade.

FAMÍLIA NATURAL Pai/ Mãe Filhos FAMÍLIA AMPLIADA Pai/ Mãe Filhos Parentes

Art. 26. O flho havdo fora do aamento poderão er reonhedo pelo pa, onjunta ou eparadamente, no própro termo de namento, por tetamento, medante ertura ou outro doumento públo, qualquer que eja a orgem da flação.

Parágrafo úno. O reonhemento pode preeder o namento do flho ou ueder-lhe ao falemento, e dexar deendente.

(11)

10

ESTATUDO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Art. 27. O reonhemento do etado de flação é dreto peronalímo, ndponível e mprertível, podendo er exertado ontra o pa ou eu herdero, em qualquer retrção, obervado o egredo de Jutça.

O reonhemento do filho havdo fora do

aa-mento é rrevogável e pode er feio a qualquer tempo,

ou eja, ante ou depo de ua morte e na forma do

art. 1.609 do Códgo Cvl, no regsro do namento, por

eriura públa ou erio partular, a er arquvado

em artóro, por tesamento, anda que ndentalmente

manfesado e por manfesação dreta e exprea

pe-rante o juz, anda que o reonhemento não haja do o

objeto úno e prnpal do ato que o ontém.

Da Famíla Subsiuta

A oloação em famíla ubsiuta far-e-á medante

guarda, tutela ou adoção

, ndependentemente da

-tuação jurída da rança ou adoleente.

Sempre que poível, a rança ou o adoleente erá

prevamente ouvdo por equpe nterprofional

,

repeiado eu eságo de deenvolvmento e grau de

ompreenão obre a mplaçõe da medda, e terá ua

opnão devdamente onderada.

• Tratando-e de

maor de 12 ano

 de dade,

erá neeáro eu onentmento, olhdo em

audêna.

• Na apreação do peddo levar-e-á em

on-ta o grau de parenteo e a relação de afindade

ou de afetvdade, a fim de eviar ou mnorar a

onequêna deorrente da medda.

• O grupo de rmão erão oloado ob

adoção, tutela ou guarda da mema famíla

ub-tiuta, realvada a omprovada exsêna de

r-o de abuo ou outra iuação que jusfique

ple-namente a exeponaldade de olução dvera,

prourando-e, em qualquer ao, eviar o

romp-mento definivo do vínulo fraterna.

• A oloação da rança ou adoleente em

famíla ubsiuta erá preedda de ua

prepa-ração gradatva e aompanhamento poseror,

realzado pela equpe nterprofional a ervço

da Jusça da Infâna e da Juventude,

preferen-almente om o apoo do téno reponáve

pela exeução da políta munpal de garanta

do dreio à onvvêna famlar.

Em e tratando de

rança ou adoleente

ndí-gena

 ou provenente de omundade remaneente de

qulombo, é anda obrgatóro:

I. que ejam onderada e repeiada ua

dentdade oal e ultural, o eu osume e

tradçõe, bem omo ua nsiuçõe, dede que

não ejam nompatíve om o dreio

funda-menta reonhedo por esa Le e pela

Cons-tução Federal;

II. que a oloação famlar oorra

proria-ramente no eo de ua omundade ou junto a

membro da mema etna;

III. a ntervenção e oiva de repreentante do

órgão federal reponável pela políta

ndgen-ta, no ao de rança e adoleente ndígena,

e de antropólogo, perante a equpe

nterprofi-onal ou multdplnar que rá aompanhar o

ao.

Ao aumr a guarda ou a tutela, o reponável

pre-tará ompromo de bem e fielmente deempenhar o

enargo, medante termo no auto.

O ambente famlar é de uma mportâna para boa

formação do menor. É nee ambente que a rança e

o adoleente vão moldar ua peronaldade e

tornar--e apto para o onvívo oal. Para que o oorra

não e deferrá oloação em famíla ubsiuta a peoa

que revele, por qualquer modo, nompatbldade om

a natureza da medda ou não ofereça ambente famlar

adequado.

Uma deão judal oloará o menor em

determ-nada famíla ubsiuta e omente outra deão judal

poderá trá-lo dea famíla. Am, a oloação em

fa-míla ubsiuta não admirá tranferêna da rança ou

adoleente a terero ou a entdade governamenta

ou não-governamenta, em autorzação judal.

 Importante:

 A oloação em

fa- míla ubsiuta esrangera onsiu

me-dda exeponal, omente admível na

 modaldade de adoção.

Da Guarda

Confere à rança ou adoleente a ondção de

de-pendente, para todo o fin e efeio de dreio,

nlu-ve prevdenáro. Obrga à presação de asêna

materal, moral e eduaonal à rança ou adoleente,

onferndo a eu detentor o dreio de opor-e a terero,

nluve ao pa. Pode er deferda no proedmento

de Tutela e adoção.

Art. 33. A guarda obrga a pretação de atêna ma-teral, moral e eduaonal à rança ou adoleente, onfe-rndo a eu detentor o dreto de opor-e a terero, nlu-ve ao pa.

§ 1º A guarda detna-e a regularzar a poe de fato, podendo er deferda, lmnar ou ndentalmente, no pro-edmento de tutela e adoção, exeto no de adoção por e-trangero.

§ 2º Exeponalmente, deferr-e-á a guarda, fora do ao de tutela e adoção, para atender a tuaç õe peulare ou uprr a falta eventual do pa ou reponável, podendo er deferdo o dreto de repreentação para a práta de ato determnado.

§ 3º A guarda onfere à rança ou adoleente a on-dção de dependente, para todo o fn e efeto de dreto, nluve prevdenáro.

§ 4o Salvo exprea e fundamentada determnação em ontráro, da autordade judára ompetente, ou quando a medda for aplada em preparação para adoção, o de-fermento da guarda de rança ou adoleente a terero não mpede o exerío do dreto de vta pelo pa, a-m omo o dever de pretar almento, que erão objeto de regulamentação epeífa, a peddo do ntereado ou do

(12)

CAPÍTULO 03 - Título II - Dos Dreios Fundamentas

11 Mntéro Públo.

Para esmular que a rança e o adoleente eja

n-erda em uma famíla ubsiuta e não tenha que er

levada para uma nsiução de menore o Poder Públo

esá obrgado por le a oneder nentvo fia e

ub-ído à famíla anddata a aolhe-lo.

Art. 34. O poder públo etmulará, por meo de a-têna jurída, nentvo fa e ubído, o aolhmento, ob a forma de guarda, de rança ou adoleente afatado do onvívo famlar.

§ 1º A nluão da rança ou adoleente em programa de aolhmento famlar terá preferêna a eu aolhmento nttuonal, obervado, em qualquer ao, o aráter tempo-ráro e exeponal da medda, no termo deta Le.

§ 2º Na hpótee do § 1o dete artgo a peoa ou aal adatrado no programa de aolhmento famlar poderá re-eber a rança ou adoleente medante guarda, obervado o dpoto no art. 28 a 33 deta Le.

§ 3o A Unão apoará a mplementação de ervço

de aolhmento em famíla aolhedora omo políta

pú-bla, o qua deverão dpor de equpe que organze o

aolhmento temporáro de rança e de adoleente

em redêna de famíla eleonada, apaiada e

aompanhada que não esejam no adasro de adoção.

§ 4o Poderão er utlzado reuro federa,

esadu-a, dsria e munpa para a manutenção do

erv-ço de aolhmento em famíla aolhedora, faultando-e

o repae de reuro para a própra famíla aolhedora.”

E a guarda é em aráter definivo e rrevogável?

NÃO! A guarda poderá er revogada a qualquer tempo,

medante ato judal fundamentado, ouvdo o Mnséro

Públo.

Da Tutela

O objetvo preípuo da tutela é o de onferr podere

neeáro a um repreentante legal à rança ou

ado-leente para que poa protege-lo.

A tutela erá deferda, no termo da le vl, a

pe-oa de até 18 ano nompleto

. O defermento da

tutela preupõe a préva deretação da perda ou

u-penão do poder famlar e mpla neearamente o

dever de guarda.

Art. 37. A epealzação de hpotea legal erá dpen-ada, empre que o tutelado não pour ben ou rendmen-to ou por qualquer outro motvo relevante.

Parágrafo úno. A epealzação de hpotea legal erá também dpenada e o ben, porventura extente em nome do tutelado, ontarem de ntrumento públo, dev-damente regtrado no regtro de móve, ou e o rend-mento forem ufente apena para a mantença do tutela-do, não havendo obra gnfatva ou provável.

O pa podem nomear em onjunto um tutor ao filho

menor e fazer ea nomeação onsar de um

doumen-to dôneo omo um tesamendoumen-to ou qualquer outro

dou-mento autênto, ea é a dção do art. 1.729, parágrafo

úno do Códgo Cvl.

Art. 37. O tutor nomeado por tetamento ou qualquer doumento autênto, onforme prevto no parágrafo úno

do, deverá, no prazo de 30 (trnta) da apó a abertura da ueão, ngrear om peddo detnado ao ontrole jud-al do ato, obervando o proedmento prevto no art. 165 a 170 deta Le.

Parágrafo úno. Na apreação do peddo, erão ob-ervado o requto prevto no art. 28 e 29 deta Le, omente endo deferda a tutela à peoa ndada na dpo-ção de últma vontade, e retar omprovado que a medda é vantajoa ao tutelando e que não exte outra peoa em melhore ondçõe de aum-la.

A desiução da tutela erá deretada quando o tutor

for neglgente, prevarador ou nuro em

napada-de, ou quando dexar de umprr njusfiadamente o

devere de presar total asêna ao menor

Da Adoção

A adoção é medda exeponal e rrevogável, à qual

e deve reorrer apena quando egotado o reuro

de manutenção da rança ou adoleente na famíla

na-tural ou extena. Não pode er feia por prouração,

Clóv Bevláqua entende que “adoção é o ato pelo

qual alguém aeia um esranho na qualdade de

fi-lho”(Bevláqua, C. Dreio de Famíla, p. 473).

O adotando deve ontar om, no máxmo,

dezoio

ano à data do peddo

, alvo e já esver ob a guarda

ou tutela do adotante,

A adoção atrbuu a ondção de filho ao adotado,

om o memo dreio e devere, nluve ueóro,

delgando-o de qualquer vínulo om pa e parente,

alvo o mpedmento matrmona.

Podem adotar o

maore de 18 ano

,

ndependen-temente do esado vl.

§ 1º Não podem adotar o aendente e o rmão do adotando.

§ 2o Para adoção onjunta, é ndpenável que o ado-tante ejam aado vlmente ou mantenham unão etá-vel, omprovada a etabldade da famíla.

§ 3º O adotante há de er, pelo meno, dezee ano ma velho do que o adotando.

§ 4o O dvorado, o judalmente eparado e o ex--ompanhero podem adotar onjuntamente, ontanto que aordem obre a guarda e o regme de vta e dede que o etágo de onvvêna tenha do nado na ontâna do período de onvvêna e que eja omprovada a extên-a de vínulo de afndade e afetvdade om aquele não detentor da guarda, que jutfquem a exeponaldade da oneão.

§ 5o No ao do § 4o dete artgo, dede que demon-trado efetvo benefío ao adotando, erá aegurada a guar-da ompartlhaguar-da, onforme prevto no art. 1.584 guar-da Le no 10.406, de 10 de janero de 2002 - Códgo Cvl.

§ 6o A adoção poderá er deferda ao adotante que, apó nequívoa manfetação de vontade, ver a faleer no uro do proedmento, ante de prolatada a entença.

Em regra, a adoção erá deferda quando apreentar

rea vantagen para o adotando e fundar-e em motvo

legítmo e dependerá do onentmento do pa ou do

repreentante legal do adotando, alvo no ao ujo

pa ejam deonhedo ou tenham do desiuído

do poder famlar. Em e tratando de adotando maor de

doze ano de dade, erá também neeáro o eu

on-entmento.

(13)

12

ESTATUDO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

adotar eu puplo ou uratelado, terá que prmero

pre-tar onta do eu exerío omo tutor ou urador, aldar

eventua débio do patrmôno do memo, a fim de que

poa adota-lo. Intenona a le que o objetvo da

ado-ção não ejam devrtuado pela ganâna do homem.

Art. 45. A adoção depende do onentmento do pa ou do repreentante legal do adotando.

§ 1º. O onentmento erá dpenado em relação à rança ou adoleente ujo pa ejam deonhedo ou tenham do dettuído do poder famlar.

§ 2º. Em e tratando de adotando maor de doze ano de dade, erá também neeáro o eu onentmento.

O onentmento do pa ou do repreentante legal

do menor omo tutor ou urador é ondção de

defer-mento da adoção, exeto e o pa da rança e do

ado-leente forem deonhedo ou tenham do

desiu-ído do poder famlar. O onentmento erá expreo,

olhdo em audêna e perante a autordade judára.

Ante da onretzação da adoção é neeáro o

e-tágo de onvvêna om a rança ou adoleente, pelo

prazo que a autordade judára fixar.

§ 1o O etágo de onvvêna poderá er dpenado e o adotando já etver ob a tutela ou guarda legal do adotan-te duranadotan-te adotan-tempo ufenadotan-te para que eja poível avalar a onvenêna da onttução do vínulo.

§ 2o A mple guarda de fato não autorza, por  ó, a dpena da realzação do etágo de onvvêna.

§ 3o Em ao de adoção por peoa ou aal redente ou domlado fora do Paí, o etágo de onvvêna, umprdo no terrtóro naonal, erá de, no mínmo,30 (trinta) dias.

§ 4o O etágo de onvvêna erá aompanhado pela equpe nterprofonal a ervço da Jutça da Infâna e da Juventude, preferenalmente om apoo do téno re-ponáve pela exeução da políta de garanta do dreto à onvvêna famlar, que apreentarão relatóro mnuoo aera da onvenêna do defermento da medda.

O vínulo da adoção onsiu-e por entença

jud-al, que erá nria no regsro vl medante

manda-do manda-do qual não e forneerá ertdão.

• A nrção ongnará o nome do

adotan-te omo pa, bem omo o nome de eu

aen-dente.

• O mandado judal, que erá arquvado,

anelará o regsro orgnal do adotado.

• A peddo do adotante, o novo regsro

po-derá er lavrado no Cartóro do Regsro Cvl do

Munípo de ua redêna.

• Nenhuma obervação obre a orgem do ato

poderá onsar na ertdõe do regsro.

• A entença onferrá ao adotado o nome do

adotante e, a peddo de qualquer dele, poderá

determnar a modfiação do prenome.

• Cao a modfiação de prenome eja

reque-rda pelo adotante, é obrgatóra a oiva do

ado-tando, obervado o dposo no §§ 1o e 2o do art.

28 desa Le.

• A adoção produz eu efeio a partr do

trânio em julgado da entença onsiutva,

ex-eto na hpótee prevsa no § 6o do art. 42 desa

Le, ao em que terá força retroatva à data do

óbio.

• O proeo relatvo à adoção am omo

outro a ele relaonado erão mantdo em

ar-quvo, admindo-e eu armazenamento em

m-rofilme ou por outro meo, garantda a ua

on-ervação para onulta a qualquer tempo.

• Terão prordade de tramiação o proeo

de adoção em que o adotando for rança ou

ado-leente om defiêna ou om doença rôna

O adotado tem dreio de onheer ua orgem

boló-ga, bem omo de obter aeo rresrio ao proeo no

qual a medda fo aplada e eu eventua ndente,

apó ompletar 18 ano. O aeo ao proeo de

ado-ção poderá er também deferdo ao adotado menor de 18

ano, a eu peddo, aegurada orentação e asêna

 jurída e pológa.

O art. 39, § 1° do ECA esabelee o prnípo da

rre-vogabldade da adoção, no qual o vínulo jurído om

a famíla bológa não erá resabeledo em qualquer

runsâna nem memo om a morte do pa adotvo

do adotado. Am, e não ma exse laço famlare

om o pa natura eará o poder famlar ante ao

memo, que não pode er reobrado om a morte do

pa adotvo.

O ntereado em adotar deverão preencer

requ-io objetvo e ubjetvo preente na le omo o que

onsam no art. 165 e 174-A do ECA. Cumprdo ta

requio erão ubmetdo a entrevsa pela equpe

nterprofional do órgão téno do juzado om a

apreação pelo Mnséro Públo. Entre o requio

lega a preencer ão o que esão no art. 29, não podem

apreentar nompatbldade om a natureza da

med-da, ou eja, tem que gosar de onvver om rança e

ter um ambente adequado para aolhmento do menor.

Serão quesonado quanto a eu paado, aneo

quan-to ao futuro e a afindade envolvendo outro membro

da famíla.

Além do, o anddato a adotar, erão preparado

por um grupo de apoo à adoção, que realzam palesra,

troam experêna om outro aa que já adotaram

e ugerem leiura relaonada à adoção, a fim de o

preparar ao que esá envolvdo em oloar uma rança

na famíla ubsiuta.

Art. 50. A autordade judára manterá, em ada o-mara ou foro regonal, um regtro de rança e adole-ente em ondçõe de erem adotado e outro de peoa ntereada na adoção.

§ 1º O defermento da nrção dar-e-á apó préva onulta ao órgão téno do juzado, ouvdo o Mntéro Públo.

§ 2º Não erá deferda a nrção e o ntereado não atfazer o requto lega, ou verfada qualquer da h-pótee prevta no art. 29.

§ 3º A nrção de potulante à adoção erá preedda de um período de preparação pooal e jurída, orenta-do pela equpe téna da Jutça da I nfâna e da Juventude, preferenalmente om apoo do téno reponáve pela exeução da políta munpal de garanta do dreto à on-vvêna famlar.

§ 4º Sempre que poível e reomendável, a preparação referda no § 3o dete artgo nlurá o ontato om rança e adoleente em aolhmento famlar ou nttuonal em ondçõe de erem adotado, a er realzado ob a

Referências

Documentos relacionados

De acordo com o Consed (2011), o cursista deve ter em mente os pressupostos básicos que sustentam a formulação do Progestão, tanto do ponto de vista do gerenciamento

Crisóstomo (2001) apresenta elementos que devem ser considerados em relação a esta decisão. Ao adquirir soluções externas, usualmente, a equipe da empresa ainda tem um árduo

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

No final, os EUA viram a maioria das questões que tinham de ser resolvidas no sentido da criação de um tribunal que lhe fosse aceitável serem estabelecidas em sentido oposto, pelo

A sociedade local, informada dos acontecimentos relacionados à preservação do seu patrimônio e inteiramente mobilizada, atuou de forma organizada, expondo ao poder local e ao

Taking into account the theoretical framework we have presented as relevant for understanding the organization, expression and social impact of these civic movements, grounded on

Realizar a manipulação, o armazenamento e o processamento dessa massa enorme de dados utilizando os bancos de dados relacionais se mostrou ineficiente, pois o

Estudos sobre privação de sono sugerem que neurônios da área pré-óptica lateral e do núcleo pré-óptico lateral se- jam também responsáveis pelos mecanismos que regulam o