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Análise dos resultados obtidos

À análise dos dados, cujos resultados são apresentados no presente capítulo, seguiu as seguintes etapas: inicialmente fez-se uma análise global da amostra, analisando-se conjuntamente as respostas de norte-americanos e brasileiros, para identificar a importância que esses indivíduos - trabalhadores contemporâneos, em última instância - atribuem a princípios e práticas individualistas e coletivistas. Considerou-se inicialmente as médias percentuais dos resultados encontrados para os níveis de concordância (parcial e plena) e discordância (parcial e plena) da amostra global. Em seguida, fez-se a análise da distribuição geral de freqüência de cada item do questionário aplicado. Nessa fase, os itens referentes a práticas e princípios individualistas ou coletivistas foram analisados com o objetivo de verificar os aspectos mais valorizados pelos indivíduos pesquisados. Em uma terceira fase, as perguntas das duas amostras – brasileiros e norte-americanos – foram analisadas separadamente, com o objetivo de comparar atitudes mais ou menos individualistas e coletivistas desses indivíduos. Os tópicos que compõem o presente capítulo seguem essa seqüência e consolidam os resultados encontrados.

4.1

Coletivistas ou Individualistas: expectativas de um grupo de trabalhadores contemporâneos

Os 34 itens que compõem o questionário utilizado na pesquisa são uma mescla de afirmações relacionadas a princípios e práticas individualistas e coletivistas. Os itens 7, 10, 12, 15, 22, 26 e 27 do questionário referem-se a princípios individualistas. Já os itens 2, 4, 14, 17, 19, 24, 29, 33 e 34 relacionam- se com práticas individualistas. Os itens 1, 3, 6, 11, 16, 20, 25, 28 e 32 estão ligados a princípios coletivistas. Já os itens 5, 8, 9, 13, 18, 21, 23, 30 e 31 referem-se a práticas coletivistas.

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Com o objetivo de verificar as expectativas de todos os entrevistados – brasileiros e norte-americanos - com relação a práticas e princípios individualistas e coletivistas, neste tópico foi feita uma análise global da amostra, observando-se, inicialmente, a estatística da média percentual dos níveis de concordância (concordância plena e concordância parcial) e discordância (discordância plena e discordância parcial) e em seguida, a distribuição de freqüência de cada item do conjunto. As duas análises - médias percentuais e distribuição de freqüência - indicaram o predomínio de práticas e princípios coletivistas, para a amostra global.

No caso das médias percentuais (Figura 1), a valorização de práticas e princípios coletivistas aparece tanto para a amostra global, como para as amostras nacionais, com discreta superioridade do resultado dos brasileiros (93%) em comparação aos americanos (82%). Essa pequena diferença (11%) surpreende, pois a literatura que caracteriza as duas sociedades (HOFSTEDE, 1981;

BARBOSA, 2003; HOFESTEDE e HOFSTEDE, 2005) é enfática ao afirmar que os norte-americanos são fortemente orientados pela ideologia individualista, enquanto a sociedade brasileira é coletivista, mas os resultados encontrados não confirmam essas diferentes inclinações, pois os norte-americanos pesquisados valorizam práticas e princípios coletivistas quase tanto quanto os brasileiros.

Apesar da predominância do coletivismo nas duas amostras, também merece destaque as médias dos itens relacionados aos princípios e práticas individualistas, 69% de concordância, no caso dos americanos e 72%, no caso dos brasileiros.

Esse resultado também surpreende, pois indica a valorização, por brasileiros, na mesma intensidade dos americanos, de princípios e práticas individualistas, na contramão da literatura.

No que diz respeito à análise das distribuições de freqüências, ainda que, de modo geral, os itens indicativos de práticas e princípios coletivistas tenham apresentado, predominantemente, percentuais de concordância elevados (a opção

“concordância plena” aparece com percentual superior a 50% em 15 dos 18 itens relacionados ao coletivismo que compõem o questionário), cabe comentar os resultados de alguns itens particulares, por serem bastante reveladores de valores coletivistas.

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Figura 1 - Gráfico com a média percentual de concordância Fonte: Elaborado pelo autor.

4.1.1

Coletivismo como tendência

Ainda que, de modo geral, os itens indicativos de práticas e princípios coletivistas tenham apresentado, predominantemente, percentuais de concordância elevados (a opção “concordância plena” aparece com percentual superior a 50%

em 10 dos 18 itens relacionados ao coletivismo que compõem o questionário), cabe comentar os resultados de alguns itens particulares, por serem bastante reveladores de valores coletivistas. Os itens 1 (“fomentar a ajuda mútua entre os trabalhadores”), 6 (“incentivar o trabalho em equipe com troca de experiência e aprendizagens”), 25 (“valorizar a ajuda mútua entre os colaboradores”) e 32 (“fomentar a comunicação entre os colaboradores, aumentando a troca de experiências e aprendizagens”) que se referem a trabalho em equipe têm a opção

“concordo plenamente” com os seguintes percentuais 65%, 89%, 85% e 84%, respectivamente (Figura 2).

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(5)

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(7)

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Apesar da inclinação individualista da sociedade americana ressaltada na literatura (Hofstede, 1980; Barbosa, 2003), a presente pesquisa mostrou que houve uma preferência por práticas e princípios coletivistas, o que pode sugerir, principalmente no caso dos norte-americanos, que coletivismo e individualismo podem coexistir de maneira independente, ou seja, o aumento na preferência por políticas coletivistas não significa, necessariamente, numa diminuição proporcional da preferência por políticas individualistas ou vice-e-versa, como afirma Wiggins (1991). Leonard (1997) afirma ser possível haver uma relação positiva entre agency e community onde um promova o outro. Wiggins (1991) e Leonard (1997) argumentam que os modelos agency e community e a interação entre eles são críticos para os programas de recursos humanos Mas, cabe ponderar que o viés coletivista pode ter refletido a inclinação coletivista de metade da amostra - formada por brasileiros - por esse motivo são posteriormente analisadas, separadamente, as preferências dos dois grupos. A análise inicial dos dados sugere, ainda que, como colocam Rousseau e Arthur (1999), os indivíduos buscam relações de interdependência, suporte mútuo, cooperação e coletividade ao adaptar-se ao ambiente, assim, se comprometem com a organização, indicando uma inclinação coletivista.

4.1.2.

A valorização de práticas individualistas

De maneira geral, os itens que representaram princípios e práticas individualistas apresentaram, em sua maioria, percentuais de “concordância plena” menores do que os apresentados nos itens relativos aos princípios e práticas coletivistas (a opção “concordância plena” teve percentuais superiores a 50% em 7 dos 16 itens que fazem parte do questionário). Todavia, vale comentar os resultados de alguns itens específicos que evidenciam valores individualistas.

Quando perguntados sobre a empresa “reconhecer de forma diferenciada o trabalhador pelo seu desempenho individual” (item 2), 60% dos entrevistados concordaram plenamente e 30% concordaram parcialmente (Figura 7), o que sugere que os entrevistados esperam ser reconhecidos individualmente pelo seu desempenho.

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resultados da presente pesquisa esse desafio reflete também as expectativas dos trabalhadores atuais.

4.2

Norte-americanos e brasileiros: culturas diferentes produzem expectativas diferentes?

Neste tópico a amostra foi separada em função das diferentes culturas dos indivíduos investigados: norte-americana e brasileira. Inicialmente foi feita a análise de cada um dos itens que compõem o questionário, com vistas a comparar as expectativas de brasileiros e de norte-americanos quanto aos princípios e práticas coletivistas e aos princípios e práticas individualistas. Em linhas gerais, os resultados sugerem que os brasileiros tendem a concordar mais com práticas e princípios coletivistas, enquanto que os norte-americanos tendem a concordar menos com tais práticas e princípios. Os norte-americanos, por sua vez, tendem a concordar mais com práticas e princípios individualistas do que os brasileiros.

Para uma discussão mais detalhada dos resultados encontrados, estruturou-se a análise em sete tópicos que agrupam temas específicos subjacentes aos 34 itens que compõem o questionário aplicado. Os três primeiros tópicos reúnem itens associados ao coletivismo e os quatro últimos, itens relacionados ao individualismo.

4.2.1

Trabalho em equipe

Em relação às expectativas dos entrevistados quanto a práticas e princípios coletivistas que incentivem o trabalho em equipe, apresentados nos itens 1 (“fomentar a ajuda mútua entre os trabalhadores”), 6 (“incentivar o trabalho em equipe com troca de experiências e aprendizagens”), 23 (“estimular a troca de conhecimentos e aprendizagens entre os colaboradores”) e 25 (“valorizar a ajuda mútua entre os trabalhadores”), os percentuais de concordância plena que aparecem nas respostas dos brasileiros são maiores do que os dos norte-

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4.2.2

A valorização do desempenho coletivo

No que se refere a princípios e práticas que valorizem o coletivo, o item 9 reflete a prática coletivista de “recompensar o trabalhador pelo desempenho coletivo”. Quando questionados, 69% dos brasileiros concordaram plenamente com a afirmação, frente à apenas 33% dos norte-americanos. Em linha com as considerações de Barbosa (2003), os resultados da pesquisa reforçam que, em oposição à valorização do desempenho coletivo, os norte-americanos valorizam mais o desempenho individual (Figura 9). Isto sugere que os brasileiros têm maior preferência por práticas coletivistas que valorizem e reconheçam o desempenho coletivo, ressaltando novamente o aspecto community nas expectativas dos brasileiros quanto às políticas de gestão de recursos humanos. Os Estados Unidos estão em primeiro lugar no ranking do “Índice de Individualismo” (Individualism Index Scores), no estudo realizado na IBM, enquanto o Brasil figura na trigésima- oitava posição (HOFSTEDE e HOFSTEDE, 2005). Barbosa (2003) coloca que, enquanto ideologia, a meritocracia apresentaria um conjunto de pressupostos essenciais à sociedade norte-americana, sendo a meritocracia um dos valores fundamentais desta sociedade. A autora afirma que o mesmo não se pode dizer da cultura brasileira. Como afirma Barbosa (2003), ao contrário do que ocorre na sociedade brasileira, na visão norte-americana, a competição é vista como legítima, dado o entendimento da sociedade quanto à igualdade de oportunidade para todos, o que configura o desempenho individual como a forma de diferenciação e atribuição de valor social aos indivíduos. Os norte-americanos são mais voltados para si, reforçando o aspecto agency, e os brasileiros, por sua vez, são mais voltados para o coletivo, reafirmando a forte presença da dimensão community na cultura brasileira.

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F

brasi tamb respo práti

4.2.5 A re sua e afirm brasi amer traba oport plena

Figura 11: Int

Estas res ileiros e n bém contrab ostas, quand

cas e princí

5

esponsabi

Quando q empregabili mação que

ileiros conc ricanos con alhador co tunidades d amente com

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

teresses ind

postas mos norte-americ

balançam a do identific ípios coletiv

lização in

questionado idade, 56%

prevê ess cordaram p ncordaram p onstrua red de trabalho”

m esta afirm

Pergunta 10 24%

31%

ividuais do tr

stram não só canos quan

tendência c cou-se uma vistas (comm

dividual p

os a respeit dos norte-a sa responsa lenamente plenamente des fora

” (item 26), ação (Figur

Pe

% 2

rabalhador. F

ó uma cong nto a tais coletivista p forte tendê munity).

pela empre

o da respon americanos abilização

com a mes que a org da organ enquanto 1 ra 12).

rgunta 27 29%

23%

Fonte: Elabo

gruência en princípios percebida no ência por ex

egabilidad

nsabilidade concordara (item 17), sma afirma anização d ização par 18% dos bra

orado pelo au

ntre as expe individual o início da a xpectativas

de

e pela manu am plename enquanto ação. 15%

eve “estimu ra assegur asileiros co

Brasileiros Norte‐ameri

utor.

ctativas de listas, mas

análise das relativas a

utenção da ente com a 51% dos dos norte- ular que o rar novas oncordaram

canos

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(16)

brasi atribu empr ressa indiv suces visto indiv vonta ontol exist realid passi traba como amer habil venh

Figura 12: R Fonte: Elabo

Estes res ileiros e no

uem ao regabilidade alta que os vidualmente

sso e, princi De acord o como um víduo como ade individ lógica do in te a dúvida dade atravé iva daquele alho duro e o resultado ricana dos lidades. As ham a ser av

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Responsabilid orado pelo au

sultados ap orte-america indivíduo e, o que n brasileiros e pelo própr

ipalmente, f do com a au ser reativo, o agente pró dual. Na ndivíduo sob a acerca da és da deter

que sobrev dedicado n o do ambie indivíduos ssim, os b valiadas den

Pergunta 17 51%

56%

dade individu utor.

pontam par anos quanto a respo não deixa d s tendem a

rio destino, fracasso.

utora, na pe , ao contrár ó-ativo, que sociedade bre o grupo a capacidad rminação e vive. A auto não estaria ente e das

como age brasileiros ntro do cont

Pe

%

ual pela emp

ra um equi o a práticas onsabilidade

de ser surp a rejeitar si , remetendo

erspectiva b rio da visão e transform norte-ame o social, por

de do indi e do esforç ora coloca ta associado a circunstân entes da vo esperam q texto na qua

rgunta 26 18% 15%

pregabilidade

ilíbrio entre e princípio e pela m reendente, tuações qu o ao coletiv

brasileira, o o norte-ame

a o ambien ricana, exi rém, no Bra víduo ser ço, numa e ambém que ao sucesso ncias, difer ontade de r que suas p

al são produ

e.

e as expec os individu manutenção pois Barbo e os respon vo a causa

indivíduo t ericana, que nte com a f iste a sup asil, segund

capaz de m espécie de

, para os br e à realiza rente da id

realização produções i

uzidas e ond

Brasileiros Norte‐ameri

ctativas de alistas que

da sua osa (2003)

nsabilizam do próprio

tende a ser e percebe o fora de sua perioridade do a autora, mudar sua

resistência asileiros, o ação, e sim déia norte-

e de duas individuais de atuam, e

canos

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(17)

na sociedade norte-americanas as circunstâncias serviriam apenas para valorizar o desempenho individual.

Apesar da pertinência das considerações da autora, a julgar pelas respostas dadas por brasileiros e americanos aos itens 17 e 26, pode-se considerar que, para a amostra pesquisada, houve um certo equilíbrio desta dimensão agency tanto por parte da população de brasileiros quanto de norte-americanos. Essa conclusão também contraria Lemos (2006), que ressalta a ausência de uma ideologia individualista no Brasil. Os resultados sugerem que a dimensão agency também é relevante, na sociedade brasileira, para os princípios e práticas de gestão de pessoas, tanto quanto o é a dimensão community.

4.2.6

A meritocracia como valor

Em relação a princípios e práticas individualistas que fomentem o reconhecimento diferenciado do trabalhador pelo seu desempenho individual, como constam nos itens 2 (“reconhecer de forma diferenciada o trabalhador pelo seu desempenho individual”) e 24 (“remunerar de forma diferenciada os trabalhadores que sejam mais empreendedores”), ambos relacionados à dimensão agency, 67% dos brasileiros entrevistados concordaram plenamente com o item 2, frente a 52% dos norte-americanos que concordaram plenamente com a mesma afirmação.

Isto reflete a dimensão agency, relacionada à meritocracia, presente na amostra brasileira, contrariando o que coloca Barbosa (2003). Segundo a autora, enquanto ideologia, a meritocracia apresentaria um conjunto de pressupostos universais essenciais ligados à sociedade norte-americana, sendo este um dos valores fundamentais desta sociedade. Para a autora, na sociedade brasileira ocorreria o contrário. Segundo a autora, no Brasil a avaliação não seria vista como um instrumento que hierarquiza as pessoas pela diferença de resultados individuais e que premia de forma diferenciada seus elementos.

Os percentuais do item 24 confirmaram esse contraste onde 47% dos brasileiros concordaram plenamente com a afirmação e 23% dos norte- americanos. (Figura 13). Estes resultados contrastaram com o que afirmam Hofstede e Hofstede (2005), a respeito do grande destaque dado aos estudos

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(18)

realiz para uma a bra

F

entre amer merit

4.2.7 A bu

traba indiv parti amer enqu com (200

zados na IB o individu clara difere asileira.

Figura 13: Me

Esses res e os brasile

ricanos. Co tocracia do

7

usca da au

A respeit alhador um vidual de re cipar da el ricanos con uanto que 35

o 33 (Figu 3) em rel

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

BM onde os ualismo, e q ença nesta d

eritocracia. F

sultados da eiros pesqu ntrariament que os nort

utonomia

to de princ elevado ní ealizar o tr laboração d ncordaram p

5% dos bras ura 14). Est lação à v

Pergunta 2 67%

5

s Estados U que, em qua dimensão em

Fonte: Elabo

a pesquisa m uisados, até te à literatu te-american

cípios e prá ível de libe rabalho (ite do desenho

plenamente sileiros con tes resultad isão norte-

Pe 4 2%

Unidos foram alquer outr m comparaç

rado pelo au

mostram tra mais, nest ura, os bras nos.

áticas indiv erdade, perm

em 12), e, do seu ca e com o ite ncordaram p

dos corrobo -americana,

rgunta 24 47%

23%

m o país co a comparaç ção com out

utor.

aços agency te caso, do ileiros pare

vidualistas q mitindo-o e

que encora argo (item

em 12 e 5 plenamente oram com o

, que atrib

om a maior ção, tendeu tras culturas

y fortemente o que entre ecem valori

que propor expressar su

ajem o trab 33), 31%

50% com o com o item o que afirm bui ao in

Brasileiros Norte‐ameri

pontuação u a mostrar

s, inclusive

e presentes e os norte-

zar mais a

cionem ao ua maneira balhador a dos norte- o item 33, m 12 e 71%

ma Barbosa ndivíduo a

canos

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(19)

respo um s acord brasi qual

F

possu agen pens desti brasi colet se n valor lemb crer brasi meno

onsabilidade sujeito proa

do com a s ileiros espe

atuam.

Figura 14: Lib

Tais res uem maiore ncy do que o ar e agir d ino, algo qu Estes res ileiros esper tivo, o aspe

a sociedade rizar o dese brado para ju

que esteja ileiros espe os hierarqui

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

e pelo seu tivo, que ag sua visão d eram que a

berdade e au

ultados dem es expectati os norte-am do brasileiro ue não era ve sultados vão ram que su cto commun e norte-am empenho in

ustificar a q ocorrendo ram das em izadas, que

Pergunta 12 69%

52

destino. Se ge sobre a r de mundo. P

produção

utonomia. Fo

monstram q ivas quanto mericanos, o o em relaçã erificado an o de encont uas produçõ nity no qua mericana as

ndividual, o qualidade d

uma mudan mpresas pol

permitam a

Pe 9

2%

egundo a au realidade, tr Por outro l

individual

onte: Elabora

que, dentre o a políticas

que pode su ão a ser ma nteriormente tro à afirma ões individu

l produzem circunstânc o aspecto ag

o que cada nça na pers líticas de re ao indivídu

rgunta 33 90%

79%

utora, o her ransformand

ado, ainda sejam aval

ado pelo auto

os entrevi s de gestão

ugerir uma ais responsá e.

ação de Barb uais sejam a m e atuam. C cias são in

gency, na s um é capaz spectiva de ecursos hum uo desenvolv

rói norte-am do-a e mold

segundo a iadas no co

or.

istados, os de recurso mudança n ável pelo s

bosa (2003) avaliadas n Como coloc nvocadas ap

sociedade b z de produz

que os trab manos com

ver sua pró

Brasileiros Norte‐ameri

mericano é dando-a de autora, os ontexto no

brasileiros s humanos na forma de

eu próprio

) de que os no contexto ca a autora, penas para brasileira é ir. Pode-se balhadores m estruturas

ópria forma

canos

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(20)

de d empo

4.2.8 A re

seleç (“con insta relaç Em a plena dos n plena com agen const (ROU

desempenha owerment d

8.

elação de t

Identific ção tendo e

nsiderar qu ante”), ambo ção de traba

ambos os it a” entre os norte-ameri amente com

o item 4 e ncy signific

truírem ou USSEAU e

Figura 15: C 0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

ar o seu t de seus traba

trabalho s

ou-se os it em vista a ue o víncu os relaciona alho é mais tens pode-se

entrevistad canos conc m o item 7, e

e 24% com ca que ind terminarem ARTHUR,

Carreiras sem Pergunta 4

39%

73%

trabalho, co alhadores.

sem fronte

tens 4 (“da atual trans ulo com o ados ao con

livre e há m e observar p dos norte-am ordaram ple enquanto 39 o 7 (Figur divíduos e m contratos

, 1999).

m fronteiras.

Pe 2

%

ompartilhan

eiras

ar prioridad itoriedade trabalhador nceito de “ menos víncu

percentuais mericanos d enamente c 9% dos bra a 15). Essa organizaç conforme n

Fonte: Elabo ergunta 7

24%

58%

ndo decisõ

de às açõe dos contrat r possa ser

“carreiras se ulos entre e mais eleva do que entre om o item 4 asileiros con a diferença, ções exerça necessário,

orado pelo a

es e prom

es de recru tos de trab r rompido a em fronteira empresa e e ados de “con e os brasilei

4 e 58% co ncordaram p

associada am seus d

em benefíc

utor.

Brasileiros Norte‐americ

movendo o

utamento e alho”) e 7 a qualquer as” onde a empregado.

ncordância iros – 73%

oncordaram plenamente ao aspecto direitos de

cio próprio

canos

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Sendo assim, pode-se considerar que os norte-americanos são mais aptos a relações de trabalho sem fronteiras, ou seja, do tipo que a relação pode ser rompida e que reflete a presença marcante da dimensão agency na cultura norte- americana. O mesmo não ocorre na sociedade brasileira, onde as relações empresa-empregado tendem a apresentar vínculos mais duradouros e difíceis de serem rompidos. Como afirmam Rousseau e Arthur (1999), em ambientes de negócios altamente instáveis e competitivos, onde demandas futuras não podem ser previstas, a relação de emprego deve permitir a máxima flexibilidade.

Paralelamente, práticas community permitem que os membros sejam interdependentes, acessem recursos comuns, normas e costumes onde a estabilidade e a redução dos riscos gerem vantagem competitiva.

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