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Painel 1: Experiências de formação em saúde e ambiente. Eixo 3. Direitos justiça ambiental e política públicas

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2° Simpósio Brasileiro de Saúde e Ambiente

Desenvolvimento, conflitos territoriais e saúde: ciência e movimentos sociais para a justiça ambiental nas políticas públicas.

12-22 outubro Minascentro Belo Horizonte – MG

Painel 1: Experiências de formação em saúde e ambiente

Eixo 3. Direitos justiça ambiental e política públicas

FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA PARA A VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

Maira Lopes Mazoto- mairamazoto@iesc.ufrj.br

Márcia Aparecida Ribeiro de Carvalho – márcia.ribeiro@iesc.ufrj.br* Mariano de Andrade Silva – mariano@iesc.ufrj.br*

Ivisson Carneiro Medeiros da Silva – IESC/UFRJ; ivisson@iesc.ufrj.br Maria Izabel de Freitas Filhote – IESC/UFRJ; izabelfilhote@iesc.ufrj.br Carmen Ildes Rodrigues Froes Asmus – IESC/UFRJ; carmenfroes@iesc.ufrj.br

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FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA PARA A VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

Objetivo: Apresentar o perfil dos alunos capacitados nas três turmas do Curso de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano do Programa de Formação de Recursos Humanos em Vigilância em Saúde Ambiental do Laboratório de Educação a Distância do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da UFRJ (LABEAD/IESC).

Método: Foram utilizados os dados preenchidos pelos alunos no ato da candidatura à vaga do curso. A organização dos dados secundários e sua análise foram realizadas no software Microsoft Excel 2010.

Resultados: Houve grande procura pela capacitação em Vigilância da Qualidade da água para Consumo Humano, a maioria dos alunos que realizaram o curso foram do sexo feminino, da esfera municipal, com caráter multiprofissional e de todos os estados do país. Também prevaleceram aqueles que exercem suas atividades ligadas à vigilância em saúde, além de possuírem vínculo como estatutários. O índice de conclusão do curso foi de 67,4%. Conclusões: Há grande procura de profissionais pelos conhecimentos necessários à prática de vigilância da qualidade da água para consumo humano. Isto reflete a abrangência do programa Vigiagua que está implementado em todos os Estados e no Distrito Federal e também a necessidade de formação e atualização seja para implementação de ações ou seu aperfeiçoamento. A presença de alunos de todos os Estados demonstra que a Educação a distância, permite o acesso de alunos de diversas localidades a cursos oferecidos por instituições como a UFRJ. A prevalência de servidores estatutários no curso poderá permitir a continuidade das ações do Vigiagua e propagação das informações nas localidades atendidas pelo processo formativo permitindo o fortalecimento da área de Vigilância em Saúde Ambiental e do Vigiagua no SUS.

Origem: esse artigo se originou de resultados obtidos com a oferta do Curso de Capacitação a Distância em Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano, do Programa de Formação de Recursos Humanos em Vigilância em Saúde Ambiental, parceria entre a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), Ministério da Saúde (MS) e Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), sob a coordenação e responsabilidade do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IESC/UFRJ).

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FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA PARA A VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

INTRODUÇÃO

I. A Vigilância da Qualidade da água para Consumo Humano

A Vigilância em Saúde Ambiental configura-se como um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana. Tem por finalidade recomendar medidas de prevenção e controle dos fatores de risco e das doenças ou agravos relacionados à variável ambiental (Brasil, 2002).

O consumo de água com qualidade é de importância fundamental para a promoção da saúde e prevenção de riscos e agravos, sobretudo aqueles relacionados à transmissão hídrica decorrentes de fatores ambientais.

O Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua) consiste de ações adotadas continuamente pelas autoridades de saúde pública a fim de garantir o atendimento do padrão e das normas estabelecidas na legislação vigente para avaliar os riscos que a água de abastecimento, provenientes de sistemas públicos e/ou soluções alternativas, pode representar à saúde humana (Brasil, 2006).

O programa esta implementado em todos os estados do país e no ano de 2010 recebeu informações através do seu sistema de informações (SISAGUA) de 4.830 municípios, o que representa 87% dos municípios brasileiros (Daniel e Cabral, 2011).

Este programa passou por algumas reestruturações, porém, desde sua criação tinha entre suas metas capacitar seus profissionais para que definissem estratégias e cumprissem a legislação, além da perspectiva de incorporar em suas práticas a promoção e proteção da saúde (Freitas, 2005; Brasil, 2006).

II. A formação de recursos humanos na modalidade à distância

A experiência adquirida pela equipe de Saúde Ambiental do IESC/UFRJ, associada à grande demanda de treinamento de profissionais de órgãos públicos federais e de governos locais apontaram para a necessidade de construir um programa de capacitação em vigilância em saúde ambiental, ampliando o escopo de cursos oferecidos e avaliando e aperfeiçoando o já existente.

O Programa de Formação de Recursos Humanos em VSA possui como objeto de trabalho a produção de materiais instrucionais para a formação de recursos humanos em VSA na modalidade de educação a distância (EAD), desenvolvimento de atividades de

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água para o consumo humano; Saúde, Desastres e Desenvolvimento e Avaliação de risco à saúde humana por exposição a substâncias químicas; um curso de especialização em VSA e uma proposta de mestrado profissionalizante em VSA.

III. O curso

Este curso, assim como todos aqueles oferecidos pelo Laboratório de educação a distância (Labead/IESC/UFRJ) utilizam a PLATAFORMA MOODLE como ambiente virtual de aprendizagem (AVA). Através desse recurso interativo os alunos têm acesso ao material didático e podem interagir entre si e com o seu tutor; este acompanha todo o processo de aprendizagem auxiliando o aluno nas suas necessidades.

O Curso possui como objetivo fundamental formar e capacitar profissionais para atuarem na vigilância da qualidade de água para consumo humano para: i) Compreender os aspectos conceituais, legais e técnicos aplicados à vigilância da qualidade da água para consumo humano; ii) Aplicar os procedimentos operacionais no contexto da atuação prática da vigilância da qualidade da água para consumo humano; iii) Sistematizar e interpretar dados oriundos de sistemas de informação em saúde relacionados com a Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano; iv) Identificar os procedimentos a serem adotados em situações de emergência relacionados à qualidade da água para consumo humano, quando constatada situações de risco à saúde da população e v) Identificar as noções básicas para a realização das ações de educação em saúde relacionadas à qualidade da água para consumo humano.

Tem um enfoque teórico-prático permitindo a inserção do aluno no ambiente de aprendizagem a partir de textos teóricos e estudos de caso. O conteúdo apresentado tem como eixo central do processo de autoaprendizagem sobre a vigilância da qualidade de água para consumo humano.

Está estruturado em cinco módulos e oito unidades de aprendizagem. Cada unidade de aprendizagem conta com material didático impresso, que apresenta o conteúdo e referências bibliográficas fundamentais; o material didático digital, que oferece uma síntese do conteúdo base e recursos audiovisuais para enriquecer e aprofundar o aprendizado da unidade e avaliações, que oferecem a oportunidade de os alunos refletirem sobre os conteúdos trabalhados na unidade e articularem as leituras com suas práticas profissionais. Além desses recursos, cada módulo possui uma avaliação, que integra os conteúdos trabalhados em suas diferentes unidades. As avaliações dos módulos somadas à avaliação final do curso compõem a nota final do aluno, requisito necessário para a certificação. No sistema avaliativo, o aluno deve demonstrar a incorporação dos conhecimentos e habilidades em cada um dos módulos. A reflexão constituiu condição imprescindível na construção de um sujeito ativo, um agente transformador da sua realidade.

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OBJETIVOS

Este trabalho tem por objetivo apresentar o perfil de alunos inscritos no curso de capacitação em Vigilância a Qualidade da Água para Consumo Humano em suas três ofertas.

MÉTODO

Os dados dos alunos do curso oferecido em três momentos, no período de 2011 a 2013, foram organizados em bancos de dados no software Microsoft Excel 2010. Consistiram em dados autorreferidos fornecidos pelos candidatos ao curso no momento da inscrição para traçar o perfil do aluno e os dados de gestão acadêmica obtidos durante o desenvolvimento do curso e ao seu término para conhecer o desempenho destes alunos. Os dados das três ofertas do curso foram agrupados e analisados com a confecção de gráficos e tabelas. Dados de alguns candidatos não foram computados devido à deficiência no preenchimento da ficha de inscrição, pois as informações com preenchimento obrigatório não eram as mesmas das variáveis definidas para este estudo.

As variáveis analisadas foram: distribuição dos alunos por sexo, região do País onde exercem atividade laboral, formação acadêmica, área de atuação, esfera de governo e vínculo institucional. Foram analisadas ainda as variáveis: concluintes e não concluintes.

RESULTADOS

O curso de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano foi ofertado no período de dezembro de 2011 a dezembro de 2013 em três turmas, a primeira com 300 vagas e as duas seguintes com 350 vagas cada uma.

Foram recebidas 3077 inscrições, sendo 1747 validadas (ou seja, os candidatos enviaram todos os documentos comprobatórios necessários para o processo seletivo) e 1000 foram selecionadas para iniciar o curso.

Dos alunos selecionados 69,57% foram do sexo feminino e 30,43% do sexo masculino. Esta característica é observada em outros estudos como os de Coutinho et al (2010) e Cardoso et al (2012), que avaliaram os perfis dos alunos em EAD e observaram a participação de mulheres em maioria.

A abrangência do curso é nacional com alunos de todos os Estados e Distrito Federal. A Figura 1 apresenta os percentuais e números absolutos do quantitativo de alunos por região.

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Figura1: Distribuição dos alunos segundo região de nascimento, selecionados para o Curso de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano.

62 (6,73%) 260 (28,23%) 100 (10,86%) 324 (35,18%) 175 (19%) 0 50 100 150 200 250 300 350 N NE CO SE S

Distribuição dos alunos por Estado de naturalidade.

Alunos das três esferas de Governo participaram do curso, sendo 63% servidores de órgãos municipais, 24% da esfera estadual e 13% em nível federal (Figura 2).

Ter um vínculo público é um dos critérios de seleção, seja servidor estatutário ou outra forma de prestação de serviço: 61,50% (564) eram funcionários públicos concursados e 38,50% (353) possuíam outra forma de vínculo.

Os alunos que exercem suas atividades nas Áreas de Vigilância Ambiental, Sanitária, Epidemiológica e do Trabalhador corresponderam a 89,16% dos alunos e 10,84% exerciam suas atividades em outras áreas, como Secretarias de Saúde, Educação e Pesquisa, Universidades e outros.

Quanto à formação acadêmica, o nível superior era condição para participar do processo seletivo. As mais diversas formações acadêmicas foram observadas: geógrafos, médicos, veterinários, enfermeiros, estatísticos devido à multidisciplinariedade da área da Vigilância em Saúde Ambiental. No entanto, a formação mais predominante foi a de Ciências Biológicas representando 27% dos alunos, seguida por medicina veterinária (10,67%) e farmácia (9,31%).

O curso obteve como índice de conclusão 67,4%, os 42,6% restantes foram caracterizados como abandono, ou seja, o aluno não acessou nenhuma vez a plataforma do curso ou abandonou o estudo durante as primeiras unidades de conteúdo. A avaliação do grau de satisfação do aluno com o curso e sua avaliação do conteúdo esta sendo realizada.

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Figura2: Distribuição dos alunos por esfera de governo com a qual mantém vínculo.

Participação de alunos no curso por esfera de governo

63% 24% 13% Municipal Estadual Federal

Apesar de o programa estar presente em 87% dos municípios brasileiros segundo os dados de Daniel e Cabral (2011), ainda há a necessidade de investimentos como destacado por Queiroz et al (2012) que investigaram as lacunas existentes entre a formulação do programa a nível central e a sua implementação a nível municipal. Estes investimentos se referem à infra-estrutura necessária para a ação efetiva, como acesso à internet, veículos para deslocamento de pessoal e aquisição de instrumentos para o georreferenciamento. Além disso, apontam, assim como no diagnóstico realizado pela Coordenação Geral de Vigilância Ambiental (Brasil, 2009) que existem dificuldades no cadastramento e vigilância às instalações de abastecimento de água, deficiências na coleta e análise de dados gerados pela vigilância e integração deficiente entre departamentos e setores.

A procura pelo curso de grande número de candidatos e a participação de alunos de todos os estados e do Distrito Federal revela a necessidade de formação permanente principalmente para os profissionais ligados a área de saúde e a preocupação com a atualização de conhecimentos e aperfeiçoamento das práticas. Isto se torna essencial para que haja a transformação dos dados gerados pelo programa e cadastrados no SISAGUA em informações que subsidiem o planejamento e a tomada de decisão visando à promoção da saúde e prevenção de doenças. A presença de alunos com formações diversas e ligados às áreas que integram a vigilância em saúde, em sua grande maioria, também revela a possibilidade de mudança no cenário descrito por Queiroz et al (2012) de falta de integração

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entre esses setores e ações desvinculadas para a operacionalização do trinômio “informação-decisão-ação” de forma intersetorial.

CONCLUSÕES

Há grande procura de profissionais pelos conhecimentos necessários à prática de vigilância da qualidade da água para consumo humano. Isto reflete a abrangência do programa Vigiagua que está implementado em todos os Estados e no Distrito Federal e a necessidade de conhecimento para aperfeiçoamento da prática de vigilância.

A presença de alunos de todos os Estados demonstra que a Educação a distância, que foi adotada como estratégia para formação de recursos humanos pela Universidade Aberta do SUS, permite o acesso de alunos de diversas localidades a cursos oferecidos por instituições como a UFRJ sem a necessidade de deslocamentos. Com isso também é possível a disseminação de conhecimento de forma rápida e eficaz.

A prevalência de servidores estatutários no curso poderá permitir a continuidade das ações do Vigiagua e propagação das informações nas localidades atendidas pelo processo formativo permitindo o fortalecimento da área de Vigilância em Saúde Ambiental e do Vigiagua no SUS.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Vigilância ambiental em saúde. Brasília, DF: Funasa, 2002.

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigilância e controle da qualidade da água para consumo humano. 2006

DANIEL, M. H. B., CABRAL, A. R.. A vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua) e os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM). Cadernos de Saúde Coletiva, v. XIX, n 4, out-dez, 487-492, 2011.

FREITAS, M. B., FREITAS, C. M. A vigilância da qualidade da água para consumo humano – desafios e perspectivas para o Sistema Único de Saúde. Ciência e Saúde Coletiva, 10, v 4, 993-1004, 2005

COUTINHO, C. V. S; PISTORE, A; CRUZ, M. R; CAMARGO, M. E. Perfil socioeconômico do aluno de graduação em Licenciatura e Tecnologia no ensino a distância: estudo de caso em um polo de apoio presencial da Serra Gaúcha. Scientia Plena; 9, 2, 2013.

CARDOSO, Z. C. S. et al. Perfil dos Acadêmicos do Centro de Educação à Distância/Cead-Unimontes e a prefência pelo material didático impresso (Mdi) quanto a disposição do texto e o entendimento da leitura. Anais do SIED: EnPED-ISSN 2316-8722, v. 1, n. 1, 2012. QUEIROZ, A. C. L., CARDOZO, L. S. M., SILVA, S. C. F. et al. Programa Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental relacionada à Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua): lacunas entre a formulação do programa e sua implantação na instância municipal. Saúde e Sociedade, v. 21, n. 2, p, 465-478, 2012.

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BRASIL. Ministério da saúde. Diagnóstico da estrutura de controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano: portaria MS n. 518/2004. resumo Executivo. Brasília, DF, 2009.

MONKEN, M., BATISTELLA. Vigilância em Saúde. Disponível em:

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