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PROSPECTO COMPLETO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO ["FINIGLOBAL"] 3 de Abril de 2003

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PROSPECTO COMPLETO

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO

["FINIGLOBAL"]

3 de Abril de 2003

A autorização do Fundo significa que a CMVM considera a sua constituição

conforme com a legislação aplicável, mas não envolve da sua parte qualquer

garantia ou responsabilidade quanto à suficiência, veracidade, objectividade ou

actualidade da informação prestada pela sociedade gestora neste prospecto, nem

qualquer juízo sobre a qualidade dos valores mobiliários que integram o

património do Fundo.

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PARTE I REGULAMENTO DE GESTÃO DO FUNDO CAPÍTULO I INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O FUNDO,

A SOCIEDADE GESTORA E OUTRAS ENTIDADES

1. O Fundo

-

O Fundo denomina-se Finiglobal - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto.

-

O Fundo constitui-se como Fundo misto de obrigações.

-

A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 13 de Novembro de 1997 por tempo indeterminado e iniciou a sua actividade em 24 de Novembro de 1997.

-

A data da última actualização do prospecto foi 1 de Agosto de 2002.

-

O número de participantes do Fundo em 31 de Dezembro de 2002 é de 480.

2. A Sociedade Gestora

-

O Fundo é administrado pela Finivalor, Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A., com sede em Avenida de Berna, nº10, 1050-040 Lisboa.

-

A sociedade gestora é uma sociedade anónima, cujo capital social, inteiramente realizado é de 450.000 Euros.

-

A sociedade gestora constituiu-se em 20 de Janeiro de 1997 e encontra-se registada na CMVM como intermediário financeiro autorizado desde 21 de Março de 1997.

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Obrigações/funções da sociedade gestora: como responsável pela administração do Fundo e sua legal representante, compete à Finivalor comprar, vender, permutar e/ou subscrever quaisquer valores que nos termos da Lei e do regulamento de gestão podem integrar o património do Fundo, exercer os direitos directa ou indirectamente relacionados com bens do Fundo e, em geral, praticar todos os actos necessários ou concernentes à sua correcta administração. Em particular, compete à Finivalor: emitir, em ligação com o depositário, as unidades de participação do Fundo e autorizar o seu resgate; determinar, nos termos legais, o valor do Fundo e das respectivas unidades de participação e dá-lo a conhecer aos participantes e ao público em geral; seleccionar os valores que constituirão o Fundo, de acordo com a política de investimentos e efectuar ou dar instruções ao Depositário para que este efectue ou dê instruções para serem efectuadas as operações adequadas à execução de tal política; fornecer, nos termos da Lei e do regulamento de gestão, toda a informação necessária; manter em ordem as contas do Fundo. A Finivalor assume, para com os participantes, o irrevogável compromisso de administrar os valores patrimoniais do Fundo de acordo com a política de investimentos. A Finivalor e o Finibanco respondem solidariamente por todos os compromissos assumidos no âmbito do regulamento de gestão do Fundo.

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-

Quanto ao exercício dos direitos de voto inerentes às acções detidas pelo fundo de investimento, a regra geral será a da não participação nas Assembleias Gerais das respectivas entidades emitentes. A justificação para esta orientação genérica, que se estende a entidades emitentes sediadas no estrangeiro, resulta da reduzida dimensão dos fundos geridos pela sociedade e, por maioria de razão, do investimento máximo que cada acção poderá representar no fundo relativamente à totalidade das acções emitidas por uma sociedade. Sempre que a sociedade entender ser do interesse do(s) fundo(s), entenda-se participantes, participar numa Assembleia Geral, constituindo deste modo uma excepção à regra geral, a mesma será devidamente fundamentada em acta arquivada na sede da entidade gestora, fundamentação essa que incluirá a forma de representação legal.

3. O Depositário

-

A entidade depositária dos valores mobiliários do Fundo é o Finibanco, S.A., com sede social na Rua Júlio Dinis, nº157, 4050-323 Porto, e encontra-se registada na CMVM como intermediário financeiro desde 30 de Julho de 1993.

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Obrigações/funções da entidade depositária: receber em depósito ou inscrever em registo os valores do Fundo; efectuar todas as operações de compra e venda de valores, de cobrança de juros e outros rendimentos por eles produzidos e as relativas ao exercício dos direitos de subscrição e opção, nos termos das instruções recebidas da Finivalor; receber e satisfazer os pedidos de subscrição das unidades de participação; receber e satisfazer os pedidos de resgate das unidades de participação mediante o pagamento do preço de resgate; pagar aos titulares das unidades de participação a sua quota-parte nos lucros do Fundo; ter em dia a relação cronológica de todas as operações realizadas e estabelecer mensalmente o inventário discriminado dos valores do Fundo; assumir uma função de vigilância e garantir perante os participantes o cumprimento do regulamento de gestão do Fundo, especialmente no que se refere à política de investimentos. A Finivalor e o Finibanco respondem solidariamente por todos os compromissos assumidos no âmbito do regulamento de gestão do Fundo.

4. As Entidades Colocadoras

-

As entidades colocadoras das unidades de participação do Fundo junto dos investidores são: • O Finibanco, S.A., através de toda a sua rede de Balcões e da Internet no site

www.finibanco .pt;

• A Finivalor, S.A., com sede na Avenida de Berna, nº10, 1050-040 Lisboa.

-

Seja qual for a via escolhida os pedidos de subscrição ou de resgate apenas são considerados até às 16 horas.

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CAPÍTULO II POLÍTICA DE INVESTIMENTO DO PATRIMÓNIO DO FUNDO / POLÍTICA DE RENDIMENTOS

1. Política de investimento do Fundo 1.1. Política de investimento

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Tratando-se de um Fundo misto, o património do Fundo será composto por obrigações de taxa fixa ou indexada, acções, títulos de participação, títulos de dívida pública, obrigações convertiveis ou que confiram o direito a subscrever acções e obrigações com warrants, com um objectivo de valorização patrimonial a médio/longo prazo.

-

O investimento em obrigações será superior a 50% do valor global líquido do Fundo.

-

A título acessório, o Fundo poderá investir em unidades de participação de outros Fundos de Investimento Mobiliários, inclusivé os geridos pela própria sociedade, com as seguintes limitações:

• até ao limite de 10% do respectivo valor global do Fundo subscritor;

• limitação de poder deter mais do que 5% do valor global do Fundo subscrito.

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O Fundo não tem tem qualquer especialização sectorial ou geográfica.

1.2. Mercados

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O Fundo investirá em acções, e obrigações de taxa fixa ou indexada, emitidas ou garantidos por Estados Membros da União Europeia, por outro Estado Membro da OCDE, bem como de outros países, admitidos ou não à cotação oficial, sem privilegiar qualquer incidência geográfica.

-

Os Estados Membros da OCDE em que o Fundo pode investir os seus capitais e que não integram a União Europeia são: Estados Unidos da América (New York Stock Exchange, American Stock Exchange e National Association of Securities Dealers Automatic Quotations); Canada (Toronto Stock Exchange); Austrália (Sidney Stock Exchange); Japão (Tokyo Stock Exchange e Osaka Stock Exchange); Noruega (Oslo Stock Exchange); Suiça (Zurich Stock Exchange).

-

Os outros países são os seguintes: Hong Kong (Hong Kong Stock Exchange); Singapura (Singapura Stock Exchange); México (Bolsa de Valores do México); Brasil (Bolsa de Valores do Rio de Janeiro e Bolsa de Valores de São Paulo); Nova Zelândia (Auckland Stock Exchange).

-

O Fundo também poderá investir até ao limite de 10%, nos seguintes países:

• Europa de Leste: Hungria, Polónia, República Checa, Eslováquia, Croácia, Roménia, Bulgária, Estónia, Letónia, Lituânia, Eslovénia, Russia e Ucrânia.

• Médio Oriente: Israel, Turquia Libano, Chipre, Jordânia, Kuwait, Arábia Suadita, e Emirados Arabes Unidos

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• América Central/Sul: Brasil, Argentina, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Chile Equador, Perú, Panamá, Uruguai, Costa Rica, Cayman, Jamaica, El Salvador, Paraguai.

• Malásia (Kuala Lampur Stock Exchange).

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As operações efectuadas relativamente a instrumentos financeiros derivados serão obrigatoriamente realizadas:

a) Na Euronext Lisbon ou em bolsas de valores de um outro Estado Membro da União Europeia e nos seguintes estados regulamentados : MATIF (Marché á Terme de Instruments Financieles de France; MEFF (Renta Fija de Barcelona); MEFF (Renta Variable de Madrid); Mercado Italiano de Futuros e LIFE (London International Financial Futures Exchange).

b) Nos mercados a seguir identificados: SOFFEX (Swiss Options, Financial and Futures Exchange); EUREX (European Exchange); CME (Chicago Mercantile Exchange); CBOE (Chicago Board Options Exchange) e CBOT (Chicago Board of Trade); NYFE (New York Futures Exchange); Hong Kong Futures Exchange; Australian Options Markets, Sydney Futures Exchange, Tokyo International Financial Futures Exchange e Toronto Futures Exchange.

1.3. Benchmark (parâmetro de referência do mercado)

-

O Fundo não tem qualquer parâmetro de referência do mercado ou "benchmark".

1.4. Limites legais ao investimento

-

Não serão susceptíveis de integrar o património do Fundo, obrigações, títulos de participação ou acções que excedam 10% do total de obrigações, títulos de participação ou acções emitidos por uma mesma entidade, percentagem calculada segundo a forma prescrita na lei.

-

O disposto no número anterior não se aplica no caso de obrigações ou títulos de participação emitidos ou garantidos por um Estado membro da Comunidade Europeia, ou emitidos por organismos internacionais de carácter público a que pertençam um ou vários Estados membros da Comunidade Europeia.

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O Fundo não pode deter obrigações, titulos de participação ou acções emitidas por uma mesma entidade que representem mais de 5% do seu valor global. Este limite passará para 10% desde que a soma dos respectivos valores mobiliários acima referidos, que por entidade emitente, representem mais de 5% do valor global do Fundo não ultrapasse 40% do mesmo valor.

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O limite referido no ponto anterior será elevado para 35% desde que os valores mobiliários acima referidos sejam emitidos ou garantidos por um Estado membro da OCDE ou Intituições internacionais de carácter público a que pertençam um ou vários Estados membros da Comunidade Europeia

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-

O Fundo está sujeito ao risco de preço dos valores mobiliários que o compõem, variando o valor da unidade de participação em função desse facto. Em situações pontuais de volatilidade, entendidas pela gestão do Fundo como potenciais causadoras de oscilações significativas das cotações, poderá recorrer a operações de cobertura da carteira.

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O Fundo está ainda exposto ao risco de crédito dos títulos que compõem o seu património.

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O Fundo poderá estar exposto ao risco cambial (valores expressos em divisas que não o Euro) até ao limite máximo de 30% do seu valor global.

-

O Fundo poderá recorrer às técnicas e instrumentos de cobertura de riscos e de rentabilização do seu património nos termos dos pontos seguintes:

• Para a cobertura do risco de variação de preço dos valores mobiliários que compõem o Fundo, pode a Entidade Gestora realizar as seguintes operações:

a) Vender opções de compra, vender futuros e comprar opções de venda sobre esses valores, de natureza real ou teórica;

b) vender opções de compra, vender futuros e comprar opções de venda sobre índices de valores acima referidos;

c) vender futuros sobre as taxas de juro de curto prazo.

• Para a redução de custo de aquisições futuras pode a Entidade Gestora realizar as seguintes operações:

a) Comprar opções de compra, comprar futuros sobre esses valores mobiliários, de natureza real ou teórica;

b) comprar opções de compra, comprar futuros sobre índices compostos sobre esses valores;

c) comprar futuros de taxa de juro de curto prazo.

• Para a cobertura do risco de variabilidade dos rendimentos associados ás obrigações, instrumentos de dívida e outros valores monetários, detidos pelo Fundo, pode a Entidade Gestora:

a) Realizar operações de permuta de taxa de juro – SWAP – desde que o Fundo de Investimento detenha em carteira esses valores que confiram condições idênticas em termos de montante, duração e datas de vencimento, a taxa de juro cedida na operação de SWAP;

b) Celebrar acordos de taxa de juro a prazo – FRA – desde que destinados a cobertura de riscos inerentes aos valores acima referidos detidos pelo Fundo;

c) Realizar operações utilizando CAP’s, Floor’s e outras técnicas permitidas pela legislação.

• Para a cobertura de risco cambial associado aos valores mobiliários pelo Fundo, pode a Entidade Gestora realizar:

a) Compras e vendas a prazo de divisas; b) Operações de SWAP de divisas.

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• As operações previstas nos pontos anteriores devem ter como contraparte instituições de crédito legalmente autorizadas para o efeito.

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O Fundo poderá também, com o objectivo de potencializar a valorização do seu património, obter uma exposição adicional aos mercados accionista e obrigacionista, através dos instrumentos financeiros apropriados, tais como futuros e opções de índices de taxa de juro, de índices de acções e de obrigações, operações de reporte e SWAPS.

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O acréscimo de perda potencial máxima resultante da utilização dos instrumentos financeiros descritos no ponto anterior, não pode exceder, a todo o momento, 25% da perda máxima potencial a que o património do fundo, sem os referidos instrumentos, está exposto.

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O valor líquido dos prémios devidos pelas posições em aberto em instrumentos com a natureza de opção, não pode exceder a todo o momento, 10% do valor líquido global do Fundo.

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A ultrapassagem dos limites referidos nos dois pontos anteriores, a suceder, será regularizada no prazo máximo de 5 dias úteis à sua ocorrência.

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Podem ser objecto de empréstimo valores mobiliários detidos pelos Fundos de investimento que estejam admitidos à cotação numa bolsa de valores ou num mercado regulamentado de um Estado Membro da União Europeia e que não se encontrem suspensos de negociação.

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A Entidade Gestora poderá contrair empréstimos por conta do Fundo, inclusive junto do depositário, até ao limite de 10% do valor global do Fundo, desde que não ultrapasse os 120 dias, seguidos ou interpolados, num período de um ano.

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Com o objectivo de financiamento e rentabilização do património do Fundo, podem ser efectuadas operações de reporte, entendidas nos termos e condições do nº 3 da Portaria do Ministério das Finanças 291/96, de 23 de Dezembro e podem ter por objecto activos aceites pela Associação da Euronext Lisbon no mercado de reportes, e outros valores mobiliários representativos da dívida emitidos ou garantidos por Estados Membros da União Europeia, admitidos à negociação numa bolsa de valores ou num mercado regulamentado de um Estado Membro da União Europeia, bem como os instrumentos de mercado monetário a que se refere aquela portaria.

-

Por principio a Sociedade Gestora não realiza operações de reporte e empréstimo de valores por conta do fundo, mas poderá, ao abrigo do regulamento da CMVM 10/98 com a redacção introduzida pelo regulamento da CMVM 02/01, vir a realizar essas operações , limitado a 25% da sua carteira, no sentido de promover uma adequada rentabilização do mesmo.

• Dever-se-á ter em conta o seguinte, na realização de operações de reporte e de empréstimo:

• Relativamente a cada contraparte, salvo no caso em que a Euronext Lisbon – Sociedade Gestora de Mercados Regulamentados S.A. assuma essa posição, as operações de reporte, aferidas pelo valor absoluto das posições liquidas, não podem exceder, em cada momento, 25% do valor liquido global do fundo.

.

3. Valorização activos

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-

O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos até ao momento da valorização da carteira.

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A Finivalor calculará em cada dia útil, o valor das unidades de participação de acordo com os critérios contabilisticos e financeiros geralmente aceites, e os nomes legalmente estabelecidos, sendo os valores mobiliários valorizados com a última cotação efectuada ou preços de “fecho” recolhidos às 17.00 hrs. dos sistemas de informação utilizados e reconhecidos pelos mercados financeiros, tais como: Bloomberg, Reuters.

-

Relativamente aos valores mobiliários transaccionados nos mercados internacionais em que, às 17.00 hrs. nacionais, ainda não tenha decorrido metade do período de negociação desses respectivos mercados, serão valorizados aos preços de “fecho” do dia anterior.

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Quanto às operações de valores mobiliários nacionais, são consideradas para a valorização do Fundo todas as efectuadas até ao momento de referência (17.00 hrs.); relativamente aos valores mobiliários internacionais, serão consideradas todas as operações efectuadas até ao momento de referência (17.00 hrs.), nos mercados em que tenha decorrido mais de metade do período de negociação; caso contrário, serão considerads apenas as operações do dia anterior.

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Para a valorização dos activos cotados ou negociados em mercados regulamentados mas que não tenham sido objecto de transacção nos 30 dias que antecedem a respectiva valorização, utiliza-se o critério de valorização de valores mobiliários não cotados.

3.2. Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP

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Os valores dos activos e instrumentos derivados cotados deve corresponder à última cotação efectuada ou preço de “fecho”praticado no mercado onde se encontram admitidos à negociação, reportados no momento de referência, difundidas para o mercado através de meios de informação especializados, tais como Bloomberg, Reuters, etc.

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Encontrando-se admitidos à negociação em mais do que uma bolsa de valores ou mercado regulamentado o valor a considerar deve reflectir os último preço efectuado, ou preço de “fecho”, reportado no momento de referência, no mercado que apresenta maior liquidez, frequência e regularidade de transacções.

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Nas situações em que os valores mobiliários cotados ou negociados em mercados regulamentados não tenham sido objecto de transacção, utiliza-se o último preço efectuado até ao prazo de 30 dias.

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Relativamente aos critérios de valorização de activos e instrumentos derivados não cotados, a entidade gestora adopta o critério que tem por base o preço, difundido através de meios de informação especializados.

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Na impossibilidade da recolha dos respectivos preços, a entidade gestora recorre aos modelos de avaliação universalmente aceites, baseado na análise fundamental e assentes na metodologia dos fluxos de caixa descontados, para a valorização das obrigações e valores monetários. Relativamente aos instrumentos financeiros derivados, recorre-se aos métodos black scholes e binomial.

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Tratando-se de valores em processo de admissão à cotação numa bolsa de valores ou num mercado regulamentado, a entidade gestora adopta o critério que tem por base a valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pelo mesma entidade e admitidos à cotação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre as emissões.

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O valor da unidade de participação será publicado no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon.

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Os activos denominados em moeda estrangeira serão valorizados diariamente utilizando o câmbio indicativo divulgado pelo Banco de Portugal, com excepção para aqueles cujas divisas não se encontrarem cotadas, caso em que se utilizarão os câmbios obtidos ao meio dia de Lisboa, através da consulta dos sistemas de informação da Bloomberg, Reuteurs.

4. Comissões e encargos a suportar pelo Fundo 4.1. Comissão de gestão

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Valor da comissão: a comissão de gestão é de 1,0% ao ano.

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Modo de cálculo da comissão: a comissão é calculada diariamente sobre o valor global do Fundo.

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Condições de cobrança da comissão: a comissão é cobrada mensalmente.

4.2. Comissão de depósito

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Valor da comissão: a comissão de depósito é de 0,50% ao ano.

-

Modo de cálculo da comissão: a comissão é calculada diariamente sobre o valor global do Fundo.

-

Condições de cobrança da comissão: a comissão é cobrada mensalmente.

4.3. Outros encargos

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As despesas relativas à compra e venda de valores por conta do Fundo, designadamente comissões bancárias e de corretagem, taxas de bolsa, taxa por operações fora de bolsa e demais impostos, constituem encargos do Fundo.

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O Fundo suportará ainda, os custos de supervisão da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e que incide sobre o seu valor líquido global correspondente ao último dia útil do mês e os custos de auditoria obrigatórios, bem como as despesas e outros encargos documentados que hajam de ser feitos no cumprimento da obrigações legais.

5. Política de rendimentos

-

Política de rendimentos do Fundo: trata-se de um Fundo de capitalização, pelo que não há distribuição de rendimentos, os quais, caso existam, estarão incorporados no valor da

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unidade de participação sendo aplicados de acordo com a política de investimento do Fundo.

CAPÍTULO III UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO E CONDIÇÕES DE

SUBSCRIÇÃO E RESGATE 1. Características gerais das unidades de participação 1.1 Definição

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O Fundo é dividido em partes de características idênticas e sem valor nominal, designadas por unidades de participação, as quais conferem direitos idênticos aos participantes.

1.2. Forma de representação

-

As unidades de participação adoptam a forma escritural, para efeitos de subscrição e de resgate.

2. Valor da unidade de participação 2.1. Valor inicial

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O valor da unidade de participação, para efeitos de constituição do Fundo foi de 1.000$00 (4.99 €).

2.2. Valor para efeitos de subscrição

-

O valor da unidade de participação para efeitos de subscrição é o último valor divulgado na data do pedido de subscrição para a unidade de participação do Fundo.

2.3. Valor para efeitos de resgate

-

O valor da unidade de participação para efeitos de resgate é o valor calculado na primeira avaliação subsequente ao da data do pedido de resgate.

-

O pedido de resgate é assim efectuado a preço desconhecido.

3. Condições de subscrição 3.1. Mínimos de subscrição

-

1ª Subscrição: o investimento mínimo inicial de subscrição é de 500 Euros;

-

Subscrições seguintes: o montante mínimo para subscrições seguintes é igual ou superior a 250 euros.

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3.2. Comissões de subscrição

-

No acto de subscrição de unidades de participação do Fundo é cobrada uma comissão de 0,25% calculada sobre o montante a subscrever.

3.3. Data da subscrição efectiva

-

A subscrição assume-se como efectiva quando a importância correspondente ao preço de emissão é integrado no activo do Fundo, ou seja, no próprio dia da data do pedido de subscrição, data em que o respectivo valor é por um lado debitado ao participante que adquire unidades de participação e, por outro, incorporado no valor global do Fundo.

4. Condições de resgate 4.1. Comissões de resgate

-

No acto de resgate de unidades de participação do Fundo é cobrada uma comissão calculada segundo o critério do período de permanência no Fundo. Assim, incidirá uma comissão de resgate incidente sobre o valor das unidades de participação pedidas a resgate de acordo com os seguintes prazos de antiguidade da subscrição:

-

até 90 dias ... 1,00%;

-

de 91 a 180 dias... 0,50%;

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mais de 181 dias... 0,00%.

-

O método de custeio utilizado para efeitos de apuramento da comissão de resgate a utilizar, se houver várias subscrições, é o FIFO: as primeiras unidades de participação subscritas pelo investidor serão as primeiras a serem resgatadas.

-

O eventual aumento das comissões de resgate ou o agravamento das condições de cálculo da mesma só se aplica aos participantes que adquiram essa qualidade após a sua autorização pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários..

4.2. Pré-aviso

-

O prazo de pré-aviso para efeitos de resgate das unidades de participação é de cinco dias úteis, traduzindo-se este no pagamento ao participante da quantia devida findo esse prazo, data em que será creditado em conta pelo valor respectivo.

CAPÍTULO IV DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS PARTICIPANTES

Os participantes do Fundo têm direito a:

-

Receber o prospecto simplificado antes da subscrição do Fundo, qualquer que seja a sua modalidade de comercialização;

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Obter o prospecto completo, junto da sociedade gestora, do depositário e das entidades colocadoras, qualquer que seja a modalidade de comercialização do Fundo;

-

Consultar os documentos de prestação de contas do Fundo, que serão enviados sem encargos aos participantes que o requeiram;

-

Subscrever e resgatar as unidades de participação nos termos da lei e das condições constantes dos prospectos do Fundo;

-

Receber a sua quota-parte do Fundo em caso de liquidação do mesmo;

-

Ser ressarcidos pela sociedade gestora dos prejuízos sofridos sempre que, em consequência de erros imputáveis àquela ocorridos no processo de valorização e divulgação do valor da unidade de participação, a diferença entre o valor que deveria ter sido apurado de acordo com as normas aplicáveis e o valor efectivamente utilizado nas subscrições e resgates seja igual ou superior a 0,50% do valor da unidade de participação, sem prejuízo do exercício do direito de indemnização que lhe seja reconhecido, nos termos gerais de direito.

A subscrição de unidades de participação do Fundo implica a aceitação dos prospectos e confere à Finivalor os poderes necessários para realizar os actos de administração do Fundo. O participante tem direito ainda a ser informado individualmente, no prazo maximo de 30 dias a contar das autorizações da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, das alterações ao regulamento de gestão das quais resulte:

a) Um aumento das comissões a pagar pelos participantes ou pelo Fundo, com a excepção do aumento da comissão de resgate ou do agravamento das condições de calculo da mesma, os quais só podem ser aplicados aos participantes que adquiram esta qualidade após autorização da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários;

b) A modificação substancial da política de investimento como tal considerada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários;

c) A modificação da politica de distribuição de rendimentos; d) Substituição da entidade gestora;

e) Substituição do depositário.

As alterações ao regulamento de gestão referidas nas alineas anteriores entram em vigor 45 dias após a autorização da Comissão de Mercados de Valores Mobiliários.

CAPÍTULO V CONDIÇÕES DE LIQUIDAÇÃO DO FUNDO E DE SUSPENSÃO DA EMISSÃO E RESGATE DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO 1. Liquidação do Fundo

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Os participantes não têm legitimidade para requerer a liquidação ou partilha do Fundo.

-

Quando os interesses dos titulares de unidades de participação o recomendem, a Finivalor poderá proceder à liquidação e partilha do Fundo.

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A decisão de liquidação por parte da Finivalor implica a imediata comunicação à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e individualmente a cada participante e a sua publicação no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon, contendo a indicação do prazo previsto para a conclusão do processo de liquidação.

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A decisão de liquidação do Fundo por parte da Finivalor determina a imediata suspensão das subscrições e dos resgates do Fundo. A Finivalor deverá afixar na sua sede e nos balcões do Finibanco, em locais bem visíveis, um aviso a informar o público sobre a situação da liquidação e consequente suspensão das operações de subscrições e resgates.

-

O prazo de liquidação não deve exceder em cinco dias úteis o prazo máximo de resgate, salvo se, mediante requerimento fundamentado da Finivalor, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários autorizar um prazo superior.

-

No caso de, por qualquer motivo, a Finivalor não proceder à alienação de alguns valores do Fundo no prazo estabelecido nos números anteriores, o pagamento a efectuar aos participantes deve incluir o montante correspondente ao respectivo valor de mercado no termo desse prazo, entendendo-se para este efeito, no caso de valores não cotados, o último valor da avaliação.

-

Durante o período de liquidação não devem ser publicados o valor diário da unidade de participação e a carteira do Fundo, mas a entidade gestora deve divulgar, pelos meios previstos para aquele efeito, o valor de liquidação no decurso dos 15 dias subsequentes ao seu apuramento definitivo.

-

As contas da liquidação do Fundo devem ser enviadas à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários no prazo de cinco dias contados do seu termo, contendo, se for o caso, uma breve justificação da situação referida no número anterior e indicação expressa das operações efectuadas for a de bolsa.

-

Após a decisão de liquidação, a entidade gestora deve realizar apenas as operações adequadas a essa finalidade.

2. Liquidação compulsiva

-

Quando, em virtude da violação do regulamento de gestão ou das disposições legais e regulamentares que rege o Fundo de investimento, os interesses dos participantes e da defesa do mercado o justifiquem, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários pode determinar a liquidação de um Fundo.

-

O processo de liquidação inicia-se com a comunicação da decisão à Finivalor, sendo aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto no artigo anterior.

-

A liquidação a que se refere o presente artigo pode ser entregue a liquidatário ou liquiditários designados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, que fixará a respectiva remuneração, a qual constitui encargo da Finivalor, cabendo neste caso aos liquidatários os poderes que a lei atribui à entidade gestora, mantendo-se, todavia os deveres impostos ao depositário.

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-

A Finivalor poderá mandar suspender as operações de resgate, sempre que os respectivos pedidos de resgate excedam os de subscrição, num só dia, em 5% ou, num período não superior a cinco dias seguidos, em 10% do valor global do Fundo.

-

A Finivalor poderá suspender a emissão e o resgate das unidades de participação sempre que o interesse dos participantes o aconselhem.

-

Decidida a suspensão, a Finivalor deverá diligenciar no sentido de ser afixado, nos balcões do Finibanco, em local bem visível, aviso destinado a informar o público sobre a situação de suspensão e, logo que possível, a sua duração.

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A suspensão de resgate abrange os pedidos de resgate que tenham sido apresentados no dia da entrada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários da comunicação da decisão de suspensão do resgate.

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A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, por sua iniciativa ou a solicitação da Finivalor , pode, quando ocorram circunstâncias excepcionais susceptíveis de perturbarem o normal funcionamento das operações inerentes ao funcionamento do Fundo ou de porem em risco os legítimos interesses dos investidores, determinar a suspensão da emissão ou do resgate das respectivas unidades de participação.

-

A suspensão do resgate determinada nos termos do número anterior tem efeitos imediatos, aplicando-se a todos os pedidos de resgate que no momento da notificação da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários não tenham sido satisfeitos.

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PARTE II INFORMAÇÃO EXIGIDA NOS TERMOS DO Nº. 2 DO ARTIGO 33.º DO DECRETO-LEI 276/94, DE 2 DE NOVEMBRO

CAPÍTULO I OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A SOCIEDADE GESTORA E OUTRAS ENTIDADES

1. Outras informações sobre a Sociedade Gestora

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Órgãos sociais:

-

Órgão de Administração:

Presidente - Pedro Miguel Fernandes e Fernandes (1)

Vogais - Francisco Manuel Paranhos Ferreira da Silva (2) Victor Alexander Vertic (3)

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Órgão de Fiscalização:

Fiscal Único – P. Mato Silva, Garcia JR., P. Caiado & Associados, SROC Representante - Pedro João Reisd de Matos Silva

Suplente - Silva Neves & Teresa Marques, SROC

Representante – Joaquim Manuel da Silva Neves

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Mesa da Assembleia Geral:

Presidente - António Moreira Barbosa de Melo

Secretário - Ana Teresa Tecedeiro Carvalho dos Santos

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Principais funções exercidas pelos membros do Órgão de Administração fora da sociedade gestora:

(1) Administrador da Finipatrimónio - Sociedade Gestora de Patrimónios, S.A. (2) Administrador da Finimus - Sociedade Gestora de Fundos Imobiliários, S.A. (3) Administrador da Finipatrimónio - Sociedade Gestora de Patrimónios, S.A.

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Relações de grupo com as restantes entidades:

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O Finibanco Holding S.G.P.S., S.A., directamente, detém 100% do capital social da sociedade gestora, Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A., e a totalidade dos respectivos direitos de voto.

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Outros Fundos geridos pela sociedade gestora:

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Finirendimento - Fundo de Obrigações de Taxa Indexada Internacionais;

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Finicapital - Fundo de Acções Ibéricas;

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Finibond - Mercados Emergentes;

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PPA Finibanco - Plano de Poupança em Acções;

(16)

2. As Entidades Subcontratadas

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A sociedade gestora não tem recorrido a serviços subcontratados.

3. Revisor Oficial de Contas do Fundo

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A entidade encarregue do exame das contas do Fundo é Ernst & Young Audit & Associados – SROC, SA, representada por Pedro Manuel Travassos de Carvalho cuja sede se situa na Avenida da República, 90, 6º, 1600 Lisboa.

CAPÍTULO II DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO 1. Valor da unidade de participação

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O valor diário das unidades de participação é divulgado aos balcões do Finibanco, na sede da Finivalor, nos jornais diários (os quais têm como fonte de informação a Euronext Lisbon) e ainda através da Internet, no site www.finibanco.pt.

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O valor diário das unidades de participação é ainda publicado diariamente no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon.

2. Consulta da carteira do Fundo

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A composição da carteira do Fundo é publicada mensalmente no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon.

3. Documentação do Fundo

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Os prospectos do Fundo, completo e simplificado, bem como os documentos de prestação de contas, anual e semestral, encontram-se disponíveis aos balcões do Finibanco e na sede da Finivalor.

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Será publicado um aviso no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon, no prazo de 60 ou 30 dias após o termo do período a que se reportam, respectivamente, as contas anuais ou semestrais, informando de que se encontram à disposição para consulta nos locais acima referidos os documentos de prestação de contas do Fundo.

4. Contas dos Fundos

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As contas anuais do Fundo são encerradas com referência a 31 de Dezembro de cada ano, sendo disponibilizadas nos dois meses seguintes.

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As contas semestrais do Fundo são encerradas com referência a 30 de Junho sendo disponibilizadas no mês seguinte.

(17)

CAPÍTULO III REGIME FISCAL 1. Fundo

Rendimentos obtidos em território português, que não sejam mais-valias

− Tratando-se de rendimentos tributados por retenção na fonte, a tributação será autónoma, por retenção na fonte. Assim, os juros de obrigações e de depósitos bancários estão sujeitos a retenção na fonte, à taxa de 20% e os dividendos estão sujeitos a retenção na fonte, à taxa de 15%. Nos casos de rendimentos não sujeitos a retenção na fonte, a tributação é autónoma, à taxa de 25%, incidente sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano. − Os rendimentos respeitantes a unidades de participação em fundos de investimento que se

constituam e operem de acordo com a legislação nacional estão isentos de tributação. Rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias

− Tratando-se de rendimentos de títulos de dívida e de rendimentos provenientes de fundos de investimentos, a tributação é autónoma, à taxa de 20%. Para rendimentos de outra natureza, aplica-se a taxa de 25%.

Mais-valias obtidas em território português ou fora dele

− A diferença positiva entre as mais e menos-valias obtidas em cada ano é tributada, autonomamente, à taxa de 10%, encontrando-se excluídas de tributação as mais-valias provenientes da alienação de:

− Acções detidas pelo fundo durante mais de 12 meses; − Obrigações e outros títulos de dívida.

− No caso da contraparte da operação ser residente em país, território ou região constante da lista aprovada pela Portaria n.º 1272/2001, de 9 de Novembro, as perdas apuradas não relevam para o apuramento do saldo a tributar.

− Retenção na fonte: nos termos do n.º 4 do artigo 101.º do Código do IRS, os intermediários financeiros que intervenham em operações de alienação relativas a valores mobiliários,

warrants autónomos e instrumentos financeiros derivados, são obrigados a efectuar a

retenção na fonte, à taxa de 10% mediante manutenção, por sujeito passivo, de uma conta-corrente que evidencie as mais-valias e as menos-valias apuradas e, bem assim, de outra conta corrente com os montantes das importâncias retidas.

− Aos rendimentos obtidos fora do território português por fundos de investimento constituídos e a operar de acordo com a legislação nacional poderá ser aplicado o mecanismo de crédito de imposto por dupla tributação internacional, nos termos do qual, ao imposto devido pelo fundo deduz-se a menor das seguintes importâncias:

− imposto sobre o rendimento efectivamente pago no estrangeiro em relação aos rendimentos em causa;

(18)

− imposto que seria devido pelo fundo se aqueles rendimentos tivessem sido obtidos em Portugal.

− Se existir uma convenção para eliminar a dupla tributação entre Portugal e o país de origem dos rendimentos, que não exclua a sua aplicação a fundos de investimento, a dedução a título de crédito de imposto não pode ultrapassar o imposto que seria pago nesse país nos termos previstos na convenção.

− Sendo obtidos rendimentos de diversos países, a dedução deve ser calculada separadamente para cada tipo de rendimento procedente de cada país.

− Os rendimentos que dão direito ao crédito de imposto devem ser considerados, para efeitos de tributação, pelas respectivas importâncias líquidas dos impostos sobre o rendimento pagos no estrangeiro.

2. Participantes

2.1. Participantes residentes em território português

− Os rendimentos respeitantes a unidades de participação obtidos por sujeitos passivos de IRS, fora do âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola estão isentos, podendo, no entanto ser englobados, caso em que o imposto retido ou devido ao próprio fundo tem a natureza de imposto por conta.

− Em caso de englobamento, os titulares das unidades de participação têm direito a deduzir 50% dos lucros colocados à disposição do fundo por pessoas colectivas sujeitas e não isentas de IRC, bem como os rendimentos resultantes de partilha em consequência da liquidação dessas entidades que sejam considerados como rendimentos de capitais.

− Os rendimentos respeitantes a unidades de participação obtidos por sujeitos passivos de IRC ou por sujeitos passivos de IRS, no âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola não estão sujeitos a retenção na fonte, sendo considerados como proveitos ou ganhos para efeitos do apuramento do lucro tributável e o montante de imposto retido ou devido na esfera do fundo tem a natureza de imposto por conta.

− Os lucros distribuídos ao fundo por uma sociedade com sede ou direcção efectiva no território português, sujeita e não isenta de IRC, também são dedutíveis para efeitos da determinação do lucro tributável em 50%.

− No caso de sujeitos passivos de IRC isentos, o imposto retido ou devido na esfera no fundo, correspondente aos rendimentos das unidades de participação que aqueles tenham subscrito, deve ser restituído pela entidade gestora do fundo e pago conjuntamente com os rendimentos respeitantes a essas unidades.

2.2. Participantes não residentes em território português

(19)

− As transmissões por morte a favor do cônjuge sobrevivo e dos filhos ou dos adoptados, no caso de adopção plena, ou dos seus descendentes, quando aqueles tenham falecido, estão isentas de Imposto sobre Sucessões e Doações até € 2.493,99, por cada sucessor.

(20)

ANEXO I

Fundos de Investimento geridos pela sociedade gestora a 31 de Dezembro de 2002

Denominação Tipo Política de Investimento VLGF em euros Nº. de Participantes

Finicapital Acções nacionais Mínimo de 65% em acções nacionais

3.011.718,64 € 458

Finirendimento Obrigações taxa indexada internacionais

Mínimo de 65% em obrigações nacionais e internacionais

98.779.322,39 € 5207

Finiglobal Misto obrigações Mais de 50% em obrigações

5.119.835,56 € 443 Finibond - Mercados

Emergentes Obrigações taxa fixa internacionais e nacionais Mínimo de 65% em obrigações; mínimo de 50% em obrigações de taxa fixa 7.791.537,82€ 832

PPA Finibanco Plano de Poupança em

Acções Mínimo de 50% em acções nacionais

2.927.999,36 € 1264 FiniFundo Small

Caps Acções internacionais Mais de 2/3 em acções "small caps" 1.257.643,72 € 304 FiniFundo Blue

Chips Acções internacionais Mais de 2/3 em acções "blue chips" 2.555.155,76 € 424

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