Governan
Governan ç ç a Corporativa a Corporativa
Rosely Gaeta
Notas de Aula Governança e Mercado Capitais
Rossetti,
Rossetti, IBOVESPA, IBOVESPA,
CONCEITO CONCEITO
Termo governança corporativa: criado no início da década de 1990 nos nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha;
Objetiva definir as regras que regem o relacionamento dentro de uma companhia dos interesses de acionistas controladores, acionistas minoritários e administradores (Garcia, 2005).
No Brasil o principal órgão que trata da
matéria: IBGC
Difusão em escala global:
–Países desenvolvidos membros da OCDE.
–Países emergentes: Ásia, América Latina e África.
–Países que viveram o “socialismo real”: antiga Cortina de Ferro, Rússia e China.
Proposição originária de diversas instituições:
–Autoridades reguladoras.
–Mercado de capitais.
–Investidores institucionais.
–Associações de investidores.
–Agências de rating corporativo.
A proposição de códigos nacionais acelerou-se a partir de 1999:
–Até 1998: 8 países.
–De 1999 a 2003: 32 países.
–Início de 2009: 75 países e outros 30 preparando documentos relacionados.
–2010: 110 países (30 com códigos revistos).
Em muitos países, as boas práticas estão associadas a programas nacionais e a políticas públicas de desenvolvimento.
A difusão mundial dos c
A difusão mundial dos c ó ó digos de governan digos de governan ç ç a a
Fonte: IBGC
IBGC IBGC
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa:
–
aplicação da governança corporativa no mercado brasileiro.
–
fundado em 27 /11/95,
–
entidade cultural sem fins lucrativos;
Objetivos: “ semear a transparência na
gestão das empresas, a equidade entre os
sócios, a prestação de contas e a
responsabilidade corporativa, facilitando o
acesso das companhias ao mercado de
capitais e atraindo de investidores ”.
Transparência:
disponibilizar informações para as partes interessadas;
Equidade:
respeito pelos direitos de todas as partes interessadas ( stakeholders );
Prestação de Contas:
responsabilidade integral pelos atos e omissões praticados no exercício dos mandatos;
Responsabilidade corporativa:
–
zelar pela sustentabilidade da organização,
–
assegurar longevidade/perenidade
–
negócios e operações: questões sociais e ambientais
PRINC
PRINC Í Í PIOS PIOS
Estrutura Legal da Governan
Estrutura Legal da Governan ç ç a a Corporativa
Corporativa
Lei das Sociedades Anônimas :
6604/76 Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa
Principais temas abordados:
Sociedade Anônima - Classes de ações
Principais Órgãos de uma Sociedade Anônima;
Conselho de administração (Composição, competência)
Direitos dos acionistas minoritários
Órgãos de Controle do mercado de capitais.
Estrutura Legal da Governan
Estrutura Legal da Governan ç ç a a
Legislação e aparato legal que protejam os direitos de acionistas minoritários e dos credores
Atuação dos órgãos de controle do mercado de capitais
Apoio aos códigos volntários de boas práticas de governança
Estímulo para que os fundos de pensão e outros
invetidores institucionais tenham incentivos e estrutura de governança que os motivem a pressionar as
empresas a modificar práticas de governança corporativa
Políticas Públicas
Tipo predominante de controle acionário (disperso X concentrado)
Separação ou sobreposição entre propriedade e gestão
Classes de ações, pirâmides e participações cruzadas
Papel dos investidores institucionais
Estrutura de
Proprie- dade
Temas
Dimensão
Estrutura Legal da Governan
Estrutura Legal da Governan ç ç a a
Conselho de Administração
–Composição
–Atuação (efetiva X ceremonial)
–Processos (formal X informal
Direitos dos acionistas minoritários
–Eliminação de práticas que dificultem os votos de acionistas minoritários
–Equiparação dos direitos entre possuidores de ADRs e proprietários de ações
–Condições de recompra de ações dos minoritários
–Preços pagos às ações dos minoritários em caso de venda do controle acionário (tag along)
Transparência
–Agilidade na divulgação de decisões importantes tomadas pela alta administração
–Transparência no relacionamento com empresas relacionadas (controladas e coligadas)
–Utilização de padrões contábeis confiáveis
–Integridade dos relatórios financeiros
Práticas de
Gover- nança Corpora- tiva
Temas
Dimensão
Fonte: De Fonte: De Fonte: De Fonte: De Paula, 2003 Paula, 2003 Paula, 2003 Paula, 2003
Conceitos: A
Conceitos: A ç ç ões e Acionistas ões e Acionistas
Ação ordinária:
–
Confere ao titular o direito de voto nas instâncias decisórias da sociedade;
Ação preferencial:
–
Confere determinadas vantagens de natureza financeira ou política em troca de restrições parciais ou totais no exercício de voto.
Free float (ações em circulação)
–
Quantidade de ações de uma empresa
disponível para nego-ciação livre em mercado
de capitais
Conceitos: A
Conceitos: A ç ç ões e Acionistas ões e Acionistas
Acionista majoritário:
–
Pessoa ou grupo de pessoas que representam a maioria dos votos nas deliberações da assembléia geral e
–
possuem o poder de eleger a maioria dos administradores da companhia;
Acionista minoritário:
–
Proprietário de ações cujo total não lhe
permite participar do controle da companhia.
Conceitos: A
Conceitos: A ç ç ões e Acionistas ões e Acionistas
Tag Along
–
Extensão parcial ou total a todos os demais
sócios das empresas condições obtidas pelos
controladores quando da venda do controle de
uma sociedade.
Auditoria independente:
–
Órgão externo à organização, e isento de conflito de interesses, que tem a atribuição básica de verificar se as demonstrações financeiras refletem adequadamente a realidade da organização.
Comitê de auditoria:
–
Órgão estatutário, formado por conselheiros de administração, que se reporta ao colegiado integral do conselho de administração para tratar dos assuntos relacionados às normas a ser cumpridas pelos auditores independentes.
Principais temas
Principais temas
Código de conduta:
–
Manual elaborado pela diretoria de acordo com os princípios e políticas definidos pelo conselho de administração, visando orientar administradores e funcionários na sua conduta profissional cotidiana.
Conflito de interesses:
–
Ocorre quando alguém não é independente em relação à matéria em discussão e pode influenciar ou tomar decisões motivadas por interesses distintos daqueles da organização.
Principais Temas
Principais Temas
Principais Temas Principais Temas
Regimento interno:
–
conjunto de normas e regras que explicita as responsabilidades, as atribuições, o funcionamento, as rotinas de trabalho e a interação entre os principais órgãos da empresa;
Stakeholders (partes interessadas):
–
Indivíduos ou entidades que assumem algum tipo de risco, direto ou indireto, em face da sociedade.
–
São eles, além dos acionistas: empregados, clientes,
fornecedores, credores, governos, entre outros.
EVOLU
EVOLU Ç Ç ÃO DAS PRATICAS DE ÃO DAS PRATICAS DE GOVERNAN
GOVERNAN Ç Ç A A
Final década de 1990:
–
crise pela qual passava o mercado de ações.
440 5500
Companhias Listadas na Bovespa
US$ 65 Bi US$ 101 Bi
US$ 191 Bi Volume negociado
2001 2000
1996
Fonte: Scheinkman, 2005.
Fonte: Scheinkman, 2005.
Fonte: Scheinkman, 2005.
Fonte: Scheinkman, 2005.
Final de 2012: 353- 23ª. Posição.
Exceto EUA, Brasil foi o país que apresentou maior ecolhimento entre 2008-2012 (432 para 353)
Fonte: Infomoney – 24/05/2013 Bovespa tem a mesma quantidade de empresas que bolsa da Mongólia e Vietnã
Crises econômicas & Mercados de Crises econômicas & Mercados de
capitais capitais
Crises econômicas mundiais Crises econômicas mundiais Crises econômicas mundiais
Crises econômicas mundiais – –– – impacto nos mercados de capitais impacto nos mercados de capitais impacto nos mercados de capitais impacto nos mercados de capitais Fonte: Datastream
Fonte: Datastream Fonte: Datastream
Fonte: Datastream – –– – Sparkasse Bonn, 2010 Sparkasse Bonn, 2010 Sparkasse Bonn, 2010 Sparkasse Bonn, 2010
Queda de Investimentos Queda de Investimentos
Queda de investimento na bolsa
–
ausência de regras adequadas de defesa dos interesses dos acionistas minoritários
–
acarreta a exigência, por parte dos investidores, de um deságio sobre o preço da ação,
–
causa uma desvalorização no valor de mercado
das companhias.
Melhoria da GC: Iniciativas Melhoria da GC: Iniciativas
institucionais e governamentais institucionais e governamentais
Aprovação da Lei no. 10.303/01
–
Cria a Comissão de Valores Mobiliários – CVM
–
Altera e acrescenta dispositivos:
Lei 6.404/76 Lei das S/A
Lei 6.385/76 que dispõe sobre o mercado de valores mobiliários
Criação do Novo Mercado e Níveis 1 e 2 de GC pela Bovespa
Novas regras de definição dos limites de aplicação dos recursos de fundos de
pensão
Melhoria da Governan
Melhoria da Governan ç ç a no Brasil a no Brasil
Novas regras de definição dos limites de aplicação dos recursos de fundos de pensão
CVM lança cartilha sobre Governança – 2002
IBGC desenvolve premiações (empresarial, acadêmica e imprensa) para disseminação das melhores práticas (2005 e 2006)
Aprovação da Lei no. 10.303/01 Nova Lei das S.A.s
–
Cria a Comissão de Valores Mobiliários – CVM
–
Altera e acrescenta dispositivos:
Lei 6.404/76 Lei das S/A
Lei 6.385/76 que dispõe sobre o mercado de valores mobiliários
Criação do Novo Mercado e Níveis 1 e 2 de GC pela Bovespa Iniciativas Institucionais
Fontes: CVM, Lei das S.As IBGC, BMFBovespa
Lei de S/As (Lei 11.638/07 x 6604/76) Lei de S/As (Lei 11.638/07 x 6604/76) - - Principais mudan Principais mudan ç ç as as
Antes da Reforma
Medidas tomadas com o objetivo de reanimar o mercado:
Boas Pr
Boas Pr á á ticas de Governan ticas de Governan ç ç a a
Segmento especial de lista de ações de companhias que se comprometem a adotar boas práticas de Governança
corporativa Novo Mercado
Foco: atuar na falta de proteção aos acionistas minoritários
Estabelecem crompromissos crescentes de adoção de
melhores práticas de GC Níveis 1 e 2
(Bovespa, 2002b)
(Bovespa, 2002b)
(Bovespa, 2002b)
(Bovespa, 2002b)
Novo Mercado Novo Mercado
Objetivo:
“proprocionar um ambiente de negociação
que estimulasse, ao mesmo tempo, o interesse dos investidores e a valorização das
companhias”
(Fonte: Folder Novo Mercado BMF&BOVESPA).
O segmento visa ao desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro:
–
oferece um tratamento diferenciado para acionistas minoritários e
–
reduz sua preocupação no que diz respeito a
aquisições de ações de empresas de capital aberto.
(Fonte: BCB)
Novo Mercado Novo Mercado
Baseado na experiência do Neuer Markt , desenvolvida em 1997 pela Bolsa de
Valores de Frankfurt. Foco setores:
–
de rápido crescimento
–
tecnologia
Implantado pela Bovespa em 2000 (início de listagem 2002) em três Níveis:
N N N
Níííível 1 vel 1 vel 1 vel 1 N N N Níííível 2 vel 2 vel 2 vel 2 N N N Níííível NM vel NM vel NM vel NM
Novo Mercado Novo Mercado
Tornou-se padrão de transparência e
governança exigido pelos investidores para as novas aberturas de capital.
Voltado para empresas que adotam,
voluntariamente, práticas de governança corporativa adicionais às que são exigidas pela legislação brasileira.
A listagem nesse segmento implica:
–
na adoção de um conjunto de regras
societárias que ampliam os direitos dos acionistas,
–
A adoção de uma política de divulgação de
informações mais transparente e abrangente.
Novo Mercado Novo Mercado
Última década: firmou-se como uma seção destinada à negociação de ações de empresas que adotam,
voluntariamente, práticas de governança corporativa adicionais às que são exigidas pela legislação brasileira.
A partir da primeira listagem, em 2002, ele se tornou o padrão de transparência e governança exigido pelos investidores para as novas aberturas de capital.
Lançamento: 2000
Estabeleceu um padrão de governança corporativa altamente diferenciado.
Fonte: Bovespa http://www.bmfbovespa.com.br/pt- br/servicos/solucoes-para-empresas/segmentos-de- listagem/novo-mercado.aspx?Idioma=pt-br
N N í í vel 1: Compromisso e Principais vel 1: Compromisso e Principais pr pr á á ticas ticas
Compromissos:
–
melhoria na prestação de informações ao mercado
(Devem adotar práticas que favoreçam a transparência e o acesso às informações pelos investidores.)–
Dispersão acionária
divulgar informações adicionais às exigidas em lei, como por exemplo, um calendário anual de eventos corporativos
free float mínimo de 25% deve ser mantido nesse segmento, ou seja, a companhia se compromete a manter no mínimo 25% das ações em circulação.
Fonte Fonte Fonte
Fonte: : : BMFBovespa: BMFBovespaBMFBovespaBMFBovespa http://www.bmfbovespa.com.br/pthttp://www.bmfbovespa.com.br/pthttp://www.bmfbovespa.com.br/pthttp://www.bmfbovespa.com.br/pt----br/servicos/solucoesbr/servicos/solucoesbr/servicos/solucoesbr/servicos/solucoes---- para
para para
para----empresas/segmentosempresas/segmentosempresas/segmentosempresas/segmentos----dededede---listagem/nivel-listagem/nivellistagem/nivel-listagem/nivel---1.aspx?Idioma=pt1.aspx?Idioma=pt1.aspx?Idioma=pt-1.aspx?Idioma=pt---brbrbrbr
Novo Mercado
Novo Mercado – – N N í í vel 1 vel 1
Demonstrações financeiras consolidadas.
Demonstração dos fluxos de caixa da companhia e do consolidado.
Quantidade e as características dos valores mobiliários de emissão da companhia detidos por
–
grupos de controladores,
–
membros do Conselho de Administração,
–
diretores
–
membros do Conselho Fiscal.
Evolução dessa posição em relação aos 12
meses anteriores.
Novo Mercado
Novo Mercado – – N N í í vel 2 vel 2 Al Al é é m das do N m das do N í í vel 1 vel 1
Caso tenha ações preferenciais, deve conferir voto nas seguintes situações:
–
Transformação, incorporação, fusão ou cisão
–
Aprovação de contratos entre a companha e controlador ou outras sociedades
(se matéria de assembleia)
–
Avaliação de bens que concorram para aumento de capital
–
Escolha de empresa especializada para
determinação do valor econômico da companhia.
Novo Mercado
Novo Mercado – – N N í í vel 2 vel 2 Al Al é é m das do N m das do N í í vel 1 vel 1
Venda do controle acionário:
–
Direito de tag along de 100%aos detentores de ações ordinárias e preferenciais do preço pago pelas ações ordinárias do acionista controlador (no caso de venda do controle)
–
Ações preferenciais sem direito a voto ou com voto restrito: no mínimo 80%
Fechamento de capital ou cancelamento contrato Nível 2:
–
Controlador deve fazer oferta pública de aquisição de ações, no mínimo no valor
econômico definida por empresa especializada
escolhida em assembleia
Novo Mercado
Novo Mercado – – N N í í vel 2 vel 2 Al Al é é m das do N m das do N í í vel 1 vel 1
Conselho de administração composto, no mínimo, por cinco membros:
–
mandato unificado
–
Máximo de dois anos
Aderir à Câmara de Arbitragem
–
Resolução de conflitos
N N í í vel Novo Mercado (NM) vel Novo Mercado (NM)
O Novo Mercado conduz as empresas ao mais elevado padrão de Governança Corporativa.
As companhias listadas no Novo Mercado só podem emitir ações com direito de voto, as chamadas ações ordinárias (ON).
A listagem nesse segmento especial implica:
–
na adoção de um conjunto de regras societárias que ampliam os direitos dos acionistas,
–
na adoção de uma política de divulgação de informações mais transparente e abrangente.
Fonte: Bovespa http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/servicos/solucoes-para- empresas/segmentos-de-listagem/novo-mercado.aspx?Idioma=pt-br
Novo Mercado
Novo Mercado – – N N í í vel NM vel NM Al Al é é m das do N m das do N í í vel 2 vel 2
Capital composto exclusivamente por ações ordinárias com direito a voto;
No caso de venda do controle, todos os
acionistas têm direito a vender suas ações pelo mesmo preço ( tag along de 100%);
Em caso de deslistagem ou cancelamento do contrato com a BM&FBOVESPA, a
empresa deve fazer oferta pública para recomprar as ações de todos os acionistas no mínimo pelo valor econômico;
Manter no mínimo 25% das ações em
circulação ( free float );
Novo Mercado
Novo Mercado – – N N í í vel NM vel NM Al Al é é m das do N m das do N í í vel 2 vel 2
O Conselho de Administração deve ser composto por:
–
no mínimo cinco membros
–
20% dos conselheiros independentes
–
mandato máximo de dois anos;
Divulgação de dados financeiros mais completos, incluindo relatórios trimestrais com demonstração de fluxo de
caixa e relatórios consolidados revisados por um auditor independente;
Disponibilizar relatórios financeiros anuais em um padrão internacionalmente aceito;
Divulgar mensalmente as negociações com valores
mobiliários da companhia pelos diretores, executivos e
acionistas controladores.
Exemplos de Empresas Novo Mercado Exemplos de Empresas Novo Mercado - - NM NM
B2W - COMPANHIA GLOBAL DO VAREJO
BCO BRASIL S.A.
BMFBOVESPA S.A.
SABESP
COPASA
CPFL ENERGIAS RENOVÁVEIS S/A
CSU CARDSYSTEM S/A
NATURA COSMÉTICOS S.A. NATURA
PORTO SEGURO S.A.
PORTOBELLO S.A.
POSITIVO INFORMÁTICA S.A.
PROFARMA DISTRIB PROD FARMACÊUTICOS S.A.
Fonte: BMFBovespa Fonte: BMFBovespaFonte: BMFBovespa
Fonte: BMFBovespa http://www.bmfbovespa.com.br/ciashttp://www.bmfbovespa.com.br/ciashttp://www.bmfbovespa.com.br/ciashttp://www.bmfbovespa.com.br/cias---listadas/empresas-listadas/empresaslistadas/empresas-listadas/empresas--- listadas/BuscaEmpresaListada.aspx?idioma=pt
listadas/BuscaEmpresaListada.aspx?idioma=ptlistadas/BuscaEmpresaListada.aspx?idioma=pt listadas/BuscaEmpresaListada.aspx?idioma=pt----brbrbrbr
Tendências Tendências
Prioridade Internacional
Hoje, a comunidade internacional prioriza a Governança Corporativa, relacionando-a a um ambiente institucional equilibrado e à política macroeconômica de boa qualidade.
–
O G8
GC: pilar da arquitetura econômica global.
–
OCDE:
desenvolveu lista de princípios de GC
promove periodicamente, em diversos países, mesas de discussão
e avaliação dessas práticas.
Tendências Tendências
Prioridade Internacional
–
Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI)
consideram a adoção de boas práticas de GC como parte da
recuperação dos mercados mundiais, fragilizados por sucessivas crises em seus mercados de capitais.
–
Em praticamente todos os países surgiram instituições
dedicadas a promover debates em torno da Governança
Corporativa.
Tendências Tendências
Problemas GC existentes ainda no Brasil:
–
alta concentração do controle acionário,
–
baixa efetividade dos conselhos de administração e
–
alta sobreposição entre propriedade e gestão.
Oportunidades:
–
incentivo ao conhecimento, ações e divulgação dos
preceitos da Governança Corporativa
Governan
Governan ç ç a no Brasil e no Mundo a no Brasil e no Mundo
Linha do tempo - 2000
dezembro: Bovespa lança oficialmente os segmentos diferenciados de governança Corporativa
novembro: 1° Congresso Brasileiro de Governança
Corporativa, em comemoração ao quinto aniversário do IBGC.
Estudo do Banco Mundial conclui: investidores estão
dispostos a pagar entre 18% e 28% a mais por empresas com governança.
Governança no Brasil
Governança em outros países :
Governan
Governan ç ç a no Brasil e no Mundo a no Brasil e no Mundo
Linha do tempo - 2001
A Lei das S/As é reformulada e é promulgada a Lei
10.303/2001: criação da CVM, entre outros
Novembro: divulgados os problemas de fraude contábil na Enron.
Na sequência, diversas empresas norte
americanas são obrigadas a refazer suas
demonstrações financeiras
Governança no Brasil Governança em outros
países :
Governan
Governan ç ç a no Brasil e no Mundo a no Brasil e no Mundo
Linha do tempo - 2002
Junho: a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) lança sua cartilha sobre governança:
recomendações da CVM sobre governança
corporativa, voltada para as companhias abertas.
Julho: Congresso norte-
americano aprova a Lei Sarbanes- Oxley (SOX). (Resposta aos
escândalos corporativos
envolvendo grandes empresas do país, como a Enron).
Agosto: a SEC (Securities and Exchange Commission) edita algumas normas complementares e a Bolsa de Valores de Nova York aprova novos requisitos de governança corporativa como condição para listagem de empresas.
Governança no Brasil
Governança em outros países
Governan
Governan ç ç a no Brasil e no Mundo a no Brasil e no Mundo
Linha do tempo - 2003
Realizada a primeira edição do Prêmio IBGC de Monografias.
Maio: Nasdaq anuncia normas semelhantes as da Bolsa de Nova York.
Dezembro: ocorre um escândalo corporativo na Parmalat, sendo o primeiro de muitos problemas de
governança corporativa com grandes empresas da Europa.
Governança no Brasil Governança em outros
países :
Governan
Governan ç ç a no Brasil e no Mundo a no Brasil e no Mundo
Linha do tempo - 2005
IBGC completa dez anos e lança o livro Uma década de
governança
corporativa: história do IBGC, marcos e lições da experiência.
Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico – OCDE:
lança um documento contendo diretrizes de boa governança para empresas de controle estatal.
Governança no Brasil Governança em outros
países :
Governan
Governan ç ç a no Brasil e no Mundo a no Brasil e no Mundo
Linha do tempo - 2006
Os brasileiros investem pouco.
A bolsa brasileira
oferece oportunidade de você ser sócio de cerca de 450
companhias de
diferentes negócios e setores da economia
Mais um problema de governança corporativa é
anunciado no mercado norte-
americano: mais de 130 empresas são acusadas de manipular as
datas de concessão dos planos de opções de ações dos seus
executivos, visando aumentar seus ganhos pessoais.
Nos EUA muitas famílias têm suas economias em ações: mais de 50% dos americanos investem em Bolsas, representando 60%
da poupança americana.
Governança no Brasil
Governança em outros países :
Modelos de Governan
Modelos de Governan ç ç a: Anglo a: Anglo - - saxão saxão
Participações acionárias são pulverizadas.
–
ex.: nos EUA os 5 maiores investidores detêm, em média, menos de 10% do capital de uma empresa.
As bolsas garantem a liquidez dessas
participações, diminuindo o risco dos
acionistas.
Modelos de Governan
Modelos de Governan ç ç a: a:
O mercado, por meio da variação no preço das ações, sinaliza a aprovação ou não em relação às administrações por parte dos investidores.
O sistema exige:
–
nível elevado de transparência
–
divulgação periódica de informações,
–