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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA SISTEMAS DE ENERGIA

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Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca

Unidade de Ensino Descentralizada de Angra dos Reis/RJ

PROJETO PEDAGÓGICO

DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA ELÉTRICA – SISTEMAS DE ENERGIA

Angra dos Reis Março de 2014

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Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET/RJ

Diretor Geral

Carlos Henrique Figueiredo Alves

Vice Diretor Geral Maurício Saldanha Motta

Diretora de Ensino Gisele Maria Ribeiro Vieira

Diretor de Pesquisa e Pós-graduação Pedro Manuel Calas Lopes Pacheco

Diretora de Extensão Maria Alice Caggiano de Lima

Diretor de Administração e Planejamento Fernando Correa

Diretor de Gestão Estratégica Marcelo Maciel

Diretor da Unidade de Ensino Descentralizada de Angra dos Reis Tiago Siman Machado

Gerente Acadêmico da Unidade de Ensino Descentralizada de Angra dos Reis Priscila Fabiana Paulo dos Santos

Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica – Sistemas de Energia Carlos Henrique da Costa Oliveira

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SUMÁRIO

Preâmbulo 4

1. Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca 5

1.1 Breve Histórico 5

1.2 Unidade de Ensino Descentralizada de Angra dos Reis 7

1.3 Apresentação 9

1.4 O Processo de Construção do Projeto Pedagógico 9

2. Justificativa 11

2.1 Análise do Mercado de Trabalho 13

2.2. O Perfil Profissional Pretendido 17

2.3 Políticas Institucionais no Âmbito do Curso 18

3. Perfil do Curso 19

3.1 Integralização do Curso 20

3.2 Formas de Ingresso no Curso 20

3.3 Quantidade de Vagas 20

3.4 Estrutura do Curso 20

3.5 Matriz Curricular do Curso de Engenharia Elétrica – Sistemas de Energia 30

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Preâmbulo

Este documento descreve o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica – Sistemas de Energia, do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ) – Unidade de Ensino Descentralizada de Angra dos Reis, em conformidade com a evolução das Engenharias da área da Eletricidade.

Isto posto, é legítimo registrar que no processo de construção deste documento, a Comissão do Curso de Engenharia Elétrica – Sistemas de Energia e o colegiado têm realizado reuniões e discussões para assegurar a efetiva participação e comprometimento dos docentes, discentes e técnicos administrativos em educação para a construção de um projeto pedagógico moderno, representativo, coerente e fundamentado, com o propósito de garantir a sólida formação de egressos comprometidos com o desenvolvimento econômico, social, humanístico, ambiental e tecnológico da região e do país.

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1. Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca – CEFET/RJ

No Brasil, os Centros Federais de Educação Tecnológica refletem a evolução de um tipo de instituição educacional que, no século XX, acompanhou e ajudou a desenvolver o processo de industrialização do país.

1.1 Breve Histórico

Situada na cidade que foi capital da República até 1960, a instituição ora denominada CEFET/RJ teve essa vocação definida desde 1917, quando, criada a escola Normal de Artes e Ofícios Wenceslau Brás pela Prefeitura Municipal do Distrito Federal – origem do atual Centro –, recebeu a incumbência de formar professores, mestres e contramestres para o ensino profissional. Tendo passado à jurisdição do Governo Federal em 1919, ao se reformular, em 1937, a estrutura do então Ministério da Educação, também essa Escola Normal é transformada em liceu destinado ao ensino profissional de todos os ramos e graus, como aconteceu às Escolas de Aprendizes Artífices, que, criadas nas capitais dos Estados, por decreto presidencial de 1909, para proporcionar ensino profissional primário e gratuito, eram mantidas pela União.

Naquele ano de 1937 tinha sido aprovado o plano de construção do liceu profissional que substituiria a Escola Normal de Artes e Ofícios. Antes, porém, que o liceu fosse inaugurado, sua denominação foi mudada, passando a chamar-se Escola Técnica Nacional, consoante o espírito da Lei Orgânica do Ensino Industrial, promulgada em 30 de janeiro de 1942. A essa Escola, instituída pelo Decreto-Lei n o 4.127, de 25 de fevereiro de 1942, que estabeleceu as bases de organização da rede federal de estabelecimentos de ensino industrial, coube ministrar cursos de 1° ciclo (industriais e de mestria) e de 2° ciclo (técnicos e pedagógicos).

O Decreto n° 47.038, de 16 de outubro de 1959, traz maior autonomia administrativa para a Escola Técnica Nacional, passando ela, gradativamente, a extinguir os cursos de 1° ciclo e atuar na formação exclusiva de técnicos. Em 1966, são implantados os cursos de Engenharia de Operação, introduzindo-se, assim, a formação de profissionais para a indústria em cursos de nível superior de curta duração. Os cursos eram realizados em convênio com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, para efeito de colaboração do corpo docente e expedição de diplomas. A necessidade de preparação de professores para as disciplinas específicas dos cursos técnicos e dos cursos de Engenharia de Operação levou, em 1971, à criação do Centro de Treinamento de Professores, funcionando em convênio com o Centro de Treinamento do Estado da Guanabara (CETEG) e o Centro Nacional de Formação Profissional (CENAFOR).

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É essa Escola que, tendo recebido outras designações em sua trajetória – Escola Técnica Federal da Guanabara (em 1965, pela identificação com a denominação do respectivo Estado) e Escola Técnica Federal Celso Suckow da Fonseca (em 1967, como homenagem póstuma ao primeiro Diretor escolhido a partir de uma lista tríplice composta pelos votos dos docentes) –, transforma-se em Centro Federal de Educação Tecnológica pela Lei n o 6.545, de 30 de junho de 1978.

Desse modo, desde essa data, o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca – CEFET/RJ, no espírito da lei que o criou, passou a ter objetivos conferidos a instituições de educação superior, devendo atuar como autarquia de regime especial, nos termos do Art.4o da Lei no 5.540, de 21/11/68, vinculada ao Ministério da Educação e Cultura, detentora de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didática e disciplinar.

Em 06/10/78, através do Parecer no 6.703/78, o Conselho Federal de Educação aprovou a criação do Curso de Engenharia, com as habilitações Industrial Mecânica e Industrial Elétrica;

sendo esta última com ênfases em Eletrotécnica, Eletrônica e Telecomunicações.

No primeiro semestre de 1979, ingressaram no CEFET/RJ as primeiras turmas do Curso de Engenharia, nas habilitações Industrial Elétrica e Industrial Mecânica, oriundas do Concurso de vestibular da Fundação CESGRANRIO.

Em 29/09/82, o então Ministro de Estado da Educação e Cultura, usando da competência que lhe foi delegada pelo Decreto no 83.857, de 15/08/79, e tendo em vista o Parecer no 452/82 do CFE, conforme consta do Processo CFE no 389/80 e 234.945/82 do MEC, concedeu o reconhecimento do Curso de Engenharia do CEFET/RJ, através da Portaria no 403 (Anexo I),

publicada no

D. O. U. do dia 30/09/82.

A partir do primeiro semestre de 1998, iniciaram-se os cursos de Engenharia de Produção e de Administração Industrial, bem como os Cursos Superiores de Tecnologia. No segundo semestre de 2007, deu-se início o Curso de Engenharia Civil.

A partir de 1992, o Centro passou a ofertar, também, Cursos de Mestrado em programas de Pós-graduação stricto-sensu. Atualmente o CEFET/RJ oferece Mestrado em Tecnologia, cuja área de concentração é Tecnologia, Gestão e Inovação, e Mestrado Profissional no Ensino de Ciências e Matemática, com duas áreas de concentração: Novas Tecnologias no Ensino da Física e Novas Tecnologias no Ensino da Matemática.

No primeiro semestre de 2008 terá início a primeira turma de Mestrado em Engenharia Mecânica e Tecnologia de Materiais. Este Mestrado tem uma única área de concentração, Mecânica dos Sólidos e Materiais, para a produção de conhecimento em duas linhas de pesquisa,

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a saber: Modelagem e Simulação de Sistemas Mecânicos, e Processamento e Caracterização de Materiais.

Esse breve histórico retrata, de certa forma, as mudanças que foram se operando no ensino industrial no país, notadamente no que diz respeito à ampliação de seus objetivos, voltados, cada vez mais, para atuar em resposta aos níveis crescentes das exigências profissionais do setor produtivo em face do avanço tecnológico e da globalização econômica. Os Centros Federais de Educação Tecnológica, por sua natural articulação com esse setor, são sensíveis à dinâmica do desenvolvimento, constituindo-se em agências educativas dedicadas à formação de recursos humanos capazes de, em diferentes níveis de intervenção, aplicar conhecimentos técnicos e científicos às atividades de produção e serviços.

Em linha com a sua história, o reconhecimento social da antiga Escola Técnica, o CEFET/RJ expandiu-se academicamente e em área física. Hoje, a instituição conta com uma unidade-sede (Maracanã), e sete unidades de ensino descentralizadas – uma em Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense; outra em Maria da Graça, bairro da cidade do Rio de Janeiro; além de outras cinco localizadas nos municípios de Petrópolis, Nova Friburgo, Itaguaí, Angra dos Reis e Valença.

Sua atuação educacional inclui a oferta regular de cursos de ensino médio e de educação profissional técnica de nível médio, cursos de graduação (superiores de tecnologia e bacharelado), cursos de mestrado, além de atividades de pesquisa e de extensão, estas incluindo cursos de pós-graduação lato sensu, entre outros.

Além disso, integrando inclusive o Pólo Universitário da Baixada Fluminense, o CEFET/RJ é desafiado e se desafia a contribuir no desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro e da região, atento às Diretrizes de Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior do país. Voltado a uma formação profissional que deve ir ao encontro da inovação e do desenvolvimento tecnológico, da modernização industrial e potencialização da capacidade e escala produtiva das empresas aqui instaladas, da inserção externa e das opções estratégicas de investimento em atividades portadoras de futuro – sem perder de vista a dimensão social do desenvolvimento –, o Centro se reafirma como uma instituição pública que deseja continuar a formar quadros para os setores de metal-mecânica, petroquímica, energia elétrica, eletrônica, telecomunicações, informática e outros que conformam a produção de bens e serviços no país.

1.2 Unidade de Ensino Descentralizada de Angra dos Reis

O propósito desta seção é tecer algumas considerações acerca da Unidade de Ensino Descentralizada (UnED) de Angra dos Reis. Antes, porém, é interessante apresentar algumas informações sobre o município.

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De acordo com o senso realizado pelo IBGE em 2010, Angra dos Reis conta com aproximadamente 170.000 habitantes. A cidade está localizada no oeste do estado do Rio de Janeiro, na meso região sul fluminense, e possui uma área territorial estimada em 820 quilômetros quadrados. Além disso, é importante informar que o município está próximo de dois dos principais polos econômicos e centros emissores da região sudeste, a saber: Rio de Janeiro (157 km); São Paulo (396 km).

Com relação à economia, o setor industrial de Angra dos Reis gira em torno das seguintes atividades: i) indústria naval; ii) geração de energia elétrica; iii) portos; iv) turismo; e, v) pesca.

Diante de tantas demandas técnicas e profissionais ofertadas pelo setor industrial do município, percebe-se que a implantação de uma escola técnica, contextualizada sob a égide do ensino de qualidade, princípios éticos, sustentabilidade econômica, social e ambiental, é plenamente justificável.

Em consonância com o exposto, o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, UnED Angra dos Reis, representa uma parcela do incentivo do Governo Federal ao desenvolvimento da região, participando no processo de educação profissional e tecnológica da população.

Vale mencionar que as atividades da UnED tiveram início no segundo semestre do ano letivo de 2010, com a abertura do Curso Técnico em Mecânica. Já no segundo semestre de 2013, com o propósito de verticalizar o ensino, iniciou-se o Curso de Engenharia Mecânica.

Assim, a Unidade vem assumindo a missão institucional do CEFET/RJ, de promover a educação mediante atividades de ensino, pesquisa e extensão que propiciem, de modo reflexivo e crítico, na interação com a sociedade, a formação integral (humanística, científica e tecnológica, ética, política e social) de profissionais capazes de contribuir para o desenvolvimento cultural, tecnológico e econômico dessa mesma sociedade.

Com relação à área física, a Unidade ocupa uma área de terreno de 10.200 m2. No entanto, é importante citar que apenas uma fração dessa área está edificada contendo 14 salas de aula, 15 salas destinadas aos laboratórios, um auditório, uma biblioteca, uma quadra poliesportiva, um amplo estacionamento, entre outros espaços de natureza educativa. Continuando, esta edificação conta também com instalações administrativas, uma sala de acompanhamento pedagógico e orientação educacional. Por fim, tem-se um local reservado para uma cantina.

Resta, ainda, mencionar que, atualmente, na UnED atuam treze professores de dedicação exclusiva (DE). Além desses, há cinco professores temporários com uma vasta experiência profissional. Completando o quadro, há dezesseis profissionais técnico-administrativos que desempenham diversas funções no que tange a área administrativa e acadêmica.

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1.3 Apresentação

O Curso de Engenharia Elétrica – Sistemas de Energia do CEFET/RJ Angra está condicionado às regras do reconhecimento de atividades e da concessão das atribuições profissionais realizadas pelo Sistema CONFEA/CREA (através da resolução 1010/05 de 22 de agosto de 2005). Além disso, é importante destacar que a elaboração do presente projeto se fundamentou na Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei no 9.394/96, nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia (resolução CNE/CES no 11/2002), e na Resolução CNE/CES nº 02/2007 que dispõe sobre a carga horária mínima dos cursos de graduação.

Diante do exposto, é digno registrar que as propostas apresentadas neste projeto estão em consonância com as orientações estabelecidas pelo MEC na elaboração das Diretrizes Curriculares, uma vez que:

demonstram a preocupação com a qualidade do Curso de Graduação de modo a permitir o atendimento das contínuas modificações do mercado de trabalho;

ressaltam a necessidade da formação de um profissional generalista que irá buscar na Educação Continuada conhecimentos específicos e especializados;

apontam a necessidade de desenvolvimento e aquisição de novas habilidades para além do ferramental técnico da profissão;

valorizam as atividades externas, pleiteando para elas valores a serem quantificados na formação do graduando em Engenharia;

discutem a necessidade de adaptação do conteúdo programático às novas realidades que se apresentam ao CEFET,/RJ passando estas adaptações inclusive pela criação de novas disciplinas ou modificação das cargas horárias já existentes.

1.4 O Processo de Construção do Projeto Pedagógico

Em virtude da rápida evolução tecnológica em que os cursos de engenharia estão sujeitos, é de fundamental importância que o Projeto Pedagógico do Curso seja constantemente reavaliado, discutido e ajustado.

O Projeto Pedagógico do Curso, ou simplesmente PPC, é um instrumento de concepção de ensino e aprendizagem de um curso, que possibilita identificar os objetos, o perfil do egresso, a estrutura do curso, procedimentos de avaliação e instrumentos normativos de apoio.

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A divulgação do PPC é importante para toda a comunidade, tanto externa quanto interna à instituição de ensino. Afinal, além de possibilitar aos candidatos ao curso conhecerem a proposta de perfil de formação e possíveis áreas de atuação, serve como diretriz operacional e organizacional para docentes, discentes e técnicos administrativos em educação pautarem suas ações para a efetiva formação do perfil do egresso pretendido.

O coordenador do curso, com o apoio dos professores, técnicos administrativos e discentes, empregará parte de seus esforços para:

Realizar seminários de divulgação do PPC com participação aberta aos docentes, discentes e técnicos administrativos;

Realizar atividades para atrair alunos de escolas de ensino médio para o curso;

Publicar o PPC e atas das reuniões no site do CEFET/RJ – UnED Angra (http://portal.cefet-rj.br).

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2. Justificativa

Nos últimos dez anos aconteceram importantes mudanças políticas, sociais e econômicas nos cenários nacional e mundial, levando a uma estrutura ainda mais complexa, globalizada e competitiva.

As novas tecnologias, com destaque para a área de energia, e competitividade entre as empresas requerem uma nova organização e estrutura para a produção industrial nacional. Há uma carência de Engenheiros no mercado de trabalho e alguns setores defendem a contratação de mão de obra estrangeira. Com efeito, há necessidade de direcionar esforços para formar profissionais, em especial engenheiros eletricistas na área de Sistemas de Energia. Soma-se a isto o fato de que a indústria requer profissionais que possuam competências para implementar a produção, garantir a manutenção, configurar e ampliar as instalações industriais. Dessa forma, justifica-se a implantação do Curso de Engenharia Elétrica – Ênfase em Sistemas de Energia.

Neste contexto, é importante afirmar o setor elétrico brasileiro extrapola seus próprios limites [Plano 2015 – Eletrobrás], querendo-se dizer que sua influência é determinante em vários outros setores de atividades sócio-econômicas e industriais da nação. Esta constatação se baseia no fato de que, aproximadamente, 40% da energia consumida no país, antes da crise energética, ser usada na forma de energia elétrica, a qual se constitui na forma preferencial de consumo de energia, índice este entre os mais elevados do mundo.

Isto dá às atividades relacionadas ao fornecimento de energia elétrica uma importância fundamental e ímpar nas atividades econômicas do país. Qualquer plano de desenvolvimento, qualquer plano de incremento industrial, e mesmo as atividades do dia-a-dia da nação, passam pela atuação e desempenho do setor elétrico, como ficou bem demonstrado na recente crise energética, concluindo-se daí a grande e importante necessidade da formação de engenheiros especializados e de alto nível para o setor.

Os chamados Sistemas Elétricos de Potência (onde se situam o planejamento, a operação e o controle do fornecimento de energia elétrica) têm-se tornado mais complexos. Dessa forma, necessitam de tecnologias avançadas para fazer frente a uma demanda crescente, a um sistema interligado que abrange praticamente todo o país, com um gerenciamento e controle cada vez mais sofisticados, fazendo uso de conhecimentos modernos de diversas áreas científicas. As tecnologias modernas aplicadas em computação, em equipamentos médicos, em controles nas mais diversas áreas, apresentam exigências crescentes para o fornecimento de uma energia com qualidade, que implica em ferramentas bastante avançadas, com uso de técnicas matemáticas modernas e recursos computacionais poderosos.

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Pode-se dizer que os Sistemas de Energia abrangem, no que diz respeito à geração, desde o problema voltado para o abastecimento futuro de energia, com décadas de antecedência, a expansão da geração, seguido do planejamento da operação dos sistemas, o qual se inicia com o aspecto energético da operação, abarcando alguns anos à frente, até a operação de curto prazo, com a determinação dos geradores que vão entrar em operação.

Na parte mais voltada para a transmissão da energia gerada, de fundamental importância em um país com dimensões continentais, tem-se também um planejamento da expansão da rede, seguido da operação e controle das linhas de transmissão. Nesta subárea, muitas vezes em conjunto com a geração, se situa grande parte das atividades dos sistemas de potência, envolvendo a operação elétrica, os fluxos de carga, os estudos das linhas de transmissão, a proteção e ainda aspectos referentes à estabilidade dos sistemas.

A distribuição da energia elétrica para os consumidores finais também inclui um planejamento para a expansão dos sistemas. Esta área sofreu grandes avanços nos últimos tempos, procurando-se automatizar e controlar, mesmo à distância, as operações pertinentes, através de estudos apurados e com uso de modernos centros de operação, chegando-se hoje a uma preocupação crescente com o já citado problema da qualidade da energia. Aqui também, junto com a transmissão, encontram-se tópicos como as subestações, as técnicas de alta tensão e isolação.

Finalmente, chega-se ao uso final da energia elétrica, com enfoque principal para fins industriais, incluindo-se aí as instalações elétricas industriais. Neste setor, envolvendo a parte de equipamentos, também ocorreram grandes modificações, principalmente no que diz respeito ao controle e automação.

Nas duas pontas do horizonte abrangido pela Ênfase estão as máquinas elétricas, tanto na geração como no consumo da energia elétrica, com seus problemas inerentes, envolvendo mais controle e recursos da eletrônica. Aqui podem ser incluídos os transformadores, presentes também na transmissão e distribuição.

O conjunto destas áreas, citadas de forma bastante resumida, forma o campo de atuação principal da Ênfase em Sistemas de Energia. Praticamente todas fazem uso intensivo de recursos computacionais avançados, principalmente em softwares, mas também em hardwares, inclusive para o gerenciamento e controle, até em tempo real. Recursos matemáticos avançados são fundamentais para o tratamento e solução dos problemas, muito utilizados em softwares, aplicados juntamente com técnicas computacionais, tais como métodos de otimização, algoritmos genéticos, ou computação evolucionária de forma geral, incluindo também redes neurais artificiais, técnicas de inteligência artificial, transformadas Wavelets, tratamentos estocásticos, e muitos

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outros. Pode-se afirmar que a computação e as técnicas matemáticas se constituem em ferramentas fundamentais neste campo de atuação.

Destaca-se também o uso cada vez mais intenso de recursos de automação e de eletrônica de potência, não só na parte dos Sistemas de Potência, como ainda nos Sistemas Industriais, o que traz junto a utilização disseminada de técnicas da área de controle.

Aliado aos aspectos técnicos específicos e auxiliares da área há ainda o que diz respeito aos problemas de meio ambiente e desenvolvimento sustentado, hoje indispensáveis a uma formação abrangente. A engenharia em geral, e o engenheiro de energia em especial, estão intimamente ligado aos aspectos ecológicos e ambientais, bem como às formas de desenvolvimento.

Completando o panorama geral das subáreas de conhecimento que compõem a Ênfase em Sistemas de Energia, incluem-se as noções de economia, administração e gerenciamento de projetos, indispensáveis ao engenheiro moderno.

2.1 Análise do Mercado de Trabalho

O objetivo desta análise é descrever os espaços atualmente ocupados pelos engenheiros, a fim de obter subsídios para auxiliar a definição do perfil dos egressos dos cursos de engenharia.

Os dados utilizados são baseados na consolidação sistematizada do Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS/MTE), realizada pela Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros e consubstanciado no documento “O mercado formal de trabalho dos profissionais do sistema CONFEA/CREA”1.

Atualmente são registrados no sistema CONFEA/CREA, aproximadamente, 170 mil profissionais distribuídos por categoria conforme o gráfico da Figura 1.

1“O mercado formal de trabalho dos profissionais do sistema CONFEA/CREA/FISENGE e DIEESE”. Rio de Janeiro : Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros, 2007.

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Engenheiros 82%

Agrônomos 10%

Arquitetos 6%

Geólogos 2%

Categorias Profissionais

Figura 1 - Distribuição dos Profissionais do Sistema CONFEA/CREA por Categorias Profissionais

Adicionalmente, a Figura 2 mostra a inspeção das faixas de remuneração média2 dentre as categorias profissionais do sistema CONFEA/CREA.

Remuneração Média em Salários Mínimos

12,1

11,1 10,6

13,4

10,7

12,7

Engenheiros Agrônomos Arquitetos Geólogos Professores de IES

IES-Públicas

Figura 2 - Remuneração Média dos Profissionais do Sistema CONFEA/CREA

2O conceito de média foi ajustado à disponibilidade dos dados da pesquisa. Assim, o valor da faixa de remuneração “até 10 SM” foi considerado, para os fins deste cálculo, igual a 8 Salários Mínimos, pelo fato de ser o piso da profissão. Foi considerado 12,5 Salários Mínimos como representativo da segunda faixa de remuneração (de 10,1 a 15 SM). Por fim, a última faixa considera – maior do que 15 SM – 15 salários mínimos.

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Outro dado interessante refere-se à remuneração média dos professores do ensino superior. Apesar da penúltima posição, a remuneração média exclusiva dos professores das IES públicas supera a média das demais categorias profissionais, exceto a de geólogos e geofísicos.

A ocupação dos profissionais do sistema CONFEA/CREA nos principais setores da atividade econômica é apresentada na Tabela 1.

Observa-se que quase dois terços (63%) dos engenheiros estão desempenhando suas atividades profissionais nas indústrias de transformação e nas atividades de comércio/serviços. A elevada participação de engenheiro no setor de comércio/serviços deve ser interpretada como motivação adicional para ampliar as habilidades e competências na formação da graduação do engenheiro.

Tabela 1 - Ocupação dos Profissionais do Sistema CONFEA/CREA

Atividade Econômica Engenheiros Agrônomos Arquitetos Geólogos Total

Comércio e Serviços 32% 39% 38% 40% 33%

Indústria da

transformação 31% 8% 5% 16% 27%

Administração

Pública 10% 35% 41% 11% 14%

Construção Civil 14% 1% 13% 4% 12%

Serviços de Utilidade

Pública 9% 1% 2% 6% 8%

Outros 4% 16% 1% 23% 5%

A estrutura de ocupação dos profissionais do sistema CONFEA/CREA está consolidada na Tabela 2. Como pode ser observado, 71% dos engenheiros atuam nas organizações privadas com e sem fins lucrativos. Este percentual corresponde a, aproximadamente, 95 mil profissionais.

Esta elevada participação aponta para o principal absorvedor da mão-de-obra dos egressos de nossos cursos. Por outro lado, praticamente metade dos Geólogos/geofísicos ocupa posições nas entidades empresariais estatais.

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Tabela 2 - Estrutura de Ocupação Profissional

Natureza do Estabelecimento Engenheiros Agrônomos Arquitetos Geólogos

Setor Público 12% 34% 41% 11%

Organizações Estatais 17% 23% 13% 49%

Organizações Privadas 68% 33% 40% 38%

Sem fins lucrativos e outros 3% 10% 6% 2%

Esta distribuição deve ser observada e contextualizada para moldar o perfil do egresso do nosso curso e, consequentemente, para estruturar os conteúdos que devem ser oferecidos em nossa instituição.

Sabe-se que os processos de seleção para os órgãos públicos e entidades estatais são efetivados por concursos públicos. Apesar do contínuo aperfeiçoamento, estes processos priorizam os conhecimentos técnicos adquiridos. O processo de seleção para o ingresso em organizações privadas valoriza o currículo e a formação acadêmica dos pretendentes, porém difere, principalmente, nas avaliações de potenciais e habilidades comportamentais como, por exemplo:

capacidade de síntese nas comunicações escritas e orais;

organização e planejamento;

liderança e empreendedorismo;

articulação e postura ética nos trabalhos de equipe.

Normalmente, nas empresas mais estruturadas com área de recursos humanos, estes atributos são observados em dinâmicas de grupos com os pretendentes aos cargos oferecidos. A avaliação é realizada por profissionais das áreas em que as vagas estão disponíveis e dos profissionais da área de recursos humanos.

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2.2 O Perfil Profissional Pretendido

A forma e a abrangência de atuação do engenheiro eletricista mudaram radicalmente nas últimas décadas, o que se deve à própria concepção da profissão que está intrinsecamente ligada ao avanço tecnológico. Todas as áreas de atuação do engenheiro eletricista evoluíram acentuadamente nos últimos anos levando as Instituições de Ensino Superior (IES) e Empresas a se adaptarem. Podem ser destacadas como as principais áreas de atuação do engenheiro eletricista moderno:

Sistemas de Energia Sistemas Industriais

Sistemas de Telecomunicações Sistemas de Instrumentação

Sistemas de Automação, Controle e Robótica Sistemas Eletrônicos

Sistemas de Computação Sistemas Biomédicos Biotecnologia

Sistemas de Potência

É importante lembrar que o curso tem interface com diversas outras áreas do conhecimento. Deste modo, é preciso formar um engenheiro eletricista com sólidas bases nas áreas de física e de matemática, além de uma boa noção de química.

Os profissionais egressos do Curso poderão atuar como empregados, gestores ou autônomos nas áreas relacionadas com o curso. Poderão também se inserir em empresas prestadoras de serviços e empresas de consultoria atuando no estudo de viabilidades, manutenção, consultoria, assessoria, fiscalização, perícias, laudos técnicos e projetos de supervisão de sistemas de Engenharia Elétrica nas áreas de Energia. Ou ainda, poderão tornar-se empreendedores.

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2.3 Políticas Institucionais no Âmbito do Curso

(i) Implementar linhas de pesquisa de valor estratégico para a região e para o país através de Grupos de Pesquisa formados por professores, pesquisadores e estudantes (bolsistas ou não) os quais atuam no âmbito do curso de Engenharia Elétrica – Sistemas de Energia.

(ii) Fomentar ações conjuntas com outras IES e também com entidades governamentais (por exemplo, ELETRONUCLEAR) contemplando a pesquisa científica, tecnológica e de inovação.

(iii) Promover capacidade de investigação, decisão e organização, trabalho em equipe, liderança, gestão de conflitos, auto-avaliação e comunicação escrita e oral entre outras.

(iv) Criação de empresas júnior dentro do CEFET/RJ Angra.

(v) Implementar diversos laboratórios que atendam às demandas do curso.

(vi) Executar programas de apoio à graduação através de bolsas.

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3. Perfil do Curso

O Curso de Graduação em Engenharia Elétrica – Sistemas de Energia do CEFET/RJ Angra deverá formar profissionais capazes de:

Atuar na produção e serviços;

Serem empreendedores ou profissionais autônomos;

Prosseguirem seus estudos na pós-graduação passando a atuar na área acadêmica ou como pesquisadores em centros de pesquisa.

De acordo com o I Seminário sobre Diretrizes Curriculares para os cursos de Graduação (ABENGE - 1998), o egresso deve possuir:

"Sólida formação científica e profissional geral que capacite o engenheiro a absorver e desenvolver novas tecnologias, permitindo a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos econômicos, sociais e ambientais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade".

A formulação da Comissão de Engenharia Elétrica do Exame Nacional de Cursos (1998) incorporada no presente Projeto Pedagógico de Curso, contempla, fundamentalmente, os seguintes pontos:

a) Formação generalista, com sólidos conhecimentos nas áreas de formação básica, geral e profissional do Curso, incluindo aspectos humanísticos, sociais, éticos e ambientais;

b) Capacidade para resolver problemas concretos, modelando situações reais, promovendo abstrações e adequando-se a novas situações;

c) Capacidade de análise de problemas e síntese de soluções, integrando conhecimentos multidisciplinares;

d) Capacidade de elaboração de projetos e proposição de soluções técnicas e economicamente competitivas;

e) Capacidade de absorver novas tecnologias e de visualizar, com criatividade, novas aplicações para a Engenharia Elétrica;

f) Capacidade de comunicação e liderança para trabalho em equipes multidisciplinares;

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3.1 Integralização do Curso

O curso é integral e tem duração prevista de dez períodos (ou semestres) letivos, sendo o número mínimo aceito para integralização do Curso de 9 períodos, e o máximo de 18 períodos.

A carga total do curso é de 3390 horas-aula. Este total engloba as disciplinas Obrigatórias, Eletivas, Atividades Complementares e o Projeto Final de

Curso. Adicionando-se o Estágio Curricular Obrigatório com no mínimo 360 horas, obtém-se um total de 3750 horas.

3.2 Formas de Ingresso no Curso

O ingresso no Curso de Graduação em Engenharia Elétrica – Sistemas de Energia do CEFET/RJ Angra se dá através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Como se sabe, este é um sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC), no qual as instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Também é possível o ingresso mediante transferência interna e externa; por convênio de Intercâmbio Cultural e o reingresso para os portadores de diplomas de graduação em áreas correlatas à Engenharia Elétrica. Existe a possibilidade de transferência ex-ofício: transferência regida por legislação específica aplicada a funcionários públicos federais e militares.

3.3 Quantidade de Vagas

O Curso oferecerá 25 vagas para o primeiro semestre e 25 vagas para o segundo semestre letivo.

3.4 Estrutura do Curso

A estrutura curricular do curso de Engenharia Elétrica – Sistemas de Energia foi preparada para atender às exigências do Conselho Nacional de Educação (CNE) e às resoluções do CEFET/RJ em termos de formação acadêmica e carga horária, bem como visando formar o perfil do egresso desejado. Além disso, o PARECER CNE/CES Nº 184/2006 estabelece a carga horária mínima dos cursos de Engenharia em 3600 horas-aula e a RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 11 institui diretrizes curriculares nacionais de cursos de graduação em Engenharia. Esta resolução define a estrutura do curso de Engenharia composto por três núcleos de conhecimentos: i) núcleo de

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conteúdos básicos, ii) núcleo de conteúdos profissionalizantes e iii) núcleo de conteúdos específicos.

Nesse aspecto, o núcleo de conteúdos básicos contempla as disciplinas comuns a todas as áreas das ciências de engenharia, que proporcionam a base indispensável ao engenheiro, tanto no ramo da tecnologia, quanto no ramo da formação do engenheiro, como na interface com outras áreas, preparação para a pesquisa e formação humana. A resolução também estabelece que o núcleo de conteúdos básicos do curso deve conter cerca de 30% da carga horária mínima.

A Tabela 3 apresenta a relação entre os conteúdos básicos e as cadeiras que devem ser cursadas pelos alunos do curso.

Tabela 3 – Disciplinas do Núcleo de Conteúdos Básicos Aulas Semanais DISCIPLINAS DO NÚCLEO DE

CONTEÚDOS BÁSICOS Teórica Prática Estágio

Créditos Carga Horária

Cálculo a uma variável 5 0 0 5 75

Álgebra Linear I 2 0 0 2 30

Desenho 4 0 0 4 60

Química Geral e Experimental 2 2 0 3 60

H.C.S 2 0 0 2 30

Introdução à Engenharia 2 0 0 2 30

Computação 2 2 0 3 60

Cálculo a várias variáveis 4 0 0 4 60

Álgebra Linear II 3 0 0 3 45

Geometria Analítica 4 0 0 4 60

Mecânica Básica 3 2 0 4 75

Metodologia Científica 2 0 0 2 30

E.D.O 4 0 0 4 60

Cálculo Numérico 2 2 0 3 60

Calculo Vetorial 2 0 0 2 30

Física II 4 0 0 4 60

E.D.P.S 3 0 0 3 45

Estatística 4 0 0 4 60

Física III 4 0 0 4 60

Desenho Auxiliado por Computador 0 4 0 2 60

Física IV 4 0 0 4 60

Fenômenos de Transporte 4 0 0 4 60

Total 66 12 0 72 1170

Porcentagem da carga horária mínima: 31,20%

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Com relação ao núcleo de conteúdos profissionalizantes, este leva em consideração as disciplinas que proporcionam conhecimentos indispensáveis para atuarem na área da engenharia escolhida. Para este caso, o curso deve conter cerca de 15% da carga horária mínima.

A Tabela 4 apresenta a relação entre os conteúdos profissionalizantes e as cadeiras que devem ser cursadas pelos alunos do curso.

Tabela 4 – Disciplinas do Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes.

Aulas Semanais DISCIPLINAS DO NÚCLEO DE

CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES

Teórica Prática Estágio

Créditos Carga Horária

Projetos em Engenharia Elétrica 2 0 0 2 30

Sistemas de Energia 2 0 0 2 30

Circuitos Elétricos I 4 0 0 4 60

Circuitos Lógicos 4 0 0 4 60

Medidas Elétricas 2 2 0 3 60

Circuitos Eletrônicos I 4 0 0 4 60

Circuitos Elétricos II 4 0 0 4 60

Circuitos Trifásicos 4 0 0 4 60

Eletromagnetismo 4 0 0 4 60

Sinais e Sistemas em Engenharia Elétrica 4 0 0 4 60

Circuitos Eletrônicos II 4 0 0 4 60

Laboratório de Circuitos Elétricos 0 2 0 1 30

Instalações Elétricas I 4 0 0 4 60

Teoria de Controle I 4 0 0 4 60

Laboratório de Circuitos Eletrônicos 0 2 0 1 30

Eletrônica Digital 4 0 0 4 60

Processamento Digital de Sinais 4 0 0 4 60

Instalações Elétricas II 4 0 0 4 60

Teoria de Controle II 4 0 0 4 60

Microprocessadores 4 0 0 4 60

Laboratório de Controle 0 2 0 1 30

Administração 2 0 0 2 30

Total 68 8 0 72 1140

Porcentagem da carga horária mínima: 30,40%

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Por fim, o núcleo de conteúdos específicos é constituído pelas disciplinas que proporcionam a base específica para a atuação na Engenharia Elétrica. Consiste em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar modalidades.

A Tabela 5 apresenta a relação entre os conteúdos específicos e as cadeiras que devem ser cursadas pelos alunos do curso.

Tabela 5 – Disciplinas do Núcleo de Conteúdos Específicos.

Aulas Semanais DISCIPLINAS DO NÚCLEO DE

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Teórica Prática Estágio

Créditos Carga Horária

Otimização 4 0 0 4 60

Conversão Eletromecânica de Energia 4 0 0 4 60

Geração de Energia Elétrica 4 0 0 4 60

Eletrônica de Potência 4 0 0 4 60

Laboratório de Conversão Eletromecânica de

Energia 0 2 0 1 30

Máquinas Elétricas 4 0 0 4 60

Automação Industrial 4 0 0 4 60

Linhas de Transmissão de Energia Elétrica 3 0 0 3 45

Laboratório de Eletrônica de Potência 0 2 0 2 60

Análise Estática de Sistemas de Energia Elétrica 4 0 0 4 60

Distribuição de Energia Elétrica 2 0 0 2 30

Laboratório de Máquinas Elétricas 0 2 0 2 60

Laboratório de Automação Industrial 0 2 0 2 60

Proteção em Sistemas de Energia Elétrica 4 0 0 4 60

Eficiência Energética 4 0 0 4 60

Cálculo de Curto Circuito 4 0 0 4 60

Estabilidade em Sistemas Elétricos de Potência 4 0 0 4 60

Operação em Sistemas Elétricos de Potência 4 0 0 4 60

Materiais e Equipamentos Elétricos 3 0 0 3 45

Gerenciamento de Projetos 4 0 0 4 60

Projeto Final I 2 0 0 2 30

Projeto Final II 2 0 0 2 30

Total 64 8 0 68 1080

Porcentagem da carga horária mínima: 28,80 %

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O Quadro resumo abaixo apresenta a carga horária integralizada no curso de Engenharia Elétrica – Sistemas de Energia do Campus Angra dos Reis.

Núcleo de Conteúdo Carga Horária

Básico 1170 h (31,20%)

Profissionalizante 1140 h (30,40%)

Específico 1080 h (28,80%)

Estágio 360 h (9,60%)

TOTAL: 3.750 h (100%)

3.5 Matriz Curricular do Curso de Engenharia Elétrica – Sistemas de Energia

Por fim, analisando a matriz curricular do Curso de Engenharia Elétrica – Sistemas de Energia do CEFET/RJ Angra, é possível fazer a distribuição de horas-aula por período do curso.

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