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EDUCAÇÃO FINANCEIRA: sua Contribuição na Tomada de Decisão de Consumo

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La Salle Estrela – Revista Digital, v. 1. n. 5. p. 61 - 107 – jan-jul 2016

EDUCAÇÃO FINANCEIRA:

sua Contribuição na Tomada de

Decisão de Consumo

Diego de Almeida Teixeira Wilson Homero Dorneles Crespo

Junior

ste artigo analisa a contribuição da Educação Financeira para a tomada de decisão sobre consumo dos alunos da Faculdade La Salle. Inicialmente realizou-se uma pesquisa bibliográfica sobre finanças e como se deu o desenvolvimento da vertente Educação Financeira no âmbito internacional e nacional. Metodologicamente, este estudo caracteriza-se por ser descritivo, abordando os métodos quantitativos e qualitativos. Através da análise dos dados coletados, permite-se verificar que conhecimentos financeiros têm influência direta nas decisões de consumo, fato que é evidenciado pelo bom nível de educação financeira dos alunos. Assim, constatou-se que a Educação Financeira é fator preponderante e fundamental no momento dos alunos tomarem decisões sobre consumo.

Palavras chave: Finanças. Educação Financeira. Consumo.

Trabalho de Conclusão do Curso MBA –

Gestão Financeira da Faculdade La Salle – Estrela.

 Aluno do MBA – Gestão Financeira da

Faculdade La Salle – Estrela.

 MBA em Gestão Empresarial pela FGV.

Professor da Faculdade La Salle – Estrela, Orientador. wilson.crespo@lasalle.org.br.

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La Salle Estrela – Revista Digital, v. 1. n. 5. p. 63 - 107 – jan-jul 2016 1 INTRODUÇÃO

Vivencia-se nas últimas décadas um consumo exacerbado dentro das sociedades capitalistas, visto que é algo presente na vida de qualquer ser humano, seja para satisfazer necessidades básicas ou desejos supérfluos.

Com a evolução da economia nacional nas últimas duas décadas, levando em conta o aumento de renda, o crescente poder de consumo e a disponibilidade de crédito para os brasileiros, surgem paralelamente a esses movimentos, questões relacionadas à orientação financeira de como utilizar o dinheiro de forma correta.

Muitas situações proporcionadas pelo descontrole financeiro impulsionam as pessoas a tomarem decisões impensáveis, comprometendo boa parte de seus ganhos. O indivíduo que não dispõe de conhecimento mínimo a respeito de finanças, geralmente age por impulso, efetuando gastos acima do que sua renda comporta. Portanto, a ausência de conceitos básicos sobre finanças pessoais leva com facilidade as pessoas ao endividamento, e o reflexo desta conduta é a perda na qualidade de vida.

Diante do momento conturbado em que a economia doméstica atravessa, com elevações de índices de desemprego, aumento da taxa de juros e inflação descontrolada, os indivíduos acabam sofrendo ainda mais com a potencialização do aumento da dívida já existente.

Desta forma, destaca-se que os consumidores que contraem dívidas sem ao menos terem condições de honrar com seus compromissos financeiros no período temporal de trinta dias, tem aumentado substancialmente ao passar dos anos (SERASA EXPERIAN, 2014).

Perante o exposto, no segundo semestre de 2014 um estudo inédito concedido pela Serasa Experian, contemplando as cinco regiões do Brasil (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) em municípios com mais de mil habitantes revelou que o índice de inadimplência da população ativa chega a 25,8%, ou seja, de cada quatro habitantes ativos economicamente um estava em situação de não ter recurso suficiente para saldar a dívida corrente (SERASA EXPERIAN, 2014).

Reforçando os dados apresentado pela Serasa, à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) órgão nacional que objetiva levantar o

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La Salle Estrela – Revista Digital, v. 1. n. 5. p. 64 - 107 – jan-jul 2016 grau de inadimplência e endividamento das famílias, encomendou juntamente com a Fecomércio um estudo no Rio Grande do Sul, pesquisa esta que baseia-se em três indicadores: percentual de famílias endividadas com cheques, cartões e carnes de loja, percentual de famílias com dívidas em atraso em relação a empréstimo pessoal, compra de imóvel e prestação de carro e percentual das famílias que não tem condição de pagar nenhuma de suas dívidas em atraso dentro do horizonte temporal de trinta dias. De acordo com a pesquisa, realizada no mês de junho de 2015, os resultados alcançados através dos indicadores ressaltam que 60,5% das famílias do Rio Grande do Sul estão endividadas, e que as inadimplentes chegam aos 23,3%, sendo que o produto financeiro que mais contribui para esta situação é o cartão de crédito.

Dentro deste contexto, mais de 89% dos entrevistados disseram que não conseguem pagar toda a dívida do cartão de crédito dentro do mês vigente (FECOMÉRCIO, 2015). A partir das dificuldades financeiras e econômicas que o País, Estados e Municípios atravessam, a educação financeira é fundamental na construção de conhecimento financeiro dos indivíduos, de modo que influencia diretamente nas decisões financeiras.

Diante do assunto exposto formulou-se o problema a ser investigado com intuito de verificar a seguinte situação: Qual o nível de Educação Financeira dos alunos da Faculdade La Salle e sua influência nas decisões de consumo?

Assim, o objetivo principal do estudo é verificar se um maior nível de conhecimento financeiro tem influência direta no desempenho consumista.

Desta forma os objetivos específicos ajudam a elucidar a questão central da pesquisa.

- Identificar o perfil socioeconômico da população investigada. - Avaliar como os alunos exercem a gestão de seus recursos.

- Avaliar o nível de conhecimento dos alunos sobre Educação Financeira. - Analisar se a tomada de decisão sobre consumo é feita de maneira consciente

ou impulsiva.

Para alcançar os objetivos traçados e responder à problemática do estudo, discorreu-se sobre assuntos ligados a temas financeiros como a educação financeira e as interfaces do consumo no referencial teórico.

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La Salle Estrela – Revista Digital, v. 1. n. 5. p. 65 - 107 – jan-jul 2016 2 REFERENCIAL TEÓRICO

Este capítulo discorrerá sobre as fases da educação financeira desde seu início, falará sobre a educação financeira internacional e nacional, finalizando com as interfaces do consumo na sua essência e o período atual.

2.1 Educação Financeira

Para falar sobre Educação Financeira, explana-se primeiramente sobre o que são Finanças e como elas ocorrem no dia-a-dia das pessoas.

De acordo com Gitman (2010), os princípios básicos de finanças são aplicados em diversos campos dentro das organizações empresariais, sejam elas privadas ou governamentais, podendo ser perfeitamente empregadas em finanças pessoais.

Desta forma o termo finanças pode ser definido como:

A arte e a ciência de administrar o dinheiro. Praticamente todas as pessoas físicas e jurídicas ganham ou levantam, gastam ou investem dinheiro. Finanças dizem respeito aos processos, às instituições, aos mercados e aos instrumentos envolvidos na transferência de dinheiro entre pessoas, empresas e órgãos governamentais. A maioria dos adultos se beneficiará ao compreender esse termo, pois lhe dará condições de tomar melhores decisões financeiras pessoais. (GITMAN, 2010, p. 3)

Para Bitencourt (2004), Finança é a arte de estudar a forma com que os indivíduos alocam seus recursos financeiros ao longo do tempo, perfazendo pensamentos sobre valores da quantificação das informações apresentadas, servindo de alternativa na tomada de decisão de consumo.

Dentro do conceito de finanças surge a vertente chamada educação financeira, onde nas palavras D`Aquino (2008) apud Bugarin (2013, p. 15), a “função da educação financeira é criar as bases para que na vida adulta nossos filhos possam ter uma caminhada saudável, equilibrada e responsável em relação ao dinheiro”.

De acordo com a Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE, 2004), a educação financeira é o processo pelo qual os agentes financeiros (pessoas, empresas, governos) aprimoram seus conhecimentos sobre produtos

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La Salle Estrela – Revista Digital, v. 1. n. 5. p. 66 - 107 – jan-jul 2016 financeiros, através do desenvolvimento de habilidades para lidarem com os riscos e oportunidades que fazem parte da tomada de decisão.

Para ressaltar tal importância Teixeira enfatiza que:

A Educação Financeira não consiste somente em aprender a economizar, cortar gastos, poupar e acumular dinheiro, é muito mais que isso. É buscar uma melhor qualidade de vida tanto hoje quanto no futuro, proporcionando a segurança material necessária para obter uma garantia para eventuais imprevistos (TEIXEIRA, 2015, p. 13).

A educação financeira ocorre quando o indivíduo consegue administrar seu dinheiro de forma coerente em relação a sua necessidade e capacidade econômica, portanto a gestão financeira pessoal consiste em estabelecer mecanismos estratégicos que buscam atender necessidades de curto, médio e longo prazo dos indivíduos (CAMARGO, 2007).

O conceito de educação financeira difundiu-se primeiramente nos países desenvolvidos, pois estas nações entenderam que para se tornarem grandes potências, deveriam ter pessoas com um senso cultural financeiro acima da média, isto porque, devido à internacionalização dos assuntos socioeconômicos entre diversos países, o consumo começa a ditar as regras nos mercados globais e nesta conjuntura a educação financeira surge como um diferencial no desenvolvimento desses países (BAUES, 2011). Saito et al (2007) enfatiza que os países desenvolvidos envoltos no processo de globalização, transcendem a novos mercados e aderem a novas tecnologias, assim aceitam as novas regras institucionais e regulatórias internacionais, que culminam com o desprendimento de programas de seguridade social. Diante de um menor envolvimento do governo em serviços sociais e bens de proteção, as pessoas buscam novas formas de se fortalecerem culturalmente e um destes meios consiste no aprendizado de finanças pessoais.

Assim, com interesses econômicos em comum, as nações desenvolvidas após a segunda Guerra Mundial optaram por criar o órgão internacional Organização de Cooperação de Desenvolvimento Econômico (OCDE), com o propósito de maximizar o desenvolvimento intelectual financeiro de seus indivíduos. Sediada na França os países pertencentes são: Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Japão,

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La Salle Estrela – Revista Digital, v. 1. n. 5. p. 67 - 107 – jan-jul 2016 Luxemburgo, México, Holanda, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos (OCDE, 2004).

Destaca-se que as práticas da OCDE devem ser utilizadas administrativamente pelos países membros, com intuito de levar a estas nações o desenvolvimento econômico sustentável, regulamentando sistemas financeiros e legislativos para proteção do consumidor. Contudo a ideia central do órgão é desenvolver a educação financeira desde o início da vida acadêmica, passando por todas as fases da vida ativa do ser humano (BAUES, 2011).

Conforme, Baues salienta:

Essas modificações passam a exigir do indivíduo uma postura mais ativa na gestão de finanças pessoais e, logo, uma necessidade de maior capacitação financeira. Em muitos países vem se percebendo a dificuldade das famílias organizarem suas finanças, sendo cada vez mais comuns serviços de aconselhamento financeiro para ajudá-las. Apesar de ter rendimentos suficientes, muitas delas apresentam dificuldades em gerir economia doméstica e fazer face às despesas cotidianas (BAUES, 2011, p.26).

O atual momento econômico que o Brasil atravessa, evidencia uma forte relação com os pensamentos de Baues (2011), pois os índices de endividamento das famílias brasileiras giram em torno de 60%, número este relatado na última pesquisa no mês de setembro de 2015, elaborada pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC, 2015).

Abordando aspectos que contribuem para este cenário de dificuldade financeira e econômica, a inflação surge como uma grande vilã, pois corrói o poder de compra das pessoas, fazendo com que exista um maior dispêndio de dinheiro para compra de itens que possuíam um valor menor em períodos anteriores (D’AQUINO, 2008).

Segundo Hoji (2011) a inflação toma forma no instante em que há uma elevação geral dos preços, onde muitas pessoas não entendem e não conseguem visualizar de forma técnica esta situação, por vez este cenário contribui para queda no poder de compra das pessoas atingindo de forma particular e com intensidade diferente, o ciclo econômico de cada família.

Outra questão que contribui para este cenário conturbado, diz respeito à característica da população brasileira, onde a maioria não se planeja para momentos de dificuldades, pois preocupa-se apenas com o curto prazo, não levando em conta períodos

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La Salle Estrela – Revista Digital, v. 1. n. 5. p. 68 - 107 – jan-jul 2016 mais longos. Esta situação possivelmente é herança do período inflacionário das décadas de 80 e 90, onde os preços dos produtos no dia seguinte eram uma grande incógnita (BUGARIN, 2013).

Cenário este enfatizado por (SAITO, 2007) que destaca que a tomada de decisão de consumir rapidamente os recursos eram características de países que convivem com um forte processo inflacionário.

Diante do panorama de dificuldade das pessoas em relação à organização e planejamento financeiro, o governo Brasileiro em 2007 constituiu uma frente de trabalho formado pelo Banco Central do Brasil, pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Secretaria de Previdência Complementar e Superintendência de Seguros Privados para construir uma proposta de Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF). Assim, por meio do Decreto Federal 7.397/2010, o governo federal criou a ENEF, promovendo ações de Educação Financeira como estratégia permanente, cujo objetivo é ajudar a população a tomar decisões financeiras mais autônomas e conscientes (ENEF, 2015).

2.2 O Consumo e suas interfaces

Segundo Ferreira (2012), consumir tem uma única finalidade: satisfazer as necessidades dos seres humanos através de bens e serviços.

Conceituando de forma mais ampla (GALVES, 2004), enfatiza que a necessidade de consumir é o início e fim de toda atividade econômica, se não houvesse a necessidade de consumo não haveria atividade econômica. Assim, a economia existe não apenas para subsistência do homem, mas também para que ele viva de maneira segura e confortável. Há na sociedade contemporânea muitos consumidores que enxergam o consumo como sinônimo de bem-estar, onde a capacidade aquisitiva de consumir bens e serviços ditam as formas de inclusão dos indivíduos nas classes sociais. Desta forma, em diversas situações o sentimento de querer um determinado produto ou serviço ultrapassa as condições de se adquirir, despertando sensações de angústia e frustração em virtude de não haver condições para compra de produtos e bens de serviço (MESSIAS, 2015).

Cabe ressaltar que as prioridades estabelecidas variam conforme o estágio do ciclo de vida da família ou do indivíduo. Um estudante está pensando em como custear seus estudos, um casal jovem em como comprar a casa própria, enquanto uma pessoa com uma

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La Salle Estrela – Revista Digital, v. 1. n. 5. p. 69 - 107 – jan-jul 2016 idade mais avançada estará mais preocupada em acumular recursos para garantir uma aposentadoria tranquila (MESSIAS, 2015).

Neste sentido, Perreira (2012) concorda que o conceito cultural de consumo deve ser interpretado não apenas pela visão simplista da lógica da utilidade dos bens produzidos, mas sim como uma forma de viabilizar as relações de integração e de comunicação entre os membros da sociedade contemporânea, relacionando-os através de desejos, sonhos e prazeres proporcionados pelo consumo.

Porém, um desequilíbrio entre o crescimento econômico e a renovação da natureza traz uma grande discussão no que tange ao consumo consciente, perfazendo a ideia de que os problemas ambientais gerados a partir de uma maior demanda de bens de consumo possam causar um déficit econômico para sociedade em um futuro próximo (SILVA, 2010).

Barros (2008) compartilha da mesma ideia, destacando que a maneira que a sociedade capitalista produz de maneira desenfreada e inconsequente sem se preocupar com o meio ambiente, certamente os problemas apareceram cada vez mais cedo e de forma mais impactante, através da escassez de recursos naturais e constantes catástrofes ambientais.

Assadourian (2010) entende que para prevenir o colapso da civilização humana é necessária uma transformação nos padrões culturais de consumo, onde as pessoas encontrem significados e satisfações através dos bens que consomem e não apenas pelo simples fato de consumir algo.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A presente pesquisa foi realizada na Faculdade La Salle, localizada no município de Estrela/RS. A Faculdade conta com cursos de Graduação e Pós-Graduação. A pesquisa teve como objetivo principal avaliar o nível de conhecimento dos estudantes de Graduação em relação ao tema Educação Financeira, verificando se estes ensinamentos proporcionam uma melhor decisão no momento de consumir um bem ou serviço.

Assim tem-se uma pesquisa bibliográfica através de livros, artigos, dissertações, teses e planos diretivos governamentais que discorrem sobre finanças pessoais, visando identificar nos conteúdos e conceitos assuntos relacionados a este tema. Gil (2008)

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La Salle Estrela – Revista Digital, v. 1. n. 5. p. 70 - 107 – jan-jul 2016 enfatiza que a pesquisa bibliográfica é baseada em informações já elaboradas através de artigos científicos e livros que se concentram em diversas análises sobre o problema investigado.

Do ponto de vista dos objetivos este estudo caracteriza-se por ser uma pesquisa de cunho descritivo onde conforme Gil (2008) a pesquisa descritiva busca delinear características de uma população através de opiniões, atitudes e crenças.

Este estudo é classificado em quantitativo e qualitativo, pois segundo Michel (2005) a pesquisa quantitativa utiliza técnicas de estatísticas como percentual, média e frequência para medir os dados coletados, onde os resultados são obtidos através do número de vezes que o fenômeno ocorre, desta forma por meio de avaliação estatística com base no software (Excel, 2010), foram analisadas as variáveis da pesquisa.

No entanto a pesquisa qualitativa também se fez presente no estudo, pois conforme Michel (2005) a verdade não é comprovada apenas por números, mas por ideias e fatos que tenham significado social, há de se considerar que termos tão ricos de informações ajudam no contexto das interpretações da pesquisa, pois estes termos vão além de informações numéricas, contribuindo para argumentação do estudo.

A coleta de dados contou com um questionário de 14 perguntas fechadas sendo as questões 12 e 14 no padrão Likert (concordo totalmente, concordo em parte, não concordo nem discordo, discordo em parte e discordo totalmente), assim as questões investigam sobre a identificação do problema, perfil socioeconômico, gestão de recursos, conhecimento financeiro e decisões de consumo. A pesquisa foi aplicada no mês de fevereiro de 2016, através de uma amostragem aleatória simples demostrada nas formulas do quadro 1.

Formula do nº amostral Formula da Amostragem considerável "E" refere-se ao erro amostral tolerável (5%) Nº= Número amostral (400)

Nº da amostragem =1/Eº² N= População total investigada (252 alunos) Nº=1/(0,05*0,05)=400 n= Tamanho da amostra

Nº=400 n= (N*Nº) /N+Nº n= (252*400)/252+400 n= 100800/652

n= 155 (número da amostragem)

Quadro 1: Formulas para calcular a amostra da pesquisa

Fonte: Autor, 2016

Desta forma chegou-se aos numerários para formular a amostra da qual se utilizou na pesquisa. Assim, na ocasião o tamanho da população foi de 252 alunos da graduação,

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La Salle Estrela – Revista Digital, v. 1. n. 5. p. 71 - 107 – jan-jul 2016 contando com um erro amostral de 5% de desvio para mais ou para menos, encontrando o número da amostragem de 155 alunos para tornar a pesquisa confiável, sendo que 177 alunos responderam às perguntas da pesquisa.

4 ANÁLISE DOS DADOS

A partir da aplicação do questionário foi delineado o perfil dos estudantes, no qual se verificou que 52% são mulheres e 48% homens. Cruzando dados da primeira questão que diz respeito ao gênero e a décima questão que enfatiza o comportamento financeiro dos pesquisados ao dispor de reservas para emergências, 61% dos homens responderam que possuem valores para enfrentar algum tipo de emergência, já no grupo das mulheres este índice cai para 46%.

Em relação à idade a Tabela 1 apresentada abaixo, indica que existe uma maior concentração na faixa etária que vai de 21 a 30 anos com 51% dos indivíduos, em seguida com 27% dos respondentes vem aqueles que se encontram na faixa de até 20 anos, com 17% os que se encontram com idade entre 31 anos e 40 anos, com 4% da totalidade os que possuem idade de 41 anos a 50 anos e alunos com 1% alunos de mais de 50 anos.

Tabela 1: Alunos pesquisados por idade

Até 20 Anos De 21 anos a 30 anos De 31 anos a 40 anos De 41 anos a 50 anos Acima de 50 Anos 27% 51% 17% 4% 1% Fonte: Autor, 2016.

Analisando os cursos da Faculdade o Gráfico 1 apresenta uma concentração de 37% dos pesquisados no curso de Administração, 32% no curso de Agronegócio (possivelmente o curso apareça em segundo devido a que a agricultura familiar ser um setor econômico muito desenvolvido na região), em terceiro vem o curso de Gestão Financeira com 19% da preferência dos pesquisados, com 7% Gestão Ambiental e com 5% Logística.

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La Salle Estrela – Revista Digital, v. 1. n. 5. p. 72 - 107 – jan-jul 2016

Gráfico 1: Cursos de Graduação

Fonte: Autor, 2016.

O gráfico 2 apresentado abaixo enfatiza o cruzamento de dados em relação aos cursos pesquisados da Faculdade e o conceito de inflação. Percebe-se que existe um maior grau de entendimento sobre aspectos técnicos econômicos e financeiros dos cursos que abrangem finanças em sua grade curricular, pois 85% dos frequentadores do curso de Gestão Financeira responderam corretamente sobre os impactos da inflação, seguidos por 80% do curso de Administração, 70% do Agronegócio, já o curso de Logística obteve 44% seguido pelo curso de Gestão Ambiental com 41%. Cabe ressaltar que para Hoji (2011), as pessoas com pouca informação sobre como ocorre o processo de formação da inflação, tendem a ter maiores dificuldades no entendimento dos aspectos técnicos, e sobre os impactos que refletem diretamente na renda familiar.

Gráfico 2: Alunos que entendem a inflação e seus impactos.

Fonte: Autor, 2016.

A respeito do questionamento sobre a renda própria, 93% responderam que possuem renda própria e 7% disseram não ter qualquer tipo de rendimentos.

5% 32% 19% 7% 37%

Cursos de Graduação

Logistica Agronegocio Gestão Financeira Gestão Ambiental Administração 44% 80% 70% 85% 41% 0% 20% 40% 60% 80% 100%

LOGISTICA ADMINISTRAÇÃO AGRONEGÓCIO GESTÃO FINANCEIRA

GESTÃO AMBIENTAL

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La Salle Estrela – Revista Digital, v. 1. n. 5. p. 73 - 107 – jan-jul 2016 O gráfico 3 mostra que a maior concentração de rendimentos está entre R$ 1.001,00 e R$ 2.000,00 com 49% dos entrevistados, em segundo aparecem alunos com rendimentos entre R$ 2.001,00 e R$ 3.000,00 com 23%, em terceiro os alunos que ganham entre R$ 500,00 e R$ 1.000,00 com 18%, logo após os que ganham de R$ 3.001,00 a R$ 4.000,00 com 5% e em último os que ganham de R$ 4.001,00 a R$ 5.000,00 com 2%.

Gráfico 3: Renda Mensal dos alunos

Fonte: Autor, 2016.

Em relação ao controle das receitas, despesas e como este monitoramento se perfaz, o gráfico 4 descreve quais são os mecanismos de gerenciamento mais utilizados pelos alunos.

Gráfico 4: Mecanismos de controle de receita e despesa

Fonte: Autor, 2016. 18% 47% 23% 5% 2% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 500,00 a 1000,00 1001,00 a 2000,00 2001,00 a 3000 3001,00 a 4000,00 4001,00 a 5000,00

Renda mensal dos alunos

43% 21% 12% 14% 10% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% Agenda ou bloco de Anotação Planilha ou software de finanças Faço Esporadicamente Não tenho controle Acompanho extrato bancário

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La Salle Estrela – Revista Digital, v. 1. n. 5. p. 74 - 107 – jan-jul 2016 A ferramenta mais utilizada para o controle financeiro pelos alunos pesquisados foi à agenda ou bloco de anotações com 43% da preferência, seguido pelas planilhas ou

software de finanças que tiveram 21% das respostas. Um dado relevante foi o somatório

das variáveis “faço esporadicamente” e “não tenho controle” que chega ao número de 26%, ou seja, de cada 4 entrevistados 1 não utiliza nenhum mecanismo de controle financeiro e com 10% das respostas o acompanhamento através de extrato bancário.

Em relação à participação dos alunos em eventos sobre assuntos relacionados a educação financeira foi surpreendente, pois 71% dos alunos responderam que nunca participaram de qualquer tipo de curso que envolvesse assuntos relacionados às finanças e 29% responderam que já participaram de algum curso relacionado às finanças pessoais. De acordo com a OCDE (2004), as pessoas buscam maiores conhecimentos de finanças pessoais, para que no momento de escolher entre uma situação ou outra de consumo, elas possam utilizar suas habilidades em pró da melhor decisão. Fato este que não se confirma através da resposta do questionamento para esta variável, pois os alunos não estão buscando aperfeiçoamento, não pelo menos através de eventos que abordem o assunto.

Em se tratando de conversas sobre o assunto com pessoas mais próximas, familiares e amigos, 90% responderam que conversam a respeito de assuntos pertinentes a finanças pessoais e apenas 10% disseram não conversar com ninguém sobre estes assuntos.

Conforme tabela 2, 56% dos alunos adquirem conhecimentos sobre finanças em casa com familiares, em seguida 18,5% vem a variável aulas ministradas no colégio ou faculdade, com 9,5% vem os alunos que adquirem conhecimentos através de jornais, blogs, revista e TV e empatado com 8% conversas com amigos e cursos relacionados ao assunto. Cabe ressaltar que a Enef (2015), enfatiza que uma das formas de disseminar a educação financeira em uma sociedade é através dos ensinamentos dentro do ambiente estudantil, ou seja, o princípio deve ser dentro das escolas.

Tabela 2: Onde aprendeu a maior parte dos conhecimentos sobre finanças pessoais Em casa com os familiares Conversas com amigos Aula no colégio ou faculdade Jornais, blogs, revista, TV Curso relacionado ao assunto 56% 8% 18,5% 9,5% 8% Fonte: Autor, 2016

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La Salle Estrela – Revista Digital, v. 1. n. 5. p. 75 - 107 – jan-jul 2016 Para saber se existe um bom nível de conhecimento sobre educação financeira dos alunos de graduação da Faculdade La Salle, foi questionado se os alunos possuíam reservas para eventualidades, sendo que 66% responderam que sim e 34% responderam que não, ou seja, de cada 3 indivíduos 1 não tinha economia para qualquer imprevisto. Conforme D`Aquino (2008), as pessoas ainda não se libertaram completamente dos medos que uma economia instável proporciona, assim acabam consumindo de forma integral as receitas auferidas, característica herdada do período inflacionário do qual vivenciamos hoje de forma mais branda.

Contribuindo ainda com a questão do nível de conhecimento, foi questionado a respeito de quanto tempo eles conseguiriam manter-se com as economias acumuladas, se perdessem o emprego, portanto o gráfico 5 enfatiza a situação dos pesquisados.

Gráfico 5: O tempo que perduram as economias ao perder o emprego

Fonte: Autor, 2016.

Verifica-se que 33% dos alunos têm de 4 a 6 meses de economia caso venham perder o emprego, em segundo aparece o período de 7 a 12 meses com 24% e em terceiro surge o período de nenhum mês com 19%, em seguida com 17% de 1 a 3 meses e por último com 7% aqueles que possuem economias para suportar mais de 12 meses sem emprego. Por vez destaca-se que os educadores financeiros na sua maioria enfatizam que seis meses seria um bom período para que os indivíduos mantenham recursos guardados a fim de enfrentar alguma eventualidade como a perda de emprego.

Auxiliando na análise do nível de conhecimento dos alunos sobre o assunto educação financeira formulou-se uma questão técnica referente à inflação, onde conforme a tabela 3 descrita abaixo, 75% concordam plenamente que a inflação diminui o poder de

19% 17% 33% 24% 7% 0% 10% 20% 30% 40%

NENHUM MÊS DE 1 A 3 MESES DE 4 A 6 MESES DE 7 A 12 MESES MAIS DE 12 MESES

Tempo que perduram as economias ao perder o

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La Salle Estrela – Revista Digital, v. 1. n. 5. p. 76 - 107 – jan-jul 2016 compra, 8,5% não concordam e nem discordam, 8% concordam em parte, 7% discordam totalmente, e 1% discorda em parte.

Tabela 3: A inflação interfere nos preços, pois diminui o poder de compra do dinheiro.

Concordo totalmente Concordo em parte Não concordo, nem discordo Discordo em parte Discordo totalmente 75% 8% 8,5% 1,5% 7% Fonte: Autor, 2016.

Ponderando os questionamentos sobre reserva de emergência, onde 66% dos pesquisados tem alguma reserva e que 64% possuem economias para no mínimo seis meses desempregados e a inflação diminui a poder de compra onde 75% dos respondentes concordam com esta afirmação, assim com a média das três variáveis possivelmente teremos 68% dos pesquisados com um bom nível de conhecimento de conceitos sobre educação financeira.

Por fim se faz a análise do consumo e seus desdobramentos. Portanto, na questão referente aos alunos terem algum tipo de dívida, seja ela de curto, médio ou longo prazo, verificou-se que 51% responderam que preferem pagar à vista para conseguir desconto, outros 35% disseram possuir dívidas longas, mas que pagam em dia, e 14% do total possuem dívidas e pagam em atraso.

A questão sobre o comportamento dos indivíduos pesquisados na situação de comprar parcelado e levar o produto ou bem desejado, ou esperar ter dinheiro para comprar à vista, o gráfico 6 revela que 35% dos alunos não concordam e nem discordam, 27% discordam em parte, 23% discorda totalmente, 14% concordam em parte, 1% concordam totalmente.

Gráfico 6: Prefere comprar parcelado a esperar ter dinheiro para comprar à vista

Fonte: Autor, 2016. 1% 14% 35% 27% 23% 0% 10% 20% 30% 40% CONCORDO TOTALMENTE CONCORDO EM PARTE NÃO CONCORDE NEM DISCORDO DISCORDO EM PARTE DISCORDO TOTALMENTE

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La Salle Estrela – Revista Digital, v. 1. n. 5. p. 77 - 107 – jan-jul 2016 A questão acima evidencia que um número muito pequeno dos pesquisados, 1% tem o comportamento de comprar parcelado sem ao menos saber se terá condição de quitar a dívida em seu vencimento, característica muito comum em pessoas que agem por impulso, já os alunos que planejam a compra e esperam arrecadar o valor total para compra à vista e conseguir desconto sobe para 23%, perfil identificado em pessoas que tem consciência de seu planejamento financeiro. Entretanto juntando as pessoas que concordam em parte, não concordam e nem discordam e discordam em parte chegamos a um percentual de 76%, talvez possa ser explicado por pessoas que compram a prazo por não conseguirem juntar o dinheiro todo, ou por aqueles que dependendo da situação compram à vista por ser um valor menor.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desenvolvimento desta pesquisa permite algumas considerações. O foco deste estudo pautou-se em analisar conceitos importantes sobre Finanças e como eles interagem com as percepções dos alunos no meio acadêmico em relação às finanças pessoais e consumo.

Dentro deste contexto os alunos entendem que os conceitos que as finanças pessoais empregam, são fundamentais no momento da tomada de decisão para o consumo.

Assim, o objetivo geral deste estudo é alcançado de forma satisfatória, tendo em vista que o indivíduo que adquire um maior conhecimento financeiro tende a ter um melhor desempenho frente às situações de consumo.

Os objetivos específicos que contribuem para construção do estudo, também foram alcançados, pois identificou-se no que tange ao perfil socioeconômico, há mais mulheres atuantes na sala de aula e que existe uma maior concentração de jovens entre 18 e 30 anos.

Em relação ao gerenciamento de ferramentas de controle dos recursos, constatou-se que 74% utilizam instrumentos financeiros (agenda, planilha ou extrato bancário), entretanto 26% dos respondentes afirmaram que fazem esporadicamente ou que não usam nenhum tipo de controle. Esta informação é relevante, pois de cada quatro estudantes um não usa nenhum controle financeiro.

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La Salle Estrela – Revista Digital, v. 1. n. 5. p. 78 - 107 – jan-jul 2016 A respeito do nível de conhecimento dos alunos, a pesquisa teve uma boa resposta, pois quando foi mensurada a conjuntura sobre comportamento diante de questões como ter reservas de emergência, perda de emprego e conhecimentos técnicos sobre inflação, 68% tiveram respostas harmônicas com que se espera de pessoas bem informadas. Para se ter ideia deste bom nível de conhecimento dos alunos, comparamos o resultado do estudo com a pesquisa da empresa americana Standard & Poor`s, em 2014, elaborada em mais de 144 países, na qual o Brasil ficou em 74º lugar na relação com índice de 35% de aproveitamento, atrás de países como Togo, Madagascar e Zimbábue (EXAME, 2015).

Em relação à tomada de decisão sobre consumo de maneira impulsiva ou consciente apenas 1% confirmou que consome de forma impulsiva sem se preocupar se terá o valor para quitar a dívida quando ela vencer, fato este que evidencia que os alunos da Faculdade La Salle possuem um comportamento de indivíduos informados e que usam este conhecimento a seu favor no momento de tomar uma decisão de consumir.

Portanto, não é possível viver sem à prática do consumo, porém a contribuição da educação financeira nos remete ao comportamento de como planejar este consumo. Aprender e disseminar atitude crítica e saudável sobre a educação financeira, e sua relação com o consumo é fundamental na construção do conhecimento. Assim o resultado da pesquisa assinala que os alunos possuem um bom nível de conhecimento financeiro e que sua contribuição influência de maneira direta nas decisões no que diz respeito ao consumo.

Sugere-se para futuros estudos a investigação do ambiente familiar a fim de traçar delineamentos com o perfil e conhecimentos financeiros dos pais dos alunos, buscando identificar algum paralelo com as características dos filhos estudantes. Outra sugestão que se faz pertinente é o cruzamento de dados entre indivíduos que possuam um grau de instrução menor (ensino médio) e maior (pós-graduação), também seria interessante estudos comparativos com novos alunos no intuito de verificar se existe uma relação direta sobre conhecimentos de educação financeira e consumo, assim como na pesquisa realizada.

ABSTRACT

This article analyzes the contribution of Financial Education for decision-making on consumption of the students of the College La Salle. Initially we conducted a literature

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La Salle Estrela – Revista Digital, v. 1. n. 5. p. 79 - 107 – jan-jul 2016 search about finances and how was the development of financial education component in the international and national level. Moreover, it describes phases of consumption need of inclusion and sustainability. Methodologically, this study is characterized as descriptive, addressing the quantitative and qualitative methods. By analyzing the collected data, it is allowed to verify that financial knowledge have a direct influence on consumer decisions, a fact that is evidenced by the good level of financial education of students. Thus, it was found that financial education is fundamental and preponderant factor when students make consumption decisions.

Keywords: Finance . Financial education. Consumption.

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La Salle Estrela – Revista Digital, v. 1. n. 5. p. 82 - 107 – jan-jul 2016 APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO DE PESQUISA

QUESTIONÁRIO DE PESQUISA

Caro colega é simples, fácil e rápido, mais muito importante sua opinião. Não é necessária sua identificação apenas pede-se que as respostas sejam as mais sinceras. Agradeço por sua participação, suas respostas serão muito importantes para a pesquisa.

1. Qual seu sexo? ( ) Masculino ( ) Feminino 2. Qual sua idade? ( ) Até 20 anos

( ) De 21 anos a 30 anos ( ) De 31 anos a 40 anos ( ) De 41 anos a 50 anos ( ) Acima de 50 anos

3. Qual seu curso na faculdade?... 4. Você tem renda própria?

( ) Sim ( ) Não

5. Qual a sua renda mensal? ( ) 500,00 a 1.000,00 ( ) 1001,00 a 2.000,00 ( ) 2001,00 a 3.000,00 ( ) 3001,00 a 4.000,00 ( ) Acima de 5.000,00

6. Já participou de algum evento voltado para planejamento financeiro pessoal? ( ) Sim

( ) Não

7. Conversa com outras pessoas (esposo, esposa, familiares, amigos) sobre assuntos relacionados a finanças pessoais?

( ) Sim ( ) Não

8. Onde você aprendeu a maior parte de conhecimentos sobre finanças pessoais? Marque apenas uma resposta.

( ) Em casa com os familiares ( ) Conversas com amigos

( ) Teve aula no colégio ou Faculdade ( ) Jornais, Blogs, Revistas, TV ( ) Curso relacionado ao assunto.

9. Qual mecanismo de controle de despesa e receita você utiliza? ( ) Planilha eletrônica (Excel) ou software de finanças.

( ) Agenda, bloco de anotações.

( ) Apenas acompanho o extrato do banco. ( ) Faço de cabeça.

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La Salle Estrela – Revista Digital, v. 1. n. 5. p. 83 - 107 – jan-jul 2016 ( ) Não tenho nenhum controle.

10. Você tem alguma reserva financeira, para caso ocorra alguma emergência ou imprevisto?

( ) Sim ( ) Não

11. Você tem algum tipo de divida (Empréstimo, Financiamento, Cartão de Crédito)?

( ) Sim, tenho empréstimo de longo prazo mais procuro pagar em dia. ( ) Sim, mais não sei bem quando irei pagar.

( ) Sim, mais pago normalmente com juros.

( ) Não tenho dívidas, prefiro comprar à vista para obter desconto. 12. Prefiro comprar parcelado a esperar ter dinheiro para comprar a vista: ( ) Concordo totalmente

( ) Concordo em parte

( ) Não concordo nem discordo ( ) Discordo em parte

( ) Discordo totalmente

13. Se você perdesse o emprego, por quanto tempo conseguiria se manter com suas poupanças? ( ) Nem um mês ( ) de 1 mês a 3 meses ( ) de 4 meses a 6 meses ( ) de 7 meses a 12 meses ( ) Mais de 12 meses

14. A Inflação interfere nos preços, pois diminui o poder de compra do dinheiro. ( ) Concordo totalmente

( ) Concordo em parte

( ) Não concordo nem discordo ( ) Discordo em parte

( ) Discordo Totalmente

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