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O que é a injeção intracitoplasmática de espermatozóides?

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Academic year: 2022

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O que é a injeção intracitoplasmática de espermatozóides?

A injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI) é uma técnica de reprodução assistida que faz parte do tratamento de Fecundação in Vitro (FIV).

A partir de uma amostra de esperma, ou biopsia testicular, são extraídos e selecionados os melhores espermatozoides que serão utilizados na fecundação dos óvulos. Os óvulos são obtidos através da estimulação de ovulação, administrada através de medicamento durante o ciclo menstrual.

O método consiste em injetar um único espermatozóide diretamente dentro do óvulo e aguardar a formação do embrião. O procedimento é feito com vários óvulos é espermatozóides, assim, os embriões gerados são observados de acordo com capacidade de divisão e estrutura. O(s) embrião(s) com melhor qualidade é(s) transferido(s) para o útero materno.

Como mais de um embrião é formado, existe a possibilidade de congelamento dos embriões restantes e que apresentam boa qualidade, visando uma transferência futura sem a necessidade de estimulação ovariana e nem extração de espermatozóides.

A ICSI é indicada para pacientes com problemas de infertilidade masculina, ausência de espematozóides no sêmen, problemas de mobilidade dos gametas, homens que passaram por vasectomia ou que tenham trauma medular e por isso problemas de ejaculação, doença infecciosa ou infertilidade de causa imunitária.

Esta técnica também é utilizada na eleição para a obtenção de embriões para serem sujeitos ao Diagnóstico Pré-implantacional (DGPI), diagnóstico de alterações genéticas realizado antes da implantação do embrião no útero com o objetivo de conseguir com que os filhos nasçam sem doenças hereditárias.

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Conheça sobre as doenças da artéria renal

As doenças da artéria renal é mais comum do que se imagina e é pouco diagnosticada no dia a dia das clínicas. Algumas dessas doenças podem prejudicar o caminho do sangue até os rins, como a estenose, que é o estreitamento das artérias renais, causada por alterações inflamatórias, consequências do acumulo de substâncias como colesterol, tecido fibroso ou cálcio na parte interna dos vasos.

Os rins funcionam como filtros das impurezas e substâncias indesejáveis do organismo que serão expelidos com a urina e também ajudam no controle da pressão arterial, através da eliminação do hormônio chamado renina. E as artérias renais são responsáveis pelo aporte de sangue para os rins, que além de nutrir os órgãos será filtrado e distribuído para o restante do corpo humano.

Em muitos casos as doenças da arterial renal não apresentam sintomas, desenvolvendo-se de forma lenta e silenciosa, sendo descobertas apenas quando há uma busca por outra doença que envolva o sistema circulatório.

Porém, alguns sinais podem ser observados, como a piora nos níveis de pressão, sendo difícil o controle mesmo com o uso de medicamentos; função renal diminuída, havendo pouca eliminação de líquidos; e outros sintomas identificados apenas com exames, como sopro no abdômen e diminuição do tamanhos dos rins.

Inicialmente o tratamento pode ser feito com remédios, porém em casos mais extremos é necessária intervenção cirúrgica através de uma punção arterial com uso de balões ou catetes com o objetivo de devolver o diâmetro normal à artéria obstruída.

Como mencionado, as doenças arteriais renais normalmente são assintomáticas, por isso um acompanhamento periódico deve ser realizado, principalmente em pacientes que apresentem hipertensão arterial, afim de evirar uma insuficiência renal e até mesmo a perda de um rim, consequências do agravamento das doenças da artéria renal.

Destaca-se que alguns cuidados podem ser tomados como forma de prevenção, não apenas das doenças do rim, mas de qualquer alteração na saúde, tais como evitar o fumo, controlar colesterol, lipídeos e pressão arterial, ter uma alimentação balanceada e manter uma saudável e ativa.

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Fique atento à doença arterial coronária

A doença arterial coronária (DAC), popularmente chamada de doença cardíaca, tem sua origem no estreitamento das artérias, pequeno vasos sanguíneos, que fornecem sangue e oxigênio ao coração.

O acúmulo de placas, formadas geralmente por uma mistura de gordura com outras substâncias, na parte interna das artérias, aparece como principal causa desse estreitamento, que pode evoluir para um ataque cardíaco.

Os sinais da doença arterial coronária podem ser facilmente perceptíveis, porém em fases iniciais da doença é possível que não haja presença de sintomas e o problema seja identificado apenas com exames, por isso os médicos sugerem avaliações de rotina.

Desconforto ou dores no peito, que normalmente aparecem sem razão e em repouso tendem a desaparecer, faltas de ar, fadiga e fraqueza excessiva, estão entre os principais indícios de que o coração não está recebendo uma quantidade suficiente de oxigênio.

É importante saber que a DAC tem tratamento e um diagnóstico precoce resulta em um melhor resultado. Cada pessoa responde de maneira diferente à doença, podendo o paciente se tratar apenas alterando sua rotina, buscando uma vida mais saudável, através do uso de medicamentos ou, em alguns casos, precisar de procedimentos cirúrgicos.

Entre as cirurgias utilizadas para tratar a doença arterial estão os seguintes procedimentos:

● Angioplastia com colocação de stents - um pequeno balão, integrado um cateter, é inflado e desinflado junto a artéria comprometida, visando comprimir a placa de gordura contra a parede arterial, desobstruindo o vaso;

● Revascularização do miocárdio - é o redirecionamento das artérias coronarianas visando restaurar o fluxo sanguíneo ao coração;

● Cirurgia minimamente invasiva - quando uma incisão é feita entre as costelas, não sendo mais necessária a abertura do osso esterno, como na cirurgia convencional, e uma ligação, através de um duto é feita entre as partes não obstruídas da artéria.

Na busca pela prevenção da doença arterial coronária, os médicos recomendam um acompanhamento complementar da pressão arterial, da diabetes e do colesterol, que podem ser agravantes da doença. Por exemplo, algumas marcas importantes:

● A pressão sanguínea inciada deve ser igual ou inferior a 140/90 (ou ainda mais baixa para os doentes com diabetes, doenças renais, ou insuficiência cardíaca);

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● Os testes de diabetes devem estar atualizados e em um nível recomendado pelo seu médico; e

● O nível de colesterol LDL deve ser inferior ou igual a 100 mg/dL.

Caso o paciente apresente algum dos fatores de riscos como valores alterados de pressão, diabetes ou colesterol, ou sinta algum dos sintomas citados, é necessário consultar um médico especialista, a fim de prevenir o aparecimento ou agravamento da doença.

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Mini-FIV o procedimento na prática

A Mini-FIV possui um tratamento muito semelhante ao convencional tratamento de fertilização in vitro, o que difere é a menor quantidade de medicamento utilizada, aproveitando o ciclo natural da mulher e fazendo o estímulo da ovulação de deforma mais amena, com pílulas e poucas injeções.

Tratando-se da prática, a única fase que difere a Mini-FIV do tratamento convencional é a indução da ovulação, em que nenhum hormônio ou uma dose mínima do mesmo é utilizada. Por sua vez, o acompanhamento com ultra-som, a coleta dos óvulos, a fertilização dos óvulos com o sêmen, o cultivo embrionário e a transferência de embriões continuam iguais.

Através dessas imagens é possível entender melhor como os procedimentos são realizados:

No primeiro caso, o tratamento é a FIV-Convencional, em que são admnistradas doses diárias de hormônios a fim de induzir a ovulação.

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Já a segunda imagem representa a Mini-FIV, em que o acompanhamento da ovulação é feita através de ultra-som e quando a ovulação estiver próxima é ministrada a dose de hormônio.

Como na Mini-FIV o uso de medicamentos é reduzido isso ajuda a amenizar os riscos de tromboses, hiper-estímulo ovariano ou mesmo o crescimento de tumores, além de aliviar sintomas de inchaço, desconforto, enjôos e dores abdominais e mamárias.

É importante que o paciente saiba que da mesma forma que o tratamento convencional, a Mini-FIV em alguns casos pode não apresentar geração de embriões na primeira tentativa, havendo a necessidade de repetição do processo completo.

O sucesso e o insucesso são possibilidades em ambas as opções e os pacientes devem ser informados e preparados desde o início, qualquer que seja o tratamento.

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Mini-FIV prós e contras

Conhecida como nova alternativa entre os tratamentos deFertilização In vitro, a Mini-FIV tem como uma das maiores vantagens o seu custo reduzido, quando comparado aos altos valores do procedimento convencional, que são mais elevados devido ao uso diário de hormônios.

Quando existe a estimulação para produção de óvulos o resultado é uma grande quantidade, porém somente os primeiros óvulos gerados são considerados de qualidade para serem utilizados na fertilização. Com a Mini-FIV o uso de medicamentos é mais baixo, gerando uma produção menor de óvulos, mas dos quais somente os primeiros também terão a qualidade adequada para uso no procedimento. A Mini-FIV tornou-se então, uma técnica de sucesso comprovado como o procedimento convencional, mas menos agressiva.

Apesar do baixo uso de medicamentos e custo menor ainda pode haver ressalvas para a sua aplicação, da mesma maneira que para a FIV-Convencional, uma pesquisa detalhada deve ser feita com os pacientes, a fim de identificar qual o procedimento mais adequado.

Por exemplo, se há alguma doença associada à dificuldade em engravidar, como a varicocele (homens) ou endometriose (mulheres) a Mini-FIV pode não ser a melhor opção, exigindo outros procedimentos para obtenção de sucesso.

E também outra questão levantada é que ainda não há número suficiente de pessoas geradas por meio da Mini-FIV que possa atestar os reais efeitos que a técnica pode trazer no longo prazo.

Por isso, o mais importante na hora de realizar e planejar a Fertilização in-vitro todo um estudo seja realizado a fim de encontrar não apenas a melhor técnica financeiramente falando, mas o procedimento mais indicado e com maior possibilidade de sucesso.

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O câncer e a fertilidade

Muitos paciente em idade fértil, submetidos a tratamentos do câncer têm risco de perder sua capacidade reprodutiva após o tratamento, podendo essa ser transitória ou permanente.

Para entender melhor o risco de alteração na fertilidade algumas avaliações devem ser consideradas, como o sexo e idade do paciente, além do tipo de câncer enfrentado e qual o tratamento realizado.

Por exemplo, a radioterapia pode destruir as células-tronco responsáveis pela origem dos óvulos e espermatozoides. Já a quimioterapia em altas doses produz efeitos parecidos aos da radio, porém seus efeitos podem variar conforme medicação utilizada, dose e frequência. Já o tratamento cirúrgico leva à esterilidade quando envolve ovários ou testículos.

Em relação à idade, as mulheres mais próximas ao período da menopausa têm maiores chances de se tornarem inférteis, além de o sexo feminino ser mais suscetível aos danos, podendo os tratamentos resultarem na perda da função do útero ou destruição total ou parcial da reserva de óvulos.

No sexo masculino, a ausência de espermatozoides no sêmen pode ser percebida poucas semanas após o início do tratamento, e as chances de voltar à produção dos gametas varia de acordo com cada tratamento, levando de 2 a 3 anos para os homens voltarem a ser férteis, ou podendo permanecer com a esterilidade permanente.

Há mais de cem diferentes tipos de câncer, cada um com sua particularidade no tratamento, estando uns mais propensos a causar infertilidade e outros cujo os efeitos às vezes são nulos nesse sentido.

É importante que a decisão sobre a preservação da fertilidade seja tomada antes do início do tratamento contra o câncer, pois uma vez iniciado o tratamento, mais difícil é a coleta de gametas aptos à reprodução. Normalmente essa coleta é feita em 2 ou 3 semanas, tempo que pode chegar a comprometer o tratamento oncológico. Assim, existem casos específicos de câncer, como a leucemia, onde a espera pode ser um agravante, assim, a saúde e o bem-estar do paciente deve ser a prioridade.

Com tantas informações, todo paciente com câncer deve saber se o tratamento ao qual será submetido pode ou não resultar em infertilidade e, em caso positivo, deve ser orientado sobre os recursos e opções para a preservação da sua capacidade de gerar filhos.

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Mini-Fiv a nova alternativa para a gravidez assistida

Mini-FIV ou Fertilização in Vitro Simplificada é uma nova opção entre os tratamentos de Fertilização in Vitro, mais simples, oferece um custo financeiro reduzido e resultados semelhantes aos da FIV-Convencional. É baseada na hipótese de que são suficientes dois a três óvulos em uma estimulação ovariana para produzir embriões de boa qualidade.

A principal diferença da Mini-FIV para as técnicas convencionais é que estas, além de utilizarem mais medicamentos, podem produzir um número maior de óvulos, porém, de qualidade inferior, e por isso as chances de implantação são menores, havendo a necessidade de injeções diárias, ocasionando o alto risco de efeitos colaterais, como a hiper-estimulação do ovário, o aumento de peso, a retenção de líquido, além do custo financeiro e da possibilidade de uma gestação múltipla.

Com uma estimulação mais próxima à natural a Mini-FIV tem o uso de hormônios, aqueles que estimulam os ovários a produzir um maior número de "óvulos de qualidade", reduzido, garantido uma obtenção de óvulos com qualidade maior, e também um custo menor em relação à FIV-Convencional, entre 30% a 40%.

Principais pontos da Mini-FIV:

● Menos medicamentos;

● Menos efeitos colaterais;

● Menos injeções;

● Menor risco;

● Menor possibilidade de complicações;

● Menor investimento;

A utilização da Mini-FIV, tem como objetivo, além do menor uso de medicamentos, a democratização da reprodução assistida, oferecendo condições mais acessíveis do tratamento.

Faltou o resto? Ficou sem finalização.

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Do que se trata a punção de epidídimo?

O procedimento de punção do epidídimo é indicado para pacientes que realizaram vasectomia e apresentam quadros de azoospermias - ausência de espermatozóides no esperma; carência de ejaculação por comprometimento medular, paraplegia, tetraplegia, impotência sexual; ou ausência ou obstrução do canal deferente.

Nestas situações a produção de espermatozóides é normal, mas a ida destes para o exterior não ocorre, sendo necessária intervenção medica.

A punção é executada com a aspiração de espermatozóides do testículo utilizando-se uma agulha para posteriormente ser realizada a fertilização.

Essa extração pode ser realizada através de diferentes técnicas:

PESA (Aspiração microepididimal do esperma) - quando uma pequena quantidade de sêmen é retirada do testículo e os espermatozóides recuperados são utilizados para fertilização por Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóide (ICSI), processo pelo qual o espermatozóide é colocado dentro do oócito (óvulo) e cultivado até chegar a fase de embrião. Este é o procedimento mais utilizado.

TESA (Biópsia do tecido testicular) - similar a anterior mas na qual é feita a biópsia de uma parte do testículo que produz espermatozóides e estes, após recuperados são utilizados na fertilização por ICSI.

Microdissecção - essa técnica é indicada para homens que fabricam pequena quantidade de espermatozóides, pois a extração é feita dos ductos seminíferos, local onde os espermatozóides são produzidos e devem se encontrar em maior concentração.

Ambos os procedimentos pode ser realizados simultaneamente, na tentativa de capturar uma maior quantidade de espermatozoides com a melhor qualidade para a fertilização.

Referências

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