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Laboratório de Física IV

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Academic year: 2022

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(1)

Laboratório  de  Física  IV  

Prof.  Helena  Malbouisson    

h;p://dfnae.fis.uerj.br/twiki/bin/view/DFNAE/FisicaExp  

(2)

Polarização  da  Radiação  

•  Polarização  linear:  direção  do  campo  elétrico  E  

www.cMt.hawaii.edu  

(3)

É  possível  transformar  a  luz  não-­‐polarizada  em  polarizada,  fazendo-­‐a   passar  por  um  filtro  polarizador.    

  As  componentes  do  campo  elétrico  paralelas  à  direção  de   polarização  são  transmi+das  por  um  filtro  polarizador;  as   componentes  perpendiculares  são  absorvidas.  

Polarizadores  

Onda  não   polarizada  

polarizador  

Onda  

polarizada  

3

(4)

4  

Intensidade  da  Luz  Polarizada  transmi7da  

Vamos  considerar  a  intensidade  da  luz  não   polarizada  transmiXda  por  um  polarizador.  

 

•  Seja  uma  onda  não  polarizada,  como   mostra  a  figura  (a),  sendo  o  eixo  y  a   direção  de  polarização;  

•  Podemos  decompor  as  oscilações  do   campo  elétrico  em  componentes  y  e  z   (como  mostra  a  figura  (b));  

•  As  componentes  y  serão  transmiXdas  e  as   componentes  z  serão  absorvidas  pelo  

material;  

•  Quando  as  componentes  z  são  absorvidas,   metade  da  intensidade  I0  da  onda  original   é  perdida;  

•  A  intensidade  I  da  luz  que  emerge  do  filtro   é  portanto:    

I = I

0

2

Regra  da  metade  

(5)

5  

Intensidade  da  Luz  Polarizada  transmi7da  

•  Seja  uma  onda  de  luz  polarizada,  prestes  a   atravessar  um  filtro  polarizador;  

•  Podemos  separar  E  nas  componentes  y   (direção  de  polarização)  e  z;  

•  Ey  =  E  cos  θ;  

•  Ez  =  E  sen  θ;

•  A  intensidade  de  uma  onda   eletromagnéXca  é  dada  por:    

•  A  intensidade  I  da  onda  emergente  é   proporcional  a  Ey;  

•  A  intensidade  I0  da  onda  original  é   proporcional  a  E;  

•  Logo  I/I0  =  E2  cos2  θ/E2  =    cos2  θ;  

Onda  polarizada,  antes  de   atravessar  o  filtro  polarizador  

I = 1

2c µ

0

E

m

2

Vamos  considerar  a  intensidade  da  luz   polarizada  transmiXda  por  um  

polarizador.  

I = I 0 cos 2 θ

Lei  de  Malus  

Eixo  de  polarização  

(6)

Aula  de  hoje  

•  Estudar  o  fenômeno  de  polarização  da  luz;  

   

•  Verificar  a  lei  de  Malus:  I  =  I

0

cos

2

θ  

(7)

Material  UXlizado      

•  fonte  incandescente  de  luz;  

•  fonte  LASER;  

•  fotômetro  e  ponta  de  prova;  

•  3  polarizadores    

•  banco  ópXco;  

•  Anteparo;  

•  suporte  da  ponta  de  prova;  

•  3  suportes.    

(8)

Verificação  QualitaXva  

da  Lei  de  Malus  

(9)

Procedimento  

1.  Use  a  fonte  laser  e  um  anteparo;  

 

2.  Coloque   inicialmente   o   polarizador   e   o   analisador   com   seus   eixos   de   polarização  em  paralelo;  

 

3.  Ligue   o   laser,   gire   gradaXvamente   o   analisador   e   observe   a   variação   da   intensidade  da  luz  no  anteparo;  

 

4.  A   seguir,   coloque   o   polarizador   e   analisador   em   condição   de   ortogonalidade,  com  seus  eixos  de  polarização  defasados  de  90o:  

a.  Observe  que  não  há  transmissão  de  luz  ao  anteparo.    

b.  Coloque   então   um   segundo   polarizador   imediatamente   após   o   primeiro,   fazendo   com   este  um  ângulo  de  45o.  Observe  se  há  luz  transmiXda  ao  anteparo.  

 

5.  A   seguir,   gire   gradaXvamente   de   360   graus   o   segundo   polarizador,   observando   a   luz   incidente   no   anteparo.     Interprete   os   fenômenos   observados.    JusXfique  o  que  foi  observado.  

9  

(10)

10  

Setup  Experimental  

Polarizadores  

LASER   Suporte  +  Fibra   Fotômetro  

(11)

Verificação  QuanXtaXva  

da  Lei  de  Malus  

(12)

•  SubsXtua   a   fonte   LASER   pela   fonte   de   luz   incandescente   e   o   anteparo   pelo   fotômetro.  ReXre  o  segundo  polarizador  introduzido  anteriormente;  

 

•  Verifique   os   ajustes   do   fotômetro.   Defina   uma   intensidade   de   referência   (por   exemplo,   aquela   em   que   os   eixos   de   polarização   do   polarizador   e   analisador   estão   em   paralelo);   Por   que   a   intensidade   de   referência   deve   ser   determinada   desta  maneira?  

 

•  Gire  o  analisador,  a  parXr  de  uma  posição  de  referência  (0  graus),  até  90o  fazendo   leituras  periódicas  no  fotômetro,  de  10o  em  10o.  Preencha  a  tabela  abaixo.  

Procedimento  

12   Ângulo  entre  os  eixos  de  polarização,  θ   Intensidade  I  

(13)

Procedimento  Experimental    

Calibração  de  Ponto  Zero  do  Fotômetro:

 

 

1.  Regule  o  seletor  de  sensibilidade  do  fotômetro  (botão  “sensiXvity”)  para  a  maior   escala  (escala  1000,  menor  sensibilidade);  

2.  ReXre  a  fibra  óXca  do  fotômetro  e  cubra  a  entrada  de  luz  com  um  objeto  preto;  

3.  Com  a  luz  da  sala  apagada,  regule  o  seletor  de  sensibilidade  do  fotômetro  para  a   menor  escala  (escala  0.1,  de  maior  sensibilidade);  

4.  Ajuste  o  botão  de  ajuste  do  zero  (“ZERO  ADJUST”)  de  forma  que  o  ponteiro  do   fotômetro  se  posicione  em  cima  do  zero  da  escala.;  

5.  Depois  de  realizado  o  ajuste,  gire  o  seletor  de  sensibilidade  até  a  escala  1000  e  então   reXre  o  objeto  preto  do  fotômetro.  

 

Determinação  da  intensidade  máxima:  

 

1.  Com  o  detector  posicionado  na  distância  mínima,  (ou  seja,  máxima  intensidade),   regule  o  seletor  de  sensibilidade  para  o  maior  valor  possível,  tal  que  o  ponteiro  permaneça   no  máximo  da  escala  (10),  uXlizando  para  isso  o  botão  de  ajuste  de  sensibilidade.  

 

(14)

14  

Setup  Experimental  

Luz  incandescente  

(15)

Resultados    

1.  Construa  o  gráfico  (I/Im)  ×  cos2  θ:  

         

15  

I/Im  

cos2  θ  

●   ●  

●  ●  ●  ●  

●  ●  ●  

●  ●  

y  =  m’x  +  b    

2 .   V e r i fi q u e   a   l e i   d e   M a l u s   comparando   a   curva   obXda   no   item   anterior  com  o  resultado  teórico:  

•  U X l i z e   o s   v a l o r e s   d o s   coeficientes   angular   (m’)   e   linear   (b),   bem   como   os   respecXvos   erros   fornecidos   pelo  MMQ.  

Reta  estabelecida  pelo  método  dos   mínimos  quadrados  (MMQ)  

Referências

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