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Norma Técnica nº 005. Norma Técnica de Mangueiras SECRETARIA DE DEFESA SOCIAL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE PERNAMBUCO NT CSAT 005.

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SECRETARIA DE DEFESA SOCIAL

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE PERNAMBUCO

CG – Conselho Superior de Atividades Técnicas

Norma Técnica nº 005

NT – CSAT – 005.05

Norma Técnica de Mangueiras

Recife – 13 de setembro de 2005

(2)

Sumário

Nº Páginas

1.0.0 Finalidade ... 03

2.0.0 Abrangência ... 03

3.0.0 Fundamentação Legal ... 03

4.0.0 Referências Normativas ... 03

5.0.0 Definições ... 03

6.0.0 Procedimentos ... 03

6.1.0 Da identificação e controle da mangueira ... 03

6.2.0 Da Inspeção e Manutenção ... 04

6.2.1 Da Inspeção ... 04

6.2.2 Da Manutenção ... 05

6.2.2.1 Dos Reparos ... 05

6.2.2.2 Da Limpeza ... 05

6.2.2.3 Da Secagem ... 05

6.3.0 Do Acondicionamento... 06

6.4.0 Dos Cuidados Preservação ... 06

7.0.0 Do Cadastramento e Credenciamento ... 07

8.0.0 Da Regularização ... 07

9.0.0 Das Disposições Finais ... 07

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Norma Técnica – NT – CSAT – 005.05 ... – fls 07 – 1.0.0 FINALIDADE

Esta Norma Técnica tem a finalidade de estabelecer os requisitos mínimos exigíveis para inspeção, manutenção e cuidados necessários para manter às mangueiras de incêndio em condições de uso.

2.0.0 ABRANGÊNCIA

2.1.0 A presente Norma abrange as mangueiras fabricadas conforme a ABNT NBR 11861;

2.2.0 A fim de garantir o desempenho mínimo das mangueiras de incêndio não definidas na ABNT NBR 11.861 e pela falta de Norma específica, aplica-se o conteúdo desta Norma às demais mangueiras de incêndio, no que couber.

3.0.0 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

A presente Norma Técnica fundamenta-se no artigo 333 do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico para o Estado de Pernambuco – COSCIP.

4.0.0 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

ABNT NBR 12779 – Mangueira de Incêndio – Inspeção, manutenção e cuidados.

ABNT NBR 11861 – Mangueira de Incêndio.

5.0.0 DEFINIÇÕES

Para efeito de aplicação da presente Norma Técnica, devem ser observadas as definições constantes do COSCIP e das Normas de referência elencadas no parágrafo anterior.

6.0.0 PROCEDIMENTOS

6.1.0 Da identificação e controle da mangueira.

1. Toda mangueira deve receber uma identificação individual realizada por empresa capacitada, a partir de sua primeira inspeção;

2. Esta identificação deve ser feita por meio de uma abraçadeira plástica numerada (tipo lacre) presa no corpo da mangueira, próximo à união;

3. Após a inspeção ou manutenção, deve ser emitido um certificado que ateste a aprovação da mangueira. Pode ser aceito um único certificado aprovando diversas mangueiras, desde que cada uma delas esteja relacionada no certificado;

4. O certificado deve ter como informações mínimas: Identificação individual, fabricante, marca do duto flexível e uniões, diâmetro, comprimento, tipo, inspeção ou manutenção, data de execução, data da próxima inspeção e/ou manutenção conforme tabela 1, nome e assinatura do responsável pela inspeção e/ou manutenção;

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Norma Técnica – NT – CSAT – 005.05 ... – fls 07 – 5. O usuário deve ser orientado pela empresa capacitada, por meio de informações a serem fornecidas junto com a mangueira, a manter o último certificado válido de inspeção e de manutenção como documento comprobatório de aprovação da mangueira para uso em combate a incêndio;

6. A empresa capacitada deve fornecer ao usuário instruções que contenham os cuidados de preservação.

6.2.0 Inspeção e Manutenção

Toda mangueira de incêndio deve ser inspecionada e ensaiada hidrostaticamente antes de ser colocada em uso (para mangueiras novas pode ser aceito o certificado de ensaio hidrostático emitido pelo fabricante).

Deve-se realizar a inspeção e manutenção de toda a mangueira em uso conforme a tabela 1.

Tabela 1 – Freqüência de inspeção e manutenção Tipo de

Mangueira Aplicação Inspeção

(meses) Manutenção (meses)

1 Edifícios de ocupação residencial 6 12

2 Edifícios comerciais, Industriais ou Corpo de

Bombeiros 6 12

3 Área naval, Industrial ou Corpo de Bombeiros 6 12

4 Área Industrial 6 12

5 Área Industrial 6 12

NOTA: Recomenda-se maior freqüência de inspeção para as mangueiras tipos 2, 3, 4 e 5 que estejam expostas a condições agressivas, tais como ambiente quente, úmido e/ou impregnado de produtos químicos e derivados do petróleo.

A mangueira, após ter sido utilizada em combate, deve ser encaminhada para inspeção, a fim de se manterem as condições mínimas exigidas para uso.

6.2.1 Da Inspeção

1. O serviço de inspeção deve ser realizado por empresa credenciada pelo CBMPE.

2. A mangueira de incêndio, quando submetida a inspeção visual, não deve apresentar nenhuma das irregularidades prevista nos itens abaixo ou situações que coloquem em risco o funcionamento adequado da mangueira no momento do combate ao incêndio.

6.2.1.2 Do Procedimento

O procedimento para realizar a inspeção deve seguir os seguintes passos: estender a mangueira sem torção e em linha reta sobre a bancada ou superfície lisa, esticar firmemente a mangueira e medir o seu cumprimento. Somente deve retornar para uso a mangueira que apresentar comprimento não inferior ao seu comprimento normal menos de 2%.

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(5)

Norma Técnica – NT – CSAT – 005.05 ... – fls 07 – Realizar a inspeção visual na mangueira. Caso ocorra qualquer uma das irregularidades descritas abaixo, a mangueira deve ser encaminhada à manutenção. A inspeção visual deve ser devidamente registrada, servindo como base para inspeção futura.

a) Desgaste por abrasão e/ou fios rompidos na carcaça têxtil, principalmente na região do vinco;

b) Desgaste por abrasão no revestimento externo, caso a mangueira seja do tipo 4 ou 5;

c) Presença de manchas e/ou resíduos na superfície externa, proveniente de contato com produtos químicos ou derivados de petróleo;

d) Desprendimento do revestimento externo;

e) Evidência de deslizamento das uniões em relação à mangueira.

f) Dificuldades para acoplar o engate das uniões (os flanges de engate devem girar livremente).

g) Deformações nas uniões provenientes de quedas, golpes ou arrastes.

h) Ausência de vedação de borracha nos engates das uniões ou vedação que apresente ressecamento, fendilhamento ou corte.

i) Ausência de marcação conforme a ABNT NBR 11861 LGR, que impossibilite a identificação do fabricante. Neste caso, a mangueira deve ser encaminhada para manutenção, devendo ser utilizada a pressão de ensaio de 2 060 kPa (21 kgf/cm2) para mangueiras utilizadas em edificações residenciais e 2 745 kPa (28 kgf/cm2) para as demais utilizações.

6.2.2 Da Manutenção

Deverá observar o que preconiza NBR 12779 – 2004.

Será realizada por empresa cadastrada e credenciada pelo CBMPE.

6.2.2.1 Dos Reparos

Deverá observar o que preconiza NBR 12779-2004.

6.2.2.2 Da Limpeza

1. Todo resíduo, mofo ou mancha deve ser removido, quando possível, da superfície externa da mangueira;

2. Quando necessária apenas uma limpeza a seco, deve-se utilizar uma escova com cerdas não metálicas longas e macias, e o escovamento deve ser executado cruzado, ou seja, no sentido da trama e do urdume;

3. Para uma lavagem, deve ser utilizada água potável e, se necessário, sabão neutro e escova. Recomenda-se utilizar equipamento de alta pressão.

6.2.2.3 Da Secagem

1. A mangueira deve estar seca quando na condição de uso, salvo recomendação específica do fabricante.

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Norma Técnica – NT – CSAT – 005.05 ... – fls 07 – 2. A secagem deve ser efetuada à sombra, estando a mangueira na vertical ou apoiada em plano inclinado.

3. Quando utilizado equipamento para secagem forçada, recomenda-se que a temperatura não ultrapasse 50ºC.

6.3.0 Do Acondicionamento

As formas de acondicionamento são realizadas de acordo com o tipo de utilização. As mangueiras podem ser acondicionadas conforme descrito a seguir:

1) forma ziguezague deitada: a mangueira em forma ziguezague deve ser apoiada por um de seus vincos sobre superfície não abrasiva. Podem ser acopiados vários lances para formação de linha pronta;

2) forma ziguezague em pé: a mangueira em forma ziguezague deve ser posicionada na vertical sobre ela própria;

3) forma espiral: consiste em enrolar a mangueira a partir de uma de suas extremidades, sobre ela mesma, formando um espiral. Esta forma deve ser utilizada para armazenamento em estoque;

4) forma aduchada: consiste em enrolar a mangueira previamente dobrada contra ela mesma, formando uma espiral a partir da dobra em direção às extremidades. Recomenda-se esta forma de acondicionamento nas caixas de hidrantes.

6.4.0 Dos Cuidados de preservação

A empresa credenciada e/ou cadastrada deverá fornecer ao usuário instruções que contenham os cuidados de preservação. Objetivando a preservação da mangueira durante o uso, devem ser observadas as recomendações abaixo:

a) evitar contato com cantos vivos e pontiagudos;

b) evitar manobras violentas de derivantes, entrada repentina de bomba e fechamento abrupto de esguichos, registros e hidrantes que causem golpes de ariete na linha (a pressão pode atingir sete vezes a pressão estática de trabalho, o que pode romper ou desempatar uma mangueira);

c) evitar contato direto com o fogo, brasas e superfícies quentes;

d) evitar arraste da mangueira e uniões sobre o piso, principalmente se ela estiver vazia ou com pressão muito baixa (isto causa furos, principalmente no vinco);

e) evitar queda de uniões;

f) evitar contato da mangueira com produtos químicos e derivados de petróleo, salvo recomendação específica do fabricante;

g) evitar guardar a mangueira molhada;

h) evitar permanecer com a mangueira conectada ao hidrante;

i) evitar curvamento acentuado da mangueira junto à união, quando em operação;

j) não utilizar as mangueiras para algum outro fim (lavagem de garagens, pátios etc.), que não seja o combate a incêndio;

k) para maior segurança, não utilizar as mangueiras das caixas ou abrigos em treinamento de brigadas, evitando danos e descargas. As mangueiras utilizadas em treinamento de brigadas devem ser identificadas e mantidas somente para este fim;

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Norma Técnica – NT – CSAT – 005.05 ... – fls 07 – l) evitar a passagem de veículos sobre a mangueira durante o uso, utilizando-se um dispositivo de passagem de nível;

m)inspecionar as caixas e abrigos para verificar se eles são eficazes para a conservação da mangueira;

n) efetuar a limpeza e secagem conforme NBR 12779 - 2004, respectivamente, sempre que necessário;

o) a mangueira aprovada para uso deve ser armazenada em local ou compartimento seco e ventilado, protegida da incidência direta de raios solares e atmosféricos agressivas, tais como vapores de derivados de petróleo, vapores ácidos etc.

7.0.0 CREDENCIAMENTO

As empresas já credenciadas no CBMPE deverão anexar cópia do certificado emitido por órgão competente atestando a habilitação para realizar inspeção, manutenção e reparo em mangueiras de incêndio.

8.0.0 REGULARIZAÇÃO

1. No ato da solicitação do Processo de Vistoria de Regularização será apresentado planilha de inspeção e manutenção das mangueiras instaladas na edificação;

2. Os Projetos que contemplam mangueiras serão acompanhadas de certificado de ensaio hidrostático emitido pelo fabricante e avalizado por instituição de pesquisa certificada de notório reconhecimento nacional;

3. Para efeito de regularização perante o CBMPE as mangueiras serão validadas por um prazo de 01 (um) ano.

9.0.0 DISPOSIÇÕES FINAIS

1. Somente serão aceitas a regularização de inspeção e manutenção de mangueiras por empresas devidamente credenciadas junto ao CBST do CBMPE;

2. As edificações existentes e anteriores a presente Norma, terão um prazo de 01 (um) ano para adequar-se a nova realidade;

3. Todas as mangueiras utilizadas como acessórios nos hidrantes deverão atender o que preconiza a NBR 11861;

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Referências

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