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Instalações para bovinos de corte

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Instalações para bovinos

Instalações para bovinos

de corte

de corte

Disciplina: Bovinocultura de Corte

Disciplina: Bovinocultura de Corte

FAMEZ/UFMS

FAMEZ/UFMS

Simone da Silva Ribeiro

Simone da Silva Ribeiro

Zootecnista Zootecnista

Mestre em Ciência Animal Mestre em Ciência Animal

(2)
(3)

INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Característica da pecuária de corte

Característica da pecuária de corte

nacional

nacional

Cria e Recria: a pasto

Cria e Recria: a pasto

Terminação: pequeno percentual

Terminação: pequeno percentual

confinamento

confinamento

Rebanho : 168 milhões de cab. (IBGE

Rebanho : 168 milhões de cab. (IBGE

2006)

2006)

 Abate anual: 45 milhões de cab.

 Abate anual: 45 milhões de cab.

(4)
(5)

Instalações para produção a pasto e para a

produção confinada

Contenção e alojamento dos bovinos

Manejo

Fornecimento de água

Suplementação

 Alimentação

 Armazenamento de insumos

Preparo de suplementos e rações

Conforto

(6)
(7)

Pasto x Confinamento

Pasto não precisa fornecer rações, mas…

Cercas

Corredores

Cochos para suplementação

Bebedouros

Curral

Redes hidráulica e elétrica

Etc.. tudo em grandes extensões! Principalmente qdo. Se

intensifa a produção a pasto

Mais piquetes, mais divisões: para respeitar a fisiologia de crescimento das pastagens

(8)

Contenção e alojamento

Cercas:

manutenção animais na propriedade e

separação em lotes

Porteiras/Colchetes

Corredores

(9)

Contenção e alojamento: Cercas

 Arame farpado:

• + antigo, hj – usado, lances curtos

• + caro / km de cerca (dist. 3 m entre postes e preço do arame >)

• + perigoso (ferimentos)

•  < resistência (carga de ruptura 250-350kgf)

 Arame Liso:

•  > uso a partir da déc. 70;

• > resistência contra investidas (por não possuírem farpas)

• > facilidade construção (fios passam furos dos postes e são esticados apenas ao final de cada lance)

• Distância + usada de 5 metros entre postes ou > (8-16m, mas colocar balancins a cada 2 m, manutenção + frequente apesar de economizar postes)

• 5 x 5 mais usado hj

(10)

Contenção e alojamento: Cercas

Elétrica

Projetos antigamente, mal sucedidos, principalmente período seco

Sistema de aterramento e treinamento dos animais são a base do sucesso

 Além do(s) fio (s) eletrficado (“vivos”),  mais o fio “terra”  (aterramento

quando o animal encostar)

Sustentação: 30%; Arame e acessórios:50%; MO:20%

Efetividade das cercas

Mais reforçadas nas divisas, estradas e áreas de lavoura

(11)
(12)
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(14)
(15)

Postes/Lascas/Estacas: materiais

• Madeiras de extração (itaúba, aroeira, angico, etc…)

• Madeira de reflorestamento tratada (eucalipto)

• Concreto

•  Aço

• Plástico reciclado

Postes para

•  cercas de arame convencional

• Mínimo 7-9cm diâmetro e 2,20m de comprimento

•  cercas de arame elétrico

• Mín. 6cm diâm. e 2,0m de comp.

• Distância mais usada 15-30m (depende do relevo terreno)

Mourões/ Esticadores : com catraca

• mín. 13-15cm e 2,50m comprimento

• Nos “cantos ou esquinas” da área respeitando-se lances máx. terrenos +

planos

• Farpado: 200 m

• Liso: 500m

(16)
(17)

Contenção e alojamento

Cercas:

manutenção animais na propriedade e

separação em lotes

Porteiras/Colchetes

Corredores

(18)

Madeira

Tubos metálicos

 Arame (colchetes)

Elétricas: arame ou faixa de nylon eletrificada

Largura variável, em geral, 2,0-6,0 metros

>3,5m : usa-

se dividir em 2 “folhas”

Qdo. Fluxo bovinos alto: usam-se rebatedores: cercas

curtas de tábuas nas laterais das porteiras

(19)
(20)
(21)
(22)

Porteiras x Colchetes

Mourões próprios x esticadores das próprias

cercas

Resistência: função e facilidade durante

manejo

Custo

Manutenção

(23)

Mata burros

tb. necessita de porteira próxima

visando comodidade/facilidade nas travessias

(24)

Contenção e alojamento

Cercas:

manutenção animais na propriedade e

separação em lotes

Porteiras/Colchetes

Corredores

(25)

Convencional ou elétrica

Para acesso curral, piquetes, sede, outras

instalações: estratégica p/ melhorar a eficiência

da mão de obra

Eficiência no fluxo de gado e insumos

Deslocamento dos funcionários: rota do “salgador”

Passagem de máquinas

Em geral, 6 a 12 metros de largura: suficiente

(26)

Contenção e alojamento

Cercas:

manutenção animais na propriedade e

separação em lotes

Porteiras/Colchetes

Corredores

(27)

Tamanho/Número de piquetes depende:

Tipo de exploração pecuária

Topografia: direcionar divisões p/ uniformizar

Grau de intensificação no projeto: contínuo ou

rotacionado

(28)
(29)

Contínuo: pastejo menos intenso

Divisões para acomodar todas as categorias presentes

Para formar lotes homogêneos em cada categoria

Para possibilitar o diferimento em certos períodos

Rotacionado: usadas mais intensiva//e

Respeitar a fisiologia de rebrota das forrageiras

Estimular produtividade e aproveitamento da massa

produzida

Projetos para pastejar em sequência c/ aguada e cochos

comuns aos piquetes (praça, centro ou área de lazer)

Módulo pizza

Módulo c/ corredor

(30)
(31)

Módulo pizza:

< metragem cerca em relação à área cercada;

Melhor aproveitamento da área;

Sem corredor, < necessidade de cerca convencional (+ cara);

Módulo com corredor:

> quantidade de isoladores e conexões;

Perda da área dos corredores (sem pastejo);

Difícil controle de erosão e conservação em locais muito acidentados

Formato retangular pode facilitar as adubações de manutenção: única vantagem

Para projetos onde se deseja acesso a aguadas naturais

(32)

Arquivos do MapSource Garmin

 Antes: marcação área

Depois: desenho e divisões piquetes

Modelo “pizza”

(33)

Manejo

Curral de manejo

Repartições

Pré-seringa

Seringa

Brete

Tronco

Balança

 Apartadores

Embarcador

Cobertura do Curral

Remangas

 Redondel: área cercada que corresponde à “praça de alimentação”

do gado que guarnece 2 ou mais pastos c/ bebedouros e cochos de sal.

(34)

Manejo: Curral

Essencial no sistema de prod. gado corte

PESAGENS CONFERÊNCIAS MARCAÇÕES EMBARQUES/ DESEMBARQUES APARTAÇÕES VACINAÇÕES DESCORNAS/ CASTRAÇÃO/ IA/ EXAMES …. PESAGENS

(35)

Manejo: Curral

Vários tipos e tamanhos

Dimensionamento: tamanho

lotes (2-2,5m

2

/UA)

Cercado de 1,80 a 2,10m

altura

Materiais

Madeira

Mourões de madeira/concreto + cabo de aço galvanizado:

cordoalha

Cordoalha+concreto:  Antiestresse

• Concreto comum • Concreto protendido

(36)

Função a que se destina

Rebanhos de cria

Tronco para permitir IA e diagnóstico prenhez

Lotes de trabalho de até 350 vacas paridas

Bebedouros para animais desmamados pousarem

Recria-Engorda

Tronco mais simples

Brete mais longo (ao menos 8 metros)

Seringa > ou = 5 metros comprimento

Pré seringa 8x4 c/ apartador de canto

Lotes maiores

(37)
(38)
(39)

Localização

Posição central às invernadas: percurso

reduzido

Facilidade acesso caminhões boiadeiros

Bom escoamento de água para as laterais do

curral, elevado no centro, local de trabalho

Eixo seringa-brete-tronco plano ou apenas

levemente inclinado

(40)

Modelo quadrado

(41)

 Antiestresse

Facilita manejo:

operacionalidade (reduz o desloca//o fasto ou ré)

Reduz tempo animais no curral/agressões

Reduz perda de

peso/escoriações/danos

Custo elevado

Manejo racional: “lida gentil”

Comportamento animal

Tronco fechado Tronco e

(42)

Estruturas do curral de manejo

 Repartições

Divisões do curral: estoque do gado a trabalhar ou já

trabalhado

1 a 2 maiores (recebimento) + 3 a 6 menores (apartados)

Soma área repartições / 2,5=

n° UA (capacidade curral)

 Pré-seringa (espera)

Repartição que dá acesso à seringa

• Porteiras de canto para apartação

(43)

Estruturas do curral de manejo

Seringa/Funil

Direciona bovinos ao brete

Formato meia lua + porteira p/

empurrar (4,0m)

 antiestresse

(44)
(45)
(46)

Estruturas do curral de manejo

 Brete: contenção coletiva

Corredor estreito de tábuas ou concreto

0,6 a 1,0m e altura 1,6-1,7m

 Animais enfileirados

Bretes fechados nas laterais: •  Animais trabalhados por

cima: plataformas de serviço de 1,0m

Bretes vazados: > dificuldade •  Animais trabalhados pelas

frestas entre vigotas, contidos pelo rabo

(47)
(48)

Estruturas do curral de manejo

Tronco: contenção

individual

Imobilização p/manejos

diversos

Madeira ou metal

Empresas especializadas

vendem e instalam no

curral

(49)

Estruturas do curral de manejo

Balança

Obrigatória na empresa rural que comercializa bovinos de corte

• Durante a produção (conferências periódicas de peso) •  Aferir o peso ao final do processo (venda/abate)

Mecânica ou eletrônica

• Eletrônica: custo competitivo: impressão de resultados,

registros individuais, médias, transferência de dados …

(50)

 Apartadores

De canto de curral: início (pré-seringa)

Porteiras de apartação: saída do tronco e/ou

da balança

Ovo de apartação: final do brete

(51)
(52)
(53)

Estruturas do curral de manejo

 Embarcador

No geral, extensão do eixo brete-tronco-balança

• Porém em alguns projetos fica fora, com seringa própria onde ficam animais

preparados para embarque

•  Alguns currais com embarcadores em paralelo (grandes lotes)

Corredor em elevação (rampa) com extremidade externa ao curral

• que coincide com a altura do caminhão boiadeiro

Largura 0,8 a 1,0m e Altura de 1,8 a 2,0m (cercado)

O correto: 4,0m de rampa + 2,0m de piso plano horizontal no final

• Evitar contusões e hematomas no embarque

(54)
(55)
(56)
(57)

Cobertura do curral: barracão aberto

Brete+Tronco+ Balança, largura ao menos

6,0m e pé direito 3,0m

Estruturas do curral de manejo

(58)

Remangas

 Áreas cercadas maiores do que as do curral

Externas ao curral: depósito de gado

Bebedouros devem estar presentes

Lotes em pernoite

Estocagem de animais a serem trabalhados

(59)

Fornecimento de água

Projetos antigos

 Acesso aguadas naturais (córregos, rios, desvios): problemas

 Ambientais: destruição nascentes, assoreamento córregos,

etc…

 Aspecto profilático: sistemas de produção mais

“profissionalizados”

 Açudes (usar somente como fonte) e cacimbas

 Atualmente

Distribuição de água pelos pastos

Bebedouros: 40 L de água/dia /UA

(60)
(61)

Captação de água

 Alguns casos: por gravidade da captação até

pastos

Maioria dos casos: precisa-se bombear para um

reservatório elevado e a partir daí distribuir  p/

bebedouros

(62)
(63)
(64)

Catavento e hidroturbina

(65)

Rodas d’água: eficiência 100:1Rodas d’água: eficiência 100:1

••

pequenas quedas d’água naturais ou açudespequenas quedas d’água naturais ou açudes

••

De 3 a 50 mDe 3 a 50 m33/dia/dia

Bombas carneiro: eficiência de 10:1Bombas carneiro: eficiência de 10:1

••

1 a 4m1 a 4m33/dia, sendo q cada 1m/dia, sendo q cada 1m33 atende 25 bovinos adultos atende 25 bovinos adultos

••

Turbina hidráulica que aciona Bomba de pressãoTurbina hidráulica que aciona Bomba de pressão •

• > eficiência> eficiência •

• > capacidade de bombeamento> capacidade de bombeamento

Bombas elétricas: alta eficiência, atende diferentes vazõesBombas elétricas: alta eficiência, atende diferentes vazões demandadas pelos projetos (córregos, açudes, poços)

demandadas pelos projetos (córregos, açudes, poços)

••

 Acionadas por energia solar: maior investimento inicial Acionadas por energia solar: maior investimento inicial

Cataventos : inviável, alto investimento e custo deCataventos : inviável, alto investimento e custo de manutenção

manutenção

Fornecimento de água: captação

(66)

Fornecimento de água: reservatório

Fornecimento de água: reservatório

 Elevados: tipo taça : até 50Elevados: tipo taça : até 50

m m33

 Fibra de vidro: até 10 mFibra de vidro: até 10 m33

 Cilíndricos: até 1000 mCilíndricos: até 1000 m33

ConcretoConcreto

Chapas onduladasChapas onduladas (australiano)

(australiano)

•• 2 a 3 m altura e 2 a 3 m altura e diâmetrodiâmetro até 25m

até 25m

 Lona plástica:Lona plástica:

Tratada anti UV, durávelTratada anti UV, durável

 Assentada e ajustada a um Assentada e ajustada a um buraco no solo ou

buraco no solo ou

(67)
(68)

Fornecimento de água:

bebedouros

Concreto

(69)

Tamanho e volume depende

Quantidade animais no lote

Lembrar:

estoque total de água reservatório+bebedouro

  suficiente

p/ 2 a 3 dias consumo

 5 cm linear/cabeça

Cerca de 70% do consumo nas 4 horas mais quentes do dia

das 11 às 15 horas

vazão para reposição de água: rapidez

(70)

Suplementação bovinos a pasto

Objetivo: Suprir déficits nutricionais

Cochos para sal

Cochos para concentrados

Cochos para volumosos

(71)

Cochos para sal

 Mineralização do rebanho

Pastagens déficits de P, Na, S, Cu, Zn, outros

 Suplementos nitrogenados: seca  Suplementos energéticos

Consumo autolimitado pelo NaCl presente (fornecidos à vontade)

 Dimensionamento cochos de sal

3 - 15 cm/cabeça de testada de cocho (dependente do tipo de suplemento e sistema de pastejo)

Largura: 25-30cm e 20-25cm profundidade (capac. 50-60kg de sal mineral e 40 a 50kg de proteico)

 Altura do solo (beirada): 50-70cm

Cobertos (desperdícios e uréia presente), inclinados e com furos na base

Local alto e bem drenado

(72)
(73)
(74)
(75)

Cochos para

Cochos para

concentrados

concentrados

 Rações fareladasRações fareladas

(semiconfinamento) (semiconfinamento)

 1 a 1,2% do PV (10 a 12g/kg PV)1 a 1,2% do PV (10 a 12g/kg PV)

5,4 kg/UA dividido em 2 tratos5,4 kg/UA dividido em 2 tratos

Fórmulas sem limitador deFórmulas sem limitador de consumo

consumo

•• Presença simultânea dos animaisPresença simultânea dos animais do lote

do lote

•• 40cm testada de cocho/animal40cm testada de cocho/animal (100an. = 20m necessário)

(100an. = 20m necessário)

•• Não cobertos (uso na seca,Não cobertos (uso na seca, consumo rápido)

consumo rápido)

•• Concreto/ tambores plásticosConcreto/ tambores plásticos cortados ao meio/ Madeira

cortados ao meio/ Madeira •• Depósito do concentradoDepósito do concentrado

• Próximo aos cochosPróximo aos cochos

• ProtegidoProtegido

• Estrados e lonaEstrados e lona

• 1,5m altura sacaria = 1t/m1,5m altura sacaria = 1t/m22

(76)

Oferecimento de parte do consumo

Oferecimento de parte do consumo

diário de volumoso apenas

diário de volumoso apenas

Restante pastagem

Restante pastagem

••

Visa aumentar o suporte temporário de uma

Visa aumentar o suporte temporário de uma

pastagem

pastagem

••

Misturado ao concentrado p/ melhor distribuição

Misturado ao concentrado p/ melhor distribuição

(tempo de acesso)

(tempo de acesso)

Largura > ou = 60cm

Largura > ou = 60cm

40 cm de testada de cocho/UA

40 cm de testada

de cocho/UA

Cochos para volumosos

(77)

Cochos para bezerros mamando

Cochos para bezerros mamando

Creep feeding:

Creep feeding:

Maior crescimento e GP dos bezerros pré-desmame

Maior crescimento e GP dos bezerros pré-desmame

Concentrado (minerais, farelo protéico e grãos

Concentrado (minerais, farelo protéico e grãos

energéticos, aditivos…) energéticos, aditivos…)

••

exclusivo dos bezerros que estão no mesmo lote das exclusivo dos bezerros que estão no mesmo lote das vacasvacas

(78)

Localização próxima ao cocho de sal das vacas (que deve ser alto, 1,0m, p/ evitar acesso dos bezerros neste sal)

Cocho bezerros: 30cm largura, com borda a 40cm do solo, cercado, com limitador de altura (+/- 1,0m) e passagens estreitas

(79)

Rações variam de 1 a 15g/kg PV do bezerro

Previsão de consumo:

Consumo 5g/kg PV 5 cm de testada de cocho/bezerro

Suplemento de maior consumo  10 cm

(80)

Lembrar sempre:

Indicação do creep  sistemas que justifiquem este ganho superior

no pré-desmame que se estenda à recria/engorda

Sistemas com baixo nível tecnológico posterior  perda de peso

com o tempo pós-desmame (não justifica adoção do creep)

(81)

Armazenamento de insumos

Importância em termos de volume e valor

Suplementos

Rações/Ingredientes

Fertilizantes

(82)

Depósito para sal mineral

  Alimentos e suplementos em depósito exclusivo!

Pequenos sistemas: cômodo anexo c/ porta voltada para área externa

• Isolado das outras atividades da instalação

Grandes sistemas • Barracão próprio

 Piso alto (depósito acima do terreno em volta) e protegido

umidade

 Telhado bem vedado contra pássaros

 Construção fechada: evitar roedores e arejada: aberturas

(83)

Suplementos em pilhas de

sacos

Estrados a 15 cm solo

0,5m de dist. das paredes

Identificação produtos

Exemplos:

• 1. rebanho 500 UA consumo semestral=9 t sal proteinado 

5m2 para armazenar sacarias

com 2,0 m altura + afastamento paredes = 9m2 de depósito

• 2. semiconfinamento 500 bois 90 dias = 4kg/boi = 180 t pilhas de 3,0m de sacaria = 130m2 + área

manuseio e afastamento paredes =180m2 de depósito

(84)

Depósito para fertilizantes

Barracão pode ser aberto (sem paredes)

Sobre estrados

Densidade média 1500kg/m

3

Local diferente dos demais insumos

Observar possibilidade de ferrugem em

(85)

Tanque para óleo diesel

Normas ambientais para

evitar que infiltre no solo

Estrutura de retenção de

eventuais

vazamentos

presente:

Retenção nos limites de um piso cimentado + caixa de retenção (areia)

(86)

Preparo de suplementos e rações

 Fábrica de sal mineral e

suplementos

Equipamentos próprios para preparo

• Redução de custos qdo. se tem grãos próximos ou na propriedade

• Mas deve-se pensar: gastos com mão de obra operacional treinada e nutricionista

• Batidas podem ser

vantajosas para rebanhos grandes • Microelementos e aditivos de baixa inclusão  aquisição de empresas especializadas (dosagem precisa)

(87)
(88)

Exemplos de tipos de batidas

Preparo de suplementos e rações

Sal Mineralizado Sal + Uréia

Sal proteinado e prot-energético

[ ]Mineral + Sal Branco Mineral + Sal Branco+Calcita + FB Mineral + Sal Branco + Uréia

Mineral + Sal Branco+Calcita + FB + Uréia Mineral + Sal Branco+Uréia+ Farelo protéico + Grão moído Mineral + Sal Branco+Uréia+ Farelo protéico + Grão moído + FB + Calcita

(89)

Conforto bovinos em pastejo

 Alguns aspectos já citados : remetem ao

bem estar e conforto dos animais

Condições climáticas e raça

Proteção contra ventos

(90)

Sombra

Raças européias e algumas categorias de

zebuínos (vacas paridas e bezerros jovens)

Sombra horas mais quentes do dia

Melhora desempenho em regiões quentes e úmidas

 Árvores nativas

 Árvores plantadas

nos pastos Ripados

Telas de sombreamento

(91)
(92)

Sombra

2 m

2

 de sombra/cabeça

Próximo à aguada e cocho de sal

Sombrite: 70% de sombra pelo menos

100 cabeças  duas estruturas de 5m x 20m, altura 2,5m no mínimo

(93)
(94)

Quebra-vento

Contra ventos frios (Sul)

Planejamento da divisão das pastagens: tentativa

aproveitar

Mata nativa

 Acidentes do terreno

Renques de árvore

Se for adicionado ao sistema

Instalar perpendicularmente à direção dos ventos “problemas”

Comprimento de pelo menos 20 vezes a sua altura

Faixa de eucaliptos de 12 m altura pode proteger até 240 m de largura de pasto em terrenos planos

(95)

Porosidade da barreira

quebra vento: qto vento deixa passar

Quebra vento único x

2 ou 3 renques de árvores c/ 50% poros. espaçados 30-40 m (melhor)

(96)
(97)

Instalações para bovinos de

corte confinados

Exige investimentos em instalações na faixa de

R$150,00/boi alojado

Estudar criteriosamente o projeto antes de sua adoção

Localização estratégica

Currais para confinamento e linhas de cocho

Cercas, porteiras e corredores

Bebedouros

Curral de manejo

Fabrica de rações

Silos para volumosos

(98)
(99)

Localização estratégica na

fazenda: confinamento

Em prol da redução de custos interno

Considerar distância entre a área e:

DEVIDO

Uso intensivo de insumos Controle rotineiro desempenho Gde. volume de água necessário

Segurança patrimonial Necessidade de energia elét.  Área de corte

silagem

Centro

administrativo Fonte de água Curral de manejo

Silos volumosos

Fábrica de ração

(100)

Estruturas a serem pensadas quanto ao

local:

Curral de manejo

Currais de confinamento

 Área produção volumosos

Silos volumosos

Captação água

Localização estratégica na

fazenda: confinamento

(101)
(102)

Área do Pátio de operações/manejo

Fábrica rações

Silos (volumosos e grãos)

Curral

Escritório

Curral de manejo bem próximo aos piquetes

de confinamento! Pesagens constantes…

< período de estresse, atividade física e sem

(103)

Área dos currais de confinamento

Linhas de cocho longas

Reduzir manobras máq. distribuição ração

100-500m

 Área total : cerca de 40m

2

/animal (variando de 20

a 60 m

2

/animal a depender da localidade)

Curral

Corredores de manejo

Declividade de 3 a 5%

 Solo boa drenagem

Quanto menor a declividade do terreno e solo de baixa

drenagem, maior a área/animal necessária

(104)

Terreno logo abaixo e em continuação à

estrutura de confinamento

 Água da chuva c/ esterco = nutrientes para

plantas

Distribuição do esterco sólido facilitada

(105)

Próxima à área de produção

 Forragem picada ensilada mais rápido

Reduz tempo até a compactação

Melhora qualidade material

Próxima ao pátio de operações

Facilitar trânsito até fábrica rações

Carregamento das máquinas distribuidoras facilitado

 Área confinamento próxima à fonte

Reduzir investimentos com captação e encanamentos

distribuidores

Calcular 40 L de água/bovino/dia

Área dos silos para volumosos

(106)

Curral para confinamento

 Local de permanência dos animais

Ração e água

Declividade: p/ evitar formar barro

  Área neste local

 8 – 15 m2/bovino confinado: áreas sobre solos mais arenosos,

terrenos c/ declividade e inverno seco (Noroeste de SP, MG, TO, Oeste BA, Centro Oeste)

30- 60 m2/bovino confinado: solos + argilosos, áreas com +

(107)

Curral para confinamento

 Confinamento somente na seca

Céu aberto

Piso sem revestimento

 Confinamento o ano todo

Cocho coberto

Piso concretado (7-10 cm espessura)

• Traço 1:3:5 aumenta R$80-100,00/cabeça no investimento

(108)

Localização das linhas de cocho e tamanho dos

currais para confinamento

Posicionada na parte mais elevada dos currais

Evitar lama faces interna (animais) e externa (máquinas)

Declividade de 0,3 a 3,0% (não nivelado)

Tamanho currais depende tamanho lotes

Frente de cocho de 50cm/cabeça (todos consumindo

ao mesmo tempo)

35 cm/cabeça qdo. ração bem homogênea (sem possibilidade de seleção pelos dominantes)

(109)
(110)
(111)

Tipos de cocho

+ recomendado: concreto pré-moldado

Maior facilidade instalação, limpeza, conservação

Empreiteiros

 Alvenaria: custo + reduzido (em relação concreto)

Madeira, tambor plástico cortado

Divisões entre os cochos dificulta limpeza e fornecimento

(desperdícios)

(112)

Curral para confinamento: cocho

 Dimensionamento

• 60-70 cm de boca (abertura)

•  Altura de 50 cm do piso (borda)

(113)
(114)

Curral para confinamento: cocho

Lado interno, ao longo linha cocho, piso concretado

numa faixa de 2,0 largura ou cascalho

Reduz buracos, erosão devido ao pisoteio

Lama próximo cochos

Lado externo (corredor ou estrada): cascalhada e

estabilizada

Declividade oposta ao lado interno : afastar água da chuva de perto dos cochos

Cocho “ideal”

Evitar desperdícios ração

Boa capacidade volumétrica

Fácil limpeza

(115)

Curral para confinamento:

cercas e porteiras

Na linha do cocho, lado

interno

Contenção com cerca

1,55m altura

Mourões a cada 5m

2 fios de arame liso

superior

Suporte em cada mourão • Cordoalha 50 cm acima do cocho • Centro da linha de cocho

(116)
(117)
(118)
(119)
(120)

Cercado dos currais

5 a 7 fios de arame liso

Mourões a cada 3 m

 Área do cercado

100 cabeças

50 cm frente cocho

Terreno boa drenagem + 3% declividade= 15 m2/cabeça

= piquetes de 50m de frente x 30 m

Porteira de acesso em cada piquete

No canto de cada curral

Instaladas em diagonal

Largura suficiente para entrada de máquinas

Curral para confinamento:

cercas e porteiras

(121)
(122)

8-10 m de largura: corredor externo

Condução dos animais até curral manejo

 Acesso às máquinas de distribuição ração

Porteiras de acesso aos currais (área dos

piquetes)

Curral para confinamento:

corredores de manejo

(123)

Em geral, localizados ao longo das cercas que dividem

os piquetes

Grandes volumes de água necessários: vazão e capacidade bebedouros

2 cm de frente de bebedouro/ bovino confinado

Ex.: atende 2 lotes de 100 animais = 2 metros comprimento

10000 L/ dia  bebedouro de 1500 L suficiente

Reservatório em posição elevada no terreno

Distribuição por gravidade aos bebedouros

3 dias de reserva de água: + seguro

 Água distribuída por gravidade por tubos de PVC

Diâmetro destes tubos

• Depende do desnível e distância a percorrer

Curral para confinamento:

bebedouros

(124)

Preparo p/ entrada no confinamento

Manejo sanitário

Identificação p/ controle do GP

 Apartação p/ formar lotes homogêneos

Curral pré-existente

 Até 1000m distância do confinamento

Mesmo que atende sistema extensivo

pode atender este …

(125)

Confinamento: Galpão da

fábrica de ração

Galpão

Estocagem alimentos

Fábrica

 Alvenaria ou

metálico

Pé direito elevado

Cerca de 6 metros

Piso concreto

10 cm espessura

(126)
(127)

Localizado próximo aos silos volumosos

para carregar carretas mais rápido

Dimensionamento e tipo das estruturas de armazenamento

e processamento:

variáveis

Número de animais

Permanência no sistema

Confecção ração total ou parcial

Compra do concentrado pronto

Confinamento: Galpão da

fábrica de ração

(128)

 Área: 30x10=300m

2

suficiente, em geral

 Área para sacarias

 Acima de 5000 cabeças

Recomendam-se silos graneleiros

 A granel boxes de alvenaria

 Abrigo máquinas : garagem

 Anexa ao galpão

20m2/ trator

Oficina, escritório, banheiros, lavatório

Confinamento: Galpão da

fábrica de ração

(129)
(130)
(131)

Silos para volumosos

Vários tipos: destaques: operacionalidade

favorável (Horizontais e Verticais cilíndricos)

Tipo trincheira

Superfície

Tipo

bunker

Escolha depende terreno

Boa declividade: trincheira compactação eficiente e

vedação mais segura

(132)

Escolha tb. depende da necessidade

Pequena quantidades : superfície

Dimensionamento

Conceito de rapidez na compactação e fechamento

Encher em no máximo 3 dias

Mas ideal : 1 por corte

Quantidade a ser utilizada diariamente (número de

animais a serem arraçoados)

Frente de corte sem degraus: retirar uma fatia completa (evitando expor grandes áreas de massa ensilada)

Mínimo fatia: espessura 50 cm (algumas literaturas consideram 15 cm e outras 30 cm)

(133)

Exemplificando

5000 bois, 100 dias confinamento, 20 kg volumoso/dia

Consumo total= 10.000 toneladas

Densidade 700 kg/m3

Silo de 14.300 m3

3 silos de 4.770m3cada

70 metros de comprimento (máx.)

 Altura 3,5m, então largura=19,5m

Consumo diário 100t silagem/dia ~ 140 m

3

140/ 19,5 x 3,5 (frente de silo) ~ 2,0 m espessura da fatia diária (acima do mín. 50 cm)

(134)
(135)

Cálculo área: trapézio

onde

V = volume de silagem (m3)

S = superfície ou área da seção trapezoidal (m2)

C = comprimento do silo (m)

B = base maior (m), ou seja, a largura do topo do silo-trincheira ou a largura da base do silo de superfície.

b = base menor (m), ou seja, a largura do fundo do silo-trincheira ou a largura do topo do silo de superfície.

(136)

100 animais com 20 kg silagem/dia cada

2 t/dia

90 dias confinamento= 180 t +15% (possíveis perdas) ~ 207 t

Considera-se altura do silo possível a ser escavado na área = 1,9 m (A) e densidade de 700 kg de silagem/m3 de silo

Tem-se:

207 t ocuparia cerca de 296 m3(V)

Comprimento 50cm (espessura mín.)x 90 dias = 45 metros (C)

S= V/C = 296/45= 6,6 m2

S= (B+b)/2 x A

• Logo, 6,6= (B+b)/2 x 1,9  B+b = 6,3

B deve ter 0,5m a mais do que b para cada metro de A (altura do silo)  B= b + 0,5xA

(137)

Silo superfície

Considerar 400kg/m

3

 de densidade

O tamanho da largura da lona disponível

pode ser determinante dos valores de “B”, “b”

e “A”

(138)

Solos menos arenosos

Não necessitam revestimento lateral do silo trincheira

Piso: interessante p/ evitar sujidades decorrentes do

trânsito de máquinas nas águas

Concreto magro

Mistura solo-cimento (terra + calcário compactado)  5

kg calcário/m2 )

Declive do fundo para frente (1% evitar acúmulo

chorume) e abaulado levemente p/ laterais

Paredes laterais ânguladas para fora

Evita desmoronamentos qdo. não cobertas

Facilita compactação c/ trator

(139)
(140)
(141)
(142)
(143)
(144)
(145)
(146)
(147)

Conforto no confinamento

Sombra

Quebra-ventos

Morrotes

Sistema de aspersão de água

 –

 Controle

(148)

Recomendável

clima muito quente

confinamento de raças européias

Melhora consumo de MS durante as horas

mais quentes do dia

Telas de sombreamento

Renques de árvores entre currais

2m

2

de sombra/animal

Conforto no confinamento:

Sombra

(149)
(150)
(151)

Terra compactada no centro dos currais

de confinamento

Se chover, morrotes ainda ficam secos, livre

de barro p/ gado deitar

Gado zebuíno

1,0

 –

 1,5m de altura

1,5m

2

de área/boi confinado

100 bois: no centro morrote 10x15

Conforto no confinamento:

Morrotes

(152)

Conforto no confinamento:

Controle de poeira

 Regiões muito secas e solos

argilosos

Sistema de aspersão

recomendado p/ molhar o piso e reduzir poeira

confinamento

< problemas respiratórios animais

•  Animais jovens (precoce e superprecoce)

Investimento R$10,00/bovino confinado • 5 a 10mm de água a cada 3-5 dias • Molhar apenas 50% a 60% da área do curral de confinamento

Referências

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