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Planejamento e avaliação nas organizações do contexto da didática / Planning and evaluation in the organizations of the didactic context

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.39667-39681 jun. 2020. ISSN 2525-8761

Planejamento e avaliação nas organizações do contexto da didática

Planning and evaluation in the organizations of the didactic context

DOI:10.34117/bjdv6n6-491

Recebimento dos originais:08/05/2020 Aceitação para publicação:22/06/2020

Josefa Natali Silva

Pedagoga

E- mail: lilamateus@hotmail.com

Josefa Silvana Silva

Pedagoga e Matemática

E-mail: sylvanna-mateus@hotmail.com

Diogenes José Gusmão Coutinho

Doutor em Biologia pela UFPE E-mail: gusmao.diogenes@gmail.com

RESUMO

O planejamento e a avaliação no método pedagógico são de grande importância, no contexto da didática, pois os mesmos melhoram a qualidade de ensino, definem a condição da aula dada em sala. Onde um fornece suporte ao outro. Com isso o professor avalia para planejar, acompanhando o aprendizado do estudante e planejando avaliar, os alunos no ensino aprendizagem. Diante disso tem como objetivo de verificar as contribuições que o planejamento escolar promove aos professores na sala de aula.

Palavras-chave: Avaliação, didática, planejamento. ABSTRACT

The planning and evaluation in the pedagogical method are of great importance, in the context of didactics, since they improve the quality of teaching, they define the condition of the classroom given in the classroom. Where one provides support to the other. With this the teacher evaluates to plan, following the student's learning and planning to evaluate, students in teaching learning. The purpose of this study is to verify the contributions that school planning promotes to teachers in the classroom

Keywords: Evaluation, didactics, planning.

1 INTRODUÇÃO

O planejamento é um dos elementos essencial que organiza as ações dos professores em sala de aula e que essas ações são aplicadas com eficiências no ato de planejar as aulas, é necessário que o professor conheça seus alunos pra que possam fazer o planejamento e almejar bom desempenho na aprendizagem dos alunos.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.39667-39681 jun. 2020. ISSN 2525-8761 A didática também é essencial para o profissional da área da educação, já que, dentre os seus elementos estão à avaliação e o planejamento, onde os mesmos tem uma ligação que defini a docência.

Diante do planejamento escolar é de fundamental importância o professor desempenhar em sala de aula, o planejamento que auxilie na prática pedagógica possibilitando uma organização metodológica dos conteúdos a ser desenvolvido em sala de aula.

Compreendemos que o ato de planejar é um aspecto difícil no trabalho do professor que por muitas vezes percebemos que é necessário ter um embasamento teórico e metodológico com desenvolvimento na prática educativa tendo embasamento no planejamento que contribua articulando nas atividades escolares, com organização e apoio da coordenação pedagógica tendo formação para que possa sanar as dificuldades que por muitas vezes o docente acarreta em planejar as suas aulas.

A realização desta pesquisa se dá através da observação do planejamento em sala de aula praticada pelos os colegas professores e da pesquisadora e também docente, os colegas professores tem como principal foco que o planejamento escolar é uma das ferramentas principal que o professor necessita para poder desempenhar em sala de aula com produtividade o processo de ensino e aprendizagem, promovendo reflexões a partir dos aspectos metodológicos.

Diante do planejamento escolar a partir do trabalho docente as atividades didáticas têm por termos da organização e coordenação no decorrer do processo de ensino, que o planejamento é importante pra programar as ações dos professores com reflexões ativas e inovadoras.

Dada à relevância deste processo, realizará uma pesquisa descritiva e qualitativa tendo como foco de descrição das experiências no campo educacional. Com isso o referido estudo levanta o seguinte questionamento: Por que o planejamento é um dos aspectos fundamental na prática pedagógica dos professores?

Portanto por meio desta pesquisa temo como objetivo de verificar as contribuições que o planejamento escolar promove aos professores na sala de aula.

1.1 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

A Didática colabora para que o planejamento e a avaliação tenham sucesso no método pedagógico fornecendo estudos sobre os procedimentos que percorrem o ensino.

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A didática como espaço da Pedagogia, estuda o elemento ensino, as atuais mudanças nos sistemas escolares e, principalmente, na área de formação dos professores definem uma estouro didático. Sua ação aponta para uma avaliação de ensino como técnica social, das pesquisas e das mudanças na prática de ensino. (PIMENTA, 2011, p. 172).

A Didática não está só no procedimento de desenvolvimento dos estudantes, entretanto entre os dados que a estabelecem e colaboram para um desenvolvimento de qualidade diante disso estão o planejamento e a avaliação, que são aspectos definitivos no método pedagógico de um professor.

A importância de planejamento é citada por Vasconcellos (2012, p. 79).

O planejamento representa é uma intercessão teórica metodológica para atuação, que em desempenho de tal intervenção passa a ser consciente e propositada. Tem por finalidade buscar algo vir à tona, fazer acontecer, realizar, e para isto é indispensável constituir as qualidades utilitárias e subjetivas prevendo o aumento da atuação no momento. (VASCONCELOS, 2012, p. 79).

Com isso, Vasconcellos (2012) diz que planejar é adiantar mentalmente um conjunto de atuações a serem concretizadas e atuar de conforme o calculado. Planejar não é somente alguma coisa que se faz antes de atuar, mas é ainda atuar em papel daquilo que se fala. Observamos então que o planejamento é alguma coisa que é atual no nosso cotidiano, na vida privada, e a ida ao mercado para fazer compras, ao planejar o que será arranjado naquele dia, em tudo deparamos com planejamento, mesmo que de forma oculta, planejamos. O mesmo consente ao professor pensar sobre seus trabalhos, suas práticas verificando se os objetivos determinados são apropriados aos estudantes se vão retribuir aos problemas que necessitam ser trabalhados.

E para esclarecer com o conceito de avaliação, Sant'Anna (2009, p. 07) explana que:

A avaliação escolar é o termômetro que consente aprovar o estado em que se encontram as informações envolvidas no argumento. Ela tem uma função altamente significativa na educação, tanto que nos abalançamos a dizer que a avaliação é a alma do procedimento educacional. (SANT'ANNA, 2009, p. 07).

Para Hoffmann, (2005) a avaliação tem o aspecto de acompanhar constantemente a ação de desenvolvimento do aluno que o professor utiliza verificando se consegue atingir as atividades propostas com observações constantes, se seus resultados estão sendo alcançados, cumprindo os critérios estabelecidos do plano de aula, aprimorando a prática pedagógica para que possa melhorar a aprendizagem dos alunos, materializando nos contextos vividos

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.39667-39681 jun. 2020. ISSN 2525-8761 possuindo funções das aprendizagens. Portanto, se o aluno estiver conseguindo acompanhar todas as atividades o professor podem seguir com seu planejamento, se o aluno não conseguiu ter progresso nas atividades é necessário dar oportunidade para trabalhar o erro, corrigindo.

A partir da avaliação formativa o docente pode acompanhar o processo de desenvolvimento levando os discentes a mostrar as competências em mensagens, em relação a quantidades e mostrando os conhecimentos nas mensagens, com participação nas tarefas tendo pontualidade nas entregas, tendo colaboração e interagindo através da ação de cada sujeito com criatividade nas atividades, inovando-as como prioridades em seus objetivos propostos.

Pode-se salientar que avaliação formativa tem função remediadora, que diagnostica o aluno de maneira individual, o diagnostico tem aspecto de ser acompanhado por uma intervenção como aluno, com atitude concreta particular diferenciada.

O diagnóstico deve ser compreendido com vários caminhos socializando conhecimentos do aluno, bem como servir de espelho para atividade pedagógica colocada em ação. Compreendemos que a avaliação formativa é perceber que cada discente possuem ritmos fortes e fracos de aprendizagens.

Afirma Hoffmann (2005, p. 32):

A prática da avaliação nas pedagogias preocupadas com a transformação deverá estar atento aos modos de superação do autoritarismo e ao estabelecimento da autonomia do educando, pois o novo modelo social exige a participação democrática de todos. (HOFFMANN, 2005, p. 32).

A avaliação se realiza em todo processo educativo, sem esta submeter a uma nota, a partir desse aspecto nos faz refletir sobre os resultados, mas de modo geral a escola procura sempre contribuir para o progresso do desempenho do aluno, tendo função de desempenhar aprendizagem, se reduz em aprovar e reprovar o aluno. Portanto o ato avaliativo se resume em um aspecto de mudança para melhorar a nota, com responsabilidade de atender as demandas do currículo, o professor busca melhorar sua metodologia para que os alunos tenham desenvolvimento no processo ensino e aprendizagem para que tenham resultado satisfatório.

Para Hoffmann, (2005, p.47):

O aluno não aprende porque não tem oportunidade de revelar o que pensa discutir suas ideias, elucidar suas dúvidas! E somente uma resposta aponta a necessidade de se repensar à formação dos professores: o professor apresenta falta de conhecimento quanto a questões de aprendizagem. (HOFFMANN, 2005, p. 47).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.39667-39681 jun. 2020. ISSN 2525-8761 Diante desse fato é importante que os professores tenham possibilidade de desenvolver a prática avaliativa no qual tornando mais profunda nas teorias de conhecimentos, podendo ter grande dimensões aprimorando a percepção de uma pedagógica libertadora, levando o aluno a expressar seus conhecimentos de forma participativa para que os professores possam acompanhar o desempenho de cada um tirando as dúvidas, para que possam progredir com uma visão ampla de mundo. O professor em sua sala de aula tem por objetivo de responder pelos seus atos tendo compromisso de assumir as atividades pedagógicas planejadas colocadas em ação. Aborda com clareza Os parâmetros Curriculares Nacionais em seu volume introdutório (PCN, 1998, p. 89):

[...] a decisão de aprovar ou reprovar não deve ser a expressão de um “cast.”. “nem ser unicamente pautada no quanto se aprendeu os conteúdos propostos (...) é uma decisão pedagógica [...] e requer uma análise a respeito das diferentes capacidades do aluno”. (PCN, 1998, p. 89).

No entanto, os professores sua muita vez usa avaliação distorcida com vários significados, como pequeno fragmento de uma pedagogia tradicional, tendo único instrumento de prova, sendo cobrado pelo sistema educativo sobre responsabilidade de diferentes instituições e entidade públicas e privadas, que cobra do professor o resultado da nota o efeito da ação do principio, que por muita vez o professor é acostumado em utilizar esse método avaliativo para controlar os alunos, sempre se distanciam da prática reflexiva, enfrentando muito desafios. Pois a família na escola anda se distanciando, é necessário que estabeleça parcerias entre a comunidade escolar é importante que a escola procure sempre levar a família pra dentro da escola, juntas possam trocar conhecimento que possam progredir co m responsabilidades de seus atos.

Diante da avaliação, a pedagogia progressista por muita vez tem objetivo de analisar as críticas sociais e as sociopolíticas do campo educacional a partir da realidade que afeta, em busca de desempenhar os conteúdos de acordo com a realidade, por muita vez entra em confronto em busca de valorizaras experiência de relatar o processo educativo, em busca da valorização da prática pedagógica, com progresso entre as normas estabelecidas, porem não aceita as mudanças que o ensino oferece nas normas.

No entanto a gestão do ensino que por muitos aspectos atropelam a autonomia do professor, que tem capacidade de ampliar o método avaliativo com finalidade de acompanhar o desempenho do aluno.

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A avaliação formativa pouco avança por causa de sua pequena ou nenhuma capacidade de desconfiar ar, questionar e propor transformações radicais. Ideologicamente, a maior parte dos seus enunciados prossegue desenvolvendo contribuições que servem para a inculcação de crenças explicitam e normas compatíveis com a desafabilidade das estruturas sociais, assim como inclina professores e alunos ao monitoramento e ao controle, á submissão e á obediência, em tempo de redefinição das relações entre os indivíduos e o Estado. O explicito desejo de inclusão social de todos, contudo, sequer assegura o desenvolvimento de hábitos e habilidades próprias das classes dominantes ao longo da escolaridade. (GAMA, p. 64).

Entendemos que avaliação formativa tem como função de orientar a atividades pedagógicas colocando em ação, propondo analisar justamente disciplinado, em relação ao processo de ensino e aprendizagem dos alunos, com relevante demonstração de contribuição necessária, que os alunos alcancem a ter um bom desempenho na aprendizagem com capacidade de solucionar os problemas, por meios das ações combatendo a exclusão enriquecendo os benefícios provocados pelos os indivíduos. Porém as inquietações que a modalidade da avaliação formativa realiza durante todo percurso do ano letivo, com capacidade de controlar as classes sociais em relação ao campo educacional, tendo em vista de investigar se os alunos estão conseguidos alcançar os resultados proposto.

Nesse aspecto Vasconcellos, (2012, p. 122):

A preocupação com o aluno que tem bom entendimento da matéria, mas dificuldade na escrita é muitas vezes apontada pelos professores. A primeira questão a analisar nas séries iniciais é se fato o aluno não está precisando de uma ajuda específica – acompanhamento, jogos, material concreto, atividades apropriadas para seu nível tendo em vista a superação de dificuldades, etc. – para se alfabetizar, ou seja, não escrever porque não sabe mesmo. Se não for isto, provavelmente este aluno está com algum bloqueio na escrita associado à avaliação.

Entende-se que nas séries iniciais do Ensino Fundamental os constantes ‘’erros’’ de escrita devem ser compreendidos e analisados pelo professor, pios revelam os diferentes níveis de conhecimentos em que se encontram os alunos. Tais ‘’erros’’ devem ser encarados como indicadores para o professor planejar intervenções que possam favorecer avanços. É de suma importância os professores observarem se os alunos, na sala de aula, estão precisando de acompanhamento específico para superar as dificuldades que encontram na escrita. É importante que os professores, na sala de aula, trabalhem jogos com os alunos, utilizando material concreto. Esta atividade desperta o interesse dos alunos em seu desenvolvimento intelectual, motor e afetivo. Os jogos e as brincadeiras ressaltam o papel que a imaginação desempenha na vida do aluno com diversas possibilidades de representação do real, dos modos próprios de interagir com as regras, expressando sentimentos e ideias, os alunos, participando

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.39667-39681 jun. 2020. ISSN 2525-8761 de jogos e brincadeiras, aprendem a conhecer e a dominar a realidade, orientando-se no espaço e no tempo.

Jogos, brincadeiras, entre outros, são alguns dos instrumentos que viabilizam a coleta e análise de dados para avaliar de forma coerente. Ao realizar uma avaliação integral, há uma grande variedade de instrumentos avaliativos, visando os objetivos propostos onde os mesmos devem ser selecionados.

A ousar todos os recursos disponíveis o professor deve obter o máximo de informações o aproveitamento escolar do aluno e o desenvolvimento do mesmo. Sendo assim empregamos um instrumento de avaliação, não acreditando só em seu resultado e sim o uso das técnicas diferenciadas e instrumentos variável recomendação para um ensino aprendizagem para se tiver um melhor aproveitamento.

Baseado nessa perspectiva, Haydt (2002, p. 55), enfatiza que quanto mais puder colher dados terá bons resultados sobre a aprendizagem, onde é usado instrumentos adequados e diferentes aos objetivos propostos, o qual considerando assim a avaliação.

1.2 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR

Planejar e avaliar são eficazes no método educacional, são dois meios que se concluem, já que avalia para planeja e planeja para avalia também, a partir da avaliação elabora-se um planejamento das obrigações de aprendizagem dos estudantes.

O planejamento é a ligação decisiva para o avanço do trabalho do professor quando é atingido de modo correto, uma vez que a maior parte dos professores planejam as atividades sem qualquer acordo com o assunto vivenciado pelo estudante, tornando assim a aula cansativa e sem aproveitamento para o estudante, então o professor deve ficar prevenido e interligando o conteúdo analisado na sala de aula com as experiências dos alunos, porque só assim ele conseguirá aproveitar os conhecimentos obtidos na escola para a mudança do seu assunto.

Segundo Lopes (2011) plano de ensino bem elaborado se demonstra nas ações pedagógicas dirigida de forma a se unir dialeticamente a realidade do estudante, procurando transforma o mesmo.

Portanto os conteúdos devem estar unificados ao conhecimento de vida dos estudantes, só assim terá produção de conhecimentos novos, rompimento do discernimento comum e por fim a mudança.

O ação de planejar no procedimento de educação é essencial para o desenvolvimento de cidadãos difíceis, com compromissos com a mudança da coletividade para o avanço da

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.39667-39681 jun. 2020. ISSN 2525-8761 condição devida para todos, então o planejamento precisa participar, ter discussão, ter problemática.

Diante disso Lopes (2011, p. 50) diz que:

Essa investida integradora, com a finalidade, é que ajustará um ensino retrocedido para a concepção de pessoas críticas, difícil de lidar e influentes. Percebemos que uma educação integradora, onde professores e estudantes gerem conhecimentos a partir do conhecimento escolar na sociedade, permanecerá desenvolvendo efetivamente um aluno com probabilidades de colaborar concretamente para a mudança da sociedade. (LOPES, 2011, p. 50).

Observa-se que o que vai adequar essa educação integradora, causadora de informações será o planejamento concretizado de forma apropriada. Com a inserção de técnicas que leve os educandos a informarem a discutirem, onde os conteúdos permaneçam unidos com o dia a dia dessas pessoas. O próximo passo a ser trabalhado será a organização do método de avaliação da aprendizagem causada pelo planejamento alcançado. Segundo Luckesi (2011, p. 180) as escolas confundiram a definição de avaliação e praticam as análises em vez de praticarem avaliação processual como o mesmo explana abaixo:

Hoje na escola brasileiro-pública ou particular, de ensino fundamental, médio ou superior praticam-se predominantemente análises escolares, em vez de avaliação; porém, de forma imprópria, utilizando o termo avaliação para designar essa técnica. (LUCKESI, 2011, p. 180).

Atualmente nas escolas a avaliação é feita por meio de trabalhos e testes que irá se transformarem notas, e onde irá causar a aprovação do aluno, se está aprovado ou reprovado, com isso não houve mudança na realidade, o termo foi modificado, mas a técnica permanece a mesma, arrogante, utilitária, não permitindo o estudante a pensar na questão, discutir e falar com o docente. Para se desenvolver cidadãos influentes na sociedade é indispensável que o professor tenha um novo ponto de vista sobre o ato de avaliar, que contraia uma atitude empenhada não só com o pedagógico, mas com a sociedade, que se preocupe com a educação e vejam que a avaliação precisa ser unida num método de acompanhamento, não só a nota conseguida pelo estudante (LOPES, 2011).

Diante deste contexto, Luckesi (2011, p. 05) enfatiza que:

Avaliar é a ação de diagnosticar um conhecimento, tendo em vista reorientá-la para causar o melhor efeito possível; por isso, não é classificatória nem seletiva, ao contrário, é diagnóstica e inclusiva. O ato de examinar, por outro lado, é classificatório e seletivo e, por isso mesmo, excludente, já que não se propõe à constituição do melhor resultado possível; tem a ver, sim, com a aprovação e levada

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do que é observado. O ato de avaliar tem seu foco na constituição dos melhores resultados possível, enquanto o ato de examinar está localizado no julgamento de aprovação ou reprovação. (LUCKESI, 2011, p. 05).

A avaliação não classifica, ela aponta à condição do ensino, improvisando as intervenções indispensáveis quando for o período apropriado e por isso é construtivo, fazer com que o estudante progrida cada vez mais no grau de aprendizagem

2. METODOLOGIA

Desenvolvemos uma pesquisa na abordagem qualitativa para guiar e justificar, sobretudo, por ser uma forma apropriada para alcançar os objetivos. O aspecto qualitativo de uma investigação pode estar presente até mesmo nas informações colhidas por estudos essencialmente quantitativos RICHARDSON, (2011). Todavia, a escolha por esta abordagem deve-se ao fato de apresentar características que vêm ao encontro da perspectiva do estudo proposto, dentre elas, o fato de dar voz aos sujeitos da pesquisa, permitindo que eles manifestem suas opiniões, crenças e valores (MINAYO 2010).

Em todo caso, na pesquisa qualitativa o cientista é ao mesmo tempo o sujeito e o objeto de atuação, isso porque o desenvolvimento da pesquisa é imprevisível. O conhecimento do pesquisador é parcial e limitado. O objetivo da amostra é de produzir informações aprofundadas e ilustrativas: seja ele pequeno ou grande o que importa é que ela seja capaz de produzir novas informações (DESLAURIERS, 2009). A pesquisa qualitativa preocupa-se, portanto, com aspectos da realidade que não podem ser quantificados, centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica das relações sociais.

Diante disso Minayo (2010, p. 88) ainda afirma que o método qualitativo pode ser definido como:

[...] é o que se aplica ao estudo da história, das relações, das representações, das crenças, das percepções e das opiniões, produtos das interpretações que os humanos fazem a respeito de como vivem, constroem seus artefatos e a si mesmos, sentem e pensam. (MINAYO, 2010, p. 88).

Quanto aos objetivos, ressaltamos que é uma pesquisa exploratória e descritiva, que de acordo com Gil (2012, p. 41), a exploratória tem como finalidade “proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou construir hipóteses”, sendo o seu planejamento bastante flexível e, na maioria dos casos, envolve levantamento bibliográfico, aplicação de questionários e entrevistas com pessoas envolvidas com o

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.39667-39681 jun. 2020. ISSN 2525-8761 problema pesquisado e análise de exemplos que estimulem a compreensão. De acordo com Vergara (2014, p.85) “uma investigação exploratória é realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado”.

Andrade (2011, p. 118) complementa dizendo que “está configura-se como a fase preliminar, que busca proporcionar maiores informações sobre o assunto que vai se investigar”. Para obtermos as respostas das questões dessa pesquisa, utilizamos como instrumentos de coleta de dados um questionário. Marconi e Lakatos e Marconi (2010, p. 201) definem questionário como sendo “um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador”.

Os sujeitos para a realização da pesquisa foi um (01) professor do ensino fundamental dos anos iniciais que ministram aulas na escola municipal do agreste pernambucano. Na tentativa de compreender quais as contribuições que o planejamento promove aos professores na sala de aula. Os procedimentos da pesquisa foram desenvolvidos através do questionário para a obtenção dos dados buscamos coerência com os objetivos.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Argumento essencial e decisivo à educação busca-se entender como são avaliados e estudados o planejamento e avaliação na escola. Esse estudo teve como participadora uma professora de uma escola municipal do agreste pernambucano. Através de um questionário, colheu a opinião da mesma com cinco questões semiestruturadas.

Quadro 1–Consideração sobre o planejamento

1- Como você considera o planejamento?

Professora

RESPOSTA

Ele é aceitável, já que sem ele as aulas ficariam arranjadas e sem conexão, mas de vez em quando não dá tempo de fazer as atividades e é muito ruim, porque se não deu tempo fazer naquele dia temos que fazer em outro e com isso o planejamento do outro dia já fica atrapalhado.

Fonte: Elaborado a partir da pesquisa (2019)

Observa-se então que a professora entrevistada atribuiu uma pequena importância ao planejamento, porque na maior parte do tempo não tem como concluir o mesmo considerando assim que isso atrapalha o progresso de suas aulas. Existe a preponderância de uma visão simples sobre o argumento. A importância do planejamento não precisa habitar em perfeições,

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.39667-39681 jun. 2020. ISSN 2525-8761 em avaliações. O que é planejado não vai diminuir o tempo esperado e planejado. Diante disso Nérici (2007, p. 223) explica que o planejamento é importante por que nos consente:

Dar uma visão plena e planeada do ensino a ser movida a finalidade em uma atividade, área de estudo ou disciplina; racionalizar as atividades educadoras e estudantes; tornar o ensino mais hábil; tornar o ensino mais discreto; administrar os estudantes mais tranquilamente para os objetivos esperados; permitir um acompanhamento mais competente dos estudos dos estudantes; impedir improvisações; entre outros. (NÉRICI, 2007, p.223).

É assim que precisa discorrer a importância do planejamento. Oferecendo umas condições ao professor e aos estudantes no método de administrar o ensino e a aprendizagem.

Quadro 2–Relação da organização e planejamento

2 - Qual a relação entre a organização e o planejamento?

Professora

RESPOSTA

É improvisado de quinze e quinze dias e improviso a maior parte em casa, acompanhando um exemplo que a escola disponibilizou para nós professores, onde tem todos os procedimentos necessário.

Fonte: Elaborado a partir da pesquisa (2019)

Segundo Libâneo (2008) com a organização se elabora um plano de aula, e deve levar em importância, primeiramente que a aula é uma temporada que varia. Às vezes não se completa em uma só aula a formação de uma unidade, pois o método de ensino e aprendizagem é composto de um seguimento articulado de etapas como: elaboração e exposição de finalidades, conteúdos e trabalhos; ampliação da matéria nova; realização de exercícios, revisão sistemática e aplicação de avaliação. Diante disso se deve planejar as aulas e o seu conjunto. .

Quadro 3–Avaliação mais utilizadas

3- Quais os íntens de avaliação mais utilizados pelo professor?

Professora

RESPOSTA

O item mais utilizado é a participação dos estudantes porque é primeiro ano e não é realizado provas.

Fonte: Elaborado a partir da pesquisa (2019)

Para Luckesi (2011) o desempenho da avaliação o diagnostico a condição da aprendizagem, já que auxilia a tomada de decisão para o avanço da qualidade da atuação do estudante. Com isso o autor diz que a avaliação, é processual e eficaz. Tendo assim o

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.39667-39681 jun. 2020. ISSN 2525-8761 conhecimento dos estudantes, especialmente para as series iniciais que é o principal para uma boa avaliação.

Quadro 4–Incentivo de participação da turma para as aulas

4- Como Você professor incentiva os estudantes a participar das aulas?

Professora

RESPOSTA

Por meio de palestras motivadoras envolvendo toda a turma ajudando eles interagir entre si.

Fonte: Elaborado a partir da pesquisa (2019)

Diante da resposta da entrevistada, Piletti (2010, p. 69) colabora afirmando que:

A relação entre professores e estudantes precisa ser uma relação ativa, como toda e qualquer relação entre seres humanos. Na sala de aula, os alunos não permitem de ser pessoas para se transformar em coisas, em elementos, que o professor pode manusear, jogar de um lado para o outro. O aluno não é um armazém de conhecimentos arquivados que não percebe, como um ficheiro ou uma gaveta. O aluno é capaz de pensar, de refletir, debater, opinar, comunicar, definir o que quer e o que não quer. O aluno é gente, é ser humano, assim como o professor. (PILETTI, 2020, p. 69).

Os estudantes não chegam à escola completamente vagos de informações, eles chegam com os informações culturais e éticas que são ensinadas pelos pais, por isso o professor não precisa almejar mudança no estudante, fazendo ele à seu modo, porque ele já vem com alguma coisa que foi desenvolvida.

Quadro 5–Definição da avaliação

5- Como é a definição de avaliação pra vocês professores?

Professora

RESPOSTA

É a forma de saber se o estudante atingiu o conteúdo e os alunos são avaliados por meio da participação.

Fonte: Elaborado a partir da pesquisa (2019)

Vasconcellos (2000) diz que a avaliação é um procedimento compreensivo da vivência humana que provoca meditação sobre a técnica, no sentido de analisar seus progressos e problemas e, a partir dos efeitos. A avaliação não deve ser alguma coisa ameaçadora para o estudante e sim um modo de auxiliar a prosseguir com sua aprendizagem.

Percebeu-se então que a entrevistada procura estar em sintonia com os estudantes, buscando ao ajuda da organização para um bom método pedagógica. Ela procura causar diversos elementos para ajustar na sala de aula o que se deseja informar.

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4 CONCLUSÕES

No proceder deste estudo buscou-se evidenciar a importância do planejamento e avaliação nas organizações do contexto da didática no procedimento de ensinar e estudar. Através da didática é permitido informação das diversas abordagens em que acontece o método de ensino e aprendizagem.

A Didática consente que analisassem os elementos, as formas e os objetos que norteiam o professor para que a técnica educacional aconteça, para que o mesmo seja um profissional caracterizado e decisivo, capaz de interferir no desempenho dos estudantes.

Onde os mesmos poderão agir criticamente, ficando provável ver o fato e transformá-lo, a fim de melhorá-lo para as próximas gerações. A didática desempenha uma função de grande importância como especialidade no curso de formação de professores permitindo ao educando uma visão mais extensa de como atuar, de como conduzir sua técnica.

Sobre o planejamento e avaliação, precisamos nos ter noção de que estes elementos didáticos precisam permitir um método voltado para o que o estudante possa estudar. É indispensável profissionais de a educação transformar a visão de avaliação, incidindo da importância de questionar sobre o conhecimento do verdadeiro constituído do termo avaliar sabendo delongar os dois para que não seja comentados erros no método pedagógico.

Observou-se a obrigação de se fazer um acompanhamento pedagógico, pois é neste ambiente que o educador faz troca de conhecimentos, analisa as dificuldades, procura novas opções de ação, é na função de coordenador pedagógico que o professor acha ajuda para suas aflições e provocações que se acontecem no ambiente escolar.

É preciso esclarecer ao professor que o estudante é um ser que está para aprender e não um ser que já sabe de tudo e carecer ter uma agilidade no período de avaliação.

Assim sendo, entende-se que o objetivo do estudo foi alcançado uma vez que a avaliação desenvolvida pela professora entrevistada diferencia-se em grande parte em forma de teste, tendo só notas, qualificando o estudante.

Sobre o planejamento, constatou-se que o mesmo não tem um tratamento pedagógico apropriado às diversas abordagens didáticas, tendo o mesmo a importância necessária. Precisa-se esclarecer que a esPrecisa-se estudo é limitado, pois, o mesmo foi realizado só com um participante.

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REFERÊNCIAS

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GAMA, C. A. Integrating Metacognition: Instruction in Interactive Learning Environments.2004.

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Referências

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