• Nenhum resultado encontrado

ESPECÍFICAS DE ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "ESPECÍFICAS DE ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO"

Copied!
132
0
0

Texto

(1)

22

ESPECÍFICAS DE ENFERMAGEM

IMUNIZAÇÃO

Prof. Natale Souza

(2)

23

(3)

24

Sumário

1. Introdução ... 27

2. História do Sistema de Imunização ... 28

3. Programa Nacional de Imunização – PNI ... 39

3.1 Organização do PNI... 40

4. Sala de Vacina ... 42

4.1 Estrutura Física ... 42

4.2. Funções da equipe responsável pelo trabalho na sala de vacinação ... 44

4.3 Resíduos resultantes das atividades de vacinação ... 47

5. Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) ... 53

5.1 Módulos dos Sistemas ... 53

6. Fundamentos de Imunização ... 55

6.1 Respostas primária e secundária ... 57

6.2 Intervalo das Vacinas ... 58

6.3 Duração da Imunização ... 59

6.4 Imunidades Ativa e Passiva ... 59

7. Fatores relacionados à vacina ... 67

8. Tipos de Vacinas disponíveis no SUS... 70

Higiene Local ... 73

Administração IM ... 74

Contraindicações comuns a todo imunobiológico ... 75

9. Situações Especiais ... 75

9. 1. Corticosteroides ... 75

9. 2. Imunodeprimidos ... 76

9.3 Adiamento da vacinação... 78

9.4 Vacinação Simultânea ... 79

9.5 Falsas Contraindicações ... 80

10. Mudanças no Calendário em 2017 ... 81

10.1. Vacina HPV – Quadrivalente ... 82

10. 2. Vacina meningocócica C (conjugada) ... 84

3. Vacina tríplice viral e varicela ... 84

10. 4. Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) tipo adulto – dTpa ... 85

10. 5. Hepatite A ... 86

10.6. Febre Amarela ... 86

Calendário Vacinal 2017- População padrão ... 87

Calendário Vacinal Indígena ... 88

11. Vacinas ... 89

11.1. BCG ... 89

BCG em Contactantes de Hanseníase ... 90

Lesão Vacinal ... 92

(4)

25

Cuidados com a lesão: ... 93

11. 2. Hepatite B ... 98

Composição ... 98

Indicação... 98

Dose ... 99

Transmissão Vertical da Hepatite B ... 99

A imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB) ... 100

11.3. Pentavalente ... 104

É composta por: ... 104

A Penta é contraindicada por: ... 104

11.4. Vacina dTPta ... 105

Composição: ... 105

Indicações ... 105

Contraindicações ... 105

Via de Administração ... 106

Conservação ... 106

11. 5. Vacina Polio (VOP) ... 107

Composição ... 109

Indicação... 109

Contraindicação ... 109

Idade ... 109

11. 7. Vacina Meningocócica C ... 110

Composição ... 110

Indicação... 110

Esquema ... 110

Volume ... 110

Via ... 110

Reforço ... 110

Conservação ... 110

11.8. Pneumocócica conjugada 10 valente ... 112

Composição ... 112

Indicação... 113

Esquema ... 113

Volume ... 113

Via ... 113

Reforço ... 113

Conservação: +2ºC e +8ºC (sendo ideal +5ºC) - Não pode congelar ... 113

11.9. Febre Amarela ... 114

Composição ... 114

Indicação... 114

Esquema ... 114

Volume ... 115

Via ... 115

Reforço ... 115

Idade ... 115

Contraindicações da vacina FA ... 117

Nota Técnica 94/2017 ... 118

11. 10. Hepatite A ... 118

(5)

26

Composição ... 118

Indicação... 118

Idade ... 118

Dose ... 119

Volume ... 119

Via ... 119

11. 11. Tríplice Viral ... 120

Composição ... 120

Contraindicação ... 120

Dose ... 120

Volume ... 120

Via ... 120

Reforço ... 121

Precauções da Tetra Víral ... 121

11. 12. HPV - Quadrivalente recombinante e inativada ... 123

Composição ... 123

Indicação... 123

Contraindicação ... 124

Dose ... 124

Volume ... 124

Via ... 124

Conservação ... 124

11.12. Influenza ... 125

Grupos Prioritários ... 126

11.13. Raiva ... 127

Composição ... 127

Indicação... 127

Controle Sorológico ... 127

Dose ... 127

Volume ... 127

11.14. Pneumocócica 23 - valente ... 130

Composição ... 130

Indicação... 130

Dose, volume e Via ... 130

12. Rede de Frios ... 130

Câmara Refrigerada ... 131

Organização dos imunobiológicos nas câmaras refrigeradas ... 133

Refrigerador de Uso Doméstico: Medidas de Segurança ... 133

Organização das vacinas no refrigerador doméstico ... 134

Limpeza do refrigerador doméstico ... 135

Anote essas informações importantes ... 136

Caixa térmica ... 136

Sala de Vacina ... 137

Monitorização da temperatura ... 139

(6)

27

INTRODUÇÃO

Olá Pessoal,

Hoje nosso assunto será Imunização. Tema que se encontra em todas as provas para enfermeiros e técnicos de enfermagem. É um assunto amplo que está sempre em atualização. Portanto, fique atento e anote todos os detalhes da aula em um resumo.

Nessa aula veremos os seguintes aspectos:

1. Legislação Aplicada

2. Programa Nacional de Imunização (PNI) - Manual MS 2013;

3. Princípios de imunização (imunidade passiva e ativa);

4. Calendário de Vacinas 2017;

5. Rede e cadeia de Frios.

Veja abaixo a lista da Legislação Aplicada:

✓ Portaria MS Nº 1.533 de 2016, que redefine o Calendário Nacional de Vacinação;

o Calendário Nacional de Vacinação dos Povos Indígenas; e as Campanhas Nacionais de Vacinação, no âmbito do PNI.

✓ Manual de Normas e Procedimentos do MS 2014.

✓ Manual de Rede de Frios 2013.

✓ Nota Informativa n° 149 de 2015 MS.

✓ Nota informativa n ° 143 de 2014 MS.

✓ Nota informativa outubro (311) e dezembro de 2016.

✓ Mudanças no calendário vacinal em 2017 (HPV)

✓ Nota técnica 94/2017 (febre amarela em dose única)

Vamos nessa?

(7)

28

HISTÓRIA DO SISTEMA DE IMUNIZAÇÃO

Vamos aprender alguns pontos importantes referente a história da imunização, para tanto abordaremos de forma objetiva o ano e os acontecimentos com base no Manual do MS 40 anos do PNI.

1771 - Registro da inoculação da vacina na Inglaterra.

1778 - Publicação, por Edward Jenner, do trabalho sobre vacina (varíola em bovinos).

1796 - A primeira vacina foi descoberta por Edward Jenner, que sistematizou os conhecimentos empíricos e criou a vacina, ainda possibilitou prevenir a varíola a partir da pústula formada pelo vírus vaccinia nas tetas das vacas.

1804 - Chegada da vacina contra a varíola ao Brasil.

1808 - Criação da primeira organização nacional de Saúde Pública no Brasil e do cargo de Provedor-Mor de Saúde da Corte e do Estado do Brasil, caracterizando o início da história da Saúde Pública no País.

1832 - Estabelecimento do Código de Posturas do município do Rio de Janeiro, definindo-se pela primeira vez no Brasil a obrigatoriedade da vacina contra a varíola para crianças, atribuindo-se multa para os que infringissem a legislação.

1834 - Registro de epidemia de varíola no Rio de Janeiro.

1849 - Primeira grande epidemia de febre amarela no RJ.

(8)

29

1850 - Instituição, pela Secretaria de Estado de Negócios do Império, do Regulamento Sanitário, que estabeleceu normas para a segunda campanha contra a febre amarela no Brasil.

1884 - Descrição, por Louis Pasteur e colaboradores da atenuação da virulência da amostra após passagens sucessivas do vírus da raiva no sistema nervoso central (SNC) de coelhos e da utilização experimental da vacina em animais.

1885 - Descoberta da vacina contra a raiva por Pasteur, com a aplicação do produto em um menino de nove anos, da Alsácia, que apresentou mordidas múltiplas e profundas, provocadas por cão raivoso.

1886 - Extinção do Instituto Vacínico do Império.

- Criação da Inspetoria Geral de Higiene de São Paulo, que tinha entre as suas atribuições o combate à varíola.

1887 - Registro de grande surto de varíola no Rio de Janeiro.

- Montagem de um serviço de vacinação e oferta da vacina, graças à transferência da técnica de vacinação animal, mediante obtenção de culturas da vacina em Paris.

1889 - Extinção da obrigatoriedade da vacina contra varíola para crianças de até seis meses de idade

1892 - Criação do Instituto Bacteriológico em São Paulo (hoje, Instituto Adolpho Lutz).

- Descoberta da vacina contra a cólera

1894 - Descoberta do soro antidiftérico

(9)

30

1900 - Criação do Instituto Soroterápico do RJ-Manguinhos, onde era produzida a vacina antivariólica

1902 - Criação da Oficina Sanitária Internacional, precursora da Organização Pan- Americana da Saúde (Opas)

1903 - Nomeação de Oswaldo Cruz como Diretor geral de Saúde Pública, com a missão de combater as três principais epidemias que assolavam, então, o RJ: febre amarela, peste bubônica e varíola.

1904 - Regulamentação do Serviço de Profilaxia da Febre Amarela, da malária e a peste no Rio de Janeiro, conhecida como Reforma Oswaldo Cruz.

- Ocorrência da Revolta da Vacina, considerada uma verdadeira insurreição enfrentada pelo governo federal, que representou – para além da recusa da vacinação – a explosão de uma profunda oposição aos programas de higienização do espaço urbano.

(FUNDEP 2014) A Revolta da Vacina, que eclodiu no Rio de Janeiro, em 1904, foi contra a vacinação obrigatória

a) da febre amarela.

b) da pólio.

c) do sarampo.

d) da varíola.

Comentário:

A Varíola é uma doença grave que foi erradicada graças a vacina. Porém a vacinação foi considerada obrigatória o que causou revolta na população.

Resposta Correta:

Letra D.

(10)

31

1906 - Início do desenvolvimento da vacina Bacilo Calmette-Guérin (BCG);

1908 - Transformação do Instituto de Patologia Experimental em Instituto Oswaldo Cruz;

1910 - Produção, pelo Instituto Serumtherápico de São Paulo, da vacina e do soro antipestoso, dos soros antidiftérico, antiofídico, anticrotálico, antibotrópico e antitetânico, da tuberculina diluída, bem como a realização de pesquisa sobre os soros anticolérico, antimeningocócico, antiestafilocócico, antiestreptocócico, antiescorpiônico, soros aglutinantes diversos, vacina anticarbunculosa, entre outros

1921 - Obtenção da vacina BCG por Albert Calmette e Camille Guérin no Instituto Pasteur, em Paris

1923 - Descoberta do toxoide contra a difteria por Ramon & Glenny e da vacina contra coqueluche por Madsen

1925 - Instituto Butantan

1926 - Utilização, por Gaston Ramon e Christian Zoeller, do toxoide tetânico para imunização humana.

1927 - Início da vacinação contra a tuberculose no Brasil com a vacina BCG

1930 - Início da produção de vacinas pelo Instituto Butantan, com destaque para a antivariólica

1937 - Criação e registro da primeira vacina eficaz contra febre amarela

(11)

32

1946 - Criação da Campanha Nacional contra a Tuberculose - Constituição da Organização Mundial da Saúde (OMS).

- Criação do Centro de Doenças Transmissíveis (Comunicable Diseases Center), que mais tarde passou a se denominar Centros de Prevenção e Controle de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention – CDC).

1947 - Desenvolvimento, pela OMS, de sistema de vigilância epidemiológica da influenza em todos os continentes;

1951 - Estabelecimento da meta de controle da varíola em todo o mundo por deliberação da 4ª Assembleia Mundial da Saúde. Elaboração do primeiro Regulamento Sanitário Internacional (RSI);

1953 - Criação do Ministério da Saúde (MS)

Registro da maior epidemia de poliomielite no Rio de Janeiro

1954 - Apresentação, por Jonas Salk, dos resultados de sua vacina contra a poliomielite de vírus inativados (VIP)

1956 - Criação do Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERU), com a finalidade de organizar e executar os serviços de investigação e combate a enfermidades como malária, leishmaniose, doença de Chagas, peste, brucelose, febre amarela e outras endemias existentes no País.

1957 - Descoberta da vacina oral contra a poliomielite (VOP), por Albert Sabin

1960 - Licenciamento, nos Estados Unidos, da vacina oral contra a poliomielite de vírus atenuado (VOP). Desenvolvimento de vacina efetiva contra o sarampo.

(12)

33

1961 - Início da produção, no Brasil, da vacina liofilizada contra a varíola e da fórmula intradérmica da vacina BCG.

1963 - Realização da 3ª Conferência Nacional da Saúde, com foco na situação sanitária da população brasileira

1966 - Instituição da Campanha de Erradicação da Varíola (CEV), como parte do Programa Mundial de Erradicação da Varíola, da OMS.

1967 - Introdução da vacina contra o sarampo no Brasil

1968 - Substituição da vacina BCG oral pela administrada por via ID.

1973 - Declaração da erradicação da varíola nas Américas, Criação do PNI - Instituição do Programa Nacional de Profilaxia da Raiva

1974 - Aprovação do Programa Nacional de Combate à Meningite

1975 - Realização de vacinação em massa contra a meningite meningocócica

- Início da implantação do sistema de registro de doses de vacinas aplicadas, em âmbito nacional, favorecendo a disponibilização de informações padronizadas para a análise e a tomada de decisões.

- Proposição da criação de um sistema de vigilância epidemiológica para o País, por ocasião da 5ª Conferência Nacional de Saúde.

- Instituição do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica e Imunizações, incluindo a formalização do PNI e o estabelecimento das normas técnicas relativas ao seu funcionamento (Lei nº 6.259, de 30 de outubro).

(13)

34

1976 - Regulamentação da Lei nº 6.259, de 1975, por meio do Decreto nº 78.231, de 12 de agosto de 1977 atendendo, inclusive, às recomendações da 5ª Conferência Nacional de Saúde.

- Estabelecimento da notificação compulsória das doenças transmissíveis consideradas de maior relevância sanitária para o País.

Criação do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos – Bio-Manguinhos.

1977 - Instituição do primeiro calendário básico de vacinação, com as vacinas obrigatórias para < 1 ano (tuberculose, poliomielite, sarampo, difteria, tétano e coqueluche).

1980 - Declaração da erradicação mundial da varíola.

- Estabelecimento da não obrigatoriedade da vacinação contra a varíola no País.

1985 - Instituição do Programa de Autossuficiência Nacional em Imunobiológicos.

(FCC 2014) Em 1980, após longo processo para certificar a interrupção da transmissão humana do varíola vírus de pessoa a pessoa, foi declarada a erradicação mundial da varíola, e, no Brasil, ficou estabelecido que a vacina contra varíola seria

a) aplicada, com recomendação médica, nos infectados pelo Mycobacterium leprae.

b) facultativa, apenas, nas regiões norte e nordeste.

c) não obrigatória.

d) recomendada para crianças portadoras do vírus HIV.

e) obrigatória para crianças menores de 12 meses, residentes no Brasil, porém nascidas em outro país.

Comentário:

(14)

35

Depois que o vírus da varíola foi erradicado a vacina foi desnecessária.

Resposta Correta:

Letra C.

1990 - Lei 8080/90

1991 - Expansão do PNI

1992 - Implantação do Plano de Eliminação do Tétano Neonatal, priorizando a melhoria na vigilância epidemiológica.

Implantação do Plano Nacional de Eliminação do Sarampo

1993 - Ampliação da vacinação contra a hepatite B

1995 - Tríplice viral

1997 - Eclosão de epidemia de sarampo

- Iniciada a implantação gradativa da vacina contra a rubéola

1998 – dT

1999 - Iniciada a realização das campanhas nacionais de vacinação contra a gripe para a população a partir dos 65 anos

2000 - Instituição da Comissão Nacional de Erradicação do Sarampo e Controle da Rubéola, no âmbito da Funasa

Confirmação do último caso autóctone de sarampo no País, registrado no MS.

2002 - Introdução da vacina tetravalente no calendário básico de vacinação DPT + HIB.

(15)

36

2004 - Instituição do Calendário Básico de Vacinação da Criança, do Calendário de Vacinação do Adolescente e do Calendário de Vacinação do Adulto e Idoso.

2006 - Introdução da vacina oral contra o rotavírus humano (VORH).

- Alcance do objetivo de eliminação do tétano neonatal como problema de Saúde Pública no território brasileiro, segundo critérios da OMS.

2008 - Megaoperação combate a rubéola.

2009 - Pandemia Influenza tipo A (H1N1).

2010 - Vacina meningocócica 10 e pneumocócica 10-valente

- Instituição, em todo o território nacional, do Calendário de Vacinação para os Povos Indígenas.

2012 - Introdução da pentavalente (DPT + hib + hep B) – diminuir injeções.

- Introdução da VIP- reduzir risco Polio pós vacinal

2013 - Inclusão da vacina varicela (tetra viral), influenza para doenças crônicas e puérperas

2014 - Dtpa gestante, HVP para meninas, hepatite A até 1 ano

2015 - Mudanças

2016 - HPV para meninos, meningocócica adolescente, ampliação da varicela e tríplice viral, Dtpa puerpério e com dose na gestante a partir de 20ª semanas.

(16)

37

2017 – Mudanças que ampliaram a vacina do HPV para meninos de 11 a 14 anos completos em 2017 e instituiu a febre amarela em dose única.

(NUCEPE 2014) O Ministério da Saúde divulgou o novo Calendário Básico de Vacinação para o Programa Nacional de Imunização (PNI), que traz a seguinte novidade:

a) Substituição das duas primeiras doses da Vacina Oral contra Poliomielite (VOP) pela Vacina Injetável Inativada (VIP) e a introdução da vacina Pentavalente.

b) Substituição da primeira dose da Vacina Oral contra Poliomielite (VOP) pela Vacina Injetável Inativada (VIP).

c) Apenas introdução da vacina Pentavalente.

d) Apenas a substituição das duas primeiras doses da Vacina Oral contra Poliomielite (VOP) pela Vacina Injetável Inativada (VIP).

e) Substituição da primeira dose Vacinal Oral contra Poliomielite (VOP) pela Vacina Injetável Inativada e introdução da vacina Pentavalente.

Comentário:

A vacina contra a pólio passou a ser injetável nas primeiras doses (02, 04 e 06 meses) para evitar a transmissão da doença pela vacina oral (Sabin) que é atenuada.

Resposta Correta:

Letra A.

(UFBA 2014) O Programa Nacional de Imunização reconhece a validade da estratégia de campanha de vacinação por fortalecer a consciência sobre a necessidade e a importância da prevenção e da promoção da saúde.

Comentário:

(17)

38

A vacina faz parte da prevenção primária de doenças evitando diversas doenças. Dessa forma deve ser incentivado adesão da população por meio de campanhas. Atualmente o Ministério da Saúde tem a intensão de aumentar a cobertura vacinal além de melhorar os processos referentes a vacinação do início ao fim da cadeia.

Resposta Correta:

CORRETO.

(CESPE 2013) Com relação às armas biológicas, julgue o item subsequente.

A varíola é causada pelo Orthopoxvirus variolae, um vírus de DNA, pertencente ao gênero orthopoxvirus, considerado o agente biológico mais devastador para a prática de bioterrorismo.

Comentário:

Atualmente o vírus da varíola é guardado em centros científicos com fins de ser uma arma biológica.

Resposta Correta:

CORRETO.

(AOCP 2015) Assinale, dentre as alternativas a seguir, aquela que corresponde a uma doença transmissível erradicada.

a) Varíola.

b) Varicela.

c) Coqueluche.

d) Tuberculose.

e) Hanseníase.

Comentário:

(18)

39

A varíola foi erradicada e as demais doenças ainda estão presentes. Vamos entender alguns detalhes dessa doença:

-A varíola foi uma doença infectocontagiosa.

- É causada por um Orthopoxvirus.

- Foi erradicada no mundo em 1977, quando apareceu o último caso na Somália.

- No Brasil a certificação internacional da erradicação da varíola ocorreu em 1973.

Resposta Correta:

Letra A.

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO – PNI

O PNI possui a função de organizar toda a política nacional de vacinação da população brasileira. Possui a missão de controlar, erradicar e a eliminar doenças imunopreveníveis.

Atualmente já temos a erradicação da Poliomielite e da Varíola. Além disso, o Sarampo está eliminado e não apresenta mais casos autóctone (que originam daqui do Brasil).

O PNI define os calendários de vacinação considerando a situação epidemiológica, o risco, a vulnerabilidade e as especificidades sociais, com orientações específicas para:

Crianças Adolescentes Adultos

Gestantes Idosos Povos

indígenas

(19)

40

O PNI estabelece as diretrizes e responsabilidades para a execução das ações de vigilância em saúde (as ações são compartilhadas pela União, Estados, DF e Municípios).

Organização do PNI

PNI é organizado na esfera Nacional no Departamento de vigilância em doenças transmissíveis (DeVIT) que é parte da Secretária de Vigilância em Saúde do MS. Observe a organização do PNI no esquema abaixo:

Resumo das competências Nacionais do PNI 1. Coordenar o PNI;

2. Definir o calendário e campanhas;

3. Adquirir as vacinas;

4. Formular estratégias e normas técnicas;

5. Prover imunobiológicos;

6. Gerir o sistema de informação do PNI.

(20)

41

Competências Estaduais 1. Gerir a Rede de Frio;

2. Coordenar PNI a nível estadual;

3. Prover seringas, agulhas e outros insumos;

4. Consolidar a análise dos dados municipais e envio dos dados ao nível federal

Competências Municipais

1. Executar ações de vacinação do PNI (rotina, as estratégias especiais como campanhas e vacinações de bloqueio);

2. Notificação e investigação de eventos adversos e óbitos temporalmente associados à vacinação;

3. Gerir o estoque municipal de vacinas insumos (armazenamento e o transporte);

4. Destinação final de frascos, seringas e agulhas;

5. Gerir o sistema de informação do PNI.

(FUMARC 2014 AL MG) O Programa Nacional de Imunização (PNI) comemorou 30 anos no ano de 2003. Sobre sua criação, seus desafios e seu estabelecimento, é correto afirmar, EXCETO:

a) O PNI teve que se adaptar com a implantação do SUS, a descentralização e municipalização do programa.

b) Num país de dimensões geográficas como o Brasil, o sucesso do PNI muito significa em termos de abrangência e alcance.

c) A meta operacional básica do PNI é vacinar 80% das crianças menores de 1 ano com todas as vacinas indicadas no calendário básico.

d) No histórico do PNI, duas providências foram especialmente importantes: a implantação dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Cries) e a criação do Comitê Técnico Assessor em Imunizações.

(21)

42

Comentário:

A meta operacional do PNI é vacinar 100% das crianças menores de 1 ano com todas as vacinas indicadas no calendário básico.

Resposta Correta:

Letra C.

SALA DE VACINA

A sala de vacina é o local a nível municipal onde ocorre a operacionalização dos procedimentos de vacina. Vamos aprender alguns detalhes importantes para sua prova!

Estrutura Física

A sala de vacina é uma área semicrítica. Deve ter no mínimo área de 6 m2.

Contudo, recomenda-se uma área média a partir de 9 m2.

O piso e paredes devem ser lisos, contínuos (sem frestas) e laváveis. O objetivo dessa exigência é evitar o crescimento de agentes de contaminação (bactérias por exemplo). O teto deve ter acabamento resistente à lavagem. Além disso, as portas e janelas devem ser pintadas com tinta lavável.

Quando possível as portas de entrada e saída devem ser independentes.

Segue mais algumas exigências do Manual de Procedimentos de Vacinação do MS:

• A bancada deve ser feita de material não poroso para o preparo dos insumos durante os procedimentos.

(22)

43

• A pia para a lavagem dos materiais e Pia específica para uso dos profissionais na higienização das mãos.

• Sala de vacinação mantida em condições de higiene e limpeza.

• Nível de iluminação (natural e artificial), temperatura, umidade e ventilação natural em condições adequadas para o desempenho das atividades.

• Tomada exclusiva para cada equipamento elétrico.

• Equipamentos de refrigeração utilizados exclusivamente para conservação de vacinas, soros e imunoglobulinas

• Equipamentos de refrigeração protegidos da incidência de luz solar direta.

(AOCP 2015) Na sala de vacinação, é importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a máxima segurança, reduzindo o risco de contaminação dos indivíduos vacinados e também da equipe de vacinação. Para tanto, é necessário cumprir algumas especificidades e condições em relação ao ambiente e às instalações, como:

a) sala com área mínimo de 2 m².

b) piso e paredes lisos, contínuos e com frestas.

c) bancada feita de material poroso para o preparo dos insumos.

d) tomada única para todos os equipamentos elétricos da sala de vacina.

e) equipamentos de refrigeração protegidos da incidência de luz solar direta.

Comentário:

Letra A. Errada. O tamanho deve ser de no mínimo 6 m2.

Letra B errada, piso e paredes devem ser sem frestas.

Letra C errada. A bancada deve ser feita de material não poroso para o preparo dos insumos durante os procedimentos.

Letra D. Errada. Tomada exclusiva para cada equipamento elétrico.

(23)

44

Resposta Correta:

Letra E.

Funções da equipe responsável pelo trabalho na sala de vacinação

1. Planejar as atividades de vacinação, monitorar e avaliar o trabalho desenvolvido de forma integrada ao conjunto das demais ações da unidade de saúde;

2. Prover, periodicamente, as necessidades de material e de imunobiológicos;

3. Manter as condições preconizadas de conservação dos imunobiológicos;

4. Utilizar os equipamentos de forma a preservá-los em condições de funcionamento;

5. Dar destino adequado aos resíduos da sala de vacinação;

6. Atender e orientar os usuários com responsabilidade e respeito;

7. Registrar todos os dados referentes às atividades de vacinação nos impressos adequados para a manutenção, o histórico vacinal do indivíduo e a alimentação dos sistemas de informação do PNI;

8. Manter o arquivo da sala de vacinação em ordem;

9. Promover a organização e monitorar a limpeza da sala de vacinação.

Início do Trabalho Diário

1. Verificar se a sala está limpa e em ordem;

2. Verificar a temperatura do (s) equipamento(s) de refrigeração, registrando-a no mapa de registro diário de temperatura;

3. Verificar ou ligar o sistema de ar-condicionado.

4. Organizar a caixa térmica de uso diário;

(24)

45

5. Separar os cartões de controle dos indivíduos com vacinação aprazada para o dia de trabalho ou consultar o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) para verificar os aprazamentos.

6. Retirar do equipamento de refrigeração as vacinas e separar os diluentes correspondentes na quantidade necessária ao consumo na jornada de trabalho, considerando os agendamentos previstos para o dia e a demanda espontânea.

7. Organizar vacinas e diluentes na caixa térmica, já com a temperatura recomendada 8. Atentar para o prazo de utilização após a abertura do frasco para as apresentações em multidose.

9. Organizar sobre a mesa de trabalho os impressos e os materiais de escritório.

Acolhimento

Garantir um ambiente tranquilo e confortável, assegurar a privacidade e estabelecer uma relação de confiança com o usuário, conversando com ele e/ou com o responsável sobre os benefícios da vacina.

Triagem

É o processo de escolha, seleção ou classificação ao qual os usuários são submetidos a fim de determinar aqueles que possuem prioridade no atendimento. A triagem contribui com a organização do fluxo e a otimização do tempo e dos recursos utilizados, favorecendo a redução de aglomerações no serviço de saúde, com possível melhoria na resolutividade do serviço e na satisfação do usuário.

Como proceder antes de administrar a vacina:

1. Avaliar documentos e verificação de quais vacinas serão administradas;

2. Avaliar situação de saúde e possíveis contraindicações;

(25)

46

3. Registro no calendário- data, dose, lote, unidade de saúde e aprazamento no calendário e cartão controle.

Administração dos imunobiológicos

1. Verifique qual imunobiológico deve ser administrado, conforme indicado no documento pessoal de registro da vacinação ou conforme indicação médica;

2. Higienize as mãos antes e após o procedimento;

3. Examine o produto, observando a aparência da solução, o estado da embalagem, o número do lote e o prazo de validade;

4. O exame do imunobiológico pode ser feito logo no início das atividades diárias, pela manhã, ao separar os produtos para o dia de trabalho. O exame não exclui a observação antes do preparo de cada administração;

5. Observe a via de administração e a dosagem;

6. Prepare o imunobiológico;

7. Administre o imunobiológico segundo a técnica específica;

8. Observe a ocorrência de eventos adversos pós-vacinação;

9. Despreze o material utilizado na caixa coletora de material perfurocortante.

Encerramento do trabalho diário

1. Confira no boletim diário as doses de vacinas administradas no dia;

2. Retire as vacinas da caixa térmica de uso diário, identificando nos frascos multidose a quantidade de doses que podem ser utilizadas no dia seguinte, observando o prazo de validade após a abertura e guardando-os no refrigerador;

3. Despreze os frascos de vacinas multidose que ultrapassaram o prazo de validade após a sua abertura, bem como os frascos com rótulo danificado;

4. Registre o número de doses desprezadas no formulário padronizado de registro (físico ou informatizado) para subsidiar a avaliação do movimento e das perdas de imunobiológicos;

(26)

47

5. Verifique e anote a temperatura do equipamento de refrigeração no(s) respectivo(s) mapa(s) de controle diário de temperatura.

6. Proceda à limpeza da caixa térmica, deixando-a seca.

7. Certifique-se de que os equipamentos de refrigeração estão funcionando devidamente.

9. Deixe a sala limpa e em ordem.

(FUNDEP 2014) Com relação às atribuições da equipe de enfermagem na sala de vacinação, assinale a alternativa INCORRETA.

a) Verificar e anotar a temperatura do refrigerador ou refrigeradores no mapa de controle de temperatura uma vez por mês

b) Verificar o prazo de validade dos imunobiológicos, usando com prioridade aqueles que estiverem com prazo mais próximo do vencimento.

c) Retirar do refrigerador de estoque a quantidade de vacinas e diluentes necessária ao consumo durante a jornada de trabalho.

d) Colocar as vacinas e os diluentes da jornada de trabalho na caixa térmica (com gelo reciclável ou gelo em sacos plásticos e com o termômetro), ou, quando disponível, no refrigerador para imunobiológicos que serão utilizados no dia de trabalho.

Comentário:

As anotações são pelo menos 2 vezes ao dia.

Resposta Correta:

Letra A.

Resíduos resultantes das atividades de vacinação

As vacinas são consideradas resíduos infectantes, classificados como resíduos do Grupo A1, que contêm na sua formulação micro-organismos vivos ou atenuados,

(27)

48

incluindo frascos de vacinas com prazo de validade expirado, vazios ou com sobras de vacinas e, ainda agulhas e seringas utilizadas.

Os resíduos comuns, também classificados como resíduos do Grupo D, que são caracterizados por não apresentarem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente.

O manejo desses resíduos inclui as fases de segregação, acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento temporário, tratamento, armazenamento externo, coleta e transporte externos e disposição final.

É responsabilidade do trabalhador da sala de vacinação realizar a segregação, o acondicionamento e a identificação de tais resíduos. O referido profissional também é

(28)

49

responsável pelo tratamento dos resíduos nos serviços de saúde onde não esteja disponível a Central de Material e Esterilização (CME).

Vamos analisar como deve ser realizado o manejo de resíduos de vacina?

A segregação é a separação dos resíduos no momento e no local de sua geração de acordo com suas características físicas, químicas, biológicas e os riscos envolvidos.

O acondicionamento consiste em embalar os resíduos segregados em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam à punctura e à ruptura. A capacidade de acondicionamento dos recipientes deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo.

A identificação dos resíduos permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos ou recipientes, fornecendo informações para o seu correto manejo.

Os sacos para acondicionamento, os recipientes de coleta interna e externa e transporte e os locais de armazenamento devem ser identificados em áreas de fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros referenciados na norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), além de outras exigências relacionadas à identificação de conteúdo e ao risco específico de cada grupo de resíduos.

O tratamento é a aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. Como exemplo podemos citar a incineração ou esterilização com a autoclave.

Acondicionar em caixas coletoras de material perfurocortante os frascos vazios de imunobiológicos, assim como aqueles que devem ser descartados por perda física e/ou técnica, além dos outros resíduos perfurantes e infectantes (seringas e agulhas usadas).

(29)

50

Acondicionar as caixas coletoras em saco branco leitoso. Após encaminhar o saco com as caixas coletoras para a CME na própria unidade de saúde ou em outro serviço de referência.

Veja exemplos de imunobiológicos infectantes que recebem tratamento antes de serem inutilizados:

• Vacina oral contra a poliomielite;

• vacina contra o sarampo;

• vacina contra a febre amarela;

• vacina contra o sarampo, a caxumba e a rubéola (tríplice viral); e

• vacina contra a rubéola.

(COPEVE-UFAL 2016) as afirmativas sobre os resíduos produzidos da sala de vacinação:

I. Os frascos após o uso do imunobiológico devem ser acondicionados em caixas coletoras de material perfurocortante.

II. As caixas coletoras devem ser acondicionadas em sacos pretos.

III. São resíduos infectantes, classificados no grupo A1, aqueles resultantes de micro- organismos atenuados ou vivos, vacinas com prazo expirado e frascos com sobras de imunobiológicos.

(30)

51

IV. São resíduos comuns, classificados no grupo D, aqueles semelhantes aos resíduos domiciliares como embalagens e papel, que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico.

Verificamos que está(ão) correta(s) a) II, apenas.

b) I e II, apenas.

c) III e IV, apenas.

d) I, III e IV, apenas.

e) I, II, III e IV.

Comentário:

Item II. Errado. Os sacos devem ser braço indicando resíduo biológico.

Resposta Correta:

Letra D.

Limpeza nas salas de vacinas

A limpeza concorrente da sala de vacinação deve ser realizada pelo menos duas vezes ao dia em horários preestabelecidos ou sempre que ela for necessária.

A limpeza terminal é mais completa e inclui todas as superfícies horizontais e verticais, internas e externas da sala e dos equipamentos. A limpeza terminal da sala de vacinação deve ser realizada a cada 15 dias, contemplando a limpeza de piso, teto, paredes, portas e janelas, mobiliário, luminárias, lâmpadas e filtros de condicionadores de ar.

O produto usado para a desinfecção da sala de vacinação é, de preferência, o hipoclorito a 1%.

(31)

52

Não é indicado varrer o chão a fim de evitar a dispersão do pó e a contaminação do ambiente.

Veja essa questão abaixo:

(HUAP-UFF/IBFC/2016) Sobre a limpeza da sala de vacinação, assinale a alternativa correta.

a) A limpeza concorrente é completa e inclui todas as superfícies horizontais e verticais, internas e externas da sala e dos equipamentos

b) A limpeza concorrente da sala de vacinação deve ser realizada pelo menos duas vezes por semana

c) O produto usado para a desinfecção da sala de vacinação é, de preferência, o hipoclorito a 1%

d) A limpeza terminal da sala de vacinação deve ser realizada a cada 2 meses, contemplando a limpeza de piso, teto, paredes, portas e janelas, mobiliário, luminárias, lâmpadas e filtros de condicionadores de ar

e) Antes de iniciar a limpeza da sala de vacinação, deve-se varrer o chão, para retirada de sujeiras existentes

Comentário:

Letra A. Essa é a limpeza terminal.

Letra B. A limpeza concorrente da sala de vacinação deve ser realizada pelo menos duas vezes ao dia.

Letra D. 15 dias.

Letra E. Os serviços de saúde não podem varrer o chão e sim remover as sujeiras com o pano úmido.

Resposta Correta:

Letra C.

(32)

53

Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI)

Veja a relação dos subsistemas de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI):

1. Sistema de Informação de Avaliação do Programa de Imunizações

→ Permite gerenciar doses aplicadas por tipo de imunobiológico, faixa etária e local de ocorrência da vacinação.

2. Sistema de Informação de Insumos Estratégicos (Sies)

→ Permite gerenciar o estoque e a distribuição dos imunobiológicos em âmbito federal, estadual, regional e municipal até a sala de vacina.

3. Sistema de Informação de Eventos Adversos Pós-Vacinação (SI-EAPV)

→ Permite o acompanhamento dos eventos supostamente atribuídos à vacinação (por tipo de vacina) e os lotes de vacina utilizados.

4. Sistema de Informação de Apuração dos Imunobiológicos Utilizados (SI-AIU)

→ Permite o gerenciamento das doses utilizadas e aplicadas e das perdas físicas e técnicas dos produtos constantes da lista de imunobiológicos utilizados no PNI.

5. Sistema de Informações dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (SI-Crie)

→ Permite registrar os atendimentos dos usuários dos Crie por tipo de imunobiológico e pelos motivos da indicação.

Módulos dos Sistemas

(33)

54

a) Registro do Vacinado: registra dados dos vacinados nas estratégias de vacinação de rotina, especial, intensificação vacinal, bloqueio vacinal e campanhas de vacinação.

b) Movimento de Imunobiológicos: registra a entrada, a saída e a disponibilidade dos produtos por tipo de imunobiológico, permitindo monitorar (desde a sala de vacinas até a instância nacional) o total de doses utilizadas (frascos abertos) e aplicadas, as perdas físicas (doses perdidas em frascos fechados), as perdas técnicas (doses de frascos abertos que não foram aplicadas) e os gastos financeiros com essas perdas.

c) Eventos Adversos Pós-Vacinação (on-line): registra os eventos adversos ocorridos após a vacinação e o processo de investigação do evento por tipo de imunobiológico, segundo a gravidade e o tipo do evento suposto.

d) Relatórios: este módulo permite a emissão de vários relatórios, que consolidam os registros realizados nos módulos referidos anteriormente: entre outros, a lista de vacinados por tipo de vacina, as coberturas vacinais, as taxas de abandono, os aprazamentos, os faltosos, os esquemas vacinais incompletos (com ou sem atrasos) e os tipos de eventos adversos (este último em desenvolvimento).

12. (FUNIVERSA 2016 IF-PA) A vacinação é um dos principais mecanismos de saúde pública para o combate e o controle de doenças. No que se refere ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), é correto afirmar que

a) a vacina contra hepatite C foi colocada em circulação no ano de 2015.

b) a vacina influenza somente é indicada para adultos na faixa etária entre quarenta e cinquenta anos de idade.

c) vacinas inativadas são aquelas estruturadas para eliminar a capacidade de causar doenças.

(34)

55

d) o sistema de informação do PNI foi criado na década de 1990, oportunizando a emissão de relatórios elaborados pelos Estados a fim de analisar o andamento do programa e a tomada de decisões.

e) a vacina contra febre amarela é administrada por via intramuscular, preferencialmente na região glútea, pelo seu poder de absorção.

Comentário:

Letra A. Não existe vacina contra hepatite C.

Letra. A vacina influenza é indicada para idosos também.

Letra C. Não elimina completamente, mas reduz a capacidade de contaminação.

Letra E. A vacina da febre amarela é subcutânea, sendo proibida de administrar no glúteo.

Resposta Correta:

Letra D.

FUNDAMENTOS DE IMUNIZAÇÃO

Nesse tópico iremos entender as imunidades inespecíficas e as específicas. Dentro das específicas, nós temos os tipos de imunidade-ativa.

1. Imunidade Inespecífica, inata ou natural → Não precisa de estímulo e não tem período de latência.

Exemplos de imunidade inespecífica:

a) Barreiras físicas: a pele e as mucosas;

b) Barreiras fisiológicas: secreções das glândulas sudoríparas, sebáceas, cílios, acidez gástrica;

c) Fatores séricos e teciduais: complemento e interferon;

(35)

56

Complemento: é um sistema composto de várias proteínas e é muito importante na defesa contra vários agentes infecciosos, entre eles o meningococo.

Interferon: é uma substância de natureza proteica produzida após uma infecção viral, com o objetivo de reduzir a replicação do vírus que desencadeou a infecção e também para evitar a infecção por outros vírus. Atua de modo inespecífico.

d) Fagocitose→ leucócitos polimorfonucleares, monócitos e macrófagos teciduais

2. Imunidade Específica, adaptativa ou adquirida: age contra cada agente infeccioso ou antígeno criando anticorpos)

a) Linfócitos B imunidade humoral – anticorpos específicos quando o agente etiológico está fora da célula.

b) Linfócitos T imunidade celular – produção de células de memória que age quando o agente está dentro da célula.

Vamos esquematizar:

(36)

57

Outro aspecto importante nos fundamentos da imunização inclui as respostas imunológicas primária e secundária, vamos conferir?

Respostas primária e secundária

a) Resposta Primária (vacina ou doença) É o primeiro contato com o agente etiológico e nesse caso ocorre a formação de anticorpos de forma demorada, pois o nosso organismo ainda não conhece esse agente etiológico e as partes dele (antígeno).

Sequência da resposta imunológica:

b) Resposta Secundária – novo contato com o antígeno (parte do agente etiológico) e o nosso corpo já o conhece produzindo rapidamente os anticorpos de memória - IgG que ficará presente para o resto da vida.

As imunoglobulinas específicas contra esse antígeno serão produzidas todas as vezes em que o organismo entrar em contato com esse agente etiológico.

Veja o gráfico abaixo:

Organismo

Estranho Respostas

Inespecíficas Respostas

Específicas Linfocitos B Produz

Imunoglobulinas (IgG e IgM)

(37)

58

Perceba no gráfico que a resposta primária é mais lenta e produz poucos anticorpos, já a resposta secundária é mais rápida e mais potente.

Intervalo das Vacinas

Entender esse mecanismo do sistema imunológico, nos ajuda a entender porque é necessário respeitar o intervalo entre as doses. Isso é necessário pois são feitos estudos para entender quando ocorre a queda dos anticorpos e sendo então necessário fazer os reforços programados.

É importante respeitar o intervalo mínimo entre as doses, pois isso corresponde ao período da queda de anticorpos produzidos pela dose anterior. As doses administradas no período inferior ao intervalo mínimo deverão ser repetidas, com exceção da vacina rotavírus humano.

(38)

59

Duração da Imunização

Nas situações em que o antígeno não estimula as células de memória (antígeno T-independente), a persistência dos anticorpos poderá ser limitada. A vacina polissacarídica meningocócica A e C não estimula as células de memória. Por isso, a duração da resposta imunológica é limitada a apenas 3 a 5 anos.

As vacinas virais e bacterianas, atenuadas ou inativadas, são eficazes e estimulam a produção de células de memória (antígenos T-dependente).

Imunidades Ativa e Passiva

(39)

60

1. Na imunidade ATIVA ocorre a produção de anticorpos específicos mediante o estímulo da vacina ou da doença. A pessoa recebe o antígeno e passa a produzir os anticorpos que são duradouros, pois há estimulação das células de memória.

Dessa forma a imunidade ativa vai acontecer das seguintes formas:

1. Natural – Doença com ou sem sintomas;

2. Artificial – Vacina.

2. A imunidade PASSIVA é transitória, pois o indivíduo recebe o anticorpo de forma fácil, já produzido por outro organismo. É o que ocorre na passagem de anticorpos da mãe para o bebê pela placenta ou leite materno, ou ainda por meio da administração de soros.

a) Natural - via transplacentária, amamentação pelo colostro e pelo leite materno;

b) Artificial - soro heterólogo/homólogo, imunoglobulina de origem humana, anticorpos monoclonais.

Ex.: soro antitetânico, antidiftérico e as imunoglobulinas específicas contra a varicela, hepatite B e tétano.

(40)

61

A imunidade passiva artificial heteróloga é conferida por transfusão de anticorpos obtidos do plasma de animais previamente vacinados, geralmente equinos.

Por sua vez, a homóloga é conferida por transfusão de anticorpos obtidos do plasma de seres humanos. A imunoglobulina humana (homóloga) é extraída de voluntários, sendo muito menos reatogênica que os soros (heteróloga), obtidos de equinos.

Veja essa questão abaixo:

(41)

62

(AOCP 2016 adaptada) Para o tratamento da raiva humana o soro homólogo é o mais utilizado devido à alta disponibilidade e ao baixo custo.

Comentário:

É o contrário, os soros homólogos são mais difíceis de serem produzidos, pois são de origem humana, ou seja, tem baixa disponibilidade e alto custo.

Resposta Correta:

ERRADO.

(HUAP-UFF/IBFC/2016) Sobre imunidade específica e inespecífica, assinale a alternativa correta.

a) O único componente da imunidade inespecífica é a pele e as mucosas

b) A imunidade inespecífica corresponde à proteção contra cada agente infeccioso ou antígeno

c) A imunidade inespecífica necessita de estímulos prévios d) A imunidade inespecífica tem período de latência

e) A imunidade inespecífica é constituída de mecanismos de defesa bioquímicos e celulares que já estão presentes no organismo antes mesmo de se iniciar o processo infeccioso, respondendo, prontamente, a infecção

Comentário:

Letra A. Temos outros exemplos de imunidade inespecífica como a presença de secreções específicas como o HCL do estomago, a lisozima da lágrima, o complemento e o interferon.

Letra B. Essa descrição é da imunidade específica.

Letra C. É a específica que necessita de estímulo prévio.

Letra D. É a específica que tem período de latência.

Resposta Correta:

(42)

63

Letra E.

(IBFC 2013) O homem possui um sistema imunológico, que destrói os corpos estranhos ao seu organismo, como microrganismos e suas toxinas, sendo esse processo chamado de estado de imunidade (imunização). O estado de imunidade pode ser permanente ou provisório, e é adquirido por meio de ____________________, que acontece pela reação do próprio organismo decorrente de ___________________(imunidade naturalmente adquirida) ou ____________________(imunidade artificialmente adquirida); ou de ________________________, quando o indivíduo recebe os anticorpos prontos, sendo elaborados em outro organismo como __________________(imunidade naturalmente adquirida) ou administração de _________________ (imunidade artificialmente adquirida).

Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta respectivamente.

a) imunização ativa; vacinação; doença espontânea; imunização passiva; soro com anticorpos; vasos placentários ou do colostro.

b) imunização passiva; doença espontânea; vacinação; imunização ativa; vasos placentários ou do colostro; soro com anticorpos.

c) imunização ativa; doença espontânea; vacinação; imunização passiva; vasos placentários ou do colostro; soro com anticorpos.

d) imunização passiva; vacinação; doença espontânea; imunização ativa; soro com anticorpos; vasos placentários ou do colostro.

Resposta Correta:

Letra C.

(43)

64

(IBFC 2013) Considerando que a vacinação é a maneira mais eficaz de se evitar diversas doenças imunopreveníveis, leia as frases abaixo e assinale a alternativa que corresponde à resposta correta.

I. Vacina é o mecanismo usado para controlar algumas doenças infectocontagiosas como varíola, poliomielite, sarampo, tuberculose, rubéola, hepatite B e febre amarela, entre outras.

II. A pessoa vacinada é aquela que recebeu uma dose da vacina, independentemente de ter recebido o esquema completo.

III. A pessoa imune é aquela que possui anticorpos protetores específicos contra determinado agente infeccioso. A pessoa só pode adquirir imunidade por meio da vacinação.

IV. As ações de vacinação são coordenadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e têm o objetivo de erradicar, eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis no território brasileiro.

a) Apenas a frase IV está correta.

b) I,II,III e IV estão corretas

c) Apenas as frases I, II e IV estão corretas

d) Apenas as frases II e IV estão corretas.

Comentário:

Item III. Errada. A pessoa também adquire a imunização pela presença da doença.

Resposta Correta:

Letra C.

Fatores que influenciam a resposta imune

Confira dos fatores que influenciam na resposta imune de acordo com o Manual de procedimentos de vacina:

(44)

65

1. Idade

No 1º ano de vida, o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento. Para algumas vacinas, devido à sua composição, é necessária a administração de um número maior de doses: pneumocócica 10 valente, a meningocócica C e a vacina hepatite B.

Vacina do sarampo, pode dar interferência com os anticorpos maternos, recomenda-se não vacinar crianças filhas de mães que tiveram a doença ou foram vacinadas no período anterior a 6 meses, pela possível inativação da vacina.

2. Gestação

As gestantes não devem receber vacinas vivas, pois existe a possibilidade de passagem dos antígenos vivos atenuados para o feto e de causar alguma alteração, como malformação, aborto ou trabalho de parto prematuro.

Nas situações específicas de profilaxia, estará indicada a imunização passiva, que prevê o recebimento de soros ou imunoglobulinas específicas, como a imunoglobulina específica contra varicela ou hepatite B ou imunoglobulina hiperimune.

3. Amamentação

De maneira geral, não há contraindicação de aplicação de vacinas virais atenuadas para as mães que estejam amamentando, pois não foram observados eventos adversos associados à passagem desses vírus para o recém-nascido.

1. Idade 2. Gestação 3.

Amamentação 4. Reação

Anafilática 5. Pacientes Imunodeprimidos

6. Uso de antitérmico

profilático

(45)

66

No entanto, a vacina febre amarela não está indicada para mulheres que estejam amamentando, razão pela qual a vacinação deve ser adiada até a criança completar 6 meses de idade.

Na impossibilidade de adiar a vacinação, deve-se avaliar o benefício pelo risco.

Em caso de mulheres que estejam amamentando e tenham recebido a vacina, o aleitamento materno deve ser suspenso preferencialmente por 28 dias após a vacinação (com o mínimo de 15 dias).

4. Reação Anafilática

Alguns indivíduos poderão apresentar reação anafilática a alguns componentes dos imunobiológicos.

No mecanismo dessa reação, estão envolvidos os mastócitos.

A reação ocorre nas primeiras duas horas após a aplicação e é caracterizada pela presença de urticária, sibilos, laringoespasmo, edema de lábios, podendo evoluir com hipotensão e choque anafilático.

Geralmente, a reação anafilática ocorre na primeira vez em que a pessoa entra em contato com o referido imunobiológico. Neste caso, as próximas doses serão contraindicadas.

5. Pacientes Imunodeprimidos

Os pacientes imunodeprimidos – devido às neoplasias ou ao tratamento com quimioterapia e/ou radioterapia, corticoide em doses elevadas, HIV/aids – deverão ser avaliados caso a caso para a administração adequada de imunobiológicos.

Tais pacientes não deverão receber vacinas vivas. Nas situações de pós- exposição, eles receberão soros ou imunoglobulinas específicas.

Para cada imunodeficiência pode-se substituir, indicar, contraindicar ou adiar a indicação de algum imunobiológico.

(46)

67

6. Uso de antitérmico profilático

Em estudos realizados, observou-se que as crianças que receberam paracetamol profilático apresentaram uma redução nos títulos de anticorpos das vacinas administradas.

É importante salientar que não há necessidade de revacinação, pois os títulos – embora sejam menores em comparação ao grupo de crianças que não receberam antitérmico profilático – estavam em níveis protetores.

Considerando essa situação, recomenda-se a sua utilização apenas para as crianças com histórico pessoal e familiar de convulsão e para aquelas que tenham apresentado febre maior do que 39,5ºC ou choro incontrolável após dose anterior de vacina tríplice bacteriana (penta ou DTP ou DTPa).

Nessas situações, indica-se antitérmico/analgésico no momento da vacinação e com intervalos regulares nas 24 horas até as 48 horas subsequentes.

Vamos analisar outros fatores relacionados às vacinas

FATORES RELACIONADOS À VACINA

São fatores que interferem na imunização e estão relacionadas à vacina:

(47)

68

Vamos praticar!

(UFSC/EBSERH/IBFC/2016) Sobre os fatores que influenciam a resposta imune relacionados ao vacinado, leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.

Assinale a alternativa correta.

I. No primeiro ano de vida, o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento. Para algumas vacinas, devido a sua composição, e necessária a administração de um número maior de doses, de acordo com a idade, como ocorre com a vacina conjugada pneumocócica 10 valente, a meningocócica C e a vacina hepatite B.

II. As gestantes devem receber apenas vacinas vivas, para que ocorra a passagem dos antígenos vivos atenuados para o feto.

III. De maneira geral, não há contraindicação de aplicação de vacinas virais atenuadas para as mães que estejam amamentando, pois não foram observados eventos adversos associados à passagem desses vírus para o recém-nascido.

IV. Geralmente, a reação anafilática ocorre na primeira vez em que a pessoa entra em contato com um imunobiológico. Portanto, as próximas doses não estão contraindicadas.

Estão corretas as afirmativas:

a) II e IV, apenas b) I, II, III e IV c) I e III, apenas d) II e III, apenas e) I, II e III, apenas

Comentário:

(48)

69

II. As gestantes não devem receber vacinas vivas, pois existe a possibilidade de passagem dos antígenos vivos atenuados para o feto e de causar alguma alteração, como malformação, aborto ou trabalho de parto prematuro.

Nas situações específicas de profilaxia, estará indicada a imunização passiva, que prevê o recebimento de soros ou imunoglobulinas específicas, como a imunoglobulina específica contra varicela ou hepatite B ou imunoglobulina hiperimune.

IV. Geralmente, a reação anafilática ocorre na primeira vez em que a pessoa entra em contato com o referido imunobiológico. Neste caso, as próximas doses estão contraindicadas.

Resposta Correta:

Letra C.

(IBFC SES PR 2016) São fatores atuantes na indução da resposta imune: as formas de administração, os adjuvantes, a dose do antígeno e a via e o esquema de administração. As vias de inoculação subcutânea, intradérmica e intramuscular levam geralmente os imunógenos para os nódulos linfáticos regionais e, mais frequentemente, induzem a imunidade celular. Os antígenos inoculados por via endovenosa e intraperitonial acumulam-se predominantemente no baço, e mais frequentemente induzem a imunidade humoral. Assinale a alternativa correta:

a) Os adjuvantes melhoram a imunogenicidade de compostos com ele misturado, interferindo na especificidade da resposta das vacinas.

b) Os adjuvantes não interferem na imunogenicidade de compostos com ele misturado, nem na especificidade da resposta.

c) Os adjuvantes não interferem na imunogenicidade de compostos com ele misturado e interferem na especificidade da resposta.

d) Os adjuvantes melhoram a imunogenicidade de compostos com ele misturado, sem interferir na especificidade da resposta.

(49)

70

Comentário:

São substâncias presentes na composição de algumas vacinas e que aumentam a resposta imune dos produtos que contêm microrganismos inativados ou seus componentes Ex: os toxoides tetânico e diftérico.

Resposta Correta:

Letra D.

TIPOS DE VACINAS DISPONÍVEIS NO SUS

1. BCG;

2. Hepatite B e Hepatite A

3. Vacina pólio (atenuada) – VOP;

4. Vacina pólio (inativada) – VIP;

5. Penta difteria, tétano, pertussis, hepatite B e Haemophilus influenzae b;

6. Difteria, tétano e pertussis – DTP;

7. Difteria e tétano adulto – dT;

8. Vacina rotavírus humano – VORH;

9. Vacina febre amarela – FA;

10. Vacina sarampo, caxumba e rubéola – tríplice viral;

11. Tetra viral Vacina sarampo, caxumba, rubéola e varicela (atenuada);

11. Vacina meningocócica C (conjugada) – meningo C;

12. Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) – pneumo 10;

13. Vacina varicela (atenuada);

14. Vacina influenza (inativada);

15. Vacina raiva humana;

16. Vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 HPV.

Vias de Administração de imunobiológicos

(50)

71

Oral: polio (VOP) e Rotavírus.

Intradérmica (derme) → máximo 0,5 ml - BCG e raiva pré-exposição.

Subcutânea (hipoderme) → máximo 1,5ml - sarampo, caxumba, rubéola, febre amarela. Introduzir a agulha com bisel para baixo, ângulo de 90º. Não aspire o local.

Intramuscular: Volume máximo de 5 ml, DPT, dT, hep B, raiva inativada, pneumo 10V, polio (VIP). As regiões anatômicas selecionadas para a injeção intramuscular devem estar distantes dos grandes nervos e de vasos sanguíneos, sendo que o músculo vasto lateral da coxa e o músculo deltoide são as áreas mais utilizadas.

Endovenosa: Exclusiva para soro.

• A região glútea é uma opção para a administração de determinados tipos de soros (antirrábico, por exemplo) e imunoglobulinas (anti-hepatite B e varicela).

OralPolio e rotavírus

IdBCG

ImDPT, dt, hep B, raiva inativada, pneumo 10V, polio (VIP)

ScSarampo, caxumba, rúbeola, febre amarela

(51)

72

• A área ventroglútea é uma região anatômica alternativa para a administração de imunobiológicos por via intramuscular, devendo ser utilizada por profissionais capacitados.

A quantidade de imunobiológicos disponíveis atualmente muitas vezes torna necessária a utilização da mesma região muscular para a administração concomitante de duas vacinas.

O músculo vasto lateral da coxa, por exemplo, devido à sua grande massa muscular, é o local recomendado para a administração simultânea de duas vacinas, principalmente em crianças menores de 2 anos de idade. Deve ser separado por pelo menos 2,5 cm de distância.

No adulto, deve-se evitar a administração de duas vacinas no mesmo deltoide, exceto se os imunobiológicos forem administrados por diferentes vias (uma subcutânea e outra intramuscular, por exemplo).

(CONPASS 2013) São vacinas que são administradas por via intramuscular e intradérmica, respectivamente?

a) BCG e Hepatite B b) Pólio e Hepatite B c) Rotavírus e BCG d) Hib e Hepatite B e) dT e BCG

Comentário:

Lembre-se do esquema:

Referências

Documentos relacionados

A vacinação esta disponível no Brasil gratuitamente nas unidades de saúde básica, porém por falta de conhecimento ou esquecimento, as famílias acabam deixando de levar

Para realização do estudo clínico de Guerrero et al 112 , foram recrutados 10 voluntários atendidos em um centro de Fisioterapia e Reabilitação na Universidade Estadual

No questionário com 16 questões, foram levantados dados pessoais como idade, escolaridade, estada civil e tempo de atuação na atividade com máquinas agrícolas, sendo

submetidos a procedimentos obstétricos na clínica cirúrgica de cães e gatos do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Viçosa, no período de 11 de maio a 11 de novembro de

Logo, a vacinação dos idosos institucionalizados é de extrema valia devido à fatores como: gastos com idosos no Brasil, que são aumentados quando não há imunização

• The definition of the concept of the project’s area of indirect influence should consider the area affected by changes in economic, social and environmental dynamics induced

▬ QUESTÃO 11 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ O Programa Nacional de Imunização organiza toda a políti- ca nacional de vacinação para a população brasileira.. A gestão de

Informação geral: cor do campo designação. Valor normal: cor a ser exibida para os valores enquanto estiverem dentro do limite configurado. Valor anormal: cor a ser exibida para