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Móveis Subsequente; Técnico em Estética Subsequente; Técnico em Eventos Subsequente; Técnico

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Academic year: 2021

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Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos: Técnico em Administração Concomitante; Técnico em Agricultura

Con-comitante; Técnico em Agronegócio Subsequente; Técnico em Agronegócio ConCon-comitante; Técnico em

Agrope-cuária Concomitante; Técnico em Alimentos Subsequente; Técnico em Confeitaria Concomitante; Técnico em

Design de Móveis Subsequente; Técnico em Estética Subsequente; Técnico em Eventos Subsequente; Técnico

em Hospedagem Subsequente; Técnico em Informática Concomitante; Técnico em Informática Subsequente;

Técnico em Informática para Internet Concomitante; Técnico em Informática para Internet Subsequente;

Técni-co em Logística Subsequente; TécniTécni-co em Manutenção e Suporte em Informática Subsequente; TécniTécni-co em

Nu-trição e dietética Concomitante; Técnico em Paisagismo Concomitante; Técnico em Secretaria Escolar; Técnico

em Transporte de Cargas Subsequente; Técnico em Zootecnia Concomitante. Projeto Pedagógico dos Cursos

Técnicos: Técnico em Administração Concomitante; Técnico em Agricultura Concomitante; Técnico em

Agrone-gócio Subsequente; Técnico em AgroneAgrone-gócio Concomitante; Técnico em Agropecuária Concomitante; Técnico

em Alimentos Subsequente; Técnico em Confeitaria Concomitante; Técnico em Design de Móveis Subsequente;

Técnico em Estética Subsequente; Técnico em Eventos Subsequente; Técnico em Hospedagem Subsequente;

Técnico em Informática Concomitante; Técnico em Informática Subsequente; Técnico em Informática para

In-ternet Concomitante; Técnico em Informática para InIn-ternet Subsequente; Técnico em Logística Subsequente;

Técnico em Manutenção e Suporte em Informática Subsequente; Técnico em Nutrição e dietética

Concomi-tante; Técnico em Paisagismo ConcomiConcomi-tante; Técnico em Secretaria Escolar; Técnico em Transporte de Cargas

Subsequente; Técnico em Zootecnia Concomitante. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos: Técnico em

Admi-nistração Concomitante; Técnico em Agricultura Concomitante; Técnico em Agronegócio Subsequente; Técnico

em Agronegócio Concomitante; Técnico em Agropecuária Concomitante; Técnico em Alimentos Subsequente;

Técnico em Confeitaria Concomitante; Técnico em Design de Móveis Subsequente; Técnico em Estética

Sub-sequente; Técnico em Eventos SubSub-sequente; Técnico em Hospedagem SubSub-sequente; Técnico em Informática

Concomitante; Técnico em Informática Subsequente; Técnico em Informática para Internet Concomitante;

Téc-nico em Informática para Internet Subsequente; TécTéc-nico em Logística Subsequente; TécTéc-nico em Manutenção

e Suporte em Informática Subsequente; Técnico em Nutrição e dietética Concomitante; Técnico em

Paisagis-mo Concomitante; Técnico em Secretaria Escolar; Técnico em Transporte de Cargas Subsequente; Técnico em

Zootecnia Concomitante. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos: Técnico em Administração Concomitante;

Técnico em Agricultura Concomitante; Técnico em Agronegócio Subsequente; Técnico em Agronegócio

Con-comitante; Técnico em Agropecuária ConCon-comitante; Técnico em Alimentos Subsequente; Técnico em

Confeita-ria Concomitante; Técnico em Design de Móveis Subsequente; Técnico em Estética Subsequente; Técnico em

Eventos Subsequente; Técnico em Hospedagem Subsequente; Técnico em Informática Concomitante; Técnico

em Informática Subsequente; Técnico em Informática para Internet Concomitante; Técnico em Informática para

Internet Subsequente; Técnico em Logística Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informática

Subsequente; Técnico em Nutrição e dietética Concomitante; Técnico em Paisagismo Concomitante; Técnico

em Secretaria Escolar; Técnico em Transporte de Cargas Subsequente; Técnico em Zootecnia Concomitante

Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos: Técnico em Administração Concomitante; Técnico em Agricultura

Con-comitante; Técnico em Agronegócio Subsequente; Técnico em Agronegócio ConCon-comitante; Técnico em

Agrope-cuária Concomitante; Técnico em Alimentos Subsequente; Técnico em Confeitaria Concomitante; Técnico em

Design de Móveis Subsequente; Técnico em Estética Subsequente; Técnico em Eventos Subsequente; Técnico

em Hospedagem Subsequente; Técnico em Informática Concomitante; Técnico em Informática

Subsequen-te; Técnico em Informática para Internet ConcomitanSubsequen-te; Técnico em Informática para Internet SubsequenSubsequen-te;

Técnico em Logística Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informática Subsequente;

Técni-co em Nutrição e dietética ConTécni-comitante; TécniTécni-co em Paisagismo ConTécni-comitante; TécniTécni-co em Secretaria EsTécni-co-

Esco-lar; Técnico em Transporte de Cargas Subsequente; Técnico em Zootecnia Concomitante. Projeto Pedagógico

dos Cursos Técnicos: Técnico em Administração Concomitante; Técnico em Agricultura Concomitante; Técnico

em Agronegócio Subsequente; Técnico em Agronegócio Concomitante; Técnico em Agropecuária

Concomitan-te; Técnico em Alimentos SubsequenConcomitan-te; Técnico em Confeitaria ConcomitanConcomitan-te; Técnico em Design de Móveis

Subsequente; Técnico em Estética Subsequente; Técnico em Eventos Subsequente; Técnico em Hospedagem

Subsequente; Técnico em Informática Concomitante; Técnico em Informática Subsequente; Técnico em

Infor-mática para Internet Concomitante; Técnico em InforInfor-mática para Internet Subsequente; Técnico em Logística

Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informática Subsequente; Técnico em Nutrição e dietética

Concomitante; Técnico em Paisagismo Concomitante; Técnico em Secretaria Escolar; Técnico em Transporte de

Cargas Subsequente; Técnico em Zootecnia Concomitante. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos: Técnico

em Administração Concomitante; Técnico em Agricultura Concomitante; Técnico em Agronegócio Subsequente;

Técnico em Agronegócio Concomitante; Técnico em Agropecuária Concomitante; Técnico em Alimentos

Subse-quente; Técnico em Confeitaria Concomitante; Técnico em Design de Móveis SubseSubse-quente; Técnico em Estética

PROJETO PEDAGÓGICO DOS

CURSOS TÉCNICOS DO

INSTITUTO

FEDERAL

FARROUPILHA

(2)

Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos: Técnico em

Administração Concomitante; Técnico em Agricultura

Concomitante; Técnico em Agronegócio Subsequente;

Técnico em Agronegócio Concomitante; Técnico em

Agropecuária Concomitante; Técnico em Alimentos

Subsequente; Técnico em Confeitaria Concomitante; Técnico

em Design de Móveis Subsequente; Técnico em Estética

Subsequente; Técnico em Eventos Subsequente; Técnico

em Hospedagem Subsequente; Técnico em Informática

Concomitante; Técnico em Informática Subsequente; Técnico

em Informática para Internet Concomitante; Técnico em

Informática para Internet Subsequente; Técnico em Logística

Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em

Informática Subsequente; Técnico em Nutrição e dietética

Concomitante; Técnico em Paisagismo Concomitante; Técnico

em Secretaria Escolar; Técnico em Transporte de Cargas

Subsequente; Técnico em Zootecnia Concomitante. Projeto

Pedagógico dos Cursos Técnicos: Técnico em Administração

Concomitante; Técnico em Agricultura Concomitante; Técnico

em Agronegócio Subsequente; Técnico em Agronegócio

Concomitante; Técnico em Agropecuária Concomitante;

Técnico em Alimentos Subsequente; Técnico em Confeitaria

Concomitante; Técnico em Design de Móveis Subsequente;

Técnico em Estética Subsequente; Técnico em Eventos

Subsequente; Técnico em Hospedagem Subsequente;

Técnico em Informática Concomitante; Técnico em

(3)

PRONATEC

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

TÉCNICO EM

INFORMÁTICA

PARA INTERNET

SUBSEQUENTE

(4)

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

TÉCNICO EM

INFORMÁTICA

PARA INTERNET

SUBSEQUENTE

PRONATEC

Projeto Pedagógico de Curso aprovado pela Resolução nº152, de 28 de novembro

de 2014.

(5)

Dilma Rousseff

Presidente da República

Renato Janine Ribeiro

Ministro da Educação

Marcelo Machado Feres

Secretário da Educação Profissional e Tecnológica

Carla Comerlato Jardim

Reitora do Instituto Federal Farroupilha

Nídia Heringer

Pró-Reitora de Desenvolvimento Institucional

Vanderlei José Pettenon

Pró-Reitor de Administração

Sidinei Cruz Sobrinho

Pró-Reitor de Ensino

Raquel Lunardi

Pró-Reitora de Extensão

Arthur Pereira Frantz

Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação

Adriano Bum Fontoura

Coordenador Geral do Pronatec

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

(6)

Sumário

1. Detalhamento do curso ... 14

2. Contexto educacional ... 14

2.1. Histórico da Instituição ... 14

2.2. Justificativa de Oferta do Curso ... 14

2.3. Objetivos do Curso ... 15

2.3.1. Objetivo Geral ... 15

2.3.2. Objetivos Específicos ... 15

2.4. Requisitos e Formas de Acesso ... 16

3. Políticas institucionais no âmbito do curso ... 16

3.1. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão ... 16

3.2. Políticas de Apoio ao estudante ... 17

3.2.1. Apoio Pedagógico aos Estudantes ... 17

3.2.1.1. Núcleo Pedagógico Integrado ... 17

3.2.1.2. Atividades de Nivelamento ... 17

3.2.1.3. Atendimento Psicopedagógico ... 17

3.2.1.4. Mobilidade Acadêmica ... 18

3.3. Educação Inclusiva ... 18

3.3.1. NAPNE ... 18

3.3.2. NEABI ... 19

3.4. Acompanhamento de Egressos ... 19

4. Organização didático-pedagógica ... 19

4.1. Perfil do Egresso ... 19

4.2. Organização Curricular ... 20

4.2.1. Flexibilização Curricular ... 21

4.3. Representação Gráfica do Perfil de Formação ... 22

4.4. Matriz Curricular ... 23

4.5. Prática Profissional ... 24

(7)

4.6. Estágio Curricular Supervisionado Não Obrigatório... 25

4.7. Avaliação ... 25

4.7.1. Avaliação da Aprendizagem... 25

4.7.2. Autoavaliação Institucional ... 26

4.8. Critérios e Procedimentos para

Aproveitamento de Estudos Anteriores ... 26

4.9. Critérios e Procedimentos de Certificação

de Conhecimento e Experiências Anteriores ... 26

4.10. Expedição de Diploma e Certificados ... 26

4.11. Ementário ... 27

4.11.3. Componentes Curriculares Obrigatórios ... 27

5.Corpo docente e técnico administrativo em educação ... 37

5.1. Corpo docente necessário para o funcionamento do curso ... 37

5.1.1. Atribuições do Coordenador de Eixo Tecnológico ... 37

5.1.2. Atribuições do Colegiado de Eixo Tecnológico ... 37

5.1.3. Atribuições dos encargos no Pronatec

junto aos Câmpus, Unidades Remotas e Centros de Referência. ... 37

5.1.3.1. Atribuições do Coordenador-Adjunto ... 37

5.1.3.2. Atribuições do Professor ... 38

5.1.3.3. Atribuições do Supervisor de Curso ... 38

5.1.3.4. Atribuições do Apoio às Atividades Acadêmicas e Administrativas .... 38

5.1.3.5. Atribuições do Orientador ... 39

5.2. Corpo Técnico Administrativo em Educação

necessário para o funcionamento do curso... 39

5.3. Políticas de Capacitação para Docentes

e Técnicos Administrativos em Educação ... 39

6. Instalações físicas ... 39

6.1. Biblioteca ... 39

7. Referências ... 40

(8)

TÉCNICO EM INFORMÁTICA PARA INTERNET

Subsequente

TÉCNICO EM INFORMÁTICA PARA INTERNET

Subsequente

Informática para Internet Subsequente 15 Projeto Pedagógico Curso Técnico

14 15

14

pelo IF Farroupilha se dá a partir da publicação da Lei Nº 12.513, de 26 de Outubro de 2011 que cria oficialmente o programa com a finalidade de ampliar a oferta de educação profissional e tecnológica, por meio de programas, projetos e ações de assistência técnica e financeira.

O programa prevê o atendimento prioritário aos estudantes do ensino médio da rede pública, inclu-sive da educação de jovens e adultos; trabalhadores; beneficiários dos programas federais de transferência de renda e estudantes que tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em instituições privadas na condição de bolsista integral.

São objetivos do Pronatec:

I - expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível médio presencial e a distância e de cursos e progra-mas de formação inicial e continuada ou qualificação profissional;

II - fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da educação profissional e tecnológica;

III - contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público, por meio da articulação com a educação profissional;

IV - ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores, por meio do incremento da formação e qualificação profissional;

V - estimular a difusão de recursos pedagógicos para apoiar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica.

No IF Farroupilha a oferta de cursos por meio do Pronatec iniciou com a execução de cursos de For-mação Inicial e Continuada em concomitância com a aprovação da lei de criação do programa no ano de 2011, enquanto a oferta de cursos técnicos se deu a partir de 2012, inicialmente foram ofertados cursos na forma concomitante em conjunto com a Rede Estadual de Educação, a qual desempenha o papel de unidade demandante responsável pela seleção e pré-matrículas dos estudantes inscritos.

No ano de 2013, a partir da publicação da Portaria Nº 168, de 7 de março de 2013, inicia-se a oferta de cursos na forma subsequente destinados aos estudan-tes portadores de certificado de conclusão de ensino médio, prioritariamente àqueles que tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em instituições privadas na condição de bolsista integral de acordo com processo de seleção unificada, regido por edital publicado pela SETEC/MEC.

A possibilidade de oferta de cursos técnicos por meio do Pronatec promove a interiorização e democratização de acesso ao ensino técnico profis-sionalizante conforme preconizado nos objetivos do programa, sendo que a oferta se dá em local externo as dependências dos Câmpus, valorizando necessidades locais e regionais, potencializando o desenvolvimento de diferentes localidades a partir da qualificação dos estudantes.

2.3. Objetivos do Curso

2.3.1. Objetivo Geral

Formar profissionais de nível técnico com per-fil dinâmico, inovador e ético, capazes de formular soluções para sistemas de informação computacional, estando aptos a avaliar, diagnosticar, projetar, imple-mentar e manter sistemas de comunicação no escopo da Internet e redes de computadores.

2.3.2. Objetivos Específicos

– Instrumentalizar alunos na área de infor-mática, propiciando condições de inserção no mundo do trabalho tanto em áreas de atuação da informática como em outras que demandem conhecimentos de informática;

– Formar profissionais de nível técnico para atuar em empresas de pequeno, médio e grande porte e/ou como profissionais liberais, com ética e dinamismo;

– Atender demandas específicas dos municípios da região, qualificando e habilitando trabalha-dores para atuarem no mundo de trabalho local e regional;

– Compreender a importância dos computado-res para o trabalho do profissional em informática e adquirir embasamento teórico e prático neces-sário ao uso da linguagem e produção;

– Distinguir e avaliar linguagens e ambientes de programação, aplicando-os no desenvolvimento de softwares;

– Interpretar pseudocódigos, algoritmos e outras especificações para codificar programas;

– Conhecer a micro computação: analisar e compreender o funcionamento dos dispositivos de hardware;

– Identificar os componentes dos computadores e seus periféricos, analisando funcionamento e relacionamento entre eles;

– Identificar os principais Sistemas Operacio-nais existentes;

– Conhecer as tendências da Internet;

– Analisar a comunicação entre as diversas camadas de rede;

– Identificar serviços e funções de servidores de rede;

– Pesquisar e avaliar novas ferramentas e novas tecnologias para a criação de sistemas web;

– Adquirir conhecimento teórico-prático necessário à aplicação dos Softwares de Edição Gráfica na construção de sistemas web;

– Analisar e determinar o software e/ou

har-dware que melhor se ao funcionamento do

computador e a sua utilização;

– Aplicar técnicas de lógica de programação na construção de sistemas web;

– Capacitar o aluno para atuação na área de

1. Detalhamento do curso

Denominação do Curso: Técnico em Informática para Internet Forma: Subsequente

Modalidade: Presencial

Ofertado pelo: Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação

Ato de Criação do curso: Em anexo.

Quantidade de Vagas: conforme previsto na Resolução em Anexo Turno de oferta: conforme previsto no Edital de seleção

Regime Letivo: semestral

Regime de Matrícula: por componente curricular Carga horária total do curso: 1000 horas relógio Tempo de duração do Curso: 3 semestres

Tempo máximo para Integralização Curricular: 5 semestres Periodicidade de oferta: anual

Endereço da Reitoria: Rua Esmeralda, 430 – Faixa Nova – Camobi – CEP: 97110-767 – Santa Maria – Rio

Grande do Sul. Telefone: (55) 3218-9800.

Local de Funcionamento: Em anexo.

2. Contexto educacional

2.1. Histórico da Instituição

A Lei nº 11.892/2008 instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, com a possibilidade da oferta de edu-cação superior, básica e profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação profissional técnica e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, bem como, na formação de docentes para a Educação Básica. Os Institutos Fede-rais possuem autonomia administrativa, patrimonial, financeira e didático-pedagógica.

O Instituto Federal Farroupilha (IF Farrou-pilha) nasceu da integração do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Vicente do Sul, de sua Unidade Descentralizada de Júlio de Castilhos, da Escola Agrotécnica Federal de Alegrete e da Unidade Descentralizada de Ensino de Santo Augusto que per-tencia ao Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves. Dessa forma, o IF Farroupilha teve na sua origem quatro Câmpus: Câmpus São Vicente do Sul, Câmpus Júlio de Castilhos, Câmpus Alegrete e Câmpus Santo Augusto.

O IF Farroupilha expandiu-se, em 2010, com a criação dos Câmpus Panambi, Câmpus Santa Rosa e Câmpus São Borja; em 2012, com a transformação do Núcleo Avançado de Jaguari em Câmpus; e, em 2013, com a criação do Câmpus Santo Ângelo e a implantação do Câmpus Avançado de Uruguaiana. Assim, atualmente, o IF Farroupilha está constitu-ído por nove câmpus e um câmpus avançado, com a oferta de cursos de formação inicial e continuada, cursos técnicos de nível médio, cursos superiores e cursos de pós-graduação, além de outros Programas

Educacionais fomentados pela Secretaria de Edu-cação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC/MEC). O IF Farroupilha atua em outras 38 cidades do Estado, a partir da oferta de cursos técnicos na modalidade de ensino a distância.

A Reitoria do IF Farroupilha está localizada na cidade de Santa Maria, a fim de garantir condições adequadas para a gestão institucional, facilitando a comunicação e integração entre os câmpus.

Com essa abrangência, o IF Farroupilha visa à interiorização da oferta de educação pública e de qua-lidade, atuando no desenvolvimento local a partir da oferta de cursos voltada para os arranjos produtivos, culturais, sociais e educacionais da região. Assim, o IF Farroupilha, com sua recente trajetória institucional, busca perseguir esse propósito, visando constituir-se em referência na oferta de educação profissional e tecnológica, comprometida com as realidades locais.

2.2. Justificativa de Oferta do

Curso

A oferta da Educação Profissional e Tecnológica no Instituto Federal Farroupilha se dá em observância à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no

9.394/1996. Esta oferta também ocorre em consonân-cia com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação Profissional Técnica de Nível Médio,

propos-tas pela Resolução CNE/CEB no 06, de 20 de setembro

de 2012, e, em âmbito institucional, com as Diretrizes

Institucionais da organização administrativo-didático--pedagógica para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio no Instituto Federal Farroupilha e demais

legislações nacionais vigentes.

A oferta de cursos por meio do Programa Nacio-nal de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec)

(9)

TÉCNICO EM INFORMÁTICA PARA INTERNET

Subsequente

TÉCNICO EM INFORMÁTICA PARA INTERNET

Subsequente

Informática para Internet Subsequente 17 Projeto Pedagógico Curso Técnico

16 17

16

mover o desenvolvimento de programas e projetos de extensão, articulando-se com órgãos de fomento e consignando em seu orçamento recursos para esse fim. O Instituto possui o programa institucional de incentivo à extensão (PIIEX), no qual os estudantes podem auxiliar os coordenadores na elaboração e execução desses projetos. Os trabalhos de pesquisa e extensão desenvolvidos pelos acadêmicos podem ser apresentados na Mostra Acadêmica Integrada do Câmpus e na Mostra da Educação Profissional e Tecnológica promovida por todos os Câmpus do Instituto. Além disso, é dado incentivo à participa-ção de eventos, como Congressos, Seminários entre outros, que estejam relacionados à área de atuação dos estudantes.

3.2. Políticas de Apoio ao

estudante

Seguem nos itens abaixo as políticas do IF Far-roupilha voltadas ao apoio a estudantes, destacando o apoio pedagógico, educação inclusiva e acompa-nhamento de egresso.

3.2.1. Apoio Pedagógico aos

Estudantes

O apoio pedagógico ao estudante é realizado direta ou indiretamente através dos seguintes órgãos e políticas: Núcleo Pedagógico Integrado, Atendimento aos Psicopedagógico e Atividades de Nivelamento.

3.2.1.1. Núcleo Pedagógico Integrado

O Núcleo Pedagógico Integrado (NPI) é um órgão estratégico de planejamento, apoio e assesso-ramento didático-pedagógico, vinculado à Direção de Ensino do Câmpus, ao qual cabe auxiliar no desenvolvimento do Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI), no Projeto Político Pedagógico Institucional (PPI) e na Gestão de Ensino do Câmpus, comprometido com a realização de um trabalho vol-tado às ações de ensino e aprendizagem, em especial no acompanhamento didático-pedagógico, opor-tunizando, assim, melhorias na aprendizagem dos estudantes e na formação continuada dos docentes e técnico-administrativos em educação.

O NPI é constituído por servidores que se inter--relacionam na atuação e operacionalização das ações que permeiam os processos de ensino e aprendiza-gem na instituição. Tem como membros natos os servidores no exercício dos seguintes cargos e/ou funções: Diretor(a) de Ensino; Coordenador(a) Geral de Ensino; Pedagogo(a); Responsável pela Assistên-cia Estudantil no Câmpus; Técnico(s) em Assuntos Educacionais lotado(s) na Direção de Ensino. Além dos membros citados, poderão ser convidados para

compor o NPI, como membros titulares, outros servidores efetivos do Câmpus.

A finalidade do NPI é proporcionar estraté-gias, subsídios, informações e assessoramento aos docentes, técnico-administrativos em educação, edu-candos, pais e responsáveis legais, para que possam acolher, entre diversos itinerários e opções, aquele mais adequado enquanto projeto educacional da instituição e que proporcione meios para a formação integral, cognitiva, inter e intrapessoal e a inserção profissional, social e cultural dos estudantes. Além do mais, a constituição desse núcleo tem como objetivo promover o planejamento, implementação, desenvol-vimento, avaliação e revisão das atividades voltadas ao processo de ensino e aprendizagem em todas as suas modalidades, formas, graus, programas e níveis de ensino, com base nas diretrizes institucionais.

Compete ao NPI a elaboração, reestruturação e implantação do PDI, o desenvolvimento de ativida-des de discussão, orientação, elaboração e garantia de execução dos PPCs em todos os níveis e modalidades ofertados. Também a divulgação e orientação sobre novos saberes, legislações da educação e ensino téc-nico e tecnológico, na prevenção de dificuldades que possam interferir no bom interrelacionamento dos integrantes das comunidades educativas.

Além disso, deve garantir a comunicação clara, ágil e eficiente entre os envolvidos nas ações de ensino e aprendizagem, para otimizar os resultados. Deve, visar também objetivos e atividades que garantam a qualidade de ensino.

3.2.1.2. Atividades de Nivelamento

Entende-se por nivelamento o desenvolvimento de atividades formativas que visem recuperar conhe-cimentos que são essenciais para que o estudante consiga avançar no seu itinerário formativo com aproveitamento satisfatório. Tais atividades serão asseguradas ao estudante, por meio de atividades como:

– recuperação paralela, desenvolvidas com o objetivo que o estudante possa recompor apren-dizados durante o período letivo;

– As disciplinas da formação básica, na área do curso, previstas no próprio currículo do curso, visando retomar os conhecimentos básicos a fim de dar condições para que os estudantes consigam prosseguir no currículo;

– Demais atividades formativas promovidas pelo curso, para além das atividades curricula-res que visem subsidiar/sanar as dificuldades de aprendizagem dos estudantes.

3.2.1.3. Atendimento Psicopedagógico

Os cursos vinculados ao Pronatec do IF Farrou-pilha possuem uma equipe de profissionais voltada ao produção de soluções de software para a

Inter-net, executando atividades de projeto, criação e manutenção de páginas de informações.

2.4. Requisitos e Formas de

Acesso

Os cursos de educação profissional técnica de nível médio, na forma subsequente, ofertados por meio da Bolsa-Formação Estudante serão destina-dos aos beneficiários portadores de certificado de conclusão de ensino médio, prioritariamente àqueles que tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em instituições privadas na condição de bolsista integral.

A seleção dos beneficiários e o preenchimento inicial das vagas ofertadas para os cursos técnicos, na forma subsequente, será realizada por meio de processo de seleção unificada, regido por edital publicado pela SETEC/MEC, e deverá considerar:

I - a pactuação de vagas da instituição; II - a realização de processo de seleção unificada, coordenado e desenvolvido pela SETEC/MEC; e

III - a utilização dos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM, nos critérios de classificação e de seleção.

As vagas remanescentes do processo de seleção unificada poderão ser preenchidas:

– por meio de processos de seleção realizados pelas secretarias estaduais e distrital de educação, quando previamente informado à SETEC/MEC; O IF Farroupilha poderá ocupar as vagas que permanecerem disponíveis, matriculando candi-datos que efetuaram o procedimento de inscrição on-line, no sítio eletrônico do Pronatec, desde que apresentem perfil compatível com a Bolsa--Formação.

Os processos de seleção previstos na alínea ‘a’ deverão ser realizados conforme prazo e procedi-mentos estabelecidos no Manual de Gestão da Bolsa--Formação, e deverão utilizar, prioritariamente, como critério de classificação, os resultados do ENEM.

As vagas de cursos subsequentes serão ofertadas mediante lançamento de Edital pela SETEC de ade-são ao SISUTEC. O IF Farroupilha deverá apresentar as propostas de turmas/vagas no SISTEC observando os períodos destinados pelo Edital.

3. Políticas institucionais no

âmbito do curso

3.1. Políticas de Ensino, Pesquisa

e Extensão

O ensino proporcionado pelo IF Farroupilha é oferecido por cursos e programas de Formação

Ini-cial e Continuada, de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e de Educação Superior de Graduação e de Pós-graduação, desenvolvidos articuladamente à pesquisa e à extensão. O currículo é fundamentado em bases filosóficas, epistemológicas, metodológicas, socioculturais e legais, expressas no seu projeto Polí-tico Pedagógico Institucional (PPI) e norteadas pelos princípios da estética, da sensibilidade, da política, da igualdade, da ética, da identidade, da interdisci-plinaridade, da contextualização, da flexibilidade e da educação como processo de formação na vida e para a vida, a partir de uma concepção de sociedade, trabalho, cultura, ciência, tecnologia e ser humano.  Nesse sentido, são desenvolvidas algumas práticas, tais como apoio ao trabalho acadêmico e a práticas interdisciplinares, sobretudo nos seguin-tes momentos: Projeto Integrador englobando as diferentes disciplinas; participação das atividades promovidas pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI); organização da semana acadêmica do curso; estágio curricular e atividades complementares.

As ações de pesquisa do IF Farroupilha cons-tituem um processo educativo para a investigação, objetivando a produção, a inovação e a difusão de conhecimentos científicos, tecnológicos, artístico--culturais e desportivos. Articula-se ao ensino e à extensão e envolve todos os níveis e modalidades de ensino, ao longo de toda a formação profissional, com vistas ao desenvolvimento social. Tem como objetivo incentivar e promover o desenvolvimento de programas e projetos de pesquisa, articulando--se com órgãos de fomento e consignando em seu orçamento recursos para esse fim. Nesse sentido, é desenvolvido apoio à iniciação científica, a fim de despertar o interesse pela pesquisa e instigar os estudantes na busca de novos conhecimentos. O IF Farroupilha possui o programa Institucional Boas Ideias, além de participar de editais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecno-lógico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pes-quisa do estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS). Ainda, incentiva a participação dos estudantes no Programa Ciência sem Fronteiras. Esse programa busca promover a consolidação, expansão e interna-cionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A participação dos estudantes nesse programa viabiliza o intercâmbio de conhecimentos e de vivências pessoais e profis-sionais, contribuindo para uma formação integral desses futuros profissionais. 

As ações de extensão constituem um processo educativo, científico, artístico-cultural e desportivo que se articula ao ensino e à pesquisa de forma indissociável, com o objetivo de intensificar uma relação transformadora entre o IF Farroupilha e a sociedade. Tem por objetivo geral incentivar e

(10)

pro-TÉCNICO EM INFORMÁTICA PARA INTERNET

Subsequente

TÉCNICO EM INFORMÁTICA PARA INTERNET

Subsequente

Informática para Internet Subsequente 19 Projeto Pedagógico Curso Técnico

18 19

18

com necessidades específicas (NAPNE) do câmpus ao qual a Unidade Remota ou Centro de Referência está vinculado.

3.3.2. NEABI

Com vistas a assegurar o processo da educação no contexto da diversidade e coletividade e garan-tir a afirmação e revitalização dos grupos até então excluídos e discriminados socialmente, o Instituto Federal Farroupilha, dispões do NEABI: Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas, com os seguintes objetivos:

– -Promover estudos e ações que valorizem as contribuições da diversidade cultural que com-põe nossa sociedade, para que estas sejam vistas no ideário educacional não como um problema, mas como um rico acervo de valores, posturas e práticas que conduzam o melhor acolhimento e maior valorização dessa diversidade;

– Fomentar dinâmicas que potencializem a introdução da cultura afro-brasileira e indígena no trabalho cotidiano das diversas áreas do conhe-cimento;

– Desenvolver atitudes, conteúdos, abordagens e materiais que possam ser transformados na prática pedagógica, em respeito à competência e dignidade da nação negro-africana e indígena;

– Conscientizar os afrodescendentes e indígenas da instituição de forma positiva acerca de seu per-tencimento étnico, possibilitando também àqueles que têm outras origens raciais ter uma dimensão mais apropriada da contribuição destes na cons-trução do país.

As ações para assegurar o processo da educação no contexto da diversidade, coletividade e garantir a afirmação e revitalização dos grupos até então excluídos e discriminados socialmente deverão ser organizadas pela equipe do Pronatec dos Centros de Referência ou unidades remotas em conjunto com o NEABI do Câmpus ao qual está vinculado.

3.4. Acompanhamento de

Egressos

O acompanhamento dos egressos será realizado por meio do estímulo à criação de associação de egressos, de parcerias e convênios com empresas e instituições e organizações que demandam esta-giários e profissionais advindos do IF Farroupilha. Também serão previstas a criação de mecanismos para acompanhamento da inserção dos profissionais no mundo do trabalho e a manutenção de cadastro atualizado para disponibilização de informações recíprocas.

O IF Farroupilha concebe o acompanhamento de egressos como uma ação que visa ao

planeja-mento, definição e retroalimentação das políticas educacionais da instituição, a partir da avaliação da qualidade da formação ofertada e da interação com a comunidade.

Além disso, o acompanhamento de egressos visa ao desenvolvimento de políticas de formação continuada, com base nas demandas do mundo do trabalho, reconhecendo como responsabilidade da instituição o atendimento aos seus egressos.

A instituição mantém programa de acompa-nhamento de egresso, a partir de ações contínuas e articuladas, entre as Pró-Reitorias de Ensino, Extensão e Pesquisa, Pós-graduação e Inovação e Coordenação de Cursos.

4. Organização

didático-pedagógica

4.1. Perfil do Egresso

De acordo com o Catálogo Nacional de Cur-sos Técnicos, o Eixo Tecnológico de Informação e Comunicação compreende tecnologias relacionadas à comunicação e processamento de dados e informa-ções. Abrange ações de concepção, desenvolvimento, implantação, operação, avaliação e manutenção de sistemas e tecnologias relacionadas à informática e telecomunicações. Especificação de componentes ou equipamentos, suporte técnico, procedimentos de instalação e configuração, realização de testes e medições, utilização de protocolos e arquitetura de redes, identificação de meios físicos e padrões de comunicação e, sobremaneira, a necessidade de constante atualização tecnológica constituem, de forma comum, as características desse eixo.

O desenvolvimento de sistemas informatizados, desde a especificação de requisitos até os testes de implantação, bem como as tecnologias de com-putação, transmissão, recepção de dados, podem constituir-se em especificidades desse eixo.

A organização curricular contempla estudos sobre ética, raciocínio lógico, empreendedorismo, normas técnicas e de segurança, redação de docu-mentos técnicos, responsabilidade social e ambiental, formando profissionais que trabalhem em equipes com iniciativa, criatividade e sociabilidade.

O estudante do curso Técnico em Informática para Internet, no IF Farroupilha, recebe formação para desenvolver programas para internet, seguindo as especificações e paradigmas da lógica de progra-mação e das linguagens de prograprogra-mação. Utiliza ferramentas de desenvolvimento de sistemas para construir soluções que auxiliam o processo de criação de interfaces e aplicativos empregados no comércio e

marketing eletrônicos. Desenvolve e realiza a

manu-tenção de sites e portais na internet e na intranet. O IF Farroupilha, em seus cursos, prioriza a atendimento dos estudantes nas Unidades Remotas

e nos Centros de Referência, que é composta pelos encargos de: coordenador adjunto, supervisor, orien-tador e apoio às atividades acadêmicas. De acordo com as atribuições dos profissionais selecionados o atendimento pedagógico estará a cargo do Orienta-dor dos cursos.

O atendimento psicopedagógico prestado aos estudantes deverá ser realizado também pelos pro-fissionais ligados ao câmpus ao qual o curso está vinculado. Essa equipe conta com psicólogo, peda-gogo, técnico em assuntos educacionais e assistentes de alunos.

Os estudantes com necessidade especiais de aprendizagem terão atendimento educacional espe-cializado pelo Núcleo de atendimento às pessoas com necessidades específicas (NAPNE), que visa oferecer suporte ao processo de ensino e aprendizagem de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, envolvendo também orientações metodológicas aos docentes para a adaptação do processo de ensino às necessidades desses sujeitos.

3.2.1.4. Mobilidade Acadêmica

O IF Farroupilha mantém programas de mobi-lidade acadêmica entre instituições de ensino do país e instituições de ensino estrangeiras, por meio de convênios interinstitucionais ou por adesão a programas governamentais, visando incentivar e dar condições para que os estudantes enriqueçam seu processo formativo a partir do intercâmbio com outras instituições e culturas.

As normas para mobilidade acadêmica estão definidas e regulamentadas em documentos insti-tucionais próprios.

3.3. Educação Inclusiva

Entende-se como educação inclusiva a garantia de acesso e permanência do estudante na instituição de ensino e do acompanhamento e atendimento do egresso no mundo do trabalho, respeitando as dife-renças individuais, especificamente, das pessoas com deficiência, diferenças étnicas, de gênero, cultural, socioeconômica, entre outros.

O IF Farroupilha priorizará ações inclusivas vol-tadas às especificidades dos seguintes grupos sociais, com vistas à garantia de igualdade de condições e oportunidades educacionais:

I – pessoas com necessidades educacionais específicas: consolidar o direito das pessoas com deficiência visual, auditiva, intelectual, físico motora, múltiplas deficiências, altas habilidades/superdota-ção e transtornos globais do desenvolvimento, pro-movendo sua emancipação e inclusão nos sistemas

de ensino e nos demais espaços sociais;

II – gênero e diversidade sexual: o reconheci-mento, o respeito, o acolhireconheci-mento, o diálogo e o con-vívio com a diversidade de orientações sexuais fazem parte da construção do conhecimento e das relações sociais de responsabilidade da escola como espaço formativo de identidades. Questões ligadas ao corpo, à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, à gravidez precoce, à orientação sexual, à identidade de gênero são temas que fazem parte dessa política; III – diversidade étnica: dar ênfase nas ações afirmativas para a inclusão da população negra e da comunidade indígena, valorizando e promovendo a diversidade de culturas no âmbito institucional;

IV – oferta educacional voltada às necessidades das comunidades do campo: medidas de adequação da escola à vida no campo, reconhecendo e valori-zando a diversidade cultural e produtiva, de modo a conciliar tais atividades com a formação acadêmica; V – situação socioeconômica: adotar medidas para promover a equidade de condições aos sujeitos em vulnerabilidade socioeconômica.

Para a efetivação das ações inclusivas, o IF Far-roupilha constituiu o Plano Institucional de Inclusão, que promoverá ações com vistas:

I – à preparação para o acesso; II – a condições para o ingresso;

III – à permanência e conclusão com sucesso; IV – ao acompanhamento dos egressos. Para auxiliar na operacionalização da Política de Educação Inclusiva, o o IF Farroupilha conta com o Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) e Núcleo Estudos e Pesquisas Afro-brasileiras e Indígena (NEABI). Com vistas à educação inclusiva, são ainda desenvolvidas ações que contam com adaptação e flexibilização curricular, a fim de assegurar o processo de aprendizagem, e com aceleração e suplementação de estudos para os estudantes com altas habilidades/superdotação.

3.3.1. NAPNE

O NAPNE é o setor da instituição que desenvolve ações de implantação e implementação do Programa Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (TecNep/MEC).

Tem por finalidade promover a cultura da edu-cação para a convivência, aceitação da diversidade e, principalmente, buscar a quebra de barreiras arqui-tetônicas, educacionais e atitudinais na instituição, de forma a promover inclusão de todos na educação. Sua missão é promover a formação de cidadãos com-prometidos com a educação inclusiva de Pessoas com Necessidades Educativas Especiais.

Os estudantes com necessidade especiais de aprendizagem terão atendimento educacional espe-cializado pelo Núcleo de atendimento às pessoas

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TÉCNICO EM INFORMÁTICA PARA INTERNET

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no currículo do curso apresentados nas legislações Nacionais e as Diretrizes Institucionais para os Cursos Técnicos do IF Farroupilha, além das disciplinas que abrangem as temáticas previstas na Matriz Curricu-lar, o corpo docente irá planejar, juntamente com os Núcleos ligados à Coordenação de Ações Inclusivas do Câmpus, como NAPNE e NEABI, e demais setores pedagógicos da instituição, a realização de atividades formativas envolvendo essas temáticas, tais como palestras, oficinas, semanas acadêmicas, entre outras. Tais ações devem ser registradas e documentadas no âmbito da coordenação do curso, para fins de comprovação.

4.2.1. Flexibilização Curricular

O curso Técnico em Informática para Internet Subsequente realizará, quando necessário,

adapta-ções no currículo regular, para torná-lo apropriado às necessidades específicas dos estudantes que são público alvo da política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva (2008). Tais medidas visam à adaptação e flexibilização curricular ou terminalidade específica para os casos previstos na legislação vigente.

É prevista ainda a possibilidade de aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os estudantes com altas habilidades/superdo-tação. Essas ações deverão ser realizadas de forma articulada com o NPI, a CAE e a CAI.

A adaptação e flexibilização curricular ou ter-minalidade específica serão previstas, conforme as Diretrizes Institucionais para os Cursos Técnicos do IF Farroupilha.

formação de profissionais que:

– Tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação;

– Sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho de modo compromissado com o desen-volvimento regional sustentável;

– Tenham formação humanística e cultura geral integrada à formação técnica, tecnológica e científica;

– Atuem com base em princípios éticos e de maneira sustentável;

– Saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da convivência demo-crática com culturas, modos de ser e pontos de vista divergentes;

– Sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâ-micos na busca de novos conhecimentos.

– Com relação à Informática para a Internet, o aluno deve:

– Ter visão sistemática do papel da informação e comunicação na sociedade em que atuará de forma independente e inovadora, acompanhando a evolução da profissão;

– Possuir conhecimento de dinâmica organi-zacional, podendo atuar em empresas públicas e privadas bem como agir no seu próprio negócio;

– Atuar com ética profissional, sustentabilidade, iniciativa empreendedora, responsabilidade social e domínio do saber-fazer, do saber-ser, do saber-saber e do saber-conviver;

– Facilitar o acesso e a disseminação do conhe-cimento relativo ao seu campo de atuação;

– Aplicar e respeitar as normas de proteção e de prevenção ao meio ambiente, higiene e segurança no trabalho;

– Planejar e implementar de sistemas de infor-mação e/ou comunicação;

– Conhecer softwares e hardwares, bem como a arquitetura básica de equipamentos de infor-mática e/ou comunicação;

– Aplicar critérios ergonômicos de software;

– Utilizar requisitos de segurança para desen-volvimento de aplicações Web;

– Conhecer o comércio eletrônico e técnicas de

Marketing para Web e realizar suporte ao software

e aos usuários;

– Utilizar recursos multimídia para Web e desenvolver sistemas aplicativos aos ambientes

Web.

4.2. Organização Curricular

A organização curricular do Curso Técnico em Informática para Internet Subsequente observa as determinações legais presentes na Lei nº 9.394/96, as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos Técnicos, as Diretrizes Institucionais para os cursos

Técnicos do IF Farroupilha e demais normativas institucionais e nacionais pertinentes à educação técnica de nível médio.

O currículo do Curso Técnico em Informática para Internet Subsequente está organizado a partir de 03 (três) núcleos de formação: Núcleo Básico, Núcleo Politécnico e Núcleo Tecnológico, os quais são perpassados pela Prática Profissional.

O Núcleo Básico é caracterizado por ser um espaço da organização curricular ao qual se desti-nam as disciplinas que tratam dos conhecimentos e habilidades inerentes à educação básica e que possuem menor ênfase tecnológica e menor área de integração com as demais disciplinas do curso em relação ao perfil do egresso. Nos cursos Subsequentes, o núcleo básico, é constituído a partir dos conheci-mentos e habilidades inerentes à educação básica, para complementação e atualização de estudos, em consonância com o respectivo eixo tecnológico e o perfil profissional do egresso.

O Núcleo Tecnológico é caracterizado por ser um espaço da organização curricular ao qual se des-tinam as disciplinas que tratam dos conhecimentos e habilidades inerentes à educação técnica e que possuem maior ênfase tecnológica e menor área de integração com as demais disciplinas do curso em relação ao perfil profissional do egresso. Constitui-se basicamente a partir das disciplinas específicas da formação técnica, identificadas a partir do perfil do egresso que instrumentalizam: domínios intelectuais das tecnologias pertinentes ao eixo tecnológico do curso; fundamentos instrumentais de cada habilita-ção; e fundamentos que contemplam as atribuições funcionais previstas nas legislações específicas refe-rentes à formação profissional.

O Núcleo Politécnico é caracterizado por ser um espaço da organização curricular ao qual se destinam as disciplinas que tratam dos conheci-mentos e habilidades inerentes à educação básica e técnica, que possuem maior área de integração com as demais disciplinas do curso em relação ao perfil do egresso bem como as formas de integração. O Núcleo Politécnico é o espaço onde se garantem, concreta-mente, conteúdos, formas e métodos responsáveis por promover, durante todo o itinerário formativo, a politecnia, a formação integral, omnilateral, a inter-displinariedade. Tem o objetivo de ser o elo entre o Núcleo Tecnológico e o Núcleo Básico, criando espaços contínuos durante o itinerário formativo para garantir meios de realização da politécnica.

A carga horária total do Curso Técnico em Infor-mática para Internet Subsequnete é de 1000 horas relógio, composta pelas cargas dos núcleos que são: 83 horas relógio para o Núcleo Básico, 200 horas relógio para o Núcleo Politécnico e de 717 horas relógio para o Núcleo Tecnológico.

Para o atendimento das legislações mínimas e o desenvolvimento dos conteúdos obrigatórios

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TÉCNICO EM INFORMÁTICA PARA INTERNET

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4.4. Matriz Curricular

Sem Disciplinas semanaisPeríodos (h/a)*CH (h/relógio)CH

1° Semestre Fundamentos da Computação 4 80 66,66 Aplicativos Web 4 80 66,66 Lógica de Programação 6 120 100 Inglês Instrumental 2 40 33,33 Metodologia científica 2 40 33,33 Fundamentos da Administração 2 40 33,33

Sub total de disciplinas no semestre 20 400 333,31

2° Semestre

Programação Web Orientada a Objetos 5 100 83,33

Análise e Modelagem de Sistemas 4 80 66,66

Web Design 2 40 33,33

Banco de Dados 4 80 66,66

Introdução a Redes de Computadores 2 40 33,33

Português Instrumental 3 60 50

Sub total de disciplinas no semestre 20 400 333,31

3° Semestre

Tópicos Especiais em Informática para internet 6 120 100

Desenvolvimento de Sistemas para Internet 4 80 66,66

Interação Humano-Computador 2 40 33,33

Laboratório de Banco de Dados 2 40 33,33

Sistemas Operacionais de Redes 2 40 33,33

Ética Aplicada a Internet 2 40 33,33

Empreendedorismo e Inovação Tecnológica 2 40 33,33

Sub total de disciplinas no semestre 20 400 333,31

Carga Horária total de disciplinas (hora aula) 1200

Carga Horária total de disciplinas (hora relógio) 999,93

Carga Horária total do curso (hora relógio) 1.000

* hora aula: 50minutos

LEGENDA

Disciplinas do Núcleo Básico Disciplinas do Núcleo Politécnico Disciplinas do Núcleo Tecnológico

Para efeitos administrativos, o responsável do Pronatec, pelo lançamento dos dados do curso no SISTEC, a fim de cômputo para encargos de professor bem como para registro de frequência dos alunos no SISTEC, deverá usar como referência a coluna que prevê: CH (h/relógio). Bem como para efeito de lançamento no SISTEC referente à carga horária total do curso no SISTEC, o responsável deverá lançar sempre a Carga Horária total do curso (hora relógio), no caso, 1.000 (mil horas relógio) conforme carga horária mínima prevista para o curso no Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos.

4.3. Representação Gráfica do Perfil de Formação

• Fundamentos da Computação • Metodologia Científica • Fundamentos da Administração • Fundamentos da Computação • Metodologia Científica • Fundamentos da Administração • Empreendedorismo e Inovação Tecnológica • Ética Aplicada à Internet • Empreendedorismo e Inovação Tecnológica • Ética Aplicada à Internet • Aplicativos Web • Lógica para Programação • Aplicativos Web • Lógica para Programação • Programação Web Orientada a Objetos • Análise e Modelagem de Sistemas • Web Design • Banco de Dados • Introdução a Redes de Computadores • Programação Web Orientada a Objetos • Análise e Modelagem de Sistemas • Web Design • Banco de Dados • Introdução a Redes de Computadores • Tópicos Especiais em Informática para Internet • Desenvolvimento de Sistemas para Internet • Interação Humano-Computador • Laboratório de Banco de Dados • Sistemas Operacionais de Redes • Tópicos Especiais em Informática para Internet • Desenvolvimento de Sistemas para Internet • Interação Humano-Computador • Laboratório de Banco de Dados • Sistemas Operacionais de Redes 3° SEMESTRE 3° SEMESTRE 2° SEMESTRE 2° SEMESTRE 1° SEMESTRE 1° SEMESTRE LEGENDA

Disciplinas do Núcleo Básico

Disciplinas do Núcleo Politécnico

Disciplinas do Núcleo Tecnológico

prática profissional prática profissional • Inglês Instrumental • Inglês Instrumental • Português Instrumental • Português Instrumental

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TÉCNICO EM INFORMÁTICA PARA INTERNET

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Informática para Internet Subsequente 25 Projeto Pedagógico Curso Técnico

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correspondente. A adoção de tais práticas possibilita efetivar uma ação interdisciplinar e o planejamento integrado entre os elementos do currículo pelos docentes e equipe técnico-pedagógica. Nessas PPIs também serão contempladas as atividades de pesquisa e extensão, possibilitando o contato com as diversas áreas do conhecimento dentro das particularidades do curso. Além disso, essas práticas devem contribuir para a construção do perfil profissional do egresso.

As PPIs acontecerão na forma não presencial (no máximo 20% da carga horária total de PPI) e pre-sencial, a fim de viabilizar a vivência do estudante no mundo do trabalho. As atividades não presenciais serão desenvolvidas de acordo as Diretrizes Institu-cionais para os cursos Técnicos do Instituto Federal Farroupilha.

Ao longo das práticas, os alunos serão provoca-dos a elaborar projetos de pesquisa, artigos, ensaios, relatórios, bem como interpretar, resenhar textos científicos e de popularização da ciência. A escrita, nesse contexto, é entendida como forma de estruturar e sistematizar conhecimentos.

4.6. Estágio Curricular

Supervisionado Não Obrigatório

A Lei do Estágio nº 11.788, de Setembro de 2008, coloca que “estágio é o ato educativo escolar super-visionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos”. No Curso Técnico em Informática para Internet Subsequente, o estágio curricular supervisio-nado não obrigatório será opção do estudante, para além da carga horária mínima do curso, de acordo com as orientações das Diretrizes Institucionais para os Cursos Técnicos do IF Farroupilha.

4.7. Avaliação

4.7.1. Avaliação da Aprendizagem

Conforme a Diretrizes Institucionais para os Cursos Técnicos do IF Farroupilha, a avaliação da aprendizagem dos estudantes do curso Técnico em Informática para Internet Subsequente visa à sua progressão para o alcance do perfil profissional de conclusão do curso, sendo contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, bem como dos resultados ao longo do processo sobre os de eventuais provas finais.

A avaliação dos aspectos qualitativos compreende, além da acumulação de conhecimentos e avaliação quantitativa, o diagnóstico, a orientação e reorientação do processo de ensino aprendizagem, visando ao apro-fundamento dos conhecimentos e ao desenvolvimento de habilidades e atitudes pelos estudantes.

A avaliação do rendimento escolar enquanto

ele-mento formativo é condição integradora entre ensino e aprendizagem e deverá ser ampla, contínua, gradual, dinâmica e cooperativa, em que os seus resultados serão sistematizados, analisados e divulgados. Os estudantes serão avaliados em processo contínuo e paralelo ao desenvolvimento de conteúdos.

Para a avaliação do rendimento dos estudantes, serão utilizados instrumentos de natureza variada e em número amplo o suficiente para poder avaliar o desenvolvimento de capacidades e saberes com ênfases distintas e ao longo do período letivo.

O professor deixará claro aos estudantes, por meio do Plano de Ensino, no início do período letivo, os critérios para avaliação do rendimento escolar. Os resultados da avaliação de aprendizagem deverão ser informados ao estudante, pelo menos, duas vezes por semestre, ou seja, ao final de cada bimestre, a fim de que estudante e professor possam, juntos, criar con-dições para retomar aspectos nos quais os objetivos de aprendizagem não tenham sido atingidos. Serão utilizados no mínimo três instrumentos de avaliação desenvolvidos no decorrer do semestre letivo.

Durante todo o itinerário formativo do estudante deverão ser previstas atividades de recuperação para-lela, complementação de estudos dentre outras para atividades que o auxiliem a ter êxito na sua aprendi-zagem, evitando a não compreensão dos conteúdos, a reprovação e/ou evasão. A carga horária da recu-peração paralela não está incluída no total da carga horária da disciplina e carga horária total do curso.

Cada docente deverá propor, em seu planeja-mento semanal, estratégias de aplicação da recu-peração paralela dentre outras atividades visando à aprendizagem dos estudantes., as quais deverão estar previstas no plano de ensino, com a ciência da CGE e da Assessoria Pedagógica.

No final do primeiro bimestre de cada semes-tre letivo, o professor comunicará aos estudantes o resultado da avaliação diagnóstica parcial do semestre.

Após avaliação conjunta do rendimento escolar do estudante, o Conselho de Classe Final decidirá quanto à sua retenção ou progressão, baseado na análise dos comprovantes de acompanhamento de estudos e oferta de recuperação paralela. Serão previs-tas durante o curso avaliações integradas envolvendo os componentes curriculares para fim de articulação do currículo.

O sistema de avaliação do IF Farroupilha é regu-lamento por normativa própria. Entre os aspectos relevantes segue o exposto abaixo:

– os resultados da avaliação do aproveitamento são expressos em notas;

– para o estudante ser considerado aprovado deverá atingir: nota 7,0 (sete), antes do Exame Final; média mínima 5,0 (cinco), após o Exame Final.

– No caso de o estudante não atingir, ao final do semestre, a nota 7,0 e a nota for superior a 1,7 terá

4.5. Prática Profissional

A prática profissional, prevista na organização curricular do curso, deve estar continuamente relacionada aos seus fundamentos científicos e tec-nológicos, orientada pela pesquisa como princípio pedagógico que possibilita ao estudante enfrentar o desafio do desenvolvimento da aprendizagem permanente.

O Curso Técnico em Informática para Internet Subsequente contemplará, a cada período letivo, um montante da carga horária total do período, con-forme regulamentação específica, reservado para o envolvimento dos estudantes em - práticas profissio-nais-. Essas práticas profissionais, elaboradas semes-tralmente e registradas nos Planos de Ensino, serão articuladas entre as disciplinas dos períodos letivos correspondentes. A adoção de tais práticas possibi-lita efetivar uma ação interdisciplinar, podendo ser realizadas de duas formas: projetos integradores e projetos de pesquisa e/ou intervenção.

Nessas práticas profissionais também serão contempladas as atividades de pesquisa e extensão em desenvolvimento nos setores da instituição e na comunidade regional, possibilitando o contato com as diversas áreas de conhecimento dentro das particularidades de cada curso.

4.5.1. Prática Profissional Integrada

(PPI)

O Curso Técnico em Informática para Internet Subsequente contemplará, a carga horária de 120 horas aulas de PPIs, sendo distribuidas nos três semestres de curso com a carga horária de 40 horas aulas por semes-tre conforme regulamentação específica reservada para o envolvimento dos estudantes em práticas profissio-nais. Essas práticas profissionais serão articuladas entre as disciplinas dos períodos letivos correspondente. A adoção de práticas profissionais integradas possibilita efetivar uma ação interdisciplinar e planejamento inte-grado entre os elementos do currículo, pelos docentes e equipes técnico-pedagógicas.

Além da interdisciplinaridade no currículo e na prática pedagógica, a PPI possibilita a articulação entre teoria e prática no processo de ensino, pesquisa, formação e trabalho, superando a fragmentação de conhecimentos e de fracionamento da organização curricular, incorporando elementos socioculturais específicos à formação e atuação profissional, ao longo dos processos em que se realiza a formação, já que é algo revestido de interesse científico e tecnológico (DAVINI, s/d). Elas serão elaboradas pelo conjunto de professores, com a participação dos alunos na escolha do tema e do contexto de pesquisa.

A PPI possibilita o desenvolvimento de caracte-rísticas inovadoras dos currículos voltados à formação para a prática profissional, articulando-a ao mundo

da produção e do trabalho. Impõe o desenvolvimento integral do indivíduo/cidadão, subentendendo a integração dinâmica de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos, nunca homogêneos nem lineares (LOPES, 1999).

A PPI no Curso Técnico em Informática para Internet Subsequente tem por objetivo aprofundar o entendimento do perfil do egresso e áreas de atuação do curso, buscando aproximar a formação dos estu-dantes com o mundo do trabalho. Da mesma forma, a PPI pretende articular horizontalmente o conhe-cimento dos semestres, oportunizando o espaço de discussão e espaço aberto para entrelaçamento com outras disciplinas, de maneira que as demais disci-plinas do curso também participem desse processo.

A aplicabilidade da PPI no currículo tem como finalidade incentivar a pesquisa como princípio educativo promovendo a interdisciplinaridade e a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão por meio do incentivo à inovação tecnológica.

A PPI é um dos espaços no qual se buscam formas e métodos para promover, durante todo o itinerário formativo, a politecnia, a formação integral, omnila-teral, a interdisciplinaridade, integrando os núcleos da organização curricular. Ela deve articular os conhe-cimentos teóricos trabalhados em, no mínimo, duas disciplinas, definidas a partir de reunião do colegiado do Eixo Tecnológico de Informação e Comunicação.

As atividades correspondentes às PPIs ocorrerão ao longo das etapas, orientadas pelos docentes titulares das disciplinas específicas. Essas práticas deverão estar contempladas nos planos de ensino das disciplinas que as realizarão, as quais deverão ser definidas no início de cada ano ou semestre letivo em reunião do colegiado do Eixo Tecnológico de Informação e Comunicação.

Além disso, preferencialmente antes do início letivo que as PPIs serão desenvolvidas, ou no máximo, até vinte dias úteis a contar do primeiro dia letivo do ano, deverá ser elaborado um projeto de PPI que indicará as disciplinas que farão parte das práticas. O projeto de PPI será assinado, aprovado e arquivado juntamente com o Plano de Ensino de cada disciplina com a qual está envolvido. A carga horária total do Projeto de PPI é destinada a registro no cômputo de carga horária total de cada disciplina, em horas aula, envolvidas diretamente na PPI. A ciência formal a todos os estudantes do curso sobre as PPIs em anda-mento no curso é dada a partir da apresentação do Plano de Ensino de cada disciplina.

A coordenação do curso deve promover reuniões periódicas (no mínimo duas) para que os docentes orientadores das práticas profissionais possam inte-ragir, planejar e avaliar em conjunto com todos os docentes do curso a realização e o desenvolvimento das mesmas.

Essas práticas profissionais integradas serão articuladas entre as disciplinas dos períodos letivos

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