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Light Energia S.A.

Demonstrações Financeiras Referentes aos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2008 e de 2007 e Parecer dos Auditores Independentes

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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos

Acionistas e Conselho de Administração da Light Energia S.A.

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3

LIGHT ENERGIA S.A.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007 (Em milhares de reais)

Nota explicativa 2008 2007 ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades 4 81.982 30.216 Concessionárias e permissionárias 5 39.586 33.775 Tributos a compensar 6 18.038 17.074 Estoques 1.582 1.376

Despesas pagas antecipadamente 108 108

Outros créditos 3.281 2.153

144.577

84.702

NÃO CIRCULANTE

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

Tributos a compensar 6 452 452

Despesas pagas antecipadamente - 2.283

452 2.735 PERMANENTE Investimento 150 -Imobilizado 7 573.130 571.321 Intangível 7 1.240 1.302 Diferido - 1.009 574.520 573.632 TOTAL DO ATIVO 719.549 661.069

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LIGHT ENERGIA S.A.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007 (Em milhares de reais)

Nota explicativa 2008 2007 PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores 8 18.847 12.140 Tributos 6 41.802 38.098 Dividendos a pagar 16 18.074 13.062

Empréstimos, financiamentos e debêntures 9 41.783 29.013

Obrigações estimadas 3.203 3.789

Encargos regulatórios 10 687 584

Plano previdenciário e outros benefícios aos empregados 13 1.155 1.454

Outros débitos 12 19.576 9.415

145.127

107.555

PASSIVO NÃO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

Empréstimos, financiamentos e debêntures 9 402.967 392.843

Provisões para contingências 11 6.000 6.000

Plano previdenciário e outros benefícios aos empregados 13 11.608 16.798

Outros débitos 12 10.793 10.793 431.368 426.434 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 16 77.422 77.422 Reserva de lucros Reserva legal 16 10.841 7.037

Reserva de retenção de lucros 16 54.791 42.621

143.054

127.080

TOTAL DO PASSIVO 719.549 661.069

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5 LIGHT ENERGIA S.A.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007 (Em milhares de reais, exceto lucro por lote de mil ações)

Nota

explicativa 2008 2007

RECEITA OPERACIONAL BRUTA

Suprimento de energia elétrica 17 341.299 306.134

Outras receitas 17 5.429 5.681

346.728

311.815 DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL

Quota para reserva global de reversão (8.244) (5.266)

ICMS (307) (5.096)

Encargos do Consumidor (3.045) (2.693)

PIS/COFINS (30.629) (27.411)

(42.225)

(40.466)

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 304.503 271.349

CUSTO DA OPERAÇÃO

Encargos de uso da rede 18 e 19 (42.887) (42.881)

Pessoal 18 (12.921) (15.769) Materiais 18 (790) (855) Serviços de terceiros 18 (8.736) (9.463) Depreciações e amortizações 18 (24.591) (25.113) Outras 18 (17.598) (15.339) (107.523) (109.420)

LUCRO OPERACIONAL BRUTO 196.980 161.929

Despesas gerais e administrativas 18 (15.356) (16.319)

RESULTADO FINANCEIRO Receita 20 8.163 4.437 Despesa 20 (74.152) (40.506) (65.989) (36.069) RESULTADO OPERACIONAL 115.635 109.541

Resultado não operacional - 172

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA, DA CONTRIBUIÇÃO

SOCIAL E DAS PARTICIPAÇÕES NOS LUCROS 115.635 109.713

Imposto de renda e contribuição social 6 (37.801) (36.494)

Participações nos lucros (1.733) (2.209)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 76.101 71.010

LUCRO POR LOTE DE MIL AÇÕES 982,94 917,18

Quantidade de ações ao final do exercício 77.421.581 77.421.581

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6 LIGHT ENERGIA S.A.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007 (Em milhares de reais)

Capital social Legal Retenção de Lucros Lucros (prejuízos) acumulados Total SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 77.422 3.486 19.096 - 100.004 Lucro líquido do exercício - - - 71.010 71.010

Proposta de destinação do lucro líquido:

-Dividendos intermediários pagos - resultado 1º semestre 2007 - - - (30.872) (30.872) Reserva legal - 3.551 - (3.551) -Dividendos propostos - - - (13.062) (13.062) Constituição de reserva de retenção de lucros - - 23.525 (23.525) -SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 77.422 7.037 42.621 - 127.080 Dividendos pagos - Retenção de lucros - - (41.387) - (41.387) Efeitos da Lei nº 11.638 - - (666) - (666) Lucro líquido do exercício - - - 76.101 76.101 Proposta de destinação do lucro líquido:

Reserva legal - 3.804 - (3.804) -Dividendos propostos - - - (18.074) (18.074) Constituição de reserva de retenção de lucros - - 54.223 (54.223) -SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 77.422 10.841 54.791 - 143.054

As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.

(7)

7 LIGHT ENERGIA S.A.

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Em milhares de reais)

Das operações

Lucro líquido do exercício 76.101

Despesas (receitas) que não afetam o caixa:

Depreciação e amortização 24.772

Juros e variações monetárias - líquidas 47.941

Encargos e variação monetária de obrigações pós-emprego 2.727

Outras 94

151.635 (Aumento) Redução de ativos

Concessionárias e Permissionaárias (5.811)

Tributos a compensar (1.021)

Serviços prestados (219)

Estoques (206)

Despesas pagas antecipadamente (outros) 2.283

Outros (909)

(5.883) Aumento (Redução) de passivos

Fornecedores 5.066

Fornecedores de energia 1.641

Salários e contribuições sociais (576)

Tributos e Contribuições Sociais 3.704

Taxas regulamentares 103

Obrigações pós-emprego (8.216)

Outros 31.959

33.681

Caixa gerado pelas operações 179.433

Atividades de investimento

Aplicações no imobilizado (27.031)

Caixa aplicado nas atividades de investimento (27.031)

Atividades de financiamento

Dividendos pagos (54.449)

Empréstimos e financiamentos obtidos 407

Amortização de empréstimos e financiamentos (46.594)

Caixa aplicado nas atividades de financiamento (100.636)

Variação líquida do caixa 51.766

Demonstração da variação líquida de caixa

No inicio do exercício 30.216

No final do exercício 81.982

Variação no caixa 51.766

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8

LIGHT ENERGIA S.A.

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Em milhares de reais)

ORIGENS DE RECURSOS Das operações:

Lucro líquido do exercício 71.010

Despesas (receitas) que não afetam o capital circulante líquido:

Atualizações monetárias de longo prazo (16.603)

Provisão para plano previdenciário 2.111

Depreciação e amortização 25.298

Total oriundo das operações sociais 10.806

De capital próprio: De terceiros

Empréstimos, financiamentos e debentures 11.560

Total dos recursos obtidos 93.376

APLICAÇÕES DE RECURSOS Nas operações:

Aumento do ativo permanente:

Aquisição de imobilizado e benfeitorias 18.852

Exigíveis a longo prazo transferidos para o circulante:

Empréstimos, financiamentos e debentures 78.162

Dividendos propostos e pagos 43.934

Total das aplicações de recursos 140.948

AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (47.572)

VARIAÇÕES DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ATIVO CIRCULANTE Início do exercício 124.142 Fim do exercício 84.702 Variação (39.440) PASSIVO CIRCULANTE Início do exercício 99.423 Fim do exercício 107.555 Variação 8.132

AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (47.572)

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LIGHT ENERGIA S.A.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma mencionado)

1. HISTÓRICO E CONTEXTO OPERACIONAL

A Light Energia S.A. (“Light Energia” ou “Companhia”) foi constituída em 19 de junho de 1997, como sociedade por quotas de responsabilidade limitada, sob a denominação de Light Energy Ltda. Em 7 de julho de 1997, foi transformada em sociedade por ações, de capital fechado, sob a denominação de Light Energy S.A. O prazo de concessão da Companhia é de 30 anos, com vencimento previsto para junho de 2026.

A Assembléia Geral Extraordinária (AGE) de 15 de setembro de 2005 aprovou a alteração da denominação social da “Light Energy S.A.” para “Light Energia S.A.”, bem como a alteração do objeto social para incluir as atividades de geração, transmissão, comercialização de energia elétrica e serviços correlatos, como parte do processo de desverticalização.

A Companhia tem por objetos: (a) estudar, planejar, projetar, construir, operar e explorar sistemas de geração, transmissão e comercialização de energia elétrica e serviços correlatos que lhe tenham sido ou venham a ser concedidos ou autorizados, por qualquer título de direito, ou a empresas das quais mantenha ou venha a manter o controle acionário; (b) desenvolver atividades nos diferentes campos de energia, em qualquer de suas fontes, com vista à exploração econômica e comercial; (c) prestar serviços técnicos de operação, manutenção e planejamento de instalações elétricas de terceiros; (d) ceder onerosamente faixas de servidão de linhas aéreas e áreas de terras exploráveis de usinas e reservatórios, desde que sejam contabilizadas em separado e que a cessão seja previamente aprovada pela autoridade que outorgue concessão, autorização ou permissão para a Companhia realizar qualquer das atividades previstas em seu objeto social; (e) exercer atividades direta ou indiretamente relacionadas ao seu objeto; e, (f) participar em outras sociedades como sócia, acionista ou quotista.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais e outras moedas, exceto se indicado de outra forma, inclusive as notas explicativas, e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária brasileira, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM e normas aplicáveis às concessionárias de serviço público de energia elétrica, definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.

Na elaboração das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2008, a Companhia adotou pela primeira vez as alterações na legislação societária introduzidas pela Lei n° 11.638/07, aprovada em 28 de dezembro de 2007, com as respectivas modificações introduzidas pela Medida Provisória nº 449 de 3 de dezembro de 2008. Os ajustes relativos a estas modificações estão detalhados na Nota Explicativa nº 3.

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A autorização para conclusão destas demonstrações financeiras foi dada pelo Conselho de Administração em 13 de fevereiro de 2009.

As demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2007 foram reclassificadas, quando aplicável, para fins de comparabilidade, conforme abaixo relacionado:

Divulgado Reclassificado Ativo Permanente

Imobilizado 560.528 571.321

Passivo Exigível a Longo Prazo Outros Débitos

Obrigações especiais vinculadas à concessão - 10.793

Reclassificação do montante de R$10.793, referente à Reserva para Reversão, que é originada de recursos da RGR, onde incidem encargos financeiros que são pagos anualmente para a Eletrobrás. Dessa forma, este passivo não é classificado como obrigações especiais vinculadas à concessão e, portanto, não reduzido do ativo imobilizado.

3. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

3.1) Adoção inicial da Lei nº 11.638/07

A Companhia optou por elaborar balanço patrimonial de transição em 01 de janeiro de 2008, que é o ponto de partida da contabilidade de acordo com a legislação societária modificada pela Lei nº 11.638/07 e pela Medida Provisória nº 449/08. As modificações introduzidas pela referida legislação caracterizam-se como mudança de prática contábil. Entretanto, conforme facultado pelo Pronunciamento Técnico CPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07, aprovado pela Deliberação CVM nº 565 de 17 de dezembro de 2008, e Medida Provisória nº 449/08, todos os ajustes com impacto no resultado, foram efetuados contra lucros e prejuízos acumulados na data de transição nos termos do art. 186 da Lei nº 6.404/76, sem efeitos retrospectivos sobre as demonstrações financeiras.

(a) Sumário das principais práticas contábeis modificadas pela adoção inicial da Lei nº

11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08:

• Ativo diferido:

O saldo do ativo diferido na data de transição foi baixado contra lucros acumulados.

(b) Efeitos da adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08:

Segue conciliação do exercício de 2008 e do patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2008 considerando os efeitos da adoção inicial da Lei nº 11.638/07, com os valores que seriam obtidos caso as mudanças de práticas contábeis relativas à referida legislação não tivessem sido adotadas.

• Demonstração dos efeitos no resultado e no Patrimônio Líquido em 31 de dezembro

de 2008 decorrentes da Adoção Inicial da lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08:

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11

Lucro

Líquido Patrimônio Líquido

Saldos contábeis de acordo com a Lei nº 11.638/07 76.101 143.054 Ajustes dos efeitos decorrentes da adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08:

Diferido (185) 1.009

Diferenças temporárias de IR e CSLL 63 (343) Saldos contábeis sem os efeitos da Lei nº 11.638/07 75.979 143.720

31/12/2008

Os efeitos tributários dos ajustes decorrentes da adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, quando aplicável, foram lançados nas contas de patrimônio líquido nas quais foram contabilizados os referidos ajustes em contrapartida de contas patrimoniais de ativo ou passivo fiscal diferido.

3.2) Resumo das principais práticas contábeis: Apuração do resultado

O resultado é apurado em conformidade com o regime de competência.

As receitas de todos os serviços prestados são reconhecidas quando auferidas. O faturamento de energia comercializada a outras concessionárias é efetuado mensalmente pelo suprimento de energia elétrica, conforme montantes disponibilizados no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza de sua realização.

Receitas e despesas financeiras

Incluem os juros, variações monetárias e cambiais incidentes sobre os direitos e obrigações sujeitos à atualização monetária até a data do balanço.

Lucro (prejuízo) por ação

É determinado considerando-se a quantidade de ações em circulação na data do balanço. Instrumentos Financeiros não derivativos

Incluem aplicações financeiras, caixa e equivalentes de caixa, empréstimos e financiamentos.

Instrumentos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescidos dos custos de transação diretamente atribuíveis.

Ativos circulantes e não circulantes

• Concessionárias e permissionárias (Clientes) – Incluem o fornecimento da energia

elétrica faturado e a faturar (estimativa), acréscimos moratórios, juros oriundos de atraso no pagamento, e energia comercializada a outras concessionárias pelo suprimento de energia elétrica conforme montantes disponibilizados no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (“CCEE”).

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A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída, quando aplicável, em montante considerado suficiente pela Administração para suprir eventuais perdas na realização de créditos.

• Estoques (inclusive do ativo imobilizado) - Os materiais em estoques, classificados

no Ativo Circulante (almoxarifado de manutenção e administrativo) e aqueles destinados a investimentos, classificados no Ativo Não Circulante – Imobilizado (depósito de obras), estão registrados ao custo médio de aquisição e não excedem os seus custos de reposição ou valores de realização, deduzidos de provisões para perdas, quando aplicável.

• Ativo imobilizado – Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção,

corrigido monetariamente até 1995, deduzido da depreciação acumulada calculada pelo método linear com base nas taxas mencionadas na nota explicativa nº 10. Outros gastos são capitalizados apenas quando há um aumento nos benefícios econômicos desse item do imobilizado. Qualquer outro tipo de gasto é reconhecido no resultado como despesa quando incorrido.

• Ativo intangível – Os ativos intangíveis da Companhia compreendem os ativos

adquiridos de terceiros e são mensurados pelo custo total de aquisição, menos as despesas de amortização. Os ativos intangíveis são amortizados linearmente pela taxa de 20% a.a.

• Passivo circulante e Não circulante – são demonstrados pelos valores conhecidos ou

calculáveis, acrescidos, quando aplicáveis, dos correspondentes encargos e variações monetárias e cambiais incorridos até a data do balanço. Uma provisão é reconhecida no balanço patrimonial quando a Companhia possui uma obrigação real ou legal constituída como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

• Plano de pensão e de benefícios pós-emprego a funcionários - Os custos de

patrocínio do plano de pensão e eventuais déficits do plano são reconhecidos pelo regime de competência e em conformidade à Deliberação CVM nº 371/00 e NPC nº 26 do IBRACON baseando-se em cálculo atuarial elaborado por atuário independente.

Quando os benefícios de um plano são ampliados, a parcela do aumento do benefício relativo ao serviço passado de empregados é reconhecida no resultado de maneira linear durante o período médio até que os benefícios se tornem adquiridos. Se os critérios para obter estes benefícios são atendidos imediatamente, o gasto é imediatamente reconhecido no resultado. A Companhia reconhece todos os ganhos e perdas decorrentes de planos de benefícios definidos diretamente no resultado.

• Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido – O imposto de renda e a

contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 mil para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido.

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13

Conforme previsto na Medida Provisória nº 449/08, a Companhia optou pela adoção do Regime Tributário de Transição (RTT) de apuração do lucro real, de modo que as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquido do exercício não terão efeitos para fins de apuração do lucro real da pessoa jurídica sujeita ao RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007.

• Provisão para contingências – São constituídas mediante a avaliação e quantificação

das ações, cuja probabilidade de perda é considerada provável na opinião da Administração e de seus assessores legais.

• Registro das operações de compra e venda de energia na Câmara de Comercialização

de Energia Elétrica - CCEE – O custo da energia comprada e as receitas de suprimento estão reconhecidas pelo regime de competência baseadas em informações divulgadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) responsável pela apuração dos valores e quantidades de compras e vendas realizadas no âmbito do CCEE, ou por estimativa da Administração, quando essas informações não estão disponíveis.

4. DISPONIBILIDADES

5. CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS

Refere-se a venda da energia própria a diversas concessionárias distribuidoras de energia elétrica, a vencer em até 90 dias. Em 31 de dezembro de 2008 – R$39.586 (31 de dezembro de 2007 – R$33.775).

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6. TRIBUTOS

(a) A partir de 2007 a Companhia mudou o critério de apuração do imposto de renda e

contribuição social, passando de lucro presumido, adotado em 2006, para lucro real em 2007. O imposto de renda e contribuição social sobre o lucro corrente registrados no resultado do período de 2008 e 2007, tem a seguinte apuração resumida de base de calculo:

31/12/2008

Lucro antes do imposto de renda e contribuição social (LAIR) 115.635

Ajuste - PLR (1.733)

Lucro ajustado base para tributação 113.902

Alíquota combinada de imposto de renda e contribuição social 34%

Imposto de renda e contribuição social às alíquotas pela legislação vigente (38.727)

Efeito de imposto de renda e contribuição social s/ as adições e exclusões permanentes (130) Diferença entre as bases de cálculo - imposto de renda e contribuição social e Incentivos Fiscais 1.056

Imposto de renda e contribuição social no resultado (37.801)

31/12/2007

Lucro antes do imposto de renda e contribuição social (LAIR) 109.713

Ajuste - PLR (2.209)

Lucro ajustado base para tributação 107.504

Alíquota combinada de imposto de renda e contribuição social 34%

Imposto de renda e contribuição social às alíquotas pela legislação vigente (36.551)

Efeito de imposto de renda e contribuição social s/ as adições e exclusões permanentes (439) Diferença entre as bases de cálculo - imposto de renda e contribuição social e Incentivos Fiscais 496

(15)

15

7. ATIVO IMOBILIZADO E INTANGÍVEL

31/12/2007 Taxa média depreciação Custo histórico Depreciação

acumulada Valor líquido Valor líquido IMOBILIZADO

Em serviço 967.046 (436.417) 530.629 546.337 Geração 2,86% 949.107 (428.405) 520.702 536.368 Terrenos 15.519 - 15.519 15.519 Reservatórios, barragens e adutoras 426.684 (236.934) 189.750 197.445 Edificações, obras civis e benfeitorias 59.478 (30.397) 29.081 30.526 Máquinas e equipamentos 439.180 (154.523) 284.657 291.513 Veículos 5.185 (4.340) 845 302 Móveis e utensílios 3.061 (2.211) 850 1.063 Transmissão 1,75% 17.298 (7.936) 9.362 9.697 Terrenos 203 - 203 203 Máquinas e equipamentos 17.095 (7.936) 9.159 9.494 Administração 7,83% 641 (76) 565 272 Máquinas e equipamentos 446 (47) 399 86 Móveis e utensílios 195 (29) 166 186 Em curso 42.501 - 42.501 24.984 Geração 39.545 - 39.545 23.352 Administração 2.956 - 2.956 1.632 Total do imobilizado líquido 1.009.547 (436.417) 573.130 571.321

31/12/2008

Consolidado

Saldos em Saldos em

31/12/2007 Adições Baixas Serviço Outras 31/12/2008

IMOBILIZAÇÕES EM SERVIÇO Custo Geração 942.046 8.662 (1.601) - - 949.107 Transmissão 17.299 - - - - 17.299 Distribuição - - - - - -Comercialização - - - - - -Administração 286 354 - - - 640 Total da Imobilização em Serviço 959.631 9.016 (1.601) - - 967.046 (-) Depreciação Geração (405.678) (23.823) 1.095 - - (428.406) Transmissão (7.602) (335) - - - (7.937) Distribuição - - - - - -Comercialização - - - - - -Administração (14) (61) - - - (75) Total da Imobilização em Serviço Depreciação (413.294) (24.219) 1.095 - - (436.418) IMOBILIZAÇÕES EM CURSO Geração 23.353 24.897 - (7.720) (984) 39.546 Transmissão - - - - - -Distribuição - - - - - -Comercialização - - - - - -Administração 1.631 2.621 - (1.296) - 2.956 Total da Imobilização em Curso 24.984 27.518 - (9.016) (984) 42.502 TOTAL DO ATIVO IMOBILIZADO 571.321 12.315 (506) (9.016) (984) 573.130

(16)

16

As obrigações Especiais Vinculadas à concessão contemplavam em 31 de dezembro de 2007 o montante de R$10.793 referentes a Reserva para Reversão, que é originada de recursos da RGR, onde incidem encargos financeiros que são pagos anualmente para a Eletrobrás. Dessa

forma a Companhia reclassificou este valor para o passivo de longo prazo (vide Nota 12).

A concessionária não possui em seu acervo bens e direitos em uso de propriedade da União.

8. FORNECEDORES

9. EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E DEBÊNTURES

No contexto do projeto de desverticalização, em contrapartida à aquisição de bens e direitos vinculados à atividade de geração e transmissão de energia elétrica, a Light Energia S.A. se obrigou a liquidar, até o limite do valor dos bens e direitos advindos da Light Serviços de Eletricidade S.A. (“Light SESA”) - Distribuidora de energia elétrica, nos mesmos prazos e com os mesmos encargos, dívidas assumidas originalmente pela Light SESA. Portanto, a Light Energia S.A. permanece obrigada pelo pagamento de todas as dívidas que hoje a ela incumbem, inclusive as estabelecidas nos contratos celebrados no âmbito da recente renegociação havida com os bancos privados.

Desta forma, foi criada uma assunção de dívida entre a Light Energia e a Light SESA, conforme demonstrado abaixo:

(17)

17

31/12/2008 31/12/2007 CIRCULANTE

BNDES - FINEM 1.632 - Assunção de dívida – Light SESA 40.509 29.013 (-) Custos a amortizar (358) -

41.783 29.013 NÃO CIRCULANTE

BNDES - FINEM 10.010 11.563 Assunção de dívida – Light SESA 394.486 381.280 (-) Custos a amortizar (1.529) -

402.967 392.843

Total 444.750 421.856

BNDES – Investimento (FINEM)

Em 15 de outubro de 2007, o Grupo Light obteve a anuência da ANEEL para o contrato de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (“BNDES”), no montante de R$549.331 (R$521.723 para Light SESA e R$27.608 para Light Energia).

Este crédito faz parte de uma linha de crédito do FINEM, a ser aplicado na expansão e modernização do Sistema Elétrico. A assinatura do contrato junto ao BNDES ocorreu em 05 de novembro de 2007 e a 1ª liberação de recursos ocorreu em 26 de novembro de 2007 no valor de R$11.563.

(18)

18

a. A Light SESA emitiu em 1998 Fixed Rate Notes no mercado financeiro internacional, os

quais foram adquiridos em 1998 pela LIR ENERGY no montante de US$875 milhões, a uma taxa de juros de 11,3% ao ano.

Como sendo parte do contrato de assunção de divida celebrado entre Light Energia e Light SESA 3,16% do Fixed Rate Notes foi transferido para Light Energia (R$64.618 em 2008 e R$48.976 em 2007).

b. O total do principal devido em moeda estrangeira ao Tesouro Nacional pela Companhia

está composto como se segue:

(1) As modalidades discount bond e par bond estão garantidas parcialmente por meio de

cauções, no valor total de R$12.940 em 31 de dezembro de 2008 (R$8.587 em 31 de dezembro de 2007) depositadas em instituições financeiras.

c. Debêntures:

• Debêntures I – Foram subscritos em 1998 10.500 títulos emitidos pelo BNDES no

valor de R$105.000, não conversíveis, e garantidos na forma de receita de fornecimento de energia elétrica;

• Debêntures IV – 4ª emissão – São títulos conversíveis e garantidos de forma de

receita de fornecimento de energia elétrica. Em jul/05, o BNDESPAR subscreveu 727.268 títulos, no valor de R$734.929.

(19)

19

• Debêntures V – 5ª emissão – São títulos não conversíveis e garantidos na forma de

forma de receita de fornecimento de energia elétrica. O banco que coordenou a operação foi o Itaú BBA, com a participação do Bradesco, Unibanco, Citibank e BNP Paribás. A partir de 13 de julho de 2007, as debêntures da 5ª emissão tiveram redução de 0,25% na taxa de juros e portanto, estão sendo atualizadas pela CDI acrescido de 1,50% de spread, em substituição ao 1,75% divulgado em junho de 2007.

Em 31 de dezembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007, as parcelas relativas ao principal dos empréstimos e financiamentos a longo prazo tinham os seguintes vencimentos:

Moeda Nacional Moeda estrangeira Total Moeda Nacional Moeda estrangeira Total

2.008 - - - - 3.591 3.591 2.009 7.762 4.398 12.160 11.416 - 11.416 Total (circulante) 7.762 4.398 12.160 11.416 3.591 15.007 2009 - - - 24.638 3.287 27.925 2010 15.689 67.637 83.326 44.210 51.197 95.407 2011 14.348 2.914 17.262 42.872 2.121 44.993 2012 37.072 2.157 39.229 60.352 1.547 61.899 2013 49.308 1.400 50.708 69.092 974 70.066 2014 60.142 677 60.819 68.568 468 69.036 após 2014 139.100 14.052 153.152 11.645 11.872 23.517

Total (não circulante) 315.659 88.837 404.496 321.377 71.466 392.843 Total (circulante e não circulante) 323.421 93.235 416.656 332.793 75.057 407.850

31/12/2008 31/12/2007

O principal e os juros dos empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 apresentam as seguintes composições:

Moeda Estrangeira

R$ % R$ %

USD 94.788 99,56% 76.090 99,28% Cesta Moedas BNDES 419 0,44% 548 0,72%

95.207 100,00% 76.638 100,00% Moeda Nacional R$ % R$ % CDI 173.368 49,33% 178.766 51,78% TJLP 178.062 50,67% 166.452 48,22% 351.430 100,00% 345.218 100,00% 31/12/2007 31/12/2007 31/12/2008 31/12/2008

Os empréstimos estão garantidos por cauções no montante de R$905 e recebíveis no montante de R$1.200.

A variação percentual das principais moedas estrangeiras e dos principais indicadores, base de atualização de empréstimos, financiamentos e debêntures, teve o seguinte comportamento:

(20)

20

11. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS

A Light Energia responde por processos judiciais de natureza cível. A Administração reavalia periodicamente os riscos de contingências relacionados a esses processos judiciais e, baseada na opinião de seus assessores legais, vem constituindo provisão para os riscos cuja chance de um desfecho desfavorável é considerada provável. Além disso, não registra os ativos das demandas com possibilidade de ganho, por serem considerados incertos.

No exercício findo em 31 de dezembro de 2006, a Light Energia constituiu provisão no montante de R$6.000 referente a um processo judicial de natureza cível.

Esta provisão refere-se a ação movida pela prefeitura de Barra do Pirai, contra a Companhia, de natureza ambiental por obras realizadas no rio Piraí para melhor atender seu parque gerador. Este processo está em fase de negociação visando o encerramento da causa mediante pagamento do valor provisionado.

12. OUTROS DÉBITOS

31/12/2008 31/12/2007 CIRCULANTE

Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT 1.610 1.345

Empresa de Pesquisa Energética – EPE 805 672

Programa de Pesquisa e Desenvolvimento – P&D 4.259 2.694 Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos 3.274 2.305

Taxa de Fiscalização da ANEEL 189 161

Outros débitos - valores a reembolsar à Light SESA 9.131 1.908

Outros 308 330

Total 19.576 9.415

EXÍGIVEL A LONGO PRAZO

Obrigações especiais vinculadas à concessão 10.793 10.793

10.793 10.793

13. PLANO PREVIDENCIÁRIO E OUTROS BENEFÍCIOS AOS EMPREGADOS

A Light SESA é patrocinadora instituidora da Fundação de Seguridade Social – BRASLIGHT, entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, cuja finalidade é garantir renda de aposentadoria aos empregados do Grupo Light vinculados à Fundação e de pensão aos seus dependentes.

No contexto do projeto de desverticalização, dentro das obrigações assumidas perante a Light SESA, e como contrapartida aos bens e direitos vinculados às atividades de geração e transmissão de energia elétrica, a Light Energia S.A., como uma das patrocinadoras, assumiu, também, uma parcela do contrato de equacionamento do déficit atuarial pactuado entre a Distribuidora e a BRASLIGHT, tendo como base a proporção dos benefícios a serem pagos aos funcionários ativos, de acordo com a destinação dos funcionários por atividade. Foram mantidos na Light SESA os benefícios referentes aos funcionários inativos.

A BRASLIGHT foi instituída em abril de 1974, e possui três planos – A, B e C – implantados em 1975, 1984 e 1998, respectivamente, tendo o plano C recebido migração de cerca de 96% dos participantes ativos dos demais planos.

(21)

21

Nos planos A e B, os benefícios são do tipo benefício definido. No plano C, que é do tipo misto, os benefícios programáveis (aposentadoria não decorrente de invalidez e respectiva reversão em pensão), durante a fase de capitalização, são do tipo contribuição definida, sem qualquer vinculação ao INSS, e os benefícios de risco (auxílio doença, aposentadoria por invalidez e pensão por morte de participante ativo, inválido e em auxílio doença), bem como os de renda continuada, uma vez concedidos, são do tipo benefício definido.

As taxas de custeio anuais dos participantes e da patrocinadora para a cobertura dos benefícios estruturados sob a forma de benefício definido são determinadas com base em estudos atuariais, utilizando-se o regime financeiro de capitalização. Para a formação dos fundos de custeio dos benefícios do tipo contribuição definida, o participante escolhe o nível de contribuição desejado e sobre este valor cabe à Light Energia contribuir de acordo com o Regulamento do Plano C.

Em 02 de outubro de 2001 a Secretaria de Previdência Complementar aprovou contrato para o equacionamento do déficit técnico e refinanciamento das reservas a amortizar que está sendo pago em 300 parcelas mensais a partir de julho de 2001, atualizadas pela variação do IGP-DI (com um mês de defasagem) e juros atuariais de 6% ao ano.

As movimentações ocorridas neste trimestre no passivo atuarial líquido são as seguintes:

De acordo com relatório de avaliação atuarial emitido em 19 de janeiro de 2009, no 4º trimestre de 2008 a Braslight efetuou a mudança de sua tábua geral de mortalidade, passando a adotar a tábua AT-83. Esta mudança ocorreu para atender à Resolução CGPC nº 18, de 28 março de 2006. O resultado atuarial do exercício adicionado à alteração da tábua resultou em um aumento de R$138 (redução de R$417 em 31 de dezembro de 2007) no contrato de equacionamento do déficit.

A seguir, é demonstrada a composição da provisão em 31 de dezembro de 2008 para os planos de aposentadoria de benefícios definidos, e ainda compromissos adicionais de aposentadoria e/ou pensão por morte proveniente de acordos ou decisões judiciais com empregados acidentados considerados ao valor presente da obrigação atuarial, e demais informações requeridas na Deliberação CVM nº 371/00. Os montantes descritos a seguir foram calculados com base em 1,2% (2% em 31 de dezembro de 2007) da estimativa atuarial de sua controladora Light S.A., pois este percentual representa o saldo do contrato ajustado e contabilizado.

(22)

22

2008 2007

Conciliação dos ativos e passivos atuariais

Valor justo dos ativos do plano 14.502 21.074 Valor presente da obrigação atuarial com direitos já vencidos (19.601) (31.189) Valor presente da obrigação atuarial com direitos a vencer (4.471) (8.137) Ativo líquido (passivo descoberto) (9.570) (18.252) Passivo líquido, CVM 371/2000 (9.570) (18.252) Saldo do contrato ajustado e contabilizado, conforme contrato de equalização do déficit (12.763) (18.252)

2008 2007

Movimentação do passivo atuarial

Passivo líquido, CVM 371/2000 inicial (12.413) (17.812) Contribuições da patrocinadora 1.129 1.569 Ganhos e perdas relativos a déficit atuarial 2.836 (304) Custo esperado (1.122) (1.705)

Passivo líquido, CVM 371/2000 final (9.570) (18.252)

2008 2008

Custos esperados

Custo do serviço corrente 20 34 Custo dos juros 2.612 3.882 Retorno dos investimentos (1.509) (2.209) Contribuição esperada dos empregados (1) (2)

Custo esperado estimado 1.122 1.705

2008 2007

Premissas atuariais

Taxa de juros nominal (desconto) a valor presente do passivo atuarial 12,36% 10,59% Taxa de rendimento esperada sobre os ativos do plano nominal 12,44% 12,68%

Taxa anual de inflação 4,33% 4,33%

Taxa de crescimento salarial 4,96% 4,96%

Índice de reajuste de benefícios concedidos de prestação continuada 4,33% 4,33%

Fator de capacidade 98,00% 98,00%

Taxa rotativa Baseado na idade Baseado na idade

Tábua geral de mortalidade (a) AT - 83 (1) AT - 83 (1)

Tábua de entrada em invalidez (planos A/B) LIGHT - Forte LIGHT - Forte Tábua de entrada em invalidez (plano C saldado) LIGHT - Forte LIGHT - Forte

Tábua de mortalidade de inválidos IAPB-57 IAPB-57

Participantes ativos (Consolidado) 3.690 3.925 Participantes aposentados e pensionistas (Consolidado) 5.686 5.658 (1) Tábua sem agravamento

14. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

A Companhia faz parte do Grupo Light, que inclui as empresas: Light Serviços de Eletricidade S.A. (Light SESA), Light Esco Prestação de Serviços Ltda. (Light Esco), Itaocara Energia Ltda. (Itaocara Energia), Lightger Ltda. (Light Ger) e Lighthidro Ltda. (Light Hidro) e Instituto Light para o Desenvolvimento Urbano e Social (Instituto Light) e tem como principais acionistas indiretos:

• Grupo Controlador - Rio Minas Energia Participações S.A – RME

Sociedade controlada em conjunto pela Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG, Andrade Gutierrez Concessões, Luce do Brasil Fundo de Investimento em Participações e Equatorial Energia.

(23)

23

Segue resumo das transações com partes relacionadas nos exercícios de 2008 e 2007.

Contratos com o mesmo grupo Vínculo com a Light Energia Ativo Passivo Receita Despesa

Item (Objetivos e características do contrato) (1) 31/12/2008 31/12/2007 31/12/2008 31/12/2007 31/12/2008 31/12/2007 31/12/2008 31/12/2007

1

Contrato estratégico

Contrato de compromisso de compra de energia elétrica da Light Energia com a CEMIG

CEMIG (Participa do Grupo

controlador) 2.454 2.356 - - 21.458 20.528 -

-2

Contrato estratégico

Contrato de compromisso de compra de energia elétrica da Light Energia com a CEMAR

Equatorial (Participa do Grupo

controlador) 1.105 1.002 - - 8.758 8.377 -

-3

Contrato estratégico

Compromisso de venda de energia elétrica pela Light Energia para

a Light Esco. Light Esco 3.203 2.973 - - 19.221 17.791 -

-4

Contas a pagar

Valores a reembolsar à Light SESA Light SESA

- 9.131 1.908 - - 718 3.608

5

Contrato estratégico

Contrato de compromisso de compra de energia elétrica da Light Energia com a Light SESA

Light SESA

2.052

1.879 - - 18.809 18.098 -

-6

Contrato estratégico

Cobrança do encargo de uso de sistema de distribuição da Light SESA com a Energia

Light SESA

- 2.953 3.493 - - 25.721 24.658

7

Contrato estratégico

Compromisso com encargos de uso da Rede Básica da Light Energia com Light SESA

Light SESA

214

194 - - 1.714 1.666 -

-8

Contrato estratégico

Aluguel de parte do edifício pertencente a Light SESA à Light Energia. O valor atual por mês do aluguel é de R$24. O conrato é resultaqnte da Desverticalização (Lei nº 10.848 de 15.03.2004) e prevê reajuste anual de acordo com o IGPM.

Light SESA

- 26 24 - - 318 273

9

Empréstimos

17,61% dos emprestimos registrados na Light SESA em contrapartida da alienação de bens e direitos à Light Energia de acordo com o projeto de desverticalização (Lei nº 10.848 de 15.03.04). A taxa de juros equivale ao mix de dívidas desta com terceiros. Light SESA - 434.994 410.296 - - 70.328 40.000 10 Plano Previdenciário

Decorrente do projeto de desverticalização da Light SESA e proporcional aos funcionários ativos alocados às atividades de geração e transmissão de energia elétrica.

BRASLIGHT - 12.763 18.252 - - 2.727 2.111 11 Empréstimos FINEM BNDES - 11.641 11.607 - - 1.216 300

(24)

24

Segue quadro resumo dos contratos firmados com partes relacionadas:

Contratos com o mesmo grupo Vínculo com a Light Energia Valor Original Vencimento ou Data de prazo Condições de rescisão ou de término Saldo remanescente

(Objetivos e características do contrato) (1) Data 31/12/2008

1

Contrato estratégico

Contrato de compromisso de compra de energia elétrica da Light Energia com a CEMIG

CEMIG (Participa do Grupo controlador) 156.239 Jan/2005 Dez/2013 97.508 2 Contrato estratégico

Contrato de compromisso de compra de energia elétrica da Light Energia com a CEMAR

Equatorial (Participa do Grupo controlador) 61.214 Jan/2005 Dez/2013 38.743 3 Contrato estratégico

Compromisso de venda de energia elétrica pela Light Energia para a Light Esco. Light Esco 100.158 Jan/2007 Dez/2011 63.146 4 Contas a pagar

Valores a reembolsar à Light SESA Light SESA

-

Jan/2006 Indeterminado

9.131

5

Contrato estratégico

Contrato de compromisso de compra de energia elétrica da Light Energia com a Light SESA

Light SESA 137.951 Jan/2006 Dez/2015 90.462 6 Contrato estratégico

Cobrança do encargo de uso de sistema de distribuição da Light SESA com a Energia

Light SESA

- Nov/2003 Indeterminado 2.953 7

Contrato estratégico

Compromisso com encargos de uso da Rede Básica da Light Energia com Light SESA

Light SESA

- Dez/2002 Indeterminado 214

8

Contrato estratégico

Aluguel de parte do edifício pertencente a Light SESA à Light Energia. O valor atual por mês do aluguel é de R$24. O contrato é resultaqnte da Desverticalização (Lei nº 10.848 de 15.03.2004) e prevê reajuste anual de acordo com o IGPM.

Light SESA - Jan/2006 Indeterminado 26 9 Empréstimos

17,61% dos emprestimos registrados na Light SESA em contrapartida da alienação de bens e direitos à Light Energia de acordo com o projeto de desverticalização (Lei nº 10.848 de 15.03.04). A taxa de juros equivale ao mix de dívidas desta com terceiros. Light SESA 524.736 Dez/2005 Jau/2015 434.994 10 Plano Previdenciário

Decorrente do projeto de desverticalização da Light SESA e proporcional aos funcionários ativos alocados às atividades de geração e transmissão de energia elétrica.

BRASLIGHT 9.618 Dez/2005 Jun/2026 Até o término do contrato 12.763 11 Empréstimos FINEM BNDES 11.560 Nov/2007 Set/2014 11.641 Item

Remuneração dos Administradores

A remuneração anual dos membros do Conselho de Administração e Diretoria da Companhia foi fixada em R$660 (não incluídos os encargos e outros benefícios), na Assembléia Geral Ordinária, realizada em 17 de março de 2008. Os encargos sociais e outros benefícios pagos totalizam R$21.

15. SEGUROS

Todos os ativos do Grupo Light estão segurados na modalidade de Riscos Operacionais, com cobertura All Risks, com exceção das linhas de transmissão e distribuição.

As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria e consequentemente não foram auditadas pelos auditores independentes.

Em 31 de dezembro de 2008, a cobertura de seguros, considerada suficiente pela Administração para cobrir eventuais sinistros e responsabilidade civil, é resumida como se segue:

(25)

25

16. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

(a) Capital

Em 31 de dezembro de 2008 e 2007, o capital social da Light Energia S.A. está representado por 77.421.581 ações ordinárias escriturais sem valor nominal, sendo o seu Capital Social de R$77.422, conforme a seguir:

(b) Reserva de Lucros

- Reserva Legal – Constituída à base de 5% do Lucro Líquido do exercício, conforme legislação em vigor.

- Reserva de Retenção de Lucros – Constituída com o Lucro Líquido do exercício remanescente após as destinações com base em orçamento de capital aprovado pelo Conselho de Administração.

(c) Dividendos pagos

• Dividendos pagos - Em 17 de março de 2008, os acionistas aprovaram a

proposta da administração para destinação do resultado do exercício de 2007, nos seguintes termos: o lucro liquido do exercício foi de R$71.010, sendo (i) R$3.551 para conta da reserva legal, (ii) R$43.934 a serem distribuídos na forma de dividendos aos acionistas, dos quais R$30.872 foram pagos na forma de dividendos intercalares em 21 de novembro de 2007 e R$13.062 foram pagos na forma de dividendos complementares em 27 de março de 2008, e, (iii) R$23.527 retidos em lucros acumulados para posterior distribuição aos acionistas.

• Em 07 de novembro de 2008, foram declarados dividendos no valor de

R$41.387, com base no balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2007, divididos pela quantidade de ações subscritas até aquela data, pagos em 17 de novembro de 2008.

(d) Dividendos propostos

Em reunião realizada em 13 de fevereiro de 2009, o Conselho de Administração da Light Energia S.A. propôs o pagamento de R$18.074 (R$2,31 por ação) com base no balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2008, a ser aprovado em Assembléia Geral.

(26)

26

17. RECEITA OPERACIONAL

18. CUSTO E DESPESAS OPERACIONAIS

(27)

27

20. RESULTADO FINANCEIRO

21. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

a) Política para utilização de derivativos

Em linha com o disposto na política, a Companhia não possui contratos a termo, opções, swaptions, swaps com opção de arrependimento, opções flexíveis, derivativos embutidos em outros produtos, operações estruturadas com derivativos e “derivativos exóticos”.

b) Gerenciamento de riscos e objetivos alcançados

A administração dos instrumentos de derivativos, quando aplicável, é efetuada por meio de estratégias operacionais, visando à liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em fiscalização permanente do cumprimento da política para utilização de derivativos, bem como acompanhamento das taxas contratadas versus as vigentes no mercado.

A forte desvalorização cambial verificada no último trimestre não impactou a situação de caixa e solvência da Companhia, considerando a exposição da Companhia à esta moeda em comparação ao endividamento total.

c) Classificação e mensuração dos instrumentos financeiros:

No que tange ao cálculo do valor de mercado, seguem as seguintes considerações:

• Empréstimos e recebíveis de concessionárias e permissionárias (clientes) são classificados como mantidos até o vencimento, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas e ajuste a valor presente quando aplicável.

• Fornecedores são mensurados pelo método do custo amortizado e, portanto, reconhecidos pelo seu valor original.

• Empréstimos e financiamentos: os valores de mercado foram calculados utilizando-se taxas de juros aplicáveis a instrumentos de natureza, prazos e riscos similares, ou com base nas cotações de mercado desses títulos. Os valores de mercado para o financiamento do BNDES são idênticos aos saldos contábeis, uma vez que não existem instrumentos similares, com vencimentos e taxas de juros comparáveis. No caso das debêntures, o cálculo do valor de mercado não pode ser

(28)

28 mensurado devido ao fato de não haver um mercado líquido de negociação das mesmas que possa servir de referência precisa para tal cálculo. Dessa forma, os valores de mercado das debêntures são idênticos aos saldos contábeis

DIRETORIA EXECUTIVA

José Luiz Alquéres Diretor Presidente Ronnie Vaz Moreira Diretor Vice-Presidente de Finanças Luis Fernando de Almeida Guimarães

Diretor Ana Silvia Corso Matte

Diretor

Paulo Roberto Ribeiro Pinto Diretor

SUPERINTENDENCIA DE CONTROLADORIA E PLANEJAMENTO

Elvira Madruga B Cavalcanti Luciana Maximino Maia

Superintendente de Controladoria e Planejamento CONTADOR - Gerente de Contabilidade

CPF 590.604.504-00 CPF 144.021.098-50

(29)

Ao

Conselho de Administração e aos Acionistas da Light Energia S.A.

Rio de Janeiro - RJ

1. Examinamos o balanço patrimonial da Light Energia S.A. (“Companhia”), levantado em 31 de

dezembro de 2008, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e

compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam adequadamente, em

todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Light Energia S.A. em 31 de dezembro de 2008, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e os seus fluxos de caixa, referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

(30)

2

que, sobre elas, emitiram parecer, datado de 29 de janeiro de 2009, com parágrafo de ênfase sobre a existência de saldo de R$130.941 mil relativo a créditos tributários originados do processo de imunidade tributária da Entidade, já transitado em julgado, os quais, de acordo com projeções de sua Administração, poderão ser compensados, em aproximadamente nove anos, com tributos a serem recolhidos em anos posteriores. A realização futura do ativo encontra-se condicionada à continuidade do processo de compensação junto à Secretaria da Receita Federal, o qual foi suspenso em setembro de 2005. A manutenção da referida suspensão poderá levar a Entidade a, eventualmente, provisionar o ativo. Este ativo garantidor de reservas atuariais da Entidade foi deduzido no cálculo do déficit atuarial da Companhia, conforme requerido pela Deliberação CVM nº 371/00. Consequentemente, caso haja provisão desse valor, o passivo da Companhia poderá ser ajustado proporcionalmente.

5. As demonstrações financeiras da Companhia referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de

2007, compreendendo o balanço patrimonial e as demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos daquele exercício, foram examinadas por outros auditores independentes, que, sobre elas, emitiram parecer sem ressalva, datado de 13 de fevereiro de 2008. Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 3, as práticas contábeis adotadas no Brasil foram alteradas a partir de 1º de janeiro de 2008. As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, apresentadas de forma conjunta com as demonstrações financeiras de 2008, foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes até 31 de dezembro de 2007 e, como permitido pelo Pronunciamento Técnico CPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, não estão sendo reapresentadas com os ajustes para fins de comparação entre os exercícios.

13 de fevereiro de 2009

KPMG Auditores Independentes CRC-SP-14.428/O-6-F-RJ

Vânia Andrade de Souza

Referências

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