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A participação nos lucros e resultados – PLR consagrada pela Constituição Federal de 1988/ Profit sharing and results - PLR enshrined in the 1988 Federal Constitution

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p.92626-92638 nov. 2020. ISSN 2525-8761

A participação nos lucros e resultados – PLR consagrada pela Constituição

Federal de 1988

Profit sharing and results - PLR enshrined in the 1988 Federal Constitution

DOI:10.34117/bjdv6n11-612

Recebimento dos originais:08/10/2020 Aceitação para publicação:27/11/2020

Rycardo Henrique Magalhães de Oliveira

Especialista em Direito Tributário. Instituição: Fundação Getúlio Vargas Mestrando em Direito. Instituição: Centro Universitário de Brasília

Endereço: SCN, quadra 05, bloco “A”, Ed. Brasília Shopping-Torre Norte, conjunto 1017, Brasília-DF

E-mail: pushprocs@gmail.com

RESUMO

A Participação nos Lucros e Resultados é matéria consagrada na Constituição Federal de 1988, tratando-se de um direito que assiste aos trabalhadores, constituindo relevante ferramenta impulsionadora da política de remuneração, agregando ganhos aos trabalhadores, por intermédio da participação nos lucros e resultados atrelados ao seu desempenho no trabalho e ao da empresa.O presente artigo presta-se a demonstrar como ocorre a aplicação das normas constitucionais, como meio de integração do trabalhador na empresa, bem como a aplicação da PLR com seus consequentes efeitos tributários. Ademais disso, será explicitada a eficácia do art. 7º, XI da Carta Magna, ao passo em que esta, ao instituir a PLR, designou a edição de lei infraconstitucional para tratar da matéria, o que veio a ocorrer com a Medida Provisória nº 794/1994, em 29 de dezembro de 1994.Por fim, visa-se com este artigo demonstrar a importância da aplicação da PLR como meio de contribuição favorável aos empregados e empregadores, com a implantação de programas de remuneração variável, com os reflexos deste instituto ao Direito Tributário.

Palavras-Chave: Participação nos Lucros e Resultados, Constituição Federal, Direito Tributário,

Eficácia da norma constitucional.

ABSTRACT

Profit Sharing is a matter enshrined in the 1988 Federal Constitution, and it is a right that assists workers, constituting an important tool that drives the remuneration policy, aggregating gains to workers, through profit sharing and results linked to their performance at work and to that of the company.This article lends itself to demonstrating how the application of constitutional rules occurs, as a means of integration of the worker into the company, as well as the application of PLR with its consequent tax effects. In addition, the effectiveness of art. 7, XI of the Constitution will be made explicit, while the Constitution, when establishing the PLR, designated the edition of an infra-constitutional law to deal with the matter, which occurred with Provisional Measure 794/1994, on December 29, 1994. Finally, this article aims to demonstrate the importance of applying the PLR as a means of contributing favorably to employees and employers, with the implementation of variable compensation programs, with the reflexes of this institute to Tax Law.

Keywords: Participation in Profits and Results, Federal Constitution, Tax Law, Effectiveness of the

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1 INTRODUÇÃO

A Constituição Federal, promulgada em 05 de outubro de 1988, além de inúmeras inovações em todos os seguimentos, com a redemocratização e a reconstitucionalização do país, impulsionando a volta ao direito, representou especialmente uma grande revolução no avanço social, nas garantias aos administrados.

Mais especificamente a Carta Magna de 1988, ainda que de maneira inicialmente tímida, trouxe à realidade do ambiente jurídico a busca pela efetividade das suas disposições, especialmente após o Judiciário passar a assumir seu papel na garantia da efetividade das normas constitucionais.

Destarte, é consabido que as Cartas Constitucionais pretéritas (1824 e 1969), mesmo contemplando alguns direitos sociais e outros das mais diversas naturezas, não tinham qualquer efetividade (ou pouca).

Com mais especificidade, contemplaremos neste estudo o pagamento de Participação nos Lucros e Resultados aos trabalhadores (segurados empregados e/ou contribuintes individuais), como forma de integração capital – trabalho, ressaltando notadamente a imunidade em relação à incidência de contribuições previdenciárias sobre aludida verba, na forma insculpida no artigo 7º, inciso XI, da Constituição Federal, acima transcrito e sublinhado.

Não obstante a garantia constitucional da imunidade de contribuições previdenciárias sobre o pagamento de Participação nos Lucros e Resultados, inúmeras são as nuances que permeiam a concessão de aludida verba, a começar pela exigência da previsão em lei dos requisitos e condições de sua implementação, bem como o alcance de seus efeitos, mormente levando-se em consideração a sua própria natureza e o fim precípuo buscado pelo legislador constituinte ao garantir referido direito social ao trabalhador.

Em razão da amplitude das discussões materiais e formais que repousam sobre o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados das empresas aos seus trabalhadores, os tribunais pátrios, tanto no âmbito administrativo quanto Judicial acabam por ser demasiadamente requisitados com o fito de assegurar a efetividade da norma constitucional que garante a concessão da verba em comento aos trabalhadores, afastando, em contrapartida para a empresa, a incidência de contribuições previdenciárias.

Extrai-se daí o ponto nodal que buscaremos analisar no presente estudo, explicitando o pagamento da Participação de Lucros e Resultados aos trabalhadores, sua criação pelo legislador constituinte, bem como a evolução, pressupostos e discussões a respeito da verba em epígrafe, notadamente dando ênfase ao aspecto tributário, sempre na busca de conferir efetividade ao ideal da norma constitucional, ao garantir este direito ao trabalhador.

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2 A PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS – PLR E SEUS REFLEXOS TRIBUTÁRIOS

Antes mesmo de se adentrar a qualquer questão passível de discussão em relação ao pagamento da PLR, mister se faz trazer à baila a legislação de regência que regulamenta a verba sub examine, bem como alguns estudos a propósito da matéria, senão vejamos:

A Constituição Federal, por meio de seu artigo 7º, inciso XI, instituiu a Participação dos empregados nos Lucros e Resultados da empresa, como forma de integração entre capital e trabalho e ganho de produtividade, desvinculando-a expressamente da base de cálculo das contribuições previdenciárias, como segue:

“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

[...]

XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;

[...]”

Por seu turno, a legislação tributária ao regulamentar a matéria, impôs algumas condições para que as importâncias concedidas aos trabalhadores a título de participação nos lucros e resultados não integrassem o salário de contribuição, a começar pelo artigo 28, § 9º, alínea “j”, que assim preceitua:

“Art. 28. [...]

§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta lei: [...]

j – a participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo com a lei específica.” (grifos nossos)

De igual sorte, o Decreto nº 3.048/1999 – Regulamento da Previdência Social - RPS, que regulamentou os preceitos da Lei nº 8.212/91, em seu artigo 214, § 9º, inciso X, assim dispôs:

“Art. 214. Entende-se por salário-de-contribuição: [...]

§ 9º Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente: [...]

X - a participação do empregado nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo com lei específica;”

Em atendimento ao estabelecido nas normas encimadas, notadamente Constituição Federal e Lei nº 8.212/91, a Medida Provisória nº 794/1994, tratando especificamente da questão, determinou em síntese o seguinte:

“Art. 2º Toda empresa deverá convencionar com seus empregados, mediante negociação coletiva, a forma de participação destes em seus lucros ou resultados. Parágrafo único. Dos instrumentos decorrentes da negociação deverão constar regras claras e objetivas quanto à fixação dos direitos substantivos da participação e das regras adjetivas, inclusive mecanismos de aferição das informações pertinentes ao

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cumprimento do acordado, periodicidade da distribuição, período de vigência e prazos para revisão do acordo, podendo ser considerados, entre outros, os seguintes critérios e condições:

a) índices de produtividade, qualidade ou lucratividade da empresa; e b) programas de metas, resultados e prazos, pactuados previamente.

Art. 3º A participação de que trata o artigo 2º não substitui ou complementa a

remuneração devida a qualquer empregado, nem constitui base de incidência de qualquer encargo trabalhista ou previdenciário.

[...]

§ 2º É vedado o pagamento de qualquer antecipação ou distribuição de valores a título de participação nos lucros ou resultados da empresa em periodicidade inferior a um semestre. [...]”

Após reedições, a MP retro fora convertida na Lei nº 10.101/2000, trazendo em seu bojo algumas inovações, notadamente quanto a forma/periodicidade do pagamento de tais verbas, senão vejamos:

“Art. 2º A participação nos lucros ou resultados será objeto de negociação entre a

empresa e seus empregados, mediante um dos procedimentos a seguir descritos, escolhidos pelas partes de comum acordo:

I - comissão escolhida pelas partes, integrada, também, por um representante indicado pelo sindicato da respectiva categoria;

II - convenção ou acordo coletivo.

§ 1º Dos instrumentos decorrentes da negociação deverão constar regras claras e objetivas quanto à fixação dos direitos substantivos da participação e das regras adjetivas, inclusive mecanismos de aferição das informações pertinentes ao cumprimento do acordado, periodicidade da distribuição, período de vigência e prazos para revisão do acordo, podendo ser considerados, entre outros, os seguintes critérios e condições:

I - índices de produtividade, qualidade ou lucratividade da empresa; II - programas de metas, resultados e prazos, pactuados previamente.

§ 2º O instrumento de acordo celebrado será arquivado na entidade funcional dos trabalhadores.

[...]

Art.3º A participação de que trata o art. 2º não substitui ou complementa a

remuneração devida a qualquer empregado, nem constitui base de incidência de qualquer encargo trabalhista, não se lhe aplicando o princípio da habitualidade. [...] § 2º É vedado o pagamento de qualquer antecipação ou distribuição de valores a título de participação de lucros ou resultados da empresa em periodicidade inferior a um semestre civil, ou mais de duas vezes no mesmo ano civil. [...]”

Em suma, extrai-se da evolução da legislação específica relativa à participação nos lucros e resultados que existem dois momentos a serem apartados quanto aos requisitos para não incidência das contribuições previdenciárias. Para o período até 29/06/1998, era vedado o pagamento em periodicidade inferior a um semestre. Posteriormente a 30/06/1998, além da exigência acima, passou a ser proibido o pagamento de mais de duas parcelas no mesmo ano civil.

No que tange aos demais requisitos, especialmente àqueles inscritos no artigo 2º, as disposições legais continuaram praticamente as mesmas, exigindo regras claras e objetivas relativamente ao método de aferição e concessão da verba em comento.

Atualmente, a Lei n° 10.101/2000 se apresenta com algumas alterações introduzidas pela Lei n° 12.832, de 20/07/2013, mas que essencialmente, para efeito da não incidência de contribuições

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p.92626-92638 nov. 2020. ISSN 2525-8761 previdenciárias, só representou alteração no inciso I do artigo 2º, incluindo a necessidade da paridade da comissão a ser escolhida para tratar do Plano de PLR, alterando, ainda, a periodicidade mínima, de 6 (seis) meses para 3 (três) meses, nos termos do artigo 3º, § 2º, da Lei nº 10.101/2001, in verbis:

“Art. 3o A participação de que trata o art. 2o não substitui ou complementa a remuneração

devida a qualquer empregado, nem constitui base de incidência de qualquer encargo trabalhista, não se lhe aplicando o princípio da habitualidade.

[...]

§ 2o É vedado o pagamento de qualquer antecipação ou distribuição de valores a título de

participação nos lucros ou resultados da empresa em periodicidade inferior a um semestre civil, ou mais de duas vezes no mesmo ano civil.

§ 2o É vedado o pagamento de qualquer antecipação ou distribuição de valores a título de

participação nos lucros ou resultados da empresa em mais de 2 (duas) vezes no mesmo ano civil e em periodicidade inferior a 1 (um) trimestre civil. (Redação dada pela Lei nº 12.832, de 2013) (Produção de efeito)”

Não bastassem as alterações acima elencadas, referida lei instituiu inovações, ainda, vinculadas à incidência e recolhimento do imposto de renda retido na fonte, além de outras questões não essenciais ao estudo que ora se propõe, razão pela qual deixaremos de abordá-las.

A teor dos preceitos inscritos na legislação encimada, constata-se que a Participação nos Lucros e Resultados, de fato, constitui uma verdadeira imunidade, eis que desvinculada da tributação das contribuições previdenciárias por força da Constituição Federal, em virtude de se caracterizar como verba eventual e incerta.

Entrementes, não é a simples denominação atribuída pela empresa à verba concedida aos funcionários, in casu, PLR, que irá lhe conferir a não incidência das contribuições previdenciárias. Em verdade, o que importa é a natureza dos pagamentos efetuados, independentemente da denominação pretendida pelas partes envolvidas. E, para que a verba possua efetivamente a natureza de Participação nos Lucros e Resultados, indispensável se faz a conjugação dos pressupostos legais inscritos na MP nº 794/1994 e reedições, c/c Lei nº 10.101/2000 e posteriores alterações, dependendo do período objeto de análise.

Nessa esteira de entendimento, é de fácil conclusão que as importâncias pagas aos trabalhadores intituladas de Participação nos Lucros e Resultados - PLR somente sofrerão incidência das contribuições previdenciárias se não estiverem revestidas dos requisitos legais de aludida verba. Melhor elucidando, a tributação não se dá sobre o valor da PLR, mas, tão somente, quando assim não restar caracterizada.

Por sua vez, a interpretação do caso concreto deve ser levada a efeito de forma objetiva, nos limites da legislação específica. Em outras palavras, a autoridade fiscal e, bem assim, os julgadores que eventualmente vierem a analisar o pagamento da PLR não poderão deixar de observar os pressupostos legais de caracterização de tal verba, sendo defeso, igualmente, a atribuição de requisitos/condições que não estejam contidos nos dispositivos legais que regulamentam a matéria, a

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p.92626-92638 nov. 2020. ISSN 2525-8761 partir de meras subjetividades, sobretudo quando arrimadas em premissas que não constam dos autos dos processos em discussão, sob pena, inclusive, de afronta ao Princípio da Legalidade.

Por outro lado, convém frisar que tratando-se de imunidade, os pagamentos a título de PLR não devem observância aos rigores interpretativos insculpidos nos artigos 111, inciso II e 176, do CTN, os quais contemplam as hipóteses de isenção, com necessária interpretação restritiva da norma. Ao contrário, no caso de imunidade, a doutrina e jurisprudência consolidaram entendimento de que a interpretação da norma constitucional poderá ser mais abrangente, de maneira a fazer prevalecer a própria vontade do legislador constitucional ao afastar a tributação de tais verbas, o que não implica dizer que a PLR não deve observância ao regramento específico e que a norma constitucional que a prescreve é de eficácia plena.

Decorre da parte final do parágrafo anterior, aliás, uma das grandes discussões que envolvem o tema, qual seja, o alcance e aplicabilidade da norma constitucional que instituiu a PLR e, por conseguinte, a desvinculando do salário, fora, portanto, do campo de incidência das contribuições previdenciárias. Em outras palavras, alguns doutrinadores e os próprios contribuintes em defesa de suas pretensões, sempre na busca da não incidência de tributos sobre tal verba, sustentam que a disposição constitucional inscrita no artigo 7º, inciso XI, da CF, tem eficácia plena, o que garantiria a imunidade dos tributos sub examine independentemente de pressupostos legais, questão que passaremos a contemplar no tópico seguinte.

3 DA EFICÁCIA DO ARTIGO 7º, INCISO XI, DA CF E HIATO ATÉ A EDIÇÃO DA MP Nº 794/1994

Consoante se positiva da legislação de regência que contempla a Participação nos Lucros e Resultados – PLR, acima alinhavada, aludida garantia ao trabalhador fora instituída pela Constituição Federal, em seu artigo 7º, inciso XI, afastando a incidência de contribuições previdenciárias sobre tal pagamento, uma vez tratar como desvinculada do salário, especialmente em razão da sua natureza não remuneratória.

Entrementes, a norma constitucional supra, ao mesmo tempo em que instituiu a PLR, determinou a necessidade de ser paga conforme definido em lei, o que só veio a ocorrer com a edição da Medida Provisória nº 794/1994, em 29 de dezembro de 1994.

Diante desse cenário, duas são as discussões que florescem e se correlacionam. De início, indaga-se se no lapso temporal entre a promulgação da CF/88 e a edição da MP nº 794/1994, a PLR estaria fora do campo de incidência das contribuições previdenciárias, mesmo sem a lei instituidora de seus pressupostos. A duas, muito se questiona se a norma constitucional em epígrafe tem eficácia plena ou contida, tendente a garantir a não incidência do tributo acima independentemente dos requisitos legais contemplados na legislação ordinária.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p.92626-92638 nov. 2020. ISSN 2525-8761 As autoridades fazendárias – Receita Federal do Brasil, ao analisarem a questão, bem como os dispositivos legais que regem o tema, sustentam que a PLR concedida em período pretérito à vigência da MP nº 794/1994 se caracterizaria como remuneração, integrante da base de cálculo das contribuições previdenciárias, por entender que a norma constitucional que contempla a matéria é de eficácia contida, necessitando de lei específica para regulamentar a Participação nos Lucros e Resultados, o que só veio a ocorrer com a edição da propalada Medida Provisória.

Em linhas contrárias, aduzem os contribuintes/sujeitos passivos que o artigo 7º, inciso XI, da CF, o qual concebeu a Participação nos Lucros e Resultados por parte dos trabalhadores, desvinculou expressamente referida verba do salário-de-contribuição, sendo, por conseguinte, de eficácia plena, ou seja, autoaplicável, conforme se verifica da doutrina e parte da jurisprudência dos Tribunais Superiores.

Extrai-se daí, que aludida controvérsia cinge-se tão somente em estabelecer a partir de quando a PLR passou a ser desvinculada da remuneração do trabalhador. De um lado, o Fisco entende que somente após a MP nº 794/1994, eis que o próprio dispositivo determinou que tal matéria necessita de lei específica para regulamentação. De outro, os sujeitos passivos/contribuintes contrapõem a pretensão fiscal inferindo que a norma constitucional é autoaplicável.

Guardando o devido respeito ao posicionamento das autoridades fazendárias e, bem assim, àqueles que compartilham com seu entendimento, não vislumbramos como ser adotado o entendimento consubstanciado nesta fundamentação, pelas razões que passamos a desenvolver.

Como já relatado acima, entendemos que o importante a ser analisado, tratando-se de verba concedida aos trabalhadores a título de PLR, é a natureza do pagamento. Melhor elucidando, deve-se verificar se a importância paga ao funcionário encontra-se, de fato, revestida dos requisitos de tal benefício.

Com efeito, não há dúvida que a desvinculação da Participação nos Lucros e Resultados da remuneração do trabalhador fora conferida por norma constitucional de eficácia plena, artigo 7º, inciso XI, da CF. A legislação específica se prestou simplesmente para estabelecer os requisitos para configuração da PLR. Em outras palavras, quais as condições essenciais para caracterização da PLR, de maneira a atingir a finalidade constitucional de integração entre capital e trabalho e ganho de produtividade.

O Superior Tribunal de Justiça, ao analisar a matéria, ofereceu proteção ao pleito dos contribuintes, reconhecendo a não incidência de contribuições previdenciárias sobre as verbas pagas a título de PLR, mesmo antes da edição da MP nº 794/1994, conforme se extrai dos julgados com as ementas abaixo transcritas:

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p.92626-92638 nov. 2020. ISSN 2525-8761 “EMENTA

TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS OU RESULTADOS DA EMPRESA. PAGAMENTO ANTERIOR AO ADVENTO DA MP 794/94. NÃO INTEGRA A BASE DE CÁLCULO PARA O SALÁRIO CONTRIBUIÇÃO.

A participação nos lucros ou resultados da empresa, a teor do disposto no art. 28, §9°, letra "j", da Lei 8.212/91, correspondente ao período anterior ao advento da Medida Provisória 794/94, não pode integrar a base de cálculo para o salário-contribuição.

Recurso improvido.” (Recurso Especial n. 381.834, de Relatoria do Ministro Garcia Vieira, 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, julgado em 07.03.2002 e acórdão publicado em 08.04.2002)

“EMENTA

TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS SOBRE PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS DA EMPRESA. INADMISSIBILIDADE. I - O artigo 7º, inciso XI, da Constituição Federal, instituiu como direito do trabalhador a participação nos lucros da empresa, desvinculada de sua remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei. A legislação aludida apenas poderá regulamentar a forma como será a participação nos lucros, não podendo, contudo, vincular tais valores à remuneração, sob pena de modificar o entendimento expresso no dispositivo legal constitucional.

II - A norma encimada é de eficácia plena na parte em que desvincula a verba de participação nos lucros da empresa da remuneração, vedando a cobrança da contribuição social sobre tais valores. No que concerne à forma de participação nos lucros e na gestão da empresa tal norma constitucional é de eficácia contida, pois dependia de lei para sua implementação.

III - Nesse panorama, mesmo antes do advento da Medida Provisória nº 794/94, já era vedada a exigibilidade da contribuição social incidente sobre valores pagos a título de participação nos lucros ou resultados. Precedentes: REsp nº 283.512/RS, Rel. Min. FRANCIULLI NETTO, DJ de 31/03/2003, p.190 e REsp nº 381.834/RS, Rel. Min. GARCIA VIEIRA, DJ de 08/04/2002, p.153.

IV - Recurso especial a que se nega provimento.” (Recurso Especial n. 698.810, Relator Ministro Francisco Falcão, 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, julgado em 20.04.2006 e acórdão publicado em 11.05.2006) (grifamos)

“RECURSO ESPECIAL. ALÍNEA "A". TRIBUTÁRIO. SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO. VERBAS PERCEBIDAS PELOS EMPREGADOS A TÍTULO DE PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS. NÃO INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. ARTIGO 7°, INCISO XI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA,

APENAS EM PARTE. ART. 28, § 9°, LETRA "J", DA LEI N. 8.212/91. RECURSO NÃO CONHECIDO.

A questão merece ser apreciada no âmbito exclusivamente infraconstitucional, notadamente à luz do art. 28, § 9°, letra "j", da Lei n. 8.212/91, com observância do inciso XI do artigo 7° da Carta Magna.

Deve prevalecer o entendimento segundo o qual a análise da aplicação de uma lei federal não é incompatível com o exame de questões constitucionais subjacentes ou adjacentes. A competência somente seria deslocada para a Máxima Corte se a v. decisão recorrida tivesse julgado o feito única e exclusivamente sob o prisma constitucional, o que se não verifica na espécie.

A letra fria desse dispositivo da Carta Maior embora não totalmente de auto-aplicável ou de eficácia contida, é plenamente eficaz num ponto, mesmo antes da Medida Provisória n. 794/94, de 29 de dezembro de 1994, ou seja, no que diz respeito à desvinculação entre participação nos lucros e remuneração do trabalhador.

Recurso não conhecido.” ( Recurso Especial n. 283.512, de Relatoria do Ministro Franciulli Netto, 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, julgado em 01.10.2002 e acórdão publicado em 31.03.2003) (grifamos).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p.92626-92638 nov. 2020. ISSN 2525-8761 A doutrina pátria não discrepa desse entendimento, segundo preleciona o eminente professor Leandro Paulsen, nos seguintes termos:

“ Período anterior à regulamentação legal. Ainda que esteja em discussão período anterior à MP 794/94, reeditada e convertida na Lei 10.101/2000, que regulamentou a distribuição de lucros, tenho que a consideração de que não se trata de verba sujeita às contribuições previdenciárias devidas pela empresa é correta, ressalvada a hipótese em que o INSS tenha demonstrado a simulação de distribuição de lucro para ocultar efetivo pagamento de ganho habitual desvinculado da sua apuração.

- “...PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS...1. A participação nos lucros ou resultados da empresa não integra a base de cálculo para o salário-de-contribuição. 2. A Medida Provisória nº 794, de 29.12.94, regulamentou a participação nos lucros, tornando-a obrigatória. 3. O período anterior à regulamentação, em que a participação era facultativa, deve seguir o mesmo tratamento estabelecido com a regulamentação, sob pena de obstar-se o objetivo do Constituinte de 1988 na melhoria da condição social do trabalhador.” (AC 1998.04.01.055005-0/RS, 2ª T., Rel. Juiz Hermes Siedler da Conceição Júnior, DJU 23-12-98)” (Paulsen, Leandro – Direito Tributário: Constituição e Código Tributário à luz da doutrina e da jurisprudência. 10ª ed. ver. atual. – Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora; ESMAFE, 2008, pag. 450)

Conclui-se, assim, que a expressão contida no dispositivo constitucional em comento, “quando definida em lei”, pretende tão somente sejam estabelecidos critérios para configuração da Participação nos Lucros e Resultados, ou melhor, a forma de pagamento.

Diante dessa assertiva, podemos inferir que a legislação específica que trata da matéria, MP nº 794/1994 e reedições, convertida na Lei nº 10.101/2000 e alterações, simplesmente oferece condições para caracterização da PLR, sendo, portanto, de cunho interpretativo, podendo retroagir para alcançar fatos pretéritos, com espeque no artigo 106, inciso I, do CTN, que assim prescreve:

“Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

I – em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados”

Nessa esteira de entendimento, deve a autoridade fiscal e/ou julgadora analisar a natureza jurídica dos pagamentos efetuados a título de PLR, antes ou após a MP nº 794/1994, de maneira a constatar se se encontram revestidos das condições para caracterização do benefício em comento estabelecidos na legislação que regulamenta a matéria.

Desta feita, somente na hipótese de não restar configurada a natureza de PLR, incidirão contribuições previdenciárias sobre tais importâncias.

Ademais, os preceitos inscritos no artigo 7º, inciso XI, da CF, no que tange a PLR, são de eficácia plena, ou seja, autoaplicáveis, sendo defeso a dispositivo de lei ordinária (artigo 28, § 9º, alínea “j”, da Lei nº 8.212/91) restringir os ditames/efeitos da norma constitucional supra, a qual confere a imunidade à PLR.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p.92626-92638 nov. 2020. ISSN 2525-8761 Partindo dessa premissa, não há que se falar em incidência de contribuições previdenciárias sobre as verbas pagas aos empregados, igualmente, em relação ao período anterior à Medida Provisória nº 794/94, devendo ser reconhecida a insubsistência da exigência fiscal que encontre sustentáculo em referida conclusão.

Entrementes, inobstante a nossa conclusão acima aventada, respaldada especialmente na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, mister registrar que o Supremo Tribunal Federal, ao se debruçar sobre o tema, nos autos do Recurso Extraordinária nº 569.441, processado sob o rito do artigo 543-B do CPC, ou seja, com repercussão geral reconhecida, rechaçou de uma vez por todas as discussões a propósito da matéria, decidindo, por maioria de votos, que os pagamentos realizados aos trabalhadores a título de Participação nos Lucros e Resultados somente estariam fora do campo de incidência das contribuições previdenciárias após a edição da Medida Provisória nº 794/1994, sendo, portanto, o artigo 7º, inciso XI, da Constituição Federal, norma de eficácia contida, nos termos do Acórdão proferido em Sessão de Julgamento realizado em 30 de outubro de 2014, sintetizado na ementa abaixo transcrita:

“EMENTA: CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS. NATUREZA JURÍDICA PARA FINS TRIBUTÁRIOS. EFICÁCIA LIMITADA DO ART. 7º, XI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE ESSA ESPÉCIE DE GANHO ATÉ A REGULAMENTAÇÃO DA NORMA CONSTITUCIONAL. 1. Segundo afirmado por precedentes de ambas as Turmas desse Supremo Tribunal Federal, a eficácia do preceito veiculado pelo art. 7º, XI, da CF – inclusive no que se refere à natureza jurídica dos valores pagos a trabalhadores sob a forma de participação nos lucros para fins tributários – depende de regulamentação. 2. Na medida em que a disciplina do direito à participação nos lucros somente se operou com a edição da Medida Provisória 794/94 e que o fato gerador em causa concretizou-se antes da vigência desse ato normativo, deve incidir, sobre os valores em questão, a respectiva contribuição previdenciária. 3. Recurso extraordinário a que se dá provimento. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros do Supremo Tribunal Federal, em Sessão Plenária, sob a Presidência da Ministra CÁRMEN LÚCIA (Vice-Presidente), na conformidade da ata de julgamentos e das notas taquigráficas, por maioria, decidindo o tema 344 da Repercussão Geral, em dar provimento ao recurso, vencido o Ministro Dias Toffoli (Relator). Impedido o Ministro Roberto Barroso. Ausente o Ministro Ricardo Lewandowski (Presidente), participando, em Lisboa, Portugal, do colóquio "O Conselho Superior da Magistratura e o Conselho Nacional de Justiça: As Experiências Comparadas de Portugal e Brasil na Organização das Magistraturas", a convite da Academia de Jurisprudentes de Língua Portuguesa, fazendo, em seguida, visitas ao Conselho Superior da Magistratura e à Corte Constitucional daquele País.”

Como se observa, após longo período de discussões a respeito do tema, o Supremo Tribunal Federal, contrariando, inclusive, outras decisões proferidas pelo próprio Superior Tribunal de Justiça, acabou por definir, de uma vez por todas, a natureza da norma constitucional que instituiu a Participação nos Lucros e Resultados, bem como seus efeitos, afastando a insegurança que repousava sobre a questão da incidência de contribuições previdenciárias no período entre a promulgação da Constituição Federal e a edição da Medida Provisória nº 794/2004.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p.92626-92638 nov. 2020. ISSN 2525-8761 Em outras palavras, independentemente do lado que saiu vencedor no deslinde da controvérsia determinado pelo STF, o certo é que a norma constitucional sob análise somente passou a ter efetividade plena quando o Poder Judiciário pôs termo à discussão quanto a sua aplicabilidade, eficácia, efeitos e limitações, após longo período (1988 a 2014) de indefinições para as partes envolvidas.

4 CONCLUSÃO

Afora a controvérsia encimada, cuja solução só veio a ocorrer após longa batalha no Judiciário, muitas são as discussões que envolvem a não de incidência de contribuições previdenciárias sobre os valores pagos aos trabalhadores a título de Participação nos Lucros e Resultados das empresas, algumas das quais abaixo listadas:

1) Necessidade de pagamento em valores igualitários a todos os trabalhadores da respectiva empresa;

2) Qual o prazo para assinatura do Acordo Coletivo que contempla os requisitos e condições gerais para o pagamento da PLR, se somente antes do período aquisitivo ou no decorrer de aludido ano base;

3) Na hipótese de pagamento de parte da PLR em desacordo com a legislação de regência, descaracteriza-se todo o Plano ou tributa-se somente a parcela paga indevidamente;

4) O pagamento de valor fixo descaracteriza a natureza da PLR?

5) A Participação nos Lucros e Resultados é imune à incidência de contribuições previdenciárias somente quando concedidas a segurados empregados, nos termos da Lei nº 10.101/2000, ou é passível de não tributação quando paga a contribuintes individuais?

6) Necessidade da extensão do pagamento da PLR a todos os funcionários da empresa; Extrai-se daí que a garantia da concessão de Participação nos Lucros e Resultados das empresas, como forma de integração capital – trabalho, ou seja, um verdadeiro direito social dos trabalhadores, repercutindo, ainda, numa benesse fiscal aos contribuintes pessoas jurídicas, encontra-se longe de remansoso desfecho, repercutindo em inúmeras e longas batalhas judiciais tendentes a interpretar a dar efetividade às vontades do legislador constitucional

Destarte, muitos são os direitos sociais, tal qual ocorre que a PLR, que a Constituição Federal de 1988 garantiu aos administrados, in casu, trabalhadores, os quais dependem de interpretação do Judiciário, especialmente da Suprema Corte, para que tenham a devida amplitude e executoriedade.

Isto porque, a Constituição Federal de 1988 representou, como já dito, grandes inovações de cunho social e democrático, oferecendo inúmeras garantias aos cidadãos e, por conseguinte, obrigações ao Estado, mas que, desacostumados com tais direitos e obrigações, tendem a demandar o

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p.92626-92638 nov. 2020. ISSN 2525-8761 Judiciário objetivando a verdadeira interpretação das normas constitucionais, sempre na busca de sua efetividade.

Não bastasse isso, as diversas alterações na legislação ou mesmo eventuais lacunas, seja na própria da Constituição Federal, Leis Complementares, Ordinárias e demais dispositivos infralegais, exigem do Judiciário uma constante análise e intepretação das normas constitucionais/legais que regem o ordenamento pátrio.

Acrescenta-se a tais fatos, a multiplicidade cultural, étnica e religiosa, bem como a própria modernização da sociedade, com novos costumes, práticas, etc, buscando, assim, cada vez mais o Judiciário para fazer valer seus direitos e/ou suas pretensões, ainda que não representados de início pela vontade do legislador constitucional, dada a própria realidade da época da promulgação da Constituição Federal. Tais circunstâncias, aliás, vem exigindo do Judiciário se debruçar sobre questões que não encontram fácil resolução no bojo do ordenamento jurídico, atraindo a necessidade da uma construção argumentativa, com base na ponderação, analogia, etc, para dar solução a casos não contemplados pelos legisladores.

Na esteira das considerações retro, conclui-se que o Judiciário, sobretudo após a promulgação da Constituição Federal de 1988, vem a cada dia se tornando ator principal na busca da efetividade das garantias e obrigações estabelecidas na Carta Magna, desempenhando papel independente e forte, se portando como fiel da balança em inúmeras situações – tensões entre as partes envolvidas nas demandas, adentrando, inclusive, à seara dos Poderes Executivo e Legislativo (Jurisdição Contramajoritária) quando estes ultrapassam os limites impostos pela CF ou mesmo quando deixam de observar aludidas normas.

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REFERÊNCIAS

CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Lei. Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em novembro de 2020.

KRAUTER, Elizabeth. Participação Nos Lucros e Resultados: Influência nos Direcionadores de Valor. São Paulo: Saint Paul. 2007.

MARTINS, Sérgio Pinto. Participação dos empregados nos lucros das empresas. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2015.

NASCIMENTO, Marcelo Mascaro. Participação dos empregados nos lucros e resultados da empresa. São Paulo: Saraiva, 2012.

ROSA, Fernanda Della. Participação nos lucros ou resultados: A grande vantagem competitiva. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2004.

Referências

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