GREEN CLOUD
COMPUTING
Computação em Nuvem Verde
Baseado no artigo “PRINCÍPIOS E TENDÊNCIAS EM GREEN CLOUD COMPUTING” Carlos B. Westphall, Sergio R. Villarreal.
Revista Eletrônica de Sistemas de Informação, v. 12, n. 1, 2013
Eng. SERGIO ROBERTO VILLARREAL
3
Utility Computing
Computação como utilidade
4
5
Cloud Computing
Computação em Nuvem
Abordagem que supera o conceito tradicional de Utiity Computing
INTRODUÇÃO
Green Computing
Green IT
INTRODUÇÃO
7
Green IT
8
9
Green Cloud
Computing
Computação em Nuvem Verde
CONTEÚDO
1.
Introdução
2.
Cloud Computing
3.
Green IT ou TI Verde
4.
Datacenter
Objetivo
11
− Oferecer uma visão geral do estado e dos rumos da TI.
− Conscientizar sobre a necessidade de tornar a TI mais eficiente.
− Conversar sobre temas de interesse da platéia.
CLOUD
COMPUTING
Computação em Nuvem
13
The NIST Cloud Definition Framework
Community Cloud Private
Cloud Public Cloud
Hybrid Clouds Deployment Models Service Models Essential Characteristics Common Characteristics
Software as a Service (SaaS)
Platform as a Service (PaaS)
Infrastructure as a Service (IaaS)
Resource Pooling
Broad Network Access Rapid Elasticity Measured Service On Demand Self-Service
Low Cost Software
Virtualization Service Orientation Advanced Security Homogeneity
Massive Scale Resilient Computing Geographic Distribution
Based upon original chart created by Alex Dowbor
Definição
• Abordagem que permite entregar os aplicativos, a plataforma de desenvolvimento ou a própria
infraestrutura, na forma de serviços: – Contratados de forma dinâmica
– Acessados através da rede
Características
15
Características
16
• Compartilhamento dos recursos que servem a múltiplos usuários e são fornecidos dinamicamente
segundo a capacidade contratada por cada um e
cobrados conforme o uso;
• Entrega dos serviços pela rede, que ocorre na forma de web services implementados mediante a arquitetura
orientada a serviços (SOA);
Modelos de Serviço
17
Modelos de Serviço
Infraestrutura como Serviço (IaaS)
− Entrega de servidores, storage e comunicação na forma de serviços.
− O usuário pode administrar estes recursos instalando software, acrescentando discos virtuais, configurando usuários e permissões etc.
Modelos de Serviço
19
Plataforma como Serviço (PaaS)
− Entrega do ambiente de desenvolvimento
para que o usuário possa criar e hospedar
suas próprias aplicações e distribuí-las como serviço sem preocupação a respeito da
infraestrutura necessária.
− Este ambiente inclui também componentes que podem ser utilizados nos aplicativos e serviços para monitorá-los e gerenciá-los
− Windows Azure da Microsoft.
Modelos de Serviço
20
Software como Serviço (SaaS)
− Aplicativos entregues como serviços e acessados por
demanda.
− Os usuários não precisam manter infraestrutura própria nem instalar software, já que o aplicativo e seus dados associados são acessados pela Internet mediante um navegador.
− Além de liberar o usuário de toda complexidade, permite diminuir consideravelmente os preços, visto que o
fornecedor pode diluir os custos compartilhando o aplicativo com um grande número de usuários.
Modelos de Serviço
21
Modelos de Implantação
23
Nuvem pública
− Fornecedores implementam os serviços na sua infraestrutura e os disponibilizam
publicamente pela Internet, por assinatura. − Devido ao compartilhamento dos recursos e à
delegação do controle para o fornecedor, os principais desafios deste modelo estão
relacionados à segurança da informação e à
qualidade do serviço.
Modelos de Implantação
24
Nuvem privada
− Nuvem implementada sobre a própria infraestrutura para fornecer serviços de TI aos usuários internos.
− Com esta configuração, o data center torna-se mais ágil e flexível e obtém-se um manejo mais eficiente dos recursos.
Modelos de Implantação
25
Nuvem híbrida
− Nuvem privada complementada com
serviços de uma nuvem pública, obtendo-se as vantagens dos dois modelos.
− Esta abordagem é possível porque a nuvem privada pode utilizar interfaces compatíveis
com as interfaces das nuvens públicas.
Virtualização
−
Emulação de um recurso de TI com
transparência onde há vantagem com
relação ao uso do recurso físico.
Virtualização
27
Virtualização
Virtualização
29
•
Autonomic Computing
–
AC
– Sistemas computacionais capazes de se
autogerenciar em função de um conjunto abstrato de objetivos definidos pelo administrador.
• Conceito inspirado no corpo humano, que tem mecanismos para monitorar, controlar e regular a si próprio e até mesmo recuperar-se de pequenos problemas físicos, sem a necessidade de
intervenções externas.
DECISÃO
Medição Controle
RECURSO
Ciclo de Gerenciamento
Propriedades gerais da Computação Autônoma. COMPUTAÇÃO
AUTÔNOMA
OBJETIVO
REQUISITOS
MECANISMOS
Self-management
Self-configuring
Self-optimizing
Self-protecting
Self-healing
Self-aware
Environment-aware
Self-monitoring
Implementação de uma Nuvem
33 Aplicações Hardware Máquinas Virtuais Gerenciamento Máquinas VirtuaisHardware Hardware Sistema Operacional de Máquina Virtual
Máquinas Virtuais Máquinas Virtuais Máquinas Virtuais
Arquitetura da Nuvem
Implementação de uma Nuvem
Sistema Operacional de Nuvem
− VIM – Virtual Infrastructure Monitor.− Middleware que gerencia os recursos físicos e virtuais e fornece a interface para os usuários. − Outras funções:
• Virtualização do armazenamento e da rede.
• Tolerância a falhas.
• Alta disponibilidade.
Implementação de uma Nuvem
35
GREEN IT
TI Verde
Antecedentes
37
• Tradicionalmente os sistemas informáticos foram desenvolvidos com foco no desempenho e no
custoe com pouca preocupação com a eficiência
energética.
• Com os dispositivos móveis, a eficiência tornou-se prioridade, devido à necessidade de aumentar a autonomia das baterias.
• A grande concentração de equipamentos em data centers colocou em evidência os custos de manejo
ineficiente da energia na infraestrutura de TI.
Impacto Ecológico da TI
Segundo o Gartner Group:
• TI gera o 2% do total das emissões de gás carbônico do mundo.
Green IT
39
Aprimoramento da TI com o objetivo de reduzir seu impacto ecológico durante a:
− Fabricação
− Uso
− Disposição final.
− Segunda onda: aplicação criativa da TI para tornar mais sustentáveis os processos das outras áreas.
Outra Visão da Green IT
40
Bianzino, A. et al. (2012):
“Do ponto de vista da engenharia, a Green IT pode ser interpretada como a
redução da energia
Energy Star
41
− Programa voluntário da Agência de Proteção Ambiental dos EUA.
− Lançado em 1992.
− Objetivo: Identificar e promover produtos eficientes.
− Início da Green IT
e da aplicação do termo.
Drivers da Green IT
− Maior consciência ambiental. − Exigência da Sociedade. − Legislação mais restritiva. − Redução de custos.
TÉCNICAS DE
GERENCIAMENTO DE
ENERGIA
43
Técnicas de Gerenciamento de Energia
44
TIPO CARACTERÍSTICAS
Estáticas SPM
(Static Power Mangement)
• Melhoras permanentes
• Aplicadas no projeto
• Componentes mais eficientes
• Efeito garantido
Dinâmicas DPM
(Dynamic Power Mangement)
• Medidas temporárias
• Conhecimento em tempo real da carga
• Requerem configuração e políticas
• Desafio: custo da transição
Técnicas Dinâmicas
45
DCD
Dynamic Component Deactivation
• Desligar componentes
DPS
Dynamic Performance Scaling
• Adaptar desempenho
• Redução ou aumento gradual do desempenho
.
Técnicas Dinâmicas
–
DVFS
47
DVFS
Dynamic Voltage and Frequency Scaling
• 𝑾 𝜶 𝑽𝟐 ∙ 𝒇
• Diminuir intencionalmente o desempenho do componente quando não está sendo totalmente utilizado
• Mediante a redução da tensão e da frequência
.
Técnicas Dinâmicas
–
ACPI
48
ACPI
(Advanced Configuration and Power Interface)Configuration and Power Interface)
Padrão unificado para
configuração e gerenciamento de energia centrado no Sistema Operacional
− Open Standard (1996).
Técnicas Dinâmicas
–
ACPI
49
ACPI
(Advanced Configuration and Power Interface)• Padrões anteriores eram baseados no hardware.
• Independente de Plataforma.
• Define interfaces para
− Descoberta do hardware.
− Configuração de energia.
− Monitoramento e gerenciamento.
Consumo em computadores
• Principais fontes de consumo
− CPU
− RAM.
− Fonte de alimentação
• Principal causa de ineficiência
Consumo em computadores
51
•
CPU
− Constantes aprimoramentos.
− DVFS + ACPI.
− Processadores de Múltiplos núcleos são estaticamente mais eficientes.
− Com técnicas dinâmicas permitem reduzir o consumo em até 70 % sem perda de
desempenho.
− A virtualização permitiu otimizar a taxa de utilização em servidores.
Consumo em computadores
52
•
RAM
− Tem recebido menor atenção.
− Tradicionalmente 20% aproximadamente do consumo.
− Virtualização em grande escala tem levado a servidores com grandes quantidades de memoria RAM e com maior consumo que a CPU.
Consumo em computadores
53
•
Fonte de alimentação
− Uma das principais causas de ineficiência em computadores.
− Tem recebido importantes aprimoramentos.
2000 2012
Servidor 85 % 96 %
Adap. Notebook 85 % 92 %
PC 65 % 85 %
Fonte: Delta Product Corporation
GREEN NETWORKING
Green Networking
55
• Rede: Representa parte importante do consumo.
• Projeto Tradicional Rede:
− Oversizing – atender picos.
− Redundância – caso de falha.
• Problema central: o consumo é independente da carga dos links
• Desafio: reduzir o consumo mantendo
Baixa utilização dos recursos
Desempenho Confiabilidade
Estratégias de Green Networking
56
Estratégias de Green Networking
Computação Proporcional
• Adaptar velocidade de
processamento dos dispositivos
• Adaptar velocidade dos links
Consolidação de Tráfego • Concentrar tráfego e desligar recursos não utilizados
Virtualização
• Consolidar recursos físicos
Técnicas de Green Networking
57
Computação Proporcional
DVFS • Regular velocidade de processamento de pacotes nos dispositivos
ALR • Adaptive Link Rate
• Adaptar a velocidade do link à carga
DCD • Colocar portas e dispositivos em modo de baixo consumo
PROXYING
• Manter a presença na rede dos dispositivos desligados
• Na placa de rede ou no switch
.
Técnicas de Green Networking
Outras Propostas
Energy-Aware Routing
• Consolidar tráfego
• Privilegiar rotas com dispositivos eficientes
Energy-Aware TCP
• Colocar opção top-sleep no cabeçalho
• Informar que o transmissor entrará no modo sleep
Técnicas de Green Networking
59
Outras Propostas
Extensões ao SNMP
• Monitorar consumo de energia
• Privilegiar rotas com dispositivos eficientes
Camada Física
• Uso de fibras ópticas
• Melhoras estáticas nas interfaces
• Melhoras no desempenho do cabeamento
Padrões de Green Networking
60
• Energy Efficient Ethernet (EEE)
− Padrão IEEE 802.3az (Setembro 2010).
− Baseado no envio de sinais LPI (Low-power-idle) quando não há dados para transmitir que permite que o receptor entre em estado de baixa energia.
− Sinal “Normal idle” para continuar a transmissão.
− Necessidade de suporte nas duas extremidades.
Padrões de Green Networking
61
Green Ethernet:
Funcionalidades extras oferecidas pelos fabricantes:
• Reduzir a potência de portas com links curtos.
• Sleep mode quanto o dispositivo está desligado.
• Programação dos horários de atividades.
DATA CENTER
Data Center
–
Definição
63
Centro de Dados
− Ambiente projetado para abrigar servidores, sistemas de armazenamento, recursos de rede e outros componentes da infraestrutura de TI para que operem com segurança e confiabilidade.
Data Center
–
Tipos
64
IDC – Internet Data Center
• Centro de dados operado por um fornecedor que oferece serviços à diversos usuários.
PDC – Private Data Center
Data Center
–
Características
65
Segurança e disponibilidade
− Infraestrutura redundante.
− Segurança Física e controle de acesso.
− Alimentação elétrica continua e redundante.
− Sistema de refrigeração de precisão e redundante.
Data Center
–
Características
TIER 1 – Básico
TIER 2 – Componente redundante
TIER 3 – Simultaneamente sustentável
TIER 4 – Tolerante a falhas
Caminho único de alimentação e refrigeração com redundância de componente.
Múltiplos caminhos de alimentação e refrigeração permitindo manutenção e teste em um caminho sem causar interrupção à carga crítica.
Múltiplos caminhos ativos para alimentação e refrigeração com redundância em cada caminho. Caminho único de alimentação e refrigeração sem redundância.
Data Center
67
A server room in Google’s Council Bluffs, Iowa, data center.
A central cooling plant in Google’s Douglas County, Georgia, data center.
Photo: Google/Connie Zhou
Google invites you to “Walk in thefront door, head up the
stairs, turn right at the ping-pong table and head down the
hall to the data center floor. Or take a stroll
around the exterior of the facility to
see our energy-efficient cooling
infrastructure.”
Data center Facebook.
Data center Facebook.
Data Center
–
Sistema Elétrico
75
Data Center
–
Infraestrutura de Rede
Data Center
–
Rede SAN
77
Data Center
–
Data Center in a Box
79
Green Cloud
Computing
Computação em Nuvem Verde
81
Green Cloud Computing
Computação
em Nuvem
Verde
• Aplicação dos conceitos da Green It à abordagem de nuvem verde.
Green Cloud
–
Eficiência Data Center
83 Sistema Mecânico Retira calor Sistema Elétrico Alimentação Carga crítica TITI = 36% Suporte = 64%
• O consumo de energia é o
principal custo operacional do datacenter.
PUE (Power Usage Effectiveness)
84
− Valores tradicionais: 2 a 3
− Valores atuais: 1,5 a 2
− Casos especiais:
• 1,14 (Google – Finlândia)
• 1,07 (Facebook – Suécia)
Relação
Energia total DC
Data Center Santander
–
Tier IV
85
Equipamentos de última geração
No Breaks dinâmicos
Futuro uso de freecooling
Captação e uso de água de chuva
Iluminação: energia eólica e solar
Semienterrado
9 mil ávores nativas plantadas Ar-condicionado com
Sala de controle do data center Tier IV do Santander em Campinas (SP).
Green Cloud
–
Estratégias
88
• Virtualização e armazenamento centralizado
− Armazenamento em dispositivos dedicados (storage).
− Servidores virtualizados.
Green Cloud
–
Estratégias
89
• Consolidação de Carga
− Principal causa de ineficiência é a baixa utilização dos recursos físicos (< 50%).
− Alocar carga na menor quantidade de recursos físicos.
− Colocar recursos inativos em estado de baixo consumo.
− Desafio: custo de ativação – picos não previstos de carga – cumprir o SLA.
Green Cloud
–
Estratégias
• Consolidação de Carga
Green Cloud
–
Estratégias
91
Políticas de Alocação de Carga
Alocar carga em datacenter
• Menor custo da energia.
• Energia mais limpa.
• Melhor PUE
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
93
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Melhorar a eficiência da TI é um questão prioritária
• Grandes aprimoramentos estão sendo feitos
• Necessidade de estimular estratégias puramente ecológicas
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
95ALGUMAS REFERÊNCIAS
96Bianzino, A. et al. (2012) “A survey of Green Networking research”. IEEE
Communications Surveys and Tutorials, vol 14, pp. 3- 20, February.
Minas, L. and Ellison, B. (2009) “Energy efficiency for information technology: how to reduce power consumption in server and datacenter”. Intel Press.
Bolla, R. et al. (2011) “Energy efficiency in the future internet: a survey of existing
approaches and trends in energy-aware fixed network infrastructures”. IEEE
Communications Surveys & Tutorials, May.
Blanquicet, F., Christensen, K. (2008) “Managing energy use in a network with a
new SNMP Power State MIB”. In: IEEE Conference on Local Computer Networks
LCN, ed. 33, October.
Beloglazov, A., Buyya, R., Lee, Y.C. and Zomaya, A. (2011) “A taxonomy and
Survey of Energy-efficient Datacenters and Cloud Computing”. Advances in
Computers, vol 82, pp. 47-111, Elsevier, November.
Garg, S. K., and Buyya, R. (2012) “Green cloud computing and environmental
sustainability”. In: Murugesan San e Gangadharan, G. Harnessing Green IT:
GREEN CLOUD
COMPUTING
Computação em Nuvem Verde
Eng. SERGIO ROBERTO VILLARREAL
Baseado no artigo
“PRINCÍPIOS E TENDÊNCIAS EM GREEN CLOUD COMPUTING”
Carlos B. Westphall, Sergio R. Villarreal.
Revista Eletrô̂nica de Sistemas de Informação, v. 12, n. 1, 2013
Laboratório de Redes e Gerência
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação Departamento de Informática e Estatística