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Desafios clínicos da hipnoterapia no cenário médico atual / Clinical challenges of hypnotherapy in the current medical scenario

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.29507-29516 may. 2020. ISSN 2525-8761

Desafios clínicos da hipnoterapia no cenário médico atual

Clinical challenges of hypnotherapy in the current medical scenario

DOI:10.34117/bjdv6n5-415

Recebimento dos originais: 20/04/2020 Aceitação para publicação: 20/05/2020

Thais Carolina Alves Cardoso

Discente do curso de medicina do Centro Universitário de Anápolis Instituição: UniEVANGÉLICA

E-mail: thaisscarolinaa@hotmail.com

Adriano Ferro Rotondano Filho

Discente do curso de medicina do Centro Universitário de Anápolis Instituição: UniEVANGÉLICA

Natália Sousa Costa

Discente do curso de medicina do Centro Universitário de Anápolis Instituição: UniEVANGÉLICA

Allan Neves Júnior

Discente do curso de medicina do Centro Universitário de Anápolis Instituição: UniEVANGÉLICA

Gustavo Urzêda Vitória

Discente do curso de medicina do Centro Universitário de Anápolis Instituição: UniEVANGÉLICA

Constanza Thaise Xavier Silva

Docente do curso de medicina do Centro Universitário de Anápolis Instituição: UniEVANGÉLICA

RESUMO

O objetivo desse trabalho é descrever o uso clínico da hipnoterapia na medicina moderna. Trata-se de uma revisão da literatura do tipo integrativa realizada a partir de 14 artigos, em que 10 desses abordam o uso clínico da hipnoterapia. Tais artigos foram publicados entre 2015 e 2019, em língua portuguesa, espanhola e inglesa, pesquisados nas bases de dados: Scientific Electronic

Library Online (SciELO), Google Acadêmico e Literatura Latino-americana e do Caribe em

Ciências da Saúde (LILACS). Foram utilizados os Descritores Ciências da Saúde (DeCS): “hipnose” e “relações metafísicas mente-corpo”. Foram utilizados também os livros: “Desbloqueie o poder da sua mente” de Michael Arruda (2018); “Hipnose Ericksoniana: estratégias para a comunicação efetiva” de Stephen Paul Adler (2017); e “Manual de Hipnoterapia Ericksoniana” de Sofia Bauer (2015). A hipnoterapia vem se constituindo como importante ferramenta terapêutica em situações traumáticas como em pacientes que sofreram abuso infantil, além de auxiliar na mudança de humor em pacientes durante a abstinência por uso de cocaína. A hipnose também vem mostrando uma importante ferramenta na recuperação

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.29507-29516 may. 2020. ISSN 2525-8761 de doenças como psoríase e nas complicações vasculares da diabetes. Portanto, seu papel na mudança comportamental do paciente perante a doença ou o trauma, juntamente com o seu uso comprovado na melhora de quadros físicos faz com que as pesquisas na área da hipnoterapia sejam fundamentais, além disso é necessário que ocorra a uniformização da legislação pertinente à prática hipnoterápica para reforçar a limitação da hipnose somente para profissionais devidamente capacitados.

Palavras-chave: Hipnoterapia. Hipnose. Terapias auxiliares.

ABSTRACT

The aim of this work is to describe the clinical use of hypnotherapy in modern medicine. This is an integrative literature review carried out based on 14 articles, in which 10 of these address the clinical use of hypnotherapy. Such articles were published between 2015 and 2019, in Portuguese, Spanish and English, searched in the databases: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Scholar and Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS). The Health Sciences Descriptors (DeCS) were used: “hypnosis” and “metaphysical mind-body relationships”. The books were also used: “Unlock the power of your mind” by Michael Arruda (2018); “Ericksonian hypnosis: strategies for effective communication” by Stephen Paul Adler (2017); and Sofia Bauer's “Manual of Hypnotherapy Ericksoniana” (2015). Hypnotherapy has been constituting an important therapeutic tool in traumatic situations such as in patients who have suffered child abuse, in addition to helping to change mood in patients during abstinence due to cocaine use. Hypnosis has also been shown to be an important tool in the recovery of diseases such as psoriasis and the vascular complications of diabetes. Therefore, its role in changing the patient's behavior in the face of illness or trauma, together with its proven use in improving physical conditions, makes research in the field of hypnotherapy essential, in addition, it is necessary to standardize the relevant legislation to hypnotherapy practice to reinforce the limitation of hypnosis only for properly trained professionals.

Keywords: Hypnotherapy. Hypnosis. Auxiliary therapies.

1 INTRODUÇÃO

De acordo com a definição consensual, hipnose é um estado de consciência no qual envolve estreitamento da atenção e diminuição da consciência relativamente ao exterior, se caracterizando por uma capacidade aumentada de responder a sugestão hipnótica1. O conceito de hipnose mais útil e mais utilizado na atualidade é o originado por Dave Elman, sendo esse “Hipnose é quando uma sugestão dribla o fator crítico da mente consciente e é aceita pela mente subconsciente”2.

A hipnose é utilizada para incentivar e avaliar respostas a sugestões. Nela, o hipnotizador guia o sujeito a responder opções de mudanças na experiência subjetiva, alterações na emoção, sensação, percepção, comportamento ou pensamento. Além disso, pode ser feita também a auto hipnose, que se refere ao ato de administrar procedimentos hipnóticos por conta própria. Para

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.29507-29516 may. 2020. ISSN 2525-8761 que o hipnotizador atinja o estado ou as condições necessárias para fazer a hipnose, é necessário que ele use de algumas instruções preliminares e sugestões. Esse processo é conhecido como indução hipnótica3.

As técnicas de hipnose podem variar de acordo com as escolas/vertentes às quais pertencem, podendo ser clássica ou Ericksoniana. Em relação a hipnose clássica, ela é formada a partir de um conjunto de técnicas que sugerem diretamente ao sujeito explorar de um estado de consciência/percepção diferenciado e testar mudanças comportamentais/cognitivas e alterações sensoriais. Alguns fatores essenciais para a eficácia da hipnose clássica são a crença em um indivíduo a ser hipnotizado e outro a hipnotizar4.

Por outro lado, a hipnose Ericksoniana foi desenvolvida pelo psiquiatra americano Milton H. Erickson, o qual revolucionou a hipnologia do Século XX. Seu método consistia em uma indução indireta e interativa a partir da observação do paciente, tanto por comunicação verbal quanto por não verbal5. Além disso, os integrantes da escola Ericksoniana acreditavam que todas as pessoas podiam ser hipnotizadas, sendo função do terapeuta encontrar o caminho natural de cada uma, para que o paciente acesse seus próprios recursos internos, ou seja seu inconsciente, e assim obtenha resultados terapêuticos6.

Em 2000, o Conselho Federal de Psicologia passou a considerar a hipnose como recurso auxiliar e coadjuvante no trabalho do psicólogo, uma vez que é capaz de contribuir na resolução de problemas físicos e psicológicos dos pacientes4. Além disso, em 1999, o Conselho Federal de Medicina regulamentou o seu uso por profissionais da saúde. Nesse sentido, a hipnoterapia é vista como um instrumento auxiliar no entendimento de processos traumáticos, além do auxílio na busca da compreensão dos sintomas das fobias, das psiconeuroses e das neuroses atuais7.

Contudo, existem algumas situações em que se costuma ser contra o uso da hipnose, como por exemplo em espetáculos ou quando é utilizada em abordagens “terapêuticas” sem evidências clínicas e científicas comprovadas (como as terapias regressivas desta ou de outras vidas). Outro exemplo é quando a hipnose é utilizada por qualquer pessoa que não seja médico, psicólogo e outro profissional de saúde devidamente credenciado, pois isso pode levar a uma identificação da hipnose como pseudoterapia8. Com isso, esse estudo tem como objetivo descrever o uso clínico da hipnoterapia na medicina moderna.

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2 MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de revisão integrativa da literatura realizada a partir de 14 artigos, em que 10 desses abordam o uso clínico da hipnoterapia, em língua portuguesa, espanhola e inglesa, de 2015 a 2019, pesquisados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Além da utilização do livro “Desbloqueie o poder da sua mente” de Michael Arruda (2018) e do livro “Hipnose Ericksoniana: estratégias para a comunicação efetiva” de Stephen Paul Adler (2017), foi utilizado também o “Manual de Hipnoterapia Ericksoniana” de Sofia Bauer (2015). Foram utilizados os seguintes descritores Ciências da Saúde (DeCS): “hipnose” e “relações metafísicas mente-corpo”. Com isso, a questão norteadora do estudo foi: quais as vantagens do uso da hipnoterapia na medicina contemporânea?

Os critérios de inclusão dos estudos foram: artigos disponíveis gratuitamente com texto completo; estudos publicados nos idiomas português, espanhol e inglês; os artigos que correspondiam a janela de publicação acima citada, assim como a utilização de revisões e relatos de casos. Todos os trabalhos escolhidos foram a partir de 2015.

Os critérios de exclusão foram: artigos que não fossem gratuitos, estudos publicados em outras línguas, que não português, espanhol e inglês. Estudos publicados antes de 2015 também foram excluídos. Foram desconsiderados artigos disponíveis apenas em resumo, estudos publicados em fontes que não sejam disponíveis eletronicamente, como livros, monografia, dissertações, comentários e cartas ao leitor. Além disso, foram excluídos trabalhos que não apresentavam correlação com o tema e/ou com nosso objetivo e foram excluídos também outras revisões, relatos de casos ou outros tipos de estudos.

3 RESULTADO E DISCUSSÃO

Atualmente, a hipnose tem o seu uso autorizado e reconhecido pelo Conselho Federal de Psicologia pela resolução 013/2000, de 20 de dezembro de 2000. Apesar disso, o primeiro órgão que regulamentou o uso desta por profissionais de saúde foi o Conselho Federal de Medicina, em 1999. Assim, levando em consideração o espaço que a hipnose vem alcançando, o seu amparo legal para utilização e o vasto campo de atuação interdisciplinar, é fundamental conhecer como essa ferramenta pode ser útil como aliada terapêutica4.

Dessa forma, hipnose não é definido como uma terapia, e sim uma técnica. Portanto, o termo "hipnoterapia" é aplicado para se referir ao uso da hipnose no tratamento de um problema ou distúrbio médico ou psicológico3. Um desses uso da hipnose, na atualidade, seria relacionado

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.29507-29516 may. 2020. ISSN 2525-8761 em um contexto de grupo para tratamento de câncer de mama, em que observou uma facilitação da interação em grupo entre pessoas com o mesmo problema de saúde em um contexto em que a expressão e o apoio emocional são incentivados. Além disso, observou-se também um aumento da sensação de relaxamento e cura através da imaginação, treinando posteriormente os pacientes em auto hipnose para promover a independência em relação aos terapeutas e mudanças positivas na qualidade de vida dos pacientes, como menos dores de cabeça, dores de estômago, menos problemas de sono e uma melhora em suas dificuldades sexuais9.

Além disso, esse método foi utilizado também em vítimas de abuso infantil, sendo que as consequências psicológicas e emocionais não apenas prejudicam a vítima, mas também a sociedade em que ela opera. Portanto, além da prevenção primária, o desenvolvimento de técnicas psicoterapêuticas eficazes para reduzir/eliminar as consequências negativas do abuso sexual infantil se tornou muito importante, sendo demonstrado a utilização da combinação de hipnose com técnicas cognitivo-comportamentais. A combinação desses dois tipos de terapia mostrou-se muito eficaz na redução da ansiedade e depressão, bem como no aumento da autoestima e otimismo de uma maneira clinicamente significativa. O exposto é de extrema importância, uma vez que altos níveis de autoestima e otimismo têm sido considerados amortecedores de estresse e ansiedade e estão associados à boa saúde física e emocional, enquanto a ansiedade e a depressão estão associadas a uma maior morbidade psicológica e médica e ao aumento do risco de mortalidade10.

Outra questão em que o uso de hipnose se tornou efetivo foi em relação às perturbações do comportamento alimentar, que se trata de patologias de difícil tratamento. Na sua terapêutica, ainda que uma das abordagens mais utilizadas seja a Terapia Cognitivo Comportamental, existe uma percentagem significativa de ineficácia na mesma. Tal fato justifica a necessidade de procura de estratégias terapêuticas alternativas. Devido a isso, surgiu a possibilidade de utilizar a hipnose clínica como estratégia terapêutica no tratamento dessa, verificando-se que os sujeitos com essas parecem ter níveis de hipnotizabilidade e capacidade dissociativa, características necessárias para a experiência hipnótica, superiores relativamente a outros indivíduos saudáveis e a outros com patologia ansiosa e do humor1.

Foi utilizada também no tratamento de pacientes portadores de diabetes, diante disso uma das complicações mais problemáticas são as amputações por conta de úlceras do pé diabético, com isso a hipnose tem apresentado resultados positivos, aumentando a circulação sanguínea periférica e diminuindo os problemas do pé diabético. Além disso, intervenções mente-corpo visando as complicações vasculares que resultam do diabetes têm mostrado eficácia no alívio da

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.29507-29516 may. 2020. ISSN 2525-8761 angiopatia diabética juntamente com biofeedback. Em geral, a eficácia da hipnose parece ser promissora no tratamento do pé diabético11.

Quanto a indivíduos com abstinência de cocaína, quanto aos componentes psicológicos, evidencia-se que os níveis de intensidade de depressão ou ansiedade podem ser semelhantes antes da polarização da aplicação da hipnose. Aparentemente, os adolescentes ficam deprimidos ou excitados, dependendo de cada caso, durante a presença da síndrome de abstinência. Após a aplicação da hipnose, ocorre uma elevação da taxa ou do nível de humor leve ou ausente, alterado, ansioso ou depressivo. Esse resultado levaria à interpretação de que o aplicativo estimulou ou controlou, no nível do sistema límbico, o equilíbrio do humor, fadiga ou astenia e sonhos vívidos e desagradáveis diminuem sua intensidade para permitir maior equilíbrio individual12.

Além disso, têm sido utilizadas técnicas de hipnoterapia para alívio da dor no trabalho de parto, para que se consiga atingir objetivos terapêuticos específicos, como o alívio da dor ou ansiedade. Embora os métodos farmacológicos tenham conquistado espaço pelo modelo de medicina ocidental com seu uso local, regional ou sistêmico, determinadas pacientes são capazes de suportar a dor do trabalho de parto ou parto com métodos alternativos como, hipnoterapia13. Já em casos de Depressão Pós-Parto (DPP), quando essa é diagnosticada, utilizar o tratamento psicofarmacológico aliado à intervenção psicoterápica a partir da hipnoterapia cognitiva traz a reestruturação das cognições, através de relaxamento, enfraquecendo os esquemas mentais desadaptativos e também trabalhando na ressignificação de memórias negativas, promovendo modificações comportamentais, cognitivas e emocionais mais rápidas e efetivas14.

Além disso, a hipnoterapia foi utilizada também na dispepsia funcional, que é definido como o conjunto de sintomas abdominais do trato gastrointestinal superior, não explicado por alterações orgânicas demonstráveis por meios de diagnóstico convencionais. O uso da hipnoterapia é eficaz na redução dos sintomas dispépticos e psicopatológicos, além de reduzir o número de consultas médicas e uso de drogas, foi útil, pois gerou alívio e uma sensação de bem-estar15.

Outra questão em que a hipnoterapia foi utilizada, trata-se de pacientes oncológicos, em que essa tem como objetivo melhorar a situação psicológica e social do paciente, para que esse passe a ver a vida de forma mais agradável em vez de cômoda. A hipnoterapia nesses pacientes além de melhorar o estado psicológico, tem por intuito prevenir sintomas físicos comuns, tais como dores e náuseas desencadeados pela quimioterapia, podendo com isso aumentar o índice

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.29507-29516 may. 2020. ISSN 2525-8761 de sobrevida para que o paciente enfrente o tratamento com maior tolerância e alcance uma melhor qualidade de vida16.

Um outro estudo existente consiste em mostrar os resultados encontrados na hipnose aplicada à pacientes com psoríase, os quais alcançaram um estado normal da pele com ausência de lesões psoriáticas. Além disso, esses indivíduos apresentaram diminuição das respostas emocionais ou um conjunto de respostas que incluem: aspectos subjetivos ou cognitivos de natureza desagradável, aspectos corporais ou fisiológicos caracterizados por muita ativação do sistema periférico, aspectos observáveis ou motores que geralmente envolvem comportamentos mal ajustados e pouco adaptativos, como depressão e ansiedade17.

Portanto, hipnoterapia passa a ser definida como o caminho que ensina a entender como se pode assumir o controle da mente e, por consequência, guiar o caminho para as conquistas que há tanto tempo deseja-se. Ela age diretamente para retornar à direção do centro que dita as atitudes perante a vida, pois entra de fato na mente subconsciente, cuja missão é proteger e fazer valer a programação que se tem tão bem guardada2. Após a leitura e análise de conteúdo dos artigos selecionados foi possível a construção de um quadro que sintetize todos os usos clínicos abordados da hipnoterapia, sendo essas apresentadas no quadro 1.

Quadro 1: Uso clínico da hipnoterapia

Ano Autores Local de estudo Uso clínico

2016 López, A. T. Universidade Autónoma de Novo Leão,

México

Mulheres com câncer de mama

2016 Sánchez, T.; Téllez, A. Universidade Autónoma de Novo Leão,

México

Abuso sexual infantil

2016 Guerra, I. F. S. Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Portugal Perturbações do Comportamento Alimentar 2017 Pereira, M. G. Universidade do Minho, Braga, Portugal

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.29507-29516 may. 2020. ISSN 2525-8761 2018 Gómez, M. D.; Banegas, E. C. Universidade Católica de Cuenca, Equador. Síndrome de abstinência a cocaína

2018 Vieira, A. A.; Nunes, M. P.; Rodrigues, V. S.; Sarinho, T. M. D. S. Faculdade Integrada de Pernambuco, Recife Mulheres em trabalho de parto

2018 Silva, N. F.; Souza, D. C. Universidade Federal do Amazonas, Manaus

Depressão Pós-Parto

2018 Castañeda, E.; Krikorian, A. Universidade Eafit e Universidade Pontifícia Bolivariana, Medelín, Colômbia Dispepsia funcional 2019 Mabán, E. A. Universidade Católica da Santíssima Conceição, Chile Pacientes oncológicos 2019 Almoza, G. P. Policlínico Universitário César Fornet Fruto, Cuba Lesões psoriáticas e alterações associadas com ansiedade e depressão 4 CONCLUSÃO

A hipnoterapia constitui-se de uma importante ferramenta terapêutica que utiliza a hipnose para abordar o paciente em seu subconsciente e auxiliar no processo de recuperação. Diante disso, diversos estudos já conseguiram comprovar sua eficácia no auxílio terapêuticos de diversas patologias, crônicas e agudas, físicas ou psicológicas, dos mais diversos sistemas, justamente por agir estimulando o biofeedback entre corpo e mente, reduzindo os efeitos retardatários provocados, principalmente, pela ansiedade e depressão nos planos terapêuticos traçados.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.29507-29516 may. 2020. ISSN 2525-8761 Portanto, seu papel na mudança comportamental do paciente perante a doença ou o trauma, juntamente com o seu uso comprovado na melhora de quadros físicos faz com que as pesquisas na área da hipnoterapia sejam fundamentais.

Além disso é necessário que ocorra a uniformização da legislação pertinente à prática hipnoterápica para reforçar a limitação da hipnose somente para profissionais devidamente capacitados, evitando-se assim que a mesma, utilizada para fins exclusivamente terapêuticos, seja confundida com a hipnose recreativa, a qual não possui nenhuma comprovação cientifica de eficácia ou validade.

AGRADECIMENTOS/ FONTE DE FINANCIAMENTO

Meus agradecimentos a professora orientadora doutora Constanza Thaise Xavier Silva pela paciência e dedicação durante a orientação desse trabalho. E declaramos que não houve nenhuma fonte de financiamento para a elaboração desta revisão integrativa.

DECLARAÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE

Declaramos que não houve nenhum conflito de interesse.

REFERÊNCIAS

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