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Director : J. E. DE MACEDO SOARES A'S RAIAS DO DELÍRIO

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«Jirc com toda segurança, que Minas desejava ser ouvida sobre a organização polia do Estado do

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uü-vernatíva constituiu, á revelia dos fluminenses ieraes, na véspera da posse do sr. Getulso Vargas, um pfno

estranho

os seus sentimentos e compromissos, tratando o Rio de Janeiro com a dureza que talvez i tivesse poupado o próprio

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Washington Luis'

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TERRA deNINGUEM

A Junta Governativa commet-' teu, hontem, uma grave e doloro-sa injustiça com o povo fluminen-se. Foi nomeado para governar interinamente a velha província, o sr. Plinio Casado, sul-riogran-dense, cheio de predicados para exercer qualquer cargo na alta administração do paiz, inclusive-mente o governo do seu Estado, mas que não tem o minimo titu-Io para intervir na política do Rio de Janeiro. O sr. Plinio Ca-sado não conhece homens e coi-aas, problemas e questões flumi-nenses a cujo trato é chamado na hora mais difficil da vida do Es-tado.

Ao golpe inopinado de sua no-nieação não precedeu nenhuma consulta aos chefes liberaes, que conduziram a grande campanha na terra fluminense; ninguém compreende e explica a violen-cia de uma humilhante interven-ção destoante das normas con-temporaneamente a d o p t a das para constituir o governo revolu-cionario nos demais Estados da Federação.

Em Pernambuco puzeram-se á testa do governo os pernambuca-nos que lutaram pela causa vence-dora. Na Bahia o sr. Juarez Ta-vora organizou uma selecção, da qual resultou a escolha do sr. Moniz Sodré. Em S. Paulo os paulistas mais illustres foram cha-mados ao governo. Somente no Rio de Janeiro a Junta Governa

tiva poz á margem os filhos do Estado. Os fluminenses que vo-taram no sr. Getulio Vargas, os que conduziram a formidável campanha, com denodo e desin-teresse, foram excluidos de qual-quer deliberação.

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Director : J. E. DE MACEDO SOARES

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Anno III - Numero 713

lÍRio de Janeiro, Quarta-feira, 29 de Outubro de 1930 |j

Numero avulso 100 reis

Um simulacro de partido de-mocratico sem eleitores, sem po-liticos, sem jornalistas, sem tradi-ç5es e sem serviços, adopta um meteque e arvora-se em dona-tário do Estado com a compla-cente cumplicidade dos dirigentes da Junta Governativa!

Será certo, talvez, que o Rio de Janeiro não tem um filho di-gno e capaz de governal-o; tinha, aliás, até hontem, o sr. Manuel Duarte, que em meio de todos os seus erros e defeitos não, conta-va, ao menos, o de ter perdido o umbigo fora da terra fluminense. As primeiras nomeações do sr. Plinio Casado constituem o jubi-leo dos democráticos. E' verdade que depois da nomeação do sr; Vicente de Moraes, e alguns ami-gos particulaies, a lista de rnem-bros desse partido está quasi es-gotada.

O Rio de Janeiro fica entre-gue á mais inesperada aventura política. Este é o primeiro fruto da revolução que toca á infeliz província. Vejamos até onde irá a terrivel odysséa dessa victi-ma de todos os regimens.

J. E. DE MACEDO SOARES

A REfÕLUÇAO VICTORIOSA

JUAREZ TAVORA 0 GRANDE HEROE NACIONAL, VANGUAR DEIRO DA

REDEMPÇÃO DO BRASIL, CHEGOU A' CAPITAL

FEDERAL - NO CAMPO DOS AFFONSOS

- 0 ITINERÁRIO PARA A CIDADE - 0 ENTHUSIASMO DO POVO ATT1NGIU

0 GENERAL REVOLUCIONÁRIO FALA'AO

"DIÁRIO CARIOCA"

'

0 ENTHUSIASMO DO

PO-VO A' PASSAGEM DO

A'S RAIAS DO DELÍRIO

(TTMIHiniHIHHIlUlHIllIUIIHIIIIHIIIIIIIlHIllllllllllHllIlHIlIllllllllllllinTmTTTm^m

0 MARECHAL DIAS LOPES 1

ASSUMIU 0 COMMANDO

DA 2a REGIÃO

MILITAR,

EMS. PAULO

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O marechal Isidoro Dias Lopes, o novo commandarste da 2* Região

Militar

O marechal Isidoro Dias Lopes, uma das figuras mais proeminentes da Re-volução victoriosa, já se acha no Es-tado de S. Paulo, onde' assumiu o commando da 2» Região Militar.

O marechal revolucionário vae, na-quelle posto, prestar á causa da pa-tria inestimáveis serviços, concorren-do para que seja, naquella unidade da Federação, o mantenedor da ordem publica e o prestigio do glorioso

Ex-ercito brasileiro.

A acção da Columna Mury, em

Porto Novo e Mello Barreto

FRIBURGO, 28 (Do corresponden-te) — Acha-se em Friburgo a colu-mna revolucionaria IMury, devendo seguir para Nictheroy. Esta força ope-rou em Porto Novo e adjacências, man-tendo sempre a intangibillidade do ter-ritorio mineiro. Sem recursos e contra um inimigo muitas vezes superior, sen-do ainda a Drlmeira a dar combate as forças galdinistas e forças regulares, dentro já do território fluminense, marcou, em 21 de outubro, uma das epopéas da revolução. Além dos sol-dados, cuja moral sempre se conser-vou de pé distingulndo-se sempre.

Nos combates, é de justiça salien-tarmos os nomes dos seguintes oíílcl-aas: primeiro tenente Jorge Soares.se-gundos tenentes Prado Gondim, Alva-ro, Saturnino, Newton Paiva, e Ma-chbdo.

-£:>-~* forças operaram em Mello Bar-rstto" 14 dias contra um inimigo mi-placa-vel até o dia 21, em que sob o commando do capitão Mury e tenen-te Jorge Soares conquistaiamdentrc do território fluminense os louros ua victoria.

CONTRA OS INIMIGOS

DA TRANQUILLIÜADE

ENÉRGICA CAMPANHA DE REPRESSÃO AO COMMU-NISMO

Sabemos estarem sendo to-madas, da parte das altas au-toridades poiiciaes, enérgicas medidas nq sentido de abafar inteiramente o surto com-munista que procura neste momento glorioso para o Bra-sll, travar a nossa marcha para o destino de grandeza a que aspiramos.

Ainda hontem o capitão 4" delegado auxiliar conferenciou sobre o assumpto, longamen-te, com o sr. coronel chefe de Solicia, tendo ficado

assenta-as providenciassenta-as de caracter próprio a attlngir, com a ma-xima efficienciai o fim pro-posto.

Entre essas providencias, ao que nos informam, destaca-se a referente á organização de uma secção de investigadores do "meiier", que disporão de caminhões' blindados, afim de accorrer, com segurança e rapidez, aos logares em que es-teja sendo necessária a sua actuação.

Para dirigir o movimento de repressão ao communismo foi designado o dr. Carlos

Ro-mero.

Juarez Tavora, o grande heroe na-cional, cuja espada fulminante der-rubou, uma a uma, todas as tyran-nias que infelicitavam o Norte, Jua-rez Tavora, a alma gloriosa da Revo-lução Brasileira, que ainda agora, em 1930, se batia em prol da causa na-cional, impulsionado pelo mesmo en-thusiasmo e bravura com que empe-nhara a vida nas jornadas épicas de 22 e 24; Juarez Tavora, synthese dos predicados superiores da raça, symbo-Io da conectividade que acaba de li-bertar, chegou', hontem, á capital do Brasil. ' , , _,

A cidade o recebeu cheia de^ pom-pas e sob delirantes acclamaçõcs. E' o Norte que está nelle, com todo o seu martyrio secular, purificado e he-roico.

Recebeste o abraço dos teus irmãos do sul. Agora, heróe entre os heróes, vela pelos destinos da Pátria!

A Nação confia em ti, grande ge-neral, vanguardeiro da Redempção do Brnsil '

A ANSIEDADE NO CAMPO

DOS AFFONSOS

Desde cedo, sabia-se na cidade que o general Juarez Tavora chegaria, hontem, á tarde, a esta capital, deven-do desembarcar deven-do avião no Campo dos Affonsos. .

A's 15 horas, um aviso do chefe de Policia veiu inteirar a população da hora da chegada. O coronel Klinger informava ao -povo -sobre-os motivou dè um vôo que ia fazer uma esqua-drilha de aviões, que haviam deixado a sua base, ãfim"de-escoltarem e ap-parelho a cujo bordo viajava, em de-manda do Rio.

Logo que correu essa noticia, as ruas se encheram de populares, que improvisaram commemorações, vestin-do a cidade de galas e pompas. Pou-co depois, organizavam-se as carava-nas, que partiram para os Affonsos. Uma hora era passada e já o pateo do campo regorgitava de autoridades, familias e enorme massa popular, que fremia de enthusiasmo e ansiedade. A todo o momento levantavam os braços para o céo, apontando o logar de onde deveria surgir a nave aérea. O campo trepidou, assim, de inquie-tação, até quando surgiu a esquadri-lha, comboiando o avião que trazia Juarez Tavora.

A CHEGADA DO AVIÃO

Eram precisamente 15,50. quando re-gressou a esquadrilha e com ella o "Late", com o heróe nacional. Effe-ctivou-se logo a aterrissage, sob es-trondosas acclamações da multidão.

UUAREZ TAVORA!

O grande general pisa em terra. O povo inteiro solta um brado único: — Juarez Tavora!

Na sua farda de capitão do Exer-cito, com as divisas de general de brigada revolucionário, pregadas em placas vermelhas, lenço encarnado ao pescoço, surge a figura do grande sol-dado. Estava pallido e abatido.

Immediatamente surgem os cumpri-mentos, que Tavora colhe um pouco fechado. São os seus coliegas de

ar-AV O RA.

mas, a sua familia, os seus admira-dores, que o abraçam.

O general, porém, é excessivamente modesto e procura dirigir-se para o automóvel.

VIERAM COM JUAREZ

No mesmo avião, com Juarez Ta-vora, vieram da Bahia, o coronel Ba-rata Ribeiro, o capitão Djalma Petit, da Aviação Naval; o capitão Mario Navarro, ajudante de ordens de Jua-rez, e o 2" tenente machinista Abel de Oliveira. Todos têm o dístico ver-melho da Revolução.

ACCLAMAÇÕES

P0PULA-RES E OS CUMPRIMENTOS

DO EXERCITO

Quando o automóvel que trouxe Juarez Tavora à cidade attingiu o Oampinho, a guarnição do Grupo de Artilharia situado ali acclamou, fre-neticamente, o grande soldado da vi-ctoria.

Vivas demorados e palmas prolonga-das substituíram as continências da ordenança, e o povo se associou a es-sas mostras de júbilo de uma expres-siva e commovedora sinceridade. '

A essa altura, o sr. general Leite de Castro, ministro da Guerra, e que de

mandara o Campo dos Affonsos, pas-sou para o automóvel de Juarez Ta-vora, com o qual trocou affectuosos cumprimentos e lhe deu as boas vin-das em nome do Exercito Nacional, viajando para o centro urbano ao lado do commandante das forças ven-cedoras do nordeste.,

COLLOR E OSWALDO

ARA-NHA ABRAÇAM 0 GRANDE

GENERAL

Quando começava a receber ot cumprimentos das numerosas pessoas que se encontravam no Campo dot Affonsos, chegavam os drs. OswuMo Aranha e Lindolfo Collor, que abra-çaram, com grande contentamento, o bravo cabo de guerra.

A MARCHA PARA A

CIDADE

Após as manifestações pela sua chegada, o general Juarez Tavora to-mou o automóvel em companhia de seu tio, dr. Belisario Tavora, dr. Os-waldo Aranha e dr. Lindolfo Collor, rumando para o centro da cidade de-baixo de delirantes acclamações de enthusiasmo.

Foi sob o mesmo ambiente que Juarez Tavora viu seu nome repetido e acclamado em todas as estações e localidades suburbanas, onde as ia-milias vieram para as ruas e se es-forçavam para traduzir completamen-te o seu immenso prazer nos primeiros bairros do trajecto a manifestação assumiu proporções de apotheose que não se descrevem facilmente, e ao cair da tarde a cidade de tão alegre não tinha mais nenhum aspecto que relembrasse os seus dias tristes da ul-tima semana.

JUAREZ FICARA*

HOSPE-DADO NA HESIDENCIA DO

DR. BELISARIO TAVORA

O libertador do Norte, general Jua-rez Tavora, ficará hospedado na resi-dencia do seu illustre tio, dr. Belisar!** Tavora, à rua Marquez de Abrautfe» n. 165.

0 ITINERÁRIO PARA A

CIDADE

Galgado o longo trecho do caminho natural, o cortejo ao chegar á i># Mariz e Barros, em logar de peno^üX por ali, seguiu a rua, S. Francisco Xavier, galgando a de Haddock Lobo. até chegar á avenida Paulo de Froa-tin. , ' ; . , , , Nesse ponto o itinerário natural f« novamente alterado, a julgar pela pro-visão geral.

Subindo a referida avenida, o »?» tejo rumou para o tunnel do Rio Com-prido, percorrendo em seguida M ruas Alice, Laranjeiras, etc, até til-câncer a de Marquez de Abrantes, »n-de fica situada a residência do dr. Belisario Tavora, tio de Juarez Ta-vora, e onde o glorioso militar desceu, para repousar um pouco da jornada.

iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim

COMEDORES INCORRIGIVEIS

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Logo que se iniciou, nesta cidade, ò movimento militar para precipitar a queda do antigo regimen, numerosos indivíduos compromettidos nos roubos, violências e vi-lanias que o caracterizaram, foram tratando de se pôr no seguro, prevendo, instinetiva-mente, o castigo que os esparava. A uni-versalidade do movimento tirou-lhes, desde logo, a esperança de encontrarem no paiz o abrigo porque suspiravam. Nos dez milhões de kilometros quadrados do nosso território, não haveria mais um recanto seguro para uma dessas tristes personagens.

Alguns dos magnates que dispunham dos dinheiros públicos fizeram mão baixa nos cofres que lhes estavam confiados, arre-dondaram um pecúlio e tentaram ganhar o largo. Quasi todos foram recambiados para prestantes enxovias, como simples ratonei-' ros. Mas a maior parte desses patifes não te-ve meios de se locupletar com os dinheiros públicos para despesas de viagem, e assim pilhados desprevenidos tiveram de lançar

mão de outros recursos para defenderem o canastro. Querendo se forrar ao minimo risco, logo atinaram com um meio fácil de abrigo e accorreram em massa para as diver-sas embaixadas e legações dos representan-tes estrangeiros acreditados no paiz.

Segundo nos informaram, o numero desses asylados sobe a mais de cem. No pri-meiro arranco os diplomatas, cumprindo, com um sorriso amarello, os deveres da hos-pitalidade, foram deixando entrar os pobres foragidos; os "perseguidos", de olho arrega-lado, cabellos em pé, pallidos de medo, eram a imagem da surpresa dolorosa. Mas, passa-dos dias, refeitos do susto, persistindo a lon-ganimidade irônica da Junta Governativa, os"martyres da legalidade" foram recobrando o humor e a jactancia, e para não perderem o habito, foram comendo vorazmente as pro-visões das casas que os abrigavam. Ganhan-do confiança, os pândegos chamaram mu-lheres e filhos para o asylo generoso, e só na embaixada portugueza, já estão comendo e

bebendo, trinta e cinco bocas desses heróes abençoados. O embaixador Duarte Leite é que já vae perdendo o sorriso e o appetite. Como pilhéria, essa conseqüência da revolu-ção lhe parece de gosto duvidoso.

Mas entre os "martyres" do antigo rega-bofe, asylados internacionaes, figuram certos malandros, que evidentemente só se abriga-ram pelo habito de comerem a custa alheia.

Muito desejariamos saber, por exemplo, o que faz o sr. Berbert de Castro numa lega-ção? E o sr. Ozéas Motla? E o sr. Carlos Maul?

Emfim os diplomatas consideram essa avalanche de comedores com olho fundo e desolado.

No Brasil, parece, a comezaina está se-riamente ameaçada de faltar. Mas os nossos obstinados papanças appellam para o "me-nu " internacional. Ao menos, desta feita, não será o nesso Thesouro nem o Banco do Brasil que lhes quebre o jejum. . .

J. E. DE MACEDO SOARES.

TAVORA NO CATTETE

Aw _r do seu natural abatimento, cerca das 18 horas, Tavora esteve no Ao portão rçrestaram-ihe carinhosa marü/cstaçilo os aíumnos, da Escola Militar que tornaram parte na revolte de 1922.

Recebhki vvía Junta, o general Jua-íS_ Tavora, dirigindo-se ao general Tasso Fragoso, pediu que lhe fossa permittido retirar-se, devido a se en- ' contrar muito fatigado, declarando que voltaria em outro momento para 'er uma conferência demorada.

Km seguida, o chefe dos revolucio-narios do norte deixou o Cattete, sob grandes acclamações.

A PASSAGEM

PELA

AVENIDA

O çreneral Juarez. do Cattete se di-rigiu pf.ra a avenida, onde penetrou ás 18,30 horas.

Apesar da chuva que caia, era gran-de ainda a massa popular que ali se encontrava e que, entre palmas, vi-ctoriava o grande chefe revoluciona-rio das forças do Norte.

A massa popular tornou-se de tal maneira densa, em certas oceasiões, que o automóvel que o conduzia teve que parar para, depois, com diffleul-dade, conseguir vencer a multidão, que não cessava de applaudir o grande brasileiro.

JUAREZ

TAVORA

SAU-DOU 0 POVO CARIOCA,

POR INTERMÉDIO DO

PRE-FEITO

O general Juarez Tavora solicitou do sr. Adolpho Bergamini, prefeito do Districto Federal, que fosse o inter-prete de sua saudação ao valoroso po-vo carioca.

0

"DIÁRIO

CARIOCA"

FALA AO GENERAL

JUA-REZ TAVORA

O nosso companheiro de redacçao que foi cumprimentar Juarez Tavora, no Campo dos Affonsos, em nome do DIÁRIO CARIOCA, apenas conseguiu ali abraçal-o effusivamente.

Não bastava. Os nossos leitores que-riam, também, por nosso intermédio, ouvir o grande general revoluciona-rio. Mas a multidão impedia que co-lhessemos do heroe nacional algumas phrases. Por isso. acompanhamol-o até á residência dd dr. Belisario Ta-vora, onde pudemos ouvir o bravo cabo de guerra, logo após haver po-sado, só e acompanhado de sua illus-tre familia, para a nossa objectiva.

(Continua na 8* pagina)

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Os taes batalhões patrióticos

da

"legalidade"

A propósito de uma local aqui pu-blicada, recebemos do dr. Alencar de Lima a seguinte carta:

"Rio de Janeiro, 28 de outubro de 1930. — Illmo. sr. redactor do DIA-RIO CARIOCA. — A propósito de uma local sua- attribuindo-me a or-ganisaçào de. um batalhão patriótico á custa do Banco do Brasil e com ele-mentos da Baixada Fluminense, cabe-me declarar:

lu — Assumo a completa responsa-bilidade de ter offeercido os meus prestimos ao governo, individualmen-te, sem a minima responsabilidade da Empresa de Melhoramentos da Bai-xada Fluminense, de que sou dire-ctor.

2" — Prestei o meu credito pessoal para prover o governo do Estado do Rio, de quem sou contratante, de re-cursos indispensáveis a pagamentos devidos de que se achava em atrazo.

3" — Offereci ao governo federa) elementos valiosos para evitar a emis-são do papel moeda, afim de que. mesmo nessa grande conjuntura, não fossem destruídos os princípios de seu programma financeiro.

4U — Não ^ie offereci para com-mandar batalhão algum, facilitei ap2-nas aos numerosos reservistas sob mi-nha direcção o cumprimento de seu sagrado dever de corresponderem ao appello da pátria.

5" — Propuz-me a accelerar a liga-ção de Nictheroy a Campos por es-Irada de rodagem, da qual já vinha de longo tempo executando o pri-meiro trecho até a cidade do Rio Bonito, amparando sassim da fome e do pânico os meus auxiliares e ope-rariado, em numero de csrca de 2.000 homens, isso dentro do próprio regi-meu do regi-meu contrato, sem o menor auxilio pecuniário, e apenas com in-strucção militar para disciplinai-os e tornal-os aptos a servirem de reserva eventual destinada á guarda da pro-pria estrada e da Estrade Ferro Leo-poldina.

6* — Não recebi dinheiro algum para essa organisaçáo, que, aliás, não chegou a constituir-se, por não me haver sido fornecido nem armamento nem instrucção.

No meio do descalabro moral dos que hoje adherem á Revolução trium-phante e querem locupletar-ss á custa do socrificio alheio, cabe-mè o direi-to de soffrer as conseqüências desses meus actos, na certeza de que os ad-versarlos victoriosos hão de, digna-mente, honrar as noções de lealdade e cumnprimento de dever dos que, co-mo eu, tenliam a hombridade de con-fessar, em momentos como o actual. os elevados dictames do seu proceder e com altivez repellir a imputa.ção cie crimes jamais praticados."

Segurando pela gola..

A MÂÍOR EPOPÉA DA HISTORIA BRASILEIRA

DOCUMENTANDO A QUEDA DOS ESTADOS E A MARCHA TRIUMPHAL

SO-BRE A CAPITAL PAULISTA

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AS CLASSES TRABALHADORAS E A JORNADA

CÍVICA DE 24 DE OUTUBRO

O auxilio efficiente dos proletários cariocas ao

movi-mento revolucionário serviu para desmascarar as

expio-rações do famigerado Moreira Machado e dos jornaes

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COMO O SR. CÍCERO MACHADO, EX-SECRETARIO DA POLICIA ES-TAVA "PREPARANDO" O

FU-TURO...

Foi noticiado, e nós reproduzimos hontem, que a actual administração policial, em uma busca dada na gave-ta do sr. Cícero Nobre Machado, ex-secretario geral da policia civil, foi en-contrada uma relação, que accusava o fornecimento de varias quantias for-necidas aos funecionarios das delega-cias districtaes.

Os funecionarios da delegacia do 23" districto declararam que jamais rece-beram ou solicitaram-qualquer grati-ficação.

A mesma declaração nos. foi feita hontem pelos funecionarios da dele-gacia do 4." districto policial.

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Esses inappas foram publicados pelo "Diário de Noticias", de Perto Alegre. Mostram elles os Estados que até então já haviam caido em poder dos revoltosos

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GALERIA DOS TARTUFOS

UMA MENSAGEM DO GOVJ5R-NADOR LIMA CAVALCANTI

íSS-Vv,

Governador Lima Cavalcanti O sr. Carlos de Lima Cavalcanti, governador do Estado de Pernambuco, dirigiu, no dia 18 do corrente, a se-guinte mensagem ás gloriosas forças libertadoras de Minas e do Rio Gran-de do Sul:

"Gaúchos! Mineiros!

Marchamos para a Victorla das vi-ctorias! Conduzido? pela espada indo-mavel e gloriosa de Juarez Tavora, o grande general da nossa liberdade, o Norte, do Pnrá a Sergipe, e, cm breve a Bahia, onde as columnas da victo-ria conquistam a adhesão e os ap-plausos da terra de Fuy Barbosa, já destruiu as cadeias infamantes da ty-rannia.

Gaúchos e mineiros, pampas abra-zados de fé nos grandes destinos da Republica, f montanhas em cujo seio jpmals deixou de florescer o espirito iiberal da nacionaUdade: irmãos do Sul e fio Cmtro. KueTeiros e pátrio-tas. lutadores e Cidadãos quo asoiraes comncíco a hora sagrada do trium-pho. em que os brasileiros idealistas e genevo'-o's confraternizam em torno da bandeira redemntora: generaes, ca-pitãc". sr>'r'-''os, alma do Brasil, em marcha f"1 * lante sobre os réduetos dos ove .ainria s= batem nela

ditadu-ra .ii!iiòj'"vi pslns mistificações dos

inimigos' da pátria, eu v->s sa^do a tndo" cm norne ú- Pernambuco eman-cipadò e r""""nf'.e-,'cio.

Gauüiicr! Mineiros! .

Para a frente! A victoria das vicio-nas iá ara forri! Ao vosso encontro seo-ii-^m r^'t" momento, através do interior' b^himo. o= invencíveis bata-lhões nr-H»"*»1^! Viva a Rrímblica! Viva o Bra«="! Viva 3 Wherrf»^!

-(a) Governador Lima Cavalcanti.

CUIDADO COM O SR. PIRES DE ALBUQUERQUE!

De um dos nossos leitores, recebe-mos, datada de hontem, a seguinte nota:

"Sr. redactor do DIÁRIO CARIO-CA — Em seu numero de hoje, pu-blica esse brilhante matutino a noti-cia da reunião dos ministros do Su-premo Tribunal Federal, á qual com-pareceu o sr. Pires e Albuquerque.

Não preciso vir dizer ao vibrante e intrépido DIÁRIO CARIOCA o lnde-centissimo papel que esse tartufo, tem representado em anteriores adminis-trações, prevalecendo-se de seu cargo para perseguir, da maneira mais in-fame, todos aquelles que caiam no desagrado cios antigos detentores do

..podei-j

Por esse hrotivo~rembr-aya_a_ conve-niencia de ser a attitude deste~cana-lha lembrada pelas columnas desse jornal, de maneira que não venha elle, cem as artimanhas e espertezas que lhe são peculiares, tirar proveito da condescendência daquelles que jus-tamente celebram a victorla nacional. Nada de sentimentalismos com um typo desta ordem, que além de em-pregar toda a sua cultura no desem-penho das mais injustificáveis causas, ainda conseguia obter para seus fi-lhos e genros toda a série de provei-tesas collocações.

O DIÁRIO CARIOCA prestará mais um grande serviço á grande causa, pondo a calva á mostra .de um ele-mento pernicioso e indesejável." OLHO ABERTO COM O RUFINO !

Recebemos, de um dos nossos leito-res. uma carta dizendo que, ha uns dez dias, em nome da "legalidade", o sr. Rufino Alves Sobrinho assumiu a presidência da Câmara de Mar de Hespanha. E, ante-hontem, este mes-mo cavalheiro, com o maior desplan-te, telegraphou á Junta Governativa Frovisoria, felicltando-a pela victoria da Rcvoiução.

Esses "ruíinos"...

ESTAMOS VIGILANTES !... Emquanto não mudarmos o assum-pto, nos serviremos do titulo do te-legramma do dr. Luiz Augusto Pinto, director cio Sanatório Naval, dirigido ao ex-ministro da Marinha.

Hoje vamos' apresentar ao illustre major Cabral Velho, digno chefe de Policia do Estado do Rio, três indlvi-duos que precisam ajustar contas com esta autoridade pelos seus mãos actos. O primeiro é o "scroc" Lacerda Nogueira, o hemem mais conhecido nas redas das velhacarias de Nicthe-roy. Tem elle cinco empregos, e não obstante, tem morado em todas as pensões daquella cidade e dellas tem se mudado por não gostar de pagai os seus proprietários.

E' elle 2u official da Directoria de Fazenda do Estado, director da Bi-bliotheca da Prefeitura (bibliotheca composta de meia dúzia de livros), ex-redactor do pasquim empastelado. "O Estado", (jornal do governo do Esta-do e da Prefeitura), capanga de toEsta-dos os governos estaduaes e actualmente soldado raso do Corpo Policial, onde usufruía mais 400 e tantos mil réis.

O distineto official que dirige a Prefeitura de Nictheroy. deve chamar á ordem este tão precioso funeciona-rio para o ajuste de contas do dinhei-ro que tem recebido a mais.

O segundo é o celeberrimo Mario Alves, ex-redactor proprietário do failecido "O Estado" que recebia dos cofres da Prefeitura mensalmente 1:2003000 e da pagndoria do Estado 2:6003000 pelas publicações que o. seu ;:asqiiim fazia.

O Mano Alves é conhecidissimo nas rodas da "orelha da sotta", onde per-de quantias fabulosas e nos meios das mulheres luxuosas onde é querido poi ser o homem dos dinheiros. Deve também ser chamado para dizer onde poz tanto dinheiro do Estado.

O terceiro é o ex-deputado Thiers Cardoso. Este indivíduo também re-cebeu grossa quantia no Banco do Brasil para sulfocar levantes no Es-tado do Rio. e deve restituir toda a quantia recebida.

O distineto governador militar deve mandar bu;car o Thiers para com ei-le conversar.

Por heje ficamos cm Nictheroy e >

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Mappa indicativo tia invasão e da marcha das tropas revolucionac rias em São Paulo

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GOMO BEYOLTOUMÜ DIA 24, 0 1.»

BATA-;

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LHAO DA POLICIA MILITAR

-Dos-.soldados Narciso José de Aze-vedo e José Gomes Leal, recebemos a seguinte carta:

"Sr. redactor do DIÁRIO CARIO-CA — Órgão heróico e defonsor dos brasileiros. Salve! — Como deveis sa-ber, que, em 24 do mez corrente (data immorredoura), o Districto Federal, em communhão com o Brasil inteiro, lançou o grito de "Viva a Revolu-ção!" Abaixo os tyrannos do povo, eu, humilde particula. desta terra adora-da, convocado para servir ao paiz, nu-ma situação em que tendia desappa-recer - o brio nacional, apresentei-me ao Quartel General, pedindo para ser incluido no 3U Batalhão da Policia, situado no Meyer. pois que no dia 20 deste mesmo mez tinha estado com o valoroso major Alfredo dos Santos Cunha, fiscal desta corporação, o qual expoz-me a situação em que estava nosso paiz; disse-me que eu pedisse Inclusão na sua unidade, pois preci-sava de todos que soubessem defender o grande ideal, fazendo exprobações ao déspota vencido. Não consegui ir para a unidade daquelle brioso offi-ciai, pois era ordem (conforme di-zia) do general Carlos Arlindo, não haver alistamento para o 3" batalhão. Mais tarde, soube que aquelle distin-cto official portara-se de uma brl-lhante maneira, assumindo o com-mando e revoltado toda a sua solda-desça. Fui encorporado. no Io bata-lhão, onde ora sirvo, neste grandioso dia, o meu batalhão em peso partia para o Palácio Guanabara, ficando eu, soldado n. 233 — Narcizo José de Azevedo, de sentinella no portão das armas, sendo commandante do mes-mo o cabo José Gomes Leal.

Cerca de 13 horas, uma multidão avançava em direcção a este quartel, parando em frente ao Laboratório Pharmaceutico Militar, o qual fica vis-a-vis com o nosso batalhão; a dis-tineta officialidade daquella reparti-ção hasteou a bandeira nacional, ova-cionando os revoltosos. Voltando para o meu lado, a multidão exigia a ban-deira nacional, signal de adhesão, le-yantando o fuzil que me achava mu-nido dei vivas á Revolução, sendo cgualmente secundado este meu ges-to pelo cabo acima citado, que, em destacada intrepidez, internou-se pelo meio da massa humana, dizendo que, embora nio tivesse recebido, de seus superiores ordem para a adhesão, elle egualmente secundava os gestos da sentinella, e, dando vivas á Revolu-ção, pedia, no emtanto, que não da-mnificasoem o Quartel, pois redun-daria um prejuízo para a Nação, pois do povo, eram os immoveis poblicos.

Pedindo ao sargento ajudante mu-sico Gessy de Souza Menezes, que no momento se encontrava no batalhão, levantasse a bandeira Nacional, este. em evidente regosijo, deu vivas á Re-volução e hasteou o Pendão Nacional. Houve pessoas que nos advertiram de que, embora defendêssemos um ideal victorioso, não obstante estávamos su-jeitos ás penas discíplinares. Espera-mos, no emtanto, benevolência dos nossos superiores hierarchicos, que reconheçam o nosso gesto, nos immu-nizando de possiveis punições.

Na certeza de que sabeis compre-ender a nossa dedicação, podeis fa-zer desta o uso que vos convier. Viva a Revolução! Viva a Junta Governa-tiva!"

OS NOMES DO DIA

iiiiiiiiliiiiiiiiiiiiiii!niiiiiiiii!miiiinniinni!iiii!iii!iiiii!ii!iiiimmiiiiiiiiiiiimni|

Solidários com a revolução

Os funecionarios da Inspectoria de Estradas enviaram á Junta Governa-tiva o seguinte telegramma:

"Funecionarios da Inspectoria Fe-deral Estradas, abaixo assignados, ani-mados amor patriótico em seus pos-tos aguardavam nova éra de um Bra-sil grande, digno nome onae domi-nando justiça se apure principalmen-te deshonestidade administração hy-pothecam digna Junta inteira solida-riedade."

(aa.) — John Cramer, José Lyra, Rolando Duelos, Pedro P. Souza, Hos-tilio Pereira,- Abreu e Lima Júnior. Flavio Vieira, Braulio Muller, Chrls-tovam Mendes, José Vieira de Mello, Luiz Costa, P. Moniz de Aragão, Mo-raes Rego, Miguel Peixoto, Caminha Sampaio, Júlio Freire, Armando Las-sance, O. Cox, Francisco Caldas, J. Costa, Pedro 0'Dwyer, Pinto Fonseca. HOMENAGEANDO OS BRAVOS

PALADINOS DA REVOLUÇÃO O "Correio do Povo", de Porto Ale-gre, publicou, em sua edição de deze-nove do corrente, a seguinte nota:

"Em todos os paizes e em todas as épocas, os recemnascidos recebem, em sua maioria, os nomes dos grandes vultos nacionaes, antigos ou presen-tes, quer sejam heróes, estadistas, oradores, músicos ou santos.

No Brasil, superabundam os Oso-rios, os Pedros, os Ruys, os Carlos Gomes.

Na actualidade. innumeras crianças estão sendo levada a registro com os nomes dos pró-homens do movimento revolucionário. ,

. Ainda ha dias, nasceram um Getu-Ho.Oswaldo, um João Alberto, um José Antônio e um Juarez.

O "record", poiém, pertence a Bagé, onde, em um jornal de dois do corrente, lemos a participação do nas-cimento de um

— João Parahyba.

E assim, vão ficando perpetuados aquelles que tudo envidam por um Brasil mais feliz e mais cheio de glo-ria, de felicidade e de liberdade."

iiiiuijuiuiujjiiimiijjuniuimjiitiiiiiiu

amanhã nos transportaremos para Friburgo onde ainda existe muita coisa para ser contada.

Vamos perguntar ao dr. Gauldino, onde elle poz o busto do grande NHo Peçanha.

Corpo de Bombeiros

Serviço para hoje:

Director de serviço, capitão Bueno; of-ficial de dia, capitão Alexandre; auxiliar de dia, 1" tenente Costa; 1" soecorro, 1" tenente Hermlllo; 2" soecorro, 1° sargento Anaxlmandroj manobras, 2" tenente RI-beiro; interno, acadêmico Trocou; me-dico de dia, 1" tenente dr. Pérlssé; medi-co de emergência, dr. Nelson; dia a pharmacla, 1° tenente dr. Campos, folga o commandante da estayâo de Camptnho; piquete, cap. Lima. 1" ten. Silveira e segundos tenentes. Lara, Alvarenga' e

Sampaio.

Nos últimos dias do governo depôs-to, os jornaes mercenários que faziam elogios aos esbírros da prepotência pre-sidencial, de accordo com as quotas que lhes e"am distribuidas pelo The-souro, chegaram ao extremo de áffir-mar que ns classes trabalhadoras da cidade apoiavam o despotismo agoni-zante, estando promptas para formar na linha de frente na defesa do re-gimen de absurdos e de crimes em que vivia o paiz.

Em sua edição de 15 do corrente, "A Critica" noticiava "a organização da Legião da Capital da Republica", na "Sede da Congregação Operaria Ju-lio Prestes", abrindo a sua noticia com esse trecho, que vale a pena ser trans-cripta:

"Constituiu a mais brilhante pagi-na de civismo do proletariado da Ca-pitai da Republica, a grande assem-bléa das Classes Trabalhistas airegi-mentadas na Congregação Operaria Júlio Prestes, para organização da Le-gião da Capital da Republica, que se dispõe a auxiliar o governo na dele-sa da cidade e substituir o policia-mento e guarda nas repartições publi-tas."

E o mesmo jornal mercenário passa a relatar o que se passou na tal assem-bléa, a cuja mesa tomaram assento o representante do então presidente da Republica, dos ministros da Guerra e da Marinha, do chefe de Policia, e os fxs. Paula p Silva, Américo Jouvin, ex-deputado Pessoa de Queiroz, tenente-coronel reformado Mario Hermes, que seria o commandante da legião, Hen-rique Orcioli, Raul Santos e os presi-cientes das associações.

Era tido como orientador da Con-gregação o famigerado Moreira Ma-chado, que tomou da palavra paia eiogiar o déspota que o vinha susten-tando com dinheiro e encobrindo mes-mo os crimes da antiga quadrilha si-nistra da 4.a auxiliar,

"Outros oradores fizeram-se ouvir com suas baboseiras, e logo a seguir pelos presidentes das associações fo-ram entregues officios com a relação dos associados que estavam promptps para formar na tal Legião, num total

mercenários

de quasi 9 mil homens, assim distri-buidos: .

União dos Operários Estivadores,.. 2.263; União Geral dos Trabalhado-res em Transportes Marítimos e Por-tuarios do Brasil, 2.933; Sociedade de Resistência dos Trabalhadores em Trapiches de Café, 1.314; Centro Be-neficente de Motoristas do Rio de Ja-neiro, 232. União Beneficente da En-fermagem no Brasil, 225; Centro Po-litico dos Chauffeurs do Rio de Ja-neiro. 268; Associação Beneficente dos Trabalhadores em Carvão Mineral. 208; Centro de Protecção aos Lavra-dores, 198; Sociedade Beneficente dos Brasileiros Natos, 112; Caixa Benefi-cente 15 de Novembro, 55; União Be-neficente Politica dos Portuários e Classes Annexas, 43.

A exploração foi completa e consti-tuiu um verdadeiro crime.

O movimento restaurador das liber-dades publicas, estallando na manhã de 24, encontrou o Immediato apoio das classes trabalhistas que accorre-ram logo aos quartéis solicitando as armas indispensáveis à defesa dos ideaes da revolução.

A mentira publicada com o único objectivo de fazer crer que o governo agonizante tinha o apoio do proleta-nado não passava de reles exploração do famigerado Moreira Machado, ai-liado aos cafagestes policiaes, que tez apenas divulgar o numero dos mem-bros das associações proletárias, quan-do talvez não contasem nem mesmo com os presidentes destas.

E, tanto assim, que na hora decisiva para a defesa dos ideaes de uma Re-publica nova, consubstanciados no grámma da revolução victoriosa, o pro-Jstariado em massa se associou ás for-ças libertadoras, ajudando, com raro enthuslásmq, a varrer do poder o des-pota que ha tanto tempo humilhava o paiz, sugeitando ao regimen ua degia-daçào e das perseguições de toda espe-cie.

Desse modo, está desmascarado o tartufo arranjado pela policia para èmbair a opinião publica, que agora tão bem sabe apreciar o valioso con-curso das associações proletárias a grande obra da regeneração nacional.

JlilUJLÜílIinjlilJillLUJlUlMLm^

CUIDADO COM OS ADHE- 1 Dr. iPedro Ernesto, chegará,

SÍSTAS

hoje, ás 14 horas

AS ASSOCIAÇÕES OPERÁRIAS E A MISSA EM ACÇAO DE

GRAÇAS PELO

RECONHECI-MENTO DO SR. JÚLIO PRESTES

Veiu-nos parar às mãos um convite, datado de 1 de junho ultimo, em que as associações operárias num gesto de .solidariedade ao "eleito" pela con-centra conservadora mandavam ceie-brar um officio religioso, o que se rea-lizou na. matriz do En^elho Velho, á rua S. Francisco Xavier, 75, Tijuca.

Foram as seguintes as associações que subserveram o convite: pela Con-gregação Oneraria Júlio Prestes, Ro-mulo de Moura Castro, presidente: ne^ Sociedade Resistência dos Tra-bàíhádores em Trapiches de Café, Fir-mino Lones da Costa, presidente; pela União Geral dos Trabalhadores em Transportes Marítimos e Portuários do Brasil. M°ssjas José' Telles. pre-sidente: no,a União Oneraria das Fa-¦bricás de TeHdos. Manoel Ignacio de Castro, presidente.; pelo Csntro Poli-tico dos Chauffeurs do Rio de Janei-ro, Arfem'--o MoKa e Silva, presidBn-te: nelo Centro Beneficente dos Mo-tori.stp":. Manoel Duarte, presidente; nelo Csntrn de Prote"oão aos Lavra-dor?s do Districto Federal. Antônio jr,(,^,,irri Rori'-icniRs, nvcHente; pela TTnií.o Benefi ".ente rie Portuárias e (~;io«;ro«; aip^xp1'. Bento Oliveira, pre-sidente: rrla Unú"o Enfermagem do Br^ü. Felisbertò Santnro. p-esidente: nela 0*1X1 OnerarIa 13 de Setembro .To=é Fortes Limi, nresidente; pela Cah:*. PrpW^Ha 15 d° Novembro. Pe-dro GAes TeU.es. ^residente; n°lo Cen-t'-o O,-,er",-,0 Suburbano, Francisco Teixeira Silva. pre?id?nte: pela So-oiedpdn dos Brp.«;ileiros Natos. H?itor Panlshf". rip Souza., secretario: pelo Centen Patriótico 13 de Maio, Cypria-no J"sé rle Oliveira, rv-osidente; pe'o Circulo ^"s Onerat?òs Municinaps. Se-bi-^ião ouvira, rlirectòr: ne!o Centro Político Autem^blMsta, malo-r TlUapro .T-tfl.rvoc'". presirisnte; nola TTni?^ de

r,rnt,Qf«5o rlOS Op,-''P'rt,clr'*''": d".

A'fpn-r^orft e Caps Ho Porto, Manoel Pedro Muniz, presidente.

E é h°m no^ivel nu?, depois desse f?.cto, estes senhores anima citados se-jam. noturflUriP/pte. na. hrva a.ctual. vprdaderes ''revolncionsirios" ,e parti-dpvins fin novn ¦>-°'"*men.

Sem commentarios.

"JULINHO

FICOU..."

A titulo de curiosidade publicámos abaixo a canção "Julinho ficou", que nos foi enviada de Rio Bonito. Estado do Rio.

JULINHO FICOU... Musica de Seu Julinho vem Oh Seu Toninho

Do torrão do leite grosso Tira cerca do caminho Que Fragoso é um colosso. Guarde a garrucha

Tira o pé firme da estrada Acabou-se o puxa-puxa Seu leite não é coalhada... Julinho ficou,

Julinho ficou...

E o cavagnac cá de baixo descuidou... Julinho ficou,

Julinho ficou...

Não custou e muita gente fracassou... Seu presidente

Da terra da charqueatía Bota Getulio na frente

Que a hora é chegada... ¦ Pois o Julinho

Não conhece a vadiagem Cá de Minas do Toninho Elle não leva vantagem...

Machado Filho.

Dr. Pedro Ernesto

Chegará hoje, ás 14 horas, a esta ca-pitai, o dr. Pedro Ernesto, que teve uma actiuição importantíssima nos acunte-cimentes de Minas, occupa.-ndo o poüo de chefe do Corpo de Saúde das For-ças.

O illustre scientista viaja acompa-nhado do capitão dr. Jenes Rocha e do tenente Hugo Guimarães, que o auxi-liaram no desempenho daquellas fun-cções.

Departamento Nacional de

Saúde Publica

Foi nomeado director do D. N. de Saúde Publica, o dr. Alberto clã Cunha, que foi por muito tempo director dos Serviços Sanitários Terr.-.tres.

Companheiro de Oswaldo Cruz. na memorável campanha contra a febre amarelia de 1903-1908, o dr. Alberto Cunha dá ao pessoal do D. N. de Saúde Publica, â garantia de uma ad-ministração justa e honesta, como de-via ter sido sempre.

Conhecendo bem todos os serviços do Departamento, não precisando ser guiado, porquanto é hygienista prove-cto de mais de vinte e oito annosi fa-rá entrar nos eixos tudo quanto esta-va fora delles.

Assim acabará com a duplicata de altos funecionarios. fazendo cern que não haja mais dois: secretários, inspe-ctores da Inspectoria de Tuberculose, da Fiscalização dos Gêneros Alimoriti-cios. aa Fiscalização do exercício da Medicina e pharmacla, íidministrado-res, etc.

Só ahi vae fazer uma grande eco-üõmia.

Quanto aos automóveis, só os que -.erviam á família do sr. Clementino Praça eram quatro.

Seria conveniente abrir üm inqueri-to para apurar os motivos eme fizeram ?.om que cada do^nfe morto por febre amarelia nesta cidade, custasse cenio e vinte contos, quando no Estado do Rio de Janeiro ficaram em treze contos.

Talvez o encarregado das romurns. sr. Arfjeu Silveira, ou o sócio da íhma nue era a fornecedora exvlusira rio D. N. S. P., gi nro rin —-presidente, pos-°am explicar o motivo.

Por isso e que ha tanta nenle de na-viz compndo.

Visitou a Junta Governativa

Esteve, hontem. no nalacio do Cat-tete. o sr. Godofredo Cunha: ministra uo Supremo Tribunal Ferterál, em vi-sita á Junia Governativa.

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