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Adaptação ao meio aquático: Aprofundamento nos princípios básicos para o início da aprendizagem

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Academic year: 2022

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Adaptação ao meio aquático:

Aprofundamento nos princípios básicos para o início

da aprendizagem

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Fases do desenvolvimento motor

De acordo com Gallahue e Ozmun (2013), o modelo das fases do desenvolvimento motor sugerido em níveis para o aprendizado das novas habilidades e padrões motores, inclusive para as habilidades aquáticas, que independem da idade, as diferenças serão encontradas apenas no tempo gasto em cada nível.

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Natação sob o ponto de vista da psicomotricidade

Segundo Fonseca (2004), a motricidade aquática solicita uma nova arquitetura psicomotora diferente da terrestre em função da atenuação da gravidade.

• Interação entre impulsão e gravidade;

• Equilíbrio horizontal (novos conjuntos de informações);

•A melodia práxica conjugada com o equilíbrio respiratório e espacial, põe em jogo novos sistemas e novos esquemas de independência.

•A interação sensorial na água tem de ser aprendida em um ambiente de segurança, conforto e prazer que ocorram nos processos neurológicos a função adaptativa e a realização do desempenho motor, ilustrando uma organização de componentes psicológicos, harmoniosos e funcional.

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Natação sob o ponto de vista da psicomotricidade

• A todo momento na água, o cérebro recebe informações oriundas dos olhos, pele, músculo, gravidade, da impulsão, flutuação, etc. e isto requer novos arranjos posturais e locomotores (propulsivos).

•A interação sensorial na água tem de ser aprendida em um ambiente de segurança, conforto e prazer que ocorram nos processos neurológicos a função adaptativa e a realização do desempenho motor, ilustrando uma organização de componentes psicológicos, harmoniosos e funcional.

• Essas informações devem ser organizados em um tráfego neurológico propício, caso isto não ocorra o comportamento aquático será inadequado e desajustado.

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O ser práxico e aprendizagem da natação

• Segundo Ajuri (2004), a aprendizagem situa-se em três níveis:

• Corpo Agido;

• Corpo Atuante;

• Corpo Transformador.

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Corpo Agido

A criança experimenta e apropria-se do meio envolvente com o espaço subjetivo, por meio da interação, intencional e recíproca com o “outro”.

• Na primeira fase o professor deve co-explorar o meio aquático em várias formas, tátil, sinestésica, vestibular (equilíbrio), proprioceptiva, auditiva, visual, etc. objetivando a apropriação da imagem corporal da criança, proporcionando o ajustamento do corpo e do cérebro à água por meio da descoberta que tragam respostas adaptativas, e estas são mais motoras que mentais e mais emocional que cortical.

• Neste momento é crucial os momentos de criação, alegria, conforto, segurança, confiança e satisfação na água.

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Corpo Agido

A criança experimenta e apropria-se do meio envolvente com o espaço subjetivo, por meio da interação, intencional e recíproca com o “outro”.

• Na primeira fase o professor deve co-explorar o meio aquático em várias formas, tátil, sinestésica, vestibular (equilíbrio), proprioceptiva, auditiva, visual, etc. objetivando a apropriação da imagem corporal da criança, proporcionando o ajustamento do corpo e do cérebro à água por meio da descoberta que tragam respostas adaptativas, e estas são mais motoras que mentais e mais emocional que cortical.

• Neste momento é crucial os momentos de criação, alegria, conforto, segurança, confiança e satisfação na água.

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Corpo Agido

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Corpo Atuante

A criança aperfeiçoa os vários graus de liberdade diante do “outro” e ao meio exterior como espaço pré-determinado.

• Nesta segunda fase é o momento de enriquecimento adaptativo as sensações decorrentes do meio aquático. As respostas adaptativas serão produzidas desde que o corpo atuante organize as sensações proprioceptivas e intra-somáticas e as sensações exteroceptivas do envolvimento com a água.

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Corpo Atuante

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Corpo Transformador

A criança assume o papel de ator, de criador e ser práxico.

• Na terceira fase da aprendizagem da natação entra em jogo o “corpo transformador” visando otimização das interações sensoriais que pode implicar em deslocamentos coordenados e construtivos, no a dimensão e a profundidade lúdica das competências junto ao meio aquático entendidas como subsídio básico para a iniciação esportiva diante de um planejamento pedagógico e opcional de competição.

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Corpo Transformador

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As atividades aquáticas para o bebê

• A natação para o bebê pode ser traduzida em uma atividade de educação para o lazer e também a noção de sobrevivência da formação integral do ser e de uma possível iniciação ao aprendizado básico dos estilos natação.

• A partir de 3 meses aos 2 anos.

• Ações motoras estão ligadas ao desenvolvimento da maturação neurológica e de um sistema auto-organizável.

• Deve respeitar os estágios de inibição dos reflexos primitivos que são suprimidos no primeiro ano de vida gradualmente.

• Nos primeiros 6 meses as habilidades perceptivo-visual se desenvolvem rapidamente e com ela a sensibilidade a luz, acuidade visual, visão periférica, percepção de profundidade, entre outras.

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As atividades aquáticas para o bebê

• Embora o bebê tenham permanecido imerso no líquido amniótico durante nove meses, após o nascimento há necessidade de fazer a adaptação.

• Água em torno de 32°c.

• Ambiente calmo, alegre colorido.

• Dependências da piscina devem ser adaptadas.

• Verificar horário de sono e alimentação do bebê.

• Aulas junto com os pais.

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Bases da natação

• Pedagógicas (metodologia, estilos de ensino, didática, etc.).

• Psicológicas (ambiente, relações pessoais, sentimentos, motivação, experiência).

• Mecânicas (hidrodinâmica, leis físicas, aplicação de forças, resultantes, outros).

• Bio-fisiológicas (funções do corpo humano,

respostas aos estímulos, nutrição, etc) .

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Adaptação ao meio Aquático - Atividade

• Utilização de duchas ou banhos de mangueiras no recinto da piscina.

• Alunos sentados na borda da piscina, batimento de membros inferiores.

• Entrar e sair da piscina, pelas bordas ou escadas.

• Passeios aquáticos, reconhecimento geral da piscina, andar livremente ou provocado pelo professor.

• Atividades lúdicas em geral propostas pelo professor ao aluno ou grupo.

• Jogos individuais ou em grupos.

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Flutuação (Equilíbrio)

• Provar que é possível o aluno pode flutuar no meio aquático,

• Criar situações motivantes para que o aluno possa perder e recuperar o equilíbrio,

• Propiciar ao aluno situações-problemas, no sentido de imergir completamente a cabeça,

• Idem ao anterior, porem com um tempo maior de imersão e com possibilidade de permanecer com os olhos abertos

• Provocar o contato com a água e sentir a resistência que esta oferece.

• Proporcionar condições para que o aluno tenha mobilidade na água.

• Provocar situações que o aluno resolva os problemas de equilíbrio na água.

• Outros que o professor possa identificar como necessário à aquela turma ou aluno.

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Flutuação (Equilíbrio) - Sugestão

• Utilizar como musiquinha Pula pula seu sapão vou encostar minha: mãozinha...; meu cotovelinho...; meu joelhinho...; minha barriguinha...; meu bumbum...; meu peitinho...; no chão.- Boa tarde Dona Água (moradora no fundo da piscina)

• Pegar objetos no fundo da piscina.

• Imitar: um xis, um triângulo, um pastel, uma bola... na água.

• Imitar um foguetinho sem movimentos

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Flutuação (Equilíbrio) – Observação do professor

• É muito importante nesta unidade que o aluno perceba as possibilidades de deitar e levantar tranquilamente (perder e recuperar o equilíbrio).

• Perceber que pode flutuar (permanecer um tempo próximo da superfície).

• Observar que mesmo flutuando possa mudar de posição.

• Perceber que afundar o rosto na água não irá lhe fazer

mal e dominando o bloqueio respiratório poderá contar

com recursos de segurança.

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Respiração

• Imersão completa da cabeça.

• Imersão completa prolongada.

• Respiração aquática.

• Educação respiratória.

• Respiração frontal.

• Respiração lateral.

• Respiração bilateral.

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Respiração - Sugestão

• Variações das atividades utilizadas na unidade flutuação.

• Brincar de assoprar (bexigas, canudinhos, bolinhas de tênis de mesa, etc.

• Assoprar livremente pela boca na água, pelo nariz de formas variadas.

• Brincar 2 a 2, frente a frente de mãos dadas de gangorra (um sobe enquanto outro desce)

• Idem ao anterior, mostrar números variados de dedos com o objetivo de fazer com que o outro abra os olhos debaixo da água e identifique a quantidade.

• Brincar repetidamente afundar e sair da água 10, 20, 30 ou

40 vezes.

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Respiração – Observação do professor

• Neste momento a criança deve dominar a inspiração (fora da água, pela boca) e expiração (dentro da água, pelo nariz se precisar pela boca).

• Verificar e “impedir” que a criança passe a mão pelo rosto (ocupar suas mãos).

• Evitar que as crianças balancem a cabeça com intuito de eliminar a água do rosto.

• Seus movimentos respiratórios não devem ser

“explosivos” e sim suaves.

• Evitar ao máximo que as mãos sejam levadas as narinas.

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Propulsão

• Noções de propulsão deslocar-se com movimentos próprios sem auxílio de materiais, tanto na superfície como abaixo dela.

• Nado cachorrinho.

• Propulsão de membros inferiores.

• Propulsão de membros superiores.

• Coordenação de membros inferiores e superiores.

• Iniciação da respiração lateral.

• Sincronismo geral (estilo crawl).

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Propulsão - Sugestão

• Empurrar o chão, a parede para pequenos e grandes deslizamentos.

• Solicitar ou elaborar conteste que objetivem a permanência em deslize a maior distância possível.

• Solicitar que as crianças movimentem os membros inferiores ( de acordo com a cultura local.

• As crianças poderão cantar e executar os gestos da musiquinha “...puxa, puxa, puxa a vassoura da bruxa, puxa ...(repetir)

• Solicitar aos alunos que os mesmos imitem as pás um ventilador ou os remos de um caiaque.

• Colocar algumas referências fora da piscina em um dos

lados e pedir aos alunos que quando um dos remos ou

pás passarem por baixo da água, o rosto deverá virar para

o lado do referido referencial.

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Propulsão – Observação do professor

• Verificar se a criança consegue deslizar aproximadamente uns 6 metros sem auxilio de movimentos propulsivos.

• Aproveitar os recursos utilizados pelos próprios alunos como sugestões de encorajamento “ vamos imitar tal ou tal aluno”. Como é conhecido e fácil de exercitar os alunos farão os movimentos alternados de membros inferiores.

• Com o conhecimento acima os alunos serão capazes de utilizarem os MMSS alternadamente em baixo da água, neste momento o rosto deverá permanecer em baixo da água, elevando somente quando não suportar mais o bloqueio.

• Quando o aprendiz estiver iniciando a tomada de ar lateral, solicitar para que permaneça com a face encostada na superfície da água e também evitar olhar para frente no momento da expiração.

• Pedir ao aprendiz uma certa eficiência quanto ao número de repetições em relação a quantidade de braçadas/ inspirações/

expirações.

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Mergulho Elementar

• Propiciar aos aprendizes saltos de fora para dentro da água. Incentivar a entrada na água com saltos em pé, agachados, em posição obliqua em relação a superfície da água e em posição invertida.

• Promover atividades onde os saltos sejam dados de locais mais altos do que as bordas da piscina bem como seu aproveitamento do deslize para chegar o mais longe possível. provar que a natação é divertida

• Criar situações motivantes para o contato com água;

• Molhar o corpo, rosto, em si e nos amigos.

• Provocar o contato com a água e sentir a resistência que esta oferece.

• Proporcionar condições para que o aluno tenha mobilidade na água.

• Provocar situações que o aluno resolva os problemas de equilíbrio na água,

• Outros que o professor possa identificar como necessário a aquela turma ou aluno.

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Mergulho Elementar - Sugestão

• Saltar de fora para dentro partindo da posição em cócoras, em pé ou andando entrando na água em pé.

• Saltar de fora para dentro partindo de uma posição sentada bem próxima da superfície da água.

• Saltar partindo de uma posição onde um dos joelhos permaneça apoiado no solo enquanto o outro estará estendido para trás.

• Saltar partindo da posição em pé com os membros inferiores em semi-flexão.

• Saltar de lugares mais altos que a borda da piscina, variar posições.

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Mergulho Elementar – Observação do professor

• Para estas atividades é imprescindível que seja observada a profundidade da piscina, pois existe a possibilidade do aluno chocar- se com o fundo.

• Alguns alunos podem temer este tipo de atividade e cabe ao professor incentivá-lo porém obedecendo os princípios psicológicos.

• Para aumentar a motivação o professor poderá criar situações agradáveis com musicas, materiais coloridos (arcos, cordas elásticas, materiais que afundam entre outros) de suma importância que nesta unidade o aluno sinta-se muito à vontade, motivado e seguro.

• Ao promover os saltos de lugares mais alto observar principalmente a maneira com que o corpo do aluno venha a romper a superfície da água.

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