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Modelo empresa júnior: Interação escola x empresa na formação gerencial do administrador e orientação ao empreendedor / Model junior company: Interaction school x management training company for administrator and entrepreneur guidance

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 3, n. 1, p. 99-119, jan./jun. 2017. ISSN 2525-8761

Modelo empresa júnior: Interação escola x empresa na formação gerencial do

administrador e orientação ao empreendedor

Model junior company: Interaction school x management training company for

administrator and entrepreneur guidance

Recebimento dos originais: 10/02/2017 Aceitação para publicação: 21/03/2017

Lilian Silva Dias

Mestradanda em Governaça e Sustentabilidade - ISAE, professora do colegioado de Administração da Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR

Instituição: Universidade Estadual do Paraná, Paranaguá, Paraná, Brasil E-mail: liliandias20@hotmail.com

Patricia de Oliveira

Especialista em Administração e Sustentabilidade

Instituição: Universidade Estadual do Paraná, Paranaguá, Paraná, Brasil E-mail: patrícia.oliveirabr@gmail.com

Kamilla Mello Marcelino

Bacharel em Administração de Empresas

Instituição: Instituto Superior do Litoral do Paraná, Paranaguá, Paraná, Brasil E-mail: kamillamello@hotmail.com

RESUMO

O presente artigo tem por objetivo demonstrar a interação entre escola e empresa, dando o enfoque para a contribuição que a empresa júnior pode fazer para contribuir para a melhoria da micro e pequena empresa, descrevendo a elaboração de uma empresa júnior e como esta estrutura suas ações e diretrizes dentro da instituição de ensino. A abordagem que realmente mexeu com a administração nos últimos anos foi o empreendedorismo. A implantação de qualquer negócio implica em risco: perda do capital empregado, além da possibilidade de contração de dívidas e, até mesmo, grandes problemas que uma falência pode acarretar. Empreender, criar um novo negócio, é algo muito sério que exige o máximo de prudência e conhecimento de empreendedorismo. Conclui-se que a empresa júnior está para o empreendedor como uma facilitadora no que tange ao progresso dos negócios e para o administrador em formação como uma oportunidade de aprimoramento de sua formação.

Palavras-Chave: Empreendedorismo, Gestão Empresarial, Micro Empresa. ABSTRACT

Abstract. This article aims to demonstrate the interaction between school and company, giving the focus to the contribution that the junior company can make to contribute to the improvement of the micro and small company, describing the elaboration of a junior company and how this structure its actions And guidelines within the educational institution. The approach that really worked with

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 3, n. 1, p. 99-119, jan./jun. 2017. ISSN 2525-8761 management in recent years was entrepreneurship. The implementation of any business implies risk: loss of capital employed, besides the possibility of contracting debts and even major problems that a bankruptcy can entail. To undertake, to create a new business, is something very serious that demands the maximum of prudence and knowledge of entrepreneurship. It is concluded that the junior company is to the entrepreneur as a facilitator in what concerns the progress of the business and the administrator in training as an opportunity to improve their training.

Keywords: Entrepreneurship, Business Management, Micro Enterprise.

1. INTRODUÇÃO

A teoria da Administração tem mostrado que a administração como arte e ciência tem evoluído bastante desde seus primórdios na década de 1910. Na realidade, parece que a administração deu grandes saltos nas décadas iniciais de sua existência e, atualmente, está mais em situação de alguns aprimoramentos específicos, principalmente em suas abordagens. E a abordagem que realmente mexeu com a administração nos últimos anos foi o empreendedorismo. Cada um dos itens do tripé de resultados da atual administração – competitividade, qualidade e produtividade – está altamente interligado com os aspectos estratégicos da empresa.

Justifica-se o estudo porque, ao observar o quanto a administração gerencial pode contribuir para o sucesso empresarial, através da interação escola empresa, utilizando a empresa júnior como um stakeholder capaz de interagir com os empreendedores, formação gerencial dos administradores.

O objetivo deste trabalho é demonstrar a importância da interação entre escola e empresa na formação gerencial de administradores e orientação de empreendedores, apresentando aspectos que abrange o empreendedorismo, descrevendo a gestão empresarial, definindo como ocorrem os processos gerenciais e a mudança organizacional, definindo a micro e pequena empresa e suas necessidades gerenciais, relacionando a importância da empresa júnior na formação gerencial de administradores e orientação de empreendedores, propondo um modelo genérico de empresa júnior.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 3, n. 1, p. 99-119, jan./jun. 2017. ISSN 2525-8761 2 METODOLOGIA

A pesquisa apresentada neste artigo definiu-se por exploratória bibliográfica, e teve como propósito possibilitar maior conhecimento acerca da contribuição da empresa júnior na formação do administrador e orientação ao empreendedor.

A implantação de qualquer negócio implica em risco: perda do capital empregado, das economias acumuladas ao longo de anos, além da possibilidade de contração de dívidas e, até mesmo, grandes problemas que uma falência pode acarretar. O oposto corresponde ao sucesso, à possibilidade da ampliação do patrimônio e, até mesmo do enriquecimento. Daí, empreender, criar um novo negócio, é algo muito sério que exige o máximo de prudência e conhecimento de gestão.

A pesquisa direcionada a busca em fontes secundárias demonstrou a contribuição positiva com relação ao envolvimento da empresa júnior com o ambiente organizacional.

3 EMPREENDEDORISMO

Atualmente o empreendedorismo é visto como a criação de algo novo a partir da identificação de uma oportunidade, a dedicação, a persistência e a ousadia aparecem como atitudes imprescindíveis neste processo para se obter os objetivos pretendidos, as empresas não buscam meros funcionários, mas parceiros que assumam uma postura pró-ativa e que estejam comprometidos com o sucesso do negócio.

Nessa perspectiva, o ambiente de trabalho torna-se uma dinâmica de saberes, onde as empresas buscam, conforme mencionam Drucker (1995,) e Villela; Nascimento (2003) “trabalhadores do conhecimento”, que significa pessoas que saibam explorar esse ambiente construindo ou desenvolvendo constantemente as melhores práticas que representarão o diferencial competitivo da organização. Na realidade, a caracterização de um novo perfil profissional é

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resultado das mudanças paradigmáticas que afetam os modelos de gestão e a estrutura organizacional das empresas. A organização do trabalho é redefinida para responder à exigência de flexibilidade (FIATES, 2001). Além disso, há de se considerar que, segundo Sveiby (1998), a evolução para a era do conhecimento resultou no surgimento de um novo foco estratégico nas organizações, o conhecimento.

Convém mencionar que os riscos, naturalmente presentes no empreender, deverão ser previstos e calculados. Ainda, contextualiza-se o empreendedorismo na conjuntura econômica brasileira, abordando quando e de que forma surge a necessidade de se difundir uma cultura empreendedora e salienta a distinção entre empreendedor e administrador, não estando absorto da correlação existente entre eles.

Paralelamente à evolução dos modelos de gestão empresarial, outro conceito ganhou expressiva visibilidade nos meios acadêmico e profissional, o empreendedorismo. O termo em si não cria ou realiza nada: na realidade, o empreendedor é o sujeito do processo de transformação e desenvolvimento social no decorrer da história.

4 GESTÃO EMPRESARIAL

Conforme Shvoong (2011), “entende-se a gestão empresarial como um modelo de trabalho, orientado por uma política de valores, capaz de planejar, alocar e gerir recursos, ações, iniciativas, princípios, valores e estratégias, procurando viabilizar o alcance dos objetivos propostos por uma organização (empresa).” Desta forma gestão é uma atividade empreendedora de alguém que está engajado num empreendimento, reconhece viável uma idéia para um produto ou serviço, um negócio, e o leva adiante. O comprometimento com o empreendedorismo leva à inovação, que se nutre na mudança para criar valor.

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Vive-se em uma sociedade de caráter empreendedor, em uma economia empreendedora – o que conduz a uma gestão empreendedora, pois o empreendedor não é apenas um dinamizador: é também um gestor eficiente. Outro conceito essencial da gestão do milênio é o de organizações que aprendem, mudando o paradigma de uma organização que trabalha rotineiramente para o de uma organização que aprende, adotando uma filosofia permanente que permeia e envolve toda a empresa, tendo como técnicas de gestão o compartilhamento da informação, do conhecimento, a disseminação das melhores práticas, o empowerment e o aprendizado. A palavra gestão é definida por Luft (2010) como “ação ou efeito de gerir; gerência; administração”.

Em aprofundamento a definição de administração:

Administração é a palavra que usamos para exprimir o desempenho de qualquer função que exceda a capacidade de uma só pessoa, começa no momento em que o indivíduo tendo muito o que fazer, arranja quem o ajuda, e atinge o seu completo desenvolvimento nas grandes empresas privadas, ou nas repartições governamentais. (Travassos 1979, p. 45)

Segundo Chiavenato apud Fayol (2007), apresenta a definição do ato de administrar como sendo: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Prever é organizar o futuro e traçar o programa de ação; Organizar é constituir o duplo organismo material e social da empresa; Comandar é dirigir e orientar o pessoal. Coordenar é ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos. Controlar é verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.

O termo gestão passou a significar de forma mais comum a interferência direta dos gestores nos sistemas e procedimentos empresariais. A palavra empresarial tem seu significado ao que está “relativo à empresa ou a empresário”. Luft. Sendo assim os termos administração, gestão e empresarial possuem definições semelhantes fazendo com que dessa maneira seus conceitos tornem-se interligados.

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O panorama da gestão do século XXI requer transformações que garantam uma atuação reflexiva, deve estar preparada para sair da posição estática e posicionar-se com dinamismo frente às questões que permeiam a instituição e fomentar as relações interpessoais que são fundamentais para a prática da gestão democrático-participativa, dessa forma, mudar também o pensamento a cerca dessa instituição na atualidade, para levar em consideração o que se busca para a comunidade a qual ela está inserida, pois as funções da gestão devem estar embasadas nos propósitos da comunidade da organização.

“Manter-se competitivo é um desafio constante”, diz Kugelmeier (2011). Muitas empresas, na ansiedade de ser competitiva, se preocupam apenas com aquilo que desejam e não com aquilo que precisam, ou seja, concentram-se na busca de competitividade empresarial e perdem o foco no desenvolvimento de competências empreendedoras.

Na realidade, as grandes perdedoras são as empresas que possuem em seu quadro diretivo e gerencial executivos com características ultrapassadas, quanto a sua postura e forma de atuação: como a utilização da reengenharia no quadro de funcionários, gerenciamento de grandes estoques dando margem a “gargalos” na produção, a resistência à utilização de normas da qualidade, entre outras. (OLIVEIRA, 2004)

5 PROCESSO GERENCIAL

Para gerir uma empresa hoje, é necessário que o gestor se envolva com a empresa e desenvolva atividades diversificadas. Para isto, o gestor deve estar apto a refletir, decidir, agir, transformar os desafios em oportunidades e levar em consideração a opinião de todos que formam a organização.

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Uma organização depende de um empreendedor (gestor) de sucesso, que consegue transformar ideias em realizações exigidas pelo mercado externo. O gestor empreendedor procura cada vez mais atrair clientes e deixá-los satisfeitos.

Segundo Sasso (2008), gestor empreendedor se dedica ao trabalho, sabe se comunicar com as pessoas possui criatividade, procura aprender cada vez mais, tem vontade de crescer sempre, acredita que os erros são momentos de reflexão para aprender mais e tornar seu empreendimento mais sólido e tenta deixar um clima organizacional agradável a todos que formam a empresa e procura se capacitar sempre, a fim de elaborar estratégias que alcancem os objetivos da empresa.

Uma boa gerência faz a diferença no mercado de trabalho, então é necessário que exista um bom relacionamento entre gestores e colaboradores para que haja um bom desenvolvimento. O atual contexto socioeconômico exige competências, mas existe uma diversidade de interpretações quanto ao termo, para Ruas (2000) há uma indefinição do ponto de vista teórico e empírico, de um lado as pessoas e seus saberes e capacidades e, de outro, as demandas das organizações no âmbito dos processos de trabalhos essenciais e relacionais, tais como: relação com mercados, clientes, fornecedores, com próprios subordinados e com as informações.

No conceito de organização baseada em conhecimento, os papéis individuais são elementos de natureza cognitiva que assumem extrema importância por estarem atrelados ao foco humano em uma posição estratégica particular dentro das estruturas de conhecimento organizacional.

As constantes mudanças no mundo corporativo exigem uma visão estratégica para enfrentar os desafios, buscando competências e habilidades para gestão em diferentes áreas. Uma boa gestão empresarial está ligada a estratégias competitivas cuja finalidade é agregar valor ao negócio da empresa, fazendo com que ela se posicione no mercado em que atua e se destaque da concorrência.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 3, n. 1, p. 99-119, jan./jun. 2017. ISSN 2525-8761 6 MICRO E PEQUENA EMPRESA

Segundo Melchor (2010), são múltiplas as definições atualmente no Brasil para os conceitos de micro e pequena empresa. A Lei do Simples Federal, por exemplo, define a microempresa (ME) e a empresa de pequeno porte (EPP) de acordo com os limites máximos da receita anual de R$ 120 mil/ano e R$ 1,2 milhão/ano, respectivamente.

Artigo publicado pelo Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia (2008), revela o crescente numero de Micro e Pequenas Empresas (MPE), no Brasil, cerca de 98,9% do total de empresas em 2007 (de acordo com dados do SEBRAE), torna-se cada vez maior o interesse sobre tais instituições que hoje faturam R$ R$ 5,1 bilhões e ocupam 1,9 milhões de pessoas entre sócios e empregados (IMPE/SEBRAE, 2009). Mas apesar destes fatores, ainda há pouca literatura sobre o assunto e a definição e classificação de tais empresas ainda é controversa.

Para efeito de estudos e pesquisas, o Sebrae utiliza o critério de classificação de porte segundo o número de empregados da empresa, sendo: 1) microempresas: na indústria e na construção civil – até 19 empregados; e no comércio e serviços – até 9 empregados; 2) pequena empresa: na indústria e na construção civil – de 20 a 99 empregados; e no comércio e serviços – de 10 a 49 empregados. (SEBRAE, 2007).

O Simples Nacional e o Art. 3º da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas classificam as MPE de acordo com sua formação jurídica e seu faturamento anual, sendo que a Microempresas (ME) é o empresário individual (antiga firma individual) a que se refere o artigo 966 do Código Civil Brasileiro, a sociedade empresarial (comercial) ou a sociedade simples (civil) que em cada ano tenha receita bruta anual igual ou inferior a R$ 240.000,00. Já as empresas de pequeno porte (EPP) é o empresário (antiga firma individual) a que se refere o artigo 966 do Código Civil Brasileiro, a sociedade empresarial (comercial) ou a sociedade simples (civil) que obtenha, em cada

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ano, receita bruta superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00.(CARTILHA SIMPLES NACIONAL, 2008 p. 7; LEI GERAL DA MICRO E PEQUENA EMPRESA , 2006).

Além da classificação adotada pelo Simples Nacional e a Lei geral das MPE, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (BNDES), órgão de financiamento, também classifica o porte de tais empresas de acordo com a receita anual, diferenciando apenas no que diz respeito aos valores auferidos. Sendo que para as Microempresas a receita operacional bruta anual ou anualizada deve ser inferior ou igual a R$ 1.200.000. Já as pequenas empresas devem possuir receita operacional bruta anual ou anualizada superior a R$ 1.200.000 e inferior ou igual a R$ 10.500.000 (BNDES Carta Circular nº 64/2002).

Segundo Cestari Jr. (2011), a quantidade de pequenas empresas que se abre a cada ano é muito grande. Em sua grande maioria são empresas constituídas por pessoas com alguma economia, visualizando empreender um novo negócio.

Tabela 1 – Principais Dificuldades no gerenciamento da empresa

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De acordo com dados do Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS), entre 2000 e 2004, foram criados cerca de 924.117 estabelecimento, nos quais 99% eram MPE. Sendo que destas, 56% é no setor de comercio e 30 % no de serviços e conforme o relatório “Fatores Condicionantes e Taxas de Sobrevivência e Mortalidade das Micro e Pequenas Empresas no Brasil” realizado pelo SEBRAE no ano de 2007, com dados de 2000 a 2005, nos estabelecimentos com até 2 anos de existência a taxa de mortalidade empresarial foi de 49,4% no primeiro triênio (2000-2002) tendo reduzido para 22,0 % entre 2003-2005.

Comparando a evolução da taxa de mortalidade das MPE do país entre os anos de 2000 a 2005, pode-se observar na tabela uma grande redução no numero de empresas que encerraram suas atividades nos primeiros anos, passando de 49,4% em 2002 para 22,0% em 2005, fato que conforme pesquisa do SEBRAE (2007) pode ser atribuído a dois importantes fatores: a maior qualidade empresarial e a melhoria do ambiente econômico.

Quadro 1 - Taxas de mortalidade

Anos de existência das empresas Ano de constituição formal das empresas (Triênio 2002-2000) Taxa de mortalidade (A) Ano de constituição formal das empresas (Triênio 2005-2003) Taxa de mortalidade (B) Variação da taxa de mortalidade (B-A) Até 2 anos 2002 49,4% 2005 22,0% -27,4% Até 3 anos 2001 56,4% 2004 31,3% -25,1% Até 4 anos 2000 59,9% 2003 35,9% -24,0% Fonte: SEBRAE, 2007

No capítulo a seguir será comentado sobre Empresas Júnior, de que forma essa prática contribui para a melhoria das micro e pequenas empresas.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 3, n. 1, p. 99-119, jan./jun. 2017. ISSN 2525-8761 7 EMPRESA JÚNIOR

O tema até aqui apresentado delineia que a qualificação, através de ensino e estudo na universidade, acontece com vistas a função de suporte na formação gerencial de empreendedores. Daí deve-se concluir que os conteúdos de ensino e estudo não só devem levar à capacitação técnica e à competência em metodologias cientificas, mas que devem igualmente transmitir aos estudantes as capacidades de atuação em saber assumir liderança e qualificar-se para uma atuação profissional bem sucedida. Portanto, a capacidade de saber trabalhar e gerenciar projetos e processos faz parte do objetivo de qualificação no ensino e no estudo em universidades brasileiras, uma vez que esta é tida como um suporte para a micro e pequena empresa.

Foi na França, em 1967, em meio a um momento de ebulição cultural e política, que surgiu a idéia inicial da Empresa Júnior, na ESSEC (L´Ecole Supérieure dês Sciences Economiques et Commerciales de Paris) com o objetivo de oferecer aos estudantes universitários uma opção para melhor qualificação de sua prática profissional. Surgia, assim, a primeira Empresa Júnior da história. (JADE, 2011)

Um dos motivos da criação desta modalidade é decorrente a necessidade das empresas em sanar a deficiência da educação universitária em relação as demandas das empresas, ou seja, uma melhor adequação entre “... reformas das escolas, estágios diversos, programas de treinamento, etc.” Em 1986, quando na França já existiam mais de 100 empresas juniores, a idéia expandiu por toda a Europa, e em 1990 foi criado a confederação europeia de empresas juniores a JADE (Junior Association for Development in Europe).

No Brasil a ideia chegou ao final do ano de 1988, por meio de um forte incentivo da Câmara de Comércio e Indústria Franco-Brasileira, o Brasil passou a contar com sua primeira Empresa Júnior. Empresa Júnior é uma associação civil sem fins lucrativos, constituída e gerida por alunos do curso universitário a que faz parte. Essa condição possibilita ao estudante a vivência profissional,

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desde cedo, sem mesmo deixar a universidade. Em geral, as experiências empíricas dão-se nas suas áreas de atuação, sob a supervisão e a orientação de professores ou profissionais especializados. Esse cenário preparatório para o mercado de trabalho assume a função de uma experiência de estágio, e se mostra de alto aproveitamento para a preparação dos alunos. (SILVA; SILVA, 2006)

Na época, três cursos atenderam ao convite. Foram os cursos de administração de empresas da Fundação Getúlio Vargas-FGV, o da Fundação Álvaro Armando Penteado-FAAP e da Escola Politécnica da USP, as três foram formadas no ano de 1988. Como na França a ideia teve inicio em cursos como de administração, mas vem sendo adotado por outros cursos, tanto da área de humanas, exatas como biológicas. Destaca-se mais recentemente o surgimento de Empresas Júnior. no campo social, como exemplo da FGV (Cf. www.fgv.br), e da FEA júnior com a consultoria social, desenvolvendo projetos de responsabilidade social e ação social e gestão de organizações do terceiro setor (Cf. www.feajr.org.br).

Conforme a Brasil Júnior (2011), atualmente, as Empresas Juniores têm como principais clientes micro e pequenas empresas que buscam uma alternativa de baixo custo e qualificada para a solução de seus problemas. Essa combinação de interesses configura uma situação mutuamente benéfica, o contratante ganha por estar contratando um serviço com qualidade similar ao de uma empresa sênior e os membros das empresas juniores ganham experiência no mercado de trabalho nas mais diversas áreas de atuação. O valor do projeto varia de acordo com a importância da ação e da quantidade de tempo e membros que participam da equipe. A tentativa de desenvolver diferenciais competitivos instiga os alunos a trazerem as novas práticas e os novos conceitos vistos em sala de aula para implantá-los na gestão da empresa. O ambiente informal e a burocracia simplificada facilitam a aplicação de novos métodos e a mudança dos processos internos (MENDONÇA, 2008).

Esse cenário preparatório para o mercado de trabalho mostra-se fundamental para o desenvolvimento dos alunos, que enxergam nas empresas juniores uma boa oportunidade de

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qualificação para o mercado (MENDONÇA, 2008; BRASIL JÚNIOR, 2011). Enquanto isso, Morin (2002) salienta que as organizações devem oferecer aos trabalhadores “a possibilidade de realizar algo carregado de sentido, que permita praticar e desenvolver suas competências, de exercer seus julgamentos e seu livre-arbítrio, de conhecer a evolução de seus desempenhos e de se ajustar”, bem como desenvolver o sentimento de vinculação. Nesse sentido, conforme ressaltam Silva; Pinto (2006), faz-se necessária uma análise das organizações que trazem propostas inovadoras e que defendam, prioritariamente, o desenvolvimento humano.

Tal desenvoltura do movimento tem influenciado a avaliação de novos cursos, pois está sendo pontuado positivamente a implantação desta modalidade como fator estratégico para o desenvolvimento do espírito empreendedor, cívico, profissional dos alunos, o que extrapola só a relação de ensino e se transforma em conhecimento para a vida toda.

Dentro do tema empreendedorismo, pode-se citar a empresa júnior como uma oportunidade para a percepção empreendedora do futuro administrador. De modo mais amplo, seria uma organização que esta liga a uma Instituição de Ensino Superior, é gerida inteiramente por alunos, tanto nos aspectos técnicos de prestação de serviços e projetos, como da gestão da organização. Os trabalhos técnicos são supervisionados por professores, desta forma os alunos não trabalham sozinhos, a finalidade principal é estabelecer uma relação entre teoria e prática do processo de ensino e uma melhor qualificação profissional, não visa lucro e prepara os jovens profissionais para o futuro mercado de trabalho. Alguns consideram a Empresa Júnior como um projeto de extensão, como sinaliza Matos (1997, p. 13)

A empresa Júnior é definida por estatuto como uma associação civil sem fins lucrativos constituída e gerida exclusivamente por estudantes de graduação da faculdade ou universidade onde ela se insere, tendo como objetivo principal proporcionar aos estudantes a oportunidade de aplicar e aprimorar os conhecimentos teóricos adquiridos durante seu curso.

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Atualmente Confederação Brasileira, disponibiliza um documento chamado de “Conceito Nacional de Empresa Júnior”, fruto do aprofundamento da categoria em fóruns de debate nacional sobre o tema. (OLIVEIRA, 2004).

O Conceito Nacional de Empresa Júnior (CNEJ) foi obtido do site da Confederação Brasil de Empresas Júnior, que tem como finalidade determinar todos os critérios que deverão ser respeitados e seguidos, a fim de que uma associação civil seja reconhecida como uma Empresa Júnior por parte da Confederação Brasileira de Empresas Júnior. (BRASIL JUNIOR, 2011) .

A Confederação, criada em 2003, durante o XI Encontro Nacional de Empresas Júnior, aponta diretrizes jurídicas e sociais, sobre a participação dos integrantes, sobre o caráter de projetos, entre outras, pelas quais as empresas juniores brasileiras deverão se nortear. Posteriormente, em 2007, durante uma Assembléia Geral Ordinária, esta foi revisada e atualizada. Todas as Empresas Júnior federadas puderam aprovar as mudanças feitas para adequação do documento ao novo Código Civil e à nova realidade das Empresas Juniores.

As mudanças no conceito buscaram adequar o documento às práticas que já haviam sido adotadas pelas Empresas Juniores, proporcionando maior liberdade para gerir suas finanças com a aplicação do capital nos fundos de interesse de cada organização. Além dessas mudanças, os capítulos do documento foram reestruturados a fim de garantir maior clareza e entendimento do texto. (BRASILJUNIOR, 2011).

Pesquisa realizada por Vitorino e Lima, na Universidade Federal da Paraíba, Campus III – Bananeiras – Paraíba, no período letivo 2009, com graduandos que cursam ou cursaram a disciplina optativa de Administração Empreendedora, com a intenção de avaliar as reações dos discentes em relação à educação empreendedora observa-se medidas que visam a prática do empreendedorismo, a exemplo da reativação da Empresa Júnior de Administração, na requisição e utilização de

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software que simulam jogos empresariais, a popularização do Desafio Sebrae 2009, e a construção de um bloco de inclusão digital.

O resultado da pesquisa acima aponta para a reativação da Empresa Júnior de Administração. A Empresa Júnior embora seja uma organização dentro da instituição de ensino superior, não quer dizer que são todos os graduandos que a integram, elas são regulamentadas por normas, que assim estruturam requisitos para a seleção de seus colaboradores. (VITORINO; LIMA, 2011).

Com relação aos aspectos técnicos, estes são supervisionados por professores, apesar de serem executados exclusivamente por acadêmicos e, todos os projetos são acompanhados e supervisionados pelos mesmos. É estabelecido regime de aproveitamento desta atividade como sendo acadêmica e em muitos casos, considerada como estágio, ou atividade de extensão. A ideia da Empresa Júnior contempla o tripé do ensino universitário, ou seja, o ensino, a pesquisa e a extensão.

No que concerne ao ensino, é atendido na medida em que as atividades serão monitoradas e orientadas por docentes, que estabeleceram uma relação continua de teoria e prática quando do planejamento, organização e definição das atividades, bem como, da elaboração, execução e avaliação de projetos, realizados através de consultorias e assessorias para as organizações, tanto empresariais como sociais e de movimentos sociais que solicitarem este tipo de serviço. Imprimi-se desta forma um estilo de aprendizado no fazer propriamente dito, mas não simplesmente no fazer, pelo fazer, mas conciliando o porquê e como fazer, ou seja, ensina-se a aprender, a saber, a pensar sobre e na realidade e dinâmica social e de mercado.

Referente à pesquisa, é atendida, pois para realizar, tanto a organização, técnica como administrativa, os alunos deverão pesquisar, comparar, quais elementos e características a Empresa Júnior necessitará para sua constituição e desenvolvimento, tais como: população alvo, tipos de projetos e serviços a serem ofertada, realidade da região, necessidades, como melhor divulgar a

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Empresa Júnior, entre outros. Tais informações e conhecimentos, só poderão ser obtidos através da pesquisa e investigação contínua, elemento este vital para a formação do futuro profissional.

Concernente a extensão, é atendido, pois sua matéria prima advém da comunidade local e regional, e decorrente a Empresa Júnior não ter fins lucrativos, ou seja, não é uma empresa que visa lucros com os serviços de assessoria e consultoria, sua principal missão é servir a comunidade, é estender a toda região serviços especializados que contribuam efetivamente para ações bem planejadas em busca de resultados efetivos e desejável qualidade e sem dúvida o trabalho da Empresa Júnior é expressão concreta do comprometimento social da instituição de ensino e de seus docentes e acadêmicos para com as micro e pequenas empresas que buscam na Empresa Júnior um facilitador para o seu sucesso empresarial.

Convém ressaltar a dimensão e importância propiciada pela Empresa Júnior, para os empreendedores uma vez que a oportunidade de se preparar para o campo de atuação da consultoria e assessoria vem se mostrando como um campo cada vez mais promissor e estimulante para o sucesso empresarial. Desta forma a constituição da Empresa Júnior é em si um processo de aprendizado onde os alunos estarão participando em conjunto com os responsáveis pela instituição de ensino e inseridos na comunidade, exercitando continuamente a relação entre teoria e prática. (ANGRAD, 2011).

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este artigo mostrou, em termos gerais, que a prática do empreendedorismo está cada vez mais presente no cotidiano brasileiro como uma opção de carreira, tendência decorrente, principalmente, da dificuldade de absorção de profissionais pelo mercado de trabalho formal.

O empreendedorismo se caracteriza como uma forma de fazer a inovação acontecer, sendo que as pessoas são as responsáveis pela transformação de ideias em novos negócios. Contudo, as

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organizações empreendedoras devem estimular e incentivar as iniciativas empreendedoras das pessoas, buscando oportunidades e tratando o risco como fator de mudança.

O fenômeno da globalização vem transformando o mundo dos negócios, provocando mudanças no ambiente organizacional, onde o mercado e a competitividade exigem das organizações resultados mais eficazes. É importante também a mudança do gestor, este deve ser inovador e criativo, capaz de dirigir um grupo de pessoas, fazendo prosperar a organização.

Relevante as micros e pequenas empresas percebeu-se que a maioria foram motivadas a se empreenderem a novos negócios por “necessidade” e “oportunidade”, isto é, falta de emprego, demissão e a necessidade de aumentar a renda, no entanto, essa filosofia empresarial não sobrevive aos desafios impostos pelo mercado, fato que está, na maioria das vezes, relacionado à negligência de grande parte dos empreendedores quanto à prática da administração gerencial.

Quanto a caracterização da empresa júnior, esta provocou uma interação entre a formação gerencial profissional e a transferência de novas tecnologias de gestão do campo empresarial para o campo social (teoria e prática), em prol do sucesso do empreendedor.

Uma pesquisa realizada pelo SEBRAE (2007) revela que as empresas que encerraram suas atividades nos primeiros anos passam de 49,4% em 2002 para 22,0% em 2005, fato atribuído por dois fatores importantes: a maior qualidade empresarial e a melhoria do ambiente econômico. Com esta pesquisa podemos afirmar que atualmente as micros e pequenas empresas estão cada vez mais em busca de melhorias para seus negócios, visto que o desenvolvimento da própria gestão com o passar dos tempos foi se modificando, havendo uma mudança organizacional, explorando um jeito diferente de gerenciamento, observando mais a importância de existir valores na organização, de visualizar a empresa como um elo conectado a outros elos, que seriam outros agentes que compõe o sistema, percebendo a necessidade de gerir o negócio de forma competitiva.

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Pode-se concluir que os ensinamentos explorados na Empresa Júnior aliando a prática com a teoria, garante um agente apoio ao desenvolvimento dos administradores e empreendedores, uma vez que muitas empresas nascem de uma boa ideia, de um capital aplicado, mas seus negócios não perpetuam devido ao pouco conhecimento que tem de gestão, pois uma empresa que se conhece, sabe utilizar as ferramentas administrativas e coloca em prática às técnicas de gestão, sabe fazer seu negócio atingir o sucesso, fato este aliado às práticas de orientação que a Empresa Júnior poderá fornecer. Cabe a Instituição de Ensino Superior ser um facilitador e auxiliador neste tripé de

Stakeholders, Instituição de Ensino Superior – Empresa Júnior – Micro e Pequena Empresa.

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Tabela 1 – Principais Dificuldades no gerenciamento da empresa

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