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Percepção do Idoso Acerca da Previsão do HIV/AIDS

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Academic year: 2020

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Iolanda Luz Pereira Avela**

Gerciane Camilo Meirelis Duarte*** Ângela Lima Pereira****

Ângela Cristina Vieira*****

Maria Aparecida da Silva Araújo******

Resumo: o objetivo deste estudo é analisar a percepção do idoso acerca da prevenção do HIV/AIDS. Pesquisa realizada em um centro de convivência que teve como resultado: todos os idosos receberam informações acerca da prevenção do HIV/AIDS, entretanto a maioria relata práticas sexuais sem proteção que leva-o a riscos. A pesquisa trás reflexão aos profissionais de saúde para melhor assistir o idoso frente à necessidade de prevenção do HIV/AIDS.

Palavras-chave: Idoso. Prevenção. HIV/AIDS. Educação em saúde.

O

novo milênio mostra uma realidade social: o envelhecimento popu-lacional devido o avanço de tecnologias e pesquisas científicas no campo da saúde que ampliou a perspectiva de vida e conseqüentemente houve o aumento da população idosa.

O envelhecimento populacional favorece o processo de transição epidemiológica, evidenciado pela diminuição da incidência de doenças infecto-parasitárias e aumento das doenças crônico-degenerativas. Com isso o conhecimento da morbidade e das causas de morte nos idosos é de funda-mental importância para o planejamento de estratégias visando à promoção e a recuperação da saúde e a profilaxia de doenças (OLIVEIRA, 2004).

Para Mendes et al. (2005) o envelhecimento é parte integrante e fundamental no curso de vida de cada indivíduo, sendo nessa fase que emergem experiências e características próprias e peculiares, resultantes da trajetória de vida, na qual umas têm maior dimensão e complexidade que outras, integrando assim a formação do individuo idoso.

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A definição de envelhecimento conforme Rodrigues et al. (2007) é perdas na capacidade vital, sejam elas visuais, auditivas, motoras, en-fraquecimento de estrutura óssea, muscular, complicações das funções cardiovasculares, perda da memória e do apetite sexual em função da disfunção hormonal com o decorrer do tempo.

A velhice tem sido associada à dependência, e a sexualidade nesta faixa etária é relacionada à perda segundo Silva (2003). Assim, a velhice tem sido pensada como um processo degenerativo, oposto a qualquer progresso ou desenvolvimento e além das perdas de capacidade vital do idoso na sexualidade, surgem ainda questões de ordem emocional refe-rentes à aposentadoria, casamento, doenças, auto-estima além de fatores sociais e culturais (PASCHOAL, 1996).

Para Masters e Johnson (1984), pioneiros no estudo da fisiologia da resposta sexual, o sexo é o centro de preocupações entre homens e mulheres gerando angústia, desejos, traumas, injustiças e, consequente-mente, aumento ou diminuição da libido.

A sexualidade do idoso ainda é pouco discutida, pois é relacionada a crenças, valores e tabus. A cultura também deve ser levada em consi-deração, uma vez que determina padrões específicos de atividade sexual.

Com o aumento da expectativa de vida surge a disponibilidade de medicamentos que melhoram o desempenho sexual, entretanto, o sexo sem limitações não veio acompanhada de educação preventiva contra uma nova doença que surge nesta faixa etária, a Aids. Isso revela a omissão da problemática sobre os idosos na abordagem de campanhas educativas de prevenção da Aids colaborando assustadoramente para o aumento da patologia (POTTES, 2007).

O autor acima refere ainda, que o envelhecimento e AIDS no Brasil passam por uma questão cultural e de exclusão e concentra-se princi-palmente no preconceito social relacionada ao sexo na terceira idade. A prevenção é algo muito complexo e representa um desafio para as atuais políticas de saúde pública.

A epidemia HIV/Aids em pessoas idosas no Brasil tem emergido como um problema de saúde pública nos últimos anos. Deve-se a dois aspectos emergentes: o incremento da notificação de transmissão do HIV após os 60 anos de idade e o envelhecimento de pessoas infectadas pelo HIV (BRASIL, 2006).

Com a finalidade de subsidiar esse problema a política nacional do idoso através da Lei n. 8.842, de 04/11/94, e regulamentada através do Decreto n. 1948, de 03 de julho de 1996, têm como objetivo atender

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,8'-3+4:59*+);2:;8', Goiânia, v. 20, n. 5/6, p. 325-334, maio/jun.2010.  essa população. Campanhas de prevenção contra a Aids em idosos vêm sendo organizadas em cumprimento do artigo 10 do capitulo IV, que visa garantir ao idoso a assistência à saúde, nos diversos níveis de atendi-mento do Sistema Único de Saúde, além de prevenir, promover, proteger e recuperar a saúde do idoso, mediante programas e medidas profiláticas (BRASILEIRO, 2006).

Discutir sobre sexualidade e HIV/Aids no idoso torna-se difícil a abordagem, devido preconceitos, tabus e escassez de artigos publicados com estes descritores. Assim, ressalta-se a importância deste estudo para novos esclarecimentos nesta área, para que os idosos não se sintam repri-midos em relação a sua sexualidade e formas de prevenir HIV/Aids. O presente estudo teve como objetivo analisar a percepção do idoso acerca da prevenção do HIV/Aids.

Os resultados desta pesquisa poderão contribuir para reflexão dos profissionais de saúde e gestores, frente às necessidades de estarem embasados para melhor atender a população idosa e chamar a atenção para uma reestruturação de políticas de saúde voltadas a este segmento populacional.

MÉTODOS

Tratou-se de uma pesquisa qualitativa de natureza exploratória. A pesquisa foi realizada no Centro de Convivência Vila Vida, no Mu-nicípio de Goiânia-Go. O projeto foi encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa Humana e Animal do Hospital Geral de Goiânia, onde se obteve autorização para sua execução e parecer ético favorável para sua realização. Participaram do estudo 06 idosos, que teve como critérios de inclusão: ambos os sexos, ter idade igual ou maior a sessenta anos; ser morador ou freqüentador do Centro de Convivência da Vila Vida com vida social ativa e que aceitaram participar do estudo em conformidade com a Resolução 196/96 do Ministério da Saúde, com assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os critérios de exclusão foram os idosos que não moram e não freqüentam o Centro de Convivência e que não quiseram participar do estudo. Foram agendados data e horário para o desenvolvimento dos procedimentos de coleta de dados. Para a coleta de dados, foram elaboradas questões norteadoras sobre a prevenção de HIV/Aids. Para a identificação da percepção dos idosos acerca da orien-tação recebida foi realizada discussão em grupo focalizando os idosos por aproximadamente duas horas em janeiro de 2008. Os dados foram

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registrados: com gravador de voz digital e anotações das falas e linguagem não verbal (posturas, expressão etc.). A análise dos dados foi realizada com a transcrição das falas gravadas com analise e leitura exaustiva da escrita (BARDIN, 2006).

ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS

Os dados obtidos foram organizados possibilitando apreender duas categorias: Educação em saúde para o auto cuidado em prevenção de HIV/Aids e Riscos associados pela falta de prevenção e comportamento. Observou-se que, dos seis sujeitos do estudo dois são do sexo feminino e quatro do sexo masculino, todos com idade acima de 70 anos. Dentre eles, dois são moradores da Vila Vida e quatro são frequentadores e residentes fora do centro de convivência. O grupo foi composto de idosos casados, viúvos e desquitados com vida social ativa e independentes.

EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA O AUTO CUIDADO EM PRE VENÇÃO DE HIV/AIDS

A construção de um sistema de serviços de saúde constitui um processo social e político que se realiza por meio de formulação de po-líticas públicas voltadas para a saúde. As práticas dos serviços de saúde tem sido relevante para reflexão crítica sobre os processos de trabalho, visando à produção de novos conhecimentos e ao desenvolvimento de novas práticas consoantes com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) (PINHEIRO; LUZ, 2003),

Neste contexto, encontram-se as práticas educativas que são utilizadas como um forte instrumento de trabalho no processo saúde-doença e oferece subsídios para a adoção de novos hábitos e condutas de saúde (ALVES, 2005).

Dessa forma, os relatos mostram que os idosos obtiveram algum tipo de orientação sobre a prevenção do HIV/Aids, por profissionais de saúde, padres, professores, parentes e amigos médicos. As formas de orientações recebidas foram por meio de palestras, consultas médicas, em casa com familiares e noticiários de televisão.

Eu recebi orientação em uma clinica com um papel de informação. (Idoso 1).

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,8'-3+4:59*+);2:;8', Goiânia, v. 20, n. 5/6, p. 325-334, maio/jun.2010.  idosos sobre HIV. (Idoso 2).

Sempre que vou no médico, ele sempre fala, você está fazendo sexo? Está usando preservativo? Cuida disso... (Idoso 3).

Recebi orientações de professora e de um médico amigo meu. (Idoso 4). Eu tenho duas netas que são médicas e elas me informam. (Idoso 5). Eu vou muito à reunião de saúde, eles falam que tem muito AIDS em idosos. (Idoso 6).

Observa-se que as informações são recebidas pelos idosos, no entanto, as orientações sobre prevenção de HIV/Aids são ainda superficiais, pois mostra a necessidade que eles têm de obter conhecimento específico por meio de uma linguagem direta, clara. Diante de algumas falas, encontra-se o desconhecimento sobre a disencontra-seminação do HIV/Aids.

Iche!! Não sabia que idoso tinha Aids. (Idoso 5).

Aids em idoso? Será que tá dando?Acho difícil. (Idoso 3).

Entende-se educação em saúde como um processo que visa à pro-moção em saúde do indivíduo para que eles desenvolvam capacidade de intervenção sobre suas vidas. Assim, para Silva et al. (2004), as concep-ções educação em saúde precisam estar permeadas por uma nova prática baseada no diálogo, na escuta e na busca de autonomia do usuário.

É preciso que se estabeleça uma relação de confiança entre o pro-fissional de saúde e usuário para que ocorra, de fato, o impacto das ações de prevenção, pois a disseminação da infecção pelo HIV e da Aids tem gerado a necessidade do desenvolvimento de novas e eficazes estratégias de prevenção visando o seu controle (CAPPI et al., 2001).

Conforme a necessidade atual, os profissionais de saúde têm um papel importante na educação em saúde junto aos idosos na prevenção de HIV/AIDS, pois as atitudes autoritárias dos profissionais de saúde frente aos idosos podem despertar para um comportamento contrário. RISCOS ASSOCIADOS PELA FALTA DE PREVENÇÃO E COM PORTAMENTO

Quando se fala de envelhecimento e Aids, uma questão deve ser abordada, a sexualidade dos idosos, a qual está relacionada a outros fatores que são determinantes da infecção pelo HIV.

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O preconceito em relação aos idosos na sua sexualidade e a ausência de ações preventivas na área de Saúde está contribuindo para disseminação da Aids na terceira idade. A falta de informação leva os idosos a não se perceberem como pessoas, as quais podem estar sujeitas à contaminação pelo HIV (CASTRO 2001).

Observou-se, neste sentido, que a não aceitação do uso de preser-vativos é evidente entre a maioria de idosos.

Difícil! ... Eu não conheço nenhum idoso que usa preservativo. (Idoso 4). Eu acho que quem usa camisinha é só a mulherada que tá na safadagem e querem evitar filhos. (Idoso 3).

A grande parte que eu conheço aceita transar sem camisinha. (Idoso 2). Eu vejo isso como um grande problema... Se for pra eu ter relação com uma mulher, eu tenho que ter certeza que ela é sadia, pra isso tem laboratório. A gente vai para cama só se ela me trouxer o exame do laboratório. Ai é seguro. Eu e as parceiras já chegamos a fazer doze exames no ano, sendo que, uma das parceiras deu positiva, ela tem 67 anos. (Idoso 4).

Qualquer mulher que eu encontrar, não quero nem saber. Se você acha que velho de 80 anos vai usar camisinha? Você tem que convencer; por que ele não consegue colocar a camisinha... Ele vai sem camisinha mesmo. (Idoso 6). Os depoimentos mostram riscos dos idosos em adquirirem HIV/ Aids. A epidemia de HIV no Brasil tem emergido como um problema de saúde pública, nos últimos anos. A incidência de Aids entre as pessoas idosas está em torno de 2,1%, sendo a relação sexual a forma predominante de infecção pelo HIV. O número de casos de Aids, em idosos, em 2005 é de 4.446 em homens e 2489 em mulheres, (BRASIL, 2006).

No entanto, os idosos insistem em achar que camisinha só deve ser usada para evitar gravidez ou quando se relacionam com profissionais do sexo. Além disso, as campanhas contra Aids são protagonizadas por jovens. Os idosos não se identificam com o problema.

A população idosa não está acostumada ao uso de preservativo e a não inclusão em campanhas de prevenção faz com que eles se sentem à margem dos riscos de serem contaminadas pelo HIV (VECCHIA, 2005).

Atualmente, são muitos os fatores que estimulam o prolongamento da atividade sexual desse grupo populacional: maior expectativa de vida saudável, incremento da vida social e, conseqüentemente, da vida sexual, em decorrência de novas drogas para a disfunção erétil, medicamentos que minimizam os efeitos da menopausa, cirurgias plásticas estéticas, os

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Siqueira e Pereira (2007) refere que a sexualidade desenvolve-se à medida que o sujeito a vivencia e que uma atividade sexual regular funciona como estímulo a novas relações sexuais.

É importante lembrar que o aumento da freqüência de práticas sexuais entre as pessoas idosas muitas vezes está associado ao uso indis-criminado de medicamentos, conforme relato.

Eu acho que um dos problemas que leva a ter Aids é o medicamento fácil que tem por ai, o CIALIS, que vende em qualquer lugar e barato (medi-camento utilizado para disfunção erétil). Conheço muitos que usam a vontade para bancar o machão e nem preocupa se vai fazer mal. (Idoso 6). Desse modo, muitos idosos com o uso indiscriminadamente de medicamentos, a automedicação e a não prevenção do HIV poderão acar-retar prejuízos a sua saúde, portanto, é difícil mudar crenças e atitudes das pessoas sobre a prevenção sem antes mudar as suas concepções causais.

Para Caldas (2006), o problema é que a mensagem do sexo sem limitações não veio acompanhada de educação para o uso do preservativo, o que, de certa maneira, revela a omissão da problemática sobre as pessoas mais velhas na abordagem das campanhas educativas de prevenção da Aids.

Os idosos de hoje, foram pessoas participativas nas suas juventudes em momentos históricos brasileiros. Assim, eles não querem ficar somente assistindo televisão, fazendo crochê ou cuidando dos netos e sim passear, praticar esportes, namorar, estar inseridos na atualidade, pois foram ativos na juventude, mas têm algumas dificuldades que precisam ser respeitadas (PEDREIRA, 2004).

Assim, é emergente uma política de prevenção em HIV/Aids para o idoso instituindo programas de educação voltados à vivência saudável e plena da sexualidade na terceira idade, fortalecendo concepções causais a respeito das doenças e formas de prevenção.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo é uma análise reflexiva da realidade encontrada e das possibilidades que dela emergem.

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acometidos e exige inúmeras mudanças com relação ao seu cotidiano. Assim, na primeira categoria o estudo mostra que todos os idosos receberam orientação sobre a prevenção do HIV/Aids. Entretanto, alguns desconhecem a disseminação do HIV/Aids.

Essa questão traz dualidade para os idosos que, ao mesmo tempo em que foi orientado quanto à prevenção, percebe que estes, agem de forma contrária em não utilizarem preservativos levando-os a riscos de contrair o HIV/Aids, o que nos preocupa enquanto profissionais de saúde. Dessa forma, acreditamos que há ausência de ações preventivas participativas na área de saúde com a permanência ainda do modelo biomédico de assistência.

Neste sentido, o conhecimento desta problemática permite per-ceber que os clássicos modelos de promoção, prevenção, não podem ser mecanicamente transportados para os idosos sem que significativas e importantes adaptações sejam executadas.

PERCEPTION OF OLDER PEOPLE ABOUT HIV/AIDS PREVENTION

Abstract: the objective of this study is to analyze the perception of the elder about the prevention of the HIV/AIDS. Research accomplished in a center of coexistence that had as result: all the elders received information about the prevention of the HIV/AIDS, however the majority report sexual practices without protection that leads to risks. The research brings reflection to the professionals of health to better assist the elder before the necessity of preven-tion of HIV/Aids.

Keywords: Elder. Prevention. HIV/Aids. Education in Health. Referências

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* Recebido em: 10.07.2010. Aprovado em: 10.09.2010.

** Enfermeira na Vila Vida/Goiânia da Secretaria Municipal de Saúde de Goiâ-nia.

*** Enfermeira.

****Mestre. Enfermeira. Docente na UFG-Jatai.

***** Mestre. Enfermeira no Hospital das Clinicas da UFG. Coordenadora Curso de Enfermagem da Universo.

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