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(1)

Direito Penal

Direito Penal

1. Conceito de direito penal:

1. Conceito de direito penal:

 É o conjunto de normas que ligam ao

 É o conjunto de normas que ligam ao

crime, como fato, a pena como consequência, e disciplinam

crime, como fato, a pena como consequência, e disciplinam

também as relações jurídicas daí derivadas, para estabelecer a

também as relações jurídicas daí derivadas, para estabelecer a

aplicabilidade das medidas de segurança e a tutela do direito de

aplicabilidade das medidas de segurança e a tutela do direito de

liberdade em face do poder de punir do Estado

liberdade em face do poder de punir do Estado

(“

(“

José Frederico

José Frederico

Marques

Marques

”).

”).

1.1. Direito penal objetivo:

1.1. Direito penal objetivo:

É

É o

o próprio

próprio ordenamento jurídico

ordenamento jurídico

--penal,

correspondente

à

sua

definição.

penal,

correspondente

à

sua

definição.

1.2. Direito penal subjetivo

1.2. Direito penal subjetivo

 (

 (Jus puniendi 

Jus puniendi ): É o direito que tem o

): É o direito que tem o

Estado de atuar sobre os delinquentes na defesa da sociedade

Estado de atuar sobre os delinquentes na defesa da sociedade

contra o crime; é o direito de punir do Estado.

contra o crime; é o direito de punir do Estado.

1.3. Caráter dogmático:

1.3. Caráter dogmático:

 O direito penal, como ciência jurídica, tem

 O direito penal, como ciência jurídica, tem

natureza dogmática, uma vez que as suas manifestações têm por

natureza dogmática, uma vez que as suas manifestações têm por

base o direito positivo; expõe o seu sistema através de normas

base o direito positivo; expõe o seu sistema através de normas

 jurídicas,

 jurídicas, exigindo

exigindo o

o seu

seu cumprimento

cumprimento sem

sem reservas;

reservas; a

a adesão

adesão aos

aos

mandamentos que o compõem se estende a todos,

mandamentos que o compõem se estende a todos,

obrigatoriamente.

obrigatoriamente.

1.4. Fontes do direito penal:

1.4. Fontes do direito penal:

As

As fontes

fontes formais

formais se

se dividem

dividem

em:

em:

imediata

imediata

(é a

(é a lei, em

lei, em sentido genérico)

sentido genérico) ee

mediatas

mediatas

(são

(são os

os

costumes

e

os

princípios

gerais

do

direito).

costumes

e

os

princípios

gerais

do

direito).

1.5. Normas penais incriminadoras:

1.5. Normas penais incriminadoras:

são

são as

as que

que descrevem

descrevem

condutas

puníveis

e

impõe

as

respectivas

sanções.

condutas

puníveis

e

impõe

as

respectivas

sanções.

1.6. Normas penais permissivas:

1.6. Normas penais permissivas:

são

são as

as que

que determinam

determinam aa

licitude ou a impunidade de certas condutas, embora estas sejam

licitude ou a impunidade de certas condutas, embora estas sejam

típicas

em

face

das

normas

incriminadoras.

típicas

em

face

das

normas

incriminadoras.

1.7. Normas penais complementares ou explicativas:

1.7. Normas penais complementares ou explicativas:

 são as que

 são as que

esclarecem o conteúdo das outras, ou delimitam o âmbito de sua

esclarecem o conteúdo das outras, ou delimitam o âmbito de sua

aplicação. As normas penais permissivas e finais são chamadas de

aplicação. As normas penais permissivas e finais são chamadas de

não

-

incriminadoras.

(2)

1.8. Caracteres das normas penais:

1.8. Caracteres das normas penais:

 A norma penal é exclusiva,

 A norma penal é exclusiva,

tendo em vista que somente ela define infrações e comina penas; é

tendo em vista que somente ela define infrações e comina penas; é

autoritária, no sentido de fazer incorrer na pena aquele que

autoritária, no sentido de fazer incorrer na pena aquele que

descumpre o seu mandamento; é geral, atua para todas as

descumpre o seu mandamento; é geral, atua para todas as

pessoas, tem efeito

pessoas, tem efeito erga omnes

erga omnes; é, ainda, abstrata e impessoal,

; é, ainda, abstrata e impessoal,

dirigindo-se a fatos futuros; abstrata e impessoal porque não

dirigindo-se a fatos futuros; abstrata e impessoal porque não

endereça o seu mandamento proibitivo a um indivíduo.

endereça o seu mandamento proibitivo a um indivíduo.

1.9. Interpretação da norma penal:

1.9. Interpretação da norma penal:

 o intérprete é o mediador entre

 o intérprete é o

mediador entre

o texto da lei e a realidade; a interpretação consiste em extrair o

o texto da lei e a realidade; a interpretação consiste em extrair o

significado e a extensão da norma em relação à realidade; é uma

significado e a extensão da norma em relação à realidade; é uma

operação lógico-jurídica que se dirige a descobrir a vontade da lei,

operação lógico-jurídica que se dirige a descobrir a vontade da lei,

em função de todo o ordenamento jurídico e das normas superiores

em função de todo o ordenamento jurídico e das normas superiores

de cultura, a fim de aplicá-las aos casos concretos da vida real.

de cultura, a fim de aplicá-las aos casos concretos da vida real.

A. Interpretação autêntica:

A. Interpretação autêntica:

diz-se

diz-se autêntica

autêntica a

a interpretação

interpretação

quando procede do próprio órgão de que emana; parte do próprio

quando procede do próprio órgão de que emana; parte do próprio

sujeito

que

elaborou

o

preceito

interpretado.

sujeito

que

elaborou

o

preceito

interpretado.

B. Interpretação doutrinária:

B. Interpretação doutrinária:

 é feita pelos escritores de direito, em

 é feita pelos escritores de direito, em

seus

comentários

às

leis.

seus

comentários

às

leis.

C. Interpretação judicial:

C. Interpretação judicial:

  é a que deriva dos órgãos judiciários

  é a que deriva dos órgãos judiciários

(juízes e tribunais); não tem força obrigatória senão para o caso

(juízes e tribunais); não tem força obrigatória senão para o caso

concreto

(sobrevindo

a

coisa

julgada).

concreto

(sobrevindo

a

coisa

julgada).

D. Interpretação gramatical, literal ou sintática:

D. Interpretação gramatical, literal ou sintática:

  é a primeira

  é a primeira

tarefa que deve fazer quem procura interpretar a lei, no sentido de

tarefa que deve fazer quem procura interpretar a lei, no sentido de

aflorar a sua vontade, recorrendo ao que dizem as palavras.

aflorar a sua vontade, recorrendo ao que dizem as palavras.

E. Interpretação lógica ou teleológica:

E. Interpretação lógica ou teleológica:

é

é a

a que

que consiste

consiste na

na

indagação da vontade ou intenção objetivada pela lei; se ocorrer

indagação da vontade ou intenção objetivada pela lei; se ocorrer

contradição entre as conclusões da interpretação literal e lógica,

contradição entre as conclusões da interpretação literal e lógica,

deverá a desta prevalecer, uma vez que atenda às exigências do

deverá a desta prevalecer, uma vez que atenda às exigências do

bem comum e aos fins sociais que a lei se destina.

bem comum e aos fins sociais que a lei se destina.

F. Interpretação declarativa:

F. Interpretação declarativa:

a

a interpretação

interpretação é

é meramente

meramente

declarativa quando a eventual dúvida se resolve pela

declarativa quando a eventual dúvida se resolve pela

correspondência entre a letra e a vontade da lei, sem conferir a

correspondência entre a letra e a vontade da lei, sem conferir a

formula

um

sentido

mais

amplo

ou

mais

estrito.

formula

um

sentido

mais

amplo

ou

mais

estrito.

G. Interpretação restritiva:

(3)

da lei até o sentido real; ocorre quando a lei diz mais do que o

da lei até o sentido real; ocorre quando a lei diz mais do que o

pretendido pela sua vontade.

pretendido pela sua vontade.

H. Interpretação extensiva:

H. Interpretação extensiva:

diz-se

diz-se extensiva

extensiva a

a interpretação

interpretação

quando o caso requer seja ampliado o alcance das palavras da lei

quando o caso requer seja ampliado o alcance das palavras da lei

para que a letra corresponda à vontade do texto; ocorre quando o

para que a letra corresponda à vontade do texto; ocorre quando o

texto legal não expressa a sua vontade em toda a extensão

texto legal não expressa a sua vontade em toda a extensão

desejada;

diz

menos

do

que

pretendia

dizer.

desejada;

diz

menos

do

que

pretendia

dizer.

I. Interpretação analógica:

I. Interpretação analógica:

 é permitida toda vez que uma cláusula

 é permitida toda vez que uma cláusula

genérica se segue a uma forma casuística, devendo entender-se

genérica se segue a uma forma casuística, devendo entender-se

que aquela só compreende os casos análogos aos mencionados

que aquela só compreende os casos análogos aos mencionados

por esta.

por esta.

2. Princípios do Direito Penal:

2. Princípios do Direito Penal:

A. Dignidade da pessoa humana:

A. Dignidade da pessoa humana:

 Proibição do tratamento indigno

 Proibição do tratamento indigno

da pessoa humana.

da pessoa humana.

B. Princípio da legalidade:

B. Princípio da legalidade:

  A Lei é a fonte primária do Código

  A Lei é a fonte primária do Código

Penal. (art. 1º do CP).

Penal. (art. 1º do CP).

 Art. 1

 Art. 1º º  - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.

Legalidade estrita: Não há

Legalidade estrita:

Não há crime sem

crime sem Lei, não

Lei, não há pena

há pena sem Lei.

sem Lei.

Anterioridade: A

Anterioridade:

A Lei

Lei deve

deve anteceder

anteceder ao

ao fato.

fato.

C. Irretroatividade da Lei penal:

C. Irretroatividade da Lei penal:

 (art. 2º do CP)

 (art. 2º do CP)

 Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que

 Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de

lei posterior deixa de

considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos

considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos

 penais da sentença condenatória

 penais da sentença condenatória..

Exceção: Retroatividade da Lei mais benéfica.

Exceção: Retroatividade da Lei mais benéfica.

D. Princípio da intervenção mínima/ Subsidiariedade:

D. Princípio da intervenção mínima/ Subsidiariedade:

 O direito

 O direito

penal é ultimo remédio/ fronteira, a ser aplicado. O direito penal,

penal é ultimo remédio/ fronteira, a ser aplicado. O direito penal,

intervém minimamente,

intervém minimamente,

““

ultima ratio

ultima ratio

””

 (ultima razão).

 (ultima razão).

E. Princípio da fragmentalidade:

E. Princípio da fragmentalidade:

 o direito penal protege somente

 o direito penal protege somente

fragmentos da lesão jurídica.

fragmentos da lesão jurídica.

F. Lesividade Mínima:

F. Lesividade Mínima:

 Se não existir uma mínima ofensa ao bem

 Se não existir uma mínima ofensa ao bem

 jurídico

 jurídico tutelado,

tutelado, ocorre

ocorre a

a aplicação

aplicação do

do sub

sub princípio

princípio denominado

denominado

princípio da insignificância.

(4)

G.

Individualização

da

pena:

G.

Individualização

da

pena:

Deve-se

Deve-se respeitar

respeitar a

a sua

sua

individualidade da pessoa.

individualidade da pessoa.

H. Pessoalidade da pena/ responsabilidade penal:

H. Pessoalidade da pena/ responsabilidade penal:

 A pena deve-

 A pena

deve-se restringir a pessoa infratora.

se restringir a pessoa infratora.

2.1. Fases do crime:

2.1. Fases do crime:

Cogitação:

Cogitação:

 Não é punível

 Não é punível penalmente os atos cogitatórios.

penalmente os atos cogitatórios.

Preparação:

Preparação:

 Não é punível penalmente os atos preparatórios.

 Não é punível pen

almente os atos preparatórios.

Execução:

Execução:

 momento da execução do crime.

 momento da execução do crime.

I.

I.

Quando

Quando a

a execução

execução é

é interrompida:

interrompida:

  (art. 14, II, do CP)

  (art. 14, II, do CP)

Crime na forma tentada.

Crime na forma tentada.

 Art. 14 - Diz-se o crime:

 Art. 14 - Diz-se o crime:

II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

do agente.

II.

II.

Desistência

Desistência voluntária

voluntária na

na execução:

execução:

(art. 15 do CP)

(art. 15 do CP)

Desistir da execução, ou impedir o resultado da mesma.

Desistir da execução, ou impedir o resultado da mesma.

Desistência voluntária e arrependimento eficaz.

Desistência voluntária e arrependimento eficaz.

 Art.

 Art. 15 15 - - O O agente agente que, que, voluntariamente, voluntariamente, desiste desiste de de prosseguir prosseguir na na execução execução ou ou impede impede que que oo resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

III.

III.

Consumação:

Consumação:

 Produção do resultado natural.

 Produção do resultado natural.

OBS:

OBS:

 Não é

 Não é punível o crime impossível

punível o crime impossível

 –

 –

 atipicidade da conduta.

 atipicidade da conduta.

 Art.

 Art. 17 17 - - Não Não se se pune pune a a tentativa tentativa quando, quando, por por ineficácia ineficácia absoluta absoluta do do meio meio ou ou por por absolutaabsoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.

impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime. Súmula 145 do STF:

Súmula 145 do STF: Não há crime, quando Não há crime, quando a preparação do flagranta preparação do flagrant e pela polícia tornae pela polícia torna impossível a sua consumação.

impossível a sua consumação.

Ineficácia

Ineficácia absoluta

absoluta do

do meio.

meio.

Impropriedade

Impropriedade absoluta

absoluta do

do objeto.

objeto.

2.2. Teoria do crime:

2.2. Teoria do crime:

Um

Um crime

crime para

para sua

sua caracterização

caracterização éé

necessário 3 (três) lados, ou três elementos, teoria tripartite.

necessário 3 (três) lados, ou três elementos, teoria tripartite.

(5)

1.

1.

Atipicidade:

Atipicidade:

 É a qualidade daquilo que é típico.

 É a qualidade daquilo que é típico.

Tipo:

Tipo: Descrição

Descrição da

da conduta

conduta proibida;

proibida;

Conduta típica: Dolosa/

Conduta típi

ca: Dolosa/ Culposa (art.

Culposa (art. 18 do

18 do CP.), ação,

CP.), ação, verbo do

verbo do

artigo.

artigo.

I.

I.

Dolo: Vontade

Dolo:

Vontade consciente

consciente dirigida

dirigida (eu

(eu sei

sei o

o que

que eu

eu vou

vou

fazer)

fazer)

II.

II.

Culpa:

Culpa: Falta

Falta de

de cuidado

cuidado comum

comum (imprudência,

(imprudência,

negligência, Imperícia)

negligência, Imperícia)

Nexo

Nexo causal: É

causal: É o

o elo

elo de

de ligação

ligação entre

entre a conduta

a conduta e

e o

o resultado.

resultado.

Resultado:

Resultado: A

A consequência

consequência final

final do

do crime. D

crime. Dividida

ividida em

em duas

duas

formas:

formas:

I.

I.

Resultado

Resultado jurídico:

jurídico: formal;

formal;

II.

II.

Resultado

Resultado natural:

natural: Material.

Material.

2.

2.

Antijuricidade:

Antijuricidade:

O fato deve ser contra o direito, ou seja, deve

O fato deve ser contra o direito, ou seja, deve

ser ilícito.

ser ilícito.

OBS:

OBS:

 Existem hipóteses que excluem a antijuricidade, são elas as

 Existem hipóteses que excluem a antijuricidade, são elas as

denominadas excludentes de ilicitude ou de antijuricidade (art. 24 e

denominadas excludentes de ilicitude ou de antijuricidade (art. 24 e

25 do CP).

25 do CP).

Exc

Exc luslus ãão do d e ilice ilic ituditud e e 

 Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:  Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:

I - em estado de necessidade; I - em estado de necessidade; II - em legítima defesa;

II - em legítima defesa;

III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. Exc

Exc essess o po p unun íívelvel

Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.

doloso ou culposo.

Estado de necessidade  Estado de necessidade   Art.

 Art. 24 24 - - Considera-se Considera-se em em estado estado de de necessidade necessidade quem quem pratica pratica o o fato fato para para salvar salvar de de perigoperigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.

alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. § 1

§ 1º º  - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. §

§ 2 2 º º   - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser  - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.

reduzida de um a dois terços. Le

Le gg íítiti mm a defea defe sa sa   Art.

 Art. 25 25 - - Entende-se Entende-se em em legítima legítima defesa defesa quem, quem, usando usando moderadamente moderadamente dos dos meiosmeios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

(6)

3.

3.

Culpabilidade:

Culpabilidade:

O

O que

que é

é culpável

culpável e

e reprovável,

reprovável, ou

ou seja,

seja,

censurável. A culpabilidade é dividida em três

censurável. A culpabilidade é dividida em três elementos:

elementos:

I.

I.

Imputabilidade:

Imputabilidade:

  (Art. 26 e 27 do CP.), 1º deve-se ter a idade

  (Art. 26 e 27 do CP.), 1º deve-se ter a idade

mínima, 2º capacidade mental e 3º a possibilidade de auto

mínima, 2º capacidade mental e 3º a possibilidade de auto

determinação.

determinação.

Inim

Inim pupu tátáveivei s s   Art.

 Art. 26 26 - - É É isento isento de de pena pena o o agente agente que, que, por por doença doença mental mental ou ou desenvolvimento desenvolvimento mentalmental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. Re

Re dd uu ççãão o dd e pe p enen a a 

Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de  perturbação de

 perturbação de saúde saúde mental ou mental ou por desenvolvimento por desenvolvimento mental incompleto mental incompleto ou retardado ou retardado não eranão era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

esse entendimento.

Menores de dezoito anos  Menores de dezoito anos   Art.

 Art. 27 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às- Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.

normas estabelecidas na legislação especial.

II.

II. Potencia conhecimento da ilicitude.

Potencia conhecimento da ilicitude.

III.

(7)

3. Tempo do crime:

3. Tempo do crime:

  (art. 4º do CP). No Brasil existem 3 (três)

  (art. 4º do CP). No Brasil existem 3 (três)

teorias:

teorias:

 Art. 4º - Considera-se

 Art. 4º - Considera-se praticado o crime praticado o crime no momento da no momento da ação ou omissão, ação ou omissão, ainda que outro seainda que outro sejaja o

o comento comento do do resultado.resultado.

1)

1)

Teoria da atividade:

Teoria da atividade:

 tempo da ação da conduta. (essa teoria

 tempo da ação da conduta. (essa teoria

é a adotada no Brasil)

é a adotada no Brasil)

2)

2)

Teoria do resultado:

Teoria do resultado:

 tempo da consumação do crime.

 tempo da consumação do crime.

3)

3)

Teoria da ubiquidade/ mista:

Teoria da ubiquidade/ mista:

 tanto o tempo da ação, quanto

 tanto o tempo da ação, quanto

o tempo da consumação.

o tempo da consumação.

4. Lugar do crime:

4. Lugar do crime:

 (art. 6º do CP) Neste caso a teoria adotada é a

 (art. 6º do CP) Neste caso a teoria adotada é a

da ubiquidade/ mista, tanto o tempo da ação, quanto o tempo da

da ubiquidade/ mista, tanto o tempo da ação, quanto o tempo da

consumação.

consumação.

 Art. 6

 Art. 6º - º - Considera-se Considera-se praticado praticado o o crime crime no no lugar lugar em em que que ocorreu ocorreu a ação a ação ou ou omissão, omissão, no no todotodo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

5. Exclusão de ilicitude:

5. Exclusão de ilicitude:

5.1. Legitima defesa:

5.1. Legitima defesa:

 (art. 23, II,c/c art. 25 do CP) Deve existir um

 (art. 23, II,c/c art. 25 do CP) Deve existir um

ataque, agressão, ofensa, para existir a legitima defesa, e a

ataque, agressão, ofensa, para existir a legitima defesa, e a

agressão deve atender os requisitos abaixo:

agressão deve atender os requisitos abaixo:

 Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:

 Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: II - em legítima defesa;

II - em legítima defesa;  Art.

 Art. 25 25 - - Entende-se Entende-se em em legítima legítima defesa defesa quem, quem, usando usando moderadamente moderadamente dos dos meiosmeios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

Agressão

Agressão Injusta;

Injusta;

Ameaça

Ameaça atual

atual ou

ou eminente;

eminente;

Defesa

Defesa por

por meios

meios moderados;

moderados;

Reação

Reação proporcional;

proporcional;

Por defe

Por defesa de

sa de bem

bem jurídico

jurídico próprio ou

próprio ou de te

de terceiro.

rceiro.

5.2. Estado de necessidade:

5.2. Estado de necessidade:

 (art. 23, I, c/c art. 24 do CP) Para a

 (art. 23, I, c/c art. 24 do CP) Para a

caracterização do Estado de necessidade, deve-se observar os

caracterização do Estado de necessidade, deve-se observar os

seguintes requisitos:

(8)

 Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:  Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:

I - em estado de necessidade; I - em estado de necessidade;  Art.

 Art. 24 24 - - Considera-se Considera-se em em estado estado de de necessidade necessidade quem quem pratica pratica o o fato fato para para salvar salvar de de perigoperigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.

alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. § 1

§ 1º º  - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. §

§ 2 2 º º   - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser  - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.

reduzida de um a dois terços.

Perigo

Perigo atual;

atual;

Não

Não pode

pode ser

ser causado

causado pelo

pelo gente;

gente;

Perigo

Perigo eminente;

eminente;

Direito

Direito próprio

próprio ou

ou alheio;

alheio;

Renúncia

Renúncia ao

ao direito

direito é

é inexigível.

inexigível.

5.3. Estrito cumprimento do dever legal

5.3. Estrito cumprimento do dever legal

 (art. 23, III, do CP).

 (art. 23, III, do CP).

 Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:  Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:

III - em estrito

III - em estrito cumpcump rimento de dever legarimento de dever legal l  ou no exercício regular de direito. ou no exercício regular de direito.

Ação

Ação Policial

Policial

5.4. Exercício regular do direito:

5.4. Exercício regular do direito:

 (art. 23, III, do CP).

 (art. 23, III, do CP).

 Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:  Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:

III - em estrito cumprimento de dever legal ou

III - em estrito cumprimento de dever legal ouno no exercexerc íício cio reguregu lar dlar d e direite direit o o ..

Disputas

Disputas desportivas;

desportivas;

Intervenções médicas;

Intervenções

médicas;

Ofendículos

Ofendículos (ofensáculos).

(ofensáculos).

6. Teoria da pena:

6. Teoria da pena:

Sanção penal:

Sanção penal:

  Consequência para a transgressão da pena,

  Consequência para a transgressão da pena,

sanção é gênero, pena é espécie.

sanção é gênero, pena é espécie.

Finalidade da pena:

Finalidade da pena:

(Art.

(Art. 59

59 CP)

CP) Prevenção

Prevenção geral

geral ee

especifica, e repressão.

especifica, e repressão.

(9)

 Art.

 Art. 59 59 - - O O juiz, juiz, atendendo atendendo à à culpabilidade, culpabilidade, aos aos antecedentes, antecedentes, à à conduta conduta social, social, àà personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem como personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime:

reprovação e prevenção do crime:

I - as penas aplicáveis dentre as cominadas; I - as penas aplicáveis dentre as cominadas;

II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos; II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos; III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade; III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade;

IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível.

cabível.

6.1. Tipos de pena no Brasil:

6.1. Tipos de pena no Brasil:

 (art. 32 CP).

 (art. 32 CP).

 Art. 32 - As penas são:  Art. 32 - As penas são:

I - privativas de liberdade; I - privativas de liberdade; II - restritivas de direitos; II - restritivas de direitos; III - de multa. III - de multa.

1.

1.

Pena Privativa de Liberdade (PPL)

Pena Privativa de Liberdade (PPL)

::

Reclusão e

Reclusão

e detenção

detenção

São

São cumpridas

cumpridas em

em três

três regimes

regimes carcerários:

carcerários:

A.

A. Fechado:

Fechado:

 (art. 34)

 (art. 34)

Regra

Regras do s do regime fechado regime fechado   Art.

 Art. 3434 - O condenado será submetido, no início do cumprimento da pena, a exame- O condenado será submetido, no início do cumprimento da pena, a exame criminológico de classificação para individualização da execução.

criminológico de classificação para individualização da execução. §

§ 11º º   - O condenado fica sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o  - O condenado fica sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o repouso noturno.

repouso noturno. §

§ 2 2 º º - O trabalho - O trabalho será em comum será em comum dentro do dentro do estabelecimento, na conformidade estabelecimento, na conformidade dasdas aptidões ou ocupações anteriores do condenado, desde que compatíveis com a execução da aptidões ou ocupações anteriores do condenado, desde que compatíveis com a execução da  pena.

 pena. § 3º 

§ 3º - O trabalho externo é admissível, no regime fechado, em serviços ou obras públicas.- O trabalho externo é admissível, no regime fechado, em serviços ou obras públicas. § 2º - O condenado será transferido do regime aberto, se praticar fato definido como crime § 2º - O condenado será transferido do regime aberto, se praticar fato definido como crime doloso, se frustrar os fins da execução ou se, podendo, não pagar a multa cumulativamente doloso, se frustrar os fins da execução ou se, podendo, não pagar a multa cumulativamente aplicada.

aplicada.

B.

B. Semiaberto:

Semiaberto:

 (art. 35)

 (art. 35)

Regras do regime semi-aberto  Regras do regime semi-aberto 

 Art.

 Art. 35 35 - Aplica-se a norma do art. 34 deste Código, caput, ao condenado que inicie o- Aplica-se a norma do art. 34 deste Código, caput, ao condenado que inicie o cumprimento da pena em regime semi-aberto.

cumprimento da pena em regime semi-aberto. § 1

§ 1º º  - O condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o período diurno, em colônia - O condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o período diurno, em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar.

(10)

§

§ 2 2 º º - O trabalho - O trabalho externo é admissível, beexterno é admissível, be m como a frequência m como a frequência a cursos supletivosa cursos supletivos  profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior.

 profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior.

C.

C. Aberto:

Aberto:

 (art. 36)

 (art. 36)

Regra

Regras ds d o regime o regime aberto aberto   Art.

 Art. 36 36 - - O O regime regime aberto aberto baseia-se baseia-se na na autodisciplina autodisciplina e e senso senso de de responsabilidade responsabilidade dodo condenado.

condenado.

§ 1º - O condenado deverá, fora do estabelecimento e sem vigilância,

§ 1º - O condenado deverá, fora do estabelecimento e sem vigilância, trabalhar, trabalhar,  frequentar  frequentar curso ou exercer outra atividade autorizada, permanecendo recolhido durante o período curso ou exercer outra atividade autorizada, permanecendo recolhido durante o período noturno e nos dias de folga.

noturno e nos dias de folga.

6.2. Critérios para fixação de r

6.2. Critérios para fixação de regime:

egime:

 (art. 33)

 (art. 33)

 Art. 3

 Art. 33 - 3 - A pena A pena de recde reclusão dlusão deve ser eve ser cumprida cumprida em em regime regime fechado, fechado, semi-aberto semi-aberto ou ou aberto. aberto. AA de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.

fechado. § 1

§ 1º º  - Considera-se: - Considera-se:

a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média;

média;

b) regime semi-aberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou b) regime semi-aberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar;

estabelecimento similar;

c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado.

adequado. §

§ 2 2 º º   - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva,  - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses segundo o mérito do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso:

de transferência a regime mais rigoroso:

a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime fechado;

fechado;

b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8 (oito), poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semi-aberto;

8 (oito), poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semi-aberto;

c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, poderá, c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto.

desde o início, cumpri-la em regime aberto. § 3

§ 3º º  - A determinação do regime inicial de cumprimento da pena far-se-á com observância - A determinação do regime inicial de cumprimento da pena far-se-á com observância dos critérios previstos no art. 59 deste Código.

dos critérios previstos no art. 59 deste Código. §

§ 44oo O condenado por crime contra a administração pública terá a progressão de regime O condenado por crime contra a administração pública terá a progressão de regime do cumprimento da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do do cumprimento da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do  produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais.

 produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais.

2.

2.

Pena Restritiva de Direito (PRD):

Pena Restritiva de Direito (PRD):

 (43 CP).

 (43 CP).

 Art. 43. As penas restritivas de direitos são:  Art. 43. As penas restritivas de direitos são:

II – – prestação pecuniária; prestação pecuniária; IIII – – perda de bens e valores; perda de bens e valores; III

III – – (VETADO) (VETADO)

IV

IV – – prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas; prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas; V

(11)

VI

VI – – limitação de fim de semana. limitação de fim de semana.

Substituição da PPL pela

Substituição da

PPL pela PRD, um

PRD, uma pena al

a pena alternativa:

ternativa:

(art. 44, CP)

(art. 44, CP)

 Art. 44. As penas restritivas

 Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade substituem as privativas de liberdade,e, quando:

quando:

II – –  aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for  aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for

cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo;

crime for culposo;

IIII – – o réu não for reincidente em crime doloso; o réu não for reincidente em crime doloso; III

III – – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente.

§ 1

§ 1oo (VETADO) (VETADO) § 2 

§ 2 oo Na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por multa ou Na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por multa ou  por

 por uma uma pena pena restritiva restritiva de de direitos; direitos; se se superior superior a a um um ano, ano, a a pena pena privativa privativa de de liberdade liberdade podepode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos. ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos.

§

§ 33oo Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se face de condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática do mesmo crime.

tenha operado em virtude da prática do mesmo crime. §

§ 44oo A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de liberdade a descumprimento injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de liberdade a executar será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo executar será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão.

mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão. §

§ 5 5 oo  Sobrevindo condenação a pena privativa de liberdade, por outro crime, o juiz da  Sobrevindo condenação a pena privativa de liberdade, por outro crime, o juiz da execução penal decidirá sobre a conversão, podendo deixar de aplicá-la se for possível ao execução penal decidirá sobre a conversão, podendo deixar de aplicá-la se for possível ao condenado cumprir a pena substitutiva anterior.

condenado cumprir a pena substitutiva anterior.

Requisitos para a que ocorra substituição:

Requisitos para a que ocorra substituição:

 A.

 A.

Nos

Nos crimes

crimes dolosos,

dolosos, PPL

PPL igual

igual ou

ou inferior

inferior a

a 4

4 anos,

anos, sem

sem

violência ou grave ameaça.

violência ou grave ameaça.

B.

B.

Qualquer

Qualquer pena

pena se

se for

for crime

crime culposo.

culposo.

C.

C.

Não

Não reincidente

reincidente em

em crime

crime doloso.

doloso.

D.

D.

Circunstâncias

Circunstâncias jurídicas

jurídicas favoráveis.

favoráveis.

Forma da substituição:

Forma da substituição:

 A.

 A. PPL igual ou inferior a um ano

PPL igual ou inferior a um ano, substituição por uma PRD

, substituição por uma PRD..

B.

B. PPL

PPL superior

superior a

a um

um ano,

ano, substituição

substituição por

por duas

duas

PRD’s,

PRD’s,

  ou por

  ou por

uma PRD + Multa.

uma PRD + Multa.

3.

(12)

 Art.

 Art. 49 49 - - A A pena pena de de multa multa consiste nconsiste no o pagamento pagamento ao ao fundo fundo penitenciário penitenciário da da quantia quantia fixada fixada nana sentença e calculada em dias-multa. Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 sentença e calculada em dias-multa. Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa.

(trezentos e sessenta) dias-multa.

§ 1º - O valor do dia-multa será fixado pelo juiz não podendo ser inferior a um trigésimo do § 1º - O valor do dia-multa será fixado pelo juiz não podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior a 5 (cinco) vezes esse maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior a 5 (cinco) vezes esse salário.

salário.

§ 2º - O valor da multa será atualizado, quando da execução, pelos índices de correção § 2º - O valor da multa será atualizado, quando da execução, pelos índices de correção monetária.

monetária.

6.2.1. Progressão de regime:

6.2.1. Progressão de regime:

Cumprimento da

Cumprimento

da fração

fração da

da pena

pena

Crimes

Crimes comuns

comuns 1/6

1/6 da

da pena.

pena.

Hediondos

Hediondos 2/5.

2/5.

Reincidente em

Reincidente

em crime

crime hediondo

hediondo (reincidente

(reincidente específico)

específico)

3/5.

3/5.

Subjetivo:

Subjetivo: merecimento

merecimento do

do preso.

preso.

OBS:

OBS:

Regressão

Regressão de

de regime:

regime: É

É possível

possível ser

ser realizada

realizada por

por salto,

salto,

sendo débito de acordo com a necessidade.

sendo débito de acordo com a necessidade.

OBS2:

OBS2:

 RDD - regime disciplinar diferenciado (regime que busca a

 RDD - regime disciplinar diferenciado (regime que busca a

disciplina dentro do sistema carcerário).

disciplina dentro do sistema carcerário).

7. Reincidência:

7. Reincidência:

 (art. 63, CP e art. 7 da LCP).

 (art. 63, CP e art. 7 da LCP).

 Art. 63 -

 Art. 63 - Verifica-se a Verifica-se a reincidência quando reincidência quando o agente o agente comete novo comete novo crime, depois crime, depois de transitar de transitar emem  julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado

 julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior.por crime anterior.  Art. 7º

 Art. 7º Verifica-se a Verifica-se a reincidência quando reincidência quando o agente o agente pratica uma pratica uma contravenção depois contravenção depois de passarde passar em julgado a sentença que o tenha condenado, no Brasil ou no estrangeiro, por qualquer em julgado a sentença que o tenha condenado, no Brasil ou no estrangeiro, por qualquer crime, ou, no Brasil, por motivo de contravenção.

crime, ou, no Brasil, por motivo de contravenção.

OBS:

OBS:

 Contravenção + Crime não gera Reincidência.

 Contravenção + Crime não gera Reincidência.

OBS1:

OBS1:

 Prática do mesmo crime gera reincidência específica, crime

 Prática do mesmo crime gera reincidência específica, crime

diferentes, reincidência geral.

diferentes, reincidência geral.

7.1. Pressupostos:

7.1. Pressupostos:

  Condenação

  Condenação

Pratica de um novo crime ou contrav

Pratica de um no

vo crime ou contravenção após o

enção após o

transito em julgado

transito em julgado

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