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FAB prepara pilotos das aviações de transporte, de patrulha e de reconhecimento

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Academic year: 2021

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FAB prepara pilotos das

aviações de transporte, de

patrulha e de reconhecimento

Os futuros pilotos das aviações de transporte, de patrulha e de reconhecimento da Força Aérea Brasileira (FAB) iniciaram o Curso de Especialização Operacional (CEO) 2016 na segunda-feira (14/03). Sessenta e um alunos participam das atividades, que são ministradas pelo Esquadrão Rumba (1°/5° GAV), unidade aérea subordinada à Primeira Força Aérea (I FAE), sediada em Natal (RN).

O CEO tem duração de nove meses. Inicialmente, todos os alunos têm instrução sobre pilotagem de aeronaves multi motores e, posteriormente, são separados, de acordo com o tipo de aviação escolhida. Além da área operacional, os alunos recebem

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instruções de cunho administrativo, militar e moral para que estejam aptos a exercerem as funções atribuídas aos oficiais do primeiro posto da carreira. No final desse período, por ordem de classificação, eles realizam a escolha dos esquadrões onde irão iniciar suas carreiras.

“Eu espero construir uma base sólida, teórica e prática a fim de poder cumprir todas as missões da Força Aérea que me forem atribuídas”, disse a Aspirante Jeciane, que pretende seguir para Manaus em 2017. “É uma missão bem característica e única na Força Aérea, devido à sua localização e operação na região amazônica”, complementa.

Primeira aula

O Diretor de Material Bélico da Aeronáutica, Major-Brigadeiro Antônio Ricardo Pinheiro Vieira, ministrou a aula inaugural aos aspirantes. Ele explanou sobre a carreira do Oficial Aviador da Força Aérea, enfatizando que a pluralidade de conhecimentos e a capacidade de liderança devem ser estimuladas desde os primeiros postos do oficialato e são fundamentais para o desenvolvimento pessoal e profissional, contribuindo de forma relevante para o crescimento da Força Aérea.

O evento contou com a presença do Comandante da I FAE, Brigadeiro Pedro Luís Farcic, e do Comandante do Esquadrão Rumba, Tenente-Coronel Cláudio Teixeira Barros.

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Brasil

receberá

novas

aeronaves SC-105 Amazonas em

2017

Modelo terá equipamentos específicos para a missão, como radar e sistema eletro-ótico

A frota da Aviação de Busca e Salvamento da Força Aérea Brasileira (FAB) vai ser reforçada: está previsto para 2017 o início da entrega de três SC-105 Amazonas projetados especificamente para missões de busca e salvamento (SAR). Os aviões terão equipamentos de bordo para aumentar as possibilidades de localizar aeronaves, embarcações ou pessoas desaparecidas, inclusive no período noturno.

Os três novos aviões, adquiridos da empresa europeia AIRBUS Defence & Space, contarão com um sistema eletro-óptico de busca por imagem e por espectro infra-vermelho. Isso permitirá realizar buscas pelo calor, permitindo detectar, por exemplo,

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uma aeronave encoberta pela vegetação, ou uma pessoa no mar. No nariz, os aviões terão o radar EL/M-2022A(V)3, capaz de realizar buscas sobre terra ou mar, com alcance de até 360 quilômetros. Um sistema de comunicação via satélite também permitirá o contato com outras aeronaves ou centros de coordenação de salvamento (Salvaero), mesmo quando os SC-105 voarem a baixa altura.

Cada um dos SC-105 terá uma tripulação de pelo menos oito militares: dois pilotos, um mecânico, dois operadores de sistemas de missão (Radar e FLIR) e quatro observadores, especialistas que sentarão diante de quatro janelas em formato de bolha para poderem realizar a busca visual. Dependendo da missão, no entanto, podem ser levados mais militares para realizarem o revezamento nas posições durante os voos que podem durar até dez horas.

Também podem embarcar paraquedistas e um mestre de carga, loadmaster, responsável pelo lançamento de botes salva-vidas ou de mantimentos para sobreviventes localizados. A variação revela o caráter multimissão do SC-105: busca, transporte de carga, lançamento de paraquedistas, evacuação aeromédica e vigilância.

As aeronaves devem operar com o Esquadrão Pelicano (2°/10° GAV), sediado em Campo Grande (MS), de onde podem se deslocar para qualquer parte do território nacional. Os aviões são semelhantes aos dez C-105 Amazonas de transporte operados por unidades de Campo Grande e de Manaus e aos dois SC-105 Amazonas hoje em uso pelo Esquadrão Pelicano, mas de uma versão mais básica, com apenas duas janelas de observação e sem os equipamentos específicos para a missão SAR.

Ao lado dos P-3AM e dos KC-390, os três novos SC-105 serão os principais aviões da FAB responsáveis por garantir o cumprimento do papel do Brasil nos acordos internacionais de busca e salvamento. Como signatário da Organização da Aviação

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Civil Internacional e da Organização Marítima Internacional, o Brasil é responsável por uma área que se estende até o meridiano 10. Somado ao território continental, são mais de 22 milhões de quilômetros quadrados sob responsabilidade brasileira.

FONTE: Agência Força Aérea

FAB reforça missão de busca

na Amazônia

Um avião P-95 Bandeirante Patrulha faz parte agora da busca aérea à aeronave desaparecida no Pará desde o dia 18 de março

Um avião P-95 Bandeirante Patrulha da Força Aérea Brasileira faz parte agora da busca aérea à aeronave Baron 58, matrícula

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PR-LMN, que desapareceu no dia 18 de março quando voava de Itaituba (PA) para Jacareacanga (PA). Desde o comunicado do desaparecimento do Baron, que estava com cinco pessoas a bordo, mais de 24.832 quilômetros quadrados já foram cobertos. O P-95 se juntou às buscas no último sábado (13/4). “Com mais uma aeronave, vamos poder ampliar a área de buscas”, explica o Tenente Danilo Alves, do SALVAERO Manaus, órgão que coordena as buscas. Até agora, um helicóptero H-60 Blackhawk e aviões SC-105 Amazonas e P-3 Orion da FAB voaram 203 horas na missão. Agora, cada voo do P-95 poderá chegar a até 7 horas e 30 minutos de duração.

O desafio tem sido as chuvas na região, que dificultam as buscas. “Chove bastante e estamos na época das cheias”, explica o Capitão Michelson Assis, um dos pilotos do helicóptero H-60 Blackhawk. “É uma mata bem fechada, bem densa e às vezes dificulta enxergar o solo. Uma aeronave de pequeno porte pode se esconder sob a copa das árvores”, completa. Com a cheia no rio Tapajós, abaixo das árvores o alagamento é de aproximadamente cinco metros, também suficiente para esconder possíveis destroços.

Padrões de Busca

Até agora, a FAB já empregou 50 militares na missão de busca, incluindo os do SALVAERO Amazônico. Ali, com base em informações como a rota da aeronave desaparecida, contatos de rádio e até a cobertura de celular na região, foram traçados os chamados “padrões de busca”, as rotas das aeronaves envolvidas na missão.

Um dos padrões de busca consiste em sobrevoar a mesma rota da aeronave desaparecida. Em seguida, a partir da última localização conhecida, foram realizados voos para várias direções diferentes. Depois, foi é vez do “quadrado crescente”, quando a aeronave de busca cobre a área em volta da última localização conhecida, aumentando o quadrado a cada novo sobrevoo. Um último padrão de busca é o “pente”, com

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várias passagens separados por poucas centenas de metros.

Em cada voo, as aeronaves de busca traçam rotas a baixa altura, que varia de 30 a 300 metros, e fazem curvas fechadas para se manter exatamente nas rotas traçadas pelo SALVAERO. Quem assume papel preponderante são os observadores militares que têm a missão de tentar avistar qualquer coisa que chame a atenção, como um brilho de um metal, por exemplo.

Com fones de ouvido e microfone, eles conversam a todo instante com os pilotos, que precisam manter o avião em uma altitude e velocidade adequadas para o trabalho dos observadores. É preciso ainda se preocupar com o relevo, nuvens e o clima. “É uma missão que exige muito da tripulação porque o pessoal tem que estar constantemente atento e tem o compromisso de estar observando tudo o que acontece”, lembra o Tenente Francis Guilherme Pereira, que é piloto de SC-105.

O mesmo acontece no P-95, P-3 e no H-60. Em cada um, pelo menos dois observadores ficam permanentemente nas janelas de observação, enquanto outros descansam em um esquema de revezamento para evitar o cansaço excessivo. Apesar da função ser realizada principalmente pelos observadores, pilotos e mecânicos também participam da busca visual.

Aeronaves da FAB procuram

bimotor desaparecido no Pará

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Foto ilustrativa do Modelo da Aeronave perdida

Duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) realizam a busca a um bimotor modelo Beechcraft BE 58 Baron, de matrícula PR-LMN, desaparecido próximo à cidade de Jacareacanga (PA) por volta das 12h53, horário local, de terça-feira (18/03). A aeronave de táxi aéreo partiu de Itaituba (PA) com direção à Jacareacanga quando atingiu mal tempo. Os radares acusam seu desaparecimento a aproximadamente 29km à nordeste de destino.

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H-60 Black Hawk do Esquadrão Harpia (7º/8º GAV)

Um helicóptero H-60 Black Hawk do Esquadrão Harpia (7º/8º GAV), sediado em Manaus (AM), e um SC-105 Amazonas do Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV), de Campo Grande (MS), especializado em missões de Busca e Salvamento, estão engajados na missão que envolve cerca de 20 militares da FAB.

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SC-105 Amazonas do Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV)

Segundo informações do Salvaero da Região Amazônica, unidade da FAB que coordena as buscas no norte do país, a área coberta até o momento foi de 72km² e a área de cobertura estipulada é de 1.165 km². No entanto, o mal tempo na região, especialmente a formação de um nevoeiro, prejudicam a visibilidade.

Além da FAB, também auxiliam nas buscas dois aviões da empresa da aeronave desaparecida e um helicóptero da Polícia Militar do Pará.

FONTE : Agência Força Aérea

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-Conheça as operações de busca

e salvamento

O FAB em Ação acompanhou o treinamento dos militares da Força Aérea Brasileira dedicados a salvar vidas. Na terra ou no mar, esses homens trabalham em missões de busca e salvamento em qualquer região do País.

FONTE: FAB

CRUZEX

Flight

2013

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Quatro aeronaves participantes da CRUZEX Flight 2013 ainda não decolaram, e ninguém quer vê-las voando. São helicópteros H-60 Blackhawk, H-1H e H-34 Super Puma, além de um avião SC-105 Amazonas, todos da Força Aérea Brasileira. O motivo pelo qual todo mundo deseja que elas não saiam do chão é o fato dessas aeronaves estarem de alerta para atuar em caso de algum acidente e ser necessária uma missão de busca e salvamento. De prontidão 24 horas por dia, as aeronaves de alerta SAR (sigla do termo inglês “Search And Rescue”) estão prontas para decolar em apenas 20 minutos caso ocorra algum acionamento. Mas o Capitão Luís Lopes, responsável pelo setor de busca e salvamento da CRUZEX, garante que, em média, as tripulações conseguem realizar a decolagem entre 10 e 12 minutos após a sirene tocar. “Nosso planejamento está direcionado para a otimização máxima do tempo. No salvamento, a rapidez é elemento essencial. Cinco minutos podem fazer a diferença para a vida de alguém”, lembra.

A partir de Natal, o H-1H e o H-60 Black Hawk, dos Esquadrões Hárpia e Falcão, podem realizar resgates a mais de 200

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quilômetros de distância, sobre a terra ou na água. “Com o H-60 a gente ainda tem a vantagem de operar com visão noturna e não perder capacidade de busca e salvamento quando anoitece”, comenta o Capitão Michelson Abrahão Assis, que é piloto de Blackhawk.

Já em Caicó, cidade do interior do Rio Grande do Norte, que está bem no centro da área onde ocorrem os combates simulados, um H-34 Super Puma do Esquadrão Puma está de sobreaviso. A aeronave pode realizar resgates a até 250 km de distância. Comandante da tripulação de alerta do Esquadrão Puma na cidade, o Capitão Axel Cézar explica que a localidade foi escolhida por estar na área onde há o maior número de missões. “A região é a mais estratégica para receber a aeronave de alerta. Esse tipo de missão exige eficiência, quanto mais próximos estivermos da ação, melhor”, completa.

Já a partir da Base Aérea do Recife, um SC-105 Amazonas do Esquadrão Pelicano pode ser utilizado para missões de busca. A aeronave é capaz de realizar voos com mais de seis horas de duração e possui uma tripulação de até dez militares, o que

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inclui observadores treinados para localizar aeronaves desaparecidas.

Além de manter as aeronaves em alerta, o setor de busca e salvamento da CRUZEX Flight 2013 também elaborou planos de reação e já tem até o planejamento de para onde eventuais sobreviventes de acidentes aeronáuticos seriam enviados após o resgate. De acordo com o Capitão Luís Lopes, uma missão de busca também inclui o envolvimento de equipes que trabalham na área de controle de espaço aéreo. “Temos sempre um militar acompanhando cada minuto da ação com os softwares mais precisos para a operação. Em caso de necessidade, acionamos as aeronaves e coordenamos a recolocação daquelas que estiverem envolvidas no exercício”, explica.

Referências

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