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Conhecimento dos leigos acerca da ressuscitação cardiopulmonar em pacientes adultos no Brasil / Knowledge of laity about cardiopulmonary resuscitation in adults in Brazil

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28933-28948 may. 2020. ISSN 2525-8761

Conhecimento dos leigos acerca da ressuscitação cardiopulmonar em pacientes

adultos no Brasil

Knowledge of laity about cardiopulmonary resuscitation in adults in Brazil

DOI:10.34117/bjdv6n5-370

Recebimento dos originais: 25/04/2020 Aceitação para publicação: 19/05/2020

Samuel Ramalho Torres Maia

Enfermeiro. Doutorando e Mestre em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde pela Universidade Estadual do Ceará

Instituição: Universidade Estadual do Ceará

Endereço: Av. Dr. Silas Munguba, 1700 – Serrinha, Fortaleza – CE, Brasil E-mail: samuelrtm@hotmail.com

Aline Mesquita Lemos

Enfermeira. Doutoranda em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual do Ceará e Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará

Instituição: Universidade Estadual do Ceará

Endereço: Av. Dr. Silas Munguba, 1700 – Serrinha, Fortaleza – CE, Brasil E-mail: alinemesquita90@gmail.com

Mércia Sindeaux Frutuoso

Bióloga. Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Ceará Instituição: Centro Universitário Christus

Endereço: R. João Adolfo Gurgel, 133 – Cocó, Fortaleza – CE, Brasil E-mail: merciafrutuoso1@gmail.com

Cristiano Walter Moraes Rola Júnior

Médico. Mestre em Farmacologia Clínica pela Universidade Federal do Ceará Instituição: Centro Universitário Christus

Endereço: R. João Adolfo Gurgel, 133 – Cocó, Fortaleza – CE, Brasil E-mail: kitacsaude@gmail.com

RESUMO

Parada Cardiorrespiratória é a interrupção súbita e inesperada das funções vitais. Para corrigir, é realizado a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP). Destaca-se a importância de os leigos realizarem essa RCP, na modalidade de Suporte Básico de Vida (SBV). Objetivou-se identificar o conhecimento dos leigos acerca da ressuscitação cardiopulmonar em pacientes adultos no Brasil. Pesquisa bibliográfica, realizada em agosto e setembro de 2018. Foram feitos cruzamentos com descritores, a saber: “Ressuscitação Cardiopulmonar”; “Conhecimento” e “Educação em Saúde” nas bases de dados LILACS, BDENF e Google Scholar. Foram selecionados nove artigos. Identificou-se como resultados que os leigos não apresentam um conhecimento prévio, poucos fizeram treinamentos/cursos, mas sabem da importância em tê-los. Em todos os itens/quesitos de avaliação do conhecimento, observou um aumento significativo após capacitações teórico-práticas. Faz-se

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28933-28948 may. 2020. ISSN 2525-8761 necessário uma formação ampla e contínua dos leigos para possibilitar noção de práticas de SBV. Uma população bem capacitada contribuirá para a redução da morbimortalidade por PCR em adultos no Brasil.

Palavras-chave: Conhecimento. Ressuscitação Cardiopulmonar. Educação em Saúde. Adulto. Brasil.

ABSTRACT

Cardiorespiratory arrest (CA) is the sudden and unexpected interruption of vital functions. To correct, Cardiopulmonary resuscitation (CPR) is performed. It is important to note the importance of laypersons performing this CPR, in the Basic Life Support (BLS) modality. It aimed to identify the knowledge of lay people about cardiopulmonary resuscitation in adult patients in Brazil. Bibliographic research, carried out in August and September of 2018. Crossings were made with descriptors, namely: "Cardiopulmonary Resuscitation" AND "Knowledge" AND "Health Education" in databases LILACS, BDENF and Google Scholar. Nine articles were selected. Lay people do not present prior knowledge, few did trainings, but know the importance of having them. In all assessment items, there was a significant increase after theoretical-practical training. There is a need for a broad and continuous formation of the lay people to allow for the notion of SBV practices. A trained population will contribute to the reduction of morbidity and mortality by CA in adults in Brazil.

Keywords: Knowledge. Cardiopulmonary Resuscitation. Health Education. Adult. Brazil. 1 INTRODUÇÃO

Parada Cardiorrespiratória (PCR) é definida como a interrupção súbita e inesperada das funções vitais, caracterizando pela cessação dos batimentos cardíacos com ineficiência circulatória e ausência de movimentos respiratórios (SILVA; RODRIGUES; NUNES, 2017). Acomete, principalmente, indivíduos adultos do sexo masculino, com comorbidades associadas ao sistema cardiovascular (LYRA et al., 2012). A parada é reconhecida quando a vítima apresenta três critérios: irresponsivadade, ausência de respiração ou gasping e nenhum pulso avaliados em menos de 10 segundos (AMERICAN HEART ASSOCIATION - AHA, 2015).

A PCR é responsável por uma morbimortalidade elevada, mesmo em situações ou locais que possam garantir um atendimento ideal ao indivíduo vítima desta parada. O atendimento de urgência exige uma ação imediata e eficaz para a manutenção da vida deste paciente. Entende-se que um atendimento rápido, coeso e multidisciplinar pode garantir uma maior sobrevida ao indivíduo (REIS; SILVA, 2012).

Sabe-se que é de extrema importância a variável tempo no atendimento pré-hospitalar (APH) às diversas vítimas que cotidianamente ocorrem. Assim como, as práticas e condutas de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), que estabelecem a avaliação, correção e reanimação da vítima em PCR. Assim, a RCP precoce (baseada em protocolos e diretrizes da American Heart Association)

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28933-28948 may. 2020. ISSN 2525-8761 deve ser executada o quanto antes, para salvar vítimas clínicas, minimizando o número de óbitos e sequelas, aumentando o prognóstico e a sobrevida.

Se a RCP for realizada no primeiro minuto, as chances de sucesso são de até 98%. Porém, a partir do quinto minuto, as chances de sucesso caem para 25% e após dez minutos, a chance de a vítima sobreviver cai para 1% (AHA, 2015). A sobrevida dos pacientes depende da integração da RCP na modalidade Suporte Básico de Vida (SBV) e do Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (SAVC), além dos cuidados pós-ressuscitação (GONZALEZ et al., 2013).

A SBV é realizada após acionar uma equipe de suporte avançado com um desfibrilador. No paciente adulto, realiza-se 30 compressões torácicas, seguidos por 2 ventilações de resgate. Esse ciclo se repete por cinco vezes entre compressão e respiração ou até a chegada do Desfibrilador Externo Automático, o qual a desfibrilação precoce em Taquicardia Ventricular sem Pulso e Fibrilação Ventricular contribui para a reanimação (GOMES; BRAZ, 2017).

Já o SAVC, apresenta melhores indícios por usar mais ferramentas de atendimento. Além da desfibrilação precoce, as compressões torácicas e ventilações são contínuas já que se usa intubação invasiva (geralmente, intubação orotraqueal), ou seja, sem pausa como é o SBV. Dependendo do quadro do paciente, pode-se usar fármacos, como amiodarona (antiarrítmico) e adrenalina (agonista adrenérgico); soroterapia e monitorização contínua dos sinais vitais do paciente (LAFETÁ et al., 2015).

O SBV pode ser realizado por profissionais leigos treinados como os condutores socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), por profissionais de saúde de diferentes níveis de formação ou por outras pessoas leigas que não integram a rede de assistência, mas foram treinadas para auxiliar na assistência quando o evento acontecer (BRASIL, 2012).

A simples atuação de pessoas que não possuem formação acadêmica na área da saúde, mas são capazes de reconhecer rapidamente uma PCR e chamar por socorro especializado previne mortalidade (PERGOLA; ARAUJO, 2008). Os leigos devem ter uma noção do SBV ao presenciar uma PCR. Enquanto, um serviço especializado de saúde é acionado e se desloca à vítima, para realizar o APH, a população civil deve ter conhecimento para realizar os primeiros socorros e contribuir para a sobrevida.

A capacitação do leigo para o atendimento precoce em situações de emergência é fundamental para salvar vidas e prevenir sequelas. Existem evidências sobre a redução da mortalidade em vítimas de PCR que receberam, de maneira imediata, as manobras de RCP por voluntários e obtiveram a preservação das funções cardíaca e cerebral (PERGOLA; ARAUJO, 2009).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28933-28948 may. 2020. ISSN 2525-8761 Os índices de sobrevida se associam ao atendimento precoce realizado por pessoas leigas treinadas, uso de DEA precoce e rápida intervenção do suporte avançado do SAMU (MORAIS; CARVALHO; CORREA, 2014).

Faz-se necessário treinamento teórico-prático, incluindo aspectos relacionados à importância, modo de funcionamento das redes de assistência, como o SAMU. Tendo em vista que, um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) é a própria participação popular (ROLIM, 2013). Justifica-se este estudo a discussão que quanto mais os leigos souberem sobre noção de atendimento pré-hospitalar, suporte básico de vida e Ressuscitação Cardiopulmonar torna-se mais fácil a identificação da PCR, com mais eficácia das manobras, garantindo uma maior sobrevida da população acometida por este agravo.

Diante do exposto, surge a seguinte pergunta problema: Qual é o conhecimento dos leigos acerca da ressuscitação cardiopulmonar em pacientes adultos no Brasil? Assim, acredita-se que a não formação da população civil implica em um desconhecimento sobre primeiros socorros, especificamente a reanimação cardiopulmonar, comprometendo a vida de qualquer paciente que possa ser acometido com parada cardiorrespiratória, reduzindo a mortalidade e melhorando prognóstico.

Este estudo objetivou identificar o conhecimento dos leigos acerca da ressuscitação cardiopulmonar em pacientes adultos no Brasil.

2 MÉTODOS

Trata-se de um estudo exploratório, do tipo pesquisa bibliográfica, realizada em agosto e setembro de 2018.

Foram feitos cruzamentos a partir de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), utilizando o operador booleano AND, a saber: “Ressuscitação Cardiopulmonar”; “Conhecimento” e “Educação em Saúde” nas bases de dados Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e Google Scholar.

Os critérios de inclusão elegidos foram: artigos disponíveis na integra e gratuitos, publicados nos últimos 5 anos (2013-2018), idioma português. Foram excluídas pesquisas que fugissem da temática, artigos repetidos, estudo de revisão e aqueles que foram conduzidos fora do Brasil. De tal maneira que foram encontrados 34 artigos, mas 9 foram selecionados para a realização da revisão bibliográfica (7 no Google Scholar, 2 no LILACS e 1 no BDENF).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28933-28948 may. 2020. ISSN 2525-8761 Em relação à análise de dados, foram agrupados em um quadro, quanto à descrição do título dos artigos, base de dados, ano, metodologia e resultados. Após a leitura dos artigos, os mesmo foram agrupados em categorias temáticas, para melhor compreensão, a saber: 1) Conhecimento dos leigos sobre a cadeia de sobrevivência; 2) Análise de professores, funcionários e alunos em estabelecimentos de ensino sobre PCR/RCP; e 3) Educação em saúde, capacitações e práticas teórico-práticas.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A seguir, apresenta-se um quadro com a descrição dos 9 artigos encontrados, classificados quanto algumas variáveis (título, base de dados, ano, metodologia e resultados), conforme quadro 1.

Quadro 1 – Caracterização dos artigos quanto ao título, base de dados, ano, metodologia e resultados.

Título Base de Dados / ano Metodologia Resultados 1) Projeto viva coração: relato de experiência BDENF 2016 Relato de experiência de integrantes do SAMU 192 no Projeto Viva Coração em Salvador

6.287 pessoas treinadas quanto: Epidemiologia da PCR; a importância da RCP para manutenção dos órgãos vitais (cérebro, coração e pulmões) e maior possibilidade de reversão do quadro acerca do uso do DEA, em casos de FV e TVSP. 2) Reanimação cardiopulmonar: experiência no Treinamento em escolas Google Scholar 2017 Relato de uma atividade de extensão; realizadas 10 palestras, para 484 alunos de ensino fundamental

Introdução sobre o sistema circulatório, para que os alunos entendessem como funciona o miocárdio e porque é importante realizar as compressões torácicas; causas que levam a uma PCR, sinais e sintomas; importância de ligar para o serviço de emergência antes de realizar atendimento 3) Suporte básico de vida: avaliação da aprendizagem com uso de simulação e dispositivos de feedback imediato Google Scholar 2017 Pesquisa quase-experimental; Desenvolvido curso online sobre SBV, aplicado aos participantes, como intervenção educacional e avaliado como pré e pós-teste

Treinamento de pessoas leigas, conferindo maior qualidade ao efetuar o SBV, quanto à responsividade, ligar 192 e pedir DEA, verificar pulso carotídeo e respiração, Fazer 30 compressões a uma profundidade mínima de 5 cm, Aplicar 2 ventilações, uso de DEA e se todos estão afastados para aplicar

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28933-28948 may. 2020. ISSN 2525-8761 4) Conhecimento e Interesse sobre Suporte Básico de Vida entre Leigos LILACS 2016 Tipo transversal, exploratório e descritivo; questionário de 30 perguntas em 377 pessoas de Juiz de Fora (MG).

41% dos entrevistados declararam saber o que é SBV, mas apenas 5,8% afirmaram estarem preparados para aplicá-lo; Os leigos reconhecem sua relevância no atendimento inicial e por isso era importante saber e se capacitar

5) Reanimação cardiopulmonar nas escolas: avaliação de estratégia educativa Google Scholar 2017 Estudo experimental de intervenção com grupo de controle com 114 alunos em uma Escola no Ceará.

A intervenção educativa foi eficaz para aumentar o conhecimento dos alunos, preparando-os para prestar socorro às vítimas diante de uma parada cardiorrespiratória; realização contínua de treinamentos 6) Suporte básico de vida para leigos: relato de atividades Extensionistas Google Scholar 2017 Relato de experiência do projeto de extensão com 27 leigos sobre

RCP em

universidade

estadual no interior do sudoeste da Bahia

A maioria dos participantes relatou que percebeu a importância das oficinas como medida potencial para “salvar vidas” e reduzir complicações após a parada cardiorrespiratória; implantação de desfibriladores automáticos em espaços públicos associado ao treinamento 7) APP para reconhecimento e atuação em situações De urgência e emergência: apoio ao leigo Google Scholar 2017 App denominado Help the Next foi Desenvolvido; avaliação em grupo focal, com estudantes leigos para validação do APP

App implementado poderá ajudar o leigo a identificar situações de urgência e emergência e atender as vítimas de parada cardiorrespiratória, realizando o suporte básico de vida necessário à estabilização da vítima, acometida por essa emergência clínica, até a chegada do suporte avançado. 8) Primeiros socorros na escola: treinamento de professores e funcionários Google Scholar 2017 Quase experimental do tipo pré e pós-teste, para 35 funcionários e professores de uma escola, com a utilização de instrumentos validados

Os resultados deste estudo, apontaram que houve melhora significativa imediatamente após o curso/treinamento, isso deve-se ao fato que há a capacidade de aquisição de conhecimentos teóricos e práticos; Os treinamentos devem ser permanentes, onde os conteúdos são apresentados visualmente com demonstrações práticas, simulação de atendimentos e construção de cenários próximos das situações reais 9) Estudantes de Medicina Ensinam Ressuscitação Cardiopulmonar a Alunos do Fundamental LILACS 2013 O treinamento de RCP consistiu em uma vídeo-aula seguida de prática com bonecos em 4 escolas com alunos de 13-15 anos

Os alunos de escola pública tinham menos conhecimento prévio, mas a diferença desapareceu logo após o treinamento; o treinamento de RCP por estudantes de medicina usando um kit de treinamento disponível comercialmente (com o uso de vídeo e

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28933-28948 may. 2020. ISSN 2525-8761 boneco) foi eficaz para a retenção imediata e tardia de conhecimento Fonte: Autoria própria (2018)

3.1 CONHECIMENTO DOS LEIGOS SOBRE A CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

Antes de qualquer atendimento, a segurança do local deve ser observada. Apenas um terço dos entrevistados se atentou para verificação da segurança no cenário (CHEHUEN NETO et al., 2016). Antes de ser realizado qualquer prática de APH, se não tiver em uma cena segura, o socorrista pode se tornar uma vítima. Estudo aborda que só se deve abordar a vítima se o socorrista não correr perigo (THOMAZINI; DA SILVA; CARITÁ, 2018).

Em relação às causas que levam a uma PCR, autores ressaltam as principais, como infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular encefálico (AVE) e obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE). Abordar os sinais e sintomas de cada agravo contribui para identificar e reconhecer uma posterior PCR (DALLACOSTA; DORINI; ROSA, 2017).

É indispensável que a população identifique esta própria PCR, principalmente os leigos, os quais vão estar próximo à vítima. Mas segundo Calandrim et al. (2017), apenas 20% das pessoas conseguem fazer isso, mas após treinados, passou para 94,3%. Para reconhecer, os sujeitos devem “estimular a vítima tocando nos ombros levemente” e “Chamar em voz alta: ‘Você está bem? Assim, como solicitar ajuda ao 192 ou 193 e solicitar o DEA. O sucesso da ressuscitação nas diversas situações deve-se ao rápido reconhecimento e ativação da equipe de emergência, ao início imediato das manobras de RCP e à desfibrilação precoce (SILVA et al., 2017).

Em relação ao conhecimento dos leigos, há diferença, por exemplo, quanto ao sexo. Observou-se que os homens em relação às mulheres sabem mais quanto ao reconhecimento de uma PCR, a indicação para usar um DEA e o momento de interromper a compressão torácica. Mas, o público feminino foi mais eficiente em ligar para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), em casos de PCR, enquanto os homens interviriam de outras formas, como iniciando a RCP ou modificando a posição da vítima (CHEHUEN NETO et al., 2016).

No estudo de Chaves et al. (2018), a intervenção educativa melhorou o conhecimento dos alunos tanto em relação a avaliar a responsividade da vítima, quanto em relação ao acionamento do serviço de emergência. Quando questionados sobre o que fariam se encontrassem um paciente desacordado e sem respirar, 75,5% responderam que ligariam para o SAMU. Embora essa seja, de fato, a conduta preconizada, apenas 52,4% desses indivíduos mencionaram corretamente o número de acionamento (CHEHUEN NETO et al., 2016).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28933-28948 may. 2020. ISSN 2525-8761 Apesar de muitos terem respondido errado o número do SAMU, se a pessoa ligar para o Corpo de Bombeiros ou da Polícia Militar, já significaria uma vantagem em relação àqueles que não ligariam para nenhum serviço. Em muitas cidades, existe uma parceria e integração entre esses setores, permitindo maior agilidade no socorro à população (CHEHUEN NETO et al., 2016; (DALLACOSTA; DORINI; ROSA, 2017).

Importante ressaltar que na cadeia de sobrevivência da AHA, no SBV, ligar para o SAMU e acionar o serviço médico de urgência deve ser realizado antes das próprias compressões e ventilações. Enquanto este serviço se desloca, o leigo inicia a RCP e se responsabiliza até a chegada do serviço especializado (DALLACOSTA; DORINI; ROSA, 2017).

Silva et al. (2017) abordam quanto à necessidade de acionar o SAMU logo após constatada a ocorrência de PCR (etapa frequentemente negligenciada devido à falta de informação ou, principalmente, o nervosismo no momento da parada) e iniciar logo as compressões torácicas, que inclusive os leigos podem ser orientados por profissionais de saúde do SAMU por telefone.

Chaves et al. (2018) explicam que é essencial reconhecer os sinais e sintomas de uma PCR, os mais comuns são a perda da consciência acometida pela diminuição da circulação, pulsos fracos ou ausentes, bem como a parada de movimentos respiratórios. Estes sinais são essenciais para identificação correta de uma PCR, e sendo realizada de forma imediata, é crucial para a RCP de qualidade, sobrevida e prognóstico do paciente.

Na PCR, o paciente se apresenta sem pulso e respiração. A RCP será uma manobra manual para tentar manter a circulação e oxigênio, perfundindo principalmente o cérebro. Assim, compressão torácica e ventilação são essências no atendimento. Chaves et al. (2018) destacam que os leigos têm dificuldades em ventilar, mas uma prática educativa proporcionou uma melhora no conhecimento dos alunos em verificar se a vítima está respirando e quanto a liberação das vias aéreas para facilitar respiração. Em relação a respiração boca a boca, a maioria dos entrevistados não realizaria em alguém desconhecido e sem equipamento de proteção, principalmente por desconhecerem a técnica e por medo de contaminação (CHEHUEN NETO et al., 2016).

Em relação às compressões torácicas, 16,4% dos sujeitos não sabiam fazê-la (item crucial para a RCP). Mas depois de treinados e avaliados, todos aprenderam esta manobra, fazendo com as mãos sobrepostas e entrelaçadas no centro do tórax entre os mamilos (CALANDRIM et al., 2017). Já no estudo de Chaves et al. (2018) e Chehuen Neto et al. (2016), os alunos sabiam o local correto (74%), mas não sabiam a profundidade ideal. Ainda sobre esses autores, eles relatam a importância

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28933-28948 may. 2020. ISSN 2525-8761 de colocar o paciente em uma superfície sólida e plana, otimizando as compressões torácicas. Muitos não sabiam que a frequência das compressões torácicas é entre 100 a 120 compressões/minuto.

Comparando o conhecimento das compressões e ventilações, as pessoas possuem um conhecimento e prática maior de realizarem a compressão torácica do que as próprias respirações e abertura das vias aéreas. Na RCP, estas duas intervenções devem ser executadas, surgindo a relação compressão-ventilação (30:2) no SBV em adultos. Ao interrogar sobre esse quesito, este foi um dos itens menos acertados pelo público (7,9%) (RIBEIRO et al., 2013).

Em relação ao uso do DEA, a maioria das pessoas sabe em que ocasiões devem utilizar o desfibrilador (CHEHUEN NETO et al., 2016). No entanto, a população apresenta maiores dificuldades em manusear o próprio aparelho (CALANDRIM et al., 2017). Isso se explica, pois os DEA, antigamente, eram manuais, assim só os médicos os manuseavam. Mas hoje em dia, qualquer pessoa pode executar a desfibrilação (GOMES et al., 2016).

Silva et al. (2017) enfatizam sobre a implantação de desfibriladores automáticos em espaços públicos associada ao treinamento de um grupo específico de pessoas para usá-lo. O Brasil possui poucos locais com grande aglomeração de pessoas em que há DEA disponível para o uso (CHEHUEN NETO et al., 2016). Em Salvador, entre janeiro de 2008 e janeiro de 2014, foram distribuídos 200 DEAs. A maioria está em instituições de serviço de saúde, como SAMU, hospitais, Unidades de Pronto-Atendimento e CAPS, mas há aparelhos em 8 estações de ônibus, 1 no ponto turístico Mercado Modelo e 3 em repartições públicas. Isso mostra que, pouco a pouco, o Brasil vai implementando o DEA em locais de grande circulação, com o intuito de facilitar o acesso e promover uma desfibrilação precoce, proporcionando redução da mortalidade e/ou as lesões decorrentes (GOMES et al., 2016).

Considera-se ideal manter o DEA em local seguro, estratégico e visível, por exemplo, próximo dos extintores de incêndio, favorecendo sua apreensão em menor tempo possível (GOMES et al., 2016).

3.2 ANÁLISE DE PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS E ALUNOS EM ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SOBRE PCR/RCP

Em relação à capacitação, formação, muitos estudos foram feitos em escolas e faculdades, onde há um aglomerado de pessoas, podendo qualquer uma ser vítima de PCR, assim como são locais que o público apresenta interesse em aprender conteúdos não programados.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28933-28948 may. 2020. ISSN 2525-8761 Assim, professores e funcionários devem participar anualmente de cursos formais e treinamentos práticos específicos em primeiros socorros na escola, sendo, inclusive, recomendado que estas atividades sejam programadas no calendário pedagógico e sejam integradas aos conteúdos ministrados (CALANDRIM et al., 2017).

Professores e funcionários de escolas apresentam conhecimento insuficiente, mas dispostos a realizar primeiros socorros se tivessem a formação necessária (CALANDRIM et al., 2017). Isto corrobora com estudo de Silva et al. (2017), em que um vídeo sobre atendimento inadequado a professores e funcionários de uma universidade, e os mesmos referiram que realizariam um atendimento similar ao mostrado, mostrando que grande parte da população não está preparada para prestar este atendimento, visto não possuir conhecimento acerca do assunto.

Em um estudo realizado com 114 alunos do 2º ano do ensino médio em Quixeramobim - CE, nenhum aluno nunca teve treinamento sobre RCP (CHAVES et al., 2018). Em relação ao estudo de Chehuen Neto et al. (2016), dos 377 indivíduos de Juiz de Fora (MG), apenas 5,8% afirmaram que, de fato, sentiam-se preparados para aplicar o SBV se estivessem diante de uma eventual situação de emergência. Em outro estudo, 53,3% de estudantes de São Paulo não conheciam o SBV (TOBASE

et al., 2017).

O ensino de RCP com alunos escolares também é uma estratégia interessante. Esta é uma população com maior taxa de compreensão, podendo passar pelo treinamento mais vezes frequentemente, além de possuir capacidade de aprendizagem e de retenção maior comparável aos adultos (RIBEIRO et al., 2013).

A escola é um ambiente ideal para propagar boas práticas de RCP, pois a capacitação sendo realizada, o mais precoce em crianças, terá um efeito mais duradouro ao longo das vidas deste público, tornando este espaço até mais seguro no quesito saúde (CALANDRIM et al., 2017).

As crianças e adolescentes passam em média um terço do dia na escola, durante um longo período de tempo, estudando e desenvolvendo sua educação, caráter, cultura e cidadania. É essencial envolvê-los em atividades de promoção e proteção da saúde e soluções de eventos emergenciais. Esses alunos, tendo boas práticas de RCP, divulgam e compartilham o conhecimento entre a comunidade (CHAVES et al., 2018; GOMES et al., 2016). Ribeiro et al. (2013) citam que treinamento regulares em alunos na escola pode também ocorrer a possível transferência de conhecimento a parentes e familiares. Pré-adolescentes podem influenciar os pais e motivar mudanças comportamentais (RIBEIRO et al., 2013).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28933-28948 may. 2020. ISSN 2525-8761 Estes treinamentos devem ser permanentes, com conteúdos práticos, simulação de atendimentos e construção de cenários próximos das situações reais. Isto, pedagogicamente, estimula mais o processo de ensino-aprendizagem e absorção dos leigos, por trabalhar e treinar várias habilidades e competências do público.

É unânime que os leigos apresentem muito interesse em receber essas capacitações, pois a maioria (71% do público investigado) já presenciou inclusive alguma situação de emergência (CALANDRIM et al., 2017). Portanto, sentem a necessidade de receber orientações, para saber como proceder em novos casos.

No estudo de Silva et al. (2017) e Chehuen Neto et al. (2016), alguns participantes relataram que já vivenciaram situações semelhantes e que, se tivessem treinamento, poderiam ter prestado atendimento com mais qualidade às vítimas. Pessoas sem ser da área da saúde reconhecem também sua relevância no atendimento inicial das vítimas em situações de risco de morte, pois serão eles que estarão próximos ao paciente na hora da parada e não os profissionais de saúde, estes chegarão posteriormente (CHEHUEN NETO et al., 2016).

3.3 EDUCAÇÃO EM SAÚDE, CAPACITAÇÕES E PRÁTICAS TEÓRICO-PRÁTICAS

Infelizmente, não parece haver uma expectativa de aumento do conhecimento sobre SBV ao longo dos anos, necessitando que medidas sejam tomadas a fim de modificar essa tendência (CHEHUEN NETO et al., 2016). Ou seja, quando relacionados idade e nível de conhecimento, não há associação significativa.

Isso mostra que treinamentos curtos e frequentes são altamente recomendados. Quanto maior a exposição ao conteúdo, maior a retenção e segurança na aplicação do suporte de vida. Recomenda-se simuladores de alta fidelidade e dispositivos de retroalimentação em treinamento de pessoas leigas, conferindo maior qualidade ao efetuar o SBV e precisão no processo avaliativo (TOBASE et al., 2017).

Em relação à capacitação, deve ser feita por profissionais de saúde, os quais têm a responsabilidade com o processo de ensino-aprendizagem de pessoas leigas no atendimento a emergências, evidenciando a necessidade de estabelecer nessas instituições um programa de treinamento sobre primeiros socorros para leigos e que haja treinamentos periódicos (CALANDRIM et al., 2017).

Nesse cenário, a educação se torna uma importante ferramenta para promover a saúde e desenvolver estratégias de prevenção, tornando-se essencial disseminar pela população informações

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28933-28948 may. 2020. ISSN 2525-8761 que contribuam com a atuação nas situações de emergência, minimizando os gastos na saúde pública, pois, com o atendimento imediato, lesões graves bem como os tratamentos de alto custo poderão ser evitados (SILVA et al., 2017).

O ensino sobre reanimação cardiorrespiratória contribui para uma troca de experiência, tornando uma estratégia importante para a diminuição da morbimortalidade (CHAVES et al., 2018). Para realizar o ensino, pode-se usar kits de autoaprendizagem, com o uso de vídeo e bonecos (RIBEIRO et al., 2013).

Os bonecos são muito utilizados no processo prático de RCP, tanto individual como em grupos e tentam simular uma vítima com PCR (DALLACOSTA; DORINI; ROSA, 2017). Outra opção são os cursos onlines, que se constituem em uma ferramenta propícia, fácil e acessível para o processo de ensino-aprendizagem, sendo um recurso viável na formação profissional e educação permanente (TOBASE et al., 2017).

Atualmente, com o avanço de smartphones, provocou-se uma crescente demanda por conteúdo móvel, por meio de aplicativos. Como exemplo, tem-se o aplicativo Help the Next, o qual foi criado e apresenta informações para o leigo definir se uma vítima está em uma situação de urgência ou emergência, além de contemplar orientações para atendimento à vítima em PCR, realizar o suporte básico de vida, mapear as instituições de saúde e ainda delimitar rota de deslocamento, no caso de haver necessidade de encaminhar a vítima para atendimento especializado (THOMAZINI; DA SILVA; CARITÁ, 2018).

Ainda sobre este aplicativo, em São Paulo, após os leigos realizarem atendimento, que além de ensinar a reconhecer uma PCR e capacitar para uma eventual RCP, ainda mostra os hospitais mais próximos a você, para realizar o transporte da vítima, usando o Open Street Map (OSM) (THOMAZINI; DA SILVA; CARITÁ, 2018).

É importante ressaltar, independente da forma de abordagem no ensino, que haja treinamentos contínuos sobre práticas de PCR/RCP. É preciso que instituições de ensino, empresas e órgãos públicos se unam pra implantar programas de oferta de cursos oferecidos pela AHA, principalmente locais de grande circulação de pessoas. O treinamento de leigos mostra-se, portanto, uma excelente estratégia para reduzir o número de óbitos decorrentes de PCR (DALLACOSTA; DORINI; ROSA, 2017).

Além disto, a realização de capacitações contínuas se justifica, pois os leigos, quando não praticam, esquecem o conteúdo apreendido naturalmente (CHEHUEN NETO et al., 2016). Segundo Ribeiro et al. (2013), a retenção de conhecimento entre leigos é geralmente baixa e deteriora-se com

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28933-28948 may. 2020. ISSN 2525-8761 o tempo, independentemente da avaliação realizada ou da população‑alvo. Sugere que a retenção de conhecimento seja favorecida por cursos periódicos e que envolvam o treinamento prático.

4 CONCLUSÃO

A população, em geral, não tem noção de condutas e práticas a executar em, enquanto o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) chega ao local. O que a população faz ou deixa de fazer pode prejudicar ou não favorecer a melhora da vítima.

Na literatura, observa-se variação do nível de conhecimento entre leigos, como déficit da profundidade da compressão, em avaliar a cena do local, realizar ventilações, como usar o DEA, etc. No entanto, os estudos mostram que as atividades de ensino, na modalidade de vídeo, cursos onlines, treinamentos teórico-práticos com bonecos de alta fidelidade; todos estes meios foram bem aceitos e mostrou aumento na avaliação dos pós-testes, mostrando que público aprendeu sobre o conteúdo discutido. Principalmente, pois a população sabe da relevância do tema, e muitos já presenciaram ou podem presenciar uma situação de PCR posteriormente.

Assim, faz-se necessário uma formação ampla e contínua dos leigos para possibilitar noção de práticas de suporte básico de vida, a fim de estes prestarem socorro de qualidade às vítimas, enquanto um serviço especializado se desloca ao local. Para que haja essa capacitação, deve-se discutir este assunto desde a educação básica, perpassando pelo ensino fundamental até a educação de nível superior, independente do curso. Do que adianta só os profissionais de saúde saberem sobre primeiros socorros e RCP, se quem estará próximo aos pacientes durante uma PCR, serão os leigos?

Portanto, uma população bem capacitada e treinada fará um atendimento de qualidade e contribuirá para a redução da morbimortalidade por PCR em adultos no Brasil.

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