CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA
CONSELHO REGIONAL DEFARMÁCIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO Rua Amélia, 50 - Espinheiro - PABX(81)3426-8540 - RECIFE/PE.
CEP: 52020-150 C.N.P.J.09.822.982/0001-71 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
Terceira Ata Ordinária de 2015
ATA DA REUNIÃO PLENÁRIA ORDINÁRIA DO CONSELHO
REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO,
REALIZADA EM TREZE DE MARÇO DE DOIS MIL E QUINZE. Em 13 de março de dois mil e quinze, realizou-se a reunião Plenária Ordinária do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Pernambuco -CRFIPE, em sua sede sito à Rua Amélia, n" 50, Espinheiro, Recife - PE, com a PRESENÇA dos Diretores e Conselheiros: Dr. Bráulio César de Sousa - Presidente, Dra. Gisêlda Castro Lemos de Freitas - Vice-Presidente, Dra. Joyce Nunes dos Santos - Tesoureira, Dr. Olavo Barbosa Bandeira - Secretário Geral e dos Conselheiros Dr. Vohnson Francisco Machado de Miranda, Dr. Hugo Leonardo de Oliveira Cabral, Dra. Veridiana Ribeiro da Silva, Dr. Carlos Eugenio Muniz de Holanda Cavalcante, Dra. Elba Lúcia Cavalcanti de Amorim, Dra. Rosalina dos Santos Rafael de Menezes, Dr. Demosthenes Marques Cavalcanti da Silva e do Conselheiro suplente Dr. Samuel Daniel de Souza Filho, convocado para a substituição de Conselheiro faltoso. Não estava presente e justificou a sua falta o Conselheiro Alexandre Tavares da Silva. Às dezenove horas havendo número legal, o Presidente declara aberta a sessão. ORDEM DO DIA: 1 - Continuação da apresentação da Fiscalização Eletrônica Móvel (FEM); 2 - Continuação da apresentação das fichas de verificação do exercício profissional; 3 - Aprovação da Ata da Reunião Plenária Ordinária de 20.02.2015; 4 - Processos; 5 - Outros. Ao iniciar a reunião o Presidente, Dr. Bráulio César de Sousa, registra a presença de todos e comunica um fato importante ocorrido no dia 11.03.2015, que foi a reunião com o Secretário de Saúde do Recife, Dr. Jailson Correia. Informa que desde o dia 31.01.2014, o CRFIPE, o Sindicato dos Farmacêuticos e a Associação dos Farmacêuticos de Pemambuco tentavam a concretização dessa reunião. Na reunião foram tratados temas como: concurso público, o novo modelo que a Prefeitura do Recife pretende implantar com o advento da Lei n. 13.021/14 e vários temas. O Presidente informa que foi levado para a reunião uma planilha fruto da visita dos fiscais do CRFIPE com a análise da estrutura da rede do município e foi sugeri da a contratação de 110 (cento e dez) profissionais Farmacêuticos. Foram discutidos outras temas a respeito dos débitos de IPTU do Conselho em relação a Prefeitura e foi repassado os valores dos autos de infrações do CRF/PE contra o
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reconhece os autos lavrados anteriormente a Lei n" 13.021/14, correspondentes a Lei 5.991/73, sendo acordado que na próxima reunião com o Ministério Público Federal para tratar sobre o Termo de Ajustamento de Conduta - TAC com o município do Recife, a Prefeitura irá apresentar a sua contraproposta. Também foi discutida a situação dos farmacêuticos que prestaram concurso público para o município e no Edital não continha a obrigação de assumir Responsabilidades Técnicas, sendo sugerido a criação de uma gratificação para que os Farmacêuticos possam ter um aumento em seu salário. O Presidente Dr. Bráulio de Sousa ressaltou a importância dessa reunião. O Presidente informa que no dia 03.03.2015 foi realizada a reunião no Ministério Público Federal para a realização do TAC do Recife, na ocasião a Prefeitura sugeriu a criação do TAC do serviço público associado ao privado, contudo, o Presidente explicou que o Conselho, ao final do ano passado, após a promulgação da Lei n? 13.021/14, propôs ao Ministério Público Federal a realização de um TAC só pra o serviço público. No final a Prefeitura entendeu que o TAC poderia ser proposto de forma especifica para o serviço público. O Presidente, Dr. Bráulio de Sousa, destaca a vitória do CRFIPE, em conjunto com o Sindicato dos Farmacêuticos de Pemambuco e o Conselho Regional de Psicologia que por meio de ação judicial conseguiu anular as eleições do Conselho Municipal de Saúde do Recife, sendo um fato de grande importância no controle social onde o Conselho está inserido exercendo bem o seu papel e defendendo o Direito da sociedade. O Presidente inclui em pauta, na ordem do dia, a doação de cadeiras quebradas que estão localizadas no centro de treinamento do CRF/PE, casa de n° 36, haja vista que a Diretora Tesoureira, Dra. Joyce Nunes, foi procurada pela Instituição Humaniza de Qualificação Profissional com endereço a Rua Dois Rios, no bairro do Ibura, essa entidade faz a qualificação de pessoas carentes e se interessou por recuperar essas cadeiras danificadas. Informa ainda que foi ~ solicitado ao Coordenador Administrativo do CRF/PE, Sr. Arlindo Nunes, para fazer o levantamento dessas cadeiras e materiais originando uma planilha, e que o Dr. Bergson Nascimento expediu Parecer Jurídico a esse respeito. O Presidente diz que decidiu levar o fato a Plenária para decidir sobre a doação e ressalta que as cadeiras quebradas estão na casa ao lado da Sede ra quem quiser observar e que o Conselho não terá custos com a
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Presidente pergunta se alguém é contra. O Conselheiro Regional Dr.
Demosthenes Marques, pede a palavra e diz que não há objeção nenhuma em se fazer a doação, contudo, a instituição tem que realmente comprovar o seu cunho social, atendendo as novas exigências legais e apresentando
alguns documentos que se fazem necessários. Informa também que no
serviço público existe uma necessidade de se nomear uma Comissão para constatação da inservilidade do bem para que a partir daí pudesse ser feito qualquer procedimento de doação ou recuperação. O Presidente Dr. Bráulio de Sousa explica que os bens que estão em desuso foram separados e classificados pelo Sr. Arlindo Nunes, conforme documento presente e que foi pedido o Parecer Jurídico do Dr. Bergson Nascimento, lembrando que que a entidade procurou a Dra. Joyce Nunes. O Presidente decide que solicitará a empresa os documentos necessários e que após a apresentação desses documentos colocará a doação das cadeiras quebradas em votação na próxima Plenária. Em comunicados da Plenária a Conselheira Regional
Dra. Elba Lúcia, comunica que foi eleita e assumiu a Vice-chefia do
Departamento de Ciências Farmacêuticas da UFPE. Comunica também
sobre a realização do 14a Encontro Regional dos Estudantes de Farmácia,
que ocorreu em Recife, de 09 a 13 de março, com o tema envolvendo a parte social e a atuação do farmacêutico, e que a programação foi bem
interessante e contou com sua participação na mesa de abertura. O
Presidente Dr. Bráulio de Sousa ressalta que na segunda-feira (dia 09.03.2105) fez parte da mesa de abertura do referido Encontro juntamente com a Dra. Elba Lúcia e a Conselheira Regional Dra. Veridiana Ribeiro. O
Presidente informa que o CRF
IPE
ajudou na realização do EREF-Encontro Regional de Estudantes de Farmácia e na realização da ação social ocorrida em uma Praça no bairro da Várzea onde foi realizado
atendimento a pacientes. Ressalta que conversou com uma das
organizadoras do evento, Sra. Eduarda, que mencionou que todos os
estudantes participantes ficaram impressionados com a organização do
evento e agradeceu o apoio do CRF
IPE.
O Conselheiro Regional Dr.Vohnson de Miranda, pede para que deixe registrado a grande eficiência do
telefone do Coordenador que tem servido bastante e com méritos
profissionais. Menciona ainda que tem questionado algumas coisas
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110 esperança de sarr da reunião com uma fiscalização mais efetiva e
111 instrumentadora das mudanças que a classe farmacêutica precisa. O
112 Conselheiro Dr. Vohnson de Miranda, informa e compartilha a alegria de
113 um pai de ver a sua filha ser contemplada como a nova estudante de
114 Farmácia da Universidade Federal de Pemambuco, menciona que levou a
115 sua filha para conhecer a Faculdade de Farmácia da UFPE, o que colaborou
116 com a definição e opção pelo curso, sendo muito gratificante. A
117 Conselheira Regional Dra. Veridiana Ribeiro, pede a palavra e diz que é
118 Conselheira mas não esquece o Sindicato e seu informe é exatamente nessa
119 linha. A Conselheira informa que o Sindicato esta fazendo algumas
120 reuniões com os representantes das grandes redes na intenção de melhorar e
121 valorizar o profissional farmacêutico que trabalha nas farmácias e
122 drogarias. Ressalta que aqui no estado o percentual é de mais ou menos
123 70% dos profissionais farmacêuticos que atuam nessa área e sabe também
124 que historicamente eles foram esquecidos, inclusive, pelas entidades de 125 classe e faz essa crítica junto a nossa Federação que durante muito tempo 126 cuidou muito da historia do servidor público e deixou o comercio varejista 127 do lado e por isso está fazendo essa discussão. Informa que já iniciou essa
128 conversa com a rede Big Ben e que o Conselho Regional de Farmácia de
129 Pemambuco se fez presente na pessoa de seu Presidente e avalia que foi
130 muito proveitosa a discussão. Informa que no dia 12.03.2015, fez uma
131 reunião com a rede Pague Menos e a reunião seguiu a mesma linha, sendo
132 uma reunião cordial e de bom nível e espera que consiga realmente
133 melhorar os salários, condições de trabalho e valorizar a profissão. A
134 Conselheira informa ter ciência da chegada de uma grande rede que tem
135 causado problemas na justiça, que é a Drogasil e a São Paulo que estão
136 tendo problemas no país inteiro, inclusive no Ministério Público. A
137 Conselheira faz considerações com relação aos cuidados que o CRFIPE
138 deverá ter. A Conselheira Dra. Veridiana Ribeiro faz menção sobre o
139 acordo firmado com a Big Ben para a realização do acordo do Sindicato de 140 Pemambuco em cima do acordo que o Sindicato dos Pará esta realizando.
141 Informa que no estado do Pará não tem convenção de trabalho e aqui em
142 Pernambuco tem, e espera avançar sem causar prejuízo ao farmacêutico e
143 que está querendo deixar bem amarrado todos os pontos do acordo. O Dr. 144 Brá io ressalta que a Big Ben é uma das maiores redes do país e informa
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representantes da rede Big Ben e o Sr. Oséas, Presidente do SINCOF ARMAPE e que foi solicitado que o que estivesse avançado no estado do Pará a exemplo de salários e condições de trabalhos, servissem de balizador. O Presidente salienta que foi muito proveitosa a reunião pois a Big Ben extemou o seu interesse pelo bom funcionamento da rede no Recife. O Dr. Bráulio de Sousa, passa a palavra para o Conselheiro Dr. Carlos Eugenio e antes informa da reunião da Comissão de Assistência Farmacêutica ocorrida em 12.03.2015 na qual o Dr. Carlos Eugenio realizou um excelente trabalho. Passada a palavra o Dr. Carlos Eugênio, externiza que foi excelente a reunião e agradece a presença das Dras. Gisêlda Lemos e Joyce Nunes, mencionando que a Comissão de Assistência Farmacêutica conta com cinco Farmacêuticos, composta pelo próprio Dr. Eugênio, Dr. Flávio Henrique, Dr. Tayronne de Castro, Dr. Cícero de Carvalho e o Dr. Fitz Gerald e que surgiram boas ideias. Registra que é um grupo que tem experiência e está bem embasado no assunto e que irão conseguir avançar muito na Assistência Farmacêutica. A Vice-Presidente do CRF IPE, Dra. Gisêlda Lemos, frisa que as comissões de Oncologia Clínica, Hospitalar e de Assistência Farmacêutica também estão dando sequência aos seus trabalhos. O Presidente, Dr. Bráulio de Sousa, dá seguimento a reunião e passa a palavra para o Farmacêutico Paulo Eduardo que compareceu a reunião Plenária para se manifestar sobre assunto de seu interesse. O Dr. Paulo Eduardo diz que veio a Plenária do Conselho para relatar um fato estranho que esta acontecendo, que no ano de 1995 a Secretaria de Saúde do Cabo de Santo Agostinho enviou um documento para o Conselho dizendo que ele era responsável técnico pelo serviço de assistência farmacêutica da farmácia do Cabo, fato que alega não ser verdade e que estranhamento o Conselho fez a anotação de sua responsabilidade técnica sem a sua anuência e sem nenhum processo legal, sendo desrespeitado como profissional e que isso perdura ate hoje, fazendo cinco anos que vem tentando resolver a sua situação aqui no Conselho e que não pedirá baixa de uma responsabilidade técnica que não possuía e nunca exerceu e que necessita de uma responsabilidade técnica para uma empresa e lhe foi negada por conta dessa responsabilidade técnica no município do Cabo de Santo Agostinho e solicita ao Conselho a permissão para balhar e que vai ser aberto um processo legal contra o CRF IPE para
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182 pediu certidão e cópia do processo e que a resposta que recebe é que essa
183 cópia ainda não foi autorizada, diz que já procurou a polícia e fez um B.a e
184 que para evitar que vá a Justiça Federal no intuito de conseguir uma liminar
185 para poder trabalhar, requer a autorização para que seja deferida essa nova
186 responsabilidade técnica.
a
Presidente diz que é sempre um prazer ter um187 colega farmacêutico participando da reunião e trocando ideias com a
188 Diretoria e informa que tomou conhecimento nesta data do referido
189 processo e passa a palavra para a Vice-Presidente que tratará do assunto
190 com mais propriedade. A Vice-Presidente, Dra. Gisêlda Lemos, confirma
191 que tomou conhecimento nesta data do processo e que a Supervisora da
192 Fiscalização do CRFPE, Dra. Haydée de Menezes irá explicar de forma
193 detalhada o que pode ter ocorrido e menciona que a informação que foi
194 passada é que na época a documentação necessária era aquela que se
195 encontra no processo e que todas as vezes de seu comparecimento ficava
196 pendente justamente a solicitação da baixa da responsabilidade técnica para
197 resolver a situação, haja vista que o Conselho não poderia realizar uma
198 baixa sem ninguém ter solicitado. A Dra. Haydée de Menezes afirma que
199 realmente o Dr. Paulo esteve em alguns anos no Conselho e que no ano de
200 1995 as empresas públicas traziam a documentação no CRFIPE do
201 Farmacêutico que estaria lotado naquele município e o próprio Conselho
202 registrava. Informa que ao longo dos tempos as Resoluções que tratam do
203 tema foram se adptando e que na época trabalhavam com o órgão público
204 diferente do que trabalhavam com a farmácia comercial e que toda vez que
205 o referido Farmacêutico comparecia ao Conselho ela o informava que não
206 tinha o poder para dar baixa sozinha e pedia para que trouxesse um
207 documento do município informando que o referido profissional não era
208 mais o responsável técnico ou que ele mesmo informasse de próprio punho
209 sobre a situação que na mesma hora, automaticamente, promoveria a baixa
210 da sua responsabilidade técnica. A Vice-Presidente, Dra. Gisêlda Lemos,
211 indaga que como na Plenária tem Conselheiros, que inclusive, já foram
212 Diretores, se esse problema já tinha sido levado para resolução, já que o
213 Farmacêutico relata que já veio várias vezes ao CRFIPE e sempre esbarrava
214 na mesma informação. A Dra. Haydée diz que o assunto nunca chegou a
215 Diretoria e que sempre o Farmacêutico chegava no CRF/PE e deixava para
216 resolver epois, mesmo com os seus pedidos para que providenciasse a
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que viria em outro momento e que ele estando presente na plenário poderia confirmar tal situação. O Presidente Dr. Bráulio de Sousa, diz que entende o drama do farmacêutico que não quis solicitar uma baixa que ele não teria dado origem e como estão em reunião plenária vai colocar em votação a baixa da referida RT e que vai oficiar a Secretaria de Saúde do Cabo de Santo Agostinho para esclarecer a situação. O Presidente solicita ao Farmacêutico cópia do B.O ou queixa-crime para enviar ao município. O Conselheiro Dr. Carlos Eugenio pergunta se o pleno tem autonomia para, mesmo sem haver a solicitação por escrito, dar baixa sem consulta ou parecer do Departamento Jurídico do CRFIPE e entende que na verdade a culpa é do município do Cabo de Santo Agostinho e que o Conselho não deveria assumir a responsabilidade do município e questiona se a solicitação verbal do farmacêutico poderia ser aceita para dar baixa. Passada a palavra para o Assessor da Diretoria, Dr. Jorge da Costa Pinto Neves, que cumprimenta a todos e informa que o razoável é que o caso se transformasse em um processo físico e que tivesse um relator para ser dado baixa, mas, dada a gravidade do que houve, sugere ao Presidente e a Vice-Presidente que é responsável pelo Setor de Fiscalização, que a solicitação verbal, que está gravada, se transforme no pedido e que seja dada a baixa. Observa ainda que o processo é desde o ano de 1995 e que acredita que o Farmacêutico esteja falando a verdade, pois caso não fosse ele estaria responsabilizado perante ao Pleno, órgão máximo do Conselho, e que deveria ser dado a baixa nesse momento e depois o CRFIPE cobraria ao Município do Cabo essa responsabilidade, ressalta ainda que durante esse período muitas coisas já estão prescritas. O Dr. Bráulio entende que o Farmacêutico deve ter liberdade para decidir onde vai querer trabalhar e mesmo que ele estivesse trabalhando naquele município e extemasse o seu desejo tem a liberdade de dar baixa em sua responsabilidade técnica e frisa que o Farmacêutico está vindo a Plenária informando que nunca foi
J
responsável técnico no município do Cabo de Santo Agostinho e requer a sua baixa. O Dr. Bráulio de Sousa passa a palavra para a Conselheira Dra. Veridiana Ribeiro. A Conselheira Dra. Veridiana diz que o que aconteceu lhe irritou profundamente e não sabe como se passa vinte anos indo a sua entidade de classe para reivindicar um direito que é seu, que é legítimo e todo mun ignora. O Farmacêutico Dr. Paulo informa que na verdade a254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289
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exercício profissional e lhe foi alertado pela Dra. Haydée de Menezes dessa responsabilidade técnica e depois chegou o momento que decidiu voltar a trabalhar como Farmacêutico, coisa que não estava fazendo e chegou o momento de resolver o problema. A Conselheira Dra. Veridiana pergunta a Supervisora da Fiscalização, Dra. Haydée de Menezes, porque nesses cinco anos o caso não foi comunicado a direção e nem foi solucionado o problema, afirmando que é claro o direito do farmacêutico em não pedir a baixa, haja vista o fato de ele não a ter solicitado e não haver nada que diga que ele é responsável, e registra que resolveu falar para evitar que isso volte a ocorrer em outros momentos. Diz que se existe um processo desse jeito, que esta causando problemas e transtornos, porque não tentar de uma forma ou de outra solucionar e insiste que os funcionários desse Regional foram omissos por deixarem isso acontecer por cinco anos e que as últimas diretorias teriam por obrigação ficar sabendo da situação e é solidária ao Dr. Paulo, opinando que a baixa da Responsabilidade Técnica deveria ocorrer naquele momento. A Dra. Haydée pede a palavra e informa que foi ela que informou da situação ao Farmacêutico Dr. Paulo Eduardo e que explicou a existência dessa responsabilidade desde 1995 e solicitou que o mesmo pedisse a baixa e ele teria dito que não, porque ele nunca teria sido o responsável técnico. A Dra. Haydée frisa que precisaria de uma solicitação, pelo menos um e-mail para levar para a Diretoria porque existe a burocracia e precisa de um documento. Informa que conversou umas quatro vezes com o Farmacêutico para que fosse feito um oficio ou passado um e-mail informando a situação, o que nunca foi feito e que não podia resolver isso de boca. O Presidente, Dr. Bráulio diz que no seu entendimento particular a responsabilidade técnica deve ser cancelada e que os problemas jurídicos sejam resolvidos a posterior e vai designar a Dra. Gisêlda Lemos que é responsável pela Fiscalização como a relatora do processo e depois vai colocar em votação para saber o que o Plenário acha. A Dra. Gisêlda Lemos, relata que tendo em vista a alegação do Farmacêutico Dr. Paulo Eduardo Sales de Almeida, CRFIPE n" 1.500, que declara perante essa Plenária que nunca trabalhou no município do Cabo de Santo Agostinho, sugere, de oficio, a baixa da responsabilidade técnica. O Farmacêutico Dr. Paulo Eduardo diz o número do seu CPF 375.698.564-49
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processo e no final tem um documento passando a responsabilidade técnica de um farmacêutico para o Dr. Paulo Eduardo e externa ser favorável ao cancelamento desde que também seja vista a questão do parecer jurídico da situação. O Dr. Bráulio lembra que o Farmacêutico esta declarando em plenária sob pena de responsabilidade do que está sendo declarado e que essa declaração é mais que o suficiente, pois ele afirma que não é responsável técnico e está realizando essa solicitando em plenário. O Presidente informa que o caso será apurado. Colocado em votação a solicitação da baixa da responsabilidade técnica do Farmacêutico Dr. Paulo Eduardo Sales de Almeida, inscrito no CRF IPE sob o n" 1.500, a Plenária aprova por unanimidade o cancelamento da responsabilidade técnica do farmacêutico no município do Cabo de Santo Agostinho. O Presidente pede desculpas por quem para trás não resolveu o seu caso e pergunta ao Farmacêutico se ele se sente contemplado. O Farmacêutico Dr. Paulo Eduardo, diz que fica agradecido pela deferência do Conselho e que vai tomar todas as providências legais que o caso requer, informa que vai ter desdobramentos e que a atitude do CRF IPE beneficia o próprio envolvimento do Conselho no futuro processo legal e que fica satisfeito. O Presidente inicia o ponto de pauta e passa a palavra para a Supervisora da fiscalização, Dra. Haydée de Menezes para falar sobre a Fiscalização Eletrônica Móvel. A Dra. Haydée inicia apresentando a ficha de verificação em farmácia e informa o porquê das perguntas ali contidas. Destaca que as perguntas ali contidas fazem parte do exercício profissional e ressalta que o fiscal irá fazer tais indagações ao responsável técnico que se responsabilizará pelas informações prestadas e que as fichas que forem aprovadas em plenária serão importadas para o tablet, afirmando ser muito importante o exercício profissional e que com as informações presentes nas fichas se conseguirá coisas positivas a exemplo do que ocorreu em gestão passada relacionado ao LAFEPE, propiciando a contratação de novos profissionais. A Dra. Haydée lembra que foram acrescidas algumas informações na ficha de verificação a pedido dos Conselheiros em reuniões passadas, sendo incluídos mais itens do que o padronizado pelo Conselho Federal de Farmácia. O Conselheiro Dr. Carlos Eugenio, faz uma observação a respeito das informações a serem fornecidas pelo profissional e fala importância do Fiscal em realmente checar as informações
sugere a colocação de um campo de observação nas perguntas para que o
fiscal relate o que observou no estabelecimento. A Conselheira Dra.
Gisêlda Lemos, sugere que se mude o título contido na ficha de verificação
profissional para verificação das condições do exercício profissional
segundo a visão do farmacêutico. O Conselheiro Dr. Vohnson de Miranda,
pede a palavra e pergunta em quanto tempo se faria esses questionamentos.
O Conselheiro Dr. Vohnson pede que seja colocado as questões mais
objetivas e que o foco que tem que se observar é a estrutura física de trabalho. A Conselheira Dra. Gisêlda Lemos pede para que todos observem
as fichas e digam quais perguntas farão parte da ficha de verificação. O Dr.
Vohnson de Miranda, sugere recomendações de fiscalização aos donos de farmácia. A Dra. Veridiana Ribeiro reafirma a sua intenção para que o Conselho adote uma fiscalização qualificada e informa que não tiraria nada do termo. A Conselheira ressalta que o fiscal teria sim, que fiscalizar um a um e não deixar para que o farmacêutico responda, evitando-se desta forma
que o profissional responda uma coisa e depois, por necessidade do
trabalho, dizer que o Conselho não deu outra opção. O Conselheiro Dr.
Eugenio Muniz menciona que tem informações que só poderiam ser
acessadas pelos farmacêuticos e que também existe uma grande quantidade de farmácias para fiscalizar e que uma ficha com o conteúdo da que está sendo apresentada, durará, em média, uma hora para ser preenchida. A Conselheira Dra. Elba Lúcia pede a palavra e diz que acha que o enfoque
dessa ficha é diferente do enfoque da Vigilância Sanitária porque a
vigilância chega em uma farmácia e verifica as condições de dispensação
de medicamentos, saúde pública e etc, sem mencionar as condições de
saúde do Farmacêutico e que seria de interesse do profissional
Farmacêutico relatar essas condições, devendo o fiscal relatar nas
observações o que foi constado no estabelecimento. A Dra. Haydée diz que~
essa fiscalização tem que ter um olhar voltado ao profissional. A Dra.
Daniela Monteiro, que é Farmacêutica e fiscal da Vigilância Sanitária de Olinda diz que realmente deveria ser observado as condições de trabalho do Farmacêutico, porque a parte sanitária observa mais a parte estrutural, os controlados, a verificação de armários, a escrituração, se os remédios estão
sendo vendidos com a receita, e sugere que o Conselho observe as ~
condiçõ de trabalho. A Dra. Joyce Nunes sugere que os fiscais façam um
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CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Rua Amélia , 50 - Espinheiro - PABX3426-8540 - RECIFE/PE CEP:52020-150
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retome para que o Conselho possa analisar em Plenário. O Conselheiro Dr. Demosthenes Marques sugere alteração na ordem das perguntas constantes na ficha de verificação. O Dr. Vonhson de Miranda pede a palavra e indaga ao Plenário se seria interessante disponibilizar a ficha de verificação, como
novo instrumento de fiscalização, para que o profissional Farmacêutico
tome o conhecimento e colabore com a fiscalização, porque o objetivo
dessa ficha seria a tão sonhada modificação e se não houver um retomo não
surtiria o efeito desejado, o Conselheiro sugere disponibilar no site do
Conselho. A Conselheira Gisêlda Lemos, diz que poderá ser
disponibilizada no site do CRFIPE a notícia que está sendo implantada a
ficha de fiscalização eletrônica móvel, sendo inicialmente um modelo
piloto de trinta dias. O Presidente, Dr. Bráulio, pergunta a Dra. Haydée a
partir de quando pode se iniciar a fiscalização eletrônica móvel. A Dra.
Haydée informa que inicialmente foram preparados três tabletes que serão entregues aos Fiscais Flávio Daher, José Maurício e Luiz Siqueira e que os tablets são individuais. O Dr. Vonhson pergunta ao fiscal Flávio Daher como está ocorrendo atualmente a fiscalização e se a ficha já é utilizada. O
Dr. Flávio Daher diz que a chefe da fiscalização esta presente para
responder as perguntas. O Dr. Bráulio diz que como Conselheiro o Dr. Vonhson pode se dirigir e perguntar diretamente ao fiscal, que esta atuando na rua e fazendo a fiscalização e lembra que a preocupação da ficha de
verificação é verificar as condições de trabalho do Farmacêutico. O Dr.
Flávio Daher responde as indagações. O Dr. Flávio Daher deixa registrado
que é preocupante a sua constatação realizada em fiscalização, há duas
semanas atrás, que constatou a presença de apenas um farmacêutico e na região da mata norte verificou apenas dois profissionais e acredita que não
está havendo evolução, sendo isso um fato impressionante e que
Pemambuco não está avançando na presença e gostaria de deixar isso como
registro. O Dr. Bráulio deixa registrado que em reunião plenária anterior foi ~
apresentado os números anuais e percebe aos longos dos anos um aumento
do percentual de presença, que apesar de ser baixo em relação a outros
-estados está evoluindo. A Conselheira e Vice-Presidente Dra. Gisêlda
Lemos informa que chegaram os carros novos do Conselho que serão
adesivado e em breve estarão nas ruas circulando. A Dra. Gisêlda Lemos ,
informa o Conselheiros que tem verificado que alguns relatos dos
p cesso dministrativos stão curtos e sem detalhes e explica que de '
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398 acordo com o Art. 14, da Resolução n" 566 do CFF, que o Conselheiro
399 relator designado deverá apresentar um relatório fundamentado com a
400 exposição dos fatos, conclusão e voto indicando a infração cometida e a
401 respectiva penalidade ou pedido de arquivamento do processo, nesse caso
402 mediante expressa e justificativa legal, sob pena, de incorrer em eventual
403 ato de improbidade administrativa e prevaricação. A Dra. Gisêlda Lemos
404 destaca que às vezes ocorrem homologações e cancelamentos sem essas
405 observações e solicita a todos o capricho no relato, evitando-se recurso ao
406 Conselho Federal. O Presidente Dr. Bráulio de Sousa dá um prazo até a
407 primeira plenária de maio para que a fiscalização apresente o resultado da
408 ficha de verificação. A Conselheira e Diretora Tesoureira Dra. Joyce Nunes
409 pede para que se apresente um mini piloto para ser aplicado e analisado. O
410 Dr. Bráulio decide que será realizado um teste até a plenária de Abril, para
411 se validar o questionário. Fica registrado a assinatura e aprovação da Ata da
412 Reunião Plenária Ordinária realizada em 20.02.2015. A seguir foi tratado o
413 próximo ponto de pauta, PROCESSOS A SEREM RELATADOS.
414 Depois de relatados, o Presidente baixou a Deliberação n" 006/2015
415 constando os deferimentos e indeferimentos dos processos encaminhados
416 aos Conselheiros e outras solicitações. Esta Deliberação é parte constante
417 desta Ata e se encontra devidamente arquivada na Secretaria do CRFIPE. O
418 Presidente do CRF/PE, Dr. Bráulio César de Sousa, agradeceu a presença
419 de todos e declarou encerrada a reunião. Nada mais havendo a tratar foi
420 encerrada a reunião da qual, na qualidade de Secretário Geral, eu, Olavo
421 Barbosa Bandeira lavrei a respectiva Ata que assino com os demais
422 presentes. Recife, treze de arço de dois mil e quinze.