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OS SETES SABERES NECESSÁRIOS A EDUCAÇÃO DO FUTURO NAS AULAS DE MATEMÁTICA

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Academic year: 2021

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FERNANDES, Débora da Cruz1 VIANA, Luciene da Silva2 MARVILA, Luana Silva3

RESUMO

Análise crítica do livro os 7 saberes para educação do futuro de Edgar morrim mostra cada saber voltado para umas das primeiras ciências: a matemática; ressaltando que para adquirir uma educação do futuro precisa -se da globalização, saber o todo para depois fragmentar. Nesse contexto entra o terceiro saber “ensinar a condição humana”, que para morrim, o homem é formado por vários aspectos que formam o todo, do mesmo modo a educação deve promover o conhecimento para a compreensão da totalidade do ser humano. Pois atualmente a sociedade capitalista tem classificado o ser humano de acordo com status econômico sociais, contribuindo para as desigualdades, entretanto o terceiro saber vai justamente contra isso. Precisa se compreender nossa real essência e complexidade, juntamente com o que é ensinado na escola para o avanço na educação e na construção da sociedade justa e igualitária.

PALAVRAS-CHAVE: Avanço, Educação, Matemática, Condição, Humana.

INTRODUÇÃO

A educação deve preparar os jovens para o mundo do trabalho e da convivência social com ética e solidariedade. Com isso, a UNESCO solicitou ao filosofo Edgar Morin, a sistematização de um conjunto de reflexões que servissem como ponto de partida para se repensar a educação do século XXI. Os saberes foram criados em função de inspirar e estimular o educador a redefinir sua posição na escola, na sua relação com os alunos, currículos, disciplinas e com a avaliação.

METODOLOGIA

O pressente estudo é uma pesquisa bibliográfica, em torno da temática educação,em que se fez necessário à leitura de livros, para o aprimoramento teórico. A pesquisa fundamenta-se na proposta do livro “os sete saberes para educação do futuro” de Edgar Morrim, tem como foco a analise critica de cada capitulo, que foi dividido em sete saberes voltados para a matemática. A terceira competência, ganha destaque no trabalho, pois o autor diz como ensinar a condição humana e compara o progresso da igualdade com uma boa educação.

1Graduanda do Curso de Matemática do Centro Universitário São Camilo-ES –debora-da-cruz- fernandes@hotmail.com.

2Professora orientadora. Titulação. Centro Universitário São Camilo-ES – saladeaula.lucieneviana@gmail.com

3Graduanda do curso de Matemática do Centro Universitário São Camilo-ES – luanasilva1402@gmail.com

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3 OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO NAS AULAS DE MATEMÁTICA

3. 1 AS CEGUEIRAS DO CONHECIMENTO

O primeiro saber de Edgar Morin, parte do principio que teorias fechadas em buscar de uma única verdade absoluta não poderiam ver seus próprios erros.

Todo tipo de conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão. (MORIN, 2001). Entretanto, com o conhecimento matemático não seria diferente. Por isso é de extrema relevância que todos os professores compreendessem que a qualidade do processo mental é mais importante que a produção de resposta correta

E comum os professores de matemática não considerar questões que estejam com respostas

“meio certas”, por se tratar de uma disciplina objetiva visto que um pequeno erro no inicio de um cálculo, por exemplo, alteraria o resultado final que provavelmente estaria errado. Porém, tal erro contribui para que o professo descubra novas formas para melhor esclarecer as duvidas dos alunos.

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3.2 PRÍNCIPIO DO CONHECIMENTO PERTINENTE

Morin propõe-nos uma reforma do pensamento na qual devemos tornar evidentes tanto os contextos particulares quanto o global e complexo: “É preciso recompor o todo para reconhecer as partes”. (MORIN, 2001, p. 38)

Por isso o estudo da matemática deve estar relacionado com as outras ciências. Uma proposta para relaciona-las com o mundo são as questões contextualizadas.

“A educação deve favorecer aptidão natural da mente em formular e resolver problemas essenciais e de forma correta, estimular o uso total da inteligência geral”.

Pois com a hiper-especialização ocorre uma separação, uma quebra de vínculos na qual se perde o global e o essencial. O fosso entre uma especialização e outra ocultaria o imprevisto o novo e a inversão.

Por isso “Para que o conhecimento seja pertinente à educação deve tornar o contexto global, o multidimensional e o complexo evidente”. Portanto o conhecimento pertinente é uma ideia contra a fragmentação.

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3.3 ENSINAR A CONDIÇÃO HUMANA

O ser humano é um todo. Ele é ao mesmo tempo físico, biológico, psíquico, místico, histórico e social. Faz parte de todos os aspectos das disciplinas de instruções. Dessa forma, a educação não pode transmitir o conhecimento subdividido e parcelado como tem feito atualmente. Ela deve promover o conhecimento para a compreensão da totalidade do ser humano. (MORIN, 2001)

A sociedade tem visto o homem de forma muito simples ao longo da história, principalmente na sociedade capitalista. As reflexões sobre a existência humana elas diminuíram, e o ser humano passou a ser simplesmente classificado de acordo com status econômicos sociais, por exemplo, o rico e o pobre, o inteligente preparado e escolarizado e o não escolarizado. Então o ser humano ele foi classificada de uma forma muito fria e resumida e isso tem distanciado a nossa compreensão da nossa real essência e complexidade.

Hoje as disciplinas escolares são muito fragmentadas, isso faz com que o jovem seja colocado diante de vários conteúdos (a história, geografia, química, biologia, física), na qual o aluno nunca consegue unir todo esse conhecimento em torno de uma complexidade, que seria a compreensão do ser humano. Para entender o ser humano, e preciso reunir todo aquele conhecimento que se aprende na escola, formando uma esfera recheada de conteúdos, de uma essência que leva a compreensão da condição humana.

3.4 ENSINAR A IDENTIDADE TERRENA

A terra é nossa pátria. É importante ensinar os alunos que a Terra é um pequeno planeta que precisa ser sustentado a qualquer custo.

A identidade terrena está ligada a ideia da sustentabilidade, que significa simplesmente ou complexamente, construir um planeta viável para as futuras gerações.

3.5 ENFRENTAR AS INCERTEZAS

O quinto saber, mostra que se deve enfrentar as incertezas relacionadas ao ensino e aprendizagem. Pois velhas certezas já não servem mais e prevalece a incerteza do conhecimento (ilusão e erro). Tudo aquilo que foi criado pelo homem se dá pela ideia de incertezas. Portanto ela pode comandar o avanço do saber e da cultura.

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Diante da inserção de novas tecnologias nas escolas (ou até mesmo antes delas), o professor de matemática enfrenta vários desafios e ele deve estar preparado para enfrentar os imprevistos.

Embora muitos professores antepõem ficar em uma zona de conforto, no qual quase tudo é previsível, conhecido e controlável em suas aulas.

Contudo também haverá situações inesperadas e a imprevisibilidade e as incertezas imperam. Então o professor de matemática deve buscar alternativas diversificadas e dinâmicas para suas aulas.

3.6 ENSINAR A COMPREENSÃO

“A compreensão é a um só tempo meio e fim da comunicação humana”. (MORIN, 2001, p.104) Entretanto, a educação para a compreensão está ausente no ensino. O planeta necessita, em todos os sentidos, de compreensão mútua. Considerando a importância da educação para a compreensão, em todos os níveis educativos e em todas as idades, o desenvolvimento da compreensão pede a reforma das mentalidades. Esta deve ser a obra para a educação do futuro.

A compreensão mútua entre os seres humanos quer próxima, quer estranho, é daqui para frente vital para que as relações humanas saiam de seu estado bárbaro de incompreensão. Daí decorre a necessidade de estudar a incompreensão a partir de suas raízes, suas modalidades e seus efeitos. Este estudo é tanto mais necessário porque enfocaria não os sintomas, mas as causas do racismo, da xenofobia, do desprezo. Constituiria, ao mesmo tempo, uma das bases mais seguras da educação para a paz, à qual estamos ligados por essência e vocação.

3.7 A ÉTICA DO GENERO HUMANO

Para que si entenda a ética do gênero humano, ou antropo-ética de forma matematicamente no qual pode inslustrar e explanar em sala de aula. Pode-se considerar um triângulo Equilátero que possui todos os lados congruentes, ocupa espaço interno limitado por três segmentos de reta que concorrem, dois a dois, em três pontos diferentes formando três lados e três ângulos internos que somam 180°.

Assim é a antropo-ética, o ser humano carrega uma tripla realidade, o indivíduo/sociedade/espécie. Trabalhando em conjunto desse modo, todo desenvolvimento verdadeiramente humano deve compreender o desenvolvimento conjunto das autonomias individuais, das participações comunitárias e da consciência de pertencer à espécie humana.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A intenção dos setes saberes é inspirar os professores tentar buscar a ter mais qualidade no ato de ensinar. É importante refletir cuidadosamente todos os processos desse conjunto que é a educação, na qual ela responsável pela sua manutenção, perpetuação, transformação e evolução da sociedade a partir da condução de conhecimentos, disciplinamentos (educar a ação).É um processo de socialização que visa uma melhor integração do indivíduo na sociedade ou no seu próprio grupo.

REFERÊNCIAS

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo: Editora atlas, 2008.

200 p.

MORIN, Edgar. Os sete Saberes Necessários à Educação do Futuro 3 a. ed. - São Paulo - Cortez;

Brasília, DF: UNESCO, 2001.

IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar. Vol. 7. São Paulo: Atual, 1985.

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