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A PRÁXIS ACADÊMICA NO TRABALHO CONCRETO: (IM)POSSIBILIDADES EM UM GRUPO DE ESTUDOS. Palavras-chave: Trabalho Concreto. Práxis Acadêmica. GEFOPI.

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A PRÁXIS ACADÊMICA NO TRABALHO CONCRETO: (IM)POSSIBILIDADES EM UM GRUPO DE ESTUDOS

Nélia Cristina Finotti - UEG neliaueg@gmail.com Andréa Kochhann - UEG/UNB andreakochhann@yahoo.com.br Maria Eneida da Silva – UEG eneidasgalvao@gmail.com Eixo 8. Trabalho docente no ensino superior RESUMO: O presente trabalho é reflexo dos mais de dez anos do GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, que por sua vez tem sido de grande importância para aqueles que participam do mesmo, pois além de propiciar mais conhecimento ele tem auxiliado no crescimento acadêmico destes, ele também tem possibilitados autonomia de pensamentos tornando-nos assim seres emancipados. Andando lado a lado com o GEFOPI no intuito de acrescentar mais produção e crescimento aos acadêmicos a UEG que tem como tripé a pesquisa, o ensino e a extensão, e que prima pela produção acadêmica, tem nos propiciado conhecimentos além do que imaginamos. O objetivo do grupo de estudos tem sido o desenvolvimento acadêmico com a emancipação humana, a indissociabilidade e a práxis acadêmica. Para isso o GEFOPI foi criado e tem desenvolvido seus trabalhos há mais de dez anos, integrando para além de conhecimentos, também acadêmicos de vários Câmpus da referida instituição, egressos, professores e comunidade em geral. Os participantes do grupo desenvolvem várias atividades tais como, elaboração de artigos, palestras, mini cursos, revistas pedagógicas e dentre outras coisas, isso com intuito de cada dia construirmos mais conhecimento na nossa jornada como professores, tanto na Educação Básica quanto no Ensino Superior.

Palavras-chave: Trabalho Concreto. Práxis Acadêmica. GEFOPI.

Introdução

Este artigo propõe socializar a historicidade e trabalho do grupo de estudos, GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, que tem como objetivo a discussão de temas inerentes à formação de professores e seu trabalho concreto, visando o desenvolvimento dos partícipes com a indissociabilidade e a práxis acadêmica, para a emancipação humana. O GEFOPI está vinculado a Universidade Estadual de Goiás 0 UEG que tem como tripé a pesquisa, o ensino e a extensão, primando pela produção acadêmica. Para Gramsci (1979, p. 7) “[...] todos os homens são intelectuais”, por isso podemos concluir que todos são capazes de se tornarem seres emancipados, por meio da prática acadêmica que promova elementos para seu desenvolvimento. Defensor de uma

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educação que propicie o acesso ao conhecimento, Gramsci (1979) sugere que os alunos vivenciem e pratiquem o mesmo podendo vir a se emancipar.

Contemplado a Universidade no quesito de produtora de conhecimento, relata Saviani (2008, p. 93)que esta deveria

[...] compreender a educação no seu desenvolvimento histórico-objetivo e, por consequência a possibilidade de se articular uma proposta pedagógica cujo ponto referencial, cujo compromisso, seja a transformação da sociedade e não sua perpetuação [...].

Nesse sentido, Curado Silva (2011, p. 22) apresenta que “a concepção de formação de professores na perspectiva crítica-emancipadora busca construir a indissociabilidade de teoria e prática na práxis.”, subsidiando uma possível transformação da sociedade, já que se podem alcançar uma formação emancipadora pela práxis acadêmica de acordo com o currículo formativo, contemplando o tripé que a alicerça.

Considerando essas questões o GEFOPI – Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade foi criado e tem desenvolvido seus trabalhos há mais de dez anos, produzindo além de conhecimentos a integração de acadêmicos de vários Câmpus da Instituição, bem como egressos, professores e comunidade em geral.

A práxis acadêmica viabilizada por um grupo de estudos: percurso teórico e histórico

Discutir sobre a formação de professores com base em um grupo de estudos perpassa por entender também que a formação pode ser viabilizada pela indissociabilidade entre a pesquisa, o ensino e a extensão. O grupo de estudos pode transcender os muros do ensino, propiciando a investigação científica, a socialização de saberes e a produção acadêmica. Um grupo de estudos para ter essa visão precisa de professores com perfil que promova e provoque estas discussões. Buscando argumentos em Demo (2006) o professor que promove essa visão é “em primeiro lugar, é pesquisador, [...] é, a seguir, socializador de conhecimentos [...], é, por fim capaz de motivar o novo pesquisador [...].”.

Enquanto pesquisador o sentido é de que o professor precisa despertar em si e nos alunos a capacidade de diálogo com a realidade e assim, o GEFOPI pode proporcionar caminhos para que os partícipes construam conhecimentos, a partir de sua prática social. Isso se dá por meio de revisão de literaturas de autores de relevância, estado da arte, artigos publicados pelos partícipes do GEFOPI, discussões presenciais e via redes sociais. Isso é o

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processo da investigação, da pesquisa. Demo (2006, p. 81) propõe a pesquisa como principio para conquistar autonomia na construção do conhecimento, visto que “É patente a relevância da educação e da pesquisa para o processo emancipatório”.

Seguindo a linha da pesquisa emancipatória, apresenta-se que também é foco do GEFOPI a socialização dos conhecimentos para a transformação social. As atividades de extensão favorecem essa socialização. A extensão universitária de caráter acadêmico, e não de mera prestação de serviço ou assistencialismo, tem como base a pesquisa e o ensino. Demo (2006, p. 99) apresenta que existem dificuldades no ensino e na extensão, visto que,

É difícil embutir no currículo a prática, a começar pelos vícios históricos dos ‘estágios’ e da ‘extensão’. Os estágios são concessões à prática, com presença curricular residual, mal organizados, sem acompanhamento de qualidade por parte do curso e por parte dos responsáveis no local do estágio. [...]. A extensão – pertinente quando intrínseca – arrasta-se no voluntariado e na ilusão de evitar o afastamento da universidade de seus compromissos sociais.

O que fica explícito ao ler Demo (2006, p. 49) é que quem pesquisa tem o que ensinar, pois “somente tem algo a ensinar quem pesquisa”. Demo (2006, p. 51) ainda afirma que,

O importante é compreender que sem pesquisa não há ensino. A ausência de pesquisa degrada o ensino a patamares típicos da reprodução imitativa. Entretanto, isto não pode levar ao extremo oposto, do professor que se quer apenas pesquisador, isolando-se no espaço da produção científica.

E, que não há sentido em uma pesquisa se não for para socializar, pois consideramos que, segundo Demo (2006, p. 39) “Quem pesquisa tem o que comunicar. Quem não pesquisa apenas reproduz ou apenas escuta. Quem pesquisa é capaz de produzir instrumentos e procedimentos de comunicação. Quem não pesquisa assiste à comunicação dos outros”. Essa comunicação pode ser realizada durante a mediação das atividades do ensino ou da extensão, pois os conhecimentos produzidos precisam ser socializados pensando em transformação social.

Durante a aula ou na extensão, a pesquisa e a socialização colocam o papel do professor como tendo a função de “motivar o aluno a pesquisar, no sentido de fazer o seu próprio questionamento, podendo chegar à elaboração própria”, conforme apresenta Demo (2006, p. 55). Assim, por mais que existem dificuldades no ensino, na extensão e na

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pesquisa, é importante que o professor perceba que as dificuldades se tornam ainda maiores, se não se comprometer com o processo de produção de conhecimentos e socialização.

Destarte, as atividades de pesquisa, ensino e extensão são planejadas e executas no trabalho concreto, se o professor tiver como identidade docente a concepção de que essas atividades favorecem a formação, seja no âmbito inicial ou continuado. Por isso, é importante também que o professor tenha um perfil ou identidade que favoreça o trabalho com a pesquisa, o ensino e a extensão, em um processo dialético.

Demo (2004) apresenta o perfil do professor do futuro, partindo do princípio que o futuro é o hoje, o agora. Assim, discute que o professor precisa se preocupar com sua formação continuada, precisa ser pesquisador, ser interdisciplinar, saber usar as mídias educativas, saber motivar os alunos a pesquisa, ser formulador de proposta própria, saber fazer a prática unidade a teoria, entre outras.

Nessa linha de pensamento, é que Freire (2009) apresenta os vinte e sete saberes necessários a prática educativa, como forma de elementos importantes para constituir o perfil ou identidade ou prática do professor. Destarte, para o autor cada pessoa tem uma maneira de ser. Um dos ambientes que se percebe tal diferença é a sala de aula. Nós pedagogos e futuros pedagogos temos que saber como lidar e principalmente respeitar tal diferença, deixar de lado os paradigmas da sociedade que querem todos iguais e com pensamentos iguais. Para Freire (2009) não existe docência sem discência, ou seja, um depende do outro para existir e por meio de um processo dialético construímos nossa identidade enquanto docente.

Precisamos ainda respeitar o erro, pois com ele podemos encontrar novas respostas, assim como o aluno a professor também e um aprendiz e todos aprendem melhor juntos, devemos ter respeito a dignidade, ética e autonomia, o professor precisa ter cuidado em relação a sua autoridade em sala de aula ele tem que procurar ser amigo da turma e não fazer com que a turma tenha medo dele. Segundo Freire (2009, p. 10)

É a convivência amorosa com seus alunos e na postura curiosa e aberta que assume e, ao mesmo tempo, provoca-os a se assumirem enquanto sujeitos-históricos-culturais do ato de conhecer, é que ele pode falar do respeito à dignidade e autonomia do educando.

Freire (2009) defende que os saberes são de extrema importância, não só para um professor aplicar em seu trabalho concreto, mas que podemos levar para a vida. Nesta mesma perspectiva defende que não há docência sem discência abarcando os elementos de

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que ensinar exige rigorosidade metódica, exige pesquisa, exige respeito aos saberes dos educandos, exige criticidade, exige estética e ética, exige a corporeificação das palavras pelo exemplo, exige risco, aceitação do novo e rejeição e rejeição a qualquer forma de discriminação, exige reflexão crítica sobre a prática, exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural.

Ainda corrobora Freire (2009), que ensinar não é transferir conhecimento, pois ensinar exige consciência do inacabamento, exige o reconhecimento do ser do educando, exige bom senso, humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos do educandos, exige apreensão da realidade, exige alegria e esperança, exige convicção de que a mudança é possível, exige curiosidade. Por fim, defende que ensinar é uma especificidade humana e por isso ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade, exige comprometimento, exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo, exige liberdade e autoridade, exige tomada consciente de decisões, exige saber escutar, exige reconhecer que a educação é ideológica, exige disponibilidade para o diálogo, exige querer bem aos educandos.

A historicidade do GEFOPI, para Kochhann et al (2016) está intimamente ligada à história acadêmica e profissional da coordenadora do grupo, que idealizou e coordena esse grupo de estudos que realiza atividades de pesquisa, ensino, extensão e produção acadêmica, primando pela formação de professores – que são humanos, pelo trabalho concreto apesar das inúmeras dificuldades. De 1996 a 1999, foi acadêmica da Universidade Estadual de Goiás – recém criada. Acadêmica percebendo que os trabalhos eram apenas voltados para o ensino e de forma dissociada, isto a inquietava. Em 2002 ingressou como docente na instituição e percebeu que ainda continuavam as atividades voltadas apenas para o ensino, em 2004 lançou dois projetos de pesquisa e também de extensão. Percebeu que o envolvimento dos acadêmicos foi significativo. Assim, em 2006 criou o GEPI – Grupo de Estudos em Interdisciplinaridade. Um ano depois tornou-se GEFOPI.

De 2006 a 2012 houve o desenvolvimento do grupo com atividades de ensino, pesquisa e extensão. No ensino, enquanto coordenadora, a professora auxilia aqueles com dificuldade na leitura, interpretação e escrita, a partir de encontros semanais, individual ou dupla. Na pesquisa, passou a desenvolver vários projetos de pesquisa, inclusive com bolsista financiado pela instituição. Na extensão da mesma forma. Em 2012 houve um aumento significativo em projetos e publicações lançados nacional e internacionalmente. Em 2012 teve um manual publicado com CDU elaborado a partir de um projeto de pesquisa, este

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impresso com 700 cópias para serem distribuídas durante o projeto de extensão. Em 2014 foi lançado um livro com 500 exemplares. Neste ano alguns componentes do grupo participaram de um evento na cidade de Rosário – Argentina, apresentando 4 trabalhos.

Em 2015, se expandiu territorialmente, para o Câmpus Jussara. Durante o ano de 2015 várias atividades ocorreram com os componentes do grupo de São Luis de Montes Belos e Jussara. Participaram de vários eventos e realizaram pesquisa e extensão. Em 2016, o GEFOPI, completou 10 anos de atuação interdisciplinar e transdisciplinar, com trabalhos indissociáveis entre pesquisa, ensino, extensão e produção acadêmica. Em 2017, iniciou nova jornada de expansão, agora para o Câmpus Luziânia e Formosa. O que se espera é atuar com a mesma intensidade que nos outros Câmpus, demarcando uma nova era para o GEFOPI – expansão territorial e acadêmica.

Os componentes do grupo são acadêmicos de graduação e pós-graduação, egressos, professores e comunidade em geral que estão espalhados pelo estado de Goiás: Anápolis, Luziânia, Mineiros, São Luis de Montes Belos, Formosa, Jussara, Novo Brasil, Itapirapuã, Fazenda Nova, Sanclerlândia, Iporá, Aurilândia, Cachoeira de Goiás, Itapuranga, Palmeiras de Goiás, Inhumas, Anápolis, Buriti de Goiás, Planaltina, Trindade, Goiânia e outros. Ao longo dos dez anos de trabalho do GEFOPI é possível apresentar alguns dados de suas atividades. Entre os projetos de pesquisa pode-se elencar um total de 16 pesquisas concluídas, 15 projetos de extensão e mais de 14 monografias advindas da pesquisa e extensão. Temos 21 edições da Revista Pedagógica. Temos 11 guias do GEFOPI. Temos centenas de publicações em anais de eventos. Temos 4 capítulos de livros e 3 livros, e vários trabalhos em andamento.

Temos facebook que divulga as atividades, grupos no whatsApp que debate e socializam teorias e skype que possibilita a participação em discussões dos componentes do grupo que não podem estar presencialmente nos espaços em que os encontros ocorrem, visto que o GEFOPI está fisicamente em várias cidades. Além dessas ferramentas midiáticas, o

www.observatório.ueg.br é um espaço virtual que divulga vários materiais produzidos pelo GEFOPI.

Essas mídias favorecem nossas atividades que tem por eixos de objetivos: discutir sobre formação de professores e interdisciplinaridade, aprofundar nas técnicas de escrita e apresentação científica, publicar, preparar para pós-graduação e docência superior e fomentar a emancipação humana. Almejamos lançar um livro com entrevistas e relatos da trajetória de trabalho do grupo. Atuar ao longo de dez anos com um grupo de estudos não é

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uma tarefa fácil mas possível. O trabalho concreto realizado com o grupo extrapola os conceitos de sala de aula e rompe com as questões do conhecimento fragmentado, possibilitando um debate de concepções para além de disciplinas e de uma prática pedagógica. Quiçá rompendo com a questão interdisciplinar buscando a transdisciplinaridade que a experiência ao longo dos anos pode propiciar.

Não se pode pensar que desenvolver atividades interdisciplinares e que visam a indissociabilidade pesquisa, ensino e extensão para a produção acadêmica seja uma intensificação do trabalho docente. É preciso articular e gerir as atividades para que as mesmas possam agregar valores de forma a favorecer o trabalho docente e permitir a todos os envolvidos a questão do trabalho coletivo e articulado. Intensificar o trabalho docente pelo grupo de estudos pode ser algo negativo mas, fortalecer o trabalho docente pode ser algo muito positivo. É preciso começar um grupo de estudos e aprender a gerir o grupo a cada atividade realizada.

A práxis acadêmica viabilizada por um grupo de estudos: relatos no trabalho concreto

A discussão sobre a práxis acadêmica não pode ficar apenas no plano teórico. Se faz importante elucidar como um grupo de estudos pode realizar um trabalho concreto que propicie a práxis. Destarte, o GEFOPI – Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade tem buscado a cada dia construir possibilidades de práxis mediada pelas atividades de pesquisa, ensino, extensão e produção acadêmica.

Aos dias 26 de fevereiro de 2016 na Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Sanclerlândia, realizou-se a aula magna ou inaugural do curso de Pós-Graduação em Docência Universitária, no formato de “Encontros”. Para o início do “Encontros” a professora Andréa Kochhann convidou os membros da coordenação do curso em pós-graduação em docência universitária a discutirem sobre o curso, analisando o que os graduados teriam a disposição.

Logo a professora agradeceu a participação e convidou dois alunos a participarem da discussão abordando um vídeo de Mario Sergio Cortella com o assunto “como ser um bom professor”. Em seguida convida Nay Brunio Borges1 para falar sobre o conhecimento, somos convidados a assistir um vídeo sobre o conhecimento. Nay começa abordando e

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relatando o assunto apresentado por Lakatos e Marconi (2011), tratando do conhecimento científico e que requer investigação.

A professora convida um aluno a participar da dinâmica de conhecer uma pessoa da plateia, escolhendo uma moça a participar por meio de entrevista. O aluno começa a entrevistar a moça, a moça responde as perguntas que foram estimadas. A professora faz perguntas à plateia sobre conhecimento. Um aluno explica que há várias maneiras de construir conhecimentos, ler, escrever e compartilhar. A professora agradece a participação e convida Ana Paula Arantes2 a discutir a teoria de Demo e todos são convidados a assistirem um Vídeo do autor, “Educar pela pesquisa”.

Logo após o vídeo a professora questiona Ana Paula sobre Demo e suas perspectivas. Ana Paula discute sobre o assunto juntamente com Nay. Ensinar vem do interior de cada um, pesquisar e uma ferramenta usada por todos. Andréa Kochhann3 fala sobre pesquisar projetos durante a graduação poucos fez. Ana Paula volta a falar que o professor deve ser autônomo e não autoritário. Andréa convida Natalia Teixeira4 a falar sobre Aprendizagem Significativa e as metodologias de Ausubel. Natalia também fala sobre planejar e ter curiosidade epistemológica. Em seguida a professora convida Douglas Santos5 a falar sobre Karl Marx e a reificação do trabalhador. Logo em seguida convida Maria dos Reis, Alice Feliciano, Amanda Luz e Patrícia Ramiro6 com o esquete dos “Contrários”. A discussão perpassou em como fugir do analfabetismo funcional. Elas também discutem “Quais os saberes necessários à prática educativa?”. Em seguida chama Vanessa Amélia da Silva Rocha7 para falar sobre Resiliência, amorosidade na relação professor e aluno e Coaching educacional.

Em seguida convida Thiago Gomes e Herick José Craveiro8 a tocarem uma paródia da música “Saudade da minha terra”, levando para o processo de pesquisa na Universidade. Em seguida convidou a todos para verem um vídeo que trata de tecnologia ao longo dos últimos anos e relacionou a um filme sobre professores da universidade Matemática e Literatura – “As duas faces do espelho” que trata da postura didática do professor universitária. Ao final da apresentação teve o Momento Científico, no qual a professora fez sorteios de alguns livros. A aula magna ocorreu entre as 19 h e 22 h ininterruptas.

2 Integrante do GEFOPI 3 Coordenadora do GEFOPI 4 Integrante do GEFOPI 5 Integrante do GEFOPI 6 Integrante do GEFOPI 7 Integrante do GEFOPI 8 Integrante do GEFOPI

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Imagem 01 - Aula Magna

Fonte: Acervo do GEFOPI (2017)

Outra modalidade de atividade que o GEFOPI realiza contemplando a práxis acadêmica, são os encontros semanais em pequenos grupos para estudos e trabalhos de aprofundamento teórico e prático. Aos 06 de maio de 2016, as 08 h na sala do GEFOPI, Câmpus Jussara, encontraram-se as acadêmicas do 3º período de Matemática Maria Clara Alves, Julia Kássia, Amanda Luz, Patrícia Ferreira e Patrícia Ramiro, com as acadêmicas do 6º período de Matemática Alice Carlos e Vanessa Amélia e, também a professora Andréa Kochhann, para uma reunião com orientações sobre monografia, guias, anais, slides de apresentações em Santa Catarina, resumos a serem enviados a Inhumas, entre outros.

Imagem 02 – Encontros do Grupo para estudos e orientações

Fonte: Acervo do GEFOPI (2017)

Outra atividade que o grupo realiza são as palestras para discussão de temáticas sobre formação de professores. No dia 19 de agosto de 2016 se inicia mais uma palestra, começando as 19h30 min no auditório do Câmpus Jussara. A abertura da palestra intitulada de Tendência Histórico-Crítica, contou com a presença do coordenador do curso de Matemática Hélias Assunção, o professor de Matemática Elton e com a professora Andréa Kochhann - palestrante. A mesma faz sua apresentação e a do Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade (GEFOPI) convidando os presentes a participarem. Contamos também com a presença dos acadêmicos do 2º e 3º períodos de Matemática 3º ano de Matemática, os acadêmicos do curso de Letras com a presença da

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Profª Nalha Monteiro. A discussão apresentou que a Tendência Histórico-Crítica considera a prática social do aluno e o momento em que o mesmo está vivendo. A palestrante interage com os acadêmicos, discute sobre crítica, conhecimento humano, moda na academia e aponta o conhecimento científico, trazendo autores que debatem os assuntos citados. Analisa a formação de professores formados na era militar, que não podiam seguir as possibilidades de emancipação humana que surgem nos dias atuais.

Ressalva que a discussão teórica tem uma função importante entres os seres humanos e que o conhecimento não se adquire sem esforço, tem que ler e entender para que se tenha conhecimento. A Tendência oferece a oportunidade para que os acadêmicos em formação possam mudar os conceitos para que as futuras formações de professores entendam a necessidade de discussões contra-hegemônicas. A professora apresenta os slides aos acadêmicos com uma discussão em ter ou não autonomia sobre suas escritas e falas. Esclarece que a UEG oferece atividades que favorecem a formação e mudanças sociais.

O conhecimento é a base para o crescimento e formação. Relata assuntos do cotidiano que este relacionado à emancipação humana para que os acadêmicos façam as relações com a vida social e profissional, ter autonomia de pensamento, pensar o pensar, ouvir mais, e falar. E que a emancipação é o contrário da opressão, respeitando a si e aos outros. Defendeu a consciência dos futuros professores em relação ao trabalho pedagógico com criatividade, reflexão crítica e autonomia, com elaboração científica como Saviani (2008) relata. Segundo o autor o professor do futuro tende saber e saber fazer a partir da prática social inicial, problematização, instrumentalização, cartarse e prática social final. Por fim, conclui que a emancipação humana é o respeito humano e a consciência coletiva.

Ao finalizar sua fala a professora faz sorteios de livros doados pela UNB. Os sorteados foram acadêmicos de matemática do 2º período Carlos Alexandre e do 3º ano Daysa. A palestrante agradece a todos os presentes e encerra as 08h50min. Logo após o término da palestra foram sorteados livros entre os integrantes do GEFOPI, contemplando Vanessa Amélia e Maria Clara Alves.

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Imagem 03 - Palestra

Fonte: Acervo do GEFOPI (2017)

No dia 09 de dezembro de 2016, alguns componentes do GEFOPI participaram do evento XII ENFOPLE - Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira, ocorrido na UEG, Câmpus Inhumas. Além de comunicações orais, os componentes também construiram uma revista pedagógica durante o desenvolvimento de uma oficina coordenada pelos mesmos. A oficina aconteceu das 17h às 19h e não contou com muitos participantes, entranto esse fato não foi um empecilho para o desenvolvimento desta. Avaliamos a oficina como boa, apesar de ter poucos participantes.

Os que participaram se envolveram com a atividade e conseguiram alcançar o objetivo proposto. Atribuímos a baixa participação do público ao horário da oficina, pois foi em um período entre o período vespertino e o noturno. Todas as oficinas foram nesse dia e nesse horário e contaram com baixa participação. Ponto avaliado e que será repensado pelos organizadores do evento. Prof. Andréa Kochhann ao iniciar a oficina explicou como seriam as atividades e que cada componente do GEFOPI acompanharia um grupo de participantes e orientaria na elaboração de um tipo de produção, a qual comporia a revista pedagógica.

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A revista pedagógica para essa edição, teve como tema a formação docente e trabalho concreto, coerente ao evento. Toda revista pedagógica e essa também assim foi composta de artigo científico, artigo de opinião, entrevista, relatos de experiências, resenhas indicativas de filme e livro, bem como de uma parte de lúdica, em que se encontram caça-palavras, cruzadinha, charge, charada e jogo dos sete erros. Apesar de dispormos de pouco tempo, ao fim da oficina praticamente todas as produções estavam completas, concluindo com êxito mais um trabalho interdisciplinar.

Imagem 04 – Oficina da Revista Pedagógica

Fonte: Acervo do GEFOPI (2017)

O objetivo da oficina era socializar com os partícipes como elaborar uma revista pedagógica, estilo magazine, a partir de determinado tema e com especificidades teórico-metodológicas. Esse objetivo foi pensado tanto para os partícipes da comunidade em geral, quanto para os componentes do GEFOPI, pois enquanto futuros professores precisam aprender a gerir uma oficina e uma atividade dessa grandeza. A revista pedagógica “Formação Docente e Trabalho Concreto” é a 20ª edição e tem o ISSN 2358 – 6133. A mesma, assim como todas as outras edições, estão disponibilizadas no link

www.observatorio.ueg.br

No dia 07 de abril de 2017, das 13 h as 17 h, realizamos o encontro de estudos em que nos foi apresentado a proposta do grupo, bem como sobre os possíveis eventos que participaríamos com apresentação de trabalhos, as atividades que iríamos desenvolver ao longo do ano, entre outras questões. Em seguida fomos instigados a pensar sobre a formação de professores usando o livro “Pedagogia da Autonomia” de Paulo Freire. A professora Andréa Kochhann fez palestra sobre o livro apresentando os vinte e sete saberes necessários

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à prática educativa. Ao final do grupo de estudos marcamos o seguinte encontro, no qual iríamos discutir sobre “Pesquisa e o Professor do futuro” na visão de Pedro Demo.

Imagem 05- Grupo de estudos presencial e pelo skype

Fonte: Acervo do GEFOPI (2017) A outra atividade realizada foi no dia 12 de abril de

2017, na turma de Pedagogia na Universidade de Brasília, com uma palestra sobre os marcos legais do curso de Pedagogia e a identidade do pedagogo regulamentada pela Resolução CNE/CP n. 01/2006. Essa temática já foi de um projeto de pesquisa e de um projeto de extensão no Câmpus São Luis de Montes Belos e inicia em Luziânia as discussões e os projetos. A professora Andréa Kochhann conduziu a palestra e os partícipes do GEFOPI fizeram intervenções ao longo da exposição. O maior objetivo das atividades para os partícipes do GEFOPI era a observação do processo, como forma de aprendizagem. O que se percebe é que além de dominar o tema para uma palestra é preciso dominar questões didáticas, de planejamento e gestão de ambiente.

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Fonte: Acervo do GEFOPI (2017)

No dia 19 de abril de 2017, os componentes do GEFOPI, Natália Ribeiro Teixeira, Elenaice de Paula, Ana Paula Arantes e a coordenadora Andréa Kochhann ministraram um Workshop no evento de comemoração dos 18 anos da UEG, que no Câmpus Aparecida. O Workshop ocorreu das 14 h as 16 h e contou com a colaboração do Prof. Ivan Lima Gomes que realizou uma explanação teórica sobre interdisciplinaridade, atendendo a uma das etapas do Workhop intitulado “Interdisciplinaridade na prática: para além da sala de aula”.

Após a explanação teórica do Prof. Ivan, a Prof. Andréa Kochhann sintetizou as concepções metodológicas e apresentou a caminhada do GEFOPI no sentido de uma possível mostra na prática de mo buscam construir o processo interdisciplinar em suas atividades e também de indissociabilidade e produção acadêmica. Em seguida compos uma mesa redonda com as componentes do GEFOPI, que de forma breve mas profunda fizeram um momento de relato de experiência quanto a algumas atividades realizadas pelo grupo que se caracterizam pelo processo interdisciplinar e indissociável.

A Natália abordou sobre as questões que envolvem os conhecimentos midiáticos, que são importantes para o processo de formação docente e trabalho concreto, demonstrando as relações entre as disciplinas do currículo e as práticas das atividades realizadas no GEFOPI, frisando que interdisciplinaridade ocorre na vida prática e não somente na teoria. Logo Ana Paula Arantes apresenta as suas concepções quanto ao processo de indissociabilidade pesquisa, ensino, extensão e produção acadêmica, que realizou durante seu processo de formação, visto que foi bolsista de iniciação científica e bolsista de extensão. Estudos estes que possibilitaram a elaboração de sua monografia como trabalho final de curso e a publicação de quatro capítulos de livros. Em sua fala deixou claro a importância do envolvimento com a pesquisa, o ensino, a extensão e a produção acadêmica desde o começo do processo de formação, o que gera pensamento interdisciplinar.

Dando continuidade aos relatos de experiências, Elenaice de Paula apresentou as vivências quanto aos eventos locais, nacionais e internacionais que os componentes do GEFOPI realizam. Afirmou que desde sua entrada no grupo, em 2012, cresceu como acadêmica e profissional, pois a participação em eventos requer para além do domínio teórico, também a gestão e organização dessa participação. O movimento da participação em um evento, perpassa desde escolher o evento até a escolha da temática, a organização da

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escrita, a inscrição no evento, o planejamento da viagem, as metodologias de apresentação no evento, o próprio evento e a avaliação do mesmo.

São necessários conhecimentos interdisciplinares e indissociáveis, para além da questão cultural e humana que se aprende ao viver a experiência de participar ativamente de um evento. Inclusive internacional, como foi o caso, que Elenaice e outras colegas participaram em Rosário, na Argentina, em 2014. Após as experiências de atividades que envolvem conhecimentos interdisciplinares para além da sala de aula, a Prof. Andréa Kochhann, socializou enquanto relato de experiência atividades que desenvolveu com os acadêmicos do curso de Matemática, da UEG, Câmpus Jussara, no ano de 2015, na disciplina de Diversidade, Cidadania e Direitos. Entre as várias atividades socializadas duas ficaram marcadas, tais sejam: a produção de vídeos a partir de fotografias tiradas pelos acadêmicos em seus ambientes de vivência que retratavam questões inerentes a sustentabilidade, cidadania, direitos e outros. Outra atividade foi a revista pedagógica com a temática consciência, que foi elaborada contendo artigos científicos e de opinião, entrevistas, relatos de experiência, parte lúdica e outras.

Após os relatos de experiência de interdisciplinaridade na prática em sala de aula e para além da sala, a Prof. Andréa Kochhann apresentou os “Guias do GEFOPI”, que tem o objetivo de esclarecer dúvidas sobre uma temática, a partir de perguntas e respostas objetivas e claras. O Guia que seria elaborado no Workshop seria sobre a temática inter/ transdisciplinar e transversal no currículo da UEG – sustentabilidade. Na plateia do workshop tinha acadêmicos de vários cursos e Câmpos da UEG, gestores, professores, servidores técnicos e comunidade em geral. Uma plateia diversa propícia para um trabalho que requer conhecimentos interdisciplinares.

A sugestão foi a formação de 12 grupos em uma composição que tivesse acadêmicos, professores, gestores, técnicos e comunidade em geral de Câmpus diferentes. Foi entregue a cada grupo um envelope contendo uma imagem que remetia questões da sustentabilidade. Os grupo deveriam elaborar uma pergunta a partir da interpretação da imagem e respondê-la. Após, ocorreu a socialização das perguntas e respostas e o guia foi se constituindo.

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Fonte: Acervo do GEFOPI (2017)

Ao final da socialização, todos os participantes assinaram o guia enquanto autores do mesmo. As perguntas foram bem diversificadas e demonstrando que foi necessário o conhecimento de várias áreas para sua constituição. Cada grupo ganhou um livro. Entre os livros distribuidos haviam os que discutiam sobre aprendizagem significativa, sustentabilidade, interdisciplinaridade, pensamento filosófico e outros.

Aqui foram apresentadas algumas atividades realizadas pelo GEFOPI, mas que já demonstram um pouco do que o grupo realiza e as possibilidades de aprendizagem fomentadas. As dificuldades para a realização dos trabalhos do grupo são variadas mas, as possibilidades são imensas e compensa os esforços. Os ganhos que os acadêmicos – partícipes do grupo e a comunidade em geral, conseguem alcançar mostram que o caminho apesar de longo e tenso é uma constante dialética com o prazer e as conquistas.

Outra atividade é a orientação para eventos. Somos informados dos eventos através do grupo do WhatsApp, no qual temos a oportunidade de escolher, pois cada evento possui normas e eixo. A submissão de trabalho para os eventos tem a vertente de resumo simples, resumo expandido e artigo completo. Após pesquisas feitas em relação aos eventos e a escolha é marcado com coordenadora uma orientação e começamos a desenvolver a escrita. A coordenadora ajuda na organização das ideias, na estrutura do trabalho para serem enviados, entre outros quesitos. Já escrevemos para alguns eventos que acontecerão no primeiro semestre e estamos organizando para eventos no segundo semestre.

Imagem 08 – Orientação para eventos

Fonte: Acervo do GEFOPI (2017)

Outra atividade que o GEFOPI realizou foi uma mobilização pelas mídias sociais. Nossos encontros acontecem todas as sextas, mas no dia 28 de abril de 2017 ocorreu uma

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greve geral e o grupo se mobilizou com a greve e por isso não nos encontramos presencialmente, pois o Câmpus foi fechado por aderir a greve. Assim, nos mobilizamos pelo Skype e WhatsApp. A convocatória foi feita pela professora Andréa Kochhann de que todos deveriam tirar fotos ao lado de um livro importante em sua trajetória acadêmica e enviado ao grupo.

Imagem 09 - Mobilização Essa convocatória foi realizada após ser

enviada uma mensagem ao grupo pelo Skype sobre o movimento de greve que estava ocorrendo. Com as fotos enviadas no grupo do whatsApp a coordenadora elaborou um mosaico para expor na mídia como forma de protesto. O mosaico foi disponibilizado no facebook do grupo GEFOPI.

Fonte: Acervo do GEFOPI (2017)

Outra atividade que o GEFOPI realiza são as discussões teóricas pelo WhatsApp. O GEFOPI EM AÇÃO é o grupo do whatsApp em que as discussões são promovidas através de imagens expostas pelos componentes do grupo, por vídeos, documentários, questionamentos, dentre outros. Alguns se sentem provocados e discutem, demonstram inquietude, outros optam por observar e aos poucos começam a ter um olhar crítico. O GEFOPI é o grupo do whastApp em que são enviados os avisos de reunião, de eventos, as fotos e bate papo em geral.

Imagem 10 – Grupos do whatsApp

Fonte: Acervo do GEFOPI (2017)

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Relacionando as experiências aqui apresentadas com a teoria discutida, podemos afirmar que o GEFOPI não transmite conhecimento para nenhum de seus partícipes, mas com as atividades indissociáveis de pesquisa, ensino e extensão, cria oportunidades para que estes construam seus conhecimentos, lembrando que “Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino”, segundo Freire (2009, p. 29). Esta frase nos prova que é necessário ensino e pesquisa, por não existir um sem o outro. E a extensão, qual é a sua necessidade? Nela está o diferencial do GEFOPI, pois é através das ações de extensão e das produções acadêmicas que realizamos ações extensionistas e participamos de eventos regionais, nacionais e internacionais. O GEFOPI cria possibilidades de mudanças por meio da práxis acadêmica e da indissociabilidade pesquisa, ensino e extensão.

Considerações

No decorrer do texto percebe-se que o GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade tem contribuído para a formação acadêmica e profissional, pois além de propiciar mais conhecimento, as atividades do grupo auxiliam a seus componentes terem outra visão mais ampla na educação. O grupo também tem possibilitado mais autonomia de pensamentos tornando assim seus componentes educadores mais emancipados. O GEFOPI tem auxiliado de várias formas seus componentes, desde ajudar a escrever, a ler, a interpretar até o mais alto dos níveis, como passar em concurso e em pós-graduações. A Universidade Estadual de Goiás com seu tripé a pesquisa, o ensino e a extensão, que prima pela produção acadêmica também tem contribuído muito com o crescimento do grupo, pois apoia as atividades.

Experiências dos componentes ao participar do grupo de estudos são quando na sala de aula em algo que tinham dificuldades, agora realizam com mais facilidade, com mais domínio, pois não só em ler, escrever e interpretar, mas também o domínio em compartilhar aquilo que aprenderam. Os componentes do grupo têm vários artigos em apresentações, têm participado de palestras, mini curso, têm elaborado revista e outros. Através do grupo os acadêmicos estão escrevendo resumos para serem publicados em eventos, sendo instigados, há tarefas a serem desenvolvidas em se tratando da oralidade é um aprendizado que iremos levar para a vida inteira.

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O GEFOPI está sendo importante para a aprendizagem dos partícipes, pois através da proposta do grupo é possível perceber o desenvolvimento do pensamento crítico dos acadêmicos, que contribuiu para a formação dos mesmos. O que se concluiu é que apesar de alguns elementos serem apresentados como impossibilidades no trabalho concreto com uma práxis acadêmica, por um grupo de estudos, existem possibilidades, as quais precisam ser consideradas e como força motriz conduzir as ações dos docentes que atuam no grupo.

Referências Bibliográficas

CURADO SILVA, K.A.C.P. A Formação de Professores na Perspectiva Crítico-Emancipadora. Linhas Críticas, Brasília, DF, v. 17, n. 32, p. 13-31, jan./abr. 2011.

DEMO, Pedro. O professor do futuro e a reconstrução do conhecimento. 4.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.

DEMO, Pedro. A pesquisa como princípio educativo e científico. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Cortez, 2009.

GRAMSCI, A. Os Intelectuais e a Organização da Cultura. RJ: Civilização Brasileira, 1979.

KOCHHANN, Andréa, MORAES, Ândrea Carla de, FERREIRA, Patrícia e ROCHA, Vanessa Amélia da Silva. Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade: dez anos construindo conhecimento. 2016. In: www.anais.ueg.br/ index.php/cepe/article/view/8181

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. São Paulo: Atlas, 2001.

SAVIANI, D. Educação socialista, pedagogia histórico-crítica e os desafios da sociedade de classes. In: LOMBARDI, José Claudinei e SAVIANI, Demerval (orgs.). 2. ed. Marxismo E Educação: debates contemporâneos. Campinas: São Paulo: Autores Associados, 2008.

Referências

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