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TOXO IgG A Finalidade prevista

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Academic year: 2021

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TOXO IgG

A31588

Finalidade prevista

O teste Access Toxo IgG é um imunoensaio quimioluminescente com partículas paramagnéticas para a determinação qualitativa e quantitativa dos anticorpos IgG

anti-Toxoplasma gondii no soro e no plasma humanos utilizando os Sistemas de imunoensaio Access. O teste Access Toxo IgG serve de auxílio no diagnóstico da infecção pelo Toxoplasma gondii e pode ser utilizado para avaliar o estado imunitário de mulheres grávidas.

Nota: As características de desempenho do teste não foram estabelecidas para doentes imunocomprometidos ou imunossuprimidos, sangue do cordão umbilical, amostras de recém-nascidos ou lactantes.

Resumo e explicação do teste

O Toxoplasma gondii é um protozoário capaz de infectar muitas espécies de mamíferos e aves.1 A infecção humana é comum no mundo todo, embora a sua difusão varie consoante a idade e a localização geográfica.2

As infecções primárias pelo Toxoplasma em adultos e em crianças após a fase neonatal são geralmente assintomáticas, embora febre, linfadenite e outros sintomas são observados numa pequena percentagem de áreas. Em geral, tendo a célula hospedeira desenvolvido os

anticorpos, a infecção entra numa fase latente, na qual os organismos vitais permanecem nos tecidos. Dessa forma, na toxoplasmose, embora os anticorpos constituam uma protecção, não podem eliminar o estágio cístico: por conseguinte, a doença clínica manifesta é rara. A infecção primária logo antes ou durante a gravidez pode provocar a morte do feto ou defeitos

congénitos graves, principalmente à nível cerebral e do Sistema Nervoso Central (SNC).3 Inúmeros estudos demonstraram que a presença de IgG anti-Toxoplasma na mãe, determinada antes da gravidez, protege o feto contra a infecção pelo parasita.

Diferentemente da infecção benigna observada na população em geral, doentes

imunocomprometidos podem contrair uma grave toxoplasmose com envolvimento do SNC.4,5,6 A toxoplasmose é de grande importância no tratamento dos doentes com SIDA. Vários estudos indicam que 3–38% dos doentes com SIDA podem desenvolver toxoplasmose cerebral devido à reactivação dum foco parasitário quiescente e vital, ou cisto.7,8

O diagnóstico específico da infecção por Toxoplasma depende do isolamento, muito raro e difícil, do parasita. A confirmação serológica de anticorpos anti-Toxoplasma indica a exposição ao parasita e constitui um meio de diagnóstico e de follow-up.9 A análise de isotipos específicos de anticorpos anti-Toxoplasma gondii pode fornecer informações sobre quando, por exemplo, a infecção foi adquirida.10,11 Assim fazendo, é possível detectar uma infecção recente e tomar as devidas medidas profilácticas e terapêuticas.

Princípios do teste

O teste Access Toxo IgG é um ensaio imunoenzimático que utiliza uma técnica indirecta. Uma amostra é adicionada a um recipiente de reacção contendo partículas paramagnéticas

revestidas com antigénio de membrana de Toxoplasma gondii. Anticorpos específicos presentes na amostra ligam-se ao antigénio. Após a incubação num recipiente de reacção, os materiais ligados à fase sólida são retidos num campo magnético enquanto os materiais não ligados são removidos por lavagem. Em seguida, adiciona-se o conjugado fosfatase alcalina - anticorpo monoclonal anti-IgG humanas que se liga aos anticorpos IgG capturados nas partículas. Uma segunda fase de separação e lavagem remove o conjugado não ligado. De seguida, o substrato quimioluminescente, Lumi-Phos* 530, é adicionado ao recipiente e a luz gerada pela reacção é medida com um luminómetro. A produção de luz é directamente proporcional à concentração

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de anticorpos IgG anti-toxoplasma presente na amostra. A quantidade de analito presente na amostra é determinada a partir duma curva de calibração multiponto armazenada no sistema.

Informações sobre o produto

Kit de reagentes Access Toxo IgG

Nº Cat. A31588: 100 determinações, 2 embalagens, 50 testes/embalagem • Fornecido pronto para utilizar.

• Armazenar em posição vertical e refrigerar a 2–10°C.

• Manter refrigerado a 2–10°C por no mínimo duas horas antes de usar no equipamento. • Estável até ao vencimento do prazo de validade marcado no rótulo quando armazenado a

2–10°C.

• Estável a 2–10°C por 28 dias após utilização inicial.

• Uma possível degradação pode ser indicada pela ruptura da camada de elastómero da embalagem ou por valores de controlo fora do intervalo de variação.

• Abrir a embalagem de reagente caso tenha sofrido prejuízos (p.ex. ruptura da camada elastomérica).

Avisos e precauções

• Para utilização em diagnóstico in vitro.

• As amostras dos doentes e os produtos hemoderivados podem ser analisados rotineiramente com riscos mínimos utilizando o procedimento descrito. Contudo, deve manusear estes produtos como potencialmente infecciosos de acordo com as precauções gerais e os métodos adequados de laboratórios clínicos, independentemente da origem, tratamento ou

certificação anterior. Usar um desinfectante apropriado para a descontaminação. Armazenar e eliminar estes materiais e os respectivos contentores segundo o regulamento e as normas locais.

• A azida sódica pode reagir com as canalizações de chumbo ou cobre formando azidas metálicas altamente explosivas. Portanto, deixar fluir água em abundância nos tubos durante a eliminação de líquidos para prevenir a acumulação de azidas.12

• O antigénio anti-Toxoplasma gondii que reveste as partículas paramagnéticas foi tratado por ultra-sons. Todavia, manusear e eliminar as embalagens de reagentes como material potencialmente infeccioso.13

• Xi. Irritante: ProClin 300 0,1%.

• A Folha dos Dados de Segurança do Material (MSDS) está disponível a pedido.

Colheita e preparação da amostra

1. Soro é a amostra aconselhada. Para a avaliação do estado imunitário, colher uma única amostra de soro. Para a avaliação da seroconversão causada por infecção recente (a conversão do soro dum único doente de negativa para positiva), colher duas amostras de soro a três semanas de distância uma da outra e testar ambos os soros na mesma execução.

R1a: Partículas paramagnéticas revestidas com antigénio de membrana solubilizado anti-T. gondii (cepa RH) suspensas em solução salina tamponada TRIS, com surfactante, albumina sérica bovina (BSA), < 0,1% de azida sódica e 0,1% de ProClin** 300.

R1b: Solução salina tamponada TRIS, com surfactante, BSA, < 0,1% de azida sódica e 0,1% de ProClin 300.

R1c: Conjugado anticorpo monoclonal de rato anti-IgG humanas – fosfatase alcalina (bovina) em solução salina tamponada TRIS com surfactante, glicerol, BSA, < 0,1% de azida sódica e 0,1% de ProClin 300.

R 43: Pode causar sensibilização em contacto com a pele.

S 28-37: Após contacto com a pele, lavar imediata e abundantemente com água e sabão. Usar luvas adequadas.

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2. Seguir as recomendações abaixo para manipular, analisar e armazenar amostras de sangue:14 • Colher todas as amostras de sangue tomando as precauções habituais para a colheita

venosa.

• Deixar as amostras de soro coagularem completamente antes da centrifugação. • Manter as provetas sempre fechadas.

• Dentro de duas horas após a centrifugação, transferir no mínimo 500 µL de amostra isenta de células para uma proveta de armazenamento. Tapar imediatamente a proveta com a rolha, apertando bem.

• Armazenar as amostras hermeticamente fechadas à temperatura ambiente (a 20–25°C) durante o máximo de oito horas.

• Se o ensaio não estiver pronto dentro de oito horas, refrigerar as amostra a 2–8°C. 3. Se o ensaio não estiver pronto dentro de 4 dias, ou no caso de amostras a serem expedidas,

congelar a -20°C ou a temperatura mais baixa.

4. Seguir as instruções abaixo para preparar as amostras:

• Certificar-se de que a fibrina e a matéria celular residuais tenham sido removidas antes da análise.

• Para a centrifugação, seguir as instruções do fabricante das provetas de colheita de sangue.

5. Cada laboratório deve determinar a aceitabilidade das próprias provetas de colheita de sangue e dos produtos de separação do soro. Estes produtos podem variar entre fabricantes diferentes e, às vezes, de um lote para o outro.

6. Evitar ciclos repetidos de congelação e descongelação das amostras. Um estudo de 50 amostras de soro na faixa de 0–215 IU/mL (com uma amostra próxima do cut-off) indica que as amostras podem ser congeladas e descongeladas no máximo quatro vezes.

7. Deve-se evitar o uso de amostras tratadas com aquecimento.

Materiais fornecidos

R1 Kits de reagentes Access Toxo IgG

Materiais necessários mas não fornecidos

1. Calibradores: Access Toxo IgG Calibrators

Fornecido em zero e aproximadamente 10,5, 50, 120, 240 e 450 IU/mL. Nº Cat. A31589

2. Access Toxo IgG QC ou outro material de controlo disponível no mercado.

São fornecidos um controlo negativo e um controlo positivo baixo (média objectivo de aproximadamente 25 IU/mL).

Nº Cat. A31590

3. Substrato: Access Substrate Nº Cat. 81906

4. Access, Access 2, SYNCHRON LX®i:

Tampão de lavagem: Access Wash Buffer II, Nº Cat. A16792 UniCel® DxI:

Tampão de lavagem: UniCel DxI Wash Buffer II, Nº Cat. A16793

Comentários sobre o procedimento

1. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para uma descrição específica da instalação, inicialização, princípios de funcionamento, características de desempenho do sistema, instruções de funcionamento, procedimentos de calibração, limitações operacionais e precauções, riscos, manutenção e solução de problemas. 2. Misturar o conteúdo das embalagens novas (vedadas) de reagentes invertendo

delicadamente a embalagem várias vezes antes de carregá-la no equipamento. Não inverter embalagens abertas (perfuradas).

3. Usar dez (10) µL de amostra para cada determinação além dos volumes mortos do recipiente da amostra e do sistema. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para o volume mínimo de amostra necessário.

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4. Os resultados das amostras são indicados em IU/mL e como reactivos, duvidosos ou não reactivos. Consultar a secção “Resultados” para maiores informações sobre como registar os resultados.

5. O primeiro resultado estará pronto após 35 minutos.

Procedimento Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para obter informações sobre a gestão das amostras, a configuração dos testes, a solicitação de testes e a visualização dos resultados dos testes.

Detalhes de calibração

Os calibradores Access Toxo IgG Calibrators têm como referência a Terceira Preparação Padrão Internacional da OMS para Soro Anti-Toxoplasma (TOXM). Para todos os testes, é necessário ter uma curva de calibração activa. Para o ensaio Access Toxo IgG, a calibração é necessária a cada 28 dias. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para obter informações sobre os métodos de calibração, a configuração de calibradores, a introdução de solicitações de testes dos calibradores e a visualização de dados de calibração.

Controlo de qualidade

Os materiais de controlo de qualidade simulam as características das amostras dos doentes e são fundamentais para a monitorização do desempenho do sistema de análises imunoquímicas. Dado que as amostras podem ser analisadas a qualquer momento utilizando um formato de “acesso aleatório” em vez dum formato “por lote”, é aconselhável utilizar os materiais de controlo de qualidade a cada 24 horas.15 Utilizar controlos de qualidade Access Toxo IgG QC ou outros materiais de controlo de qualidade disponíveis no mercado que cubram pelo menos dois níveis de analito. Seguir as instruções do fabricante para a reconstituição e o armazenamento. Cada laboratório deve estabelecer os seus próprios valores médios e limites aceitáveis para garantir um desempenho adequado dos testes. Os resultados do controlo de qualidade que não estiverem dentro dos limites aceitáveis, podem indicar resultados de testes não válidos. Examinar todos os resultados dos testes obtidos desde o último ponto de teste de controlo de qualidade aceitável para este analito. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para informações sobre como visualizar os resultados do controlo de qualidade.

O teste Access Toxo IgG foi avaliado numa temperatura ambiente na faixa de 18 a 32ºC. Se a temperatura ambiente do seu laboratório apresentar oscilações > ±5°C dentro da faixa supracitada, deve rever com cuidado os resultados diários dos controlos de qualidade e, se necessário, refazer a calibração.

Resultados Os resultados dos testes dos doentes são determinados automaticamente pelo software do sistema utilizando um modelo matemático smoothing spline. A quantidade de analito na amostra é determinada a partir da produção de luz medida através dos dados de calibração armazenados no sistema. Os resultados dos testes dos doentes podem ser visualizados através do ecrã apropriado. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para as instruções completas sobre como visualizar os resultados das amostras.

O cut-off do teste foi estabelecido através da avaliação de 959 amostras não reactivas e 1091 amostras reactivas caracterizadas por um outro método de ensaio imunoenzimático. As curvas características de operação do receptor (ROC) suportam a selecção dum cut-off de 10,5 IU/mL para o teste Access Toxo IgG.

• Todas as amostras do teste < 7,5 IU/mL são consideradas não reactivas para a presença de anticorpos IgG anti-Toxoplasma gondii.

• Os resultados das amostras ≥ 7,5 IU/mL e < 10,5 IU/mL são considerados duvidosos para a presença de anticorpos IgG anti-Toxoplasma gondii. Dado que qualquer cut-off é um valor determinado estatisticamente, recomenda-se que os resultados próximos ao cut-off sejam interpretados com cuidado e submetidos a maiores investigações.

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anticorpos IgG anti-Toxoplasma gondii.

Um resultado reactivo indica, em geral, uma exposição recente ou pregressa ao agente patogénico, embora um resultado não reactivo não exclua uma infecção aguda. Se houver a suspeita de uma exposição ao patogénio, apesar de um resultado inicial não reactivo ou duvidoso, uma segunda amostra deverá ser colhida e testada no mínimo duas-três semanas mais tarde.

Para amostras de soro emparelhadas ou em série, uma conversão duma concentração de anticorpos IgG anti-T. gondii de não reactiva para reactiva entre a primeira e a segunda amostra de soro deve ser considerada como uma evidência de seroconversão causada por infecção recente. O laboratório também é aconselhado a avaliar as amostras quanto à presença dum nível significativo de anticorpos IgM anti-T. gondii para obter outros dados serológicos que auxiliem no diagnóstico duma infecção recente.

Ensaios serológicos provenientes de diferentes fabricantes podem apresentar valores de dosagem significantemente diferentes, mesmo se os métodos tiverem sido calibrados em relação à mesma preparação de referência. Por isso, recomenda-se que a seguinte afirmação seja incluída ao registar os resultados dos doentes:

“Os seguintes resultados foram obtidos com o teste Access Toxo IgG. Apesar da calibração através duma preparação de referência, os valores obtidos com métodos de ensaio de diferentes fabricantes não podem ser intercambiados. A grandeza do nível de IgG indicado não pode ser correlacionado com um título utilizado como critério final.”

Limitações do procedimento

1. O teste Access Toxo IgG deve ser utilizado exclusivamente com amostras de soro humano. As características de desempenho para outros tipos de amostras não foram estabelecidas. 2. O intervalo de medição deste ensaio é de 0 IU/mL ao valor do calibrador mais alto

(aproximadamente 450 IU/mL). Se a concentração de uma amostra exceder a concentração estabelecida do calibrador Access Toxo IgG Calibrator, S5, o resultado é registado como maior que aquele valor (por ex. > 450 IU/mL). As amostras com valor acima do intervalo podem ser diluídas com o calibrador Access Toxo IgG Calibrator, S0. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para as instruções sobre a introdução duma diluição de amostra numa solicitação de teste. O sistema mostra os resultados adaptados à diluição.

3. Nos ensaios que utilizam anticorpos, existe a possibilidade de interferência dos anticorpos heterófilos contidos na amostra do doente. Os doentes que estão regularmente em contacto com animais ou que tenham sido submetidos a imunoterapia ou a técnicas de diagnóstico que utilizam imunoglobulinas ou fragmentos de imunoglobulinas podem produzir anticorpos, por ex. HAMA, que interferem com os imunoensaios. Para além disso, outros anticorpos heterófilos, tais como os anticorpos humanos anti-cabra, podem estar presentes nas amostras dos doentes.16,17

Tais anticorpos interferentes podem produzir resultados errados. Os resultados de doentes suspeitos de ter estes anticorpos devem ser avaliados com cuidado.

4. Os resultados do Access Toxo IgG devem ser interpretados baseando-se no quadro clínico geral do doente, incluindo: os sintomas, a anamnese clínica, os dados de outros testes e outras informações apropriadas. O diagnóstico duma infecção recente por Toxoplasma gondii pode ser estabelecido exclusivamente com base numa combinação de critérios clínicos e serológicos. O resultado de IgG duma única amostra sérica não constitui prova suficiente para confirmar o diagnóstico duma infecção recente.

5. A presença de anticorpos IgM anti-Toxoplasma deve também ser avaliada como parte do controlo serológico de indivíduos com suspeita de infecção por Toxoplasma, dado que o aparecimento do anticorpo IgG geralmente ocorre após o aparecimento do anticorpo IgM. 6. Os resultados obtidos em amostras de indivíduos imunocomprometidos e com condições

tais como infecção grave e terapia com fármacos imunossupressores devem ser interpretados com cautela.

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testes de diferentes fabricantes pode variar por causa das diferenças nos métodos de ensaio e na especificidade dos reagentes.

Valores esperados

A prevalência mundial da infecção por Toxoplasma varia amplamente, influenciada por factores tais como condições ambientais, saneamento, dieta alimentar e contacto com o parceiro e com animais de criação. A prevalência local também é influenciada pela idade e pela

proveniência da população. As estimativas publicadas de soroprevalência (indicadas por um resultado IgG reactivo) para populações seleccionadas na Europa, Ásia, África e América do Sul variam de < 5% a 90%, enquanto um estudo recente avaliou a prevalência total dos Estados Unidos por volta de 22%.18,19

Devido a esta variabilidade substancial, cada laboratório deve estabelecer as expectativas de prevalência com base na própria população específica de pacientes.

Características específicas de desempenho

Comparação de métodos

Foram realizados estudos nos quais se comparou o desempenho do teste Access Toxo IgG com o dum outro método EIA disponível no comércio num centro externo na França central e do sul e num centro externo no nordeste dos Estados Unidos. Ambos os centros testaram amostras recolhidas da própria população de rastreio pré-natal rotineiro, assim como amostras de homens e mulheres não grávidas aos quais tinha sido solicitado o teste para Toxo IgG. Dois fornecedores de amostras clínicas forneceram as amostras para o teste de Toxo IgG rotineiro para o centro norte-americano.

Os resultados da concordância dos métodos para cada população são mostrados nas Tabelas 1, 2 e 3.

Tabela 1: Comparação dos Métodos – Centro 1 (França)

Tabela 2: Comparação dos Métodos – Centro 2 (EUA)

Tabela 3: Tabela de concordância

Teste EIA de comparação

Access Toxo IgG Não reactivo Duvidoso Reactivo Total

Não reactivo 235 4 2 241

Duvidoso 2 3 3 8

Reactivo 0 3 154 157

Total 237 10 159 406

Teste EIA de comparação

Access Toxo IgG Não reactivo Duvidoso Reactivo Total

Não reactivo 141 0 0 141

Duvidoso 0 6 2 8

Reactivo 0 4 191 195

Total 141 10 193 344

Centro 1 Centro 2 Combinado

Não reactivo 99,2% (235/237) 100% (141/141) 99,5% (376/378) (95% CI: 98,7-99,8) Reactivo 96,9% (154/159) 99,0% (191/193) 98,0% (345/352) (95% CI: 96,7-99,0) Total 98,2% (389/396) 99,4% (332/334) 98,8% (721/730) (95% CI: 98,0-100)

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Recuperação da diluição (linearidade)

Quatro amostras de pacientes com concentração elevada foram diluídas de 1/1,5 para 1/32 com o calibrador Access Toxo IgG Calibrator S0. Estas diluições foram testadas em

quadruplicado e os resultados foram comparados com os valores esperados baseando-se na determinação da amostra pura (oito replicados). Dado que a determinação da amostra pura fornecia resultados em replicado maiores que o calibrador alto, S5, o valor esperado para a Amostra 4 baseia-se na diluição 1/1,5. Os valores de recuperação esperados, observados e em percentual são mostrados na Tabela 4, enquanto o gráfico de regressão linear e os respectivos parâmetros são mostrados na Figura 1.

Tabela 4: Recuperação da diluição do Access Toxo IgG

*ND = Não Determinado

Figura 1: Regressão linear da recuperação da diluição do Access Toxo IgG

Reprodutibilidade

Um painel de nove amostras séricas foi testado em sete ensaios diferentes por um período de 5-8 dias em três centros de análise. Em todos os ensaios, as amostras foram testadas em replicados de cinco. Cada centro de análise usou um lote de produtos diferente. As curvas de

Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Amostra 4

Diluição Média obser-vada (IU/mL) Esperada (IU/mL) % de recu-peração Média obser-vada (IU/mL) Esperada (IU/mL) % de recu-peração Média obser-vada (IU/mL) Esperada (IU/mL) % de recu-peração Média obser-vada (IU/mL) Esperada (IU/mL) % de recu-peração Pura 314,6 323,9 402,7 ND* 1/1,5 224,5 209,7 107,1 204,1 215,9 94,5 318,9 268,5 118,8 284,8 1/2 158,8 157,3 101,0 153,1 162,0 94,5 224,4 201,4 111,4 207,3 213,6 97,1 1/4 78,5 78,7 99,7 70,5 81,0 87,0 98,8 100,7 98,1 102,9 106,8 96,3 1/8 38,5 39,3 98,0 35,9 40,5 88,6 53,8 50,3 107,0 51,5 53,4 96,4 1/16 18,7 19,7 94,9 19,4 20,2 96,0 27,6 25,2 109,5 26,7 26,7 100,0 1/32 8,9 9,8 90,8 10,3 10,1 102,0 13,8 12,6 109,5 13,7 13,4 102,2 Média 98,6 Média 93,8 Média 109,1 Média 98,4

Observada (IU/mL)

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calibração válidas foram estabelecidas no início do estudo de acordo com as instruções de uso do produto recomendadas. Os resultados estão resumidos na Tabela 5.

Tabela 5: Reprodutibilidade do teste Access Toxo IgG

Três lotes do controlo de qualidade Access Toxo IgG QC também foram analisados na mesma avaliação dos três centros (um lote por centro). Estes dados, em resumo, são mostrados nas Tabelas 6 e 7. Dado que o controlo QC1 fornece valores significantemente mais baixos que a sensibilidade analítica do teste (LoQ), os dados apresentados incluem estimativas do desvio padrão e o intervalo de variação dos valores observados.

Tabela 6: Reprodutibilidade do Access Toxo IgG QC1

Tabela 7: Reprodutibilidade do Access Toxo IgG QC2

O teste Access Toxo IgG mostra uma imprecisão total < 20% para amostras acima da sensibilidade analítica do teste.

Especificidade analítica/Interferências

Foi realizado um estudo para investigar a potencial reactividade cruzada com imunoglobulinas resultante de exposição a outros agentes infecciosos que podem produzir sintomas semelhantes aos da infecção por Toxoplasma (CMV, vírus de Epstein-Barr, HIV, HSV-1, HSV-2, malária, sarampo, rubéola, VZV, parotidite e Treponema). Para além disso, interferências causadas por anticorpos heterófilos (HAMA), condições anormais do sistema imunitário (mieloma, factor reumatóide, ANA) e vacina antigripal foram avaliadas. Um total de 311 amostras foi testado. Nove amostras (2,9%) que resultaram não reactivas num outro teste disponível no comércio, resultaram duvidosas ou reactivas no teste Access Toxo IgG. O desempenho observado com cada condição é mostrado na Tabela 8.

Amostra

Centro 1 Centro 2 Centro 3 Total Dose média (n = 35) % do CV intra-ensaio % do CV total Dose média (n = 35) % do CV intra-ensaio % do CV total Dose média (n = 35) % do CV intra-ensaio % do CV total Dose média (n = 105) % do CV total neg 3,4 12,2 13,4 3,8 5,8 12,0 4,0 7,3 15,4 3,7 15,1 duvidoso 9,7 5,8 8,5 7,2 3,5 7,2 9,3 4,3 6,5 8,7 17,3 pos. baixo 12,9 5,1 5,6 10,3 5,5 6,1 13,7 4,5 5,7 12,4 16,4 pos. baixo 15,3 5,6 8,0 11,1 3,4 5,8 14,0 4,4 7,2 13,4 17,0 pos. baixo 19,9 8,9 11,3 15,8 4,7 6,8 19,1 3,6 3,9 18,3 14,3 pos. médio 46,0 4,6 5,3 36,7 4,5 6,5 46,2 3,3 5,4 43,0 13,7 pos. médio 95,6 4,7 8,5 76,2 8,0 10,9 95,0 3,4 5,4 88,9 14,8 pos. alto 261,1 8,0 10,4 219,6 5,1 11,1 269,4 4,5 4,3 250,0 13,7 pos. alto 304,4 8,1 11,5 250,4 5,0 9,8 322,7 6,2 6,7 292,5 15,8

Centro N Dose média (IU/mL) DP intra-ensaio DP Total Mínimo (IU/mL) Máximo (IU/mL) Centro 1 35 0,40 0,09 0,10 0,20 0,65 Centro 2 35 0,36 0,06 0,11 0,16 0,58 Centro 3 33 0,23 0,09 0,10 0,04 0,38

Centro N Dose média (IU/mL) % do CV intra-ensaio % do CV total Mínimo (IU/mL) Máximo (IU/mL) Centro 1 35 24,7 4,6 5,2 20,6 26,9 Centro 2 35 22,5 5,7 7,2 17,8 25,2 Centro 3 35 24,3 3,4 4,8 21,2 26,7

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Tabela 8: Síntese da reacção cruzada

O teste Access Toxo IgG não foi afectado pela presença de até 300 mg/L de bilirrubina

(100 mg/L livre + 200 mg/L conjugada), 30 g/L de trioleína (triglicéridos), 90 g/L de albumina ou 20 g/L de hemoglobina.

Sensibilidade analítica (Limite de Quantificação)

A sensibilidade analítica do teste Access Toxo IgG foi determinada testando repetidamente uma amostra de baixa dose de acordo com o documento CLSI, EP17-A.20 O limite médio de

quantificação (LoQ) foi de 3,2 IU/mL.

Tipo de amostra Número testado Duvidoso ou reactivo

ANA 14 0

IgG específica para CMV 8 0 IgG específica para EBV 13 0

HIV 43 2

IgG específica para HSV-1 3 0 IgG específica para HSV-2 8 2

Malária 7 0

IgG específica para sarampo 13 0

IgG para mieloma 12 0

Factor reumatóide 15 0

IgG para rubéola 12 0

IgG específica para VZV 11 0 HAMA/Anticorpo heterófilo 21 2 IgG específica para parotidite 65 2 Gripe (indivíduos vacinados) 23 0 IgG específica para sífilis 43 1

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TOXO IgG CALIBRATORS

A31589

Finalidade prevista

Os calibradores Access Toxo IgG Calibrators são utilizados para calibrar o ensaio Access Toxo IgG para a determinação qualitativa e quantitativa dos anticorpos IgG anti-Toxoplasma gondii no soro humano utilizando os Sistemas de Imunoensaio Access.

Resumo e explicação do produto

A calibração dum ensaio quantitativo é o processo pelo qual as amostras com concentrações conhecidas de analito (por ex., calibradores de ensaio) são testadas como amostras de doentes a fim de medir a sua resposta. A relação matemática entre as respostas medidas e as

concentrações conhecidas de analito define a curva de calibração. Esta relação matemática, ou curva de calibração, é utilizada para converter as medições URL (Unidade Relativa de Luz) de amostras de doentes em concentrações quantitativas específicas de analito.

Rastreabilidade A substância a ser medida (analito) no calibradores Access Toxo IgG Calibrators é padronizada em relação à Terceira Preparação Padrão Internacional da OMS para o Soro Anti-Toxoplasma (TOXM). O processo de rastreabilidade baseia-se na norma EN ISO 17511.

Os valores atribuídos foram estabelecidos usando amostras representativas deste lote de calibrador e são específicos para as metodologias de ensaio dos reagentes Access. Os valores atribuídos por outras metodologias podem ser diferentes. Tais diferenças, se presentes, podem ser causadas por desvios sistemáticos entre os métodos.

Informações sobre o produto

Calibradores Access Toxo IgG Calibrators Nº Cat. A31589: S0–S5, 1,0 mL/recipiente • Fornecidos prontos para utilizar.

• Armazenar em posição vertical e refrigerar a 2–10°C.

• Misturar o conteúdo invertendo delicadamente antes da utilização. Evitar a formação de bolhas.

• Estável até ao vencimento do prazo de validade marcado no rótulo quando armazenado a 2–10°C.

• O recipiente permanece estável a 2–10°C por 90 dias depois da abertura.

• Uma possível degradação pode ser indicada por valores de controlo fora do intervalo de variação.

• Consultar o cartão de calibração para as concentrações exactas. .

Avisos e precauções

• Para utilização em diagnóstico in vitro.

• As amostras dos doentes e os produtos hemoderivados podem ser analisados rotineiramente com riscos mínimos utilizando o procedimento descrito. Contudo, deve manusear estes produtos como potencialmente infecciosos de acordo com as precauções gerais e os métodos

S0: Plasma humano desfibrinado contendo 0 IU/mL de IgG anti-Toxoplasma gondii e < 0,1% de azida sódica.

S1, S2,S3, S4, S5:

Plasma humano desfibrinado contendo aproximadamente 10,5, 50, 120, 240 e 450 IU/mL de IgG anti-Toxoplasma gondii e < 0,1% de azida sódica. Cartão de

calibração: 1

(11)

adequados de laboratórios clínicos, independentemente da origem, tratamento ou

certificação anterior. Usar um desinfectante apropriado para a descontaminação. Armazenar e eliminar estes materiais e os respectivos contentores segundo o regulamento e as normas locais.

• O material de origem humana utilizado na preparação do reagente foi testado e considerado negativo ou não reactivo para a Hepatite B, a Hepatite C (HCV) e para o Vírus da

Imunodeficiência humana (HIV-1 e HIV-2). Dado que nenhum método de ensaio conhecido pode oferecer a segurança completa da ausência de agentes infecciosos, manusear os reagentes e as amostras dos doentes como potencialmente infecciosos.13

• A azida sódica pode reagir com as canalizações de chumbo ou cobre formando azidas metálicas altamente explosivas. Portanto, deixar fluir água em abundância nos tubos durante a eliminação de líquidos para prevenir a acumulação de azidas.12

• A Folha dos Dados de Segurança do Material (MSDS) está disponível a pedido.

Procedimento Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para obter informações sobre os métodos de calibração, a configuração de calibradores, a introdução de solicitações de testes dos calibradores e a visualização de dados de calibração.

Detalhes da calibração

Os calibradores Access Toxo IgG Calibrators são fornecidos em seis níveis – zero e

aproximadamente 10,5, 50, 120, 240 e 450 IU/mL. Os dados de calibração do ensaio são válidos por 28 dias.

Os calibradores são analisados em duplicado.

Limitações do procedimento

Se forem notados sinais de contaminação microbiana ou excesso de turvação num reagente, rejeitar o recipiente.

(12)

TOXO IgG QC

A31590

Finalidade prevista

Os controlos de qualidade Access Toxo IgG QC são utilizados para monitorizar o desempenho do sistema do ensaio Access Toxo IgG.

Resumo e explicação do produto

Os materiais dos controlos de qualidade simulam as características das amostras dos doentes e são fundamentais para a monitorização do desempenho do sistema do imunoensaio Access Toxo IgG. Para além disso, estes são uma parte integral das boas práticas de laboratório.15,21,22,23,24,25,26,27Ao realizar ensaios com os reagentes Access para Toxoplasma gondii, utilizar materiais dos controlos de qualidade para validar a integridade dos ensaios. Se o sistema de análise funciona correctamente, os valores testados devem estar dentro dos intervalos de variação aceitáveis. São fornecidos um controlo negativo e um baixo positivo para permitir a monitorização do desempenho nas áreas mais relevantes do intervalo de variação do ensaio.

Informações sobre o produto

Access Toxo IgG QC

Nº Cat. A31590: 2,5 mL/recipiente, 3 recipientes por nível • Fornecidos prontos para utilizar.

• Armazenar em posição vertical e refrigerar a 2–10°C.

• Misturar o conteúdo invertendo delicadamente antes da utilização. Evitar a formação de bolhas.

• Estável até ao vencimento do prazo de validade marcado no rótulo quando armazenado a 2–10°C.

• O recipiente permanece estável a 2–10°C por 90 dias depois da abertura.

• Uma possível degradação pode ser indicada por valores de controlo fora do intervalo de variação.

• Consultar o cartão de valores QC para os valores médios e os desvios padrão (DP). .

Avisos e precauções

• Para utilização em diagnóstico in vitro.

• As amostras dos doentes e os produtos hemoderivados podem ser analisados rotineiramente com riscos mínimos utilizando o procedimento descrito. Contudo, deve manusear estes produtos como potencialmente infecciosos de acordo com as precauções gerais e os métodos adequados de laboratórios clínicos, independentemente da origem, tratamento ou

certificação anterior. Usar um desinfectante apropriado para a descontaminação. Armazenar e eliminar estes materiais e os respectivos contentores segundo o regulamento e as normas locais.

• O material de origem humana utilizado na preparação do reagente foi testado e considerado negativo ou não reactivo para a Hepatite B, a Hepatite C (HCV) e para o Vírus da

Imunodeficiência humana (HIV-1 e HIV-2). Dado que nenhum método de ensaio conhecido QC 1: Plasma humano desfibrinado contendo < 0,1% de azida sódica,

negativo (não reactivo) para IgG anti-T. gondii.

QC 2: Plasma humano desfibrinado contendo < 0,1% de azida sódica, positivo (reactivo) para IgG anti-T. gondii.

Cartão de valores QC:

(13)

pode oferecer a segurança completa da ausência de agentes infecciosos, manusear os reagentes e as amostras dos doentes como potencialmente infecciosos.13

• A azida sódica pode reagir com as canalizações de chumbo ou cobre formando azidas metálicas altamente explosivas. Portanto, deixar fluir água em abundância nos tubos durante a eliminação de líquidos para prevenir a acumulação de azidas.12

• A Folha dos Dados de Segurança do Material (MSDS) está disponível a pedido.

Procedimento Determinar a concentração de Toxo IgG nos materiais do controlo de qualidade Access Toxo IgG QC usando o Sistema de Imunoensaio Access da mesma forma utilizada para uma amostra do doente. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para obter informações sobre os métodos dos controlos de qualidade, a configuração de controlos, a introdução de solicitações de testes de amostras de controlo de qualidade e a visualização dos dados dos controlos de qualidade.

Limitações do procedimento

1. Os controlos devem ser analisados dentro de um período de 24 horas antes da execução da análise das amostras do doente. Utilizar quaisquer controlos disponíveis no comércio e/ou outros controlos de origem diferente para o programa de controlo de qualidade do

laboratório.

2. Seguir as instruções do fabricante para a reconstituição e o armazenamento. Os controlos do ensaio devem conter níveis de analito que correspondam ou estejam próximos aos pontos limite de decisão e ser usados consoante os requisitos específicos das organizações credenciadas neste assunto. Dado que a média do controlo positivo baixo (QC2) do teste Access Toxo IgG QC está prevista para ser maior que 3 DP acima do cut-off, esta não deve ser utilizada como um controlo de cut-off. Os utilizadores devem consultar os respectivos manuais de sistema e/ou sistema de Ajuda para informações sobre o uso das funções dos controlos de qualidade e para a selecção das regras de QC.

3. Recomenda-se o uso duma regra de 1–3s QC para um controlo reactivo baixo; contudo, cada laboratório deve estabelecer os seus próprios critérios de aceitação para os controlos de ensaio utilizados.22,23

4. Os resultados do controlo de qualidade que não estiverem dentro dos limites aceitáveis, podem indicar resultados de testes não válidos. Examinar todos os resultados dos testes obtidos desde o último ponto de teste de controlo de qualidade aceitável para este analito. 5. Se forem notados sinais de contaminação microbiana ou excesso de turvação num reagente,

rejeitar o recipiente.

Valores esperados

As médias esperadas (0) e os DP (σ) para os controlos Access Toxo IgG QC1 e QC2 Controls são fornecidos no cartão de valores QC contido no kit para a configuração inicial do sistema de controlo de qualidade. Cada laboratório deve estabelecer os seus próprios critérios de aceitabilidade seleccionando as regras de QC a serem aplicadas aos resultados dos controlos. Cada resultado deve estar dentro do intervalo de variação inicial de aceitabilidade; no entanto, cada laboratório deve actualizar a média e os DP depois ter ter recolhido dados suficientes para isso.21,27

(14)

Referências 1 Dubey JP, Beattie CP. Toxoplasmosis of animals and man. CRC Press, Boca Raton, 1988. 1–220. 2 Couvreur J, Thulliez PH. Devenir des toxoplasmoses congénitales. J Péd Puér 1989; 2: 80–88.

3 Remington JS, Desmonts G. Toxoplasmosis in: Remington JS, Klein JP. Infectious diseases of the fetus and newborn infant. Ed. WB Saunders, Philadelphia, 1990. 89–195.

4 Leport C, Remington JS. Toxoplasmose au cours du SIDA. Presse Méd 1992; 21: 1165–1171. 5 Ruskin J, Remington JS. Toxoplasmosis in the compromised host. Ann Intern Med 1976; 84: 193–99.

6 Derouin F, Thulliez P, Garin YJ. Intérêt et limites de la sérologie de toxoplasmose chez des sujets VIH+. Path Biol (Paris) 1991; 39: 255–259.

7 Luft BJ, Remington JS. Toxoplasmic encephalitis in AIDS. Clin Infect Dis 1992; 15: 211-222.

8 Israelski DM, Chmiel JS, Poggensee L, Phair JP, Remington JS. Prevelence of toxoplasma infection in a cohort of homosexual men at risk of AIDS and toxoplasmic encephalitis. J Acquir Immune Defici Syndr 1993; 6: 414-418. 9 Desmonts G, Couvreur J, Thulliez PH, Saint-Joigny G, Colin J. Sérodiagnostic de la toxoplasmose acquise. Des

méthodes simples pour des questions précises. Concours Méd 1985; 107 (3): 227–234.

10 Derouin F, Sulcebe G, Ballet JJ. Sequential determination of IgG sub-classes and IgA specific antibodies in primary and reactivating toxoplasmosis. Biomed Pharmacother 1987; 41: 429–433.

11 Rottini G, Renato F and Flavio M. Dynamics of IgM, IgA and IgG antibody response in cases of human opthalmic toxoplasmosis. Zbl Bakt Hyg I Abr Orig 1971; A 218: 507-516.

12 DHHS (NIOSH) Publication No. 78-127, August 1976. Current Intelligence Bulletin 13 - Explosive Azide Hazard. Available http://www.cdc.gov/niosh.

13 HHS Publication, 4th ed., April 1999. Biosafety in Microbiological and Biomedical Laboratories. Available http://www.cdc.gov/od/ohs/biosfty/bmbl4/bmbl4toc.htm

14 Approved Guideline – Procedures for the Handling and Processing of Blood Specimens, H18-A3. 2004. Clinical and Laboratory Standards Institute.

15 Cembrowski GS, Carey RN. Laboratory quality management: QC QA. ASCP Press, Chicago, IL, 1989. 16 Kricka L. Interferences in immunoassays – still a threat. Clin Chem 2000; 46: 1037–1038.

17 Bjerner J, et al. Immunometric assay interference: incidence and prevention. Clin Chem 2002; 48: 613–621.

18 Jones JL, Kruszon-Moran D, Wilson M, McQuillan G, Navin T, McAuley JB. Toxoplasma gondii infection in the Unites States: seroprevalence and risk factors. Am J Epidemiol 2001; 154 (4): 357–365.

19 Song KJ, Shin JC, Shin HJ, Nam HW. Seroprevalence of toxoplasmosis in Korean pregnant women. Kor J Parasitol 2005; 43 (2): 69–71.

20 Approved Guideline - Protocol for Determination of Limits of Detection and Limits of Quantitation, EP17-A. 2004. Clinical and Laboratory Standards Institute.

21 Approved Guideline – Statistical Quality Control for Quantitative Measurement Procedures: Principles and Definitions, C24-A3. June 2006. Clinical and Laboratory Standards Institute.

22 Broome HE, Cembrowski GS, Kahn SN, Martin PL, Patrick CA. Implementation and use of a manual multi-rule quality control procedure. Lab Med 1985; 16: 533-537.

23 Westgard JO, Barry PL, Hunt MR, Groth T. A multi-rule Shewhart chart for quality control in clinical chemistry. Clin Chem 1981; 27: 493-501.

24 Koch DD, Oryall JJ, Quam EF, Feldbruegger DH, et al. Selection of medically useful QC procedures for individual tests done in a multitest analytical system. Clin Chem 1990; 36: 230-233.

25 Mugan K, Carlson IH, Westgard JO. Planning QC procedures for immunoassays. J Clin Immunoassay 1994; 17: 216-222.

26 Approved Guideline - Specifications for Immunological Testing for Infectious Disease, I/LA 18-A2, Vol. 21, No. 15. 2001. Clinical and Laboratory Standards Institute.

27 Garret PE. Quality is quantitative: so how do we QC qualitative tests. J Clin Immunoassay 1994; 17 (4): 231–236.

Access, SYNCHRON LX, UniCel, DxI e o logotipo Beckman Coulter são marcas registadas da Beckman Coulter, Inc. *Lumi-Phos é uma marca registrada da Lumigen, Inc., uma companhia subsidiária da Beckman Coulter, Inc. **ProClin é uma marca registrada da Companhia Rohm e Haas ou de suas subsidiárias e filiais.

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Impresso nos Estados Unidos da América Fabricado na França

Revisado em Março 2008

Fabricado para: Beckman Coulter, Inc. 4300 N. Harbor Blvd. Fullerton, CA 92835 U.S.A.

Beckman Coulter Ireland Inc. Mervue Business Park, Mervue, Galway, Ireland 353 91 774068 Beckman Coulter do Brasil Com e Imp de Prod Lab Ltda

Estr dos Romeiros, 220 - Galpao G3 - KM 38.5 zip code 06501-001 - Sao Paulo - SP - Brasil CNPJ: 42.160.812/0001-44

Referências

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