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Avaliação da capacidade funcional de idosos com chikungunya / Evaluation of the functional capacity of elderly with chikungunya

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21848-21862 apr. 2020. ISSN 2525-8761

Avaliação da capacidade funcional de idosos com chikungunya

Evaluation of the functional capacity of elderly with chikungunya

DOI:10.34117/bjdv6n4-378

Recebimento dos originais: 28/03/2020 Aceitação para publicação: 28/04/2020

Edna Marília Nóbrega Fonseca de Araújo

Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba Instituição: Universidade Federal da Paraíba

Endereço: Lot. Cidade Universitária, João Pessoa, PB, Brasil E-mail: edna_marilia@hotmail.com

Tiago José Silveira Teófilo

Mestre em Clínica Médica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituição: Universidade Federal da Paraíba

Endereço: Lot. Cidade Universitária, João Pessoa, PB, Brasil E-mail: tiagojosest@yahoo.com.br

Malueska Luacche Xavier Ferreira Sales

Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba Instituição: Universidade Federal da Paraíba

Endereço: Rua São Gonçalo, 1021, Manaíra, João Pessoa, PB, Brasil E-mail: malu_luacche@hotmail.com

Valkênia Alves Silva

Mestre em Saúde Pública pela Universidade Estadual da Paraíba Instituição: Hospital Universitário Lauro Wanderley

Endereço: Rua Tab. Stanislau Eloy, 585, Castelo Branco, João Pessoa, PB Brasil E-mail: kenia3523@gmail.com

Jacqueline Barbosa da Silva

Especialista em Enfermagem Dermatológica e Estética pela Estácio de Sá Instituição: Hospital Universitário Lauro Wanderley

Endereço: Rua Tab. Stanislau Eloy, 585, Castelo Branco, João Pessoa, PB, Brasil E-mail: jacqueline.jbs10@gmail.com

Analyane Cibelle Medeiros Braga

Especialista em Terapia Intensiva pela Faculdade de Negócios de Sergipe Instituição: Hospital Universitário Lauro Wanderley

Endereço: Rua Tab. Stanislau Eloy, 585, Castelo Branco, João Pessoa, PB, Brasil E-mail: analyane.braga@ebserh.gov.br

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21848-21862 apr. 2020. ISSN 2525-8761 Sthephanie de Abreu Freitas

Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba Instituição: Universidade Federal da Paraíba

Endereço: Rua Rosa Lima dos Santos 125, Bancários, Joao Pessoa, PB, Brasil E-mail: stheenf@gmail.com

RESUMO

Objetivo: avaliar a capacidade funcional de idosos acometidos pela Chikungunya atendidos em serviço ambulatorial. Método: estudo transversal, descritivo e exploratório, de abordagem quantitativa, realizado com 18 idosos em ambulatório de reumatologia de um hospital universitário de João Pessoa, Paraíba. Os diferentes perfis de capacidade funcional das pessoas idosas foram coletados utilizando-se a escala de Medida de Independência Funcional. Os dados foram armazenados em uma planilha eletrônica estruturada no Programa Microsoft Excel, com dupla digitação. Em seguida, as informações foram importadas para o programa Statistical Package for the Social Science for Windows, versão 22.0. Utilizou-se os Testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher para associar as variáveis com a Medida de Independência Funcional. Resultados: a maioria dos idosos residia no município de João Pessoa, é do gênero feminino, raça parda, faixa etária entre 60-63 anos, ensino médio completo e estado civil casado. No que concerne à profissão, tiveram destaque os idosos ativos. Febre e artralgia foram os sintomas de maior evidência nesse grupo. Quanto à capacidade funcional, os idosos tiveram os níveis de função classificados como independência modificada e dependência completa. Conclusão: almeja-se trazer à tona os impactos provenientes de possível diminuição da capacidade funcional, que podem interferir na qualidade de vida desses indivíduos e na sobrecarga para seus familiares.

Palavras chave: Febre de Chikungunya; Saúde do Idoso; Funcionalidade; Enfermagem Geriátrica.

ABSTRACT

Objective: to evaluate the functional capacity of elderly people affected by Chikungunya treated in an outpatient service. Method: cross-sectional, descriptive and exploratory study, with a quantitative approach, conducted with 18 elderly people in a rheumatology outpatient clinic of a university hospital in João Pessoa, Paraíba. The different functional capacity profiles of the elderly were collected using the Functional Independence Measure scale. The data were stored in an electronic spreadsheet structured in the Microsoft Excel Program, with double entry. Then, the information was imported into the Statistical Package for the Social Science for Windows, version 22.0. Pearson's Chi-square and Fisher's Exact Tests were used to associate the variables with the Functional Independence Measure. Results: most of the elderly lived in the city of João Pessoa, are female, mixed race, aged between 60-63 years, complete high school and married marital status. Regarding the profession, active elderly people stood out. Fever and arthralgia were the most evident symptoms in this group. Regarding functional capacity, the elderly had their function levels classified as modified independence and complete dependence. Conclusion: the aim is to bring to light the impacts arising from a possible decrease in functional capacity, which can interfere with the quality of life of these individuals and the burden on their families.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21848-21862 apr. 2020. ISSN 2525-8761 1 INTRODUÇÃO

O crescente envelhecimento populacional em todo o mundo, atualmente, desencadeia diversas mudanças sociais e econômicas do perfil epidemiológico e das demandas dos serviços de saúde. No âmbito da promoção da saúde de idosos, essa dinâmica requer abordagens diferentes das tradicionais perspectivas de prevenção e tratamento. Assim, é imprescindível a implementação de uma nova cultura de cuidados centrada nessa população(1).

Dentre os aspectos abordados para a tomada de decisão e formulação de estratégias para a promoção da saúde de pessoas idosas, é necessária a avaliação da sua capacidade funcional (CF). A CF consiste na eficiência e independência na realização das atividades da vida diária, compreendendo desde as atividades básicas até as ações mais complexas(2). A avaliação da CF pode ser realizada por meio da investigação das atividades básicas da vida diária (ABVD) e/ou atividades instrumentais da vida diária (AIVD). As ABVD compreendem atividades como: alimentar-se, vestir-se, tomar banho, usar o sanitário, transferir-se da cama para uma cadeira e caminhar em um cômodo do mesmo andar. Enquanto que as AIVD englobam atividades que sugerem a capacidade de se ter uma vida sem dependências na comunidade, abrangendo tarefas domésticas, a realização de compras, a organização da própria medicação e o controle do dinheiro, entre outras(3).

As alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas inerentes ao processo de envelhecimento podem diminuir a CF do idoso. A associação de comorbidades a esse processo pode intensificar as alterações da CF, além de provocar efeitos na saúde de uma forma geral e, por conseguinte, aumentar a vulnerabilidade dessa população(4). Dentre essas comorbidades, pode-se destacar a Febre de Chikungunya (FC).

Nos últimos anos, observou-se no Brasil intensa incidência dessa arbovirose. Sua transmissão advém da picada de fêmeas dos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes albopictus infectadas pelo Vírus da Chikungunya (CHIKV). Há também casos de transmissão vertical e por via transfusional(5).

Em relação à epidemiologia da FC, em 2017 foram registrados no país 185.854 casos prováveis dessa arbovirose, destacando-se a região Nordeste com o maior número de casos prováveis (130.910 casos, 76,1%) em comparação às demais regiões do país. Posteriormente, surgem as regiões Sudeste (22.789 casos, 13,3%), Norte (14.888 casos, 8,7%), Centro-Oeste (3.081 casos, 1,8%) e Sul (262 casos, 0,2%). No ano de 2018, a região Centro-Oeste demonstrou o maior número de casos prováveis de FC (603 casos, 40,1%) quando comparado

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21848-21862 apr. 2020. ISSN 2525-8761 ao total do país. Posterior a isso, surgem as regiões Sudeste (440 casos, 29,2%), Nordeste (292 casos, 19,4%), Norte (128 casos, 8,5 %) e Sul (42 casos, 2,8%)(6).

A FC pode evoluir em três fases: aguda, subaguda e crônica(7). Em todas as fases há sinais e sintomas articulares que afetam a CF. As manifestações clínicas variam quanto ao sexo e à idade. No sexo feminino é mais comum encontrar sintomas como: exantema, vômitos, sangramento e úlceras orais. Por outro lado, dor articular, edema e maior duração da febre na infecção pela doença são predominantes, conforme aumenta a idade do indivíduo(8).

As formas graves da FC atingem, regularmente, pacientes com comorbidades, especialmente crianças, pacientes com idade acima de 65 anos e aqueles que estão em uso de certos medicamentos como aspirina, anti-inflamatórios e paracetamol em altas doses. Na faixa etária acima dos 65 anos, há uma taxa de letalidade cerca de 50 vezes superior em comparação com indivíduos abaixo de 45 anos(9).

Estudos revelam que os casos da doença que evoluem para a forma crônica demonstram uma constância da poliartralgia, incapacitando o indivíduo por semanas ou anos. Observou-se, ainda, que os indivíduos acometidos, após seis meses a dois anos, também apresentam dores articulares generalizadas, o que os impede de realizar suas atividades diárias, prejudicando o seu convívio social(10). A artralgia severa pode causar redução de movimento e tônus muscular, resultando em atrofias e defeitos nas articulações. Portanto, os danos articulares resultantes desse processo podem acarretar instabilidade fisiológica da estrutura física e, dessa forma, prejudicar a função renal, o sono, as atividades cotidianas e laborais, o humor, e predeterminar, possivelmente, alguns casos de depressão(5-11).

Apesar deste ser um tema de grande impacto, ainda há escassez de estudos relacionados à CF em pessoas idosas acometidas pela FC. Portanto, é relevante a elaboração de estudos que possam contribuir significativamente para aprofundar as questões relativas à arbovirose e suas possíveis consequências nas atividades de vida diária dos idosos.

Nesse contexto, é imperativo avaliar a CF de pessoas idosas acometidas pela FC, com o intuito de aperfeiçoar a sistematização do cuidado e aprimorar o conhecimento acerca das características particulares da parte dessa população que convive com a doença. É necessário, portanto, dar atenção especial às suas especificidades, colaborando para o diagnóstico precoce e a necessária reabilitação. Nesta perspectiva, este estudo objetivou avaliar a capacidade funcional de idosos acometidos pela FC atendidos em um serviço ambulatorial de reumatologia da cidade de João Pessoa.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21848-21862 apr. 2020. ISSN 2525-8761 2 MÉTODO

Trata-se de um estudo transversal, descritivo e exploratório, com abordagem quantitativa. A população investigada constituiu-se de idosos que foram diagnosticados com FC e realizavam acompanhamento no ambulatório de reumatologia de um hospital universitário localizado no município de João Pessoa, Paraíba, Brasil. Considerou-se todos os atendimentos ocorridos entre o período de abril a junho de 2017, totalizando 18 casos de FC em idosos.

Os critérios de inclusão foram: idade igual ou superior a 60 anos e diagnóstico clínico ou epidemiológico de FC na fase crônica da doença. Como critério de exclusão excluíram-se os idosos com diagnóstico de FC que não estavam em acompanhamento assistencial contínuo.

A coleta de dados foi realizada no período de abril a junho de 2017, utilizando-se dois instrumentos aplicados diretamente com os idosos. O primeiro instrumento foi elaborado pelos pesquisadores para o levantamento do perfil sociodemográfico, clínico e ocupacional das pessoas idosas. Verificou-se, a partir deste, as seguintes informações: município de residência, bairro, endereço/USF, zona de residência, sexo, idade, data de nascimento, raça/cor, escolaridade, estado civil, naturalidade, entre outros dados; os aspectos clínicos, como diagnóstico e sintomas; e os aspectos ocupacionais, como o período de afastamento do trabalho, se deixaram de realizar atividades da vida diária, além de outros.

Para avaliação da CF foi utilizada a versão brasileira validada da Medida de Independência Funcional (MIF), que apresentou boa confiabilidade (Alfa de Cronbach = 0,771)(12). Tal instrumento serve para analisar quantitativamente a carga de cuidados exigida por um indivíduo para concretizar uma gama de tarefas motoras e cognitivas da vida diária. Esse instrumento é organizado em dois domínios: MIF motor e MIF cognitivo. Ressalta-se que o instrumento é preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), sendo viável seu uso na realidade brasileira.

A avaliação da independência funcional do indivíduo parte da capacidade de realizar, de maneira efetiva, atividades que incluem o mínimo de habilidade para as seguintes dimensões: autocuidado, controle de esfíncteres, transferência, locomoção, comunicação e cognição social, que são agrupados em 18 itens. A avaliação da independência é realizada por meio de escores de 01 a 07 pontos, nos quais 07 representa o nível de completa independência, e 01, completa dependência. Ressalta-se que quanto menor o valor do escore, maior é a dependência do indivíduo(12).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21848-21862 apr. 2020. ISSN 2525-8761 Os dados coletados foram armazenados em uma planilha eletrônica estruturada no Programa Microsoft Excel, com dupla digitação. Em seguida, as informações foram importadas para o programa Statistical Package for the Social Science for Windows, versão 22.0. Foram utilizados os Testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher para associar as variáveis com a Medida de Independência Funcional. O nível de significância máximo utilizado para as análises estatísticas foi de 5% (p≤0,05).

Para atender aos princípios éticos das pesquisas com seres humanos, obedeceu-se à Resolução CNS/MS nº 466/12(13). A pesquisa foi submetida à avaliação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Lauro Wanderley (CEP-HULW) e aprovado mediante parecer no 2.163.593. Considerando que toda pesquisa envolve riscos, o dano eventual provocado por esse estudo foi caracterizado como mínimo, devido ao desconforto em participar da entrevista. A concordância em participar do estudo foi firmada por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) pelo idoso ou seu responsável, após a leitura e explicação dos objetivos da pesquisa. Salienta-se que o participante teve a liberdade de recusar-se a participar ou de retirar seu consentimento em qualquer fase da pesquisa, sem qualquer dano ou prejuízo à assistência que estivesse recebido.

3 RESULTADOS

Foram incluídos no estudo 18 pacientes, com predomínio dos casos de FC nas mulheres, representadas pelo percentual de 83,3%; enquanto que os homens corresponderam a 16,7% dos sujeitos. A maior parte dos indivíduos era residente do município de João Pessoa (77,8%). No que diz respeito à raça, 27,8% foram formados por brancos, 22,2%; negros; 5,6%, amarelos e 44,4%, pardos.

No tocante à profissão, os participantes foram categorizados como ativos ou inativos. Os ativos eram os que desenvolviam alguma atividade laboral ou os considerados do lar, enquanto que os inativos foram os aposentados. Dentre os entrevistados, 66,7% foram classificados como ativos e 33,3%, inativos.

Quanto ao grau de escolaridade dos pacientes, em relação ao gênero, conforme os dados obtidos, a variável ensino médio completo foi a que teve destaque: masculino 66,7% e feminino 20,0%.

No que concerne ao estado civil, observou-se que 38,9% dos idosos eram casados, 11,1% solteiros, 22,2% viúvos, 5,6% apresentavam-se em união estável e 22,2% divorciados.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21848-21862 apr. 2020. ISSN 2525-8761 Ressalta-se que dentre as dimensões da MIF, a da cognição não demonstrou significância estatística, dessa forma, optou-se pela omissão na apresentação das tabelas. Foi identificada na Tabela 01 uma associação estatisticamente significativa entre as dimensões da MIF autocuidado e estado civil (p<0,034), locomoção e sexo (p<0,021), comunicação social e sexo (p<0,017).

Tabela 01- Associação entre a Medida de Independência Funcional e os Dados Sociodemográficos em idosos- João Pessoa-PB- 2017.

Variáveis

Medida de Independência Funcional Autocuidado Controle de

Esfíncteres Mobilidade Locomoção

Comunicação social

Valor p Valor p Valor p Valor p Valor p

Sexo 0,502 0,310 0,180 0,021 0,017 Idade 0,691 0,196 0,717 0,295 0,710 Raça 0,671 0,498 0,691 0,295 0,469 Escolaridade 0,247 0,226 0,531 0,839 0,137 Estado civil 0,034 0,832 0,074 0,447 0,858 Profissão 0,114 0188 0,564 0,977 0,486 Situação profissional 0,289 0,109 1,000 0,146 0,087

*IM: Independência Modificada; **Independência Completa.

A Tabela 02, a seguir, apresenta a associação entre os sintomas e as dimensões da MIF, na qual foi evidenciada uma significativa estatística entre o vômito e a locomoção (p<0,004), entre o exantema e a comunicação social (p<0,036); entre edema em MMII e MMSS e esfíncteres (p<0,043) e locomoção(p<0,021).

Tabela 02- Associação entre a Medida de Independência Funcional e os Sintomas da Febre de Chikungunya em Idosos- João Pessoa-PB- 2017.

Sintomas

Medida de Independência Funcional

Autocuidado Esfíncteres Mobilidade Locomoção Comunicação

social

Valor p Valor p Valor p Valor p Valor p

Febre 0,423 0,880 0,688 0,582 0,605 Perda de peso 0,596 0,423 0,289 0,716 0,231 Edema 0,582 0,404 0,266 0,707 0,208 Anorexia 0,596 0,423 0,289 0,716 0,231 Exantema 0,352 0,261 0,063 0,523 0,036 Fadiga 0,716 0,582 0,467 0,803 0,412 Cefaleia 0,596 0,688 1,000 0,467 0,732

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21848-21862 apr. 2020. ISSN 2525-8761 Queimor nas mãos 0,716 0,054 0,467 0,803 0,412 Artralgia 0,596 0,423 0,289 0,716 0,231 Vômito 0,596 0,423 0,596 0,004 0,060 Inapetência 0,063 0,423 0,596 0,716 0,732 Edema MMSS e MMII 0,502 0,043 1,000 0,021 0,829 Astenia muscular 0,005 0,225 0,423 0,582 0,518 Cansaço 0,716 0,582 0,467 0,803 0,412 Síncope 0,716 0,582 0,146 0,803 0,197 Não deambula 0,596 0,423 0,289 0,716 0,732

*IM: Independência Modificada; **Independência Completa.

A Tabela 03 mostra que não houve associação estatisticamente significativa entre as dimensões da MIF e as características ocupacionais.

Tabela 3- Associação entre a Medida de Independência Funcional e as Características Ocupacionais em Idosos- João Pessoa-PB- 2017.

Variáveis

Medida de Independência Funcional

Autocuidado Esfíncteres Mobilidade Locomoção Comunicação

social

Valor p Valor p Valor p Valor p Valor p

Afastado do trabalho pela Chikungunya 0,867 0,375 0,502 0,357 0,280 Tempo de afastamento 0,331 0,520 0,564 0,389 0,295 Deixou de realizar atividades do cotidiano em casa devido à Chikungunya 0,596 0,423 0,289 0,716 0,732 Tempo que deixou de realizar 0,374 0,236 0,703 0,747 0,824

*IM: Independência Modificada; **Independência Completa.

3 DISCUSSÃO

O perfil de idosos acometidos pela FC em estado crônico da doença mostrou que há predominância do gênero feminino (83,3%). Estudo sobre perfil epidemiológico de pessoas acometidas pela enfermidade corrobora com esses achados ao evidenciar maior frequência de

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21848-21862 apr. 2020. ISSN 2525-8761 mulheres na amostra pesquisada(14). Isto pode estar associado ao fato de que as mulheres tendem a procurar mais os serviços de saúde do que o gênero oposto.

A esse respeito, evidencia-se que o homem, mesmo acometido por doenças crônicas, não busca o serviço de saúde e, geralmente, quando o realiza, é porque já está na fase avançada da enfermidade(15). Outros estudos demonstram que essa predominância do sexo feminino pode estar associada ao fato de que as mulheres vivem, em média, mais do que os homens. Acrescenta-se, ainda, que a presença maciça de mulheres em idade avançada pode ser determinada pela baixa exposição a alguns fatores de risco, como violência, tabagismo, álcool e divergências, no que tange à conduta relacionada ao seu autocuidado(16).

A maior parte dos sujeitos deste estudo reside na capital do estado, consequentemente, em área urbana. Dessa forma, acredita-se que a intensa urbanização acarretou elevação das infecções por vetores em regiões amplamente habitadas(17). Além disso, as doenças transmitidas por vetores como o Aedes aegypti estão relacionadas ao saneamento ambiental inadequado, ao abastecimento de água deficiente, ao esgotamento sanitário insuficiente, à contaminação por resíduos sólidos e às condições precárias de moradia(18).

Entretanto, há necessidade de se investigar os pontos críticos do acesso a tratamento dos pacientes acometidos pela FC. A dificuldade de acesso dos indivíduos das demais cidades do estado pode ter influenciado nesse achado. Em virtude dos entraves nos processos de referência e contrarreferência que permeiam o atendimento no SUS, as pessoas do interior do Estado podem não conseguir acesso aos serviços especializados de referência da capital.

Os indicadores referentes à escolaridade encontrados neste estudo se mostram discordantes do realizado na Estratégia de Saúde da Família (ESF) da cidade de Sete Lagoas, interior de Minas Gerais, ao mencionar que houve maior número de pessoas com baixa escolaridade. Esse dado revela que há certa dificuldade desses indivíduos em perceber o problema inerente à doença e assimilar, por exemplo, as medidas preventivas(19). A predominância da variável ensino médio completo neste estudo pode estar relacionada à maior facilidade de compreensão acerca da doença, o que concorre para a realização das medidas preventivas e, consequentemente, para a não propagação do mosquito.

Esse elevado nível de escolaridade pode constituir fator protetor para o declínio cognitivo, o qual pode estar associado às manifestações inerentes ao processo de envelhecimento. O declínio cognitivo representa desgaste crescente das habilidades intelectuais, tais como ausência da capacidade de julgamento, da memória, do raciocínio

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21848-21862 apr. 2020. ISSN 2525-8761 abstrato e das habilidades visioespaciais. Esses aspectos comprometem a capacidade funcional do indivíduo, suscitando em perda de independência e autonomia no cotidiano(16).

Ao associar a MIF com os dados sociodemográficos, obteve-se uma significância estatística relacionada às variáveis autocuidado e estado civil (p<0,034), locomoção e sexo (p<0,021), comunicação social e sexo (p<0,017).

Dos idosos que realizaram o autocuidado, 38,9% eram casados. As pessoas que possuem um companheiro tendem a uma frequência maior de autocuidado, uma vez que o parceiro pode exercer influência, bem como participar nesse cuidado e nas práticas de saúde, incentivando buscar tratamento e a ter resiliência. Esse fato é ratificado em estudo ao evidenciar que a família é a principal instituição que ampara e cuida, proporcionando bem-estar aos idosos, além de estimular o cuidado(20).

Em estudo realizado com 59 idosos, evidenciou-se a importância do apoio familiar no cuidado às pessoas idosas. A ausência desse apoio pode acarretar diversas desordens tanto em âmbito funcional, dificultando o desempenho motor e a qualidade de vida; quanto nos aspectos físicos e mentais, tornando-os idosos fragilizados e com problemas quanto à realização de atividades diárias e instrumentais. Com o envelhecimento, o indivíduo apresenta-se vulnerável a disfunções motoras, o que prejudica sua locomoção, principalmente quando associadas à FC, assim, modificando seus domínios funcionais(21).

Ao se associar a variável locomoção ao gênero, autores apontam que as idosas são mais propensas às limitações na mobilidade física, o que pode estar relacionado às alterações fisiológicas presentes no envelhecimento, bem como à maior longevidade das mulheres. Entretanto, neste estudo identificou-se que, apesar das alterações próprias do envelhecimento somadas às complicações da FC, as idosas se mostraram mais ativas do que os homens. O que pode ser justificado pela necessidade de continuar a realizar as múltiplas tarefas que são de rotina no domicílio, contribuindo para a melhora da sua locomoção(22).

O processo de envelhecimento suscita transformações quanto à comunicação social decorrente de uma provável disfunção ou comprometimento em processos neurológicos, diminuição da mobilidade e força muscular das estruturas fonoarticulatórias. A linguagem oral é um dos modos de comunicação mais usados, uma vez que se reproduz segundo suas pecularidades e transformações, nas diversas fases da vida. No período senil, tende a ser menos eficaz, provocando mudanças nas relações sociais ou diálogos dos idosos. Dessa forma, acredita-se que a comunicação é um relevante fator de capacidade cognitiva da pessoa idosa, visto que reflete circunstâncias conservadas ou modificadas(23).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21848-21862 apr. 2020. ISSN 2525-8761 No entanto, ressalta-se que não houve relevância estatística entre o sexo e a comunicação social, pois os valores foram bem próximos. Além disso, a quantidade de mulheres (15) no estudo é maior do que o dos homens (3). Contudo, deve ser considerado que o gênero influencia na comunicação social, uma vez que as idosas tendem a interagir melhor com as pessoas, pois possuem facilidade em se comunicar, participam de grupos, o que favorece a comunicação social.

Isso pode ser ratificado por estudos que evidenciam o predomínio das mulheres idosas quanto à comunicação, dado que pode ser justificado pelo fato de que as idosas possuem uma maior expectativa de vida em relação ao homem idoso, além da aquisição de um estilo de vida adequado e atitudes diferenciadas quanto à aceitação de doenças de que lhes acometidas. Elas importam-se mais com o autocuidado e a sua saúde, buscam participar de atividades, almejando novas relações e ampliando o grupo de amizade. Enquanto que os homens procuram menos ações coletivas, comportamento provavelmente oriundo de questões socioculturais(23).

A partir da associação do MIF com os dados relacionados aos sintomas da FC, observou-se significância estatística relacionada às variáveis exantema e comunicação social (p<0,036), vômito e locomoção (p<0,004), edema de membros superiores e inferiores (p<0,021) e astenia e autocuidado (p<0,005).

Os sintomas supracitados são evidenciados na fase aguda da doença, não havendo disposição de terapia antiviral específica. Dessa forma, o tratamento dos afetados consiste em cuidados de suporte, incluindo medicamentos analgésicos e esteróides para aliviar os sintomas, entretanto, alguns indivíduos permanecem sintomáticos. Tal situação interfere negativamente na forma que esses idosos enfrentam a vida, gerando danos causados pela falta de produtividade humana(24-25).

Por meio da análise das medidas de independência funcional, correlacionadas com as características ocupacionais dos idosos, foi evidenciado que o tempo de afastamento do trabalho pela FC não apresentou associação estatística com as dimensões da MIF. Isso pode ser justificado, possivelmente, pelo fato de que a maioria permaneceu no trabalho, apesar dos sintomas e dificuldades gerados pela doença. Deduz-se, portanto, que essa permanência laboral se dá em virtude de o idoso não ter outras opções de subsistência além do trabalho. No entanto, há estudos que afirmam que os indivíduos acometidos pela FC, normalmente, têm prejuízo na locomoção devido às artralgias presentes, característica marcante da fase crônica da doença, prejudicando as atividades laborais(11-26).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21848-21862 apr. 2020. ISSN 2525-8761 A aplicação do instrumento MIF evidenciou que os idosos da presente pesquisa obtiveram apenas independência modificada e independência completa. A modificada foi majoritária nas mulheres. Esse achado foi corroborado por estudo que analisou a limitação funcional de indivíduos acometidos pela FC. O estudo demonstrou também que, em relação à independência funcional, identificou-se que a maior dependência funcional prevalece no sexo feminino comparado ao sexo masculino, que se mostrou mais independente(14).

Diante do exposto, esta pesquisa traz contribuições, para a área de Enfermagem e saúde, ao evidenciar as alterações ocasionadas na CF dos idosos acometidos pela FC em estágio de cronicidade. Apesar de apresentar limitação quanto à realização, por ter sido praticada em apenas um município, em momento único de coleta, não possibilitou generalização dos achados a toda população senil, bem como o acompanhamento da evolução clínica das pessoas idosas pesquisadas.

4 CONCLUSÃO

Ao analisar a CF de idosos acometidos pela FC em serviço ambulatorial, constatou-se que a maior parte de indivíduos, teve os níveis de função classificados como independência modificada e completa.

As ações do cuidar direcionadas a esse público alvo devem ser ressignificadas desde a formação acadêmica até as práticas profissionais, com o objetivo de melhorá-las. O profissional deve buscar comprometer-se em solucionar os problemas identificados e viabilizar opções que diminuam os obstáculos enfrentados por essa população. Ressalta-se que os enfermeiros devem atuar como agentes de grande importância na educação em saúde, em todos os níveis de atenção. Nesse contexto, torna-se relevante a realização de ações de vigilância ambiental que possibilitem a erradicação do mosquito através das medidas de prevenção por parte dos trabalhadores de saúde em conjunto com a sociedade.

Infere-se que essa pesquisa seja um marco para transformar a visão da sociedade, dos profissionais e da gestão dos serviços diante da FC em idosos. Almeja-se trazer à tona os impactos provenientes de possível diminuição da CF, que podem interferir na qualidade de vida desses indivíduos e na sobrecarga para seus familiares.

A partir deste estudo, espera-se que novas pesquisas direcionadas à CF do idoso acometido por essa arbovirose sejam realizadas, possibilitando elucidar as características não contempladas por ora, de modo a subsidiar o cuidado integral e de qualidade a esses indivíduos.

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Tabela 01- Associação entre a Medida de Independência Funcional e os Dados Sociodemográficos em idosos-  João Pessoa-PB- 2017
Tabela 3- Associação entre a Medida de Independência Funcional e as Características Ocupacionais em Idosos-  João Pessoa-PB- 2017

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