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Reta Final - TJSP. 1. Análise, compreensão e interpretação de diversos tipos de textos verbais, não verbais, literários e não literários.

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Texto

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Reta Final - TJSP

Perfil da banca Vunesp

A disciplina de Língua Portuguesa costuma ter um número maior de questões que as demais nas provas da Vunesp.

Para essa matéria, são exigidos conhecimentos gerais de gramática: concordância verbal e nominal, regências verbal e nominal, crase, pontuação, sinônimos e antônimos e diferentes tipos de textos (narrativos, dissertativos, descritivos).

No entanto, o foco central da prova de Português da banca examinadora Vunesp é a interpretação de textos.

É hábito da entidade utilizar charges e quadrinhos para, a partir deles, propor questionamentos sobre temas da atualidade. Da mesma forma, costuma ter muitas questões com enunciados que trazem trechos de jornais e revistas de grande circulação no centro do país.

1. Análise, compreensão e interpretação de diversos tipos de textos verbais, não verbais, literários e não literários.

Interpretação de Texto

Para saber como interpretar um texto primeiro é preciso entender como um texto é construído, aqui vão abaixo alguns termos importantes a serem considerados:

Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir Interação comunicativa, isto é, capacidade de codificar e decodificar. Como assim? Um texto é uma união de muitas palavras com o objetivo de passar uma determinada informação para um leitor, o texto em si é um código enquanto sua interpretação é uma forma de decodificar.

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Contexto – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá- se o nome de “contexto”. Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande, que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.

Intertexto – comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se INTERTEXTO.

Interpretação de Texto – o primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.

Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:

1. Identificar – é reconhecer os elementos fundamentais de uma argumentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo).

2. Comparar – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto.

3. Comentar – é relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito.

4. Resumir – é concentrar as ideias centrais e/ou secundárias em um só parágrafo.

5. Parafrasear – é reescrever o texto com outras palavras.

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Interpretar x Compreender

INTERPRETAR SIGNIFICA COMPREENDER SIGNIFICA

– EXPLICAR, COMENTAR, JULGAR, TIRAR CONCLUSÕES,

DEDUZIR.

– TIPOS DE ENUNCIADOS

• Através do texto, INFERE-SE que…

• É possível DEDUZIR que…

• O autor permite CONCLUIR que…

• Qual é a INTENÇÃO do autor ao afirmar que…

– INTELECÇÃO, ENTENDIMENTO, ATENÇÃO AO QUE REALMENTE ESTÁ ESCRITO.

– TIPOS DE ENUNCIADOS:

• O texto DIZ que…

• É SUGERIDO pelo autor que…

• De acordo com o texto, é CORRETA ou ERRADA a afirmação…

• O narrador AFIRMA…

Textos Verbais e Não-Verbais

No cotidiano, sem percebermos usamos frequentemente a linguagem verbal, quando por algum motivo em especial não a utilizamos, então poderemos usar a linguagem não verbal.

Linguagem verbal é uso da escrita ou da fala como meio de comunicação.

Linguagem não-verbal é o uso de imagens, figuras, desenhos, símbolos, dança, tom de voz, postura corporal, pintura, música, mímica, escultura e gestos como meio de comunicação. A linguagem não-verbal pode ser até percebida nos animais, quando um cachorro balança a cauda quer dizer que está feliz ou coloca a cauda entre as pernas medo, tristeza.

Dentro do contexto temos a simbologia que é uma forma de comunicação não-verbal.

Exemplos: sinalização de trânsito, semáforo, logotipos, bandeiras, uso de cores para chamar a atenção ou exprimir uma mensagem.

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Textos Literários e Não-Literários

A forma de linguagem e a apresentação da informação estão entre as diferenças do texto literário do não literário.

O texto literário é apresentado em uma linguagem pessoal, envolta em emoção, emprego de lirismo e valores do autor ou do ser (ou objeto) retratado.

Já o texto não-literário tem como marca a linguagem referencial e, por isso, também é chamado de texto utilitário.

Em resumo, o texto literário é destinado à expressão, com a realidade demonstrada de maneira poética, podendo haver subjetividade.

O texto não literário, contudo, é marcado pelo retrato da realidade desnuda e crua. É possível tratar sobre o mesmo assunto nas duas formas de texto e apontar o tema ao receptor sem prejuízo a informação.

Diferenças:

Texto Literário Texto Não Literário

A linguagem empregada é de conteúdo pessoal, cheia de emoções e valores do emissor e há o emprego da subjetividade.

Uso da linguagem impessoal, objetiva em linha reta.

Emprego da linguagem multidisciplinar e cheia de

conotações. Linguagem denotativa.

Linguagem poética, lírica, expressa com objetivos estéticos na recriação da realidade ou criação de uma realidade intangível, somente literária.

Representação da realidade tangível.

Primor da expressão. Atenção, prioridade à

informação.

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2. Informações literais e inferências possíveis.

Muitas vezes, os leitores reconhecem e compreendem as palavras de um texto, mas se mostram incapazes de perceber satisfatoriamente o seu sentido como um todo.

Literal é algo que está em conformidade com a letra de um texto e o sentido próprio e exato das palavras usadas no mesmo. Ou seja, não se tem em conta o sentido figurado ou sugerido.

Em primeiro lugar, é preciso esclarecer que o texto nem sempre fornece todas as informações possíveis. Há elementos implícitos que precisam ser recuperados pelo leitor para a produção do sentido. A partir de elementos presentes no texto, estabelecemos relações com as informações implícitas. Por isso, o leitor precisa estabelecer relações dos mais diversos tipos entre os elementos do texto e o contexto, de forma a interpretá-lo adequadamente. Algumas atividades são realizadas com esse objetivo. Entre elas está a produção de pressuposições, inferências ou subentendidos.

Pressuposição: é o conteúdo que fica à margem da discussão, é o conteúdo implícito.

Assim, a frase “José parou de beber ” veicula a pressuposição de que José bebia antes; “José passou a estudar à noite” contém a pressuposição de que antes estudava de dia, mas contém também a pressuposição de que ele não estudava antes, dependendo da ênfase colocada em passar a ou em à noite.

Vale lembrar que, nestes exemplos, a pressuposição é marcada linguisticamente pela presença dos verbos parar de, passar a. Existem também pressuposições que não apresentam marca linguística; estes tipos de pressuposição denominam-se inferências ou subentendidos.

Inferências: são informações normais que não precisam ser explicitadas no momento da produção do texto; são também chamadas de subentendidos.

3. Ponto de vista do autor.

Mesmo que o texto pareça ser imparcial e escrito em terceira pessoa, normalmente o autor possibilita entender o ponto de vista do autor.

O texto apresenta os argumentos de maneira que defendam alguma ideia.

Na conclusão do texto, são apresentadas razões e pareceres favoráveis ao ponto de vista do autor.

Podem ser utilizadas frases que dão a entender que algo é errado ou ruim.

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Observar quais ideias estão em oposição, quando é apresentado um argumento e em seguida sua contradição.

4. Estruturação do texto: relações entre ideias; recursos de coesão.

Relações entre ideias

Para que seu texto seja compreendido com sucesso é necessário que ele esteja coerente e coeso. Isso acontece quando conversamos ou escrevemos um texto por exemplo. São basicamente mecanismos para garantir a correta compreensão de uma ideia.

Em resumo, podemos dizer que a COESÃO se trata da conexão harmoniosa entre as partes do texto, do parágrafo, da frase. Ela permite a ligação entre as palavras e frases, fazendo com que um dê sequência lógica ao outro. A COERÊNCIA é a relação lógica entre as ideias, fazendo com que umas complementem as outras, não se contradigam e formem um todo significativo que é o texto.

Coesão Textual:

1. As referências e as reiterações: Este tipo de coesão acontece quando um termo faz referência a outro dentro do texto, quando reitera algo que já foi dito antes ou quando uma palavra é substituída por outra que possui com ela alguma relação semântica. Alguns destes termos só podem ser compreendidos mediante estas relações com outros termos do texto, como é o caso da anáfora e da catáfora.

2. As substituições lexicais (elementos que fazem a coesão lexical): este tipo de coesão acontece quando um termo é substituído por outro dentro do texto, estabelecendo com ele uma relação de sinonímia, antonímia, hiponímia ou hiperonímia, ou mesmo quando há a repetição da mesma unidade lexical (mesma palavra).

3. Os conectores (elementos que fazem a coesão interfrásica): Estes elementos coesivos estabelecem as relações de dependência e ligação entre os termos, ou seja, são conjunções, preposições e advérbios conectivos.

4. A correlação dos verbos (coesão temporal e aspectual): consiste na correta utilização dos tempos verbais, ordenando assim os acontecimentos de uma

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forma lógica e linear, que irá permitir a compreensão da sequência dos mesmos.

São os elementos coesivos de um texto que permitem as articulações e ligações entre suas diferentes partes, bem como a sequenciação das ideias.

Coerência Textual

1. Princípio da Não Contradição: em um texto não se pode ter situações ou ideias que se contradizem entre si, ou seja, que quebram a lógica.

2. Princípio da Não Tautologia: Tautologia é um vício de linguagem que consiste na repetição de alguma ideia, utilizando palavras diferentes. Um texto coerente precisa transmitir alguma informação, mas quando há repetição excessiva de palavras ou termos, o texto corre o risco de não conseguir transmitir a informação. Caso ele não construa uma informação ou mensagem completa, então ele será incoerente

3. Princípio da Relevância: Fragmentos de textos que falam de assuntos diferentes, e que não se relacionam entre si, acabam tornando o texto incoerente, mesmo que suas partes contenham certa coerência individual.

Sendo assim, a representação de ideias ou fatos não relacionados entre si, fere o princípio da relevância, e trazem incoerência ao texto.

Continuidade Temática e a Progressão Semântica.

Há quebra de continuidade temática quando não se faz a correlação entre uma e outras partes do texto (quebrando também a coesão). A sensação é que se mudou o assunto (tema) sem avisar ao leitor.

Já a quebra da progressão semântica acontece quando não há a introdução de novas informações para dar sequência a um todo significativo (que é o texto). A sensação do leitor é que o texto é demasiadamente prolixo (enrolado), e que não chega ao ponto que interessa, ao objetivo final da mensagem.

5. Significação contextual de palavras e expressões.

O significado das palavras é estudado pela semântica, que é um ramo da linguística que estuda o sentido das palavras, frases e textos de uma língua.

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Significação das palavras:

Denotação e Conotação (sentido Próprio (denotativo) e sentido figurado (conotativo)) Antônimo e Sinônimo

Homônimos e Parônimos Ambiguidade

Polissemia e Monossemia Hiperonímia e hiponímia

Denotação e Conotação (sentido Próprio (denotativo) e sentido figurado (conotativo))

Denotação

Também conhecido como sentido próprio ou denotativo das palavras.

Sentido literal da palavra ou expressão. Ela não precisa do contexto para que você a compreenda, ou seja, tem o mesmo sentido do dicionário. Como ela normalmente é usada.

Exemplos: Comprei uma flor na floricultura A cobra picou a menina.

Conotação

Também conhecido como sentido figurado ou conotativo das palavras

Já é uma palavra que depende do contexto para entender o seu significado. Esse contexto pode mudar o sentido literal da palavra ou expressão. Quando a palavra é usada de modo criativo ela aumenta as possibilidades de interpretações. É muito usado em campanhas publicitárias.

Utilizando as mesmas palavras dos exemplos anteriores ficará mais claro;

Exemplos: A Raquel é uma flor de menina.

O contexto alterou o sentido literal da palavra flor. Nesta expressão significa que Raquel é meiga e bela.

Minha sogra é uma cobra

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O contexto também alterou o sentido literal da palavra cobra. Nesta expressão significa que a sogra é antipática e insuportável.

Antônimo e Sinônimo Antônimo

Antônimos (Antonímia): palavras que possuem significados diferentes, ou seja, significados opostos.

Exemplos: feliz e infeliz, simpático e antipático, simétrico e assimétrico, progressão e regressão

Sinônimos

Sinônimos (Sinonímia): palavras que possuem significados iguais ou semelhantes.

Exemplos: carro e automóvel, comprido e longo, inteiro e completo, desenvolver e crescer.

Homônimos e Parônimos Homônimos (homonímia)

Homônimos são palavras com escrita ou pronúncia iguais, mas significado diferente.

Exs.: caminho (itinerário) e caminho (verbo caminhar) e rio (curso de água) e rio (verbo rir);

Tipos de homônimos: homônimos perfeitos, homógrafos e homófonos.

Homônimos perfeitos

Tem a mesma grafia e som, mas com significados diferentes Ex.: cedo (com antecedência) e cedo (verbo ceder)

Homônimos homógrafos

Tem a mesma grafia e som diferente e com significados diferentes.

Ex.: apoio (suporte) e apoio (verbo apoiar)

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Homônimos homófonos

Tem grafia diferente e mesmo som e com significados diferentes Ex: cela (cadeia) e sela (arreio)

Parônimos (paronímia)

Parônimos são palavras com escrita e pronúncia parecida, mas com significado diferente.

Exs.: Deferi (conceder) e diferir (ser diferente) e discriminar (especificar) e descriminar (inocentar)

Ambiguidade

A ambiguidade também é conhecida como anfibologia e ela ocorre quando o texto não está claro dando uma duplicidade de sentido em palavras ou expressões do texto.

Alguns textos até utilizam deste recurso como o poético ou literário. Outros como textos como técnicos ou informativos evitam este recurso.

A ambiguidade é considerada um vício de linguagem que são desvios das normas gramaticais que atrapalham a comunicação do pensamento e normalmente ocorre por descuido ou desconhecimento da norma culta por parte da pessoa que quer passar a mensagem.

Para se passar uma mensagem é necessária que ela seja clara e coerente, ou seja, ela não pode dar margem a mais de uma interpretação.

Exemplos de ambiguidade como vício de linguagem:

A menina disse à colega que sua mãe havia chegado.

Quem chegou foi a mãe dela ou a mãe da colega O pai pediu ao filho que arrumasse o seu quarto Qual quarto é para arrumar, o do filho ou do pai

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Polissemia e Monossemia Polissemia

Polissemia: Prefixo poli= muitos e sufixo semia= sentidos, ou seja, muitos sentidos É uma palavra ou expressão que tem muitos significados (vários sentidos). Geralmente é da mesma classe gramatical, mesmo campo semântico ou são relacionados entre si.

Ex.: Letra

João de Barro que escreveu a letra da música Carinhoso.

A letra inicial de Maria é “M”.

A letra de seu filho é muito bonita.

Apesar de terem significados diferentes elas pertencem ao mesmo conceito, são relacionados à escrita.

Outros exemplos de polissemia: Dama, boca, vela e etc…

Monossemia

A monossemia indica que determinadas palavras apresentam apenas um significado.

Exemplos de palavras monossêmicas:

Estetoscópio (instrumento médico);

Porcelana (produto cerâmico)

Heptágono (polígono com sete lados).

Hiperonímia e hiponímia Hiperonímia

A hiperonímia é representada por aquelas palavras que dão ideia de um todo, ou seja, de significado mais abrangente.

O hiperônimo é uma palavra superior pois permitem a formação de subclasses relacionadas a ele.

Constitui as características gerais de uma classe.

Classe: Cor (hiperônimo)

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Subclasse: Rosa, amarelo, verde, vermelho

Hiponímia

A hiponímia é representada por aquelas palavras que dão a ideia de uma parte de um todo, tendo um sentido mais restrito, por isso, é considerada uma palavra inferior pois ela se originou de outra.

O hipônimo seria as palavras da subclasse do hiperônimo.

Classe: esportes (hiperônimo)

Subclasse: Natação, futebol e tênis (hipônimos)

6. Sinônimos e antônimos.

Os sinônimos e antônimos são dois assuntos importantes abordados na língua portuguesa, eles expressam a relação com os significados. Os sinônimos correspondem aos termos que apresentam significados similares. Já os antônimos representam palavras com sentidos contrários.

O estudo dos sinônimos e antônimos

O significado das palavras é parte do assunto da semântica. Nele são englobados assuntos da sinonímia e antonímia. O primeiro corresponde a relação entre os termos que possuem significados semelhantes e o segundo diz respeito às palavras que têm sentidos contrários. Portanto, os dois conteúdos abrangem o estudo dos sinônimos e antônimos.

Entenda os sinônimos

Os sinônimos correspondem as palavras que apresentam conceitos parecidos ou muito semelhantes. Porém, em algumas definições eles são considerados como a

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relação entre palavras com significados iguais.

Obs.: há linhas de pesquisas sobre sinônimos e antônimos que não consideram o primeiro como a relação de palavras que apresentam significados equivalentes, mas apenas com conceitos próximos.

Termos sinônimos

O quadro abaixo mostra o exemplo de palavras sinônimas.

Os sinônimos

Duro Rígido

Delicado Fino

Casa Lar

Difícil Árduo

Cansado Afadigado

Mostrar Revelar

Tranquilo Calmo

Transformação Metamorfose

Parar Deter

Falar Dizer

Anunciar Comunicar

Revelar Mostrar

Essencial Fundamental

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Contente Alegre

Rigoroso Severo

Correto Certo

Novo Atual

Moço Jovem

Claro Límpido

Terra Planeta

Baixo Pequeno

Como são classificados os sinônimos

A língua portuguesa classifica os sinônimos em perfeitos e imperfeitos. O primeiro corresponde aos termos que apresentam sentidos próximos. Já o segundo trata-se de palavras que apresentam sentidos muito próximos.

Exemplo de sinônimos perfeitos

• Após e depois

• Alfabeto e abecedário

• Brado e grito

• Morte e falecimento

Exemplo de sinônimos imperfeitos

• Município e cidades

• Amor e paixão

• Cansado e fadigado

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• Moço e Jovem

• Terra e planeta

Entenda os antônimos

Os antônimos correspondem a relação de duas palavras ou mais que apresentam significados opostos. O termo originado do grego se refere a junção das palavras

“anti”, que quer dizer contrário e "onymia" diz respeito a nome.

As palavras antônimas Os antônimos

Guerra Paz

Sucesso Fracasso

Presença Ausência

Calar Dizer

Continuar Parar

Correr Andar

Alto Baixo

Perto Longe

Noite Dia

Muito Pouco

Limpo Sujo

Descer Subir

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Vida Morte

Céu Inferno

Rico Pobre

Sol Chuva

Frio Calor

Réu Inocente

Aprovado Recusado

7. Sentido próprio e figurado das palavras.

O sentido próprio e o sentido figurado da linguagem estão relacionados com a função denotativa e conotativa da linguagem, ou seja, com a capacidade que as palavras têm de apresentar uma pluralidade de significados, desde um mais objetivo e literal, até um subjetivo e simbólico.

Sentido próprio

O sentido próprio das palavras é também chamado de sentido literal ou sentido denotativo.

Apresenta as seguintes características:

Transmite o significado original da palavra, normalmente associado ao primeiro significado que aparece na definição do dicionário;

Transmite o sentido mais comum da palavra, sendo aquele que é imediatamente reconhecido;

Transmite o significado mais objetivo da palavra, independentemente do contexto frásico em que ocorre;

A principal função da mensagem é transmitir uma informação clara e objetiva.

Exemplos com sentido próprio das palavras

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Minha avó faz um pão salgado delicioso.

Ganhei o jogo com o ás de copas.

Não sei se acredito em anjos…

Sentido figurado

O sentido figurado das palavras é também chamado de sentido conotativo.

Apresenta as seguintes características:

Surge em situações particulares de uso da língua, estando dependente do contexto frásico em que ocorre;

Transmite um significado subjetivo da palavra, sujeito à interpretação dos interlocutores;

Apresenta um sentido simbólico da palavra, influenciado por associações e ideias que ampliam o sentido original de uma palavra;

A principal função da mensagem é ser expressiva para provocar sentimentos nos interlocutores.

Exemplos com sentido figurado das palavras

Meu avô era um pão quando era novo.

Sempre fui um ás na matemática.

Meus netos são uns anjos.

8. Classes de palavras: emprego e sentido que imprimem às relações que estabelecem:

substantivo, adjetivo, artigo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção.

Classes de Palavras deve ser o primeiro conteúdo a ser estudado pelos alunos que querem aprender. Na aula de Classes de Palavras, são apresentados os conceitos básicos de morfologia – estudo do emprego das classes gramaticais – que serão utilizados até o final da preparação para concursos, quando o aluno estiver estudando análise sintática – que costuma representar a maior dificuldade em provas de concurso.

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9. Concordância verbal e nominal.

Concordância verbal e nominal estuda a compatibilidade existente entre cada elemento de uma oração; Concordância verbal refere-se ao verbo em relação ao sujeito, já a concordância nominal refere-se às classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, artigo.

10. Regência verbal e nominal.

Na regência verbal os termos regidos são o objeto direto (sem preposição) e o objeto indireto (preposicionado). A regência nominal indica a relação que um nome (termo regente) estabelece com o seu complemento (termo regido) através do uso de uma preposição.

11. Colocação pronominal.

Colocação pronominal é a parte da gramática que cuida do emprego correto dos pronomes oblíquos átonos nas frases. Normalmente a colocação pronominal não é empegada de forma correta na linguagem verbal, mas algumas normas devem ser obedecidas, principalmente, na linguagem escrita.

12. Crase.

Crase, por definição, é a fusão de dois sons vocálicos iguais. Para indicar a fusão da preposição “a” com outro “a” (artigo ou pronome), devemos usar o acento grave: aa

= à. Em “referiu-se à carta”, não há dúvida quanto à crase.

13. Pontuação.

Os sinais de pontuação representam os recursos que usamos quando escrevemos com objetivo de reproduzir pausas como a vírgula e entonação como o ponto de interrogação. Os sinais de pontuação também servem para dar coerência e coesão ao texto, para que ele seja bem compreendido.

Referências

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