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2015 R E L AT Ó R I O A N U A L

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R E L AT Ó R I O A N U A L 2015

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO DO IBRI (INSTITUTO BRASILEIRO DE RELAÇÕES COM

INVESTIDORES)

05

06 MENSAGEM DOS

PRESIDENTES

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CAPÍTULO l

POR DENTRO DO IBRI

08 Histórico

11 Estrutura Organizacional 11 Governança Corporativa 12 Planejamento estratégico e

metas para 2016

13 Parceiros e Colaboradores e Patrocinadores

CAPÍTULO II

BALANÇO DE 2015

16 Pontos altos de 2015 21 Trabalho das comissões 23 Associados do IBRI 27 Comunicação com os

públicos estratégicos 28 Origem e destino de recursos

ANEXO

54 Atividades Promovidas 59 IBRI Participa de

Eventos do Mercado 60 Informações institucionais

CAPÍTULO III

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

08

16 54

32

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APRESENTAÇÃO DO IBRI

(INSTITUTO BRASILEIRO DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES)

A prática de Relações com Investidores é uma atividade corporativa, estratégica e de marketing, a qual fornece aos investidores uma descrição acurada do de- sempenho da empresa e de suas futuras perspectivas. Apesar de se ter registros anteriores, a profissão teve seu marco no Brasil, em 1997, com a fundação do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores).

Sob os pilares: formação e valorização do profissional de RI (Relações com Investidores) do Brasil, o Instituto desenvolve seu trabalho há 18 anos, ten- do se tornado ponto central de apoio para a comunidade de RI e o mercado de capitais. O IBRI é uma entidade de direito público e sem fins lucrativos que congrega profissionais ligados direta ou indiretamente à área de RI das maiores empresas do país.

Com sede em São Paulo, o Instituto possui regionais no Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Sul do Brasil, e assim possibilita maior disseminação das práticas de RI para o maior número de interessados ao promover o in- tercâmbio de experiências e informações para que os profissionais adotem padrões éticos exigidos pelo mercado.

Com foco nos seus pilares, o IBRI promove eventos e cursos de curta, média e longa duração, além de fornecer aos associados atualização profissional por meio de parcerias com entidades do mercado nacional e internacional, como NIRI (do inglês National Investor Relations Institute), CVM (Comissão de Valo-

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MENSAGEM DOS PRESIDENTES CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O ano de 2015 foi desafiador, não apenas para os profissionais de Relações com Investidores e participantes do mercado de capitais, mas também para toda a economia brasileira. O mer- cado de capitais brasileiro foi impactado negativamente pela forte crise política e econômica que o Brasil atravessa.

Os profissionais têm procurado manter as portas abertas e buscado interagir ainda mais com os investidores no momento de crise. Além disso, o IBRI tem buscado desenvolver eventos para diálogo entre os profissionais, a fim de disseminar as melhores práticas.

Paralelamente, o Conselho de Administração do Instituto deu continuidade ao Plano de Trabalho elaborado no final de 2013 para o biênio 2014-2015, onde houve foco em cinco frentes: 1) certificação do profissional de RI; 2) registro da carreira no Ministério do Trabalho e Emprego; 3) comunicação institucional; 4) engajamento com públicos estratégicos e 5) reestruturação inter- na. Algumas frentes foram iniciadas em 2014 e tiveram continuidade em 2015.

A certificação do profissional de Relações com Investidores tem sido estimulada. O registro da carreira no Ministério do Trabalho e Emprego já é uma conquista. O plano de comunicação institucional está em andamento. A reestruturação interna está evoluindo com êxito e o enga- jamento dos diversos públicos estratégicos é objetivo permanente.

As diversas iniciativas do IBRI buscam agregar conhecimento e enriquecer os debates sobre o papel dos profissionais de Relações com Investidores e sua contribuição para o desenvolvi- mento do nosso mercado de capitais.

O nosso foco estratégico é cumprir a missão do IBRI de proporcionar aperfeiçoamento e valorização dos profissionais de Relações com Investidores. Para cumprir os objetivos, incentivamos ainda mais o processo de certificação do profissional de RI, além de realizar cursos, eventos e palestras.

Para o próximo biênio (2016-2017), o Conselho de Administração pretende dar continuidade ao trabalho que já vinha sendo executado nas gestões anteriores, mas com novidades, cum- prindo a missão do Instituto de valorizar e formar o profissional de RI.

Venha conhecer mais um ano da história do IBRI!

GERALDO SOARES

Presidente do Conselho de Administração do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) Gestão 2014-2015

EDMAR LOPES

Presidente do Conselho de Administração do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) Gestão 2016-2017

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MENSAGEM

DA PRESIDÊNCIA DA DIRETORIA EXECUTIVA

Em 2015, o IBRI conseguiu vencer mais uma etapa de trabalho proposta para o biênio 2014-2015. Mesmo com os desafios que surgiram ao longo do caminho obtivemos sucesso na valorização e profissionalização do pro- fissional de RI.

Ao longo do ano continuamos divulgando e incentivando que mais profis- sionais fizessem a prova de certificação do profissional de RI oferecida pelo IBRI. O número de profissionais certificados ainda é baixo, entretanto, o tra- balho de conscientização das empresas e dos profissionais deve ser feito continuamente até que se torne um hábito.

Com o fim do processo para o registro da carreira de RI junto ao MTE (Minis- tério do Trabalho e Emprego), o IBRI e os profissionais realizaram mais uma conquista. Os RI’s poderão, por exemplo, declarar a profissão de RI em suas declarações de imposto de renda.

Demos continuidade também à divulgação da campanha “RI cria Valor” de forma a ampliar ainda mais a visibilidade da profissão e o papel que o RI tem nas companhias e para o desenvolvimento do mercado de capitais.

Os representantes do IBRI têm procurado também participar de audiências e eventos de forma a buscar relacionamento com os públicos estratégicos, bem como ampliar as discussões que fazem parte do dia a dia dos pro- fissionais de RI e contribuem para a profissionalização dos executivos e o amadurecimento do mercado de capitais. Na área de parcerias produzimos importantes frutos, como o lançamento do livro “Relações com Investidores da Pequena Empresa ao Mercado de Capitais” com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e Rede de Divulgação, serviço criado em conjunto com a

ABRASCA e o Grupo Comunique-se/RIWeb para dar visibilidade instantânea

RODRIGO LOPES DA LUZ

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POR DENTRO DO IBRI

HISTÓRICO

A segunda metade da década de 1990 foi marcada por maior movimentação do mercado de capitais brasileiro, seja por conta de empresas que estavam listando suas ações em Bolsas de Valores estrangei- ras ou aquelas que estavam começando a atuar no mercado de capitais local, o que tornou essencial a necessidade de se dialogar com diferentes inves- tidores, inclusive estrangeiros. Nesse contexto, o profissional de Relações com Investidores assume papel fundamental para fazer a ponte entre as em- presas e os vários participantes do mercado.

Em 1993, um pequeno grupo de experientes pro- fissionais organizou um seminário em São Paulo, ao qual compareceram cerca de 80 pessoas e surgiu a ideia de se criar uma associação. No final de 1996,

um grupo se reuniu para dar início ao projeto do Instituto, definindo os objetivos e as diretrizes. Foi então que no dia 05 de junho de 1997 foi fundado o Instituto Brasileiro de Relações com Investidores.

Fundado sob a inspiração do seu congênere nor- te-americano, o NIRI (National Investor Relations Institute), o Instituto foi erguido sob os pilares de va- lorização da profissão e formação dos profissionais.

Desde o início, a diretoria do Instituto (Diretoria Executiva e Conselho de Administração) se preo- cupou em promover um ambiente, onde fosse uma constante: a troca de experiências entre os profis- sionais e a formação dos executivos de RI por meio de cursos, seminários e workshops. A preocupação técnica também esteve no escopo da diretoria do

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Instituto que ajudou a construir uma biografia pró- pria de RI composta por livros, pesquisas e guias.

Logo após sua fundação, em 2001, lançou em parceria com a FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas, Contábeis, Atuariais e Financeiras) o pio- neiro MBA Finanças, Comunicação e Relações com Investidores. Desde então, a entidade tem dissemi- nado as práticas de RI e conhecimentos da área por meio de cursos de curta, média e longa duração.

Outra iniciativa feita para promover discussões sobre os temas de RI e também para valorizar a profissão foi o Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais, promovi- do em parceria com a ABRASCA. O evento já está na sua 18ª edição e se tornou no maior evento da América Latina, tratando das melhores práticas do

mercado e o que há de mais recente em termos de regulamentação, normas internacionais, cená- rio econômico e ferramentas de RI.

O IBRI sempre teve participação ativa em audiên- cias, convênios e excelente relacionamento com entidades como: a CVM (Comissão de Valores Mobi- liários), ABRASCA (Associação Brasileira das Com- panhias Abertas), APIMEC (Associação dos Analis- tas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais), BM&FBOVESPA, CDP (Carbon Disclosure Project) e na Coordenação do CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado) e SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) com o objetivo de disseminar as melhores práticas de Relações com Investidores, bem como auxiliar e promover um am- biente favorável para as práticas de RI.

A entidade está em constante evolução, sempre acompanhando os movimentos do mercado e pro- pondo novas ideias e projetos. Em 2013, decidiu lançar o processo de certificação do profissional

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MISSÃO

A missão do IBRI está alicerçada na formação e valorização do profissional de Relações com Inves- tidores. A entidade estimula e promove atividades junto às companhias e aos profissionais ligados ao mercado de capitais no Brasil e no exterior; pro- move o intercâmbio voluntário de experiências ideias e informações sobre métodos e técnicas de RI entre os membros do IBRI; e incentiva a ado- ção de padrões éticos e profissionais de trabalho e conduta das pessoas ligadas a atividades de RI.

VISÃO

O IBRI continuará perseverando com o objetivo de consolidar a posição que atualmente ocupa como entidade que contribui para o desenvolvi- mento profissional do executivo de RI, desenvolve e difunde conhecimentos técnicos e experiências relativos à área de Relações com Investidores entre profissionais e empresas, instituições e o público em geral.

O Instituto procura participar na discussão de te- mas ligados às atividades de RI junto às autori- dades reguladoras, aos legisladores e entidades do poder público, buscando marcar posição na fixação de diretrizes e no desenvolvimento do mer- cado de capitais.

VALORES

A filosofia de trabalho do IBRI inclui a valorização de parcerias com entidades do mercado nacional e internacional, que tenham objetivos em comum com a área de RI. Nesse sentido, o IBRI compre- ende que as parcerias desenvolvidas têm sido ca- pazes de gerar valor para os associados, além de contribuir para enriquecer as discussões técnicas junto a órgãos oficiais – com os quais possui acor- do firmado – como a Comissão de Valores Mobiliá- rios (CVM) e instituições como a BMF&BOVESPA, dentre outras entidades do mercado de capitais.

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

O IBRI está organizado da seguinte maneira: CA (Conselho de Administração); DE (Diretoria Executi- va); Conselho Fiscal; Comitê Superior de Orientação, Nominação e Ética e mais as comissões – Técnica;

Divulgação; Desenvolvimento Profissional; Externas;

Sustentabilidade e Desenvolvimento Institucional.

Uma das funções do Conselho de Administra- ção é eleger os membros da Diretoria Executiva, composta por Diretor-Presidente e pelos Diretores das Regionais São Paulo, Minas Gerais e Sul. As eleições ocorrem a cada dois anos e todos os as- sociados têm direito a votar em nove profissionais como representantes (membros) do Conselho de Administração. Os três membros do Conselho Fis- cal também são eleitos por voto dos associados.

As comissões internas do Instituto foram criadas para dar suporte ao trabalho de planejamento es- tratégico do Conselho de Administração, que é co- locado em prática pela Diretoria Executiva.

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cutiva não poderão integrar o Conselho de Admi- nistração; o Conselho Fiscal permanente é eleito pelos associados e deve opinar sobre os relatórios da Diretoria Executiva e do Conselho de Adminis- tração; o Comitê Superior de Orientação, Nomi- nação e Ética é composto pelos Ex-Presidentes do Conselho e mais três membros escolhidos pelo Comitê, de notória capacidade técnica e ili- bada reputação.

O Conselho de Administração e a Diretoria Execu- tiva são compostos por profissionais atuantes em diversos setores da economia brasileira, o que con- tribui para a representatividade institucional e uma visão estratégica diversificada de experiências.

As comissões do IBRI possuem regulamento in- terno que estabelece as diretrizes de trabalho e procedimentos a serem adotados por seus mem- bros. O Instituto também possui um regulamento interno, documento que rege o processo de ad- missão; exercício de direitos e obrigações; pres- tação de serviços e reembolsos de despesas; o processo administrativo para apurar infrações; o processo de inscrição das chapas para o Conselho de Administração e Diretoria Executiva; além da administração geral e política de privacidade.

A Comissão Técnica desenvolve e dissemina expe- riências e conhecimentos técnicos relativos à área de RI entre profissionais, empresas, instituições e o público em geral.

É responsabilidade da Comissão de Divulgação cuidar de todo conteúdo editorial para meios im- pressos e eletrônicos, sempre analisando e su- gerindo melhorias que estejam em linha com o trabalho e a missão da entidade. Além disso, a Comissão de Divulgação analisa os artigos a serem publicados, e definem e respondem toda solicita- ção de apoio e/ou patrocínio a eventos de entida- des, empresas, associações e/ou instituições.

A Comissão de Desenvolvimento Profissional fo- menta e organiza cursos, palestras, materiais didá- ticos, seminários e parcerias com outras entidades que possam agregar conhecimento aos públicos de interesse do Instituto.

A Comissão de Sustentabilidade está em estru- turação para desenvolver temas que contribuam para as discussões e desenvolvimento das princi- pais frentes temáticas.

A mais nova comissão do IBRI é a de Desenvolvi- mento Institucional, que busca participar de even- tos para promover interação com as companhias, especialmente as que não conhecem o trabalho desenvolvido pelo Instituto.

GOVERNANÇA CORPORATIVA

Desde sua criação, o IBRI se consolidou como entidade reconhecida pelo valor que agrega aos executivos de RI, ocupando posição de destaque junto ao mercado. Para isso, a entidade se preocu- pou em seguir padrões de Governança Corporativa e garantir a transparência na prestação de contas.

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As despesas e receitas da entidade devem ser ava- liadas e aprovadas pelo Conselho de Administração e seu acompanhamento será realizado pela Diretoria Executiva e também pelo Conselho por meio de in- formações disponibilizadas pela equipe do IBRI. As metas estabelecidas pelo Conselho são constante- mente atualizadas por meio de relatórios e reuniões.

Com foco na objetividade, transparência e com- promisso com seus associados e demais públicos, o IBRI divulga em seu site (www.ibri.com.br) infor- mações como: as atas das reuniões do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva; as De- monstrações Financeiras e Relatórios Anuais; Es- tatuto Social; Regulamento Interno do IBRI e das Comissões Internas, além das demais comunica- ções com o mercado. O Instituto também oferece aos associados sistema de votação eletrônica com- posto por um link individual e senha para votar na eleição. O processo eleitoral do IBRI conta com a auditoria da PwC.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGIO E METAS PARA 2016

O Conselho de Administração eleito em dezem- bro de 2015 vai procurar dar continuidade ao trabalho que já vinha sendo desenvolvido pelas gestões anteriores e adotar novas iniciativas. Na eleição, houve a entrada de cinco novos profis- sionais de Relações com Investidores do total de

9 conselheiros, ou seja, uma renovação de mais de 50% do Conselho de Administração. São profissionais com conhecimento e experiências diversas, devendo contribuir com novos projetos e ideias.

Para a área de Comunicação Institucional, além da tradicional newsletter eletrônica IBRI News;

IBRI Notícias na Revista RI e Coluna IBRI no Valor Econômico procura-se mais visibilidade no Rela- cionamento com a Imprensa e utilização das prin- cipais redes sociais, como LinkedIn e Facebook.

Na área de eventos, haverá especial atenção para realizar cursos, seminários, palestras e workshops, especialmente utilizando o meio de comunicação na internet (webinar), que é uma forma de facilitar o acesso e engajamento de profissionais de Relações com Investidores com atuação fora da capital paulista. Teremos a 18ª edição do Encontro Nacional de RI e Mercado de Capitais, evento organizado em parceria com a ABRASCA, e que já é obrigatório para todos os profissionais da área.

O Instituto tem buscado, também, novos públicos como profissionais que desempenhem atividades em empresas de capital fechado com interesse em ampliar o conhecimento sobre a área de Rela- ções com Investidores.

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O IBRI tem feito parcerias com entidades, como o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pe- quenas Empresas), ABVCAP (Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital) e outras associações para levar a mensagem de melhores práticas de RI para outros públicos. A ideia é disseminar a mensa- gem sobre a importância da atividade de Relações com Investidores – para reduzir o custo de captação de recursos e agregar valor para as companhias – inde- pendentemente do porte e do segmento econômico.

O Instituto também tem procurado atuar com sua visão em grupos, como o GT Interagentes, e assim contribuir em discussões para o desenvolvimento do nosso mercado de capitais, como é o caso da formu- lação do Código Nacional de Governança Corpora- tiva. Além disso, tem colaborado com o desenvolvi- mento do mercado de capitais e da profissão de RI, seja por meio de apoio a atividades como coordena- dor do CODIM (Comitê de Orientação para Divulga- ção de Informações ao Mercado) em conjunto com a APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais) e com o con- vênio com a Comissão de Valores Mobiliários (Prê- mio Imprensa e Treinamento de Professores).

O IBRI tem buscado interação com a atividade acadêmica, com a participação no Programa TOP

A entidade tem publicado materiais gratuitos de referência como Guias Rápidos de Relações com Investidores (disponíveis no site do Instituto) e lan- çou em 2015 a versão impressa e eletrônica do livro “TOP Relações com Investidores da Pequena Empresa ao Mercado de Capitais” (publicação do IBRI com a CVM).

PARCEIROS, COLABORADORES E PATROCINADORES

O Conselho de Administração e a Diretoria Exe- cutiva do IBRI agradecem a ajuda de parceiros, colaboradores e patrocinadores na viabilização de projetos. A seguir conheça os parceiros, colabora- dores e patrocinadores que compartilham ideias e valores do IBRI:

A ABVCAP (Associação Brasileira de Private Equity &

Venture Capital) é parceira do Instituto desde 2013 quando as entidades assinaram convênio de coope- ração para aprofundar suas relações institucionais para difundir e aprimorar as práticas de Relações com Investidores na indústria de private equity, ven- ture capital e seed capital. Profissionais do IBRI têm participado de eventos promovidos pela ABVCAP com o objetivo de disseminar a importância e benefí- cios das Relações com Investidores.

ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas) parceira de longos anos com o objetivo

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A APIMEC (Associação dos Analistas e Profissio- nais de Investimento do Mercado de Capitais) e o IBRI são coordenadores do CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado). As entidades apoiam os eventos e cur- sos promovidos e ajudam na divulgação. O site da APIMEC Distrito Federal hospeda as principais informações sobre o IBRI.

A Chorus Call foi a primeira empresa a oferecer serviço de audioconferência no Brasil, além de ser especializada em ferramentas de comunica- ção para o público de RI.

O Clube de Finanças UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) é uma instituição estudantil, que tem como objetivo principal o desenvolvimento dos seus membros, em nível técnico e pessoal, na área de Finanças. Em 2014, firmou parceria com o IBRI para proporcionar oportunidades aos estudantes, seja para participarem de eventos nacionais, contato com profissionais da área e conhecimento sobre RI.

FIFECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contá- beis, Atuariais e Financeiras). O IBRI e a FIPECAFI criaram, em 2001, o pioneiro MBA Finanças, Co- municação e Relações com Investidores. O curso traz a vivência do dia a dia do profissional de RI, pois conta com professores da USP (Universidade de São Paulo), além de experientes profissionais de RI. A parceria também oferece o e-Learning “Rela- ções com Investidores: Contexto e Conceitos”.

FGV (Fundação Getulio Vargas) é parceira do IBRI desde 2009 quando ofereceram o curso “Rela- ções com Investidores”, no Rio de Janeiro, com a presença de William F. Mahoney. A FGV tam- bém participa do Workshop IR Magazine Brazil Awards, pois o IBRE-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas) realiza a pesquisa com a adoção da metodologia do prê- mio junto com a IR Magazine.

FSB Comunicações promoveu a reestruturação da comunicação institucional do IBRI.

O Jornal Valor Econômico é parceiro do IBRI des- de 2003 e a parceria inclui a publicação mensal da Coluna IBRI, material institucional de respon- sabilidade do Instituto, e espaço para divulgação de artigos no Espaço IBRI.

Revista RI se tornou parceira do IBRI logo após sua fundação. Com a parceria, o IBRI comparti- lha a cobertura dos eventos realizados e as prin- cipais notícias relacionadas com a área de RI no espaço IBRI Notícias.

Saint Paul Escola de Negócios – O IBRI e Saint Paul se uniram em 2009 para oferecer o curso

“Formação do Profissional de Relações com In- vestidores”. O curso permite que os participantes atuem de forma plena na área de RI das empre- sas. O curso aborda de forma profunda as prin-

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cipais técnicas, ferramentas para relacionamento com investidores e oferece o conhecimento ne- cessário para o exercício da função de RI.

A TheMediaGroup é empresa de Comunicação Financeira e de Sustentabilidade que tem como meta criar valor por meio da comunicação integra- da e colabora historicamente com os projetos de comunicação do IBRI.

Grupo Comunique-se/RIWeb – A RIWeb atua no desen- volvimento de tecnologias para o mercado de relacio- namento com investidores com foco na comunicação.

UNIFACS (Universidade Salvador) é parceira des- de 2014 com objetivo de promover pesquisas e trabalhos em conjunto.

PATROCINADORES

Em 2015, os eventos promovidos pelo IBRI recebe- ram o patrocínio de empresas, que assim como o Instituto acreditam no desenvolvimento do mercado de capitais local e na profissionalização dos executi- vos de RI. O IBRI contou com o patrocínio das em- presas: Bradesco, Banco do Brasil, BM&FBOVES- PA, Braskem, Cemig, Cielo, Cosan/Comgas, CPFL Energia, Deloitte, Embraer, GOL, Itaú Unibanco, Itaúsa, Oi, Petrobras, Pwc, Sabesp, Souza Cruz, SulAmérica, Vale, Taesa, Light e Eternit.

Para a realização dos eventos organizados, em 2015, o Instituto contou com o valioso apoio das empresas: Chorus Call, GreenbergTrau- rig, RIWeb, TheMediaGroup, Valor Econômico, Bloomberg, Bank of New York Mellon, Deutsche Bank, Diligent, Economatica, J.P. Morgan, Olivei- ra Trust, RR Donnelley, Sherpany e Wittel.

Para a realização dos eventos organizados, em 2015, o Instituto contou com o valioso apoio das empresas: Chorus Call, GreenbergTrau- rig, RIWeb, TheMediaGroup, Valor Econômico, Bloomberg, Bank of New York Mellon, Deutsche Bank, Diligent, Economatica, J.P. Morgan, Olivei- ra Trust, RR Donnelley, Sherpany e Wittel.

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BALANÇO DE 2015

PONTOS ALTOS DE 2015

A seguir acompanhe os principais acontecimentos do IBRI em 2015:

IBRI e CVM lançam livro sobre

“Relações com Investidores da Pequena Empresa ao Mercado de Capitais”

O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Inves- tidores) e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) lançaram, no dia 12 de março de 2015, em São Paulo, a versão impressa do livro “Relações com Investidores da Pequena Empresa ao Mercado de Capitais” durante o workshop “PMEs e o Papel do RI na Captação de Recursos”. A obra foi elabora- da pelo Instituto e pela CVM. O livro em segunda edição está inserido, também, no TOP (Programa de Treinamento de Professores) da Coordenação de Educação Financeira da Superintendência de Pro- teção e Orientação aos Investidores da CVM para

apresentar os principais pontos a serem considera- dos pelas pequenas e médias empresas no relacio- namento com investidores.

“O livro traz informações de como a pequena empresa deve se constituir para conseguir acessar o mercado de capitais brasileiro”, declarou Geraldo Soares, presi- dente do Conselho de Administração do IBRI. A obra foi dividida em quatro capítulos e traz informações de como a atividade de Relações com Investidores pos- sui papel de destaque na estratégia de acesso da em- presa ao mercado de capitais. Para Leonardo Pereira, presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o lançamento do livro é marco inicial do projeto nacio- nal da autarquia para capacitar e disseminar conheci- mento aos empreendedores do Brasil.

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17ª edição do Encontro Nacional de RI debate temas da agenda do RI

O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Inves- tidores) e a ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas) promoveram a 17ª edição do Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais, nos dias 14 e 15 de julho de 2015, na FECOMERCIO, em São Paulo (SP). Nos dois dias do evento, foi possível mergulhar nos te- mas que estão no cotidiano do profissional de RI (Relações com Investidores), como governança corporativa, gestão de crise e perspectivas para o mercado de capitais brasileiro.

Leonardo Pereira, presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), destacou na abertura do evento ao lado de Geraldo Soares, presidente do Conselho de Administração do IBRI, e Antonio Castro, presidente da ABRASCA, a importância do RI para adotar as melhores práticas de Gover- nança Corporativa. Leonardo Pereira enfatizou a

importância da transparência e da confiança para o desenvolvimento do mercado de capitais.

No primeiro painel do evento, ocorreu debate entre Osvaldo Schirmer, Presidente do Conselho de Admi- nistração da companhia Lojas Renner e José Lucia- no Penido, Presidente de Conselho de Administração da Fibria, sobre como se dá o processo de comuni- cação das companhias com o mercado de capitais, até mesmo com o uso das redes sociais conectadas.

Os palestrantes destacaram a importância da comu- nicação da empresa com o mercado tanto nos mo- mentos bons quanto nos difíceis. Na palestra sobre as perspectivas para o mercado de capitais, Roberto Teixeira da Costa, membro do Conselho de Adminis- tração da SulAmérica, destacou a importância de se manter o otimismo e olhar para o longo prazo. No painel sobre Governança do IFRS, René Martins, Di- retor de Relações com Investidores do Grupo Globo, Maria Helena Santana, Trustee da IFRS (Interna- tional Financial Reporting Standards) Foundation e

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Amaro Gomes, Board Member do IASB (Internation- al Accounting Standards Board), discorreram sobre a participação brasileira atual e a importância para a comunidade financeira da adoção do padrão de normas contábeis internacionais IFRS (International Financial Reporting Standards) em diferentes partes do mundo, inclusive no Brasil.

O painel sobre governança corporativa em tempos de crise destacou a importância de se manter o va- lor da companhia e reduzir a assimetria de informa- ções. O painel teve como moderador: Rodrigo Lopes da Luz, presidente da Diretoria Executiva do IBRI; e debatedores Maria Isabel Bocater, sócia do escritório Bocater, Camargo, Costa e Silva Advogados; Daniela Bretthauer, diretora adjunta de Relações com Inves- tidores da Magazine Luiza e Luzia Hirata, analista do Santander Asset Management e se destacou a impor- tância da comunicação clara e transparente, além de se disponibilizar informações o mais rápido possível para que os investidores façam análise adequada.

O painel sobre Gestão de Crise e Pesquisa IBRI-Deloit- te: “Governança Corporativa e a área de Relações com Investidores – Uma nova era no engajamento com os investidores” teve como palestrante Bruce Mescher,

sócio da Deloitte, e debatedores Ross Kaufman, sócio da GreenbergTraurig; José Pela Neto, gerente da área de controladoria em Gestão de Riscos Empresariais da Deloitte, e André Luiz Gonçalves, gerente geral de Relações com Investidores da Fibria Celulose.

No painel 5, tratou-se do “Targeting – acesso aos mercados desenvolvidos e as experiências em su- perar as dificuldades no atual cenário macroeco- nômico” e teve como moderador Antonio Castro, presidente da ABRASCA e como debatedores Fa- bio Cefaly, gerente de Relações com Investidores da Natura; Nuno da Silva, diretor de DRs (Depo- sitary Receipts) para a América Latina do BNY Mellon e Bernardo Rothe, gerente geral de Rela- ções com Investidores do Banco do Brasil. Os pa- lestrantes destacaram que ao se tratar de targeting não existe uma fórmula pronta, ou seja, cada em- presa precisa encontrar seu modelo baseado nos seus fundamentos e neste sentido a função do RI é primordial.

No painel 6, houve o debate sobre “Divulgação de resultados trimestrais e anuais. Sua eficácia e propostas para discussão” e teve como mo- derador Lélio Lauretti, membro do Conselho da ABRASCA e do Comitê Superior de Orientação, Nomeação e Ética do IBRI e debatedores Gui- lherme Luiz Nahuz, superintendente de Rela- ções com Investidores da SulAmérica; e Marcel Moraes, analista do Deutsche Bank. No debate, os palestrantes alertaram para a necessidade de se observar com atenção o papel dos relatórios trimestrais sob a ótica do mercado. Ricardo Flo- rence, vice-presidente do Conselho de Adminis- tração do IBRI, moderou a palestra do presidente do NIRI (National Investor Relations Institute) dos Estados Unidos, Jim Cudahy, que compar- tilhou suas percepções sobre o Encontro Anual do NIRI. Cudahy anunciou que a entidade está preparando a certificação do profissional de RI, assim como o processo criado pelo IBRI.

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O painel 7 – “A contribuição do RI para o Plane- jamento Estratégico da companhia” – teve como moderador Mauro Rodrigues da Cunha, presi- dente da AMEC (Associação de Investidores no Mercado de Capitais) e debatedores Tiago Isaac, superintendente de Relações com Empresas da BM&FBOVESPA; Edmar Lopes, vice-presiden- te de Finanças e Relações com Investidores da GOL e André Cazotto, gerente de Relações com Investidores da Cielo. Os debatedores destacaram a importância do engajamento do profissional de Relações com Investidores com o Conselho de Ad- ministração para participar do planejamento estra- tégico da companhia.

Os palestrantes também alertaram para a impor- tância da disseminação da cultura da companhia aberta dentro da própria organização, pois dessa forma o trabalho do profissional de Relações com Investidores tende a ser mais valorizado. O eco- nomista Alexandre Schwartsman realizou palestra com um balanço da economia brasileira e traçou cenário de dificuldades, prevendo inflação alta e continuidade de taxas de juros elevadas. Geraldo Soares, presidente do Conselho de Administração do IBRI e Antonio Castro, presidente da ABRAS- CA, realizaram o encerramento do evento.

IBRI E DELOITTE DIVULGAM RESULTADO DE PESQUISA SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA E RELAÇÕES COM INVESTIDORES

O IBRI e a Deloitte divulgaram os resultados da pesquisa “Governança Corporativa e Relações com Investidores: Criação de valor em uma nova era de engajamento”, durante Coletiva de Imprensa, no dia 14 de julho de 2015, no 17º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais,

A pesquisa aponta ser cada vez mais fundamental o papel do profissional de Relações com Investido- res como um guardião das práticas de Governança Corporativa nas empresas. Mescher mencionou a importância do nível de engajamento do RI com os membros do Conselho de Administração e comitês de apoio. De acordo com a pesquisa, apesar de a Governança Corporativa estar em evolução nas or- ganizações, 70% dos respondentes ainda enxergam lacuna entre o valor percebido da empresa pela ad- ministração e por analistas e investidores.

Rodrigo Luz enfatizou que a pesquisa revela o que de fato está acontecendo no mercado: a mu- dança no perfil do RI. “Os profissionais estão sen- do demandados por mais informações de com- pliance, bem como da estratégia da companhia”, comentou. O estudo também aborda questões relacionadas ao crescente engajamento e ativis- mo dos investidores.

Os parceiros IBRI e Deloitte também prepararam em 2015 o “Manual de Gestão de Crises para Re- lações com Investidores – Comunicação e Estraté- gia para a Preservação de Valor”. O Manual des- taca que “não importa o tamanho da companhia, mas em determinado momento de sua trajetória, a empresa deverá enfrentar momentos de crise”. O Manual traz informações sobre modelos de gestão de crises, dentre outros temas.

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RIWEB, EM PARCERIA COM O IBRI, OFERECE APLICATIVO NATIVO E SITE RESPONSIVO DE RI GRATUITO PARA EMPRESAS ASSOCIADAS AO INSTITUTO

A RIWeb, do Grupo Comunique-se, em parceria com o IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores), oferece aplicativo nativo de Rela- ções com Investidores e site responsivo gratuitos para as empresas com associados ao Instituto. A proposta tem por objetivo melhorar as estatísticas do setor em termos de mobilidade.

A Enfoque Pesquisa de Marketing consultou 40 ana- listas de grandes empresas sobre mobilidade e todos os profissionais entrevistados possuem smartphone, sendo que 84% deles também têm tablet, o que tor- na essencial disponibilizar o conteúdo da área de RI das companhias para dispositivos móveis.

Dos entrevistados da pesquisa “Mobilidade na opi- nião dos analistas”, 74% afirmaram que já tenta- ram obter informações de uma companhia via ce- lular, e a maioria (67%) reportou que a experiência foi negativa. A pesquisa também concluiu que 76% dos analistas concordam que uma compa- nhia listada na Bolsa deveria oferecer acesso pelo celular para seu site. Com relação aos aplicativos, 79% dos analistas considerariam baixar um app (aplicativo) de uma companhia que acompanham.

Para Geraldo Soares, presidente do Conselho de Ad- ministração do IBRI, é fundamental para a área de RI gerar acessibilidade e conveniência para seus usu- ários. “O site responsivo e o aplicativo de RI geram mobilidade, acessibilidade e conveniência, portanto, são ferramentas importantíssimas a serem disponibi- lizadas ao público estratégico”, declarou.

“O aplicativo e o site facilitarão o acesso às in- formações das empresas listadas por parte dos analistas, o que poderá contribuir para a redução da assimetria de informações por intermédio de mais um canal de comunicação. Esta ação é mais uma iniciativa para gerar valor para o associado do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores”, complementa Rodrigo Luz, presidente da Diretoria Executiva do IBRI.

“Queremos contribuir para melhorar as estatísticas de mobilidade. Para isso, estamos oferecendo, a custo zero de desenvolvimento, a conversão do site de RI das companhias abertas para site responsivo, e o desenvolvimento do app mobile de RI, também a custo zero. Assim, acreditamos, incentivaremos os profissionais de RI a tomarem essa decisão e, desta forma, atenderem melhor seus públicos de interesse“, destaca Rodrigo Azevedo, presidente do Comunique-se/RIWeb. “As pessoas passam seis vezes mais tempo em aplicativos do que em sites e a experiência também é mais agradável”, reforça.

(21)

TRABALHO DAS COMISSÕES

As comissões do IBRI têm atuado em linha com o planejamento estratégico proposto pelo Conselho de Administração da entidade. O compromisso de seus membros em manter a qualidade das ativi- dades reflete a alta capacidade e a pluralidade de opiniões de seus membros. A Comissão Técnica atuou em várias frentes durante o ano de 2015, desenvolvendo, em conjunto com outras entida- des, propostas de melhoria das práticas adotadas pelo mercado de capitais. Seguem registros sobre os diversos trabalhos desenvolvidos:

• Disseminação e o amplo debate entre os profissio- nais de RI (Relações com Investidores) de regras propostas pelo regulador durante o ano de 2015;

• Participação em audiência restrita do CODIM (Co- mitê de Orientação para Divulgação de Informa- ções ao Mercado) para a proposição de contribui- ções relativas ao Pronunciamento de Orientação nº 18 – Simultaneidade na Divulgação da Informação;

• Participação em audiência restrita da BM&FBOVES- PA sobre o “Programa de Governança para Estatais”;

• Participação no desenvolvimento de guia educativo para a prevenção da prática de “insider trading”;

• Proposição de melhorias pertinentes ao lança-

• Disseminação do conceito do Relato Integrado, trabalho coordenado pelo BNDES em parceria com o IIRC (International Integrated Reporting Council); e

• Contribuição atrelada aos estudos para a implan- tação de um Código Nacional de Governança Cor- porativa, no âmbito do GT Interagentes (grupo de trabalho composto por diversas entidades de mer- cado, incluindo a CVM (Comissão de Valores Mobi- liários) e o BNDES (Banco Nacional de Desenvol- vimento Econômico e Social) como observadores.

O maior desafio enfrentado pela Comissão foi a difi- culdade de participação dos membros em todas as discussões relevantes para a profissão de Relações com Investidores. A intensificação da crise, a per- da do grau de investimento do País, o aumento do custo de capital, os rebaixamentos dos ratings de diversas companhias listadas, dentre outros fatores, demandaram dos profissionais de RI um trabalho mais intenso junto aos investidores, o que de certa forma dificultou a dedicação direta dos profissionais aos temas colocados em pauta pela Comissão.

Para 2016, a Comissão espera dar continuidade às iniciativas iniciadas em 2015, intensificando o debate sobre questões fundamentais ao desen- volvimento do mercado de capitais, em parte pro-

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da regulamentação colocada em audiência pú- blica pela CVM, além de incentivar a adoção de melhores práticas por meio do amplo debate sobre novos pronunciamentos do CODIM.

A Comissão de Divulgação foi responsável por aprovar todo conteúdo técnico produzido pelo Ins- tituto, desde releases e notas a serem divulgados até os artigos da Coluna IBRI no jornal Valor Eco- nômico (9), o IBRI News (13 edições) e a coluna IBRI Notícias na Revista RI (10 edições). Os mem- bros da Comissão também opinaram com relação às solicitações de apoio a eventos e cursos de en- tidades do mercado.

A Comissão de Desenvolvimento Profissional atuou nos seguintes trabalhos:

• Guia rápido de gestão de base acionária;

• Guia rápido de guidance;

• Discussão e elaboração de programa para even- to sobre macroeconomia em 2016;

• Discussão da “Nova 10” (ICVM 567);

• Participação no Programa TOP CVM;

• Apresentação no programa de MBA Comunica- ção, Finanças e RI da FIPECAFI; e

• Duas apresentações no INSPER sobre a ativi- dade de RI.

Para 2016, os membros da comissão pretendem lançar guias sobre Recompra, Fundos e Proven- tos, além de preparar uma aula de RI para fomen- tar a disseminação da atividade de RI nas univer- sidades brasileiras.

Comissão de Sustentabilidade – O Instituto ofe- rece ferramentas para que o profissional de RI esteja em permanente contato com as questões de sustentabilidade, assim como para promover a atualização dos executivos. A Comissão promove e participa de eventos sobre temas como mercado de carbono, desenvolvimento sustentável, dentre outros. Em 2015, o IBRI organizou junto com a BM&FBOVESPA e a EAESP-FGV (Escola de Admi- nistração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas), em 2 de julho de 2015, o seminá- rio “Sustentabilidade gera (mesmo) valor? Como?

Quanto? Em que tempo?”, no Salão Nobre da FGV, em São Paulo (SP), que contou com a ajuda dos membros da Comissão de Sustentabilidade.

Ao longo do ano, a Comissão de Desenvolvimento Institucional focou em buscar profissionais para fazer parte do quadro de membros.

(23)

ASSOCIADOS DO IBRI

O IBRI encerrou o ano de 2015 com 369 asso- ciados que trabalham na área de Relações com Investidores de companhias brasileiras, dos quais 238 trabalham em empresas de capital aberto e 131 em companhias de capital fechado. O Institu- to busca aumentar a sua base de associados para que cada vez mais seja disseminada a missão da entidade e o papel que as Relações com Investido- res exercem no dia a dia das empresas.

Os potenciais associados são profissionais que exercem a atividade de RI em empresas brasileiras, associações do mercado, órgãos públicos, empre- sas e instituições vinculadas ao mercado de capi- tais brasileiro ou estrangeiro e os formadores de opi- nião como: imprensa e especialistas de mercado.

A seguir acompanhe no gráfico a evolução do nú- mero de associados do IBRI:

1998

2007 2000

2009 2003 1997

2006 1999

2008 2001

2010 2004 2002

2011 2005

151

420 187

450 264 115

286 154

486 227

452 231 241

458 240

Evolução do número de associados

(24)

SP – 253

Sul – 23 NE/CO – 16

RJ – 58 MG – 19

DISTRIBUIÇÃO FÍSICA DOS ASSOCIADOS

LOCALIDADES – DISTRIBUIÇÃO FÍSICA DOS ASSOCIADOS

SP 253 69%

RJ 58 16%

MG 19 5%

Sul 23 6%

NE/CO 16 4%

Total 369 100%

6 16

4 5

69

SP Sul

RJ NE/CO

MG

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS ASSOCIADOS

DO IBRI (%)

Veja a distribuição geográfica dos associados do IBRI:

(25)

1 2

Dos associados do IBRI, 59% são executivos de RI de grande destaque nas principais companhias abertas do País. Os outros 41% são profissionais que compõem o quadro social do Instituto e atuam em empresas prestadoras de serviços na área de RI e instituições vinculadas ao mercado de capitais no Brasil e exterior.

A seguir acompanhe os principais cargos ocupados por esses profissionais:

CARGOS DOS ASSOCIADOS

Presidente 8 2%

Vice-Presidente 6 1%

Diretor RI 64 16%

Superintendente RI 10 3%

Gerente RI 76 21%

Supervisor/Coordenador RI 10 3%

Analista RI 43 12%

Diretor – Outros 36 10%

Superintendente /Gerente –

Outros 26 7%

Consultor/Prest. Serviços /

Advogados 38 11%

Outros 52 14%

Total 369 100%

10 11 14

12 7

21 3 3 16

Presidente

Superintendente/Gerente – Outros Diretor RI

Gerente RI Vice-Presidente

Supervisor/Coord. RI Diretor – Outros Analista RI

Outros

Superintendente RI

Consultor/Prest. Serviços /Adv.

PRINCIPAIS CARGOS OCUPADOS

(%)

(26)

Efetivos = 35 novos associados Colaboradores = 09 novos associados Total de novos associados em 2015 = 44

Observação: Efetivos são todos aqueles que atuam diretamente em RI dentro de Companhias Abertas.

Colaboradores são todos os demais interessados na atividade de RI.

Efetivos = 60 associados desligados Colaboradores = 25 associados desligados Total de associados desligados em 2015 = 85 20

80

Efetivo Colaborador

NOVOS ASSOCIADOS

3

31

3 14

49

Gerente Vice-Presidente Analista

Diretor Coordenador

ESTRATIFICAÇÃO POR CARGOS DOS NOVOS ASSOCIADOS

EFETIVOS EM 2015

30

70 OS ASSOCIADOS

DESLIGADOS EM 2015

Efetivo Colaborador

(27)

COMUNICAÇÃO COM OS PÚBLICOS ESTRATÉGICOS

A comunicação do IBRI é desenvolvida de forma integrada e permite que os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva tenham um ótimo relacionamento com a mídia. Por meio da assessoria de comunicação, o IBRI tem de- senvolvido ao longo dos anos a política de portas abertas com a impressa e demais públicos inte- ressados em obter informações sobre as Relações com Investidores.

O relacionamento do Instituto com a mídia contri- buiu cada vez mais para o desenvolvimento das Relações com Investidores no Brasil e a entidade coloca-se à disposição para explorar temas que sejam de interesse comum. No ano de 2015, fo- ram publicadas 619 matérias citando o IBRI. Em 2014, foram 781 matérias.

O trabalho da assessoria também engloba relacio- namento com as demais entidades do mercado de capitais com participação também no CODIM (Co- mitê de Orientação para Divulgação de Informa- ções ao Mercado) e no Comitê Consultivo de Edu- cação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários)

no Programa TOP (Treinamento de Professores) e Prêmio Imprensa de Educação ao Investidor.

Além da mídia espontânea, o IBRI produz conte- údo editorial com destaque para a newsletter ele- trônica IBRI News, que contou com 13 edições, trazendo novidades, agenda de eventos, cobertura de eventos e notícias do mercado. Ainda possui coluna institucional do IBRI no jornal Valor Econô- mico (com 9 edições) e a coluna IBRI Notícias na Revista RI com 10 edições.

A entidade mantém seu site e demais mídias sem- pre atualizados com informações do mercado, principais publicações, apresentações dos even- tos e agenda da entidade. O Instituto também tem um grupo no LinkedIn e página no Facebook.

Esses canais de comunicação objetivam atingir todos seus públicos: associados, reguladores, au- torreguladores, demais entidades do mercado de capitais, patrocinadores e colaboradores. O conte- údo editorial produzido pelo Instituto está disponí- vel em seu website www.ibri.com.br.

(28)

Receitas

ORIGEM E DESTINO DOS RECURSOS

2015 17%

13%

14%

56%

2011 15%

9%

31%

45%

2013 19%

9%

19%

53%

2010 13%

5%

35%

47%

2012 17%

15%

17%

51%

2014 18%

12%

18%

52%

Cursos e Eventos Patrocínios Anuidades Outras Receitas

Despesas operacionais

2015 31%

65%

4%

2011 19%

74%

7%

2013 26%

70%

4%

2010 34%

49%

17%

2012 14%

80%

6%

2014 32%

64%

4%

Desp Administ Desp c/ Eventos Desp c/ Pessoal

2014 R$ 414.043

2015 R$ 509.223

Contingências –

Provisão de Eventual recolhimento de Tributos (INSS, PIS e FGTS)

(29)

ANÁLISE DO DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO Apresentação

Apresentamos a seguir a evolução e análise dos principais fatores econômico-financeiros do Instituto. A administração do Instituto divul- ga, coerentemente com as melhores práticas de transparência, uma análise do desempenho eco- nômico-financeiro, nos moldes do MD&A – Mana- gement Discussion & Analysis.

Panorama

Ao longo do ano de 2015, o Instituto consolidou suas frentes de atuação em relação às atividades institucionais direcionadas notadamente à comu- nidade de Relações com Investidores. Apesar do recrudescimento da crise econômica, os benefí- cios aos associados não sofreram alteração como o acesso gratuito aos eventos realizados pelo Ins- tituto, concessão permanente da assinatura da Revista RI e desconto significativo para a partici- pação no Encontro Nacional de RI e Mercado de Capitais. A administração do Instituto atua proati- vamente com o objetivo de manter tais benefícios sem comprometer a sua sustentabilidade econô- mico-financeira, mesmo diante da redução de seu quadro associativo e outros desafios resultantes da situação macroeconômica. O Instituto encerrou o ano de 2015 com 369 associados, apresentando redução de 50 profissionais em relação ao ano anterior. De modo geral, as receitas apresentaram diminuição de aproximadamente 14% (desconsi- derando as relacionadas ao trabalho voluntariado) quando comparadas ao ano anterior. No que tange às despesas, houve uma queda de aproximada- mente 25% em relação a 2014. Consequente- mente, o déficit apurado reduziu-se sensivelmen- te em 25%, encerrando 2015 em R$ 238,8 mil.

Adicionalmente à diminuição do déficit em 2015, o Conselho de Administração e Diretoria Executi- va já aprovaram novas ações para vigorarem em 2016, tais como: otimização e categorização dos apoios corporativos, reajuste da anuidade após cinco anos sem nenhuma alteração e revisão das principais despesas.

Desempenho econômico-financeiro

Em continuidade com a linha de ação institucio- nal, as atividades regulares do Instituto geradoras de receita continuaram focadas em três principais vertentes: apoio e engajamento com as compa- nhias; eventos gratuitos aos associados; organiza- ção do Encontro Nacional de RI e Mercado de Ca- pitais em parceria com a ABRASCA, e o fomento da CPRI – Certificação do Profissional de RI.

Assim, a composição das principais fontes de re- ceitas conforme Gráfico 1 decorrem dos Apoios e Contribuições Corporativas (66,9%) e das Anuida- des dos Associados (17,4%).

Receitas de apoio e outras contribuições Contribuições – Anuidades dos associados Receitas financeiras

Receitas de cursos e eventos

10 18 5

67 COMPOSIÇÃO

DAS RECEITAS EM 2015 (%)

(30)

Cabe destacar que a indicação de receitas e despesas provenientes de trabalho voluntário decorre da obser- vância à Resolução CFC 1409/2012. Nesse sentido, devido à natureza meramente informativa sem qual- quer possibilidade de sensibilizar a geração presente e/ou futura de caixa, tais rubricas não são considera- das nos comentários e considerações a seguir.

Assim, no tocante ao nível das receitas houve de- créscimo de 14% (R$ 125,1 mil) em comparação ao exercício de 2014. Tal variação é resultado dos principais itens abaixo:

I. Diminuição da Receita de Cursos e Eventos em 55% (R$ 50,3 mil): durante todo o período verificou- se uma queda significativa na demanda de cursos realizados com os parceiros institucionais. Em adi- ção, o fomento ao apoio de eventos na área foi pre- judicado pelos cortes orçamentários das empresas.

Com o objetivo de continuidade dessas iniciativas, uma das ações proativas da administração refere-se à opção por webinars não somente pela maior capa- cidade de disseminação das informações como pela sua maior viabilidade econômica e operacional;

II. Decréscimo das Receitas de Apoios e Contribui- ções Corporativas (R$ 40,5 mil): algumas empresas não renovaram ou cancelaram seus apoios junto ao Instituto em decorrência de restrições orçamentá- rias e fechamento de capital;

III. Redução das Anuidades dos Associados (R$ 15,5 mil): decorrente da manutenção dos va- lores nominais da anuidade dos associados sem correção da inflação e (ii) diminuição significativa do quadro de associados. Ressalta-se que a partir de 2016, a anuidade foi reajustada em aproxima- damente 11% refletindo a inflação acumulada de 2015. Essa fonte de receitas foi impactada pela redução de 50 associados ao longo do ano.

Em relação a despesas incorridas em 2015, desta- cam-se as despesas gerais e de Funcionamento e de Pessoal conforme Gráfico 2.

Gerais de funcionamento Despesas com eventos Anúncios e publicidade Com pessoal Provisão de riscos Outras despesas

31 4 9 7

47 2

COMPOSIÇÃO DAS DESPESAS

EM 2015 (%)

(31)

As despesas diminuíram em 19,1% (R$ 288,4 mil), em 2015, decorrente dos seguintes componentes:

I. Diminuição das Despesas Gerais e de Funciona- mento (R$ 57,7 mil): decorrente dos esforços de contenção de gastos gerais;

II. Decréscimo das Despesas com Pessoal (R$ 70,8 mil): em função da suspensão do bônus anual aos colaboradores;

III. Aumento da Provisão de Riscos (R$ 60,5 mil):

resultante da diminuição das despesas que ser- vem como base para estimativa de potenciais ris- cos de processos; e

IV. Anúncios e Publicidade (R$ 57,9 mil): dimi- nuição da contratação de anúncios em veículos parceiros como contraparte aos apoios corporati- vos. Esse item refere-se substancialmente ao be- nefício de divulgação concedido às companhias apoiadoras do Instituto.

O resultado final do exercício corresponde a um

R$ 122,3 mil, se comparado ao déficit apurado em 2014. No entanto, as reservas financeiras en- cerraram 2015 em R$ 849,6 mil, apresentando uma redução de 4,4% em relação ao saldo do ano anterior. Nesse sentido, embora o fluxo de caixa tenha sido negativo em R$ 38,8 mil, verifica-se um nível conservador das aplicações financeiras considerando a inexistência de dívidas de curto e longo prazo. Ressalta-se a continuidade dos esfor- ços da administração na manutenção da liquidez do Instituto diante dos desafios macroeconômicos.

Por fim, em consonância com o compromisso de transparência na divulgação de suas infor- mações e tempestiva prestação de contas, a Administração do Instituto obteve êxito em suas ações visando à redução do déficit do exercício.

Adicionalmente, há o efeito dessa estratégia no menor ritmo de utilização das aplicações finan- ceiras. A administração reforça seu compromisso de melhorar continuamente os benefícios e ações orientadas aos associados sem comprometer a sustentabilidade econômico-financeira do Insti- tuto em períodos adversos.

(32)

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2010 2012 2011

2013 2014

1.060 1.007

2015 933

929 942 1.060

Receitas

Evolução das Receitas, Despesas e Resultado do IBRI (em mil R$)

(33)

2010 2012 2011

2013 2014

903 929

2015 1.171

676 934 1.368

Despesas

2010 147

2012 253

2013 78

2011 157

2015 -239

Resultado

-308 2014

(34)

2

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

Aos Administradores, Diretores e Conselheiros Instituto Brasileiro de Relações

com Investidores - IBRI

Examinamos as demonstrações financeiras do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI ("Instituto"), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das políticas contábeis e as demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A administração do Instituto é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas

demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos

selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Instituto para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Instituto. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa

(35)

Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI

opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Instituto Brasileiro de Relações com

Investidores - IBRI em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 12 de abril de 2016

(36)

Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI

Balanço patrimonial em 31 de dezembro

Em reais

Ativo 2015 2014 Passivo e patrimônio líquido 2015 2014

Circulante Circulante

Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 837.612 888.375 Salários e encargos sociais 7.470 17.064

Contas a receber de associados e eventos (Nota 5) 91.535 131.712 Provisão de férias 18.971 21.939

Outras contas a receber 15.610 8.205 Obrigações fiscais (Nota 8) 5.587 12.077

Adiantamentos recebidos (Nota 9) 289.755 162.850

944.757 1.028.292 Contas a pagar (Nota 10) 29.116 81.627

Não circulante 350.899 295.557

Imobilizado (Nota 6) 6.839 9.860

Intangível (Nota 7) 508 846 Não circulante

Provisão para riscos (Nota 17(c)) 509.237 414.043

7.347 10.706

Total do passivo 860.136 709.600

Patrimônio líquido

Patrimônio social (Nota 11) 91.968 329.398

Total do ativo 952.104 1.038.998 Total do passivo e patrimônio líquido 952.104 1.038.998

(37)

Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI

Demonstração do resultado

Exercícios findos em 31 de dezembro

Em reais

2015 2014

Receitas operacionais

Sem restrição

Contribuições - anuidade dos associados (Nota 12) 137.043 152.569

Receitas de cursos e eventos (Nota 12) 41.170 91.480

Receitas de patrocínio e outras contribuições - eventos e site (Nota 12) 526.815 567.321

Receitas financeiras (Nota 12) 80.661 92.589

Receitas do projeto certificação 1.510 8.372

Receitas de trabalho voluntário (Nota 13) 148.279 147.989

935.478 1.060.320

Impostos incidentes sobre as receitas

ISSQN e COFINS sobre receitas (5.649 ) (12.165 )

929.829 1.048.155

Despesas operacionais

Gerais de funcionamento (Nota 14) (482.544 ) (540.196 )

Com pessoal (Nota 15) (312.032 ) (382.832 )

Despesas com eventos (40.033 ) (37.598 )

Despesas com projeto certificação (3.049 ) (2.584 )

Impostos e taxas (423 ) (511 )

Depreciação e amortização (4.007 ) (3.700 )

Provisão para risco (95.194 ) (152.512 )

Despesas bancárias e financeiras (5.698 ) (6.031 )

Anúncios e publicidade (76.000 ) (133.937 )

Despesas de trabalho voluntário (Nota 13) (148.279 ) (147.989 )

(1.167.259 ) (1.357.806 )

Déficit do exercício (237.430 ) (309.651 )

(38)

Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI

Demonstração das mutações do patrimônio líquido

Em reais

Patrimônio social

Déficit

acumulado Total

Saldo em 31 de dezembro de 2013 639.049 639.049

Déficit do exercício (309.651 ) (309.651 )

Transferência para o patrimônio social (309.651 ) 309.651

Saldo em 31 de dezembro de 2014 329.398 329.398

Déficit do exercício (237.430 ) (237.430 )

Transferência para o patrimônio social (237.430 ) 237.430

Saldo em 31 de dezembro de 2015 91.968 91.968

(39)

Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI

Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro

Em reais

2015 2014

Fluxos de caixa das atividades operacionais

Déficit do exercício (237.430 ) (309.651 )

Ajuste de despesas que não envolvem saída de caixa

Depreciação e amortização 4.007 3.700

Provisão para riscos 95.194 152.512

(138.229 ) (153.438 )

Variações nos ativos e passivos

Contas a receber por cursos e eventos realizados 40.177 (39.613 )

Outras contas a receber (7.405 ) (3.857 )

Salários e encargos sociais (9.594 ) 5.849

Provisão de férias (2.968 ) 3.044

Obrigações fiscais (6.490 ) 422

Adiantamentos recebidos 126.905 (77.850 )

Contas a pagar (52.511 ) 15.886

Caixa aplicado nas operações (50.115 ) (170.331 )

Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Aquisições de bens do ativo imobilizado e intangíveis (648 ) (2.390 )

Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (50.763 ) (172.722 )

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 888.375 1.061.097

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 837.612 888.375

(40)

Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015

Em reais

1 Informações gerais

O Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI ("Instituto") está sediado na Rua Boa Vista, 254, 3º andar, sala 311, na cidade de São Paulo. É uma associação sem fins econômicos, desprovida de vínculo ou cunho político e/ou religioso, constituída em 5 de junho de 1997, cujos principais objetivos são de congregar pessoas físicas que exerçam direta ou indiretamente atividades ligadas à área de Relações com Investidores e promover ou realizar o desenvolvimento da cultura e difundir o conhecimento de ideias e valores, voltadas às práticas das relações com investidores, por via de pesquisas, estudos, congressos, conferências, cursos, seminários, simpósios, exposições, palestras e outras atividades congêneres.

2 Resumo das principais políticas contábeis

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo quando indicado de outra forma.

2.1 Base de preparação e apresentação

As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo as disposições da Resolução do Conselho Federal de Contabilidade que aprovou a Interpretação Técnica ITG 2002 (R1) - "Entidades sem Finalidade de Lucros", combinada com a NBC TG 1000 (CPC PME (R1)) - "Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas".

A preparação de demonstrações financeiras em conformidade com as referidas normas requer o uso de certas estimativas contábeis e também o exercício de julgamento por parte da administração do Instituto no processo de aplicação das políticas contábeis. A situação de maior complexidade, que requer maior nível de julgamento ou estimativas significativas para as demonstrações financeiras, se refere a mensuração da provisão para riscos. Essa avaliação é subjetiva na medida que conta com a estimativa dos consultores legais sobre acontecimentos futuros. Para garantir que as estimativas estão embasadas na melhor estimativa com as informações disponíveis no momento de constituição da provisão, a administração efetua monitoramento do assunto periodicamente (Nota 17).

A demonstração do resultado abrangente está sendo apresentada dentro das mutações do patrimônio líquidos conforme facultado no parágrafo 3.17 (c) do CPC PME (R1), sendo que para os exercícios findos em 31 de dezembro 2015 e de 2014 não houve outros itens do resultado abrangente além do déficit apurado nesses exercícios.

As demonstrações financeiras foram aprovadas pela administração, na figura do presidente e vice- presidente do Instituto, em 01 de abril de 2016.

2.2 Moeda funcional e moeda de apresentação

As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas em reais, que é a moeda funcional do Instituto e, também, a sua moeda de apresentação.

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