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Orientação Técnica nº 3/2010 Funcionamento em regime de itinerância pelos Centros Novas Oportunidades

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Orientação Técnica nº 3/2010

Funcionamento em regime de itinerância pelos Centros Novas

Oportunidades

A. Enquadramento

A importância dos Centros Novas Oportunidades enquanto actores privilegiados que garantem respostas de proximidade face às necessidades de qualificação da população adulta portuguesa implica, frequentemente, a adopção de práticas de actuação em regime de itinerância por forma a ser possível abranger um maior número públicos que se enquadram no âmbito da Iniciativa Novas Oportunidades, nomeadamente em locais onde estas estruturas de educação-formação de adultos não existem.

Neste sentido, as itinerâncias devem ser entendidas como a deslocação da(s) equipa(s) técnico-pedagógica(s) do(s) Centro(s) Novas Oportunidades a determinado(s) local(ais), para aí desenvolverem a sua actividade, sempre de forma temporalmente provisória e circunscrita, para dar resposta a um grupo específico de candidatos que estejam interessados em desenvolver um percurso de qualificação (os quais, no âmbito dos Centros, podem ser de três tipos distintos: processos de diagnóstico e encaminhamento e/ou; processos de RVCC escolar e/ou; processos de RVCC profissional).

As orientações emitidas pela Agência Nacional para a Qualificação, I.P. (ANQ) apontam para a valorização de práticas reguladas de itinerância, segundo três ideias-chave principais:

a) os Centros Novas Oportunidades podem desenvolver itinerâncias, de sua livre iniciativa, no âmbito da NUT III na qual estão sediados1, sem autorização prévia da ANQ;

1 A relação entre NUT III e concelhos que as integram encontra-se especificada no Decreto-Lei n.º 68/2008, de 14 de Abril (alterado pelo Decreto-Lei n.º 85/2009, de 3 de Abril no que se refere às unidades territoriais do Alto Alentejo e Alentejo Central).

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b) sempre que pretendam fazê-las noutras NUT III, carecem de autorização prévia por parte da ANQ, obrigatoriamente;

c) o trabalho em itinerância desenvolvido por cada Centro Novas Oportunidades deve ser planeado numa lógica de articulação e de complementaridade com a intervenção por parte dos restantes Centros Novas Oportunidades que actuam/podem actuar nos mesmos territórios.

Este esforço de articulação é fundamental para a rentabilidade do esforço e do trabalho desenvolvido pelos diferentes Centros Novas Oportunidades a intervir num mesmo território, numa lógica de gestão eficiente e de rentabilização dos recursos.

A presente Orientação Técnica visa definir o conjunto de orientações e procedimentos que regulam a actividade em itinerância por parte dos Centros Novas Oportunidades. A estruturação do documento reflecte dois aspectos essenciais inerentes à actividade em itinerância: o primeiro refere-se aos procedimentos associados aos pedidos de autorização para a realização de itinerância; o segundo incide sobre os procedimentos que devem ser adoptados sempre que os Centros sejam autorizados pela ANQ, I.P. a desenvolver itinerâncias.

B. Princípios Gerais

Para que possam contribuir para uma intervenção eficaz da actual rede de Centros Novas Oportunidades, as práticas de itinerância devem reger-se pelos seguintes princípios gerais:

Princípio de excepcionalidade

As itinerâncias realizadas por um Centro Novas Oportunidades num determinado local, dentro ou fora na NUT III no qual se encontra criado, assumem sempre um carácter provisório, e justificam-se apenas pelo período de tempo em que exista um conjunto provisório de candidatos que manifestem necessidades de qualificação a serem satisfeitas por esse Centro.

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Em consequência, as autorizações concedidas pela ANQ têm sempre um carácter excepcional e são concedidas por um tempo determinado.

Desta forma, também, não existem “pólos”, “núcleos” ou “delegações” dos Centros Novas Oportunidades, nem podem funcionar em permanência nos locais onde se realizam as itinerâncias.

Princípio de qualidade

As actividades de itinerância regem-se pelos padrões de referência e indicadores estabelecidos na “Carta de Qualidade dos Centros Novas Oportunidades”2 em matéria de espaços, equipamentos, equipa envolvida e ainda quanto ao número e natureza das sessões de trabalho desenvolvidas com os candidatos.

O trabalho desenvolvido pela equipa tecnico-pedagógica com cada candidato deve ocorrer em períodos temporais frequentes e regulares, devendo evitar-se o desfasamento temporal entre as várias sessões (com repercussões do ponto de vista do prolongamento dos processos de qualificação) ou, pelo contrário, a condensação do trabalho em menos sessões, sem que haja lugar à promoção dos necessários momentos de trabalho exigidos para as diferentes etapas de intervenção de um Centro Novas Oportunidades.

Princípio de complementaridade

Os Centros Novas Oportunidades devem funcionar de forma articulada e complementar, sem que haja uma sobreposição de actuações num mesmo território garantindo, assim, uma gestão eficiente das necessidades dos públicos-alvo e disponibilidades/recursos das próprias equipas tecnico-pedagógicas.

Esta articulação é potenciada quando o planeamento da intervenção dos Centros é desenvolvido em rede, isto é, em conjunto pelos vários Centros Novas Oportunidades que actuam/procuram actuar nos mesmos territórios.

2 Gomes, Maria do Carmo e Francisca Simões (2007). Carta de Qualidade dos Centros Novas Oportunidades. Lisboa: ANQ.

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Neste contexto, os encontros organizados por Centros de uma mesma região/NUT III constituem-se como espaços privilegiados em que temas de interesse comum, como seja o caso da gestão de inscritos, devem ser explorados. A delineação de estratégias de actuação articuladas (incluindo, por exemplo, a “partilha” de territórios entre vários Centros Novas Oportunidades) com diagnósticos prévios e bem fundamentados de necessidades de qualificação territorializadas, são exemplos de boas práticas já seguidas por variados Centros/territórios e que devem ser generalizadas, independentemente da tipologia da entidade promotora do Centro Novas Oportunidades (ie, Escolas Públicas, Centros de Formação Profissional, Escolas Profissionais ou outras entidades).

C. Procedimentos associados à autorização de práticas de itinerâncias

C.1 Itinerâncias promovidas pelos Centros Novas Oportunidades dentro da NUT III na qual estão sedeados, que envolvem apenas desenvolvimento de processos de qualificação escolar

Os Centros Novas Oportunidades dispõem de autonomia para o desenvolvimento de itinerâncias dentro da NUT III na qual se encontram sedeados, por despacho de criação, quando estejam em causa processos de qualificação escolar3.

Esta orientação não invalida, antes reforça, o facto da itinerância ser pensada de forma articulada entre os vários Centros Novas Oportunidades localizados na mesma NUT III, de acordo com o princípio de complementaridade atrás enunciado.

Assim, nestas situações, para efeitos de formalização das itinerâncias a desenvolver, os procedimentos a adoptar pelos Centros Novas Oportunidades são os seguintes:

1. Registo em sede de candidatura tecnico-pedagógica/Plano Estratégico de Intervenção, no Sistema de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa (SIGO) - campo “Âmbito de Intervenção”-, da intenção de desenvolver a actividade

3A autorização de desenvolvimento de itinerâncias associadas a processos de qualificação escolar abrange as seguintes etapas de intervenção: Inscrição, diagnóstico, encaminhamento, e processo de RVCC escolar (incluindo certificação total ou parcial), apenas.

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em regime de itinerância, devendo, para o efeito, ser seleccionado(s) o(s) concelho(s) no(s) qual(ais) realizam ou irão realizar a sua actividade.

2. Caso a actividade em regime de itinerância se inicie num período não coincidente com a definição da candidatura tecnico-pedagógica/Plano Estratégico de Intervenção, os Centros Novas Oportunidades devem solicitar à ANQ, I.P., via e-mail (cno@anq.gov.pt), fax (213943799) ou ofício (Av. 24 de Julho, n.º 138, 1399-026 Lisboa), a introdução, no SIGO, dos concelhos onde essa actividade irá desenvolver-se. Neste último caso a Agência Nacional para a Qualificação procederá à actualização desses registos no SIGO.

A conclusão dos processos de itinerância deve ser igualmente comunicada à ANQ, I.P. através de um dos meios atrás identificados.

C.2 Itinerâncias promovidas pelos Centros Novas Oportunidades fora da NUT III na qual estão sedeados, que envolvem apenas desenvolvimento de processos de qualificação escolar

No âmbito da implementação de processos de qualificação escolar4, os Centros Novas Oportunidades podem desenvolver itinerâncias fora da NUT III na qual foram criados, apenas nas seguintes situações:

 Quando estejam em causa concelhos onde (ainda) não existam Centros Novas Oportunidades.

 Quando o âmbito de intervenção sectorial ou profissional da entidade promotora do Centro Novas Oportunidades justifica uma abordagem específica aos públicos-alvo a que se dirigem.

Estas situações carecem de autorização prévia por parte da ANQ, I.P., pelo que os Centros Novas Oportunidades deverão formalizar junto desta o seu pedido de autorização para o desenvolvimento de itinerâncias, através de um dos meios atrás identificados. Este pedido deve ser devidamente fundamentado, o que implica conter a seguinte informação:

4 Ver nota 3.

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 Componentes a ser trabalhadas no âmbito das práticas de itinerância: no caso concreto, deve ser indicado que se trata de processos de qualificação escolar.

 Designação da NUT III, concelho e local/entidade onde o Centro Novas Oportunidades pretende desenvolver actividade em regime de itinerância.

 Elementos justificativos para o desenvolvimento da actividade em regime de itinerância fora da NUT III a que o Centro pertence.

 Caracterização da natureza da(s) entidade(s)/empresa(s) na qual se pretende desenvolver actividade em regime de itinerância.

 Caracterização das instalações e equipamentos disponíveis, em cada entidade.

 Identificação nominal do(s) potencial(ais) candidato(s) alvo dos processos a desenvolver.

 Estimativa de tempo/duração da itinerância.

A decisão de autorização por parte da ANQ, I.P. baseia-se nos princípios gerais atrás enunciados, bem como na fundamentação do pedido apresentado pelo Centro Novas Oportunidades, de acordo com os elementos aqui explicitados.

A autorização da ANQ, I.P. incide sobre a capacidade do Centro desenvolver itinerâncias para operacionalização de processos de qualificação escolar, no local ou entidade proposta, e para o conjunto dos candidatos identificados. Contudo, é importante ressalvar que a efectivação do processo de cada candidato está condicionada à verificação do seu estado no SIGO. Neste quadro, quando se verifique que um candidato abrangido por uma prática de itinerância autorizada pela ANQ, I.P. está registado no SIGO, num outro Centro Novas Oportunidades, é necessário actuar de acordo com as situações identificadas no quadro 2.

A conclusão dos processos de itinerância deve ser comunicada à ANQ, I.P., através de um dos meios atrás identificados.

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C.3 Itinerâncias promovidas pelos Centros Novas Oportunidades que envolvem desenvolvimento de processos de qualificação profissional

O desenvolvimento de processos de qualificação profissional5, dentro ou fora da NUT III à qual pertence um Centro Novas Oportunidades, implica a formalização de um pedido de autorização junto da ANQ, I.P.. A única excepção a esta situação verifica-se quando a prática de itinerâncias se confina ao concelho de localização da sede do Centro Novas Oportunidades.

Quando estejam em causa práticas de itinerância envolvendo candidatos que pretendam desenvolver, simultaneamente, processos de qualificação escolar e de qualificação profissional, prevalece a necessidade do Centro Novas Oportunidades formalizar um pedido de autorização junto da ANQ, I.P.

Assim, sempre que estejam em causa itinerâncias para efeitos de desenvolvimento de processos de qualificação profissional ou de dupla certificação (escolar e profissional), é necessário que os Centros Novas Oportunidades formalizem um pedido de autorização junto da ANQ, I.P., estruturado com base na seguinte informação:

 Componentes a ser trabalhadas no âmbito das práticas de itinerância: deve ser indicado se se trata de processos de qualificação profissional, ou de processos de dupla qualificação, isto é, profissional e escolar, em simultâneo6.

 Designação da NUT III, concelho e local/entidade (com especificidade da sua natureza sectorial) onde o Centro Novas Oportunidades pretende desenvolver actividade em regime de itinerância.

 Identificação da(s) área(s) de educação-formação e, especificamente, das saídas profissionais alvo dos processos de qualificação profissional ou de dupla qualificação.

 Elementos justificativos para o desenvolvimento da actividade em regime de itinerância dentro ou fora da NUT III.

5 A autorização de desenvolvimento de itinerâncias associadas a processos de qualificação profissional abrange as seguintes etapas de intervenção: Inscrição, diagnóstico, encaminhamento, e processo de RVCC profissional (incluindo certificação total ou parcial), apenas.

6 Quando é referida a componente qualificação profissional, a autorização de desenvolvimento de itinerâncias envolve as seguintes etapas de intervenção: Inscrição, diagnóstico, encaminhamento, e processo de RVCC profissional (incluindo certificação total ou parcial), apenas. Se forem referidas as componentes de qualificação profissional e de qualificação escolar, a autorização de desenvolvimento de itinerâncias envolve as etapas de intervenção Inscrição, diagnóstico, encaminhamento, processo de RVCC profissional e processo de RVCC escolar (incluindo certificação total ou parcial).

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 Caracterização da natureza da entidade/empresa na qual se pretende desenvolver actividade em regime de itinerância.

 Caracterização das instalações e equipamentos disponíveis, em cada entidade, tendo presente as exigências estipuladas para cada área profissional específica.

 Identificação nominal do(s) potencial(ais) candidato(s) alvo dos processos a desenvolver.

 Estimativa de tempo/duração da itinerância.

A decisão de autorização por parte da ANQ baseia-se nos princípios gerais atrás enunciados, bem como na fundamentação do pedido apresentado pelo Centro Novas Oportunidades, de acordo com os elementos aqui explicitados.

A autorização da ANQ, I.P. incide sobre a capacidade do Centro desenvolver itinerâncias para operacionalização de processos de qualificação profissional (ou profissional e escolar), no local ou entidade proposta, e para o conjunto dos candidatos identificados. Contudo, é importante ressalvar que a efectivação do processo de cada candidato está condicionada à verificação do seu estado no SIGO. Neste âmbito, quando se verifique que um candidato abrangido por uma prática de itinerância autorizada pela ANQ, I.P. está registado no SIGO, num outro Centro Novas Oportunidades, é necessário actuar de acordo com as situações identificadas no quadro 2.

A conclusão dos processos de itinerância deve ser comunicada à ANQ, I.P..

O Quadro 1 sistematiza as várias situações abordadas em C1, C2 e C3, especificando, aquelas em que as práticas de itinerâncias estão dependentes de uma autorização prévia por parte da ANQ, I.P..

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Quadro 1. Autorização de realização de práticas de itinerâncias

D. Procedimentos associados à operacionalização de itinerâncias

Todos os Centros Novas Oportunidades que tenham autorização para o desenvolvimento de itinerâncias (de acordo com as várias situações identificadas no Quadro 1), têm que verificar, através do SIGO, se os potenciais candidatos abrangidos estão ou não inscritos num outro Centro Novas Oportunidades, antes de realizarem qualquer acção com cada um dos candidatos.

O Quadro 2 (em anexo) sistematiza as distintas situações que, a este nível, podem verificar-se, indicando, para cada uma delas, quais os procedimentos que os Centros Novas Oportunidades devem adoptar.

Local de realização de itinerâncias

Dentro na NUT III Fora da NUT III

Tipo de autorização Dentro do concelho para onde se encontra criado

Fora do concelho para onde se encontra

criado

Nos concelhos onde não existem

Centros criados

Nos concelhos onde existem Centros criados Processos de

qualificação escolar

Não necessita de autorização prévia por parte da ANQ.

Não necessita de autorização prévia por parte da ANQ. Contudo, deverá ser registado no Sigo ou comunicado à ANQ o nome dos concelhos onde se encontram a desenvolver

itinerâncias.

Necessita de autorização prévia por parte da ANQ.

Necessita de autorização prévia por parte da ANQ.

Processos de qualificação profissional

Não necessita de autorização por parte da ANQ.

Necessita de

autorização prévia por parte da ANQ.

Necessita de autorização prévia por parte da ANQ.

Necessita de autorização prévia por parte da ANQ. Processos de

qualificação escolar e profissional

Necessita de autorização prévia por parte da ANQ.

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E. Considerações Finais

Todos os Centros Novas Oportunidades que se encontrem, à data do envio desta Orientação Técnica, a desenvolver itinerâncias fora da NUT III onde foram criados e sem a devida autorização não poderão aceitar novas inscrições sem que haja formalização do pedido de autorização junto da ANQ, I.P.. Caso haja deferimento desse pedido, poderão continuar a intervenção em itinerância, nomeadamente aceitando novas inscrições. Em caso de indeferimento, devem os Centros Novas Oportunidades, com a maior brevidade possível, ultimar os processos de RVCC em curso e proceder à transferência de todos os candidatos que se encontrem no estado de inscrito, em diagnóstico ou que aguardam o início do processo de RVCC, para os Centros que operam nessa(s) NUT III, concelho(s) e local(ais)/entidade(s).

O desenvolvimento de actividade em regime de itinerância por parte dos Centros Novas Oportunidades será monitorizado pela ANQ, sendo que todas as situações consideradas irregulares serão alvo de actuação em conformidade.

Tendo em vista o rigor e qualidade do serviço prestado pela rede nacional de Centros Novas Oportunidades, é da responsabilidade de cada Centro informar a ANQ, sempre que detectada alguma irregularidade acerca desta actividade.

A Agência Nacional para a Qualificação, I.P.

Julho de 2010.

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Quadro 2. Procedimentos associados à realização de itinerâncias

Tipo de itinerância autorizada

Estado do candidato no SIGO Procedimento a adoptar

Inscrito Cumprimento da Orientação Técnica “Pedidos de autorização de transferências entre Centros Novas Oportunidades – Setembro 2008”.

A transferência pode ser autorizada caso não exista no concelho onde se realiza a itinerância centro legalmente criado ou existam dificuldades de resposta atempada no Centro de origem.

Diagnóstico Cumprimento da Orientação Técnica “Pedidos de autorização de transferências entre Centros Novas Oportunidades – Setembro 2008”.

Não há lugar a transferências. Com registo no SIGO,

noutro Centro Novas Oportunidades

Processo RVCC Cumprimento da Orientação Técnica “Pedidos de autorização de transferências entre Centros Novas Oportunidades – Setembro 2008”

A transferência pode ser autorizada caso não exista no concelho onde se realiza a itinerância centro legalmente criado ou existam dificuldades de resposta atempada no Centro de origem.

Para desenvolvimento de processos de qualificação

escolar

Sem registo no SIGO Avançar com a inscrição no SIGO.

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Quadro 2. Procedimentos associados à realização de itinerâncias (continuação) Tipo de itinerância

autorizada

Estado do candidato no SIGO Procedimentos a adoptar

Inscrito

O Centro Novas Oportunidades de origem deve deferir o pedido de transferência apresentado pelo candidato, para o Centro autorizado a desenvolver itinerâncias, caso não disponibilize a mesma saída profissional. A eventual decisão posterior de um candidato vir a desenvolver um processo de qualificação escolar com o Centro Novas Oportunidades que actua em regime de itinerância, tem que ser sujeita a autorização prévia por parte da ANQ, I.P. nos termos referidos no Ponto C2 desta Orientação Técnica.

Diagnóstico

O Centro Novas Oportunidades de origem deve terminar o processo de diagnóstico e, caso se confirme o sentido do encaminhamento para RVCC profissional (numa saída profissional não disponibilizada pelo Centro de origem), deve deferir o pedido de transferência apresentado pelo candidato, para o Centro autorizado a desenvolver esses processos em itinerância.

A eventual decisão posterior de um candidato vir a desenvolver um processo de qualificação escolar com o Centro Novas Oportunidades que actua em regime de itinerância, tem que ser sujeita a autorização prévia por parte da ANQ, I.P. nos termos referidos no Ponto C2 desta Orientação Técnica.

Processo RVCC (escolar ou noutra saída

profissional)

O candidato deverá terminar o seu processo de RVCC no Centro Novas Oportunidades de origem e, posteriormente, proceder a nova inscrição no Centro Novas Oportunidades que actua em itinerância, para possível

encaminhamento para processo de RVCC profissional (caso a saída profissional seja outra que não a disponibilizada).

A eventual decisão posterior de um candidato vir a desenvolver um processo de qualificação escolar com o Centro Novas Oportunidades que actua em regime de itinerância, tem que ser sujeita a autorização prévia por parte da ANQ, I.P. nos termos referidos no Ponto C2 desta Orientação Técnica.

Com registo no SIGO, noutro Centro Novas

Oportunidades

Processo RVCC na mesma saída profissional

Cumprimento da Orientação Técnica sobre transferências. Para

desenvolvimento de processos de

qualificação profissional

Sem registo no SIGO

Inscrição do candidato no SIGO.

A eventual decisão posterior de um candidato vir a desenvolver um processo de qualificação escolar com o Centro Novas Oportunidades que actua em regime de itinerância, tem que ser sujeita a autorização prévia por parte da ANQ, I.P. nos termos referidos no Ponto C2 desta Orientação Técnica.

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Quadro 2. Procedimentos associados à realização de itinerâncias (conclusão)

Tipo de itinerância autorizada

Estado do candidato no SIGO Procedimentos a adoptar

Inscrito

O Centro Novas Oportunidades de origem deve deferir o pedido de transferência apresentado pelo candidato, para o Centro autorizado a desenvolver itinerâncias, Caso não disponibilize a mesma saída profissional

Diagnóstico

O Centro Novas Oportunidades de origem deve terminar o processo de diagnóstico e, caso se confirme o sentido do encaminhamento para RVCC de dupla certificação (numa saída profissional não disponibilizada pelo Centro de origem), deve deferir o pedido de transferência apresentado pelo candidato, para o Centro autorizado a desenvolver esses processos em itinerância.

Processo RVCC (escolar ou noutra saída

profissional)

O candidato deverá terminar o seu processo de RVCC no Centro Novas Oportunidades de origem e, posteriormente, proceder a nova inscrição no Centro Novas Oportunidades que actua em itinerância, para possível encaminhamento para processo de RVCC profissional. RVCC (caso a saída profissional seja outra que não a disponibilizada).

Com registo no SIGO

Processo RVCC na mesma saída profissional

Cumprimento da Orientação Técnica sobre transferências. Para desenvolvimento de

processos de qualificação escolar e profissional

Sem registo no SIGO Avançar com a inscrição no SIGO.

Referências

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