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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE ANGICOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS CURSO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE ANGICOS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS CURSO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

DENYEIVISSON DA SILVA FREIRE

ANÁLISE DA GESTÃO DE ESTOQUE DE UM ESTABELECIMENTO COMERCIAL DO RAMO DE MOTO PEÇAS DA CIDADE DE SÃO PAULO DO

POTENGI/RN

ANGICOS/RN 2019

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DENYEIVISSON DA SILVA FREIRE

ANÁLISE DA GESTÃO DE ESTOQUE DE UM ESTABELECIMENTO COMERCIAL DO RAMO DE MOTO PEÇAS DA CIDADE DE SÃO PAULO DO

POTENGI/RN

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Universidade Federal Rural do Semi-Árido como requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia de Produção.

Orientador (a): Prof. Annyelly Virginia Brito

ANGICOS/RN 2019

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DENYEIVISSON DA SILVA FREIRE

ANÁLISE DA GESTÃO DE ESTOQUE DE UM ESTABELECIMENTO COMERCIAL DO RAMO DE MOTO PEÇAS DA CIDADE DE SÃO PAULO DO

POTENGI/RN

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Universidade Federal Rural do Semi-Árido como requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia de Produção.

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Ao meu avô (in memoriam), Inácio Soares da Silva, que tanto amei.

Ao meu amigo (in memoriam), Barnabé Lopes Campos Neto, que sinto saudades.

Ao meu querido amigo (in memoriam) José Virgínio Câmara, por suas lembranças.

A Deus, que está comigo todos os dias, por me abençoar com o dom da vida e ter me concedido à realização desta etapa tão importante na minha carreira profissional.

Aos meus pais, Pedro César Freire e Lília de Fátima Oliveira da Silva, pois muitas vezes abdicaram de seus sonhos para realizar o meu, proporcionando a minha formação acadêmica, incentivando e promovendo as condições necessárias para que este sonho se concretizasse.

A minha avó materna, Sebastiana, que sempre me ajudou nas horas difíceis e me fez seguir em frente.

A minha irmã, Danielly Cristina da Silva Freire, por estar sempre ao meu lado.

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AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar, agradeço a Deus, pela minha existência, pela minha família, pelo dom da vida, pela força espiritual que me concedeu nesta caminhada, e por ter me mostrado sempre um caminho nas horas difíceis que tive durante a realização do curso;

Especialmente aos meus pais, Lília de Fátima Oliveira da Silva e Pedro César Freire, que me deram a oportunidade e sempre me apoiaram no aprimoramento de meus estudos, por todo amor, amizade, dedicação e apoio pelo tempo que passei distante, por terem sempre me guiado para o melhor caminho da vida;

A minha irmã, Danielly Cristina da Silva Freire, pelo carinho, pela atenção que sempre teve comigo e pelas ajudas que me concedeu durante esta jornada do curso acadêmico;

A minha namorada, Sara Girlane Cosme Dantas, pela paciência, incentivo, compreensão e todo o carinho que sempre me proporcionou;

A Professora Annyelly Virginia Brito, orientadora, pela contribuição concedida no aprimoramento deste trabalho, por ter me orientado, por compartilhar comigo seus conhecimentos e por toda sua paciência durante este tempo que me orientou;

Aos membros da banca, os professores Prof. Dr. Ciro José Jardim de Figueiredo e Prof. Rafael Azevedo Palhares, pela disponibilidade para participar deste trabalho;

A todos os meus amigos de infância da cidade de São Paulo do Potengi – RN;

Aos meus amigos da Universidade Ramon Marques, Ivan Farias, Joel Neto, Victoria Paes, Fernando Jales, Dandara Martins, Jedson Oriel, Marcos Antônio, Rayane Cabral, Sarah Sunamyta, Yara Patrícia, Lorenna Cavalcante dentre outros que também tiveram grande importância nesta jornada devido o companheirismo, convivência e ajuda nos estudos;

A Universidade Federal Rural do Semi - Árido – UFERSA, campus Angicos, em especial aos professores (as) que estiveram presentes durante a minha caminhada na realização do curso Engenharia de Produção, por terem contribuído de forma direta ou indiretamente para a minha formação;

Ao comerciante do município de São Paulo do Potengi – RN pela compreensão e paciência no momento do desenvolvimento do trabalho.

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Para ter um negócio de sucesso, alguém, algum dia, teve que tomar uma atitude de coragem.

Peter Drucker

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RESUMO

A gestão de estoques é uma área bem relevante a ser analisada dentro de uma organização, necessário devido a produtos dos estoques que ficam ociosos por longos períodos, e possuem grandes chances de se tornarem supérfluos, retendo boa parte do investimento de capital da organização. Este trabalho teve como objetivo realizar a análise do setor de estoques de um estabelecimento comercial do ramo de moto peças, localizado na cidade de São Paulo do Potengi no Rio Grande do Norte. Para isto realizou-se o levantamento das peças em estoque, para a realização de grupos que irão ser classificados de acordo com a sua importância, através da ferramenta curva ABC. O estudo foi realizado no período de maio a julho de 2019, onde houve o contato com o gestor da empresa e adiante as visitas técnicas a mesma. A coleta dos dados se fez por meio do software SIC utilizado na empresa. Efetuou-se uma divisão dos produtos em cinco grupos, de acordo com as características dos elementos e realizou-se a curva ABC a cada grupo. Dentro do estudo de controle de estoques, foram utilizadas ferramentas como estoque de segurança e ponto de ressuprimento. Utilizou-se do estoque de segurança e o ponto de ressuprimento, o cálculo para a compra do produto óleo lubrificante, pois de acordo com o gestor possui a maior parte das vendas da empresa. Observou-se que para este item o estoque de segurança foi de 12 unidades do produto e o ponto de ressuprimento com 21 unidades. Com o termino deste trabalho, pode-se observar que realmente um menor volume do estoque é responsável pela maioria do faturamento da empresa.

Palavras Chaves: Gestão de Estoque. Curva ABC. Estoque de segurança.

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ABSTRACT

Inventory management is a very relevant area to look into within an organization, which is necessary due to inventory products that are idle for long periods and have a high chance of becoming superfluous, retaining much of the organization's capital investment. This work aimed to perform the inventory sector analysis of a motorcycle parts business establishment, located in the city of São Paulo do Potengi in Rio Grande do Norte. For this, the inventory of the parts was surveyed, to make groups that will be classified according to their importance, using the ABC curve tool. The study was conducted from May to July 2019, where there was contact with the manager of the company and subsequent technical visits to it. Data collection was done through the SIC software used in the company. The products were divided into five groups according to the characteristics of the elements and the ABC curve was performed for each group. Within the inventory control study, tools such as safety stock and replenishment point were used. We used the safety stock and the point of replenishment, the calculation for the purchase of the lubricating oil product, because according to the manager owns most of the company's sales. For this item, the safety stock was 12 units of the product and the re-supply point with 21 units. With the end of this work, it can be observed that actually a smaller volume of inventory is responsible for most of the company's revenues.

Keywords: Stock management. ABC curve. Safety stock.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Fluxograma das etapas do trabalho. ... 26

Figura 2 - Classificação estrutural da metodologia. ... 27

Figura 3 - Organograma da empresa. ... 28

Figura 4 - Locais de estoque e exposição da empresa. ... 29

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Estoque de segurança e ponto de reposição. ... 22

Gráfico 2 - Classificação ABC. ... 24

Gráfico 3 - Curva ABC dos elementos do Grupo I. ... 32

Gráfico 4 - Curva ABC dos elementos do Grupo II. ... 33

Gráfico 5 - Curva ABC dos elementos do Grupo III. ... 34

Gráfico 6 - Curva ABC dos elementos do Grupo IV. ... 34

Gráfico 7 - Curva ABC dos elementos do Grupo V. ... 35

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Exemplo de tipos de estoques em operações. ... 19

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Divisão dos elementos do estoque em grupos. ... 300 Tabela 2 - Elementos do grupo de micropeças...

300

Tabela 3 - Estimativa Mensal de Vendas. ... 37

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

DD Demanda Diária ES Estoque de segurança PR Ponto de ressuprimento RD Tempo de reposição

SIC Sistema Integrado Comercial

Z Valor tabelado de distribuição normal que está relacionado ao nível de serviço de estoques adicionado no estudo

σ Desvio padrão da demanda de um certo período.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 15

1.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ... 15

1.2. JUSTIFICATIVA ... 16

1.3. OBJETIVOS ... 17

1.3.1. Objetivo Geral ... 17

1.3.2. Objetivos Específicos ... 17

1.4. ESTRUTURA DO TRABALHO ... 17

2. REVISÃO DE LITERATURA ... 18

2.1. ESTOQUES ... 18

2.2. GESTÃO DE ESTOQUE ... 21

2.3. ESTOQUE DE SEGURANÇA ... 22

2.4. GIRO DE ESTOQUE ... 23

2.5. CURVA ABC ... 23

2.6 TEMPO DE RESSUPRIMENTO ... 24

2.7. PONTO DE RESSUPRIMENTO ... 25

3. METODOLOGIA ... 26

3.1 INSTRUMENTOS DE COLETA E TABULAÇÃO DOS DADOS ... 26

3.2 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA ... 26

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 28

4.1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ... 28

4.2. CARACTERIZAÇÃO DO ESTOQUE DA EMPRESA ... 28

4.3. ANÁLISE DA CURVA ABC ... 30

4.4. CÁLCULO DO RESSUPRIMENTO ... 36

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 39

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 40

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1. INTRODUÇÃO

1.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

De acordo com Martins e Alt (2009), gestão de estoques se tornou uma grande preocupação para gerentes, engenheiros, administradores e para qualquer indivíduo que esteja envolvido de forma direta ou indireta nas áreas produtivas.

Para Slack, Chambers e Johnston (2009), os estoques são amontoados de recursos materiais, que estejam processados ou não, em um sistema de transformação. Estes estoques são necessários para quando a demanda e a capacidade de fornecimento não estejam plenamente em harmonia.

Conforme Chistopher (2002), descreve que certa empresa industrial típica seus estoques podem superar um grau de 15% dos ativos. Portanto, a gestão de estoques tem a função de minimizar o capital investido em estoques para que se possa aumentar a eficiência financeira da organização.

Segundo Palominio e Carli (2008), relatam que devido ao alto nível de competitividade do mercado atual, as empresas tentam buscar quaisquer vantagens competitivas em relação aos seus concorrentes. Estoques tem um significativo real de investimentos de capital, e devem ser analisados como possíveis gerações de negócios e lucros.

Para Partovi e Anandaraian (2002), encontra-se uma limitação no que se diz a respeito ao gerenciamento do estoque, pois quando uma organização trabalha com um amplo mix de produtos para vendas, e à uma grande variedade dos produtos, é necessário possuir um domínio das atividades de gestão e armazenamento. Considera-se que um alto nível de produtos em estoque reflete em custos adicionais a empresa.

Conforme um estudo realizado por Glufke e Costa (2015), uma indústria gráfica do município de Lajedo/RS, obteve uma minimização de 48,83% dos investimentos total em estoques, pois a partir uma análise do custo do material, proporcionou ao gestor uma ampla visão dos itens mais importantes, que através de ferramentas como cálculo do estoque, estoque de segurança e ponto de reposição foi possível reduzir os investimentos de armazenamentos.

Conforme o Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN, 2019), aproximadamente 22,15% dos cidadãos brasileiros fazem o uso de motocicletas para se locomover. Algumas destas pessoas investem seu dinheiro em manutenção e decoração de suas motocicletas, criando destaque para organizações que atuam neste ramo.

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Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2017), o estado do Rio grande do Norte domina a 19º vaga de estado que possui mais comercio, reparação de veículos automotores e motocicletas. Portanto é de grande valia analisar organizações deste ramo, quanto a gestão de estoques, devido muitas organizações serem parecidas em grande parte das regiões do estado.

1.2. JUSTIFICATIVA

Com este trabalho procurou-se propor benefícios que sejam relevantes para a gestão de estoque da organização, analisando-se a relação de custo/benefício, contribuindo para o desenvolvimento da empresa, evitando a perda de vendas, aumentando assim sua vantagem competitiva, evitando a queda do nível de serviço ao consumidor e altos níveis de estoques.

Analisar empresas do ramo de motocicletas, quanto à gestão de estoques, é de grande valia, visto que possui organizações similares em praticamente todas as regiões do Estado.

Além disso, na literatura disponível em diversas plataformas, existem poucos estudos sobre a temática e o setor analisado.

Diante da complexidade e das peculiaridades que se exigem para administrar os estoques, a pesquisa é pertinente. O proprietário irá tomar conhecimento da comercialização dos seus produtos, visto que as saídas são importantes para identificar onde alocar o investimento.

Com a disputa contínua existente entre as empresas comerciais, é possível identificar que as organizações que possuem um planejamento eficaz e execução de planos estratégicos se sobressaem diante de sua concorrência. Nesse intuito a utilização da classificação ABC, se faz necessário nas organizações, para que seja uma ferramenta de auxílio ao gestor, afim de buscar melhorias para o estoque.

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1.3. OBJETIVOS

O presente trabalho será desenvolvido no intuito de alcançar os seguintes objetivos:

1.3.1. Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho é analisar o departamento de estoque de um estabelecimento comercial de moto peças que está locado na cidade de São Paulo do Potengi -RN, portanto fez se o uso de conceitos da administração baseados em ferramentas como curva ABC, estoque de segurança e ponto de ressuprimento.

1.3.2. Objetivos Específicos

Identificar os itens da empresa.

Classificar os itens em grupos e aplicar a curva ABC.

Aplicar o ponto de ressuprimento.

Definir o estoque de segurança.

1.4. ESTRUTURA DO TRABALHO

Este trabalho está classificado por 5 tópicos, assim demostrados:

No primeiro tópico é feita uma introdução sobre o tema gestão de estoque. Os objetivos são apresentados e justificados diante a literatura existente.

No segundo tópico é feita a revisão da literatura, a partir dos estoques, passando por gestão de estoques, estoque de segurança, giro de estoque, curva ABC, tempo de ressuprimento e ponto de ressuprimento, com base em obras e publicações periódicas.

No terceiro tópico será apresentada a metodologia da pesquisa selecionada, que tem por objetivo garantir os aspectos verídicos do trabalho e a classificação da pesquisa.

No quarto tópico apresentará e discutirá os resultados alcançados na pesquisa, a caracterização da empresa, a caracterização do estoque, a análise da curva ABC e o cálculo do ressuprimento.

No quinto tópico irá apresentar as conclusões mais importantes desta pesquisa.

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2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. ESTOQUES

Para Melo (2011), estoque é um departamento de imensa importância dentro de uma organização, pois é responsável por manter conservado todos os produtos indispensáveis para sua atividade, sendo o fator principal para uma gestão competente.

Segundo Ballou (2006), o custo para a manutenção de um estoque pode representar de 20% a 40% do valor do estoque no ano, com isto vem a importância de controlar os níveis de estoque da organização. Ainda de acordo com o autor existem cinco categorias de estoques, que são:

1) Estoques em trânsito: São estoques onde a movimentação é lenta ou de longas distâncias.

2) Estoque de especulação: São estoques de matérias primas que são usadas para suprir as necessidades ou para especular preços.

3) Estoque de natureza regular ou cíclica: São as quantidades precisas para satisfazer a demanda média durante o tempo de reabastecimento.

4) Estoque de segurança: São estoques de proteção, são os produtos a mais no estoque regular que serão necessários para satisfazer a demanda.

5) Estoque obsoleto: São os estoques morto, ou seja, representam a parte do estoque que se deteriora, que tem a validade ou usualidade precedidos, roubados ou perdidos.

Para Dias (2010), torna-se um desafio conhecer o estoque de uma empresa, porém, a dificuldade não será reduzir a quantidade de itens estocados, nem diminuir os custos. A dificuldade está em conseguir a quantidade correta de produtos estocados que possa suprir as demandas de forma eficaz.

Conforme Slack, Chamber e Johnston (2009), qualquer atividade mantem um estoque, que se dá através de operações desenvolvidas durante a comercialização ou prestação de serviço. Quando se refere a insumos para a comercialização, podem-se destacar os produtos que serão vendidos. Já na indústria se refere aos produtos utilizados durante a fabricação deles.

Para a prestação de serviços, pode-se destacar os materiais que estão armazenados com o intuito de serem utilizados no processo de uma atividade. Abaixo exemplos citados pelos referidos autores.

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Quadro 1 - Exemplo de tipos de estoques em operações.

Operação Exemplos de estoques mantidos em operações

Hotel Itens de alimentação, itens de toalete,

materiais de limpeza.

Hospital Gaze, instrumentos, sangue, alimentos.

Loja de varejo Coisas a serem vendidas, materiais de

embalagem.

Armazém Coisas armazenadas, materiais de

embalagem.

Distribuidora de autopeças Autopeças em depósito principal, autopeças e, pontos locais de distribuição.

Manufatura de televisor Componentes, matéria-prima, produtos semiacabados, televisores acabados, materiais de limpeza.

Metais preciosos Materiais (ouro, platina, etc.) que esperam ser processados, materiais completamente beneficiados.

FONTE: Slack; Chamber; Johnston (2009, p.382).

Segundo Ronchi et al. (2016), o estoque é um ativo mais importante da área. Isto acontece porque as características são fundamentais para os custos com compras e manutenção de materiais, que está ligado também ao nível de disponibilidade dos produtos, com isso vem a fidelização dos clientes. Já para Ballou (2006), o estoque é compreendido como todo sobressalentes de matérias, produtos em processo, suprimentos, produtos finalizados que estão ao longo da cadeia de distribuição.

De acordo com Slack et al. (2009), o conceito de estoque é definido como o aglomerado de recursos materiais armazenados dentro de um sistema de transformação. De maneira geral, para o autor o estoque é qualquer recurso que esteja armazenado, e se define com dois papéis desiguais para uma empresa, onde em um papel o estoque pode ser visto como capital parado, que geram custos de manutenção e armazenagem. Observando-se o segundo papel pode-se analisar que o estoque é uma alta capacidade de pronto atendimento ao cliente, que dá segurança para a produção e auxilia na economia de escala na negociação com os fornecedores.

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2.1.1 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO ESTOQUE

De acordo com Ballou (1993), podemos considerar seis benefícios de se manter um estoque:

Melhora no nível de serviço: para o autor quando se tem o produto sempre à disposição é provável que se mantenha constante a exposição desse, atraindo o cliente. De acordo com o autor, a disponibilidade imediata do produto ocasionara o crescimento do nível de vendas, gerando com isso uma vantagem competitiva para a organização e a minimização dos custos por falta;

Economias na produção: devido a oscilação da demanda, fator difícil para ser controlado, a variação das vendas pode causar um alto custo de produção, pois essa tonar-se instável e seus custos tendem a fugir do controle. Os estoques atuam como amortecedores entre a oferta e a demanda para combater este problema, tornando a produção mais constante e com custos mais controlados;

Economia de escala: quando falamos em estoques os custos por transportes devem ser levados em consideração. Algumas vezes não se faz necessário um grande pedido, mas esse pode trazer altas economias para a organização através da compra e transporte em escala.

Muitos fornecedores oferecem um maior desconto quando se está comprando em maior quantidade. Com isso, a ocorrência de um maior estoque médio é provável, mas para algumas organizações pode-se tirar vantagem se comparado com as economias que a compra em escala geraria;

Proteção contra alterações nos preços: uma das formas de evitar o aumento dos preços repentinamente, especialmente em produtos que de uma grande demanda, é através da estocagem. Existem produtos dependentes de algumas matérias-primas que possuem grande sazonalidade ou variações. Sendo assim, uma forma de se precaver e evitar prejuízos é o planejamento para comprar quantidade significativa para a estocagem. Algumas vezes as organizações não têm capacidade de prever futuras mudanças de preços, mas em outros casos isso é possível, e pode beneficiar tanto a organização quanto o cliente;

Proteção contra oscilação: nenhuma empresa é capaz de prever totalmente a sua demanda. Portanto, o autor sugeri que os estoques sejam mantidos para atendê-la;

Proteção contra contingências: de acordo com o autor imprevistos acontecem, sendo assim como todos os outros benefícios descritos, este visa garantir a disponibilidade do produto.

Nem sempre o fornecedor poderá ter o produto disponível, cargas podem ser roubadas ou até mesmo funcionários de uma indústria podem entrar em greve. Essas situações são comuns, mas

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sempre inesperadas, fazendo com que a melhor garantia para a organização seja possuir o produto em estoque.

Conforme Ballou (2006), considera-se poucos os riscos de estoques, comparando-os as vantagens de se manter os produtos estocados. Menciona-se apenas três riscos, mas que devem ser sempre considerados, pois seus prejuízos podem ser significativos.

Custo de oportunidade: este custo muitas vezes passa por despercebido nas organizações, principalmente em pequenas empresas. O autor afirma que críticos discordam da necessidade de se manter estoques, alegando que o capital que está ali parado poderia gerar uma maior receita, caso fosse aplicado na produção ou em outros setores e ativos. Outro ponto, é que os espaços destinados para a estocagem poderiam servir a organização de outras formas.

Problemas de qualidade: o autor menciona que o armazenamento muitas vezes encobre problemas que estão relacionados a qualidade. Reduzir os estoques se torna a melhor maneira para conter tais problemas, pois corrigi-los se torna uma atividade custosa na maioria dos casos.

Isolamento da cadeia de suprimentos: de acordo com o autor quando há estoques os elos da cadeia possuem menor afinidade. Isto ocorre devido as organizações possuírem uma maior segurança, que aparentemente dependem menos dos outros elos. Conforme o autor, quando não há estocagem as organizações precisam se planejar melhor e possuir boa coordenação entre os demais elos, acarretando uma maior integração da cadeia.

2.2. GESTÃO DE ESTOQUE

Conforme Tadeu (2010), para que o gestor tenha uma tomada de decisão mais eficiente é preciso analisar e avaliar circunstâncias que são possíveis e prováveis de acontecer, para que se possa firmar sua escolha em parâmetros objetivos, eliminando-se o risco de entrar no lado do subjetivismo ou empirismo gerencial.

De acordo com Oliveira et al. (2003), a implantação de um bom sistema de controle interno torna-se indispensável, devido as movimentações, com isso qualquer imprecisão em valores de compras ou vendas do estoque poderá influenciar no valor do ativo.

Para Tadeu (2010), o estoque dentro da organização é o papel principal, pois é indispensável para as áreas da produção e planejamento. Com isto a manutenção dos materiais estocados torna-se um dos pontos que mais necessitam de observação para que se possa obter um gerenciamento eficiente de estoque.

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2.3. ESTOQUE DE SEGURANÇA

De acordo com Bertaglia (2009), as oscilações da demanda, fazem com que se torne necessário a criação de um estoque de segurança nas organizações, para evitar o não cumprimento dos prazos de entregas.

Para Arnold (2010), o estoque de segurança também é conhecido como estoque de flutuação, que tem o intuito de proteger a organização da ausência de suprimentos ou do lead time. Com isso o estoque de segurança serve para prevenir interrupções na produção. O autor também relata que o estoque de segurança se relaciona com a demanda em torno da média, ou seja, é preciso utilizar uma forma para que se estime e descreva o padrão da distribuição da demanda em torno da média.

Conforme Gonçalves (2010), é preciso ter atenção em situações onde a demanda seja superior à média para determinar o estoque de segurança, e quando a mesma for inferior a demanda média não há necessidade de possuir o estoque de segurança.

Para Chopra e Meindl (2003), o estoque de segurança tem como função diminuir os efeitos das variações da demanda. Pois o quanto maior for variabilidade, maior será a dificuldade de sua previsão. Porém demandas previsíveis e com baixa variabilidade não fazem necessidade de estoques de segurança.

De acordo com Garcia, Lacerda e Arozo (2001), o estoque de segurança será determinado através da fixação de uma projeção mínima de consumo. Portanto parte-se do pressuposto que uma parte da demanda deve ser atendida, para que seja alcançado o nível de serviço adequado e definido. Este nível de serviço é indicado através da relação entre a quantidade necessitada e a quantidade atendida.

Gráfico 1 - Estoque de segurança e ponto de reposição.

Fonte: Ross, Westerfield e Jordan, 2002.

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2.4. GIRO DE ESTOQUE

Conforme Garcia, Lacerda e Arozo (2001), o giro de estoque é determinado por uma relação existente entre o consumo anual e o estoque médio do produto. Este consumo é expresso por uma quantidade de unidade de tempo. O índice de rotatividade do estoque é que representara um parâmetro para a comparação do estoque entre empresas do mesmo ramo de atividade e classes de material do estoque.

Para Dias (2010), o giro de estoque é determinado através da relação entre o consumo médio e o estoque médio do item. É possível calcular o índice do giro de estoque pela equação 1 apresentada:

𝐺𝑖𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 = 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑛𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑑𝑜

2.5. CURVA ABC

Para Mateus, Silva e Silva (2016), a curva ABC é uma excelente ferramenta para o controle, baseando-se na classificação dos produtos de acordo com os critérios adequados. É normal que em uma organização exista um mix de produtos com diferentes estágios de ciclos de vida, isso faz com que a qualquer momento seja criado a curva ABC, um conceito que é valioso em relação ao planejamento da distribuição, já que os produtos são associados e classificados de acordo com sua movimentação nas vendas. (BALLOU,2006)

De acordo com Ballou (2006), os produtos não têm o mesmo grau de importância em relação as vendas, margem de lucros, competitividade, para as empresas, com isso se torna uma prática comum o controle de estoques, distinguir os produtos em números limitados de categorias e aplicar uma política para o controle onde ocorre a separação dessas categorias, e a curva ABC torna possível alcançar metas de serviços com os menores níveis de estoques.

Para Martins (2005), a curva ABC é dividida desta maneira:

Classe A: É representado por o menor número de itens no estoque, 10% a 20% do total, mas com alto valor de consumo.

Classe B: É representado por itens em situação intermediária, de 20% a 30% do total, o valor de consumo gira entre 20% e 30%.

Classe C: É representado por o maior número de itens, está acima de 50% do total, mas com o menor valor de consumo.

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Para Dias (2010), a curva ABC é relevante para o gestor, pois é capaz de identificar materiais que precisam de uma maior atenção, com tratamento diferenciado com relação aos demais. Com isso, o método da curva ABC, pode ser utilizada para a gestão de estoques, pois define uma série de interesses na política de estoques, para estabelecer prioridades dos materiais.

Assaf Neto (2009), afirma que os itens estão classificados da seguinte maneira, o grupo A representam em média 15% do volume do estoque e 80% do investimento, já os itens do grupo B representam 35% do volume do estoque e 17% do investimento, enquanto os itens do grupo C representam 50% do volume do estoque e 3% do investimento, como ilustra a figura abaixo:

Gráfico 2 - Classificação ABC.

Fonte: Assaf Neto (2009)Digite a equação aqui.

Para Pinto (2002), é durante a avaliação da curva ABC que se percebe o giro dos itens em estoque, o nível da lucratividade e o nível de faturamento da empresa. Portanto, o gestor compreendera melhor os recursos financeiros necessários para a realização de investimentos em compras de itens que tendem a possuir maior giro, indo de encontro ao objetivo da organização, a maximização dos resultados.

2.6 TEMPO DE RESSUPRIMENTO

De acordo com Ballou (2006), tempo de ressuprimento é o período entre a identificação da necessidade e o tempo em que o item será acrescentado ao estoque. Conforme o autor, para que se possa medir corretamente o tempo de ressuprimento os seguintes períodos devem ser

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considerados: comunicação ao fornecedor, prazo de entrega do fornecedor, transporte, recebimento e inspeção.

2.7. PONTO DE RESSUPRIMENTO

Para Garcia; Lacerda; Arozo (2001), ponto de ressuprimento se dá através da quantidade indicativa do momento de se fazer um novo pedido de compra. Para que se tenha a garantia da anulação dos efeitos ocasionados pela oscilação do tempo de ressuprimento e da demanda diária, os estoques de segurança devem ser acrescentados ao ponto de ressuprimento. Seu cálculo é dado através da seguinte equação.

𝑃𝑅 = 𝐷𝐷 𝑥 𝑅𝐷 + 𝐸𝑆

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3. METODOLOGIA

3.1 INSTRUMENTOS DE COLETA E TABULAÇÃO DOS DADOS

A coleta de dados iniciou-se através de visitas a organização junto ao responsável da empresa, para conhecer o ambiente e saber como se dá seu funcionamento. As visitas foram realizadas durante os meses de maio a julho de 2019. Diante da presença do proprietário foi explicado o sentido da pesquisa e como o estudo poderia auxiliar e contribuir com os objetivos da organização. Durante a disponibilização dos dados percebeu-se que existia uma falha na gestão de estoque onde a mesma era realizada apenas através da observação, sendo assim tornou-se decisivo a escolha do tema.

Observou-se que existia um software, chamado de Sistema Integrado Comercial (SIC), para realizar o controle do estoque. As etapas da realização desta pesquisa estão representadas na figura abaixo.

Figura 1 - Esquema das etapas do trabalho.

Fonte: Autoria Própria (2019).

3.2 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA

O presente trabalho foi desenvolvido em um estabelecimento comercial de autopeças, com a finalidade de criar um plano de ação para contribuir na gestão de estoques. Nesta

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perspectiva, classificou-se este trabalho segundo a natureza, objetivos, abordagem e procedimentos como ilustrado na Figura 2.

Figura 2 - Classificação estrutural da metodologia.

Fonte: Autoria própria (2019).

Foi realizada uma pesquisa de campo, com estruturação de um estudo de caso. A natureza da pesquisa é classificada como sendo aplicada. Para Gerhardt e Silveira (2009), a pesquisa tem como objetivo o desenvolvimento e criação de ideias para aplicação prática, ou seja, aplicação no campo estudado. Caracteriza-se assim, como uma pesquisa exploratória. Para Silva (2017), a pesquisa exploratória se diz a respeito do planejamento, que em grande maioria acaba por assumir a forma de estudo de caso ou de pesquisa bibliográfica. Esta pesquisa tem como finalidade resolver problemas específicos, propondo melhorias para dificuldades encontradas durante as análises do estoque da organização.

Os métodos utilizados neste trabalho têm uma abordagem quantitativa. De acordo com Prodanov e Freitas (2013), considera-se como tudo aquilo que pode ser quantificado, que busca mostrar em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. A pesquisa exploratória deste trabalho assumi forma de estudo de caso, garantindo maior utilidade para ele.

De acordo com Silva (2017), o estudo de caso consegue analisar poucos ou somente um caso, para que se possa garantir um alto nível de detalhes.

É relevante ressaltar que este trabalho tem como princípio o fornecimento de base teórica para tomada de decisões para a parte administrativa da empresa.

Natureza

• Básica

Aplicada

Objetivos

• Explicativa

• Descritiva

Exploratória

Abordagem

Quantitativa

• Qualitativa

Procedimentos

•Pesquisa documental

•Pesquisa-Ação

•Pesquisa bibliográfica

•Estudo de caso

(29)

28

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

O estabelecimento comercial está situado na cidade de São Paulo do Potengi – RN. A empresa em questão está caracterizada como Empresário Individual, atua no mercado a 7 meses no comércio varejista de peças e acessórios para motocicletas e motonetas. É composto pelo proprietário/gerente e um colaborador. Dispõe de apenas uma unidade de atuação, atendendo seu público de segunda a sábado. Segue abaixo a figura do organograma.

Figura 3 - Organograma da empresa.

Fonte: Autoria própria (2019).

4.2. CARACTERIZAÇÃO DO ESTOQUE DA EMPRESA

O estoque da empresa é composto por quatorze prateleiras de metal, e uma prateleira com divisórias, onde ficam expostos as micropeças. Serve-se de um mostruário no qual ficam expostos um grande mix de produtos. Faz-se a utilização também de um balcão de vidro, onde ficam expostos produtos com alto giro e alguns produtos de alto valor. A figura 4 apresenta o estoque.

(30)

29

Figura 4 - Locais de estoque e exposição da empresa.

a-) Balcão de vidro e mostruário; b-) Prateleiras; c-) Prateleira de micropeças.

a) b) c)

Fonte: Autoria própria (2019).

Foi realizado uma análise do estoque, com o auxílio do sistema SIC, e em seguida foi realizado um levantamento de todos os itens cadastrados e suas respectivas quantidades, observou-se que havia uma quantidade de itens considerável 2.535, mais precisamente. Durante as visitas constatou-se a utilização inadequada do sistema, se comparado ao estoque real da organização, este motivo é devido à falta de atualização do mesmo. O gestor alega a falta de tempo para atender clientes e dar saídas nos produtos vendidos, onde isto dificultou a atualização do sistema.

Devido o excessivo número de produtos decidiu-se criar grupos para subdividir elementos e facilitar o desenvolvimento da curva ABC. Portanto segue abaixo a tabela 1 dos elementos de cada grupo.

(31)

30

Tabela 1 - Divisão dos elementos do estoque em grupos.

Grupos Descrição Quantidade de Itens em

Estoque

Grupo I Micropeças 210

Grupo II Acessórios 364

Grupo III Peças de Motor 246

Grupo IV Carcaças 209

Grupo V Itens Secundários 1.506

Fonte: Autoria própria (2019).

4.3. ANÁLISE DA CURVA ABC

Após a congregação dos dados, realizou-se a analise individualmente de cada grupo, através da utilização da ferramenta curva ABC.

Tabela 2 - Elementos do grupo de micropeças.

Micropeças Quantidade (UN.)

Preço Unitário (R$)

Valor Total (R$)

Percentual Individual (%)

Percentual Acumulada (%)

Classificação

Parafuso manete bros

10 10 100 10,13 10,13 A

Parafuso de fixação do pinhão cg

11 8,50 93,50 9,47 19,60 A

Parafuso regulador de cabo

8 10 80 8,11 27,71 A

Porca de magneto cg

9 8 72 7,29 35,01 A

Parafuso tampa de tucho titan 99 6x30

8 8 64 6,48 41,49 A

Anel

escapamento titan 125

16 3,50 56 5,67 47,16 A

Parafuso de fixação coroa ybr

9 5,50 49,50 5,02 52,18 B

(32)

31

Porca do eixo traseiro cg 14mm

8 6 48 4,86 57,04 B

Anel

escapamento biz 100

13 3,50 45,50 4,61 61,65 B

Parafuso bengala superior fan

6 7,50 45 4,56 66,21 B

Parafuso bengala superior titan

4 7,50 30 3,04 69,25 B

Parafuso superior bengala titan 150 tampa

6 5 30 3,04 72,29 B

Parafuso estribo titan

6 4 24 2,43 74,72 B

Presilha da rabeta com parafuso

6 3,50 21 2,13 76,85 B

Parafuso manete titan 150

10 2 20 2,03 78,88 B

Parafuso da tampa superior titan

6 3 18 1,82 80,70 C

Parafuso prisio. escape titan 200

6 3 18 1,82 82,52 C

Parafuso prisio. escape titan 99

6 3 18 1,82 84,35 C

Parafuso paralama

3 6 18 1,82 86,17 C

Parafuso coroa 150

4 4 16 1,62 87,79 C

Parafuso prisio. escape titan 150

5 3 15 1,52 89,31 C

Porca escapamento titan 99 6mm

6 2,50 15 1,52 90,83 C

Porca escapamento titan 2000 7mm

6 2,50 15 1,52 92,35 C

Porca escapamento titan 150 8mm

5 2,50 12,50 1,27 93,62 C

Parafuso bujão do

12 1 12 1,22 94,83 C

(33)

32

carter titan 150

Arruela trava do guidão biz

3 3 9 0,91 95,74 C

Parafuso regulador de ar cg

1 9 9 0,91 96,66 C

Arruela ondulada

9 1 9 0,91 97,57 C

Parafuso allen 10x40 guidão pop

2 4 8 0,81 98,38 C

Arruela da coroa titan

4 2 8 0,81 99,19 C

Parafuso regulador de cg 150

2 4 8 0,81 100 C

Fonte: Autoria própria (2019).

. Os cortes utilizados para as categorias foram para categoria A 50% do faturamento acumulado, categoria B 30 % do faturamento acumulado e C 20% do faturamento acumulado.

Os itens foram organizados de forma decrescente de acordo com o seu valor. Após a realização das análises dos dados e a classificação ABC do primeiro grupo foi possível estruturar o gráfico e analisá-lo, e assim sucessivamente para os demais grupos

Foi realizado primeiramente a análise do (Grupo I), que é formado por micropeças, que nelas estão inseridas porcas, parafusos, anéis de escape, arruelas, entre outras coisas mais.

Gráfico 3 - Curva ABC dos elementos do Grupo I.

Fonte: Autoria própria (2019).

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

100,00%

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

CURVA ABC DO GRUPO I

Quantidade Percentual Acumulada

19,35% 29,03% 51,61%

(34)

33

O gráfico 3 mostra o primeiro grupo de itens onde ele nos mostra que a categoria A tem um valor acumulado de 50% dos itens com um volume de 19,35%, a categoria B tem valor acumulado de 30% do faturamento e possui 29,03% do estoque e a categoria C tem um valor acumulado de 20% do faturamento e a maior parte de itens no estoque 51,61% dos produtos.

No (Grupo II) foram alocados os acessórios que estão dispostos no estoque da organização, capacetes, adesivos, escapes, dentre outros.

Gráfico 4 - Curva ABC dos elementos do Grupo II.

Fonte: Autoria própria (2019).

O gráfico 4 está representando os acessórios onde foi possível analisar que a categoria A representa 50% da porcentagem acumulada do faturamento da empresa e corresponde apenas a 18,63% do volume. Já a categoria B corresponde a 30% do percentual acumulado do faturamento da empresa e esta categoria possui 29,41% do volume em estoque. Por fim a categoria C que representa apenas 20% do valor acumulado do faturamento e tem o maior volume cerca de 51,96%.

No (Grupo III) foram destinadas as peças que fazem parte do motor das motocicletas, como juntas, pistão, carburador, dentre outros itens.

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

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90,00%

100,00%

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

CURVA ABC DO GRUPO II

Quantidade Percentual Acumulado

29,41%

51,96%

18,63%

(35)

34

Gráfico 5 - Curva ABC dos elementos do Grupo III.

Fonte: Autoria própria (2019).

Conforme foi analisado o gráfico 5, foi possível perceber que a categoria A é responsável por 25,44% do volume dos itens em estoque e representam 50% da porcentagem acumulada do faturamento da empresa, já a categoria B tem 31,58% dos itens e estes representam 30% do percentual acumulado do faturamento da empresa, por fim a categoria C que apresenta o menor faturamento com um percentual acumulado de 20% e tem o maior volume de itens que são 42,98% do estoque.

O (Grupo IV) teve as carcaças inseridas a ele, onde tais peças são blocos óptico, lentes de pisca, carenagens e outras coisas.

Gráfico 6 - Curva ABC dos elementos do Grupo IV.

Fonte: Autoria própria (2019).

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

100,00%

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

CURVA ABC DO GRUPO III

Quantidade Percentual Acumulada

42,98%

31,58%

25,44%

0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

0 2 4 6 8 10 12 14

CURVA ABC DO GRUPO IV

Quantidade Percentual Acumulada

45,00%

31,25 %

23,75 %

(36)

35

De acordo com o gráfico 6 fez-se a análise das categorias onde A tem uma porcentagem acumulada de 50% do faturamento da empresa com um volume de 23,75% de itens, já a categoria B é responsável por 30% do valor acumulado do faturamento da empresa e possui 31,25% do volume de itens em estoque, a categoria C apresenta um valor acumulado de 20% e tem a maior parte de itens no estoque cerca de 45%.

O último (Grupo V) ficou representado pelos itens secundários, onde dentre elas estão pneus, Chaves de luz, filtros, dentre outros. O Gráfico 7 exibe a curva ABC destes itens.

Gráfico 7 - Curva ABC dos elementos do Grupo V.

Fonte: Autoria própria (2019).

O gráfico acima representa o estoque das tens secundários onde foi possível analisar que a categoria A é responsável por um percentual de 22,54% do volume dos itens que corresponde a 50% do percentual acumulado do faturamento da empresa, já a categoria B mostra um percentual 31,47% do volume dos itens que corresponde a um percentual acumulado de 30%

do faturamento da empresa e por último a categoria C que possui o maior volume correspondido por 45,98% dos itens que correspondem a 20% do percentual acumulado do faturamento da empresa analisada. Com isso mostra-se a empresa o quão importante é manter uma melhor atenção na categoria A já que a mesa representa a maior parte de seu faturamento.

0,00%

10,00%

20,00%

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90,00%

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0 5 10 15 20 25

CURVA ABC DO GRUPO V

Quantidade Percentual Acumulado

45,98%

31,47%

22,54%

(37)

36

4.4. CÁLCULO DO RESSUPRIMENTO

Para calcular o ponto de ressuprimento foi escolhido o óleo lubrificante que está na categoria A dos itens secundários, que de acordo com o gestor é o item que tem o maior giro, para que o sistema tenha um estoque de tamanho mínimo e seguro foi usado o cálculo do ressuprimento, dada pela equação abaixo.

𝑃𝑅 = 𝐷𝐷 𝑥 𝑅𝐷 + 𝐸𝑆 Onde:

PR= Ponto de ressuprimento;

DD= Demanda diária;

RD= Tempo de reposição;

ES= Estoque de segurança.

Com base nos diálogos com o gestor da empresa, conseguiu-se os dados deste produto específico, a empresa realiza uma compra mensal de 3 caixas de óleo lubrificante onde cada uma contem 24 unidades. Portanto, a organização possui uma demanda mensal de 72 unidades.

Considerando que a venda do produto ocorre de forma linear, temos que a demanda diária é de 2,4 arredondando para o próximo inteiro, chegou-se a uma demanda de 3 unidades/dia.

O gestor relatou que o tempo de espera entre o pedido de compra do produto até sua chegada é em torno de 3 dias. Com isso pode-se considerar que o tempo de reposição (RD)= 3 dias. Com isso para se chegar ao valor ótimo do estoque de segurança (ES) usou-se a equação descrita abaixo.

𝐸𝑆 = Zx√RDxσ Onde:

ES= Estoque de segurança;

Z= Valor tabelado de distribuição normal que está relacionado ao nível de serviço de estoques adicionado no estudo;

RD= Tempo de reposição;

σ = Desvio padrão da demanda de um certo período.

Para que se possa calcular a distribuição média de consumo de óleos na organização foi criado uma tabela, já que não havia documentação formal para a indicação exata de saídas

(38)

37

desses produtos, adotou-se o consumo médio concedido pelo gestor (72 unidades mensal), acrescentou-se um índice de 12% de forma empírica para meses que de acordo com o gestor possuem maiores vendas, que são os meses de dezembro, janeiro, fevereiro e junho. Foram atribuídos dados referentes a 6 meses de atuação da empresa, que foi de dezembro de 2018 a junho 2019. Os demais meses seguem com sua quantia fixo. Segue a tabela 3 abaixo.

Tabela 3 - Estimativa Mensal de Vendas.

Meses Quantidade consumida (Unidades)

* Dezembro 2018 80

*Janeiro de 2019 80

*Fevereiro de 2019 80

Março de 2019 72

Maio de 2019 72

*Junho 2019 80

.*São os meses com o acréscimo d 12% em comparação com os demais meses.

Fonte: Autoria própria (2019).

Com base nestes dados, calculou-se o desvio padrão. Logo foi usado a formula do desvio padrão que está disponível no software Excel, versão 2016, que é adequado para a ocasião.

Relacionou-se os dados da tabela 3 com a equação do desvio padrão.

𝜎 = 𝐷𝐸𝑆𝑉𝑃𝐴𝐷. 𝐴( 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑣𝑎𝑙𝑜 𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎𝑠 (𝑑𝑒𝑧𝑒𝑚𝑏𝑟𝑜2018 𝑎 𝑗𝑢𝑛ℎ𝑜 2019))

Após o cálculo foi encontrado o seguinte desvio padrão σ= 4,13

Para que se possa tornar possível o cálculo da variável Z considerou-se um nível de serviço de 95%., tendo em vista que este valor é comumente usados para em situações como esta. Portanto, obteve-se um coeficiente z=1,65 pela tabela de distribuição. Ao atribuirmos estes dados na equação teremos que:

𝐸𝑆 = 1,65𝑥 √3 𝑥 4,13 , logo obtemos o seguinte resultado ES= 11,80 unidades ou ES ≅12 unidades.

Após estes cálculos chegamos enfim ao cálculo do ponto de ressuprimento (PR) a partir da equação abaixo.

PR = DD x RD + ES que resultara no seguinte resultado PR= 3 x 3 + 12 = 21 unidades de óleo lubrificante.

(39)

38

Desse modo conclui-se que o gestor compra mensalmente 72 unidades, com as vendas desses produtos diariamente ele deve registrar as saídas. Pois no momento em que o estoque chegar no nível de segurança que são 21 unidades é o tempo ideal para que se faça o pedido de compra.

(40)

39

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conforme os objetivos estabelecidos, conclui-se que o trabalho possibilitou a identificação de que organizações que possuem um planejamento estratégico eficaz, se sobressai sobre as demais concorrentes. Com isso a aplicação da curva ABC se faz necessário para que as organizações tenham um auxílio para ajudar o gestor em tomadas de decisões, buscando sempre melhorias para a gestão de estoque.

A utilização da curva ABC permitiu que fosse realizada o estudo de um estabelecimento comercial do ramo de motocicletas, localizada em São Paulo do Potengi -RN, e possibilitou ao gestor entender quais as zonas do estoque que requerem um pouco mais de atenção para que se possa maximizar seus lucros. Para a realização deste trabalho foi utilizado a fundamentação teórica, o estudo de caso na empresa e as análises dos gráficos gerados pela ferramenta ABC.

Conforme foi proposto nos objetivos, foram realizados os cálculos de estoque de segurança e ponto de ressuprimento, auxiliando assim o gestor na realização de pedidos de compra e na não queda do nível de serviço ofertado, tendo em vista que após a realização do estoque de segurança o gestor tem o conhecimento para evitar a falta de produtos em seu estabelecimento, e de quantos itens comprar para suprir a demanda.

Contudo, também foi apresentado algumas sugestões de melhorias para o gestor, informando ao mesmo sobre produtos de alto giro, qual a melhor maneira de alocar estes produtos, foi realizado o inventário de todo o estoque da empresa e a atualização de seu sistema para que o gestor não perca o controle de seu estoque.

Durante as visitas indicou-se ao gestor a fixação de nomenclaturas de peças em suas prateleiras de estoque, facilitando assim a memorização dos locais dos produtos, e realizamos em conjunto toda a reorganização de suas prateleiras, balcão de vidro e mostruário.

Referências

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