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IDAAP Ano IV - Edição nº 86-2ª quinzena de março de 2013

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IDAAP

EDIÇÃO

pág. 5

Em destaque

e mais ainda nesta edição

vida de aposentado

Campanha Salarial: Projeto

do reajuste volta à Câmara

Campanha Salarial II: GT de Ganhos

Remuneratórios faz terceira reunião

Encontro pela PEC 555/06:

“Foi o que queríamos: ser ouvidos”

Bem-Estar: Mitos e verdades

sobre as varizes

Maria Aldaci Barreto de Oliveira dedicou gran-de parte gran-de sua vida à Educação. Antes de se formar em Letras já revisava textos na Uni-versidade Estadual do

Ceará. Na RFB, atuou como instrutora da Linha de Arrecadação e Fiscalização do INSS e prestou importante serviço de esclarecimento à sociedade.

Pág. 8

Ano IV - Edição nº 86 - 2ª quinzena de março de 2013

86

Um novo passo pelo

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O Auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados em Brasília (DF), ficou lotado no dia 20 de março durante o Encontro pela Aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 555/06. Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil eram cerca de 500 - entre aposentados e ativos – a maior delegação de uma só categoria no evento. Também participaram servidores de outras carreiras além de parla-mentares que hipotecaram apoio à PEC que estabelece o fim gradativo da contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas do serviço público. Um resultado concreto do Encontro foi o compromisso assumido pelo presidente da Câmara de colocar o projeto em votação tão logo receba o requerimento de urgência assinado pelos líderes da Casa.

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editorial

Expediente

Novo avanço

Água mole em pedra dura, tan-to bate até que fura. O ditado po-pular pode ser aplicado à luta que vem sendo travada pelo Sindifisco Nacional e demais entidades liga-das ao Mosap (Movimento Nacio-nal de Aposentados e Pensionistas) pelo fim da contribuição previden-ciária de aposentados e pensionis-tas do serviço público. O Encontro Nacional pela Aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constitui-ção) 555/06, ocorrido no dia 20 de março último, obteve um feito que diferenciou o evento das de-mais manifestações promovidas em 2011 e 2012 também pela extinção da referida contribuição. O presi-dente da Câmara dos Deputados, onde tramita a proposta, recebeu em audiência o presidente do Sin-difisco Nacional, Pedro Delarue, e representantes das demais carrei-ras reunidas naquela data no Audi-tório Nereu Ramos, e se compro-meteu a colocar a matéria na pauta do Plenário tão logo receba o re-querimento de pedido de urgência assinado pelos líderes partidários daquela Casa.

“Se conseguirmos pautar, nos-sa responnos-sabilidade aumenta, pois não podemos deixar que o Gover-no consiga retirar a PEC da pauta. Se ela entrar no Plenário e for para votação, certamente será aprovada por unanimidade porque não há, na Câmara, deputado algum que possa ir contra os aposentados. Os parlamentares certamente vão reconhecer a injustiça na cobrança da previdência dos inativos”, afirma o presidente do Sindifisco. “Falta assinatura de alguns líderes, mas vamos conseguir”, diz a vice-pre-sidente do Mosap e ex-diretora de Assuntos de Aposentadoria e Pen-sões do Sindicato por dois manda-tos, Clotilde Guimarães.

Mais detalhes sobre o Encon-tro pela Aprovação da PEC 555/06 você lê nas páginas 4, 5 e 6 deste Idaap. Boa leitura!

IDAAP é uma publicação da Diretoria Executiva Nacional do Sindifisco Nacional (Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil).

Presidente: Pedro Delarue Tolentino Filho; 1º Vice-Presidente: Lupércio Machado Montenegro; 2º Vice-Presidente: Sérgio Aurélio Velozo Diniz; Secretário-Geral: Ayrton Eduardo de Castro Bastos; Diretor-Secretário: Kurt Theodor Krause; Diretora de Comunicação Social: Maria Cândida Capozzoli de Carvalho; 1ª Diretora-Adjunta de Comunicação Social: Letícia Cappellano Quadro dos Santos; 2º Diretor-Adjunto de Comunicação Social: Carlos César Coutinho Cathalat; Diretora de Assuntos de Aposentadoria e Pensões: Aparecida Bernadete Donadon Faria; Diretor-Adjunto de Assuntos de Aposentadoria e Pensões: Eduardo Artur Neves Moreira. Departamento de Jornalismo

Gerente: Rodrigo Oliveira – 4359/02-DF; Editora: Thais Maria – 386-GO; Jornalistas: Ana Flávia Câmara, Cristina Fausta, Danielle Santos, Dorivândia Ribeiro e Taís Rocha; Projeto Gráfico: Núcleo Cinco Comunicação Integrada; Diagramação: Washington Ribeiro RP 4613-DF; Tiragem: 9.700 Exemplares; Impressão: DRQ Gráfica e Editora.

Sede do Sindifisco Nacional

SDS, Conjunto Baracat, 1º andar, salas 1 a 11, Asa Sul, Brasília/DF – Cep: 70.392-900 Fone (61) 3218-5200 - Fax (61) 3218-5201

Site: www.sindifisconacional.org.br

E-mail: den@sindifisconacional.org.br e aposentados@sindifisconacional.org.br

Campanha Salarial

Projeto do reajuste

volta à Câmara

O Projeto que reajusta o salário dos Auditores-Fiscais da RFB (Receita Federal do Brasil) será apreciado no-vamente pela Câmara dos Deputados, uma vez que a proposta aprovada na-quela Casa, em 20 de março, sofreu alterações quando de sua votação no Senado, no dia 26.

A modificação não afeta os Au-ditores. Os senadores suprimiram do texto emendas relativas aos ser-vidores da Susep (Superintendência de Seguros Privados), acrescidas pela Câmara à proposta original, o PL (Projeto de Lei) 4904/12. No Senado,

tramitou como PLC (Projeto de Lei da Câmara) 6/2013.

O Congresso já havia aprovado o PLN (Projeto de Lei do Congresso Na-cional) 55/12, que alterou a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) 2013 e permitiu acréscimos no texto após agosto de 2012. A mudança foi neces-sária já que o acordo entre Sindifisco e Governo ocorreu em dezembro.

O Sindifisco lembra que o reajus-te será retroativo a janeiro graças ao apoio do senador Antônio Carlos Va-ladares (PSB/SE) que fez substitutivo nesse sentido.

Unafisco Saúde

Aumenta

número de integrantes do

Conselho Curador

Para atender à determinação da ANS (Agência Nacional de Saúde), o Conselho Curador do Unafisco Saú-de terá mais um integrante. A altera-ção foi aprovada pelo CDS (Conselho de Delegados Sindicais) durante a sua primeira reunião do ano, ocorrida em Brasília (DF), no período de 19 a 22 de março.

A RN (Resolução Normativa) nº 137/2006, da ANS estabelece “a parti-cipação dos beneficiários titulares que contribuam para o custeio do plano, bem como do mantenedor ou patroci-nador, na composição dos seus órgãos colegiados de administração superior”.

No caso do Unafisco Saúde, a vaga

a ser ocupada no Conselho é destinada a um representante do Ministério da Fazenda, que é patrocinador do Plano desde 2008, mediante um convênio de adesão. A pessoa indicada pelo órgão deve pertencer obrigatoriamente ao quadro da Auditoria Fiscal da RFB (Re-ceita Federal do Brasil).

“Após a aprovação no CDS, o pró-ximo passo é encaminhar a proposta à Assembleia Nacional. Caso aprovado, o tema seguirá para reunião do Con-selho Curador, que entrará em conta-to com o Ministério da Fazenda para que se faça a indicação de um nome”, explicou o diretor-adjunto do Unafisco Saúde, Jesus Luiz Brandão.

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Campanha Salarial II

A DEN (Diretoria Executiva Na-cional) do Sindifisco Nacional e a Co-gep (Coordenação-Geral de Pessoas) do Ministério da Fazenda realizaram, na última semana de março, a terceira reunião do GT (Grupo de Trabalho) de Ganhos Remuneratórios, respon-sável pelos estudos relativos à imple-mentação de modelo de ganhos vin-culados à eficiência da atuação da RFB (Receita Federal do Brasil).

As discussões aconteceram em dois dias, 26 e 27. O Grupo dividiu a reunião em três grandes blocos sobre os temas – viabilidade jurídica; análise de metas institucionais; e origem de recursos. Esta foi a primeira reunião presencial, as demais foram por vi-deoconferência e telefônica. Estão agendadas mais duas reuniões para o mês de abril – a primeira no dia 11

GT de Ganhos Remuneratórios

faz terceira reunião

(videoconferência) e a outra nos dias 23 e 24 (presencial).

O secretário-geral da DEN, Ayr-ton Eduardo de Castro Bastos, reitera que o Sindicato já tem uma discussão avançada sobre o assunto calcada em três premissas: o atingimento de me-tas institucionais, a compatibilidade com o subsídio e a extensão do be-nefício a aposentados e pensionistas.

Pelo Sindifisco Nacional, além do secretário-geral, participam das

dis-cussões os Auditores-Fiscais Cláudio Damasceno (Camaçari-BA); Clotilde Guimarães (Rio de Janeiro-RJ); Rubens Nakano (São Paulo-SP); Carlos Rafael da Silva (Divinópolis-MG). Pela Admi-nistração, participam o coordenador da Cogep, Francisco Lessa; Iágaro Jung Martins (Confis-DF); Marcus Vinicius Vidal Pontes (SRRF 07); Sérgio Luiz Messias de Lima (Copei DF); Marce-lo de MeMarce-lo Gomide (Coget); e Sérgio Gomes Nunes (SRRF 09).

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nosso sindicato é muito importante.

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sindicais e parlamentares.

Lutamos por uma classe

cada vez mais unida

Projeto Aposentadoria em Pauta:

programa de integração e valorização

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fim da

Um novo passo visando

Parlamentares

prestigiam Encontro

Ao abrir o evento, o presidente do Mosap, Edison Guilherme, lem-brou que mais de 300 deputados já apresentaram, à Mesa Diretora da Câmara, requerimento solicitando a inclusão da matéria na pauta de votação.

E dezenas de parlamentares fi-zeram questão de usar a tribuna do Nereu Ramos para defender mais jus-tiça para aposentados e pensionistas. Eles também se comprometeram a

trabalhar junto ao Colégio de Líderes para que haja um consenso e a maté-ria seja votada em Plenário, como foi o caso de Alice Portugal (PCdoB/BA); Amauri Teixeira (PT/BA); André Mou-ra (PSC/SP); Assis Melo (PCdoB/RS); Domingos Dutra (PT/MA); Fabio Trad (PMDB/MS); João Dado (PDT/SP); Luciana Santos (PCdoB/PE); Onofre Santo Agustini (PSD/SC); Pastor Mar-co Feliciano (PSC/SP); Paulo Rubens Santiago (PDT/PE); Policarpo (PT/ DF); Taumaturgo Lima (PT/AC).

Em seu pronunciamento, o de-putado Protógenes Queiroz (PCdoB/ SP) questionou: “Por que ao chegar

ao final da carreira, o servidor público, em vez de receber prêmios e home-nagens, se depara com modificações legislativas capazes de tirar aquilo que tanto contribuiu durante a carreira?”

“Temos que pensar no futuro e pressionar a presidência dessa casa a colocar a PEC em votação. Também temos que exigir o comprometimento com o voto de cada um dos deputa-dos que comparecerem à votação, para que o aposentado deixe de ser injustiçado”, disse o deputado Dr. Gri-lo (PSL/MG).

Para a deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ), “essa batalha tem signifi-Centenas de pessoas lotaram o

Auditório Nereu Ramos, da Câma-ra dos Deputados em BCâma-rasília (DF), para o Encontro pela Aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Consti-tuição) 555/06. Auditores-Fiscais da RFB (Receita Federal do Brasil) eram cerca de 500 - entre aposentados e ativos – a maior delegação de uma só categoria no evento. Também participaram servidores de outras carreiras além de parlamentares que foram hipotecar apoio à PEC que estabelece o fim gradativo da contribuição previdenciária de apo-sentados e pensionistas do serviço público.

Promovido pelo Sindifisco Nacio-nal em parceria com o Mosap (Mo-vimento Nacional de Aposentados e Pensionistas), o Encontro ocorreu no dia 20 de março, data em que também o presidente do Sindicato, Pedro De-larue, e representantes das diversas categorias reunidas no Nereu Ramos se encontraram com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), para

rei-terar o pedido de inclusão da PEC na pauta de votações daquela Casa. Os sindicalistas ouviram do parlamentar que se esforçará para pautar a pro-posta em breve.

O trabalho desenvolvido pela DEN (Diretoria Executiva Nacional) com o atendimento das DS (Delega-cias Sindicais) foi determinante no desfecho do dia. “Foi pela presen-ça macipresen-ça de vocês hoje, aqui nesta

casa, que foi possível ser concretiza-da a audiência com o presidente concretiza-da Câmara. Ele que não sabia da totali-dade de nosso pleito, acabou toman-do conhecimento da PEC, perguntou detalhes e, tão logo seja entregue o requerimento de urgência assinado pelos líderes da Casa, ele colocará o projeto para votação”, comemorou o relator da proposta, deputado Ar-naldo Faria de Sá (PTB/SP).

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contribuição previdenciária

o

Aprovação de PEC exige quorum qualificado

cado muito mais amplo que apenas a aprovação da PEC 555. Ela é uma luta em defesa da Previdência Social”.

Os parlamentares também criti-caram medidas recentes do Governo que vieram para penalizar os servido-res públicos, como a criação da Previ-dência Complementar dos Servidores Públicos e as desonerações que, de certa forma, beneficiam as indústrias e oneram o trabalhador.

“É hora de uma reação muito for-te ao que está aconfor-tecendo em nosso país. Se o Supremo tiver coerência, vai dizer que a votação da reforma da previdência foi maculada e precisa

ser anulada”, reclamou o deputado Ivan Valente (PSOL/SP) ao recordar as ações judiciais junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) que pedem a anula-ção da reforma da Previdência em vir-tude da possível compra de votos por ocasião do que ficou conhecido como mensalão.

O senador Rodrigo Rollemberg (PSB/DF) – que é também líder de seu partido no Senado - deixou registra-do que, assim que a PEC 555/06 for votada na Câmara, trabalhará “com afinco para que seja apreciada e vota-da o mais rápido possível no Senado Federal”.

Além da audiência com o presi-dente da Câmara, o Encontro trouxe outro resultado importante. Também no dia 20 de março, 35 parlamentares reforçaram o pedido de inclusão da PEC na pauta de votações da Câmara e enviaram requerimentos com a so-licitação ao presidente da Casa. Mais da metade dos deputados federais já havia se posicionado, ainda em 2012, a favor da aprovação da PEC 555/06, encaminhando ofício pela votação da proposta em Plenário.

Mas para aprovar projetos que alteram a Constituição Federal é exi-gido o voto favorável de três quintos do total dos 513 parlamentares da Casa – ou seja, 308 deputados pre-cisam votar sim. E a votação se dá em dois turnos antes de seguir para o Senado, onde também é apreciada em dois turnos e necessita que três quintos dos senadores – ou 49 dos 81 parlamentares - sejam a favor para que a proposta seja validada.

Toda essa luta desencadeada com o objetivo de sensibilizar os parlamentares se justifica porque o Governo Federal não demonstra interesse em ver a proposta apro-vada. “Se conseguirmos pautar, nos-sa responnos-sabilidade aumenta, pois não podemos deixar que o Gover-no consiga retirar a PEC da pauta.

Se ela entrar no Plenário e for para votação, certamente será aprova-da por unanimiaprova-dade porque não há, na Câmara, deputado algum que possa ir contra os aposentados. Os parlamentares certamente vão re-conhecer a injustiça na cobrança da previdência dos inativos”, afirma o presidente do Sindifisco.

PEC 555/06

A Proposta de Emenda à Constituição 555/06 prevê o fim da contribuição previden-ciária de aposentados e pen-sionistas do serviço público de forma gradativa. A proposta original é do ex-deputado Car-los Mota (PSB/MG) e previa a extinção da cobrança em 10 anos. Mas o relator da matéria, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP), reduziu esse período para 5 anos, com redução de 20% do valor a cada ano.

FO TO S: CRI ST IANO EDU ARDO E V A LC IR R O SA

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Encontro pela PEC 555/06

dia do Encontro, Nélia coordenou um grupo de trabalho parlamentar de sua base para visitar os deputados goia-nos, como Ronaldo Caiado (DEM/ GO), que se comprometeu a assinar requerimento de urgência para por a PEC 555 em votação. “O apelo da PEC é grande em Goiás, até mesmo dos aposentandos”, diz Nélia se re-ferindo aos que estão prestes a se aposentar e não quer enfrentar essa injusta cobrança.

Vizinho à Nélia, o diretor de Assuntos Juridicos, Aposentadoria, Proventos e Pensões da DS/Anápolis (GO), Osmário Mendonça de Pau-la, afirmou: “Esse não foi o primeiro Encontro que participei, mas achei que neste tivemos mais Auditores, parlamentares e representantes de entidades”.

Osmário também trabalha em sua base pela aprovação da extinção da contribuição previdenciária. No dia 25 de março, ele visitou, junto com um grupo de sua DS, o deputado Ru-bens Otoni (PT/GO), que se compro-meteu a protocolar requerimento pe-dindo pela votação urgente da PEC.

Quem comemora até hoje o En-contro é a vice-presidente do Mosap Auditores-Fiscais aposentados,

que participaram em peso do Encon-tro pela Aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 555/06, saíram felizes do encontro e come-moraram um feito que diferenciou o evento das demais manifestações promovidas em 2011 e 2012 também pelo fim da contribuição previdenciá-ria de aposentados e pensionistas.

“Resultou em reunião imediata com o presidente da Câmara”, disse Nélia Cruvinel Resende, que é dire-tora de Assuntos de Aposentadoria, Proventos e Pensões da DS (Delega-cia Sindical) Goiânia (GO). A Audito-ra-Fiscal se referiu à audiência com Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN).

(Leia matéria na página 5)

Nélia é engajada ao Sindicato des-de a Constituinte des-de 1988 e enalteceu mais esse trabalho da entidade. “Acho que a dobradinha entre o Pedro, Ar-naldo e Edison está rendendo bem”, disse Nélia se referindo ao presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Dela-rue, ao presidente do Mosap, Edison Guilherme Haubert, e o deputado re-lator da matéria Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP) que trabalham juntos há sete anos para ver essa PEC aprovada. No

“Foi o que queríamos: ser ouvidos”

e ex-diretora de Assuntos de Aposen-tadoria e Pensões do Sindifisco Na-cional, a Auditora-Fiscal Clotilde Gui-marães, que luta pelo fim da cobrança desde 2003, quando foi instituida pela Reforma da Previdência, através da EC (Emenda Constitucional) 41. A PEC 555 nasceu, justamente, para pedir a revogação do artigo 4º da EC 41 e mesmo tendo sido arquivada por um tempo, conseguiu sair da ga-veta graças ao trabalho do deputado Arnaldo Faria de Sá, a quem a vice--presidente do Mosap só tem a agra-decer. “Ele prestigiou o Encontro do começo ao fim e foi fundamental para conseguirmos a audiência com o pre-sidente da Câmara. Era isso que nós queríamos: ser ouvidos”, disse.

A sindicalista sente falta de maior mobilização nos Estados com a cria-ção de Frentes Parlamentares, a exemplo das de São Paulo e do Rio Grande do Sul, coordenadas pelos diretores de Defesa da Justiça Fiscal e da Seguridade Social, Luiz Fuchs e Vilson Romero. “O Mosap está articu-lando um grande Encontro pela PEC no Rio de Janeiro, onde também vai propor a criação de uma Frente Parla-mentar”, disse Clotilde.

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Bem-Estar

Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia, as varizes acontecem quando o sangue para de passar pelas veias principais e começa a fluir para as secundárias com maior fluxo.

Para evitar as varizes, ou mesmo o seu agravamento, evite levantar pesos ou atividades físicas que exijam saltos ou quedas, deite com as pernas eleva-das para favorecer a circulação, e não fique muito tempo em pé ou sentado. Mas se houver necessidade de ficar nessas posições, procure sempre me-xer os pés ou a panturrilha.

As causas e o tratamento contra as varizes dependem do histórico de cada pessoa. Se há casos na famí-lia, as chances de desenvolvê-las são maiores.

Os tipos e tratamentos variam

de-pendendo de cada caso. Nas microva-rizes, geralmente o tratamento usado por cirurgião vascular ou angiologista é o esclerosante, ou seja, a aplicação de uma injeção na veia com o objetivo de secá-la. A média é de duas sessões por semana durante três meses.

No caso das varizes, o especia-lista detecta as causas e o tratamen-to é cirúrgico para a retirada da veia. O procedimento é de micro incisões para não comprometer a estética. Já a trombose venosa aguda, o caso mais grave, a cirurgia não é indicada e o tra-tamento é feito com meias elásticas.

Fontes:

http://migre.me/e200X http://migre.me/e205F http://migre.me/e207l http://migre.me/e208h

Quem não se sente incomodado com o surgimento de sinais averme-lhados ou azulados nas pernas? São as temidas varizes, ou veias varicosas. Existem vários mitos sobre o seu sur-gimento. Há quem diga que sessões de sauna, banho quente, sentar com as pernas cruzadas, ou até mesmo re-alizar alguns movimentos de muscula-ção provoquem varizes, mas são tudo crenças.

O surgimento das varizes está ligado a questões genéticas, à obesi-dade, ao sedentarismo, tabagismo, uso de pílulas anticoncepcionais e à reposição hormonal. Nas mulheres, as mais atingidas com o problema, também há maior propensão de de-senvolvimento de varizes durante a gravidez.

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Mitos e verdades

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“Como Instrutora,

eu tinha o privilégio

de dedicar grande

parte do meu

tempo aos estudos.

Portanto, estava

sempre atualizada

acerca da legislação

tributária e prestava

um importante serviço

de esclarecimento à

sociedade”

Vida de Aposentado

Maria Aldaci:

uma vida dedicada à educação

A Auditora-Fiscal aposentada Maria Aldaci Barreto de Oliveira, hoje comerciária, dedicou grande parte da sua vida à educação. Com formação em letras, antes mesmo de se formar, já contribuía como revisora de textos na UEC (Uni-versidade Estadual do Ceará).

Maria Aldaci ingressou no car-go de Fiscal de Contribuição da Previdência Social, hoje intitulado Auditor-Fiscal da RFB (Receita Fe-deral do Brasil), em 1981, porém a sua paixão pelo magistério falou mais alto e logo ela participou de concurso interno para atuar como instrutora da Linha de Arrecadação e Fiscalização do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), onde permaneceu por mais de oito anos.

Ela dava aulas e treinamentos para Fiscais da Previdência e re-presentantes de empresas e ainda prestava orientação sobre o fun-cionamento do sistema tributário, no que diz respeito à arrecadação previdenciária, a contadores e

de-partamentos de recursos humanos. “Como Instrutora, eu tinha o pri-vilégio de dedicar grande parte do meu tempo aos estudos. Portanto, estava sempre atualizada acerca da legislação tributária e prestava um importante serviço de esclareci-mento à sociedade”, lembra.

Maria Aldaci conta também que eram promovidos cursos noturnos, nos quais ela atuava

como professo-ra. “Eu fazia o que gostava. Orientar o contribuinte era um serviço prazeroso, por isso sempre me dediquei muito ao trabalho”.

A aposentada revela que ingres-sou no órgão em

1973, como agente administrati-vo, e que abandonou o cargo pou-co tempo depois para se dedicar ao serviço de revisora de textos na UEC. Um novo concurso a

re-colocou no cargo e pouco tempo depois, por meio de outro certa-me, ela passou a atuar como Fis-cal de Contribuição. Maria Aldaci aposentou-se como instrutora na década de 1990.

Ela conta que foi sempre uma das primeiras colocadas em to-dos os concursos que participou e o bom desempenho nos certa-mes foram possíveis graças à sua dedicação aos estudos. “Eu me lembro que no concurso interno para ingresso como instrutora fui a primeira colocada no estado no Ceará”.

Atualmente proprietária de comércio em Fortaleza (CE), Ma-ria Aldaci continua cumprindo uma extensa carga horária de trabalho. Sempre que pode, participa das ati-vidades associativas e sindicais re-alizadas pelas entidades represen-tativas da Classe. Mesmo afastada do serviço público, ela procura se atualizar sobre os assuntos relati-vos ao Fisco. Sente-se uma mulher realizada e não se importa em ter uma vida tão corrida.

Os cuidados com a saúde tam-bém são o forte da aposentada.

Aos 64 anos de ida-de, para manter a forma e boa saúde, Maria Aldaci pra-tica natação e não abre mão do conví-vio com os amigos.

Maria Aldaci nasceu em Jagua-ruana, no Ceará, mas mora desde os 12 anos na capital do estado, Fortaleza. Ela é separa-da há alguns anos, mas orgulha-se da criação que deu aos três filhos. Duas moças e um rapaz, já profis-sionais da área médica e do direito.

“Eu fazia o que

gostava. Orientar o

contribuinte era um

serviço prazeroso,

por isso sempre me

dediquei muito ao

trabalho”

Referências

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