• Nenhum resultado encontrado

uma experiência :: Brapci ::

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "uma experiência :: Brapci ::"

Copied!
4
0
0

Texto

(1)

U f

P R

d

e C 1 5 1 \.

6 \a U O \E .C ~

srqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

C D U : 002:681.3

M U D A N Ç A PA R A O FO R M A TO C A LC O : U M A EX PER IÊN C IA

M A R IA D E F A T IM A P E R E IR A R A P O S O V E R A L U C IA S O A R E S D E O L IV E IR A U n iv e ris d a d e F e d e ra l d o R io d e J a n e iro C e n tro d e T e c n o lo g ia - Ilh a d o F u n d ã o 2 0 0 0 0 R io d e J a n e iro , R J

F L O R IN D A H A R U E S H IN O T S U K A U n iv e rs id a d e 'F e d e ra l d o R io d e J a n e iro N ú c le o d e C o m p u ta ç ã o E le trô n ic a 2 0 0 0 0 R io d e J a n e iro , R J

D e s c re v e -s e a e v o lu ç ã o d o s is te m a a u to m a tiz a d o p a ra b ib lio te c a s d e s e n v o l- , v id o n a U n iv e rs id a d e F e d e ra l d o R io d e J a n e iro , d e s d e 1 9 6 8 , n a C O P P E , D iv e r-s o r-s m o tiv o r-s le v a ra m o g ru p o d e a n a lis ta s d e s is te m a s e b ib lio te c á rio s a e s tu d a r fo rm a s d e c o n v e rte r o fo rm a to a n tig o , e m c a m p o s fix o s , p a ra fo rm a to c o rn p a tr-v e l c o m o C A L C O . S ã o re la ta d a s a m e to d o lo g ia a p lic a d a n a c o n v e rs ã o , a s d ifi-c u ld a d e s e n ifi-c o n tra d a s e ifi-c o n ifi-c lu s õ e s s o b re o fo rm a to . A e x p e riê n c ia d u ro u d o is a n o s , n a B ib lio te c a C e n tra l d o C e n tro d e T e c n o lo g ia d a U F R J , s e m in te rru p ç ã o d o s s e rv iç o s o fe re c id o s a o s u s u á rio s d a q u e la b ib lio te c a u n iv e rs itá ria .

..

1, IN TR O D U Ç Ã O

A biblioteca da, C oordenação dos Program as de Pós-graduação de Enge-nharia - C O PPE/U F R J, desde 1968 vinha se utilizando de um sistem a m ecanizado para registro bibliográfico por com putador, cuja entrada de dados era realizada através de cartões perfurados e utilizava a linguagem FO R TR A N para im pressão de listagens, que substituíam as tradicionais fichas catalográficas.

Em 1971, com o decorrência da continuação dos estudos, o N C E/U FR J passou a se envolver com sistem as de inform ação para bibliotecas, tendo com o ori-gem a dissertação de m estrado do professor Jaym e Luiz Szw arcfiter, intitulada U m a Sistem atização do Processam ento de D ados - aplicação em autom açãc de bibliotecas, defendida na C O PPE/U F R J. A partir desse trabalho foi desenvolvido um sistem a para autom ação de bibliotecas a ser im plantado na biblioteca daquela

(2)

M udanças para o form ato C A LC O : um a experiência ...

coordenação, na época um a biblioteca de pequeno porte, com cerca de 8.000 volum es e 500 usuários.

Esse sistem a foi projetado para ser processado em com putador I B M /360, utilizando a linguagem de program ação PU 1, e era com posto de seis rnódulos. a

saber:

1- aquisição de livros; 2- catalogação de livros; 3- leitores;

4- em préstim o;

5- catalogação de periódicos;

6- controle de recebim ento de periódicos.

Em 1972 foram im plantados os três prim eiros m ódulos. Logo após, o Institu-to de M atem ática/U FR J, depois de constatar os benefícios oferecidos pelo siste-m a, resolveu utilizá-Io ainda naquele ano. A biblioteca das C entrais Elétricas de Fum as tam bém se interessou pelo sistem a, com prando-o e im plantando os seis m ódulos.

Em 1973, por ocasião da centralização dos serviços bibliográficos no C entro de Tecnologia (C T), e com a conseqüente transferência de biblioteca da C O PPE para a B iblioteca C entral do C T/U FR J, esse sistem a passou a ser utilizado nessa biblioteca, onde existiam , então, 40.000 volum es e 2.500 usuários.

Tam bém nesse ano ocorreu um fato significativo: a aquisição e instalação, no N C E, de um equipam ento de grande porte, um B urroughs B -6700.

A partir dessa data surgiu a necessidade de se converter o sistem a desenvolvi-do para o novo com putadesenvolvi-dor, ao m esm o tem po em que os bibliotecários se preocu-pavam com a eficiência do referido sistem a.

---

M A R IA D E FA TIM A PER EIR A R A PO SO

do N C E, de conceber um novo projeto, com características m ais gerais e que pu-desse prestar um serviço m ais am plo àadm inistração das bibliotec!ls e a seus usuá-rios, assim com o, através da descrição bibliográfica com pleta e com patível com outros form atos existentes, perm itir qualquer intercâm bio de inform ações entre as bibliotecas da própria U niversidade e outros órgãos e sistem as da área de infor-m ação.

A ssim , em 1976 iniciou-se o projeto do novo sistem a, tendo sido feita a im plantação do prim eiro m ódulo (A quisição de Livros) no ano de 1977.

Q uanto aos outros m ódulos, alguns já im plantados, com o é o caso do Subsis-tem a de C atalogação de Livros, vêm sendo desenvolvidos por um a equipe de ana-listas de sistem as do N C E e de bibliotecários da U FR J.

3. SUBSISTEMA DE CATALOGAÇÃO DE LIVROS

O Subsistem a de C atalogação de Livros foi desenvolvido em C aB al, usando D M S 11 da B urroughs, tendo com o principal função o processam ento da cataloga-ção de livros em B A TC H , e produz os seguintes docum entos:

. relatório sobre inform ações da catalogação (tom bo); . fichas catalográficas:

por autor, por título,

por palavras-chave ou cabeçalho de assunto, por série,

por conferência,

por título uniform e; · fichas topográficas; · etiquetas de lom bada;

· fichas de em préstim o (livro e leitor). 2. JUSTIFICATIVAS PARA MUDANÇA DO SISTEMA

Surgiu a oportunidade de se avaliar o sistem a im plantado, e concluiu-se que o m esm o havia se tornado ultrapassado por diversos m otivos, dentre eles:

a) o aum ento significativo do acervo (de 8.000 para 40.000 volum es de li-vros) e o aum ento do núm ero de usuários inscritos (de 500 para 2.500); o antigo sistem a não atendeu ao rápido crescim ento, tanto do acervo com o do núm ero de usuários;

b) o surgim ento de facilidades (técnicas) de com putação m ais adequadas aos problem as de um a biblioteca;

c) o desenvolvim ento, no B rasil, de form atos para registro bibliográfico

(C A LC O ) em com putador; o form ato até então adotado era em cam pos fixos;

nmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

d ) custo operacional m uito alto, um a vez que as saídas das inform ações eram im pressas em form ulários contínuos.

A união dos fatores m encionados influenciou fortem ente na decisão, tanto por parte dos profissionais bibliotecários do C T e C C M N com o dos profissionais

4. DESCRiÇÃO DO NOVO FORMATO

°

novo form ato para catalogação de livros baseou-se principalm ente na com -patibilidade com o C A LC O , desenvolvido, na época (1976/77), pelo C IM EC e aprovado pelo IB IC T.

C ada registro do cadastro de livros pode ser facilm ente convertido num regis-tro do C A LC O , evice-versa, não necessitando que se acrescente nenhum a inform a-ção.

Justifica-se a não-adoção integral do form ato C A LC O devido ao seu alto custo e dificuldade de operação. A ssim , optou-se por um form ato com patlvel com o C A LC O , m as com a vantagem de ser m ais barato e de m ais fácil operação.

U m a m udança m arcante no sistem a foi a em issão dos catálogos em fichas catalográficas, e não em listagens, com o anteriorm ente, dim inuindo sensivelm ente o custo das atualizações, evitando-se a rápida deterioração das listagens e o seu

22 R. B ibliotecon. B rasília, 13(1), jan./jun. 1985

23 R. B ibliotecon. B rasília, 13( 1), jan./jun. 1985

(3)

M udanças para o form ato C A LC O : um a experiência ...

consideração a grande quantidade de livros

rela-M A R IA D E. FÁ TIrela-M A PER EIR A R A PO SO

h) registro do novo form ato no cadastro da biblioteca no N C E (conversão); i) processam ento dos dados;

j) crítica e acerto das alterações e/ou inclusões; I) análise do form ato de saída (em fichas);

rnl em issão de listagens no novo form ato (provisório);

nmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

n ] em issão de novas etiquetas de lom bada para a reet'iquetagem dos livros; o) em issão das fichas definitivas para os arquivos de consulta da biblioteca. Em paralelo, foram executadas algum as m odificações de interesse da biblio-teca, tais com o:

a) reclassificação (m anual) de todo o acervo de m onografias para a C lassifi-cação D ecim al de D ew ey - 19~ edição;

b ) revisão do vocabulário controlado (palavras-chave); c) decodificação de siglas utilizadas no antigo form ato;

d) norm alização dos nom es das entidades coletivas e entradas referentes a séries e conferências pelo C ódigo de C atalogação A nglo-A m ericano, 2~ edição (A A C R 2);

e) determ inação da entrada principal para cada obra, tam bém pelo A A C R 2. Para esse trabalho foram necessários dois anos, não havendo interrupção nos serviços oferecidos pela biblioteca aos seus usuários. ~

A lém de um analista de O & M , um analista de sistem as e um program ador, foram envolvidos os bibliotecários da B iblioteca C entral do C entro de Tecnologia (um em tem po integral e os dem ais em tem po parcial). com a colaboração de seis estagiários de B iblioteconom ia, em tem po parcial.

difícil m anuseio, levando-se em

cionados nas m esm as.

5. CONVERSÃO DOS DADOS DO FORMATO

A biblioteca do Instituto de M atem ática da U FR J, que utilizava o form ato

dos dados catalográficos em cam pos fixos, recatalogou o seu acervo dentro do novo form ato (im plantação), por se tratar de um a biblioteca de pequeno porte.

N o caso da B iblioteca C entral do C entro de Tecnologia, a fim de se evitar a recatalogação integral de todo o acervo (5 0 .0 0 0 volum es m onográficos) arm aze-nado no cadastro da biblioteca em cam pos fixos, optou-se pela conversão autom á-tica para o novo form ato, em vez de se proceder a todas as fases norm ais de im

-plantação.

A ssim sendo, aproveitaram -se todos os cam pos antigos com patíveis com os

novos, alteraram -se alguns e acrescentaram -se outros.

Para tanto utilizaram -se de todos os recursos de autom ação disponíveis no N C E, tendo-se por base que já se dispunha de um cadastro facilm ente acessível e, através de program as especiais, elaboraram -se relatórios de saída provisórios,

necessários às alterações ou inclusões que se processariam . Foram im pressos os seguintes relatórios:

a) relação dos registros m onográficos com a classificação antiga a ser

altera-da para a C lassificação D ecim al de D ew ey - 19~ edição;

b ) relação, em ordem alfabética, de todas as palavras-chave existentes no cadastro;

c) relação, em ordem alfabética, de todas as siglas existentes nos cam pos de

autor, título, conferência e série;

o ) relação, em ordem alfabética, de todas as séries do cadastro;

e) relação dos livros com problem as no núm ero de cham ada, em ordem

nu-dos

7. DIFICULDADES ENCONTRADAS NA CONVERSÃO

Em bora não se tenham enfrentado grandes problem as para se efetivar a

conver-são do form ato antigo, em cam pos fixos, para o novo, com posto por cam pos fixos e variáveis, surgiram algum as dificuldades, que foram solucionadas e que passam os a relatar.

C om a im possibilidade de se contratar bibliotecários exclusivam ente para as tarefas de conversão, recorreu-se à contratação de seis estagiários de B ibliotecono-m ia (eibliotecono-m teibliotecono-m po parcial), os quais foram selecionados de acordo com critérios esta-belecidos e alguns pré-requisitos (conhecim ento da língua inglesa e cursando os últim os períodos do curso de B iblioteconom ia).

H ouve a necessidade de um treinam ento especial dos estagiários logo após a sua contratação. Suas tarefas foram orientadas por bibl iotecários do C T /U F R J, que se viram obrigados a harm onizar os serviços profissionais de rotina com as da conversão, o que dificultou bastante o andam ento dos serviços e sobrecarregou os bibliotecários.

A fim de não se interrom per a circulação do acervo, houve a necessidade de se m anter os dois sistem as durante o trabalho de conversão, um a vez que não se' m érica.

N este trabalho tratam os apenas de com o foi realizada a transposicao dados no form ato do antigo sistem a para o n o v o ,com patível com o C A LC O .

6. METODOLOGIA UTILIZADA

A m etodologia utilizada foi aplicada em etapas, a saber: a) levantam ento dos cam pos a serem alterados e/ou incluídos;

b ) desenho de form ulários e program as para as alterações e/ou inclusões; c) testes no N C E;

d ) acertos nos testes;

e) em issão de listagens necessárias para as alterações e/ou inclusões;

f) preenchim ento dos dados a serem alterados e/ou inclu ídos;

g) eventuais consultas aos docum entos cujos dados seriam alterados

incluídos;

e/ou

(4)

M u d a n ç a s p a ra o fo rm a to C A L C O : u m a e x p e riê n c ia ...

p o d e ria d e s a tiv a r o a n tig o s is te m a d e c a ta lo g a ç ã o e n q u a n to o n o v o n ã o fo s s e to ta l-m e n te il-m p la n ta d o .

CONCLUSÃO

A p e s a r d o a lto c u s to d o s is te m a p o r o c a s iã o d a c o n v e rs ã o , p o d e · s e o b s e rv a r q u e o n o v o fo rm a to tro u x e u m a s é rie d e v a n ta g e n s e m re la ç ã o a o a n tig o , ta is c o m o : c u s to o p e ra c io n a l m a is re d u z id o , fa c ilid a d e n a m a n u te n ç ã o d o s is te m a , m in im iz a ç ã o d e g a s to s c o m fo rm u lá rio s , in fo rm a ç õ e s b ib lio g rá fic a s m a is c o m p le · ta s , a lé m d e p e rm itir p ro d u to s c o le tiv o s d e b ib lio te c a s d a U F R J e d e in te rc â m b io c o m o u tra s e n tid a d e s o u s is te m a s q u e s e u tiliz a m d o fo rm a to C A L C O p a ra m o n o ·

g ra fia s .

srqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

8.

e-«.

A b s tra c t

C h a n g e fo r a s ta n d a rd b ib lio g ra p h ic a l fo rm a t b y c o m p u te r (C A L C O fo rm a t}: a n e x p e rie n c e

D e s c rib e s th e e v o lu tio n o f th e a u to m a te d s y s te m d e v e lo p e d b y fo r th e lib ra rie s u n d e r th e

C o o rd in a tio n o f th e P o s t-q ra d u a te P ro g ra m m e s in E n g in e e rin g o f th e F e d e ra l U n iv e rs ity o f

R io d e J a n e iro . R e la te s th e a p p lie d m e th o d o lo g y in th e c o n v e rs io n fo r th e n e w fo rm a t,

d e s c rib in g th e d iffic u ltie s a n d s o lu tio n s fo u n d . T h e e x p e rie n c e h a d la s t tw o y e a rs w ith o u t th e

in te rru p tio n o f th e lib ra ry s e rv ic e s .

26

R . B ib lio te c o n . B ra s ília , 1 3 (1 ), ja n ./ju n . 1 9 8 5

~ ~

Referências

Documentos relacionados

Para isso, o trabalho divide-se em três partes: inicialmente, pretende-se apresentar elementos das teorias da justiça, desde Rawls (2010) até os dias de hoje, na tentativa

As estimativas e as premissas contábeis são continuamente avaliadas e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros con-

CARTOGRAMAS (Mapas Temáticos)– em geral, os cartogramas são definidos como mapas sobre os quais são inseridas informações qualitativas ou quantitativas. Os cartogramas

Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social RESOLUÇÕES.. Aprovar a Proposta/Convênio: 37982/2017 do Ministério de Desenvolvimento Social com o Fundo Municipal

De acordo com a última revisão dos fenótipos de EM, efectuada em 2013 por um Comité Internacional(6), consideram-se quatro tipos de EM de acordo com o curso

Ideias: Uma fotografia em família com as mesmas posições para ver a evolução ao longo dos anos, preparar um calendário de advento, programar um concurso com os amigos de

> 5 Acessórios smart para o sistema de som, Totalmente compatíveis com todos os sistemas de áudio e acustica interior, para que tenha um perfeito sistema de som no carro..

Sua produção evoluiu em 80 anos, de uma cultura periférica no Brasil e Rio Grande do Sul, para o posto de grão de maior importância para a balança comercial do país, e acentuada