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FORMULÁRIO DE QUÍMICA INORGÂNICA

1. Estrutura Atômica ... 2 2. Números Quânticos ... 4 3. Tabela Periódica ... 5 4. Ligações Químicas ... 5 5. Funções Inorgânicas ... 6 6. Teorias Ácido-Base ... 10 7. Conceitos Fundamentais ... 10 8. Estequiometria ... 10 9. Soluções ... 11 10. Propriedades Coligativas ... 11 11. Termoquímica ... 12 12. Cinética Química ... 13 13. Equilíbrio Químico ... 13 14. Equilíbrio Iônico ... 14 15. Eletroquímica ... 16 Pilha ... 16

Tabela dos Potenciais-Padrão de Oxidação ... 17

Eletrólise ... 17

16. Radioatividade ... 22

AUTOR: PEDRO CESAR G. FIORETT

(3)

O que é um modelo atômico?

Os modelos atômicos são teorias baseadas em fatos e evidências experimentais para explicar como é o átomo. Muitos cientistas desenvolveram modelos que posteriormente foram evoluindo até chegar ao modelo atual.

Modelo de Dalton

A matéria é constituída de pequenas partículas indivisíveis e maciças denominadas átomos que não podem ser criados nem destruídos.

Em reações químicas os átomos simplesmente se rearranjam, não são criados nem destruídos.

Átomos de um mesmo elemento químico apresentam as mesmas propriedades.

Modelo de Thomson

O átomo era esférico e maciço com estrutura não uniforme formado por um fluido de carga positiva no qual estavam dispersos os elétrons, o que garantiria a neutralidade do átomo. Seu modelo ficou conhecido como “pudim de passas”.

Esfera positiva Elétron Representação do modelo atômico de Thomson. Modelo de Rutherford

Rutherford realizou um experimento no qual bombardeou uma finíssima lâmina de ouro com partículas alfa emitidas pelo elemento radioativo polônio.

Po Bloco de Pb Partículas (positivas) Lâmina de Au Anteparo com ZnS Observou:

A maior parte das partículas alfa atravessou a lâmina de ouro sem sofrer desvio.

Poucas partículas alfa sofreram desvios de trajetória.

Concluiu:

A maior parte do átomo deveria ser constituída de espaços vazios.

(4)

Segundo Rutherford, o átomo não é maciço. É constituído de um região central pequena, densa e com carga positiva, o núcleo, rodeado por uma região praticamente sem massa, a eletrosfera. O átomo seria semelhante ao sistema solar.

Núcleo

Próton, partícula com carga elétrica positiva

Nêutron, partícula eletricamente neutra.

Elétron, partícula com carga elétrica negativa.

Modelo de Böhr ou Modelo de Rutherford-Böhr

Böhr, baseado no modelo de Rutherford, propôs um modelo atômico mais completo que apresenta as seguintes características.

Os elétrons movimentam-se em trajetórias circulares* chamadas níveis ou camadas.

Em cada órbita circular ou camada o elétron apresenta energia constante.

Quando um elétron absorve energia, ele salta para uma órbita mais afastada do núcleo e quando retorna libera uma quantidade de energia na forma de onda eletromagnética.

* Posteriormente Sommerfeld concluiu que apenas uma órbita é circular, as demais são elípticas.

Núcleo prótons (p) nêutrons (n)

Átomo

Eletrosfera - elétrons (e)

- Massa atômica: é calculada pela média ponderada dos números de massa dos isótopos.

Obs.: Água pesada é a água rica em óxido de deutério. Sua fórmula é

 

2H2O

1 ou D2O

  e e 1234567 1234567 1234567 1234567 1234567 1234567 núcleo E E + Absorve energia Irradia energia Número atômico : Z Número de massa : A Número de nêutrons : n

Isótopos Isóbaros Isótonos

Prótio Deutério Trítio

A = Z + n (n = 20) 1 2 3 1H 1H 1H Y , X 4020 40 19 X; Y 40 20 35 15 A Z

X

(5)

2. NÚMEROS QUÂNTICOS

Símbolo Nº Quântico Valores n Principal Nível de energia 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7

Secundário Subnível de energia 0, 1, 2, 3 m Magnético Orbital Localização do Orbital

s Magnético de Spin Giro do Elétron - ½ e + ½  -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3 Signi?cado

Orbital: Região no espaço onde há probabilidade máxima de se encontrar o elétron.

1s2s2p3s3p4s3d4p5s4d5p6s4f5d6p7s5f6d7p

Obs1.: Princípio da exclusão de Pauli: no mesmo orbital pode haver no máximo 2 elétrons de spins contrários. Obs2.: Elétron diferenciador  subnível mais energético.

Obs3.: Elétron mais externo ou elétron de valência  nível mais externo. Obs4.: Elétron desemparelhado  sozinho dentro de um orbital. Obs5.: Nem sempre o mais externo é o mais energético.

5s    E = 5

4s  n = 4 e  = 2  E = n +   E = 6 n Símbolo Nº máximo de elétrons

1 K 2 2 L 8 3 M 18 4 N 32 5 O 32 6 P 18 7 Q 8

Símbolo Nº Máx. de elétrons Nº de Orbitais

0 s 2 1 1 p 6 3 2 d 10 5 3 f 14 7

Significado Regra de Hund 3p3    4d7     ex.:

4d

6 nº de elétrons nível subnível   

(6)

3. TABELA PERIÓDICA

- Propriedades Periódicas  em ordem crescente.

Obs.: Em caso de íons isoeletrônicos (mesmo nº de elétrons), quanto maior a carga nuclear (Z), menor o raio do íon.

4. LIGAÇÕES QUÍMICAS Iônica, Eletrovalente ou Heteropolar (transferência de e– ) e– metal + ametal (cátion) (ânion)

Propriedades dos Compostos Exemplo

P.F. e P.E. elevados Agregado Iônico

Sólido na temperatura ambiente Conduz eletricidade fundido ou aquoso

Covalente ou Molecular (compartilhamento de e– ) ametal + ametal H + ametal P.F. e P.E. baixos Polares e Apolares Não conduz eletricidade puro

H 2O (polar) O2 (apolar) Metálica (cátions imersos em nuvem de elétrons) metal + metal P.F. e P.E. elevados

Bons condutores de eletricidade e calor Brilho metálico

Cu, Zn, Latão (Cu + Zn)

Dipolo Permanente Moléculas Polares ‘‘Média’’ atração

Elevados P.F. e P.E.

HCl

H + F, O, N H

2O, NH3

Ligações de Hidrogênio

Moléculas Apolares Dipolos instantâneos, molécula apolar

Fraca atração - baixo P.F. e P.E. O2, CO2

Hibridação de Orbitais Ângulo entre híbridos Estrutura geométrica Exemplos

sp3 109º28' Tetraédrica CH 4 sp2 120º Trigonal plana C2H4, BF3 sp 180º Linear C 2H2, CO2 Dipolo-Induzido Forte atração 2 Ca Cl +2

–1

 

  Afinidade Eletrônica

Energia liberada ao se adicionar um elétron.

Eletronegatividade

Tendência de um átomo em receber elétrons.

Potencial de Ionização

Energia necessária para retirar um elétron.

Raio atômico

Metade da distância entre o núcleo de dois átomos.

(7)

Obs.: Ligações sigma () e pi()

  frontal e mais forte,  paralela

As ligações não são necessariamente nesta ordem.

Geometria molecular

H2O (angular): (polar)

NH3 (piramidal): (polar)

CO2 (linear): (apolar)

Obs.: Íon hidrônio (H3O+)

H2O + H+  H 3O + Íon amônio

 

NH4 NH3 + H+  NH 4 + 5. FUNÇÕES INORGÂNICAS

5.1. Óxido: composto binário oxigenado onde o oxigênio é o elemento mais eletronegativo.

Óxido ácido + óxido básico  Sal Ex: N2O5 + CaO  Ca(NO3)2

deve-se adicionar H2O ao anidrido.

Ex: ZnO + 2 HCl  ZnCl

2 + H2O

ZnO + 2 NaOH  Na2ZnO2 + H2O

comporta-se como anidrido, logo, deve-se adicionar HO. Ex: CO2 + H2O  H2CO3

CO2 + 2 KOH  K2CO3 + H2O deve-se adicionar H2O ao anidrido.

BF3 (trigonal plana): (apolar)

CH4 (tetraédrica): (apolar)

Ex: CaO + H2O  Ca(OH)2 CaO + 2 HF  CaF2+ H2O Óxido anfótero Sal + H2O      Ácido Sal + HO      Base Óxido básico Sal + H2O Base (hidróxido)      Ácido     H2O Óxido ácido ou anidrido Sal + H2O Ácido (oxiácido)     H2O      Base O C O N H H H H 105º H O  

(8)

Obs.: Principais metais que formam anfóteros: Zn, Al, Sn e Pb

Óxido salino  X3O4

Óxidos neutros ou inertes  CO, N2O (óxido nitroso) e NO (óxido nítrico)

Peróxido: Nº de oxidação do O = -1

Superóxido: Nº de oxidação do O = -1/2

Obs.: Obtenção do ácido sulfúrico (processo de contato)

S + O2  SO2 SO2 + ½ O2 SO3 SO3 + H2O  H2SO4

5.2. Ácidos

- Oxiácidos: ácidos que contêm oxigênio. Ex.: H2SO4 - Hidrácidos: ácidos que não contêm oxigênio. Ex.: HCl

Ácido + Base  Sal + H2O

Ácido + Metal (+ ativo)  Sal + H2

Escala de atividade dos metais

Alc - Alct - Al - Zn - Fe - Ni - Sn - Pb - H - Bi - Cu - Hg - Ag - Au - Pt

Ácido1 + Halogênio2 Ácido2 + Halogênio1

F2 > Cl2 > Br2 > I2 Reatividade dos Halogênios

Obs1.: H3PO4 (ácido fosfórico) ... 3 H ácidos H3PO3 (ácido fosforoso) ... 2 H ácidos H3PO2 (ácido hipofosforoso) ... 1 H ácido

Obs.: Decomposição do peróxido de Hidrogênio (H2O2)

H2O2 H2O + ½ O2Peróxido Sal + H2O2 Base + H2O2 O H2    ácido    LUZ  Superóxido Sal + H2O2 + O2 Base + H2O2 + O2 O H2    ácido       + ativos - ativos     

(9)

Obs2.: Ácidos fortes: Oxiácidos  Diferença entre O e H (ácido) é maior ou igual a 2. Hidrácidos  HI, HBr e HCl

Ácidos fracos: Oxiácidos  Diferença entre O e H (ácido) é menor que 2. Hidrácidos  HF, H2S e ácidos com C

Obs3.: Teoria de Arrhenius

HCl + H2O  H3O+ + Cl

5.3. Bases ou hidróxidos

Metal + OH–  Me(OH)

x onde x = nº de oxidação do metal

Principais números de oxidação:

Metal alcalino ou metal alcalinoterroso + H2O  base + H2

NH3 + H2O  NH4OH (hidróxido de amônio)

Obs1.: Bases fortes: Hidróxidos alcalinos e alcalinoterrosos exceto Be e Mg.

Bases fracas: todas as demais.

Obs2.: Teoria de Arrhenius

NaOH Na+ + OH

Obs3.: Indicadores:

* Pode ser rosa      O H2

Indicador Meio ácido Meio básico

Tornasol Vermelho Azul

Fenolftaleína Incolor Vermelho

Tornassol n. o. x. metais alcalinos e Ag + 1 metais alcalinoterrosos, Zn e Cd + 2 Al e Bi + 3 F - 1 Fe, Co, Ni +2 e +3 Cu, Hg +1 e +2 Sn, Pb +2 e +4 Au +1 e +3  * *

(10)

5.4. Sais

Metal + Radical do ácido  sal Obs.: nomenclatura dos sais

- Calcinação:

Carbonatos óxido metálico + CO2

Ex.: CaCO3 ¾¾ CaO + CO2

Bicarbonato ¾¾ carbonato + CO2 + H2O

Alcalino ¾¾ alcalino

Ex.: 2 NaHCO3 ¾¾ Na2CO3 + CO2 + H2O (fermento)

Clorato ¾¾ cloreto + O2

Ex.: 2 KClO3 ¾¾ 2 KCl + 3 O2

- Reações de dupla-troca

Ácido1+ Sal2  Ácido2 + Sal1 Hidróxido1 + Sal2  Hidróxido2 + Sal1 Sal1 + Sal2  Sal3 + Sal4

* Regra de Berthollet

Formar uma substância menos solúvel ou mais fraca ou mais volátil. Principais sulfato de bário  BaSO4

Precipitados: carbonato de cálcio CaCO3 carbonato de bário  BaCO3

cloretos, brometos e AgClAgBr, AgI, iodetos de prata PbCl2, PbBr2, PbI2. e chumbo II

Ex.: 2 HCl + CaCO3  CaCl2 + CO2 + H2O

Hidrólise  Quebra do sal pela água.

sal + H2O  ácido + base

sal ácido base forte

NaHCO3 + H2O  NaOH + CO2 + H2O Sal de solução básica (pH > 7)

Ácido Sal OSO ITO ICO ATO ÍDRICO ETO ¾¾      

  

  

(11)

6. TEORIAS ÁCIDO-BASE

A) Arrhenius: ácido + H2O  H3O+ + ânion

base + H2O  OH– + cátion

B) Brönsted-Lowry: ácido H+

H+ = próton

base H+

C) Lewis: ácido par de e–

base par de e–

Principais (Lewis):

Ácidos: íons + , BF3 e AlCl3 Bases: íons - , H2O e NH3

7. CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Átomo padrão  C12 = isótopo 12 do carbono

C12 = 1 u.m.a. (unidade de massa atômica)

Massa molar é a massa em gramas cujo valor coincide com a massa atômica e com a massa molecular e se refere a 1 mol de átomos ou de moléculas.

1 mol de qualquer gás ou vapor = 6,02 . 1023 moléculas = 22,4 L

CNTP T = 0ºC ou 273 K e P = 1 atm ou 760 mmHg. 8. ESTADO GASOSO A) Equação de Clapeyron  P . V = n . R . T n = Mol m R = 0,082 atm L K.M ol B) Densidade: V m d

C) Princípio de Avogadro (gases): - Volumes iguais

- Mesmas condições de temperatura e pressão - Mesmo número de moléculas ou mols RECEBE  DOA  DOA  RECEBE 

(12)

9. SOLUÇÕES

- Misturas Homogêneas ou Solução

Solução = soluto + solvente

- não saturada Solução - saturada

- supersaturada

- Coeficiente de solubilidade (solubilidade)

Quantidade máxima de soluto dissolvido em uma determinada quantidade de solvente (em geral 100 g de H2O) a uma dada temperatura.

ex.: A 0ºC 35,7 g de NaCl saturam 100 g de água.

Unidades de Concentração: Concentração EM SOLUTO GERAL SOLUÇÃO A) Concentração comum ) L / g ( V m C 1

B) Concentração em quantidade de matéria (molaridade)

) L / mol ( V n M 1 1 1 1 m n Mol = Diluição de Soluções C1V1 = C2V2 M1V1 = M2V2 V2 = V1 + V H 2O

- Mistura de Soluções de mesmo Soluto

CfVf = C1V1 + C2V2 + ... MfVf = M1V1 + M2V2 + ...

Vf = V1 + V2 + ...

10. PROPRIEDADES COLIGATIVAS

A adição de um soluto a um solvente provoca:  Pressão de vapor

 Ponto de ebulição  Ponto de congelação  Pressão osmótica

 = MRTi (fórmula da pressão osmótica)

m1... massa do soluto V ... volume da solução n1... nº de mols do soluto Mol1... massa molar do soluto

(13)

11. TERMOQUÍMICA

- Calor associado às reações químicas.

Reações

Exotérmicas  liberam calor Endotérmicas  absorvem calor

- Reação Exotérmica - Reação Endotérmica A  B H < 0 A  B H > 0

H < 0 H > 0

Obs.: “O calor de formação de uma substância simples em seu estado de agregação mais comum é igual a zero”. Ex.: O hidrogênio é um gás nas condições ambientes (T = 25ºC e p = 1 atm). Logo, o estado gasoso é o estado de

agregação mais comum do elemento hidrogênio e então: HfH2(g) = 0

- Tipos de Calores de Reação ou Entalpia

A) Entalpia de Combustão Hcombustão < 0

Calor liberado na combustão completa de 1 mol de uma substância no estado padrão. B) Entalpia de Formação

HF > 0 ou HF < 0

Calor liberado ou absorvido na formação de 1 mol de uma substância por síntese direta a partir das substâncias no estado padrão.

n1A + n2B  n’ C + n” D H = . . .

A fórmula a aplicar será:

H = n’ Hf(C) + n” Hf(D) - n1 Hf(A) - n2 Hf(B) (

II

)

onde:

Hf(A)... entalpia de formação de A

Hf(B)... entalpia de formação de B Hf(C)... entalpia de formação de C Hf(D)... entalpia de formação de D C) Entalpia de Ligação Ligação Rompida: H > 0 Ligação Formada: H < 0

(14)

Calor liberado ou absorvido na formação ou no rompimento de 1 mol de ligações de uma substância.

- Lei de Hess

H da reação depende apenas dos estados inicial e final da reação. Consequências:

1ª) As equações termoquímicas podem ser somadas algebricamente. 2ª) Invertendo-se a equação termoquímica, muda-se o sinal do H.

3ª) Multiplicando-se ou dividindo-se a equação por um certo número  de zero o H fica multiplicado ou dividido por este mesmo valor.

12. CINÉTICA QUÍMICA

Velocidade média = [ ]tempo

- Lei da ação das massas

aA + bB  cC + dD V = K[A]a . [B]b

Obs.: Reações que ocorrem em etapas: V = Vetapa lenta

- Catálise: - Catalisador aumenta a velocidade da reação sem ser consumido. - Diminui a energia de ativação; não altera a H da reação.

ex.: Reação exotérmica com Catalisador.

13. EQUILÍBRIO QUÍMICO

- Sistemas Homogêneos reversíveis. aA + bB cC + dD

Equilíbrio químico: v1 = v2

v1  Velocidade da reação direta. v2  Velocidade da reação inversa.

H  Variação da entalpia da reação. H1  Energia de ativação sem catalisador.

H2  Energia de ativação com catalisador.

H3  Abaixamento da energia de ativação.

C.A.  Complexo ativado.

v2 v1

(15)

- Constante de Equilíbrio

Kp = Kc(RT)n onde R = 0,082 n = np - nR T  Kelvin

n  variação do número de mols gasosos Sistemas Heterogêneos só os gases são considerados.

- Graficamente

- Deslocamento do Equilíbrio Químico

Princípio de Le Chatelier

A) Aumento de pressão  desloca menor volume (menor número de mols). B) Aumento de temperatura  desloca reação endotérmica.

C) Aumento da concentração  deslocareação que consome.

14. EQUILÍBRIO IÔNICO

Moléculas íons

- Constante de Equilíbrio Iônico (Ki)

HA H+ + A

Quanto maior Ki e , mais forte o eletrólito.

- Equilíbrio Iônico da Água

H2O H+ + OHK w = [H +] . [OH] = 10–14 (mol/L)2 Produto iônico da H2O a 25 ºC c d C D p a b A B p . p K p . p = b a d c c ] B [ . ] A [ ] D [ . ] C [ K  Equilíbrio _ i [H ] . [A ] K [HA] + = 2 i M K   (aq.)

(16)

Potencial hidrogeniônico e Potencial hidroxiliônico pH = - log [H+] pH = log ] H [ 1  pH + pOH = 14

pOH = - log [OH–] pOH = log 1

[OH ]

-- Escala de pH a 25 ºC

- Solução Tampão

Ácido

ou fracos + sal corrrespondente Base

pH = pKa + log

onde Ka e Kb são as constantes de ionização do ácido e da base correspondentes. pOH = pKb + log

- Hidrólise Salina

A) Ácido e Base Fortes  Solução neutra pH = 7. B) Ácido e Base Fracos  Depende do Ka e do Kb. C) Ácido Forte e Base Fraca  Solução ácida pH < 7. D) Ácido Fraco e Base Forte  Solução básica pH > 7.

Solução Neutra [H+] = [OH-] = 10- 7 pH = pOH = 7

Solução Ácida [H+] > 10- 7 pH < 7 Solução Básica [H+] < 10- 7 pH > 7 14 7 Básico Neutro Ácido 0 [SAL] [BASE] ] ÁCIDO [ ] SAL [

(17)

- Produto de solubilidade (Kps)

Soluções saturadas. Eletrólitos pouco solúveis.

Ex.: Ca3(PO4)2 3Ca+2 + 2 3 4 PO Kps = [Ca+2]3 .

 

32 4 PO 15. ELETROQUÍMICA

Reações de Redox Energia elétrica

A) Pilha

Reações de Redox Corrente elétrica

- Pilha de Daniell

- Cálculo de E0 ou d.d.p das pilhas de concentração 1 mol/

a 25 ºC E0 = E0 redução cátodo + E 0 oxidação ânodo - Equação de Nernst

E = E0 - . log Q

Kps > produto dos íons  insaturada Kps = produto dos íons  saturada

Oxidação Redução Oxidou Nox aumentou perdeu e– Ag. redutor

 

Nº de e– perdidos = Nº de e ganhos Reduziu Nox diminuiu ganhou e Ag. oxidante

ELETRÓLISE PILHA       PRODUZ Eletrodo de Zn Ânodo (-) Oxidação Semirreação Zn0 - 2 e– Zn+2

Lâmina fica corroída Aumenta a concentração de Zn+2 Eletrodo de Cu Cátodo (+) Redução Semirreação Cu+2 + 2 e– Cu0 Lâmina fica aumentada Diminui a concentração de Cu+2 Reação total: Zn + Cu+2  Cu + Zn+2 E0 = + 1,10 V Esquema: Zn / Zn+2 // Cu+2 / Cu0 Solução ZnSO4 1 mol/  25 ºC, 1 atm Solução CuSO4 1 mol/ 25 ºC, 1 atm  0,059 n n  nº de e– transferidos na reação Q  Kc da reação

E0 = potencial padrão (1 mol/)

(18)

B) Eletrólise

Corrente elétrica reações de Redox

1) Ígnea (substância no estado fundido): metal (cátodo / redução)

não metal (ânodo / oxidação) 2) Solução aquosa

Tabelas para prioridade de descarga

Cátions Ânions Alc+ I– Alc.-Terr.+2 Br– Al+3 ClH Zn+2 ânions orgânicos Fe+2 R-COO -Ni+2 Sn+2 OH -Pb+2 ânions SO4 -2 Bi+3 oxigenados NO3 -Cu+2 PO 4 -3 Hg+2 etc Ag+ Au+3 F -Pt+2

Cátodo  Íon + de maior potencial de redução Ânodo Íon – de maior potencial de oxidação Íons restantes ficam na solução aquosa

Lei de Faraday 1 Mol e– = 96500 C = 1F (Faraday) Q = i . t Q ... carga elétrica (C) i ... corrente (A) t ... tempo (s)

RS|

T|

potencial de oxidação crescente

potencial de redução crescente

(19)

16. RADIOATIVIDADE

Emissão de partículas e radiações por núcleos instáveis.

Radiação Representação Carga Massa Características

Alfa + 2 4 2 prótons e 2 nêutrons

Beta – 1 0 Gerada pela decomposição de um nêutron

Gama 0 0 Ondas eletromagnéticas

1ª Lei

2ª Lei

Meia-vida (T)

- Tempo para desintegrar a metade da massa radioativa.

Resumo das partículas:

Fissão Nuclear

Núcleo Partícula Núcleos

+  + nêutrons + energia

Grande Acelerada Menores

ex.: Fissão artificial do U235 em reatores. Fusão Nuclear

Síntese de Núcleos Núcleo maior (mais estável) + energia

ex.: 21

H

,

21

H

42

He

energia

(liberação de energia do sol)

A 4 A 4 Zx 2 Z 2y      A 0 A Zx 1  Z 1 y D , e , n , p , , , 2 1 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 4 2    4 2  01  0 0 T t 0 2 m m m0.... massa inicial m .... massa final t .... tempo T .... meia-vida

(20)
(21)

FORMULÁRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA

1. Propriedades do Carbono ... 20 2. Cadeias Carbônicas ... 20 3. Hidrocarbonetos ... 21 4. Funções Químicas ... 22 5. Isomeria ... 24

6. Reações da Química Orgânica ... 26

Reações de Adição ... 26 Reações de Substituição ... 28 Reações de Eliminação ... 31 Reações de Oxidação ... 32 Reações de Redução ... 33 Tabela Periódica ... 35

(22)

CH3 CH3 CH CH3 CH3 CH3 CH2 CH3 CH2 CH2 CH3 CH2 CH2 CH2 CH2 CH CH3 CH3 CH3 C CH3 CH3 CH2 CH2 CH2 CH2 CH3 CH3 CH CH2 CH3 CH2 CH3 C CH3 CH2 CH3 CH CH2 CH3 Radical Nome metil etil propil isopropil butil sec-butil terc-butil isobutil pentil isopentil neopentil - Principais Radicais

(23)

Nomenclatura: 3. HIDROCARBONETOS Nº. de carbonos P refixo 1 MET 2 ET 3 PROP 4 BUT 5 PE NT 6 HEX 7 HEPT 8 OCT 9 NON 10 DEC 11 UNDEC 12 DODEC 20 EICOS H2C CH CH2 CH3 HC CH CH2 C HC CH3 H2C C CH2 H2C C CH CH3 H2C CH H2C CH CH3 H2C CH CH CH CH3 H3C CH2 CH2 CH3 CH2 CH2 H2C H2C Característica Fórmula

geral Exemplos Nomes

Alcanos Cadeia Aberta Saturada CnH2n+2 ...+ ANO Butano Alcenos 1 Dupla CnH2n ...+ ENO But-1-eno Alcinos 1 Tripla CnH2n-2 ...+ INO Etino (Acetileno) But-1-ino Alcadienos 2 Duplas CnH2n-2 ...+ ADIENO Propadieno Buta-1,2-dieno Penta-1,3-dieno Ciclanos ou Cicloalcanos Cadeia Fechada

Saturada CnH2n CICLO...+ ANO Ciclobutano

Ciclenos ou Cicloalquenos

1 Dupla CnH2n-2 CICLO...+ ENO Ciclobuteno

Aromáticos ou Um ou mais núcleos ...+ BENZENO radical Metilbenzeno (Tolueno) Nomenclatura oficial prefixo prefixo prefixo prefixo prefixo prefixo

(24)

4. FUNÇÕES QUÍMICAS X C X C X C X (C)n X C X C R CH2 OH R CH OH R’ R C R” R’ OH R C O OH C C OH R C O Cl C O OH C O Cl R C O O R C O C O OM R C O O C O C O OM R’ C O O R C O O R H3C C CH3 CH3 OH CH Br CH3 CH3 CH Cl Cl CH3 I CH2 I H2C CH2 CH2 CH2 OH H3C CH OH CH3 CH3 OH H2C CH OH C O OH H3C C O Cl H CH3 O O C CH2 CH3 O C CH2 H3C C O ONa CH3 O O C CH3 CH2 F CH F H3C CH2

Funções Grupo Funcional Fórmula Geral

Nomenclatura Exemplo Exemplo Usual H a l e t o s O r g. Derivados Monohalogenados - X (X=F, Cl, Br, I) R - X ou Ar - X -...+... nome do nome do h alo gê nio hc de origem ... + ... Haleto + nome do radical monovalente 2-Bromopropano brometo de isopropila Derivados di-halogenados 2 Halogênios no mesmo C -...+... haleto nome do radical divalente 1,1-Dicloroetano Derivados di-halogenados (vicinais) -Derivados di-halogenados (isolados) - 1,4-Diiodobutano A l c o ó i s Primários - OH ligado a carbono saturado CnH2n+2O ... +OL nome do hc 1 Álcool+...+ICO radical 2 ...+ Carbinol radical (is)

etanol, álcool etílico metilcarbinol Secundários propan-2-ol álcool isopropílico dimetilcarbinol Terciários metilpropan-2-ol álcool terc-butílico trimetilcarbinol Fenóis -OH em C de

Núcleo Benzênico Ar-OH

-Hidróxi +... nome do hc

Deriva de nomes próprios (fenol, naftol, ...)

Hidroxibenzeno fenol

Enóis -OH ligado a C

com dupla -... + OL nome do hc Etenol álcool vinílico Ácidos Carboxílicos Carboxila CnH2nO2 Ácido +...+ ÓICO nome do hc Ácido + ... fonte de origem Ácido etanóico ácido acético

Cloretos de Ácidos - Cloreto + ... ILA

nome do hc Cloreto + ... nome comum do ácido Cloreto de metanoíla cloreto de formila Anidridos de Ácidos -Anidrido + ... nome do ácido Anidrido +... nome comum do ácido Anidrido propanóico anidrido propiônico Sais de Ácidos M = Metal -... -ICO+ATO+nome nome do do ácido metal ...-ICO+ATO+nome nome do comum metal do ácido Etanoato de sódio acetato de sódio Ésteres CnH2nO2 ... -ICO+ATO+nome nome do do ácido radical ...-ICO+ATO+nome nome do comum radical do ácido Propanoato de metila propionato de metila 2 Halogênios em C não vizinhos 2 Halogênios em carbonos vizinhos

(25)

R C O H C O H C O C O R R’ H 3C CH2 O C CH2 CH3 O CH3 CH2 CH3 O R O R’ N H H R H3C NH2 N H N R’ R N H R’ R N R” H N CH3 H3C N CH3 H3C CH2 CH2 CH3 NH2 C O NH2 R C O NH2 C O NH2 H3C CN R CN H CN 3C NC R SO3H R SO3H NC H3C NC H3C CH2 SO3H NO2 R NO2 NO2 H3C C O H Funções Grupo

Funcional Fórmula Geral

Nomenclatura Exemplo Exemplo Usual Aldeídos Carbonila primária CnH2nO ... + AL nome do hc 1 Aldeído+... nome do ácido 2 ...-ICO+Aldeído nome comum do ácido Etanal aldeído acético acetaldeído Cetonas Carbonila secundária CnH2nO ... + ONA nome do hc Radical Maior+Radical Menor + Cetona Pentan-2-ona cetona metílica e propílica Éteres CnH2n+2O ...+... nome do nome radical do hc alcoxi (menor) (maior) Éter +...+ICO nome dos radicais Metoxietano éter etílico e metílico

A m i n a s Primárias Amino — ...+ AMINA nome do(s) radical(is) ...+ AMINA nome do hc — Metilamina Secundárias — Dimetilamina Terciárias — Dietilmetilamina A m i d a s — ...+ AMIDA nome do hc — Etanamida acetamida Nitrilas (ciano) — ...+ NITRILO nome do hc 1 ...HC+Nitrila nome vulgar do ácido 2 Cianeto+de+... nome do radical Etanonitrila acetonitrila cianeto de metila Isonitrilas (carbilaminas) (isociano) — ...+Carbilamina nome do radical Isocianeto+de+... nome do radical Metilcarbilamina isocianeto de metila Ácidos sulfônicos — Ácido+...sulfônico

nome do hc — Ácido etanosulfônico

Nitrocompostos

Nitro + ...

(26)

5. ISOMERIA

- de cadeia - de posição

Plana - de compensação ou metameria

- de função - tautomeria - Isomeria

(compostos diferentes com a mesma

fórmula molecular) Espacial ou - geométrica

Estereoisomeria - óptica

I - Isomeria Plana

  

Tipo Características Exemplo

De cadeia  Mesma função

 Diferem pelo tipo de cadeia

De posição

 Mesma função

 Mesmo tipo de cadeia

 Diferem na posição do grupo funcional, da ramificação ou da insaturação

Compensação ou Metameria

 Mesma função

 Diferem pela posição do heteroátomo

H2C CH CH2 CH3 H3C CH CH CH3 CH2 H3C CH2 OH H3C CH CH3 OH O CH3 CH2 CH2 CH3 O CH2 CH2 CH3 CH3 CH2 CH3 CH2 CH2 CH3 CH3 CH CH3 CH3 CH2 C5H12 C3H8O H3C CH CH2 CH3 CH2 CH3 H3C CH2 CH2 CH3 CH CH3 C6H14 C4H8 C4H10O

(27)

II - Isomeria espacial C C R2 R1 R4 R3 R2 R1 R4 R3 R1 R2 R3 R4 ou e R1 C* R2 R3 R4 R1 R2 R3 R4 C C H3C CH3 H H C C H3C CH3 H H C4H8 cis trans CH3 C* H Cl CH3 C* H OH 2 C* diferentes 2n = 22 = 4 isômeros ativos 4 isômeros d1 d2

1

2

2n-1 = 21 = 2 misturas racêmicas (oticamente inativas)

2 isômeros d1

1

d2

2

n = nº de carbonos assimétricos diferentes C R2 R1 C C R4 R3 R3 R4 R1 R2

Tipo Características Exemplo

Geométrica

Óptica

Compostos com assimetria dita molecular

Carbono assimétrico (quiral)

De função ou Funcional  Funções diferentes  Principais casos Álcool e éter Aldeído e cetona Ácido e éster Tautomeria

 Equilíbrio dinâmico entre:

e CH3 CH2 OH O CH3 CH3 C2H6O Aldeído ¬¾¾ Enol Cetona ¬¾¾ Enol CH2 C H OH CH2 C CH3 OH aldo-enólica C2H4O C3H6O ceto-enólica H2C CH3 O C H C H O H2C H

(28)

6. REAÇÕES DA QUÍMICA ORGÂNICA

1) Rupturas ou cisões das ligações

a) Heterolíticas

b) Homolíticas

2) Classificação dos reagentes

3) Principais Tipos de Reações

3.1. Reações de Adição

3.1.1. Adição a alcenos

Mecanismo: adição eletrofílica

a) Hidrogenação (reação de Sabatier-Sanderens)

b) Halogenação

c) Adição de Hidrácidos

Obs.: Regra de Markovnikov: O radical mais eletronegativo irá se adicionar ao carbono menos hidrogenado.

íon carbocátion  H3C Cl H3C+ + x Cl -íon carbânion  H3C MgCl H3C-x + + MgCl radicais livres  H3C CH3 H3C

+

x CH3

Eletrofílicos

1 - São deficientes em elétrons 2 - Aceitam um par de elétrons 3 - São ácidos de Lewis 4 - São usualmente cátions Ex.: H+, Br+, CH

3 +

Nucleofílicos

1 - São ricos em elétrons 2 - Doam um par de elétrons 3 - São bases de Lewis 4 - Frequentemente são ânions Ex.: Br – , R–NH2 H2C CH CH3 + H2 H2C CH CH3 H H H2C CH CH3 + Br2 H2C CH CH3 Br Br   r o d a s i l a t a c T P,   

(29)

Exceção:

Efeito Kharasch (anti-Markovnikov)

d) Adição de Água (hidratação)

3.1.2. Adição a alcinos

Mecanismo: adição eletrofílica

a) Hidrogenação

b) Halogenação

c) Adição de Hidrácidos

d) Adição de Água (hidratação)

H2C CH CH3 + +HBr– H2C CH CH3 Br H   H2C CH CH3 + +HBr– H2C CH CH3 H Br     peróxido H2C CH CH3 + H2O H2C CH CH3 OH H   H H+OH– C CH3 HC HC C H H H H CH3 2 H2 +    CAT   C CH3 HC HC C Br Br Br Br CH3 2 Br2 +   C CH3 HC HC C H Cl H Cl CH3 2 H+Cl– +     peróxido C CH3 HC HC C Br H Br H CH3 2 +HBr– +   C H3C CH + H2O H3C C CH OH H   tautomeria H3C CH3 O C

(30)

3.1.3. Adição a compostos carbonilados (aldeídos ou cetonas)

Mecanismo: adição nucleofílica

a) Adição de HCN

b) Adição de compostos de Grignard

3.2. Reações de Substituição

3.2.1. Reações das quais participam derivados halogenados

Mecanismo: Substituição Nucleofílica

a) Derivado halogenado + KOH em meio aquoso  álcool

b) Derivado halogenado + KCN

c) Síntese de Williamson

d) Reação de derivado halogenado com óxido de prata + HCN -+  + C -O H H3C H3C C CN OH H +  + C -O H H3C H3C C CH3 OMgCl H H3C MgCl MgOHCl + H3C C CH3 OH H + -H2O + KCl H3C CH2 Cl + KOH H3C CH2 OH Potassa aquosa + – + KBr H3C CH2 Br + K+ –CN H3C CH2 CN NaCl H3C CH2 Cl + NaO  + – CH2 CH3 H3C CH2 O CH2 CH3 + + – H3C CH2 Cl + Ag2O H3C CH2 O CH2 CH3 2  seco 2 AgCl + H3C CH2 Cl + + H3C CH2 OH + – 2 Ag2O 2 AgCl 2 AgOH    HO 2 +  H3C C CH3 OMgBr CH3 H3C MgBr H3C C CH3 + MgOHBr OH CH3 + -H3C CH3 -O + C H2O     HOH     HOH – + 2 2 H O

¾¾

 

(31)

e) Reação de amonólise

f) Síntese de Wurtz

3.2.2. Reações envolvendo ácidos carboxílicos e seus derivados

Mecanismo: Substituição Nucleofílica

a) Esterificação

Ácido Carboxílico + Álcool Éster + H2O (Equação Fundamental da Química Orgânica)

b) Hidrólise c) Amonólise d) Saponificação H3C CH2 Br + H3C CH2 NH2 + + – NH3  HBr H+ –NH2 H3C CH2 Cl + 6 Na H3C CH2 CH3 3 6 NaCl + H3C Cl 3   H3C CH3 H3C CH2 CH2 CH3 H3C C OH O CH3 H3C C O O + – + HO– CH3 + + H 2O H2O H3C C NH2 O + – + 2 + NH4OH H+ –OH   H H3C C OH O O O C H3C O C H3C + –   H2O + H+ –OH 2 H3C C OH O anidrido CH3 H3C C O O + NH3 H+ –NH2   H3C C NH2 O HO CH3 + + 3 NaOH C ONa O 3 C17H35 + Estearato de sódio (sabão)   Glicerina OH CH CH2 OH OH CH2 C O O C17H35 C O O C17H35 C O O C17H35 CH2 CH CH (base) + – + –  

(32)

3.2.3. Halogenação de alcanos

Mecanismo: Substituição via radicais livres

Reatividade dos hidrogênios: H terciário > H secundário > H primário

3.2.4. Reações envolvendo o benzeno e seus derivados

Mecanismo: Substituição eletrofílica

a) Alquilação de Friedel-Crafts

b) Halogenação

Obs.:

c) Nitração

d) Sulfonação

3.2.5. Influência de um radical já presente no anel

+ Cl2 calorouluz + HCl ultravioleta H3C CH3 H3C CH2 Cl CH3 H CH3 Br H3C

C

CH2

CH3 + Br2 H3C

C

CH2

CH3+ HBr + H HCl + Cl2  FeCl3 Cl H3C+ Cl– + H+ –     AlCl3 + HCl CH3 Cl  +  Cl luz   Cl Cl Cl+ + FeCl 4 -Cl Cl  FeCl3 + + H2O Ácido benzenosulfônico H2SO4 SO3H H OH SO3H – +     H2SO4 +HNO3 + H2O NO2 H – + OH NO2     H2SO4 + + HCl (meta) Cl2  AlCl3 NO2 Cl  NO 2   3 CH + (orto)     AlCl3 CH3 Cl (para) CH3 Cl 2Cl2 2 + + 2HCl (cisão homolítica) (cisão heterolítica) reagente eletrofílico  

(33)

Regra Geral:

Orto-para dirigente ou orientador orto-para.

Ex.:

CH3,

OH,

NH2,

Cl,

OCH3. Meta dirigente ou orientador meta.

Ex.:

NO2,

COOH,

SO3H.

Mecanismo: substituição via radicais livres

3.3. Reações de Eliminação

3.3.1. Desidratação de álcoois

Regra de Saytzeff: Na desidratação de um álcool, elimina-se preferencialmente o hidrogênio do carbono menos

hidrogenado adjacente ao carbono do grupo OH.

Obs.: Os álcoois podem sofrer dois tipos de desidratação.

Desidratação Intermolecular Desidratação Intramolecular 3.3.2. Desalogenação   b aB A   b aB A H2O + H H2C CH2 OH H2C CH2     H2SO4conc. H2O +     H2SO4conc. H3C C OH CH3 CH2 CH3 H3C C CH CH3 CH3 C 170º SO H2 4      C 140º SO H2 4    H3C CH2 OH H3C CH2 OH O H3C CH2 CH2 CH3+H2O H H2C CH2 OH H2O + H2C CH2 Cl CH CH2 Cl H3C +Zn H3C CH CH2 + ZnCl2 + + HCl sem catalisador Cl2 CH2Cl CH3 calor (u.v) luz     

(34)

3.3.3. Desidro - Halogenação

Obs.: Derivado monohalogenado + KOH ¾¾H O2 álcool

Derivado monohalogenado + KOH ¾¾álcool alceno

3.3.4. Desidratação de ácidos

3.3.5. Processo de Dumas

3.4. Reações de Oxidação

3.4.1. Oxidação de Álcoois

Agente oxidante: KMnO4 ou K2Cr2O7

Obs.: potassa alcoólica H2O + KCl KOH + H CH CH2 Cl H3C álcool H3C CH CH2+  C O O C O H3C H3C C O OH C O OH H3C H3C H2O + 5 2O P   + NaOH + CH2 C ONa H3C  CaO Na2CO3 CH3 CH3 O + [O]  H2O +  

 

O Álcool 1º  Álcool 2º H2O + [O] + OH CH H3C CH3 H3C CH3 O C  [O] + não reage H3C C OH CH3 CH3 Álcool 3º H3C CH2 OH C O H H3C C O OH H3C + [O]   

 

O H3C OH O H HC O OH HC  

 

O CO2 +H2O + –

(35)

3.4.2. Oxidação de Alcenos

a) oxidação branda (teste de Baeyer)

Obs.: A reação de Baeyer é capaz de distinguir um alceno de um ciclano.

- se o teste der positivo: alceno - se o teste der negativo: ciclano

b) ozonólise

Obs.: Se o carbono da dupla for primário ou secundário  produz aldeído.

Se o carbono da dupla for terciário  produz cetona.

c) oxidação energética

Obs.: Carbono na ligação dupla: - Primário produz CO2 e H2O;

- Secundário produz ácido carboxílico; - Terciário produz cetona.

3.5. Reações de Redução 3.5.1. Redução de aldeídos 3.5.2. Redução de cetonas diálcool frio a e básico meio KMnO4(diluído)    CH CH3 H3C C CH3 C CH H3C CH3 OH OH CH3 O3 + H 2O2 + +    H2O CH CH3 H3C C CH3 H3C CH3 O C C O H H3C + CH CH3 H3C C CH3 C O OH H3C quente a e ácido meio

KMnO4( concentrado)

   + CH CH3 H2C C O OH H3C H2O + CO2 H3C CH3 O C       H KMnO4(concentrado)

 2 [H] + C O H H3C OH H3C CH2  2 [H] + OH CH H3C CH3 H3C CH3 O C

(36)

4) Propriedades

4.1. Acidez e Basicidade A. Efeito indutivo

Efeito indutivo é a tendência de um átomo ou grupo de átomos de atrair ou repelir elétrons. Radicais eletroatraentes (eletronegativos).

Radicais eletrorrepelentes (eletropositivos).

B. Aplicação do efeito indutivo

1) Acidez

Aumenta com a presença de radicais eletronegativos e diminui com a presença de radicais eletropositivos. 2) Basicidade

Aumenta com a presença de radicais eletropositivos e diminui com a presença de radicais eletronegativos.

C. Acidez

Compostos com caráter ácido: - Ácidos carboxílicos caráter

- Fenóis ácido

decrescente

D. Basicidade

Compostos com caráter básico: - Aminas caráter

- Amidas básico

decrescente (aumento na cadeia carbônica)

Obs.: Basicidade das aminas

Secundária > Primária > Terciária > NH3 > Aromática

4.2. Temperatura de ebulição dos alcanos

Em isômeros de cadeia, à medida que aumenta a quantidade de ramificações, a temperatura de ebulição diminui, pois há uma diminuição da superfície de contato.

4.3. Interações intermoleculares

 Hidrocarboneto  dipolo - induzido  Aldeído e Cetona  dipolo - dipolo

 Álcool, Amina e Ácido Carboxílico  ligações de hidrogênio

4.4. Solubilidade dos alcoóis

(37)

5. Séries Orgânicas

 Homóloga  mesma função que diferem pela quantidade de CH2.

 Isóloga  mesma quantidade de átomos de carbono diferindo pela quantidade de H2.

 Heteróloga  mesma quantidade de átomos de carbono e funções diferentes.

6. Polímeros

6.1. Adição

Formados por sucessivas adições de monômeros. Durante a polimerização ocorre a queda da .

6.2. Condensação

(38)

H

2,1 1 ,0 1 ,0 3 7 ,0

S

ím

b

o

lo

0 ,7 E letr o n e -g a ti v id a d e 8 7 Nú m e ro A tô m ic o M a s s a A tô m ic a A p ro x im a d a

F

r

8 7

C

s

5 5 13 3 ,0

T

a

b

e

la

P

e

ri

ó

d

ic

a

d

o

s

E

le

m

e

n

to

s

N ú m er o d e A vo g a d ro : 6 x 1 0 2 3 N ú m er o d e A vo g a d ro : 6 x 1 0 C o n st a n te U n iv er sa l d o s Ga se s P er fe it o s: R = 0 ,0 8 2 L . a tm . K . m o l C o n st a n te d e F a ra d a y : 9 65 0 0 C -1 -1 S p in - ½ + ½

L

a

n

ta

n

íd

io

s

A

c

ti

n

íd

io

s

N

a

0 ,9 1 1 2 3 ,0

K

0 ,8 1 9 3 9 ,0

R

b

0 ,8 3 7 8 5 ,5

1

L

i

B

e

1 ,5 4 9 ,0

M

g

1 ,2 1 2 2 4 ,5

C

a

1 ,0 2 0 4 0 ,0

S

r

1 ,0 3 8 8 7 ,5

B

a

0 ,9 5 6 13 7 ,5

R

a

0 ,9 8 8

S

c

1 ,3 2 1 4 5 ,0

Y

1 ,2 3 9 8 9 ,0 5 7 -7 1 L a n ta n íd io s 8 9 -1 0 3 A c ti n íd io s

T

i

1 ,5 2 2 4 8 ,0 1 ,4 4 0 9 1 ,0

V

1 ,6 2 3 5 1 ,0

C

r

1 ,6 2 4 5 2 ,0

M

n

1 ,5 2 5 5 5 ,0

F

e

1 ,8 2 6 5 6 ,0

C

o

1 ,8 2 7 5 9 ,0

N

i

1 ,9 2 8 5 8 ,5

C

u

1 ,9 2 9 6 3 ,5

Z

n

1 ,6 3 0 6 5 ,5

G

a

1 ,6 3 1 6 9 ,5

G

e

1 ,8 3 2 7 2 ,5

A

s

2 ,0 3 3 7 5 ,0

S

e

2 ,4 3 4 7 9 ,0

B

r

2 ,8 3 5 8 0 ,0

K

r

3 6 8 4 ,0

H

e

2 4 ,0

N

e

1 0 2 0 ,0

A

r

1 8 4 0 ,0

X

e

5 4 13 1 ,5

R

n

8 6

B

2 ,0 5 11 ,0

C

2 ,5 6 1 2 ,0

N

3 ,0 7 1 4 ,0

O

3 ,5 8 1 6 ,0

F

4 ,0 9 1 9 ,0

A

l

1 ,5 1 3 2 7 ,0

S

i

1 ,8 1 4 2 8 ,0

S

2 ,5 1 6 3 2 ,0

P

2 ,1 1 5 3 1 ,0

C

l

3 ,0 1 7 3 5 ,5

N

b

1 ,6 4 1 9 3 ,0

M

o

1 ,8 4 2 9 6 ,0

T

c

1 ,9 4 3 9 8 ,0

R

u

2 ,2 4 4 10 1 ,0

R

h

2 ,2 45 1 0 3 ,0

P

d

2 ,2 4 6 10 6 ,5

A

g

1 ,9 4 7 10 8 ,0

C

d

1 ,7 4 8 11 2 ,5

In

1,7 4 9 11 5 ,0

S

n

1 ,8 5 0 11 8 ,5

S

b

1 ,9 5 1 12 2 ,0

T

e

2 ,1 5 2 12 7 ,5

I

2 ,5 5 3 12 7 ,0

Z

r

1 ,4 4 0 17 8 ,5

H

f

1 ,3 7 2 1 8 1 ,0

T

a

1 ,5 7 3 1 8 4 ,0

W

1 ,7 7 4 1 86 ,0

R

e

1 ,9 7 5 1 9 0 ,0

O

s

2 ,2 7 6 1 9 2 ,0

Ir

2 ,2 7 7 1 9 5 ,0

P

t

2 ,2 7 8 1 9 7 ,0

A

u

2 ,4 7 9 2 0 0 ,5

H

g

1 ,9 8 0 2 0 4 ,5

T

l

1 ,8 8 1 2 0 7 ,0

P

b

1 ,9 8 2 2 0 9 ,0

B

i

1 ,9 8 3

P

o

2 ,0 8 4

A

t

2 ,2 8 5

R

f

1 0 4

D

b

1 0 5

S

g

1 0 6

B

h

1 0 7

H

s

1 0 8

M

t

1 0 9 1 3 9 ,0

L

a

1 ,1 5 7 1 4 0 ,0

C

e

1,1 5 8 1 4 1,0

P

r

1 ,1 5 9 1 4 4 ,0

N

d

1 ,1 6 0

P

m

1 ,1 6 1 1 5 0 ,5

S

m

1 ,2 6 2 1 5 2 ,0

E

u

1 ,2 6 3 1 5 7 ,0

G

d

1 ,2 6 4 1 5 9 ,0

T

b

1 ,2 6 5 1 6 2 ,5

D

y

1 ,2 6 6 16 5 ,0

H

o

1 ,2 6 7

E

r

1 ,2 6 8 16 7 ,0 1 6 9 ,0

T

m

1 ,2 6 9 1 7 3 ,0

Y

b

1 ,1 7 0 1 7 5 ,0

L

u

1 ,2 7 1

A

c

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