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PROSPECTO COMPLETO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO ["FINIBOND - MERCADOS EMERGENTES"] 1 de Agosto de 2002

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PROSPECTO COMPLETO

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO

["FINIBOND - MERCADOS EMERGENTES"]

1 de Agosto de 2002

A autorização do fundo significa que a CMVM considera a sua constituição

conforme com a legislação aplicável, mas não envolve da sua parte qualquer

garantia ou responsabilidade quanto à suficiência, veracidade, objectividade ou

actualidade da informação prestada pela sociedade gestora neste prospecto, nem

qualquer juízo sobre a qualidade dos valores mobiliários que integram o

património do fundo.

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PARTE I REGULAMENTO DE GESTÃO DO FUNDO

CAPÍTULO I INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O FUNDO,

A SOCIEDADE GESTORA E OUTRAS ENTIDADES

1. O Fundo

-

O Fundo denomina-se Finibond Mercados Emergentes - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto.

-

O Fundo constitui-se como fundo de obrigações de taxa fixa internacionais.

-

A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 24 de Junho de 1998 por tempo indeterminado e iniciou a sua actividade em 11 de Agosto de 1999.

-

A data da última actualização do prospecto foi 7 de Junho de 2001.

-

O número de participantes do Fundo em 30 de Junho de 2002 é de 964.

2. A Sociedade Gestora

-

O Fundo é administrado pela Finivalor, Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A., com sede em Avenida de Berna, nº10, 1050-040 Lisboa.

-

A sociedade gestora é uma sociedade anónima, cujo capital social, inteiramente realizado é de 450.000 Euros.

-

A sociedade gestora constituiu-se em 20 de Janeiro de 1997 e encontra-se registada na CMVM como intermediário financeiro autorizado desde 21 de Março de 1997.

-

Obrigações/funções da sociedade gestora: como responsável pela administração do Fundo e sua legal representante, compete à Finivalor comprar, vender, permutar e/ou subscrever quaisquer valores que nos termos da Lei e do regulamento de gestão podem integrar o património do Fundo, exercer os direitos directa ou indirectamente relacionados com bens do Fundo e, em geral, praticar todos os actos necessários ou concernentes à sua correcta administração. Em particular, compete à Finivalor: emitir, em ligação com o depositário, as unidades de participação do Fundo e autorizar o seu resgate; determinar, nos termos legais, o valor do Fundo e das respectivas unidades de participação e dá-lo a conhecer aos participantes e ao público em geral; seleccionar os valores que constituirão o Fundo, de acordo com a política de investimentos e efectuar ou dar instruções ao Depositário para que este efectue ou dê instruções para serem efectuadas as operações adequadas à execução de tal política; fornecer, nos termos da Lei e do regulamento de gestão, toda a informação necessária; manter em ordem as contas do Fundo. A Finivalor assume, para com os participantes, o irrevogável compromisso de administrar os valores patrimoniais do Fundo de acordo com a política de investimentos. A Finivalor e o Finibanco respondem solidariamente por todos os compromissos assumidos no âmbito do regulamento de gestão do Fundo.

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3. O Depositário

-

A entidade depositária dos valores mobiliários do Fundo é o Finibanco, S.A., com sede social na Rua Júlio Dinis, nº157, 4050-323 Porto, e encontra-se registada na CMVM como intermediário financeiro desde 30 de Julho de 1993.

-

Obrigações/funções da entidade depositária: receber em depósito ou inscrever em registo os valores do Fundo; efectuar todas as operações de compra e venda de valores, de cobrança de juros e outros rendimentos por eles produzidos e as relativas ao exercício dos direitos de subscrição e opção, nos termos das instruções recebidas da Finivalor; receber e satisfazer os pedidos de subscrição das unidades de participação; receber e satisfazer os pedidos de resgate das unidades de participação mediante o pagamento do preço de resgate; pagar aos titulares das unidades de participação a sua quota-parte nos lucros do Fundo; ter em dia a relação cronológica de todas as operações realizadas e estabelecer mensalmente o inventário discriminado dos valores do Fundo; assumir uma função de vigilância e garantir perante os participantes o cumprimento do regulamento de gestão do Fundo, especialmente no que se refere à política de investimentos. A Finivalor e o Finibanco respondem solidariamente por todos os compromissos assumidos no âmbito do regulamento de gestão do Fundo.

4. As Entidades Colocadoras

-

As entidades colocadoras das unidades de participação do Fundo junto dos investidores são: • O Finibanco, S.A., através de toda a sua rede de Balcões e da Internet no site

www.finibanco .pt;

• A Finivalor, S.A., com sede na Avenida de Berna, nº10, 1050-040 Lisboa.

Seja qual for a via escolhida os pedidos de subscrição ou de resgate apenas são considerados até às 16 horas.

CAPÍTULO II POLÍTICA DE INVESTIMENTO DO PATRIMÓNIO DO FUNDO

/ POLÍTICA DE RENDIMENTOS 1. Política de investimento do Fundo

1.1. Política de investimento

-

Tratando-se de um fundo de obrigações internacionais e nacionais, com um objectivo de proporcionar aos participantes a obtenção de rendimentos a curto/médio prazo, o investimento será efectuado em obrigações, de taxa indexada ou fixa, internacionais e nacionais, emitidas ou garantidas por Estados soberanos, e por outras entidades, públicas ou privadas.

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-

Esse investimento em obrigações internacionais e nacionais não será nunca inferior a 65% do valor global líquido do Fundo, sendo que a soma das aplicações em obrigações de taxa fixa terá que ser sempre superior a 50% daquele valor.

-

Não poderão fazer parte da carteira do Fundo acções, obrigações convertíveis ou outras que confiram o direito a subscrever acções.

-

O Fundo investirá também em obrigações de taxa fixa ou variável, emitidos por outra entidade, públicos ou privados, com sede ou direcção efectiva em Portugal ou no estrangeiro.

-

A título acessório, o Fundo poderá investir em unidades de participação de outros Fundos de Investimento Mobiliários, inclusivé os geridos pela própria sociedade, com as seguintes limitações:

• até ao limite de 10% do respectivo valor global do Fundo subscritor;

• limitação de poder deter mais do que 5% do valor global do Fundo subscrito.

-

O Fundo não tem qualquer especialização sectorial ou geográfica.

1.2. Mercados

-

O Fundo investirá em obrigações de taxa fixa ou indexada, de países considerados emergentes, admitidos ou não à cotação oficial, podendo ainda investir em obrigações de outros países, tais como, países de União Europeia e da OCDE, de taxa fixa ou indexada, admitidos ou não à cotação oficial, sem privilegiar qualquer incidência geográfica.

-

Os países considerados emergentes – com mercados de capitais ainda em fase de desenvolvimento e implementação de reformas políticas e económicas decorrentes, encontram-se essencialmente localizados em quatros grandes zonas geográficas, concretamente, América Central/Sul, Europa de Leste, África, Médio Oriente e Ásia.

Deste modo o Fundo poderá investir em Obrigações, emitidas por Entidades localizadas nos seguintes países:

• Europa de Leste: Hungria, Polónia, República Checa, Eslováquia, Croácia, Roménia, Bulgária, Estónia, Letónia, Lituânia, Eslovénia, Russia e Ucrânia.

• Médio Oriente: Israel, Turquia Libano, Chipre, Jordânia, Kuwait, Arábia Suadita, e Emirados Arabes Unidos

• Asia: China, Japão, Hong Kong, Taiwan, South Korea, Singapura, Malasia, Tailândia, Filipinas, e Indonésia.

• América Central/Sul: Mexico, Brasil, Argentina, Equador, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Chile, Equador, Perú, Panamá, Uruguai, Costa Rica, Cayman, Jamaica, El Salvador, Paraguai.

• Africa: Africa do Sul, Moçambique, Tunisia e Marrocos. • Ilhas Cayman e Malta.

-

Os Estados Membros da OCDE em que o Fundo pode investir os seus capitais e que não integram a União Europeia são: Estados Unidos da América (New York Stock Exchange,

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American Stock Exchange e National Association of Securities Dealers Automatic Quotations); Canada (Toronto Stock Exchange); Austrália (Sidney Stock Exchange); Noruega (Oslo Stock Exchange); Suiça (Zurich Stock Exchange).

-

O Fundo também poderá investir nos seguintes países: • Islândia e Noruega.

-

As operações efectuadas relativamente a instrumentos financeiros derivados serão obrigatoriamente realizadas:

a) Na Euronext Lisbon ou em bolsas de valores de um outro Estado Membro da União Europeia e nos seguintes estados regulamentados : MATIF (Marché á Terme de Instruments Financieles de France; MEFF (Renta Fija de Barcelona); MEFF (Renta Variable de Madrid); Mercado Italiano de Futuros e LIFE (London International Financial Futures Exchange).

b) Nos mercados a seguir identificados: SOFFEX (Swiss Options, Financial and Futures Exchange); EUREX (European Exchange); CME (Chicago Mercantile Exchange); CBOE (Chicago Board Options Exchange) e CBOT (Chicago Board of Trade); NYFE (New York Futures Exchange); Hong Kong Futures Exchange; Australian Options Markets, Sydney Futures Exchange, Tokyo International Financial Futures Exchange e Toronto Futures Exchange.

1.3. Benchmark (parâmetro de referência do mercado)

-

O Fundo não tem qualquer parâmetro de referência do mercado ou "benchmark".

1.4. Limites legais ao investimento

-

Não serão susceptíveis de integrar o património do Fundo, obrigações ou títulos de participação que excedam 10% do total de obrigações ou títulos de participação emitidos por uma mesma entidade, percentagem calculada segundo a forma prescrita na lei.

-

O disposto no número anterior não se aplica no caso de obrigações ou títulos de participação emitidos ou garantidos por um Estado membro da Comunidade Europeia, ou emitidos por organismos internacionais de carácter público a que pertençam um ou vários Estados membros da Comunidade Europeia.

-

O Fundo não pode deter obrigações ou titulos de participação, emitidas por uma mesma entidade que representem mais de 5% do seu valor global. Este limite passará para 10% desde que a soma dos respectivos valores mobiliários acima referidos, que por entidade emitente, representem mais de 5% do valor global do Fundo não ultrapasse 40% do mesmo valor.

-

O limite referido no ponto anterior será elevado para 35% desde que os valores mobiliários acima referidos sejam emitidos ou garantidos por um Estado membro da OCDE ou Intituições internacionais de carácter público a que pertençam um ou vários Estados membros da ComUnidade Europeia.

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Por principio, o Fundo não cobre o risco de preço das obrigações que o compõem, variando o valor da Unidade de Participação em função desse facto. Em situações pontuais de volatilidade, entendidas pela gestão do Fundo como potenciais causadoras de oscilações significativas das cotações, poderá recorrer a operações de cobertura da carteira.

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O Fundo está ainda exposto ao risco de crédito dos títulos que compõem o seu património, risco esse, superior aos fundos de obrigações tradicionais, dado se tratar de emitentes de mercados emergentes.

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O Fundo poderá estar exposto ao risco cambial (valores expressos em divisas que não o Euro) até ao limite máximo de 25% do seu valor global.

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O Fundo poderá recorrer às técnicas e instrumentos de cobertura de riscos e de rentabilização do seu património nos termos dos pontos seguintes:

• Para a cobertura do risco de variação de preço das obrigações que compõem o Fundo e de outros instrumentos de dívida constantes da carteira, pode a Entidade Gestora realizar as seguintes operações:

a) Vender opções de compra, vender futuros e comprar opções de venda sobre esses valores, de natureza real ou teórica;

b) vender opções de compra, vender futuros e comprar opções de venda sobre índices de valores acima referidos, excluindo acções;

c) vender futuros sobre as taxas de juro de curto prazo.

• Para a redução de custo de aquisições futuras pode a Entidade Gestora realizar as seguintes operações:

a) Comprar opções de compra, comprar futuros sobre esses valores, de natureza real ou teórica;

b) comprar opções de compra, comprar futuros sobre índices compostos sobre esses valores;

c) comprar futuros de taxa de juro de curto prazo.

• Para a cobertura do risco de variabilidade dos rendimentos associados ás obrigações, instrumentos de dívida e outros valores monetários, detidos pelo Fundo, pode a Entidade Gestora:

a) Realizar operações de permuta de taxa de juro – SWAP – desde que o Fundo de Investimento detenha em carteira esses valores que confiram condições idênticas em termos de montante, duração e datas de vencimento, a taxa de juro cedida na operação de SWAP;

b) Celebrar acordos de taxa de juro a prazo – FRA – desde que destinados a cobertura de riscos inerentes aos valores acima referidos detidos pelo Fundo;

c) Realizar operações utilizando CAP’s, Floor’s e outras técnicas permitidas pela legislação.

• Para a cobertura de risco cambial associado ás obrigações, instrumentos de dívida e outros valores monetários detidos pelo Fundo, pode a Entidade Gestora realizar:

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a) Compras e vendas a prazo de divísas; b) Operações de SWAP de divísas.

• As operações previstas nos pontos anteriores devem ter como contraparte instituições de crédito legalmente autorizadas para o efeito.

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O Fundo poderá também, com o objectivo de potencializar a valorização do seu património, obter uma exposição adicional ao mercado obrigacionista, através dos instrumentos financeiros apropriados, tais como futuros e opções de índices de taxa de juro, de obrigações, operações de reporte e SWAPS.

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O acréscimo de perda potencial máxima resultante da utilização dos instrumentos financeiros descritos no ponto anterior, não pode exceder, a todo o momento, 25% da perda máxima potencial a que o património do fundo, sem os referidos instrumentos, está exposto.

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O valor líquido dos prémios devidos pelas posições em aberto em instrumentos com a natureza de opção, não pode exceder a todo o momento, 10% do valor líquido global do Fundo.

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A ultrapassagem dos limites referidos nos dois pontos anteriores, a suceder, será regularizada no prazo máximo de 5 dias úteis à sua ocorrência.

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Com o objectivo de aumentar a sua rendibilidade, o Fundo efectua operações de empréstimo de valores limitado a 50% da sua carteira.

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Podem ser objecto de empréstimo valores mobilários detidos pelos fundos de investimento que estejam admitidos à cotação numa bolsa de valores ou num mercado regulamentado de um Estado Membro da União Europeia e que não se encontrem suspensos de negociação.

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A Entidade Gestora poderá contrair empréstimos por conta do Fundo, inclusivé junto do depositário, até ao limite de 10% do valor global do fundo, desde que não ultrapasse os 120 dias, seguidos ou interpolados, num período de um ano.

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Com o objectivo de financiamento e rentabilização do património do Fundo, podem ser efectuadas operações de reporte, entendidas nos termos e condições do nº 3 da Portaria do Ministério das Finanças 291/96, de 23 de Dezembro e podem ter por objecto activos aceites pela Associação da Euronext Lisbon no mercado de reportes, e outros valores mobiliários representativos da dívida emitidos ou garantidos por Estados Membros da União Europeia, admitidos à negociação numa bolsa de valores ou num mercado regulamentado de um Estado Membro da União Europeia, bem como os instrumentos de mercado monetário a que se refere aquela portaria.

-

Por principio a Sociedade Gestora não realiza operações de reporte e empréstimo de valores por conta do fundo, mas poderá, ao abrigo do regulamento da CMVM 10/98 com a redacção introduzida pelo regulamento da CMVM 02/01, vir a realizar essas operações , limitado a 25% da sua carteira, no sentido de promover uma adequada rentabilização do mesmo.

• Dever-se-á ter em conta o seguinte, na realização de operações de reporte e de empréstimo:

• Relativamente a cada contraparte, salvo no caso em que a Euronext Lisbon – Sociedade Gestora de Mercados Regulamentados S.A. assuma essa posição, as

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operações de reporte, aferidas pelo valor absoluto das posições liquidas, não podem exceder, em cada momento, 25% do valor liquido global do fundo.

3. Valorização activos

3.1. Momento de referência da valorização

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O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos até ao momento da valorização da carteira.

-

A Finivalor calculará em cada dia útil, o valor das unidades de participação de acordo com os critérios contabilisticos e financeiros geralmente aceites, e os nomes legalmente estabelecidos, sendo os valores mobiliários valorizados com a última cotação efectuada ou preços de “fecho” recolhidos às 17.00 hrs. dos sistemas de informação utilizados e reconhecidos pelos mercados financeiros, tais como: Bloomberg, Reuters, Telerate.

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Relativamente aos valores mobiliários transaccionados nos mercados internacionais em que, às 17.00 hrs. nacionais, ainda não tenha decorrido metade do período de negociação desses respectivos mercados, serão valorizados aos preços de “fecho” do dia anterior.

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Quanto às operações de valores mobiliários nacionais, são consideradas para a valorização do Fundo todas as efectuadas até ao momento de referência (17.00 hrs.); relativamente aos valores mobiliários internacionais, serão consideradas todas as operações efectuadas até ao momento de referência (17.00 hrs.), nos mercados em que tenha decorrido mais de metade do período de negociação; caso contrário, serão considerads apenas as operações do dia anterior.

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Para a valorização dos activos cotados ou negociados em mercados regulamentados mas que não tenham sido objecto de transacção nos 30 dias que antecedem a respectiva valorização, utiliza-se o critério de valorização de valores mobiliários não cotados.

3.2. Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP

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Os valores dos activos e instrumentos derivados cotados deve corresponder à última cotação efectuada ou preço de “fecho”praticado no mercado onde se encontram admitidos à negociação, reportados no momento de referência, difundidas para o mercado através de meios de informação especializados, tais como Bloomberg, Reuters, Telerate etc.

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Encontrando-se admitidos à negociação em mais do que uma bolsa de valores ou mercado regulamentado o valor a considerar deve reflectir os último preço efectuado, ou preço de “fecho”, reportado no momento de referência, no mercado que apresenta maior liquidez, frequência e regularidade de transacções.

-

Nas situações em que os valores mobiliários cotados ou negociados em mercados regulamentados não tenham sido objecto de transacção, utiliza-se o último preço efectuado até ao prazo de 30 dias.

-

Relativamente aos critérios de valorização de activos e instrumentos derivados não cotados, a entidade gestora adopta o critério que tem por base o preço, difundido através de meios de informação especializados.

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-

Na impossibilidade da recolha dos respectivos preços, a entidade gestora recorre aos modelos de avaliação universalmente aceites, baseado na análise fundamental e acentes na metodologia dos fluxos de caixa descontados, para a valorização das obrigações e valores monetários. Relativamente aos instrumentos financeiros derivados, recorre-se aos métodos black scholes e binomial.

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Tratando-se de valores em processo de admissão à cotação numa bolsa de valores ou num mercado regulamentado, a entidade gestora adopta o critério que tem por base a valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pelo mesma entidade e admitidos à cotação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre as emissões.

-

O valor da Unidade de Participação será publicado no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon.

-

Os activos denominados em moeda estrangeira serão valorizados diariamente utilizando o câmbio indicativo divulgado pelo Banco de Portugal, com excepção para aqueles cujas divisas não se encontrarem cotadas, caso em que se utilizarão os câmbios obtidos ao meio dia de Lisboa, através da consulta dos sistemas de informação da Bloomberg, Reuteurs, Telerate.

4. Comissões e encargos a suportar pelo Fundo 4.1. Comissão de gestão

-

Valor da comissão: a comissão de gestão é de 0,75% ao ano.

-

Modo de cálculo da comissão: a comissão é calculada diariamente sobre o valor global do Fundo.

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Condições de cobrança da comissão: a comissão é cobrada mensalmente.

4.2. Comissão de depositário

-

Valor da comissão: a comissão de depositário é de 0,75% ao ano.

-

Modo de cálculo da comissão: a comissão é calculada diariamente sobre o valor global do Fundo.

-

Condições de cobrança da comissão: a comissão é cobrada mensalmente.

4.3. Outros encargos

-

As despesas relativas à compra e venda de valores por conta do Fundo, designadamente comissões bancárias e de corretagem, taxas de bolsa, taxa por operações fora de bolsa e demais impostos, constituem encargos do Fundo.

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O Fundo suportará ainda, os custos de supervisão da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e que incide sobre o seu valor líquido global correspondente ao último dia útil do mês e os custos de auditoria obrigatórios, bem como as despesas e outros encargos documentados que hajam de ser feitos no cumprimento da obrigações legais.

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5. Política de rendimentos

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Política de rendimentos do Fundo: trata-se de um fundo de capitalização, pelo que não há distribuição de rendimentos, os quais, caso existam, estarão incorporados no valor da unidade de participação sendo aplicados de acordo com a política de investimento do fundo.

CAPÍTULO III UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO E CONDIÇÕES DE

SUBSCRIÇÃO E RESGATE 1. Características gerais das unidades de participação 1.1 Definição

-

O Fundo é dividido em partes de características idênticas e sem valor nominal, designadas por unidades de participação, as quais conferem direitos idênticos aos participantes.

1.2. Forma de representação

-

As unidades de participação adoptam a forma escritural, para efeitos de subscrição e de resgate.

2. Valor da unidade de participação 2.1. Valor inicial

-

O valor da unidade de participação, para efeitos de constituição do fundo, foi de 1.000$00 (4.99 €)..

2.2. Valor para efeitos de subscrição

-

O valor da unidade de participação para efeitos de subscrição é o valor calculado na primeira avaliação subsequente ao da data do pedido de subscrição.

-

O pedido de subscrição é assim efectuado a preço desconhecido.

2.3. Valor para efeitos de resgate

-

O valor da unidade de participação para efeitos de resgate é o valor calculado na primeira avaliação subsequente ao da data do pedido de resgate.

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3. Condições de subscrição 3.1. Mínimos de subscrição

-

1ª Subscrição: o investimento mínimo inicial é de 500 euros.

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Subscrições seguintes: o montante mínimo para subscrições seguintes é igual ou superior a 250 Euros.

3.2. Comissões de subscrição

-

No acto de subscrição de unidades de participação do Fundo é cobrada uma comissão de 0,25% calculada sobre o montante a subscrever.

3.3. Data da subscrição efectiva

-

A subscrição assume-se como efectiva quando a importância correspondente ao preço de emissão é integrado no activo do Fundo, ou seja, no dia útil seguinte ao da data do pedido de subscrição, data em que o respectivo valor é por um lado debitado ao participante que adquire unidades de participação e, por outro, incorporado no valor global do Fundo.

4. Condições de resgate 4.1. Comissões de resgate

-

No acto de resgate de unidades de participação do Fundo é cobrada uma comissão calculada segundo o critério do período de permanência no Fundo. Assim, incidirá uma comissão de resgate incidente sobre o valor das unidades de participação pedidas a resgate de acordo com os seguintes prazos de antiguidade da subscrição:

-

até 180 dias ... 2,00%;

-

de 181 a 365 dias... 1,00%;

-

mais de 366 dias... 0,00%.

-

O método de custeio utilizado para efeitos de apuramento da comissão de resgate a utilizar, se houver várias subscrições, é o FIFO: as primeiras unidades de participação subscritas pelo investidor serão as primeiras a serem resgatadas.

-

O eventual aumento das comissões de resgate ou o agravamento das condições de cálculo da mesma só se aplica aos participantes que adquiram essa qualidade após a sua autorização pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

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-

O prazo de pré-aviso para efeitos de resgate das unidades de participação é de cinco dias úteis, traduzindo-se este no pagamento ao participante da quantia devida findo esse prazo, data em que será creditado em conta pelo valor respectivo.

CAPÍTULO IV DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS PARTICIPANTES

Os participantes do Fundo têm direito a:

-

Receber o prospecto simplificado antes da subscrição do Fundo, qualquer que seja a sua modalidade de comercialização;

-

Obter o prospecto completo, junto da sociedade gestora, do depositário e das entidades colocadoras, qualquer que seja a modalidade de comercialização do Fundo;

-

Consultar os documentos de prestação de contas do Fundo, que serão enviados sem encargos aos participantes que o requeiram;

-

Subscrever e resgatar as unidades de participação nos termos da lei e das condições constantes dos prospectos do Fundo;

-

Receber a sua quota-parte do Fundo em caso de liquidação do mesmo;

-

Ser ressarcidos pela sociedade gestora dos prejuízos sofridos sempre que, em consequência de erros imputáveis àquela ocorridos no processo de valorização e divulgação do valor da unidade de participação, a diferença entre o valor que deveria ter sido apurado de acordo com as normas aplicáveis e o valor efectivamente utilizado nas subscrições e resgates seja igual ou superior a 0,50% do valor da unidade de participação, sem prejuízo do exercício do direito de indemnização que lhe seja reconhecido, nos termos gerais de direito.

A subscrição de unidades de participação do Fundo implica a aceitação dos prospectos e confere à Finivalor os poderes necessários para realizar os actos de administração do Fundo.

O participante tem direito ainda a ser informado individualmente, no prazo maximo de 30 dias a contar das autorizações da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, das alterações ao regulamento de gestão das quais resulte:

a) Um aumento das comissões a pagar pelos participantes ou pelo fundo, com a excepção do aumento da comissão de resgate ou do agravamento das condições de calculo da mesma, os quais só podem ser aplicados aos participantes que adquiram esta qualidade após autorização da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários;

b) A modificação substancial da política de investimento como tal considerada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários;

c) A modificação da politica de distribuição de rendimentos; d) Substituição da entidade gestora;

e) Substituição do depositário.

As alterações ao regulamento de gestão referidas nas alineas anteriores entram em vigor 45 dias após a autorização da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

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CAPÍTULO V CONDIÇÕES DE LIQUIDAÇÃO DO FUNDO E DE SUSPENSÃO DA EMISSÃO E RESGATE DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO 1. Liquidação do fundo

-

Os participantes não têm legitimidade para requerer a liquidação ou partilha do Fundo.

-

Quando os interesses dos titulares de unidades de participação o recomendem, a Finivalor poderá proceder à liquidação e partilha do Fundo.

-

A decisão de liquidação por parte da Finivalor implica a imediata comunicação à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e individualmente a cada participante e a sua publicação no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon, contendo a indicação do prazo previsto para a conclusão do processo de liquidação.

-

A decisão de liquidação do Fundo por parte da Finivalor determina a imediata suspensão das subscrições e dos resgates do Fundo. A Finivalor deverá afixar na sua sede e nos balcões do Finibanco, em locais bem visíveis, um aviso a informar o público sobre a situação da liquidação e consequente suspensão das operações de subscrições e resgates.

-

O prazo de liquidação não deve exceder em cinco dias úteis o prazo máximo de resgate, salvo se, mediante requerimento fundamentado da Finivalor, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários autorizar um prazo superior.

-

No caso de, por qualquer motivo, a Finivalor não proceder à alienação de alguns valores do fundo no prazo estabelecido nos números anteriores, o pagamento a efectuar aos participantes deve incluir o montante correspondente ao respectivo valor de mercado no termo desse prazo, entendendo-se para este efeito, no caso de valores não cotados, o último valor da avaliação.

-

Durante o período de liquidação não devem ser publicados o valor diário da unidade de participação e a carteira do fundo, mas a entidade gestora deve divulgar, pelos meios previstos para aquele efeito, o valor de liquidação no decurso dos 15 dias subsequentes ao seu apuramento definitivo.

-

As contas da liquidação do fundo devem ser enviadas à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários no prazo de cinco dias contados do seu termo, contendo, se for o caso, uma breve justificação da situação referida no número anterior e indicação expressa das operações efectuadas for a de bolsa.

-

Após a decisão de liquidação, a entidade gestora deve realizar apenas as operações adequadas a essa finalidade.

2. Liquidação compulsiva

-

Quando, em virtude da violação do regulamento de gestão ou das disposições legais e regulamentares que rege o fundo de investimento, os interesses dos participantes e da defesa do mercado o justifiquem, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários pode determinar a liquidação de um fundo.

-

O processo de liquidação inicia-se com a comunicação da decisão à Finivalor, sendo aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto no artigo anterior.

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-

A liquidação a que se refere o presente artigo pode ser entregue a liquidatário ou liquiditários designados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, que fixará a respectiva remuneração, a qual constitui encargo da Finivalor, cabendo neste caso aos liquidatários os poderes que a lei atribui à entidade gestora, mantendo-se, todavia os deveres impostos ao depositário.

3. Suspensão da emissão e do resgate das unidades de participação

-

A Finivalor poderá mandar suspender as operações de resgate, sempre que os respectivos pedidos de resgate excedam os de subscrição, num só dia, em 5% ou, num período não superior a cinco dias seguidos, em 10% do valor global do Fundo.

-

A Finivalor poderá suspender a emissão e o resgate das unidades de participação sempre que o interesse dos participantes o aconselhem.

-

Decidida a suspensão, a Finivalor deverá diligenciar no sentido de ser afixado, nos balcões do Finibanco, em local bem visível, aviso destinado a informar o público sobre a situação de suspensão e, logo que possível, a sua duração.

-

A suspensão de resgate abrange os pedidos de resgate que tenham sido apresentados no dia da entrada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários da comunicação da decisão de suspensão do resgate.

-

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, por sua iniciativa ou a solicitação da Finivalor , pode, quando ocorram circunstâncias excepcionais susceptíveis de perturbarem o normal funcionamento das operações inerentes ao funcionamento do fundo ou de porem em risco os legítimos interesses dos investidores, determinar a suspensão da emissão ou do resgate das respectivas unidades de participação.

-

A suspensão do resgate determinada nos termos do número anterior tem efeitos imediatos, aplicando-se a todos os pedidos de resgate que no momento da notificação da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários não tenham sido satisfeitos.

PARTE II INFORMAÇÃO EXIGIDA NOS TERMOS DO Nº. 2 DO ARTIGO 33.º DO DECRETO-LEI 276/94, DE 2 DE NOVEMBRO

CAPÍTULO I OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A SOCIEDADE GESTORA E

OUTRAS ENTIDADES 1. Outras informações sobre a Sociedade Gestora

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Órgãos sociais:

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Órgão de Administração:

Presidente - Pedro Miguel Fernandes e Fernandes (1)

Vogais - Francisco Manuel Paranhos Ferreira da Silva (2) Victor Alexander Vertic (3)

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Órgão de Fiscalização:

Fiscal Único - Pedro Travassos e Associados, SROC

Representante - Pedro M.Travassos de Carvalho Suplente - A.Santos, J.Alves & Associados

Representante - João Carlos Miguel Alves

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Mesa da Assembleia Geral:

Presidente - António Moreira Barbosa de Melo

Secretário - Ana Teresa Tecedeiro Carvalho dos Santos

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Principais funções exercidas pelos membros do Órgão de Administração fora da sociedade gestora:

(1) Administrador da Finipatrimónio - Sociedade Gestora de Patrimónios, S.A. (2) Administrador da Finimus - Sociedade Gestora de Fundos Imobiliários, S.A. (3) Administrador da Finipatrimónio - Sociedade Gestora de Patrimónios, S.A.

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Relações de grupo com as restantes entidades:

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A entidade depositária, Finibanco, S.A., indirectamente, detém 100% do capital social da sociedade gestora, Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A., e a totalidade dos respectivos direitos de voto.

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Outros fundos geridos pela sociedade gestora:

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Finicapital - Fundo de Acções Nacionais;

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Finirendimento - Fundo de Obrigações de Taxa Indexada Internacionais;

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Finiglobal - Fundo Misto de Obrigações;

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PPA Finibanco - Palno de Poupança em Acções;

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Finifundo Small Caps - Fundo de Acções Internacionais;

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Finifundo Blue Chips - Fundo de Acções Internacionais.

2. As Entidades Subcontratadas

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A sociedade gestora não tem recorrido a serviços subcontratados.

3. Revisor Oficial de Contas do Fundo

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A entidade encarregue do exame das contas do Fundo é a Sociedade de Revisores Oficiais de Contas A.Gândara, J.Monteiro, O.Figueiredo & Associados S.R.O.C., representada por Alfredo Guilherme Gândara cuja sede se situa na Avenida da República, 90, 7º, 1600 Lisboa.

CAPÍTULO II DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO

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O valor diário das unidades de participação é divulgado aos balcões do Finibanco, na sede da Finivalor, nos jornais diários (os quais têm como fonte de informação a Euronext Lisbon) e ainda através da Internet, no site www.finibanco.pt.

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O valor diário das unidades de participação é ainda publicado diariamente no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon.

2. Consulta da carteira do fundo

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A composição da carteira do Fundo é publicada mensalmente no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon.

3. Documentação do fundo

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Os prospectos do Fundo, completo e simplificado, bem como os documentos de prestação de contas, anual e semestral, encontram-se disponíveis aos balcões do Finibanco e na sede da Finivalor.

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Será publicado um aviso no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon, no prazo de 60 ou 30 dias após o termo do período a que se reportam, respectivamente, as contas anuais ou semestrais, informando de que se encontram à disposição para consulta nos locais acima referidos os documentos de prestação de contas do Fundo.

4. Contas dos Fundos

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As contas anuais do Fundo são encerradas com referência a 31 de Dezembro de cada ano, sendo disponibilizadas nos dois meses seguintes.

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As contas semestrais do Fundo são encerradas com referência a 30 de Junho sendo disponibilizadas no mês seguinte.

CAPÍTULO III REGIME FISCAL

1. Fundo

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Os rendimentos obtidos em território português, que não sejam considerados mais-valias, são tributados autonomamente por retenção na fonte. Encontram-se neste caso os juros das obrigacções e dos depósitos bancários, sobre os quais incide uma taxa de 20%, e os dividendos das acções sobre as quais incide uma taxa de 25%;

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Os rendimentos, obtidos fora do território português, que não sejam considerados mais-valias, são tributados autonomamente à taxa de 20%, tratando-se de rendimentos de dívida, e à taxa de 25%, nos restantes casos;

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As mais-valias obtidas em território português ou fora dele, são tributadas, sobre o saldo entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano, a uma taxa de 10%, caso dos activos em carteira à menos de doze meses; para os activos com permanência em carteira

(17)

superior a doze meses estão isentos; as mais-valias obtidas em obrigações não estão sujeitas a tributação;

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Os rendimentos liquidos respeitantes a contratos de futuros e opções sobre acções, reais e teóricas, ou índices sobre essas acções celebrados em bolsas de valores, são tributados autonomamente à taxa de 10%;

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Os ganhos decorrentes das operações de FRAs são tributados autonomamente à taxa de 20%.

2. Participantes 2.1. Pessoas singulares

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Se o investidor for um sujeito passivo de IRS, não há lugar a tributação dos rendimentos distribuídos pelos fundos de investimento, se esses rendimentos forem obtidos fora do âmbito duma actividade comercial, industrial ou agrícola, na medida em que o próprio fundo já foi tributado.

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Igualmente, os ganhos resultantes da diferença entre o valor do resgate e o valor de subscrição não estão sujeitos a qualquer tributação, pelos mesmos motivos.

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Assim, os investidores que sejam pessoas singulares estão isentos de tributação pelos rendimentos que daí obtêm, podendo porém, os respectivos titulares, residentes em território português, englobá-los para efeitos desse imposto, caso em que o imposto retido ou devido pelo fundo assume a natureza de imposto por conta.

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Em matéria de imposto sobre sucessões e doações as transmissões por morte, a favor do cônjuge sobrevivo e dos filhos ou dos adoptados, no caso de adopção plena, ou dos seus descendentes, quando aqueles tenham falecido, estão isentas de imposto até ao valor de 2.500 Euros por cada um deles.

2.2. Pessoas colectivas

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Se o investidor for uma pessoa colectiva, os rendimentos, quer resultem de distribuição, quer da diferença entre o valor do resgate e o valor de subscrição, estão sujeitos a IRC e derrama, se existir, podendo os titulares deduzir no seu pagamento de impostos as verbas já liquidadas pelo próprio fundo, no montante proporcional às unidades de participação detidas.

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Caso o titular dos rendimentos seja uma pessoa isenta de IRC, existe direito à restituição, pela sociedade gestora, do montante de imposto retido ou devido correspondente aos rendimentos das unidades de participação que aquelas entidades tenham subscrito, excepção feita aos rendimentos obtidos em fundos de fundos.

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Fundos de Investimento geridos pela sociedade gestora a 30 de Junho de 2002

Denominação Tipo Política de Investimento VLGF em PTE VLGF em euros Nº. de Participantes

Finicapital Acções nacionais Mínimo de 65% em acções nacionais

N.D. 3.704.563,41 € 477 Finirendimento Obrigações taxa

indexada internacionais Mínimo de 65% em obrigações nacionais e internacionais N.D. 81.528.583,35 € 4.772 Finiglobal Misto obrigações Mais de 50% em

obrigações

N.D. 5.969.168,28 € 480 Finibond - Mercados

Emergentes Obrigações taxa fixa internacionais e nacionais Mínimo de 65% em obrigações; mínimo de 50% em obrigações de taxa fixa N.D. 8.569.268,99 € 964

PPA Finibanco Plano de Poupança em

Acções Mínimo de 50% em acções nacionais

N.D. 2.697.248,75 € 1.279 FiniFundo Small

Caps Acções internacionais Mais de 2/3 em acções "small caps" N.D. 1.931.815,31 € 344 FiniFundo Blue

Chips Acções internacionais Mais de 2/3 em acções "blue chips" N.D. 3.284.928,92 € 475

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