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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

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Academic year: 2021

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA -

UFRA

CAMPUS DE CAPANEMA

PROJETO PEDAGÓGICO

DO

CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS

BIOLÓGICAS

(2)

2 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA Av. Presidente Tancredo Neves, 2501 Terra Firme – Belém -Pará – CEP: 66.077-530 Caixa Posta: 917 – Fone – Fax; (91) 3210-5104

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTRO: José Mendonça Bezerra Filho

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA REITOR: Doutor Marcel do Nascimento Botelho VICE-REITOR: Doutora Janae Gonçalves Martins PRÓ-REITORIAS

PRÓ-REITORIA DE ENSINO (PROEN): Doutora Ruth Helena Falesi Palha de Moraes

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO (PROEX): Doutor Eduardo do Valle Lima PRÓ-REITORIA DE PESQUISA (PROPED): Doutora Maria de Nazare Martins Maciel

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PROPLADI): Doutora Silvana Rossy de Brito

PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS (PROAF): Bel. Marcelo Robson Silva Vilela

PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS (PROGEP): Bel. Saulo Luis Pereira Wanzeler

PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS (PROAES): Doutora Íris Lettiere do Socorro Santos da Silva

DIRETOR DO CAMPUS DE CAPANEMA Doutor Fernando Sérgio Valente Pinheiro COORDENADORIA DO CURSO

Doutora Juliana Simão Nina de Azevedo

CAMPUS DE CAPANEMA

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3

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

SITUAÇÃO LEGISLAÇÃO REGISTRO

Criação/Aprovação Resolução CONSUN ou CONSEPE Nº 110 de 23/10/2012.

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4

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA -

UFRA

CAMPUS DE CAPANEMA

PROJETO PEDAGÓGICO

DO

CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS

BIOLÓGICAS

(5)

5 SUMÁRIO

1. DADOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO ... 7

2. DADOS GERAIS DO CURSO ... 7

3. APRESENTAÇÃO ... 8 4. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ... 8 4.1.INTERIORIZAÇÃODAINSTITUIÇÃO ... 10 5. ESTRATÉGIA INSTITUCIONAL ... 13 5.1.MISSÃOINSTITUCIONAL ... 13 5.2.VISÃOINSTITUCIONAL ... 13 5.3.VALORESDAUFRA ... 13 5.4.PRINCÍPIOS DA UFRA ... 14

6. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA UFRA ... 15

7. POLÍTICAS DE ENSINO ... 22 7.1.GRADUAÇÃOEPÓS-GRADUAÇÃO ... 22 7.2.PESQUISA ... 24 7.3.EXTENSÃO ... 26 8. CONTEXTO EDUCACIONAL ... 28 9.CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA ... 30 10. PRINCÍPIOS DO CURSO ... 32 11. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO ... 33 11.1OBJETIVOGERAL... 33 11.2OBJETIVOSESPECÍFICOS ... 34

11.3.PERFILDOPROFISSIONALEGRESSODAUFRA... 35

11.4COMPETÊNCIASEHABILIDADES ... 36

11.5.CAMPODEATUAÇÃO ... 38

12. ESTRUTURA CURRICULAR ... 40

12.1.EXECUÇÃODOSEIXOSTEMÁTICOSEDASDISCIPLINAS ... 42

12.2. MATRIZCURRICULAR ... 43

12.3.EMENTASDOSCONTEÚDOSCURRICULARESOBRIGATÓRIOS ... 47

12.5.ESTÁGIOSUPERVISIONADOOBRIGATÓRIO ... 103

12.6.TRABALHODECONCLUSÃODOCURSO ... 104

12.7. ATIVIDADESCOMPLEMENTARES ... 104

13. APOIO AOS DISCENTES: ... 107

13.1 ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO E ORIENTAÇÃO ACADÊMICA ... 107

14. PROCESSOS DE AVALIAÇÃO ... 108

14.1.AVALIAÇÃODEDESEMPENHO(CPAEDESEMPENHODOCENTE) ... 108

14.2.AVALIAÇÃODOPROJETOPEDAGÓGICO ... 109

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15. PROGRAMAS ACADÊMICOS ... 111

15.1.PROGRAMA DE TUTORIA ACADÊMICA ... 111

13.2.PROGRAMA DE MONITORIA ... 112

13.3.PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ... 113

13.4.PROGRAMA DE TREINAMENTO TÉCNICO ... 114

14. COORDENADORIA DE CURSO ... 114

14.1.COLEGIADODECURSO ... 115

14.2.PAPELDOCOORDENADORDOCURSO ... 115

15. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ... 116

16. COMPROMISSO DO DOCENTE, DISCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ... 116

16.1.COMPROMISSOSDOSDOCENTES ... 116

16.2. COMPROMISSOSDOSDISCENTES... 117

16.3.COMPROMISSOSDOSTÉCNICO-ADMINISTRATIVOS ... 117

17. CONTRIBUIÇÃO DO CURSO À EDUCAÇÃO VOLTADA PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS ... 118

18. LIBRAS ... 118

19. ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS ... 119

20. INFRAESTUTURA DO CURSO... 119

21. CORPO DOCENTE DO CURSO ... 122

22. BIBLIOGRÁFIA CONSULTADA ... 130

ANEXO 1 – REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO - ESO ... 133

ANEXO 2 REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC ... 146

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1. DADOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO

2. DADOS GERAIS DO CURSO

Proponente Universidade Federal Rural da Amazônia

CNPJ JMF 051.686.923-03

Endereço Avenida Presidente Tancredo Neves, Nº 2501 Bairro: Terra

Firme Cep: 66.077-830 Cidade: Belém-Pará-Brasil

Endereço eletrônico https://novo.ufra.edu.br/

Denominação do Curso Bacharelado em Ciências Biológicas

Grau Acadêmico Conferido Biólogo

Endereço de funcionamento do curso

Unidade administrativa - coordenação

Rua João Pessoa, 121, Bairo Centro, CEP: 68700-030.

Unidade acadêmica

Avenida Barão de Capanema s/n – Bairro Caixa D’agua.

Modalidade do curso Bacharelado

Modalidade de Ensino Presencial

Regime de Matrícula Semestral

Carga Horária Total do Curso 4009 horas Número de Vagas 50 vagas anuais

Turno de Funcionamento Matutino e/ou vespertino

Nro de Alunos/turma Turma teórica: 50 alunos Turma prática: 25 alunos – mínimo de 10

alunos por turma

Forma de Ingresso SISU

Período de Integralização 9 semestres (ou 4,5 anos); com mínimo 9 semestres e máximo 10

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3. APRESENTAÇÃO

Neste documento será apresentado o Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas oferecido pela Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA, no Campus de Capanema, o qual foi elaborado em consonância com as diretrizes curriculares para o curso de Ciências Biológicas – modalidade bacharelado, no Projeto Pedagógico Institucional, na competência do biólogo e nas exigências do mercado para esse profissional.

A discussão coletiva busca trabalhar uma atividade dinâmica do futuro profissional ultrapassando a estrutura da matriz curricular, este fato acarreta a necessidade de mudanças não apenas de grade, mas também de filosofia, que será explicitado no Projeto Pedagógico do Curso -PPC, combinando as dimensões do seu contexto e fundamentos teóricos que respaldam esta estrutura, com clareza suficiente dos objetivos e do perfil do profissional que é desejado formar.

4. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) teve seu marco inicial com a Escola de Agronomia da Amazônia (EAA), a qual foi criada para funcionar anexa ao Instituto Agronômico do Norte, criado em 1939, em cujas instalações deveriam coexistir, utilizando equipamentos e outros meios daquela instituição de pesquisa e incluindo as atividades de magistério da escola recém criada como nova atribuição do pessoal técnico do IAN. O Conselho Federal de Educação, mediante Parecer nº. 802/71 de 09 de novembro de 1971 aprovou o funcionamento do Curso de Engenharia Florestal, na EAA, o qual foi autorizado a funcionar pelo Decreto Presidencial nº. 69.786, de 14 de dezembro de 1971.

Em 08 de março de 1972, pelo decreto nº. 70.268, a EAA passou a denominar-se Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP), estabelecimento federal de ensino superior, constituindo-se unidade isolada, diretamente subordinada ao Departamento de Assuntos Universitários do Ministério da Educação. Posteriormente, através do Decreto nº. 70.686, de 07 de junho de 1972, foi transformada em autarquia de regime especial, com

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mesmo regime jurídico das Universidades, e, portanto, com autonomia didática, disciplinar, financeira e administrativa.

Em 16 de março de 1973, o Conselho Federal de Educação aprovou parecer ao projeto de criação do curso de Medicina Veterinária na FCAP, o qual foi autorizado a funcionar através do Decreto nº 72.217 de 11 de maio de 1973.

A fase da Pós Graduação iniciou-se em 1976 quando foi implantado o primeiro curso regular de Pós Graduação Lato Sensu, tendo formado em 17 cursos de especialização em Heveicultura, um total de 425 especialistas. Em 1984, iniciou-se o Mestrado em Agropecuária Tropical e Recursos Hídricos, área de concentração em Manejo de Solos Tropicais, recomendado pela CAPES, o qual foi reestruturado em 1994, criando-se o Programa de Pós-graduação em Agronomia, com duas áreas de concentração – Solos e Nutrição Mineral de Plantas e Biologia Vegetal Tropical – e o Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais, com área de concentração em Silvicultura e Manejo Florestal.

Em março de 2001, numa parceria com a Embrapa Amazônia Oriental, iniciou o Curso de Doutorado em Ciências Agrárias com área de concentração em Sistemas Agroflorestais, recomendado pela CAPES em 2000. Em 2001, a CAPES aprovou a criação do curso de Mestrado em Botânica, em parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), cuja primeira turma foi selecionada em fevereiro de 2002.

De 1972 até 1997, a FCAP ofereceu 200 vagas nos concursos vestibulares anuais, sendo 100 para o curso de Agronomia, 50 para Engenharia Florestal e 50 para Medicina Veterinária. O total de vagas foi ampliado em 50% no vestibular de 1998, seguindo a política do MEC, que, em 1994, passou a alocar recursos de custeio e capital (OCC) para as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) com base no número de alunos matriculados, no número de professores e desempenho acadêmico.

Em 1999 o Conselho Nacional de Educação, mediante Parecer nº. 740/99 aprovou o funcionamento do curso de Graduação em Engenharia de Pesca, com 30 vagas no vestibular, o qual foi autorizado pelo MEC em 20/7/1999 e em 2000 aprovou o funcionamento do curso de Graduação em

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Zootecnia, também com 30 vagas, através do Parecer nº. 497/2000, o qual foi autorizado pelo MEC em 21/6/2000.

Com mais de 50 anos de existência, essa Instituição tem se destacado pelos relevantes serviços prestados à Região Amazônica, em especial pela formação de profissionais de Ciências Agrárias, incluindo estrangeiros de 15 países. Essa trajetória do ensino superior em Ciências Agrárias estimulou a apresentação à sociedade de uma proposta de transformação da FCAP em Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), cujo pedido foi sancionado pelo Presidente da República através da Lei 10.611, de 23 de dezembro de 2002.

Dessa forma, a UFRA é a mais antiga Instituição de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica na área de Ciências Agrárias da Região e tem avançado em suas conquistas durante seu processo de transformação de tal maneira, que tem hoje, em cumprimento ao que exige a legislação, estatuto, regimento geral e plano estratégico, concebidos a partir de processos democráticos e participativos, registrando na história desta Universidade, um avanço na área de gestão participativa.

Levando em consideração a demanda por profissionais na área de ciências agrárias e sua importante atuação para promover o desenvolvimento sustentável na região amazônica, o programa de ensino da UFRA está sendo avaliado com propostas de atualização para atender, satisfatoriamente, à demanda dos estudantes pelas novas habilidades e conhecimentos exigidos pelos potenciais empregadores.

4.1. INTERIORIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

A trajetória de desenvolvimento pela qual passa a Amazônia e consequentemente de suas florestas que possuem uma fonte de matéria-prima de valor inestimável, extremamente lucrativa, principalmente para os padrões modernos de obtenção de lucros, além da grande diversidade climática, cultural, social, econômica, política dentre outros, presentes nesta região, acabam por impulsionar o uso de sistemas agropecuários bastante diversificados que estimulam o uso dessas áreas de forma a usufruir ao máximo de seu potencial.

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Da mesma forma, os avanços nas pesquisas nas áreas de química, mecânica e genética, e a criação de técnicas adaptativas também proporcionam a viabilidade do aumento da escala produtiva em áreas da região Amazônica, apesar dos possíveis e graves impactos ambientais causados por estas atividades. Deste modo, o Estado do Pará dispondo de todas as características já mencionadas e detentor de uma área considerável da Amazônia legal presente na região norte do país, é tido como o principal gerador de produtos do setor agropecuário, onde a pecuária e a agricultura, ligada principalmente à fruticultura, à produção de oleaginosas bem como a produção de grãos estão em franca expansão no estado. Nesse contexto o município de Capanema, apresenta-se como um novo pólo produtor do estado. Capanema tem uma população de pouco mais de 70 mil habitantes, em uma área territorial de 614,03 km², inserida na Mesorregião Nordeste Paraense e participando da Microrregião Bragantina. O Município de Capanema está situado a uma latitude de -10,19’ sul e a uma longitude -470,18 oeste, encontrando-se a uma altitude de 24 metros. A sede do município fica distante 154 km, em linha reta, da capital do Estado, Belém.

Entre os municípios que fazem parte de sua Microrregião, os principais em termos de desenvolvimento socioeconômico e proximidade estão: Augusto Correa, Primavera, Bonito, Quatipuru, Bragança, Santa Maria do Pará, Santarém Novo, Igarapé-Açu, São Francisco do Pará, Nova Timboteua, Tracuateua, Peixe-Boi, São João de Pirabas, Salinópolis, Capitão Poço, Ourém, Garrafão do Norte, Santa Luzia do Pará.

O município possui três núcleos urbanos principais que concentram mais de 80% da população: Capanema, Vila de Tauari e Vila de Mirasselvas. A distribuição desses núcleos urbanos foi em função do processo histórico de ocupação do território definido pela Estrada de Ferro de Bragança no final do século XIX e início do século XX. Os três núcleos cresceram ao longo da linha férrea, constituindo-se em entrepostos comerciais e terminais de passageiros, drenando a produção agrícola e extrativista da bacia do rio Quatipuru e de áreas que incluem os atuais municípios de Salinópolis, Santarém Novo, São João de Pirabas, Primavera e Quatipuru.

A Universidade Federal Rural da Amazônia, que além do Campus Sede em Belém, possui cinco outros campi no interior, sendo a maior universidade

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rural brasileira com maior número de campi, tem a responsabilidade de propor alternativas que possam proporcionar o apoderamento de conhecimentos pelas comunidades, que vivem em locais de grande pobreza, com baixo Índice de Desenvolvimento Humano e torná-las capazes de alavancar o desenvolvimento social, econômico e cultural das regiões em que vivem.

A localização geográfica da UFRA na Amazônia, com o imenso espaço físico representado por seu Campus de Belém, por si só, representa um excelente “marketing” institucional, que associado à interiorização das suas ações e a interação com seus ex-alunos pode resultar numa ampliação das parcerias com outras instituições e uma maior captação de recursos, para a formação de profissionais visando atender as demandas de outras mesorregiões do Estado do Pará.

Seguindo o planejamento de expansão proposto pela UFRA foram criados cinco campi fora de sede. São os Campi de Capitão Poço, Parauapebas, Paragominas, Capanema e Tomé Açu.

O Campus de Capanema realizou seu primeiro processo seletivo em 2013, com oferta de vagas para os cursos de: Administração, Agronomia, Bacharelado emCiências Biológicas e Ciências Contábeis. Nos anos 2014 e 2015 foram ofertados os cursos de Engenharia Ambiental e Licenciatura em Biologia, respectivamente. Assim, a implantação do Campus Universitário no município de Capanema procura atender o Nordeste paraense, região que abrange 18 municípios paraenses e cerca de 500 mil habitantes, dos quais mais de 1/5 são estudantes regularmente matriculados nas escolas nos diferentes níveis de ensino.

Com base no diagnóstico realizado na área do município de Capanema e seu entorno foi aprovado um elenco de cursos que, pelo perfil do profissional a ser formado por cada um deles, visa atender uma determinada demanda das necessidades diagnosticadas no município e área adjacente.

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5. ESTRATÉGIA INSTITUCIONAL 5.1. MISSÃO INSTITUCIONAL

“Formar profissionais qualificados, compartilhar conhecimentos com a sociedade e contribuir para o desenvolvimento sustentável da Amazônia”. 5.2. VISÃO INSTITUCIONAL

“Ser referência nacional e internacional como Universidade de excelência na formação de profissionais para atuar na Amazônia e no Brasil”. 5.3. VALORES DA UFRA

a) Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão – assegurar a integração sistêmica entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão como diferencial na formação dos profissionais, produção e difusão de conhecimentos;

b) Interdisciplinaridade – exercitar a interdisciplinaridade no ensino, pesquisa e extensão, como processo de construção e desenvolvimento de novos conceitos, conhecimentos e aprendizados e na formação de cidadãos com visão holística dos problemas a enfrentar na vida profissional e convívio social; c) Transparência – tornar transparente as ações da atividade administrativa da instituição, mediante a divulgação e disponibilização das informações à sociedade;

d) Responsabilidade social e ambiental – produzir conhecimento consciente a importância de compartilhar os resultados com a sociedade e com a valorização dos serviços ambientais produzidos pela natureza em benefício do bem-estar social;

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e) Dignidade e inclusão – garantir os princípios da dignidade e inclusão na educação superior aos portadores de necessidades especiais;

f) Ética – respeito, integridade e dignidade aos seres humanos, com o fito de assegurar os princípios morais aos cidadãos em prol do bem comum;

g) Cidadania – assegurar a liberdade, direitos e responsabilidades individuais e comunitárias;

h) Cooperação – trabalhar para o bem comum da sociedade local, regional, nacional e internacional.

5.4. PRINCÍPIOS DA UFRA

a) Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito cultural, político, científico e socioambiental do pensamento reflexivo em ciências agrárias, saúde e produção animal, biológicas, ciências sociais aplicadas, da informação e conhecimento, ciências humanas e da saúde, engenharias e outras que venham a ser introduzidas;

b) Formar profissionais cidadãos aptos a contribuir com o desenvolvimento e melhorias da qualidade de vida da sociedade brasileira, em específico do ambiente complexo da Amazônia, propiciando a formação continuada;

c) Desenvolver pesquisa, tecnologia e inovação dentro do propósito da sustentabilidade por meio da integração dos sistemas econômicos e ambientais, sob a visão holística das relações entre o homem e o meio em que atua;

d) Promover a extensão universitária, prestando serviços especializados à comunidade, sobretudo aos grupos sociais excluídos, e estabelecer um vínculo permanente e dinâmico de ações recíprocas para o desenvolvimento humano;

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e) Promover de forma permanente o aperfeiçoamento cultural e profissional, possibilitando a integração das informações e conhecimento adquiridos numa dinâmica própria de ação e reação com os egressos e os demais grupos de interesse a que está vinculada;

f) Tornar efetivo e ampliado os meios de comunicação e divulgação dos conhecimentos culturais, políticos, socioeconômicos, ambientais, técnicos e científicos, que formam o patrimônio da UFRA tem a ofertar para a humanidade, por meio do ensino presencial à distância, publicações dos resultados de pesquisa e extensão e todas as formas de comunicação ao alcance da Universidade.

6. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA UFRA

A Administração Superior da Universidade está estruturada em órgãos que transparecem o poder de representação da comunidade universitária, o poder superior de decisão, o poder superior de legislação, o poder superior executivo, e os poderes de implementação da política e filosofia inerentes às atividades universitárias.

A administração superior, em suas relações internas e institucionais com todos os segmentos da Universidade, configura o grande cenário de gestão, onde se praticam as mais modernas técnicas de gerenciamento, poder decisório e geração normativa. Harmonia, equilíbrio, descentralização, informatização são atributos essenciais à gestão no seu processo global dentro da Instituição.

O modelo de estrutura organizacional da Universidade Federal Rural da Amazônia está baseado nas novas técnicas de gestão, de flexibilização dos fluxos de demanda, de simplificação orgânica, desburocratização dos serviços e substituição das hierarquias verticalizadas pela horizontalidade dos fluxos digitais. São prevalentes ao novo modelo os paradigmas de eficiência, fluidez e racionalidade na movimentação dos fluxos de demanda e dos fluxos decisórios. A elaboração do Estatuto da UFRA e do seu Regimento Geral (presentes no banco de dados do SAPIENS) realizada através de processos participativos, em que cada categoria da comunidade da UFRA (Docentes,

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Discentes e Técnico-Administrativos) escolheu vinte dos seus representantes para integrar uma Assembléia Estatuinte. Essa assembléia então, de maneira democrática, definiu no Estatuto a macro estrutura organizacional, a qual foi detalhada pela Assembléia Regimental no Regimento Geral da UFRA.

O processo representa imenso avanço na organização das instâncias decisórias de uma universidade. Além dos conselhos superiores, inerentes às IFES, como o Conselho Universitário – CONSUN, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE, o Conselho de Administração – CONSAD e o Conselho Curador, nos quais a participação da comunidade da UFRA e da sociedade tem forte representação, a UFRA estabeleceu um Conselho Consultivo, no qual a Universidade só é representada pelo Reitor, como Secretário Executivo e que representa o meio pelo qual a sociedade pode avaliar e influenciar a qualidade da gestão universitária. Além disso, toda a gestão acadêmico-administrativa dos institutos será realizada de forma participativa, através de um colegiado do instituto. Por outro lado, foram instituídas uma Comissão Permanente de Ética e uma Comissão Permanente de Avaliação Institucional, que antecedeu a obrigatoriedade da Comissão Própria de Avaliação estabelecida pela Lei 10.861 de 14/04/2004.

Rompeu-se com uma estrutura departamental, na qual havia onze departamentos de ensino para somente cinco cursos de graduação. A Universidade Federal Rural da Amazônia define três grandes áreas de atuação, nas quais estão identificados os cursos da atividade de ensino, os programas de pesquisa e extensão. A estruturação sob a forma de Institutos de Ensino, Pesquisa e Extensão simplifica e ao mesmo tempo flexibiliza a organização acadêmica, favorecendo a interdisciplinaridade, a otimização dos recursos materiais e humanos, a eficiência e a fluidez na movimentação das demandas e dos fluxos humanos, a eficiência e a fluidez na movimentação das demandas e dos fluxos decisórios. As redes de infovias na dinâmica interna dos Institutos, entre eles, e deles à administração superior muda o sentido e a complexidade dos procedimentos tradicionais, quase sempre lentos e de baixa energia, para os procedimentos digitais, rápidos e de alta energia sistêmica.

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Gabinete da Reitoria Assessoria Jurídica

Assessoria de Assuntos Estratégicos

Assessoria de Cooperação Interinstitucional e Internacional Assessoria de Comunicação – ASCOM

Secretaria Geral dos Conselhos Superiores

Comissão Permanente de Pessoal Docente – CPPD

Comissão Permanente de Pessoal Técnico-Administrativo – CPPTA Auditoria Interna

Campus de Paragominas Campus de Parauapebas Campus de Capitão Poço Campus de Capanema Campus de Tomé-Açu

Comissão Própria de Avaliação (CPA) Comissão Permanente de Ética

Comissão Permanente de Sindicância e Processo Administrativo Ouvidoria

Assessorias Especiais II – PRÓ-REITORIAS

 Pró-Reitoria De Ensino (PROEN)  Pró-Reitoria De Extensão (PROEX)  Pró-Reitoria De Pesquisa (PROPED)

 Pró-Reitoria De Planejamento E Desenvolvimento Institucional (PROPLADI)

 Pró-Reitoria De Administração E Finanças (PROAF)  Pró-Reitoria De Gestão De Pessoas (PROGEP)  Pró-Reitoria De Assuntos Estudantis (PROAES)

Cada Pró-reitoria é estruturada por Secretaria, Superintendência, divisões (o ocupante será denominado Gerente) e Seções (o ocupante será denominado Chefe).

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CONSTITUIÇÃO DAS PRÓ-REITORIAS

1. PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PROPLADI)

Superintendência de planos e avaliação institucional - SPAI Divisão de Planos e Projetos Institucionais – DIPPI

Divisão de Avaliação Institucional – DAVI

Superintendência de Normas e Marketing Institucional – SNPCOM Divisão de Comunicação e Marketing Institucional – DICOMI Divisão de Normas e Prodecimentos Institucionais – DINOPI 2. PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS (PROGEP)

Superintendência de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (SGDP) Divisão Administrativa

Seção de Direitos e deveres Seção de Cadastro

Seção Financeira

Divisão de Qualidade de Vida, Saúde e Segurança. Seção de Saúde e Segurança

Seção Psicossocial

Divisão de Capacitação e Desenvolvimento Seção de Recrutamento e Seleção

Seção de Capacitação e Desenvolvimento 3. PRÓ-REITORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

Divisão de Tecnologia e Informática Interlocutor eletrônico do REUNI Comissão Própria de Licitação (CPL)

Diretor de Planejamento e Gestão

Superintendência de Planejamento e Orçamento (SPO) Divisão de Planejamento e Orçamento

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Seção de Planejamento Seção de Orçamentação

Superintendência de Patrimônio e Material Divisão de Patrimônio e Material Divisão de Material e Patrimônio Divisão de Almoxarifado

Divisão de Compras

Superintendência Administrativa e Financeira (SAF) Divisão Financeira

Seção de Controle de Orçamento Seção de Movimentação Financeira Divisão Contábil

Seção de Recebimentos Seção de Pagamentos Prefeitura

Divisão de Serviços Gerais

Seção de Máquinas e Transporte Seção de elétrica e hidráulica

Seção de Vigilância e Guarda (retornaria sob a responsabilidade da Prefeitura)

Divisão de Obras

4. PRÓ-REITORIA DE ENSINO (PROEN) Pró-Reitoria de Ensino

Diretor de Ensino

Coordenadorias de Cursos de Graduação Superintendência Acadêmica de Ensino

Divisão de Ensino e Acesso Divisão de Controle Acadêmico Divisão de Apoio Pedagógico

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Biblioteca

Divisão de Editoração e Gráfica Divisão de Referência e Emprestimos Núcleo de educação à distância – NEAD

Plano Nacional de Formação de Professores - PARFOR

5. PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO (PROPED)

Colegiado da Pró-Reitoria de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico

Superintendência Acadêmica de Pesquisa

Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Divisão de Pós-Graduação

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC 6. PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO (PROEX)

Colegiado da Pró-Reitoria de Extensão

Diretoria da Pró-Reitoria Adjunta de Extensão Secretaria Executiva

Superintendência de Extensão

Divisão de Programas e Projetos Divisão de Eventos e Cultura Divisão de Esporte e Lazer Divisão de Estágio

7. PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS (PROAES) Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis

Superintendência de Assuntos Estudantis Divisão Psicossocial e Pedagógica

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Divisão de Apoio Estudantil

Divisão de Qualificação Acadêmica Restaurante Universitário – RU 8. ESTRUTURA DOS INSTITUTOS

Colegiado do Instituto Diretor-Geral

Secretaria Executiva

Vice Diretor (novo cargo – extinto o cargo de Gerente Acadêmico) Gerência Administrativa

Áreas Multiespaciais

CONSTITUIÇÃO DOS INSTITUTOS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS – ICA Cursos de Graduação

Cursos de Mestrado e Doutorado Cursos de Especialização

Programas de extensão Núcleos de Pesquisa

Estação Experimental de Benfica Estação Experimental de Santa Isabel UD Várzea

INSTITUTO DE SAÚDE E PRODUÇÃO ANIMAL-ISPA Cursos de Graduação

Cursos de Mestrado e Doutorado Cursos de Especialização

Programas de Extensão Núcleos de Pesquisa

Hospital Veterinário de Ensino Fazenda Escola de Igarapé-Aço

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INSTITUTO SÓCIO-AMBIENTAL E RECURSOS HÍDRICOS - ISARH Curso de Graduação

Cursos de Mestrado e Doutorado Cursos de Especialização

Programas de Extensão Núcleos de Pesquisa Biofauna

Estação de Biologia Pesqueira e Piscicultura de Castanhal Estação Experimental de Cuiarana

INSTITUTO CIBERESPACIAL - ICIBE Curso de Graduação

Curso de Mestrado e Doutorado Cursos de Especialização Programas de Extensão Núcleos de Pesquisa 7. POLÍTICAS DE ENSINO

O Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas tem se balizado nas diretrizes gerais da UFRA primando pela indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, materializado nas ações disponibilizadas neste PPC e cumpridas no dia-a-dia do curso. Estas atividades evidenciam-se pela tríade (ensino, pesquisa, extensão), seriamente embuídas de um compromisso social que leve ao fortalecimento constante do diálogo com a sociedade.

7.1. GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

A atividade de ensino da UFRA compreende a oferta de vagas nas modalidades da graduação em diversas áreas dos saberes e pós-graduação em nível de mestrado e doutorado. O ensino de graduação dedica-se à formação de profissionais ajustados ao mercado de trabalho e às demandas da sociedade, primando pela qualidade das atividades que desenvolvem e

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estão conscientes de que devem contribuir para o aumento da produtividade dos sistemas de produção coletivos e privados e para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. As políticas de Ensino de Graduação são desenvolvidas pela Pró-reitoria de Ensino (PROEN), em consonância com as legislações e Órgãos Reguladores desta modalidade de ensino e as Políticas de Ensino da Pós-Graduação são desenvolvidas pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico PROPED, de acordo com as legislações vigentes e designações dos órgãos Reguladores.

A metodologia de ensino e aprendizagem da UFRA é inovadora, ao exercitar a interdisciplinaridade por meio dos eixos temáticos que dão a conformidade e dinâmica pedagógica a todas as matrizes curriculares dos cursos de graduação. Igualmente, incorpora os atributos de qualidades pessoais, ética profissional, economia e gestão de negócios, tecnologia da informação e conhecimento e práticas profissionalizantes. Além disso, a formação do profissional inclui conteúdo em todos os cursos para fornecer conhecimento aos estudantes sobre a realidade socioeconômica, ambiental, cultural e política no âmbito regional e nacional, pensamento crítico, cidadania ativa, trabalho em equipe, pensamento solidário e justiça social. Atributos estes, visivelmente incluídos e aplicados no curso de Bacharelado em Ciências Biológicas, do Campus Capanema.

Em termos de escala, a UFRA é uma universidade pequena que estabeleceu nova trajetória de expansão para contribuir de forma mais efetiva com as diretrizes e metas do Plano Nacional da educação (PNE), por isto convive com diversos cursos em fase de implantação e ainda não reconhecidos. Todavia, os que foram avaliados pelo MEC, todos receberam o credenciamento pela qualidade apresentada.

A qualidade do ensino vai melhorar ainda mais com a implantação da política de avaliação sistemática dos cursos e do programa de capacitação continuada dos docentes, cujo perfil já reflete elevada qualificação, de mestrado e doutorado, na Ufra como um todo. Concomitantemente, a UFRA tem como meta a política de parceria e cooperação com as escolas públicas do ensino médio e fundamental maior para a identificação e captação de talentos nesta modalidade de ensino, atraindo-os à Ufra, no momento da escolha do seu curso no SISU. Desenvolver a prática da iniciação científica e buscar a

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captação dos estudantes mais empoderados e com sentimento de pertencimento aos cursos ofertados na Instituição. Viabilizando por meio da Ação Afirmativa de Cotas e outras de permanência, estabelecidas pelo MEC, atrair os alunos que concluirão seus cursos sem maiores percalços, atenuando a Desistência da vaga, Evasão e/ou Retenção .

A integração da UFRA a programas institucionais de intercâmbio é outro destaque da Universidade no aprofundamento da formação de profissionais com sólido conhecimento técnico e científico para atuar e contribuir de forma diferenciada na solução dos problemas econômicos, sociais e ambientais que envolvem a Amazônia, por meio da aplicação e/ou adaptação dos conhecimentos adquiridos nessas experiências de intercâmbio.

Na pós-graduação, os cursos são oferecidos em nível de Mestrado e Doutorado, sempre com o objetivo de formar recursos humanos altamente qualificados, com vistas ao ensino, pesquisa e ao desenvolvimento científico e tecnológico na Amazônia.

Em relação às diretrizes do PDI (na Ufra recebeu o nome de Planejamento Estratégico Institucional da Ufra – PLAIN: 2014-2024) voltadas ao ensino, o Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas está em total alinhamento com todas as normativas e exigências institucionais estabelecidas a exemplo de: estímulo a formação continuada de docentes e discentes; amplo acesso ao curso por meio da múltiplas chamadas de candidatos do ENEM; Reformulação curricular quanto o sistema de eixos, atualização de ementas, objetivos e bibliografias; Aplicação de estágio supervisionado obrigatório. Otimização dos sistemas de informação e gerenciamento, que permitem a interatividade ente docentes e discentes, bem como com a administração; matrículas on-line de componentes curriculares; aumento do número de bolsas de monitoria destinadas às disciplinas específicas do Curso, além de monitorias voluntárias com as mesmas responsabilidades definidas na Resolução nº 317, exceto percepção de bolsa; aquisição de novos livros e expansão do acervo. Adaptação aos novos parâmetros de acessibilidade. 7.2. PESQUISA

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O cenário de reestruturação produtiva que envolve o desenvolvimento sustentável da Amazônia tem na ciência, tecnologia e inovação um eixo estruturante do progresso material e de bem-estar social para o conjunto da população amazônica e brasileira. A UFRA está inserida neste cenário e com raízes fincadas nas ciências biológicas, ciências agrárias, ciências sociais aplicadas, ciências da informação, ciências humanas e engenharias, que configuram áreas de domínio fundamentais para o desenvolvimento local e sustentável na Amazônia.

A estruturação de grupos de pesquisa geram resultados científicos e tecnológicos sobre os problemas da Amazônia e dispõe de apoio diferenciado para a publicação de artigos em periódicos internacionais. Essa dinâmica ajuda a difundir o conhecimento gerado na Universidade e a caminhar na direção de criar referência e domínio de espaço nas áreas identificadas como pontos fortes e oportunidades para a UFRA. Estas atividades são conduzidas pela Pró-reitoria de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (PROPED).

O domínio das ações da Pró-reitoria de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (PROPED) está voltado tanto para a pós-graduação, quanto para a graduação através do programa institucional de bolsas de iniciação científica – PIBIC.

Quanto às diretrizes do PDI voltadas a Pesquisa, o Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas, já está alinhado com as ações designadas na Proped (Pró-Reitoria de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico), e demais órgãos que a compõe (Superintendência Acadêmica de Pesquisa, a Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, a Divisão de Pós-Graduação, e a Divisão de Projetos e Captação de Recursos), em ações que aludem reestruturar as linhas de pesquisa da UFRA e agregá-las em Programas de Pesquisa que possam impulsionar a produção científica levando a uma maior visibilidade regional e nacional dos resultados obtidos, como: Criar e fortalecer linhas de pesquisa de programas de pesquisa; estimular a contratação de professores doutores; estimular o aperfeiçoamento (Doutoramento) de professores que atendem o Curso; promover Workshop para discussão sobre a pesquisa da UFRA, no Campus de Capanema; participação na elaboração das semanas acadêmicas especificamente do Curso, assim como do Seminário Anual de Iniciação Científica, o qual envolve

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tanto o Campus de Capanema como o Campus de Capitão Poço; trabalhar juntamente com o Conselho de Ética em Experimentação Animal (CEUA); estímulo e aumento do número de bolsistas de Iniciação Científica (IC), visando tornar a IC um importante evento de integração e de divulgação das atividades ligadas a pesquisa, ensino e extensão da comunidade universitária local e regional; estímulo aos docentes à participação na distribuição dos recursos federais e estaduais destinados à Pesquisa e Desenvolvimento; divulgação de oportunidades para encaminhamento de projetos institucionais e individuais, nos seguintes segmentos: órgãos governamentais nacionais, estaduais e regionais; instituições e fundações públicas e privadas; banco mundial, etc; levantamento da infra-estrutura existente na UFRA/Capanema que atende as exigências de pesquisa na área da Biologia para gestionar planos, qualificar e adequar projetos; Incentivar a criação de grupos de pesquisa; propor aos meios de comunicação local a realização de matérias para informar e divulgar as potencialidades da pesquisa desenvolvida pelo Curso.

7.3. EXTENSÃO

A Extensão Universitária na UFRA é a atividade acadêmica, coordenada pela Pró-reitoria de Extensão (PROEX), que articula o ensino e a pesquisa e é responsável por fazer a integração entre a universidade e a sociedade. Essas atividades são alinhadas com a missão da UFRA e com as diretrizes do Plano Nacional de Extensão (PNExt).

As atividades da PNExt priorizam as chamadas públicas e propostas direcionadas para o atendimento de necessidades sociais emergentes como as relacionadas com as áreas da educação, saúde animal, produção de alimentos em assentamentos rurais da reforma agrária, orientação técnica e organização das comunidades rurais e urbanas com vistas ao desenvolvimento de atividades geradoras de emprego e renda, empoderamento das mulheres no processo de decisão e melhoria das condições de vida.

A Proex alinha suas ações às demandas da sociedade, de acordo com a necessidade de interação social por meio das atividades voltadas para as comunidades rurais e urbanas. Esforços estão sendo desenvolvidos para a formação de parcerias, através de convênios de cooperação técnicas com

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instituições regionais, nacionais e internacionais visando o desenvolvimento de projetos comuns e difusão dos resultados das atividades de extensão junto à sociedade.

A UFRA avança na integração social por meio de programas e projetos de extensão vinculados diretamente à organização social, ao desenvolvimento de tecnologias apropriadas a partir da pesquisa-ação, além de contribuir para a solução de problemas comuns vivenciados pelos distintos atores sociais.

Quanto às diretrizes do PDI voltadas a Extensão, o Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas, está alinhado com as ações da PROEX (Pró-Reitoria de Extensão), para consolidar as diretrizes vigentes. Neste sentido tem sido executado: interdisciplinarização das atividades de extensão; tornar de forma interativa o processo de construção de saberes com os sujeitos das ações; participação de estágios, com cunho extensionista; estágios e extensão são partes indissociáveis do projeto pedagógico do Curso; formação de profissional com consciência de que a extensão é ferramenta promotora de ensino e aprendizagem e da revitalização de conteúdos e práticas curriculares; incentivos ao envolvimento dos alunos na organização e/ou participação nas ações de extensão: eventos, cursos e execução de projetos de extensão, no atendimento ao público interessado, produção intelectual e na prestação de serviços; uso da extensão como ferramenta potencializadora e de análise de diferentes objetos e do impacto da ação através do salutar diálogo entre os saberes de dentro e de fora da Academia; incentivo ao uso da extensão para a universidade desempenhar seu papel de contribuir para o desenvolvimento social e sustentável das comunidades e da região, bem como para disponibilização e democratização de informação científica, cultural e serviços comunitários; formação de profissionais capacitados a promoção e participação no desenvolvimento sustentável de comunidades urbanas e rurais.

O programa do Curso tem inserido nas ementas das disciplinas voltadas à extensão e em consonância plena com o PDI, fatores como: promover de forma programática a articulação entre o ensino e a pesquisa; conduzir o ensino a padrões mais elevados de qualidade, provendo aos estudantes e docentes habilidades de extensão e de disseminação de conhecimento, gerando competências para atuações no meio ambiente; instrumentalizar e retroalimentar a programação do ensino, pesquisa e extensão; oportunizar

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ações para democratização do conhecimento junto à comunidade interna e externa; interagir com a indústria, o comércio, o governo e outras organizações com interesse na Amazônia e articular discussões desenvolvendo políticas peculiares à região; envolver as populações amazônicas, profissionalizando-as para incluí-las no processo produtivo e de conservação, melhorar sua qualidade de vida e contribuir para o desenvolvimento sustentável da região; contribuir com desenvolvimento regional, especialmente na perspectiva da economia solidária, ampliando a articulação da universidade com o setor produtivo e contribuindo com novas possibilidades de geração de renda a partir de modelos alternativos. Assim, fica demonstrado o compromisso institucional na manutenção das políticas voltadas ao desenvolvimento regional, baseadas em Ensino Pesquisa e Extensão, que são previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PLAIN 2014-2024) e executadas no Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas da UFRA, no Campus de Capanema. O mesmo está atuante e atento às mudanças sociais com o objetivo de manter-se com formação reconhecidamente protagonista, parceira, disseminadora de idéias e formador de cidadãos críticos, capazes de atuar no cenário sócio-econômico, principalmente na região onde está inserido.

8. CONTEXTO EDUCACIONAL

O PPC do Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas contempla, de maneira suficiente, as demandas efetivas de natureza econômica, social, cultural, política e ambiental do contexto humanístico no qual o Curso está inserido. O projeto do curso está alicerçado nas potencialidades do ambiente amazônico no que se refere a formar profissionais que estimulem a economia regional atuando em atividades consoantes com as aptidões da Amazônia, de maneira sustentável por meio de tecnologias modernas que integram produção, preservação e sustentabilidade. O projeto do curso também prevê a formação de cidadãos conscientes de seu papel na sociedade, tornando-os possuidores de visão holística e crítica, com capacidade para perceber e implementar medidas de melhoria na cadeia produtiva que atendam os anseios de diferentes interesses sociais. Atualmente o curso tem-se apresentado à sociedade como uma ferramenta de produção e sustentabilidade e tem

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atendidos os interesses profissionais de diferentes classes sociais, inclusive daquelas mais baixas.

A formação proporcionada pelo curso resultará na formação de biólogos no nordeste paraense com uma melhor compreensão dos diversos ecossistemas que compõem essa região, da avaliação das ações antrópicas exercidas sobre esses ecossistemas, gerando, assim, profissionais capazes de criarem soluções econômicas e socioambientais que melhorem a vida nessa região. O Curso preza pela formação de profissionais conscientes de suas responsabilidades políticas no tocante a observância das leis vigentes relacionadas aos métodos de criação de animais e de produção de alimentos, bem como à proposição de novas diretrizes para a manutenção da vida de forma ética, justa, sustentável e segura.

O Programa possui em sua essência o objetivo de informar e formar, promovendo o ensino, a pesquisa e a extensão no campo da biologia e das ciências correlacionadas, com a finalidade de viabilizar uma profícua avaliação, gestão e manutenção dos ecossistemas do nordeste paraense.

Para possibilitar o desenvolvimento sustentável da Amazônia, o programa do Curso incentiva a formação de profissionais de nível superior, com censo de compartilhamento do conhecimento técnico, científico e cultural, oferecendo serviços à comunidade por meio do ensino, pesquisa e extensão e é pautado em princípios norteadores de ações que contemplem a busca da excelência acadêmica, o compromisso social com o ensino, pesquisa, extensão e fortalecimento do diálogo com a sociedade e a interatividade entre os saberes de natureza econômica, social, cultural, política e ambiental.

O campus de Capanema pelas condições de logística e diferenciação das cadeias produtivas, do Nordeste Paraense, deve se transformar no segundo maior pólo de desenvolvimento da UFRA e se consolidar com a implantação de novos cursos de graduação nas diferentes áreas de saberes: de ciências biológicas, agrárias, humanas, saúde e engenharias e previsão de implantação de cursos de pós-graduação até 2024.

Esta perspectiva de ampliação deve-se as informações sobre PIB per capita, população residente e número de estudantes matriculados nas escolas públicas: municipal e estadual e em escolas privadas dos municípios do nordeste paraense (conforme o tópico 3, página 45 do PLAIN 2014-2024,

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UFRA). Conforme PLAIN, a cidade de Capanema destaca-se por apresentar um grande número de matrículas no ensino médio em comparação aos outros municípios do nordeste paraense, quando consideramos a população residente

do município, conforme IBGE (2016)

(https://cidades.ibge.gov.br/v4/brasil/pa/capanema/panorama).

Ao todo, munícipio de Capanema possui cinquenta e seis escolas

municipais, trinta e oito estaduais e doze privadas

(http://www.escolas.inf.br/pa/capanema). Esse crescimento permitiu um índice de 97.5% de taxa de escolarização (7 a 14 anos de idade), o que o coloca em 19° no ranking das cidades com maior taxa de escolarização do estado do Pará

e 5° maior da microrregião bragantina

(https://cidades.ibge.gov.br/v4/brasil/pa/capanema/panorama).

O Campus de Capanema, e o curso de Bacharelado em Ciências Biológicas, objeto deste PPC, exerce um papel importantíssimo por permitir que os egressos do Ensino Médio, tenham oportunidade de cursar uma Universidade Federal pública, de qualidade, sem se deslocar para os grandes centros urbanos, muitas vezes um impeditivo para que tente ingressar na Universidade, ou até mesmo permanecer quando aprovado. Além do enorme alcance social para desenvolvimento de capital cultural na região do Nordeste Paraense, existe uma troca de saberes imensurável, pois ao adentrar na universidade a bagagem cultural trazida empiricamente, do conhecimento da região, faz com que as teorias e práticas fornecidas pela Universidade, mesclem-se a estes conhecimentos gerando uma imensa riqueza de saberes.

Dessa forma, não podemos deixar de ratificar, que é um curso importantíssimo a agregar valor econômico e social, político e cultural à região onde está assentado o Campus, e na geração de conhecimentos importantíssimos ao Pará e Amazônia como um todo.

9.CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

O currículo presente se configura em um ambiente de aprendizado centrado no estudante, definindo o ensino por resultados esperados onde o professor assume a tarefa de orientar, coordenar, estimular e promover condições para que o aprendizado se faça de maneira estimulante para o

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estudante. Sua principal missão é gerar aprendizagem significativa, aliando conhecimentos teóricos a conhecimentos práticos, conhecimento empírico a conhecimento científico, e que estes tornem-se instrumentos de mudanças positivas na sociedade.

Assim sendo, espera-se que, ao se graduar na UFRA, o egresso deverá demonstrar:

- Sólida formação técnica e científica;

- Compromisso com a ética e com princípios democráticos; - Formação humanística;

- Responsabilidade social e ambiental e cidadania; - Espírito investigativo, crítico e empreendedor;

- Capacidade de aprendizagem autônoma e continuada; - Saber trabalhar coletivamente.

Para tanto, o Curso de Bacharelado emCiências Biológicas assume a formação de seus estudantes a partir de princípios curriculares que privilegiem:

A interdisciplinaridade como princípio didático – interpretação da realidade tendo em vista a multiplicidade de leituras, modelo interacional de conhecimento que consiste na observação dos fatos e fenômenos por meio de vários olhares.

A flexibilidade na estrutura curricular – compreensão de que o curso é um percurso que deverá ser construído considerando os saberes e conteúdos da vivência e experiência do estudante na busca ativa pelo conhecimento;

A ética como tema transversal – será considerada como eixo norteador do currículo, como eixo transversal, estimulando o eterno pensar, refletir e construir.

Compreensão da diversidade cultural e pluralidade dos indivíduos - Aceitar a dimensão singular do homem e sua multiplicidade interior; sólida

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preparação do profissional para o exercício da prática do trabalho, da cidadania e da vida cultural.

Compreensão da graduação como etapa inicial no processo de formação continuada, a ser consolidado através do ensino, da pesquisa e da extensão.

Capacitação Profissional e Avaliação Permanente – o processo de reestruturação curricular deverá estar associado a um programa de capacitação docente e a um projeto de autoavaliação institucional.

10. PRINCÍPIOS DO CURSO

O Curso deverá estabelecer ações pedagógicas com base no desenvolvimento de condutas e atitudes com responsabilidade técnica e social, tendo como princípios:

• Respeito à fauna e à flora;

• Conservação e, ou, recuperação da qualidade do solo, do ar e da água; • Uso tecnológico racional, integrado e sustentável do ambiente;

• Emprego de raciocínio reflexivo, crítico e criativo;

• Atendimento às expectativas humanas e sociais no exercício de atividades profissionais dentro de princípios éticos.

O curso de graduação de Bacharelado em Ciências Biológicas deverá, em seu projeto pedagógico, além da clara concepção do curso, com suas peculiaridades, seu currículo e sua operacionalização, ser norteado pelos seguintes aspectos:

• Objetivos gerais do curso, contextualizados em relação à sua conjuntura institucional, política, geográfica e social;

• Condições objetivas de oferta e a vocação do curso; • Formas de realização da interdisciplinaridade;

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• Modos de integração entre teoria e prática;

• Formas de avaliação do ensino e da aprendizagem;

• Modos de integração entre os diversos níveis do saber (graduação e pós-graduação), quando houver;

• Incentivo à investigação como necessário prolongamento da atividade de ensino e como instrumento para a iniciação científica;

• Concepção e composição das atividades de estágio curricular supervisionado obrigatório, contendo suas diferentes formas e condições de realização, observado o respectivo regulamento;

• Concepção e composição das atividades complementares.

11. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

A biologia é a ciência que estuda os seres vivos, a relação entre eles e o meio ambiente e os mecanismos que regulam a vida. Portanto, o estudo da biologia possibilita a compreensão do surgimento da vida e sua organização através do tempo, sob a ação de processos evolutivos, além de permitir a análise da relação entre homem e natureza. A formação de biólogos no nordeste paraense possibilitará uma melhor compreensão dos diversos ecossistemas que compõem essa região e da ação antrópica exercida sobre eles, tendo o profissional formado no Curso de bacharelado em Ciências Biológicas a habilidade em atuar em suas áreas de competência, estabelecidas pela legislação profissional vigente de forma critica e ética, com capacidade técnicocientífica e responsabilidade social.

11.1 OBJETIVO GERAL

O curso de Bacharelado em Ciências Ciências Biológicas, do Campus de Capanema, visa abranger além dos conteúdos gerais básicos para formação de um biólogo, um leque de conhecimentos que avalie o funcionamento dos ecossistemas do nordeste paraense, buscando soluções para minimizar o impacto do uso irracional destes. Tal conhecimento possibilitará uma melhor

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compreensão dos diversos ecossistemas que compõem essa região e da ação antrópica exercida sobre eles, tendo o profissional formado no curso a habilidade em atuar em suas áreas de competência, estabelecidas pela legislação profissional vigente de forma critica e ética, com capacidade técnico-científica e responsabilidade social.

11.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Atuar em pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas das Ciências Biológicas;

 Acompanhar a evolução do pensamento científico na sua área de atuação;

 Estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade;  Elaborar e executar projetos com grande impacto para a região;

 Utilizar o conhecimento socialmente acumulado na produção de novos conhecimentos, a fim de utilizá-lo de forma crítica e com critérios de relevância social para a região;

 Desenvolver ações estratégicas para diagnóstico de problemas, encaminhamento de soluções e tomada de decisões junto às autoridades locais;

 Atuar em prol da preservação da biodiversidade, considerando as necessidades de desenvolvimento inerentes à espécie humana;

 Organizar, coordenar e participar de equipes multiprofissionais;

 Gerenciar e executar tarefas técnicas nas diferentes áreas do conhecimento biológico, no âmbito de sua formação;

 Prestar consultorias e perícias, dar pareceres e atuar no sentido de que a legislação, relativa à área de Ciências Biológicas, seja cumprida;

 Desenvolver ideias inovadoras e ações estratégicas, capazes de ampliar e aperfeiçoar sua área de atuação, preparando-se para a inserção num

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mercado de trabalho em contínua transformação, ampliando a mão de obra especializada local;

 Incrementar os conhecimentos sobre os ecossistemas costeiros, uma vez que o curso se encontra em região estratégica com várias áreas próximas ao mar;

 Auxiliar através da geração de conhecimento científico e da formação de profissionais na área de biologia no desenvolvimento da região.

11.3. PERFIL DO PROFISSIONAL EGRESSO DA UFRA

O profissional formado no Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas da UFRA será capaz de atuar em suas áreas de competência, de acordo com o perfil pré-estabelecido nos princípios norteadores do curso. Assim, o egresso será apto a estudar e investigar os problemas relacionados aos recursos naturais e a sociedade, buscando minimizar o uso irracional, assim como a utilização destes, em processos industriais. O egresso terá conhecimento para impulsionar o desenvolvimento da região, contribuindo nas áreas da educação, pesquisa e desenvolvimento de tecnologias.

O curso de Bacharelado em Ciências Biológicas da UFRA terá como objetivo formar profissionais capacitados para atuarem em um mercado de trabalho sujeito à constantes transformações, oferecendo-lhes uma formação básica, porém ampla, e em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Ciências Biológicas (Resolução No. 07 do CNE/CES, integrantes do Parecer CNE/CES 1.301/2001, aprovada em 11 de março de 2002), listadas abaixo:

a) generalista, crítico, ético, e cidadão com espírito de solidariedade; b) detentor de adequada fundamentação teórica, como base para uma ação competente, que inclua o conhecimento profundo da diversidade dos seres vivos, bem como sua organização e funcionamento em diferentes níveis, suas relações filogenéticas e evolutivas, suas respectivas distribuições e relações com o meio em que vivem;

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c) consciente da necessidade de atuar com qualidade e responsabilidade em prol da conservação e manejo da biodiversidade, políticas de saúde, meio ambiente, biotecnologia, bioprospecção, biossegurança, na gestão ambiental, tanto nos aspectos técnicos-científicos, quanto na formulação de políticas, e de se tornar agente transformador da realidade presente, na busca de melhoria da qualidade de vida;

d) comprometido com os resultados de sua atuação, pautando sua conduta profissional por critério humanístico, compromisso com a cidadania e rigor científico, bem como por referenciais éticos legais; e) consciente de sua responsabilidade como educador, nos vários contextos de atuação profissional;

f) apto a atuar multi e interdisciplinarmente, adaptável à dinâmica do mercado de trabalho e às situações de mudança contínua do mesmo; g) preparado para desenvolver idéias inovadoras e ações estratégicas, capazes de ampliar e aperfeiçoar sua área de atuação.

11.4 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Ciências Biológicas, parecer 1.301/2001, as competências e habilidades deverão ser:

a) pautar-se por princípios da ética democrática: responsabilidade social e ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade;

b) reconhecer formas de discriminação racial, social, de gênero, etc. que se fundem inclusive em alegados pressupostos biológicos, posicionando-se diante delas de forma crítica, com respaldo em pressupostos epistemológicos coerentes e na bibliografia de referência; c) atuar em pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas das Ciências Biológicas, comprometendo-se com a divulgação dos

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resultados das pesquisas em veículos adequados para ampliar a difusão e ampliação do conhecimento;

d) portar-se com educador, consciente de seu papel na formação de cidadãos, inclusive na perspectiva socioambiental;

e) utilizar o conhecimento sobre organização, gestão financiamento da pesquisa e sobre a legislação e políticas públicas referentes à área; f) entender o processo histórico de produção do conhecimento das ciências biológicas referente a conceitos/princípios/teorias;

g) estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade;

h) aplicar a metodologia científica para o planejamento, gerenciamento e execução de processos e técnicas visando o desenvolvimento de projetos, perícias, consultorias, emissão de laudos e pareceres em diferentes contextos;

i) utilizar os conhecimentos das ciências biológicas para compreender e transformar o contexto sócio-político e as relações nas quais está inserida a prática profissional, conhecendo a legislação pertinente;

j) desenvolver ações estratégicas capazes de ampliar e aperfeiçoar as formas de atuação profissional, preparando-se para a inserção no mercado de trabalho em contínua transformação;

k) orientar escolhas e decisões em valores e pressupostos metodológicos alinhados com a democracia, com o respeito à diversidade étnica e cultural, às culturas autóctones e à biodiversidade; l) atuar multi e interdisciplinarmente, interagindo com diferentes especialidades e diversos profissionais, de modo a estar preparada a contínua mudança do mundo produtivo;

m) avaliar o impacto potencial ou real de novos

conhecimentos/tecnologias/serviços e produtos resultantes da atividade profissional, considerando os aspectos éticos, sociais e epistemológicos; n) comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante, assumindo uma postura de flexibilidade e disponibilidade para mudanças

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contínuas, esclarecido quanto às opções sindicais e corporativas inerentes ao exercício profissional.

11.5. CAMPO DE ATUAÇÃO

O campo de atuação do profissional Biólogo é muito amplo e diversificado, podendo o mesmo atuar em uma grande quantidade de atividades, áreas e subáreas, as quais se encontram, atualmente, em franca expansão. A legislação pertinente está contida no Parecer nº 01/2010 e na Resolução nº 227/2010 do Conselho Federal de Biologia (CFBio), que dispõe sobre as Atividades profissionais e as Áreas de atuação do Biólogo.

As seguintes Atividades Profissionais do Biólogo são: Proposição de estudos, projetos de pesquisa e/ou serviços, Execução de análises laboratoriais e para fins de diagnósticos, estudos e projetos de pesquisa, de

docência de análise de projetos/processos e de fiscalização,

Consultorias/assessorias técnicas, Coordenação/orientação de

estudos/projetos de pesquisa e/ou serviços, Supervisão de estudos/projetos de pesquisa e/ou serviços, Emissão de laudos e pareceres, Realização de perícias, Ocupação de cargos técnico-administrativos em diferentes níveis e Atuação como responsável técnico (TRT).

As seguintes Áreas de atuação do Biólogo são:

I. No Meio Ambiente e Biodiversidade:

Aquicultura; Gestão e Produção, Arborização Urbana, Auditoria Ambiental, Bioespeleologia, Bioética, Bioinformática, Biomonitoramento, Bio rremediação, Controle de Vetores e Pragas, Curadoria e Gestão de Coleções Biológicas, Científicas e Didáticas, Desenvolvimento, Produção e Comercialização de Materiais, Equipamentos e Kits Biológicos, Diagnóstico, Controle e Monitoramento Ambiental, Ecodesign, Ecoturismo, Educação Ambiental, Fiscalização/Vigilância Ambiental, Gestão Ambiental, Gestão de Bancos de Germoplasma, Gestão de Biotérios, Gestão de Jardins Botânicos, Gestão de Jardins Zoológicos, Gestão de Museus, Gestão da

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Qualidade, Gestão de Recursos Hídricos e Bacias Hidrográficas, Gestão de

Recursos Pesqueiros, Gestão e Tratamento de Efluentes e

Resíduos, Gestão, Controle e Monitoramento em Ecotoxicologia, Inventário, Manejo e Produção de Espécies da Flora Nativa e Exótica, Inventário, Manejo e Conservação da Vegetação e da Flora, Inventário, Manejo e Comercialização de Microrganismos, Inventário, Manejo e Conservação de Ecossistemas Aquáticos: Límnicos, Estuarinos e Marinhos, Inventário, Manejo e Conservação do Patrimônio Fossilífero, Inventário, Manejo e Produção de Espécies da Fauna Silvestre Nativa e Exótica, Inventário, Manejo e Conservação da Fauna, Licenciamento Ambiental, Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), Microbiologia Ambiental, Mudanças

Climáticas, Paisagismo, Perícia Forense Ambiental/Biologia

Forense, Planejamento, Criação e Gestão de Unidades de Conservação

(UC)/Áreas Protegidas, Responsabilidade

Socioambiental, Restauração/Recuperação de Áreas Degradadas e Contaminadas, Saneamento Ambiental, Treinamento e Ensino na Área de Meio Ambiente e Biodiversidade.

II. Na Saúde:

Aconselhamento Genético, Análises Citogenéticas, Análises

Citopatológicas, Análises Clínicas, Análises de Histocompatibilidade, Análises e Diagnósticos Biomoleculares, Análises Histopatológicas, Análises, Bioensaios e Testes em Animais, Análises, Processos e Pesquisas em Banco de Leite Humano, Análises, Processos e Pesquisas em Banco de Órgãos e Tecidos, Análises, Processos e Pesquisas em Banco de Sangue e Hemoderivados, Análises, Processos e Pesquisas em Banco de Sêmen, Óvulos e Embriões, Bioética, Controle de Vetores e Pragas, Desenvolvimento, Produção e Comercialização de Materiais, Equipamentos e Kits Biológicos, Gestão da Qualidade, Gestão de Bancos de Células e Material

Genético, Perícia e Biologia Forense, Reprodução Humana

Assistida, Saneamento Saúde Pública/Fiscalização Sanitária, Saúde

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Pública/Vigilância Sanitária, Terapia Gênica e Celular, Treinamento e Ensino na Área de Saúde.

III. Na Biotecnologia e Produção:

Biodegradação, Bioética, Bioinformática, Biologia

Molecular, Bioprospecção, Biorremediação, Biossegurança, Cultura de Células e Tecidos, Desenvolvimento e Produção de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), Desenvolvimento, Produção e Comercialização de

Materiais, Equipamentos e Kits Biológicos, Engenharia

Genética/Bioengenharia, Gestão da Qualidade, Melhoramento

Genético, Perícia/Biologia Forense, Processos Biológicos de Fermentação e Transformação, Treinamento e Ensino em Biotecnologia e Produção.

A empregabilidade na área das Ciências Biológicas é crescente, podendo-se dar especial ênfapodendo-se a podendo-setores como os abaixo discriminados, no mercado de trabalho: Institutos de Pesquisa, Empresas Públicas e Privadas, Clínicas de Reprodução Assistida, Laboratórios de Análises Clínicas, Indústrias de Alimentos, de Fertilizantes, de Biocidas, de Laticínios, de Produtos Farmacêuticos, etc. Parques e Reservas Ecológicas, Secretarias e Fundações de Saúde, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Segurança e Turismo, Museus de História Natural, Herbários, Biotérios e Magistério Superior.

Diante desta vasta possibilidade de atuação, o Biólogo deve, então, firmar-se pela excelência na formação e pela competência profissional, a fim de garantir seu acesso ao mercado de trabalho em igualdade de condições. 12. ESTRUTURA CURRICULAR

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