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AVALIAÇÃO DO MÉTODO CELL BLOCK COMO EXAME COMPLEMENTAR NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE LESÕES CÍSTICAS DOS MAXILARES E TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCiSTICO

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Academic year: 2019

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AVALIAÇÃO DO MÉTODO CELL BLOCK COMO EXAME COMPLEMENTAR NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE LESÕES CÍSTICAS DOS MAXILARES

E 0 TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCiSTICO

Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Radiologia e Imaginologia do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina como parte dos requisitos para obtenção do titulo de Especialista em Radiologia Odontológica

Orientadora: Profa. Dra. Liliane Janete Orando Co-orientadora: Profa. Dra. Elena Riet Correa Rivero

(2)

AVALIAÇÃO DO MÉTODO CELL BLOCK COMO EXAM CO TA

NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE LESÕES CÍSTICAS DOS MAXILARES

E 0 TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCÍSTICO

Autora:

FABIOLA MENEGAT

CirurgiA-dentista graduada pela UFSC

Aluna do Curso de Especialização em Radiologia Odontolágica e Imaginologia do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina

Orientadora:

Profa. Dra. LILIANE JANETE ORANDO

Doutora em Estomatologia, Professora Adjunto HI do Departamento de Patologia e do Ambulatório de Estomatologia do HU / Universidade Federal de Santa Catarina

Co-Orientadora:

Profa Dra. ELENA RIET CORREA RIVERO

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AVALIAÇÃO DO MÉTODO CELL BLOCK COMO EXAME COMPLEMENTAR

NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE LESÕES CÍSTICAS DOS MAXILARES

E 0 TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCÍSTICO

BANCA EXAMINADORA

PROFA. LILIANE JANETE GRANDO

PROFA. ELENA RIET CORREA FtIVERO

(4)

Para ser oral/Lore,

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(5)

todo

o

apoio

e

por estar incondicionalmente ao meu lado, A minha mãe Ana

e

aos meus

irmãos

Fabiano

e

Ramon,

(6)

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

Aos pacientes que participaram voluntariamente do estudo, pela colaboração com

confiança em nosso trabalho.

;ti minha querida amiga e professora orientadora Liliane Janete Grand°, por sua

competência, pela paciência e entusiasmo, que me guiaram em todos os instantes, e por

acreditar em mim.

A

minha nova amiga Elena Riet Correa Rivero, co-orientadora, pela idealização deste

estudo, pelo brilhantismo e extrema dedicação.

Ao Onlinelab, na pessoa do Dr Felipe Xavier, por ter gentilmente processado os

primeiros casos deste estudo.

Aos residentes da cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial, especialmente ao

Jonathas Claus, que nos auxiliaram arduamente na parte cirúrgica dos casos clínicos.

ik

Profa. Sônia Maria Lfickmann Fabro, Profa. Inês Beatriz da Silva Rath, Profa.

Maria bias Meurer, ao Filipe Ivan Daniel, por serem as pessoas com as quais sempre

podemos contar, em todos os momentos.

A

Michella Dinah Zastrow e à Carla Girardi pelo auxilio cientifico.

À profa. Grasiela Paiano e Dr. Eduardo Meurer, prof Cleo Nunes de Sousa, profa.

Vera Bosco.

Aos acadêmicos do curso de graduação em odontologia Patrick Venturini e Flavia

Cipriani.

Aos amigos Erika, que esteve sempre ao meu lado, em todas as ocasiões, à Ursula,

Charlene, ICatiuze, Tiago, Fabricio e Edson, por terem me ajudado muito em diversas

circunstâncias.

Aos amigos e colegas de curso: Aderson, Elisa, Guilherme, Karen, Renata, Mariana,

(7)

Bueno, pela liberação para o curso, apoio e incentivo.

(8)

AGRADECIMENTOS INSTITUCIONAIS

ik Universidade Federal de Santa Catarina, por proporcionar meu crescimento profissional.

Aos professores do curso de especialização em Radiologia: Dr. Márcio Corrêa, Dr. Murillo de Abreu Júnior, Profa. Inês Vilain, Prof. Edemir Costa e Dr. DeImo Tavares, pelos ensinamentos e por compartilharem seu conhecimentos, suas experiências e sua amizade.

Aos funcionários da Radiologia Zulenir e Liane, principalmente ao DeImo, sempre presentes e fundamentais para a realização deste trabalho.

(9)

AGRADECIMENTOS 5

SUMÁRIO 8

LISTA DE FIGURAS 9

I. INTRODUÇÃO 12

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 15

3. ARTIGO PARA PUBLICAÇÃO 19

3.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 22

3.2. MATERIAIS E MÉTODOS 25

3.3. RESULTADOS 27

3.4. DISCUSSÃO 34

3.5. CONCLUSÕES 37

3.6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 37

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 39

APÊNDICES 41

(10)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Seringa contendo o material coletado através de punção aspirativa (A), transferência do material para um tubo de ensaio (B), centrifugação a 2000 rpm por 20 minutos (C), corpo de fundo obtido (D), transferência do corpo de fundo para papel

absorvente (E, F e G), fixação em solução de formol a 10%

(I) 26

Figura 2 - Radiografias panorâmicas de lesões com aspectos císticos, sendo A foi diagnosticado como TOC e B como cisto dentigero. Procedimento clinico da punção aspirativa (C) e material obtido para realização do cell block e do exame histopatológico

( 3) 29

Figura 3 - Resultados de exames realizados utilizando-se a técnica de cell block Fendas de cristais de colesterol (A); maior aumento das fendas (B); presença de células inflamatórias

(C); maior aumento mostra detalhes das células inflamatórias e hemicias

(D) 31

Figura 4 - Em 4A o resultado do exame de um cisto residual, com cápsula cística revestida internamente por epitélio; em 4B observa-se epitélio pavimentoso estratificado, células inflamatórias, grande quantidade de hemicias e fendas de cristais de colesterol na cápsula cística 32

(11)

Os cistos dos maxilares são lesões relativamente comuns. Embora tenham características clinicas peculiares, o diagnóstico diferencial entre cistos odontogênicos e não odontogenicos, pseudocistos e alguns tumores odontogênicos, pode representar um verdadeiro desafio para o cirurgião dentista, sendo o diagnóstico definitivo destas lesões fundamental para o estabelecimento do prognóstico e conduta adequada de tratamento. A aspiração do conteúdo destas lesões é uma manobra de semiotécnica freqüentemente realizada na clinica odontológica, que permite a avaliação clinica (consistência, coloração, quantidade, odor) do conteúdo da lesão. A técnica histológica de cell block consiste na análise citopatológica do material proveniente dos líquidos aspirados.

0 objetivo desta pesquisa foi avaliar a aplicabilidade do método de cell block na análise do material puncionado a partir de lesões maxilares com aspecto cístico, ainda sem diagnóstico histopatológico, como método complementar no diagnóstico presuntivo. A amostra foi composta por 12 casos de lesões maxilares com aspecto cístico de pacientes atendidos nos ambulatórios de Estomatologia e de Cirurgia Bucomwdlofacial do Hospital Universitário da UFSC. Posteriormente à punção, todas as lesões foram biopsiadas e submetidas a exame histopatológico.

A análise citopatológica (técnica de cell block) demonstrou a presença predominante de hemicias, algumas células inflamatórias e poucas células epiteliais em 8 casos e em 4 casos presença de paraceratina. A análise clinica, radiogrifica e histopatológica levou aos diagnósticos de cisto residual (2 casos), cisto periapical (3 casos), cisto dentigero (1 caso), cisto do ducto nasopalatino (1 caso)„ tumor odontogênico ceratocistico (4 casos) e ameloblastoma unicistico (1 caso). 0 método de cell block mostrou ser uma técnica rápida, de simples execução e custo reduzido, que pode ser indicada como método auxiliar no diagnóstico presuntivo das lesões com aspectos cisticos dos maxilares. Preparações celulares emblocadas pela técnica de cell block são úteis para se fazer o diagnóstico diferencial, auxiliando no planejamento terapêutico dessas lesões.

(12)

ABSTRACT

Cystic lesions are common jaw pathologies. They have usual clinical appearances. Despite of that, differential diagnosis between odontogenic and non-odontogenic cysts, pseudo cysts and some odontogenic tumours could represent a real challenge to dentists, and the definitive diagnosis is fundamental to the appropriated treatment and prognosis.

Aspiration of cysts content is a very usual semiotechnical procedure that helps the clinical evaluation (consistency, color, quantity, smell) of cysts content. The cell block technique represents a citopathologic analysis of liquid material removed by aspiration.

The aim of this research was to evaluate the applicability of the cell block technique in the analysis of the aspirated material from cystlike jaw lesions, without histopathologic diagnosis, as a complementary method in the presumptive diagnosis.

The sample was composed by 12 patients with cystlike lesion in the jaws, which were attended in the stomatology and oral maxillofacial surgery ambulatories from a public hospital. After the aspiration, all the lesions were biopsied and histologically analyzed.

The cytological analysis (cell block) demonstrates in 8 cases the predominant presence of erythrocytes, some inflammatory cells and few epithelial cells and in 4 cases the presence of paraceratin.

The clinic, radiographic and histological analysis diagnosed residual cysts (2 cases), periapical cysts (3 cases), dentigerous cyst (1 case), nasopalatine duct cyst (1 case), odontogenic ceratocystic tumour (4 cases) and unicystic ameloblastoma (1 case).

The cell block technique shows to be a fast, simple and low cost method, which can be an auxiliary tool in the presumptive diagnosis of the cystlike lesions of the jaws. Cellular preparations made with cell block are useful to do the differential diagnosis, aiding in the preoperative diagnosis of these lesions.

(13)

I. INTRODUÇÃO

Cistos são lesões revestidas internamente por epitélio, que contém material liquido ou semi-sólido no seu interior. Estas lesões têm crescimento autônomo por diferença de pressão, sendo que o crescimento dos ceratocistos difere dos cistos, por não estar relacionado com o aumento da pressão osmótica e sim, com fatores do próprio epitélio ou atividade enzimática na cápsula fibrosa (ALI; BAUGHMAN, 2003).

Várias características foram sugeridas para explicar o comportamento clinico mais agressivo dos ceratocistos em comparação com os outros cistos odontogênicos, como o alto índice mitótico das camadas basal e parabasal do epitélio (JORDAN, 2003; BELL; DIERKS, 2003; BARNES et al 2005), alta taxa de turnover do epitélio e presença de colagenase na parede do cisto (JORDAN, 2003).

Estudos dos indices mit6ticos mostraram que o índice de proliferação nos ceratocistos é maior que o dos cistos não odontogênicos e dos cistos radiculares e é mais semelhante ao observado no ameloblastoma e lâmina dental (JORDAN, 2003).

Na última classificação da OMS (BARNES et al, 2005) algumas lesões, antes consideradas císticas, passaram a ser consideradas como tumores cisticos, uma vez que o mecanismo de crescimento não se da por diferença de pressão, mas por outros motivos, como atividade proliferativa do epitélio, que é o caso do ceratocisto odontogenico, hoje chamado de Tumor Odontogênico Ceratocistico (TOC).

A grande maioria dos cistos dos maxilares se origina a partir de epitélio odontogênico, sendo denominados de cistos odontogênicos (CO). Essas lesões são freqüentemente encontradas na clinica odontológica e são classificadas em cistos de Desenvolvimento e Inflamatórios de acordo com a etiologia (BARNES et al, 2005).

(14)

13

tumores odontogênicos constitui um desafio para clínicos, radiologistas e cirurgiões, sendo

fundamental para o planejamento do tratamento e estabelecimento do diagnóstico.

Radiograficamente, o cisto é caracterizado por uma imagem radiolúcida, de

densidade homogênea, geralmente de forma arredondada ou ovalada, bem delimitada por

osteogênese reacional (VARTNAUSKAS; GERVICKAS; KAVOLIUNTENE, 2006). o TOC, por ser uma lesão que cresce ocupando o espaço medular no sentido antero-posterior,

ocasiona, na maioria das vezes, lesões extensas com pouca ou nenhuma expansão óssea,

localizadas preferencialmente na regido posterior da mandíbula e com margens lobuladas, e,

especialmente nas lesões grandes e antigas, podem deslocar, mas geralmente não reabsorvem

dentes (SHEAR, 2003).

importante ressaltar que o TOC pode imitar radiograficamente muitos outros

cistos maxilares, ou ainda apresentar-se como uma lesão com aspecto multilocular, sendo

importante, então, incluir o TOC no diagnóstico de lesões radiohlcidas dos maxilares (ALI;

BAUGHMAN, 2003).

0 exame radiogrifico é de fundamental importância para a definição do

diagnóstico diferencial entre lesões ósseas, que muitas vezes podem apresentar aspectos

radiogrificos particulares, porém, por vezes são bastante semelhantes entre si, o que dificulta

o estabelecimento do diagnóstico. Sendo que muitas vezes aspectos radiogrificos não são

suficientes para o diagnóstico, pois TOCs, cistos dentigeros, ameloblastomas uniloculares e

muitos outros tumores odontogênicos e não odontogenicos podem ter aspectos radiogrificos

semelhantes (JORDAN, 2003).

A denominação tradicional de ceratocisto odontogênico para Tumor

Odontogênico Ceratocistico (TOC) pela Organização Mundial de Saúde (BARNES et al,

(15)

comportamento infiltrativo pelos espaços medulares dos ossos maxilares e alto grau de recidiva.

Uma manobra de semiotécnica indicada para auxiliar no estabelecimento do diagnóstico clinico e diferencial entre lesões cisticas e tumorais dos maxilares é a punção aspirativa. A aspiração de uma lesão cística pode proporcionar informações adicionais sobre o conteúdo liquido ou seroso da lesão e auxiliar no diagnóstico clinico presuntivo. A punção aspirativa deve ser realizada quando o cisto estiver submucoso, apresentando consistência de crepitação papiricea ou flutuante à palpação. No entanto, na maioria das vezes, o material coletado é descartado após análise clinica do conteúdo aspirado.

A técnica de cell block é uma técnica histológica bastante utilizada em patologia

médica, no caso de aspirados de cavidades, como por exemplo, a pleural e a pericardica. E consiste na análise citopatológica de material proveniente de efusões e líquidos (DIAGNÓSTICOS DA AMÉRICA, 2006). A grande vantagem da elaboração de cell blocks

nesses casos é a diminuição da dispersão celular, característica desses materiais, permitindo uma melhor análise do conteúdo presente no liquido coletado, por meio de centrifugação, emblocamento em parafina do material e obtenção de cortes finos para análise (KARNACHOW, BONIN, 1982).

0 objetivo desta pesquisa foi avaliar a viabilidade da técnica de cell block a partir

(16)

15

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

As lesões císticas dos maxilares são freqüentes na clinica odontológica, são lesões

de crescimento lento e expansivo, normalmente indolores, mas que podem doer quando

infectadas secundariamente. Comumente a queixa principal dos pacientes é o aumento de

volume, que pode causar assimetria facial, porém, frequentemente constituem achados em

radiografias de rotina (VARINAUSKAS; GERVICKAS; KAVOLIUMENE, 2006).

Os cistos radiograficamente, são lesões radiolúcidas homogêneas, uniloculares,

com limites bem definidos por margem esclerótica, que podem ou não estar associados a

dentes, causando reabsorções e deslocamentos (VAMNAUSKAS; GERVICKAS;

KAVOL1UNIENE, 2006).

Histologicamente, os cistos apresentam uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso,

podendo haver presença ou não de células inflamatórias, revestida internamente por epitélio

(JORDAN, 2003).

O TOC também é uma lesão de crescimento lento, podendo atingir grandes proporções sem causar expansão óssea significativa, localiza-se preferencialmente na região

posterior da mandíbula (BARNES et al, 2005, SHEAR, 2003).

Radiograficamente, são lesões radiolimidas que podem ser uni ou multiloculares,

podendo apresentar as margens lobuladas, podem deslocar dentes, porém comumente não

causam reabsorções dentais. As lesões maxilares tendem a ser menores e uniloculares, quando

grandes podem expandir e envolver o seio maxilar (SHEAR, 2003, RESENBURG,

PAQUETTE, NORTJE, 2003).

Resenburg; Paquette; Nortjé (2003) fizeram um estudo correlacionando imagens

de radiografias panorâmicas, tomografias computadorizadas e ressonância magnética em 21

(17)

uniloculares apareceram com um bordo esclerótico bem de finido, as com margens lobuladas e

multiloculares eram irregularmente corticalizadas com afinamento e erosões das corticais.

Histologicamente o TOC apresenta um epitélio de revestimento do tipo

pavimentoso estratificado, de espessura fina e uniforme, apresentando camada de paraceratina

corrugada na superficie, as células basais são geralmente hipercromáticas, colunares ou

cubáides dispostas empaliçadas, e não há cristas intrapapilares, com isso há uma união muito

frágil entre epitélio e conjuntivo. Mesmo em lesões extensas a cápsula tende a ser fina e

friável (JORDAN, 2003, SHEAR, 2003).

O TOC apresenta tendência a recidivar após o tratamento, devendo ser controlado

radiograficamente por 5 a 10 anos (GHALI; SCOTT CONNOR, 2003). Este comportamento

se deve As características da lesão, como a cápsula fina e friável, o que dificulta a enucleação

da lesão como um todo, o epitélio que, além de ser fino, apresenta uma fraca união com o

conjuntivo subjacente, a presença de cistos satélites e ilhotas epiteliais no conjuntivo e à alta

atividade proliferativa desse epitélio. Outros fatores importantes que contribuem para a

recidiva sio o tamanho, e a localização das lesões, o tipo de tratamento (enucleação,

marsupialização), a perfuração de cortical óssea, as margens lobuladas, entre outros (BELL;

DIERKS, 2003, SHEAR, 2003, GHALI; SCOTT CONNOR, 2003, JORDAN, 2003).

Alguns autores sugeriram que o ceratocisto deveria ser considerado um tumor

benigno após avaliarem a expressão da proteína p53 (marcador tumoral) em ceratocistos,

cistos dentigeros e cistos radiculares, os ceratocistos foram os únicos que expressaram a p53

(GHALI; SCOTT CONNOR, 2003, BELL; DIERKS, 2003).

A mutação da p53 é freqüentemente reconhecida como um passo comum na

patogênese de muitos cânceres humanos (BELL; DIERKS, 2003). Nas células normais a

(18)

17

imunohistoquimica, a mutação do gene p53 altera a estabilidade da proteína p53 e torna a forma mutante detectável usando-se técnicas de imunohistoquimica (BELL; DIERKS, 2003).

Segundo Resenburg; Paquette; Nortjé (2003), cuidados no pré-operatório são necessários para possibilitar uma excisão cirúrgica adequada, com o intuito de tentar evitar recidiva ou envolvimento de tecido mole. Isto requer conhecimento e entendimento das correlações entre histopatológico e características dos TOCs nas imagens, visando um melhor diagnóstico e planejamento cirúrgico.

Whitten (1968) realizou um estudo examinando aspirados de algumas lesões císticas ou com aspectos císticos através de técnicas citológicas. Esfregaços patognomônicos foram obtidos em alguns casos. Isto sugere que a técnica pode fornecer um diagnóstico prévio para muitos casos de lesões císticas e com aspectos císticos dos maxilares.

Kramer e Toiler (1973) usaram a citologia esfoliativa e a estimativa de proteínas solúveis no diagnóstico pré-operatório dos ceratocistos odontogênicos. Foram examinados 56 cistos, após o exame histológico, 21 foram diagnosticados como ceratocistos, 32 cistos simples e 3 neoplasias cisticas. Exames revelando presença ou ausência de ceratina, deram resultados corretos em 47 dos 56 casos, e as estimativas de proteínas deram resultados corretos em 45 casos, contudo se ambos métodos fossem usados, o diagnóstico correto seria encontrado nos 21 ceratocistos odontogênicos.

Groot (1975) relata o valor da aspiração em massas sólidas e cistos de mamas e cita a técnica de cell block para o exame microscópico dos líquidos extraídos dos cistos.

Ainda segundo este autor, o propósito da aspiração de cistos difere da aspiração de massas sólidas. Na aspiração de massas sólidas o exame das células é o objetivo enquanto o liquido aspirado dos cistos não é examinado microscopicamente sendo simplesmente descartado.

(19)

A técnica de cell block foi utilizada com sucesso para o processamento de lavado

brônquico e pode ser usada sempre que os espécimes forem diminutos, apenas partículas em

um liquido, segundo KARNACHOW e BONIN, 1982.

Rofagha e Shecket (2002) revisaram 125 cell block preparados a partir de material

remanescente de Thin Prep (citologia em meio liquido) de espécimes ginecológicos e

constataram que a adição do cell block aumentou a detecção dos componentes celulares

endocervicais, comparados com o Thin Prep sozinho.

Cupolilo et al (2000) analisaram 325 amostras de Punção Aspirativa por Agulha

Fina (PAAF) de tireóide e mama, broncoaspirado e liquido pleural. Emblocaram 55 amostras

e compararam com esfi-egaços corados pelo método de Papanicolaou e constataram que a

utilização do cell block contribuiu para aumentar a sensibilidade do estudo citológico.

Um estudo realizado por Mayan, Chang, Darlington (1997) avaliou 50 preparos

de cell block realizados em um grande hospital, 48 provenientes de PAAF e 2 de líquidos

serosos. 0 principal motivo de se fazer cell block era obter tecidos para imunohistoquimica.

Foi concluído que para este fim o cell block é um auxilio tecnicamente simples e que o

sucesso depende muito da realização da aspiração, para que se obtenha material celular

suficiente.

Cupolilo et al (2000) dizem que as preparações celulares emblocadas pela técnica

de cell block têm sido negligenciadas ao longo das últimas décadas, apesar do custo reduzido,

rapidez e simplicidade na execução.

A técnica do cell block ainda tem sido pouco citada na literatura odontológica. No

entanto, pelo fato das lesões cisticas se assemelharem com outros cistos humanos e

apresentarem células dispersas em um conteúdo liquido, torna-se oportuna e apropriada a sua

(20)

3. ARTIGO PARA PUBLICAÇÃO

(21)

AVALIAÇÃO DO MÉTODO CELL BLOCK COMO EXAME COMPLEMENTAR

NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE LESÕES CÍSTICAS DOS MAXILARES E 0 TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCiSTICO

Autores: MENEGAT, E l ; GRANDO, L. J. 2; RIVERO, E. R. C3

1 CD. Aluna do Curso de Especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC

2 Dra. em Estomatologia, Profa. Adjunto do Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC

3 Dra. em Patologia Bucal, Profa. Adjunto do Departamento de Patologia da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC

RESUMO

Os cistos dos maxilares são lesões relativamente comuns. Embora tenham características clinicas peculiares, o diagnóstico diferencial entre cistos odontogênicos e não odontogênicos, pseudocistos e alguns tumores odontogênicos, pode representar um verdadeiro desafio para o cirurgião dentista, sendo o diagnóstico definitivo destas lesões fundamental para o estabelecimento do prognóstico e conduta adequada de tratamento. A aspiração do conteúdo destas lesões é uma manobra de semiotécnica freqüentemente realizada na clinica odontológica, que permite a avaliação clinica (consistência, coloração, quantidade, odor) do conteúdo da lesão. A técnica histológica de cell block consiste na análise citopatológica do

material proveniente dos líquidos aspirados.

0 objetivo desta pesquisa foi avaliar a aplicabilidade do método de cell block na análise do

material puncionado a partir de lesões maxilares com aspecto cístico, ainda sem diagnóstico histopatológico, como método complementar no diagnóstico presuntivo. A amostra foi composta por 12 casos de lesões maxilares com aspecto cístico de pacientes atendidos nos ambulatórios de Estomatologia e de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Universitário da UFSC. Posteriormente à punção, todas as lesões foram biopsiadas e submetidas a exame histopatológico.

A análise citopatológica (técnica de cell block) demonstrou a presença predominante de

hemácias, algumas células inflamatórias e poucas células epiteliais em 8 casos e em 4 casos presença de paraceratina. A análise clinica, radiogrifica e histopatológica levou aos diagnósticos de cisto residual (2 casos), cisto periapical (3 casos), cisto dentigero (1 caso), cisto do ducto nasopalatino (1 caso), tumor odontogênico ceratocistico (4 casos) e ameloblastoma unicistico (1 caso). 0 método de cell block mostrou ser uma técnica rápida, de

simples execução e custo reduzido, que pode ser indicada como método auxiliar no diagnóstico presuntivo das lesões com aspectos císticos dos maxilares. Preparações celulares emblocadas pela técnica de cell block são úteis para se fazer o diagnóstico diferencial,

auxiliando no planejamento terapêutico dessas lesões.

(22)

21

ABSTRACT

Cystic lesions are common jaw pathologies. They have usual clinical appearances. Despite of that, differential diagnosis between odontogenic and non-odontogenic cysts, pseudo cysts and some odontogenic tumours could represent a real challenge to dentists, and the definitive diagnosis is fundamental to the appropriated treatment and prognosis.

Aspiration of cysts content is a very usual semiotechnical procedure that helps the clinical evaluation (consistency, color, quantity, smell) of cysts content. The cell block technique represents a citopathologic analysis of liquid material removed by aspiration.

The aim of this research was to evaluate the applicability of the cell block technique in the analysis of the aspirated material from cystlike jaw lesions, without histopathologic diagnosis, as a complementary method in the presumptive diagnosis.

The sample was composed by 12 patients with cystlike lesion in the jaws, which were attended in the stomatology and oral maxillofacial surgery ambulatories from a public hospital. After the aspiration, all the lesions were biopsied and histologically analyzed.

The cytological analysis (cell block) demonstrates in 8 cases the predominant presence of erythrocytes, some inflammatory cells and few epithelial cells and in 4 cases the presence of paraceratin.

The clinic, radiographic and histological analysis diagnosed residual cysts (2 cases), periapical cysts (3 cases), dentigerous cyst (1 case), nasopalatine duct cyst (1 case), odontogenic ceratocystic tumour (4 cases) and unicystic ameloblastoma (1 case).

The cell block technique shows to be a fast, simple and low cost method, which can be an auxiliary tool in the presumptive diagnosis of the cystlike lesions of the jaws. Cellular preparations made with cell block are useful to do the differential diagnosis, aiding in the preoperative diagnosis of these lesions.

(23)

3.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Cistos são lesões revestidas internamente por epitélio, que contém material liquido ou semi-sólido no seu interior. Estas lesões têm crescimento autônomo, por diferença de pressão sendo que o crescimento dos ceratocistos difere dos cistos, por não estar relacionado com o aumento da pressão osm6tica e sim, com fatores do próprio epitélio ou atividade enzimática na cápsula fibrosa (ALI; BAUGH:MAN, 2003).

Várias características foram sugeridas para explicar o comportamento clinico mais agressivo dos ceratocistos em comparação com os outros cistos odontogênicos, como o alto índice mitótico das camadas basal e parabasal do epitélio (JORDAN, 2003; BELL; DIERKS, 2003; BARNES et al 2005), alta taxa de turnover do epitélio e presença de colagenase na parede do cisto (JORDAN, 2003).

Estudos dos indices mitóticos mostraram que o índice de proliferação nos ceratocistos é maior que o dos cistos não odontogênicos e dos cistos radiculares, e é mais

semelhante ao observado no ameloblastoma e lâmina dental (JORDAN, 2003).

Na última classificação da OMS (BARNES et al, 2005) algumas lesões, antes consideradas císticas, passaram a ser consideradas como tumores císticos, uma vez que o mecanismo de crescimento não se dá por diferença de pressão, mas por outros motivos, como atividade proliferativa do epitélio, que é o é caso do ceratocisto odontogênico, hoje chamado de Tumor Odontogênico Ceratocistico (TOC).

(24)

23

especialmente nas lesões grandes e antigas, podem deslocar dentes, mas geralmente não

reabsorvem raizes (SHEAR, 2003).

É importante ressaltar que o TOC pode imitar radiograficamente muitos outros

cistos maxilares, ou ainda apresentar-se como uma lesão com aspecto multilocular, sendo

importante, então, incluir o TOC no diagnóstico de lesões radiolúcidas dos maxilares (ALI;

BAUGHMAN, 2003).

Embora tenham características clinicas e radiogrificas peculiares, o diagnóstico

diferencial dos cistos odontogenicos entre si, com os cistos não odontogenicos, pseudocistos e

com alguns tumores odontogenicos constitui um desafio para clínicos, radiologistas e

cirurgiões, sendo fundamental para o planejamento do tratamento e estabelecimento do

diagnóstico.

A denominação tradicional de ceratocisto odontogenico para Tumor

Odontogenico Ceratocistico (TOC) pela Organização Mundial de Saúde reflete melhor a

natureza neoplisica da lesão, devido ao seu potencial agressivo, comportamento infiltrativo

pelos espaços medulares dos ossos maxilares e alto grau de recidiva (BARNES et al, 2005).

Uma manobra de semiotecnica indicada para auxiliar no estabelecimento do

diagnóstico clinico e diferencial entre lesões císticas e tumorais dos maxilares é a punção

aspirativa. A aspiração de uma lesão cística pode proporcionar informações adicionais sobre o

conteúdo liquido ou seroso da lesão e auxiliar no diagnóstico clinico presuntivo. No entanto,

na maioria das vezes, o material coletado é descartado após análise clinica do conteúdo

aspirado.

A técnica de cell block é uma técnica histológica bastante utilizada em patologia

médica, no caso de aspirados de cavidades, como por exemplo, a pleural e a pericirdica. E

consiste na análise citopatológica de material proveniente de efusões e líquidos

(25)

nesses casos é a diminuição da dispersão celular, característica desses materiais, permitindo uma melhor análise do conteúdo presente no liquido coletado, por meio de centrifugação e emblocamento em parafina do material e obtenção de cortes finos para análise (KARNACHOW; BONIN, 1982).

A técnica do cell block ainda tem sido pouco citada na literatura odontológica. No

entanto, pelo fato das lesões císticas dos maxilares se assemelharem com cistos de outros locais do corpo humanos, e apresentarem células dispersas em um conteúdo liquido, torna-se oportuna e apropriada a sua aplicação.

(26)

25

UFSC/ODONTOLOGIA

BIBLIOTECA sErnoiA,

3.2. MATERIAIS E MÉTODOS

0 projeto que deu origem a este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sob o número 075/2006.

A amostra foi composta por 12 pacientes que apresentaram lesões com aspectos císticos nos maxilares, indicativas de punção aspirativa, atendidos nos Ambulatórios de Estomatologia e de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Todos os participantes foram voluntários, que receberam orientações a respeito do estudo e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido.

As lesões que se apresentaram submucosas foram submetidas A. assepsia da regido, anestesia local, punção com agulha 18 g (gauge) conectada a uma seringa de 10 ml. A agulha foi inserida no ponto de maior flutuação, profundamente do cisto, então o êmbolo foi sendo lentamente tracionado, aspirando o conteúdo da lesão. A ponta da agulha foi repetidamente posicionada num esforço de localizar uma regido com fluido.

Na Figura 1 observa-se a seqüência de passos para a realização da técnica de cell

block. A seringa contendo o material coletado (Fig. 1A) foi imediatamente acondicionada em

recipiente com gelo e enviada ao Laboratório de Análises l . 0 material contido na seringa foi transferido para um tubo de ensaio e centrifugado a 2000 rpm por 20 minutos (Fig. 1B e IC). 0 corpo de fundo obtido (Fig. 1D) foi transferido para papel absorvente (Fig. 1E, IF, 1G) e fixado em solução de formol a 10%, por 24 horas (Fig.1H). A partir dai o material foi processado rotineiramente seguindo tais passos: desidratação (em cadeias crescentes de etanol), diafanização (em xilol), impregnação pela parafina e inclusão em parafina. Foram

obtidos cortes de 5 úm e estes corados pela técnica H&E.

(27)

Figura 1: Seringa contendo o material coletado através de punção aspirativa (A), transferência do material para um tubo de ensaio (B), centrifugação a 2000 rpm por 20 minutos (C), corpo de fundo obtido (D), transferência do corpo de fundo para papel absorvente (E, F e G), fixação em solução de formol a 10% (H).

0 material proveniente da técnica de cell block, foi analisado em microscópio de luz,

no Laboratório de Patologia Bucal, visando caracterizar o tipo de material coletado quanto à

presença de células epiteliais, células inflamatórias, ceratina, hemácias ou de outro tipo de

componente que poderia estar presente. Os tecidos obtidos a partir de biopsia das lesões

estudadas foram processados de forma convencional, corados com H&E e um laudo oficial

foi emitido. Os resultados provenientes do exame histológico do cell block foram comparados

com os dados histopatológicos dos espécimes provenientes de biopsia, assim como com os

dados clínicos e radiográficos das lesões.

Todos os pacientes que participaram deste estudo foram posteriormente tratados e

encontram-se sob rigoroso controle clinico/radiográfico pós-operatório, nos respectivos

(28)

3.3. RESULTADOS

Foram realizados cell blocks de 12 lesões com aspectos císticos dos maxilares. 0 quadro 1 mostra as características radiogrificas e microscópicas dos casos clínicos estudados.

Os casos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 corresponderam a cistos de origem odontogênica; os casos 7, 8, 9, 10 e 11 corresponderam a tumores de origem odontogênica e o caso 12

correspondeu a cisto de origem não odontogênica.

(29)

Caso

Clinico Características Radiográficas Cell block Características microscópicas Histopatológico Diagnóstico Definitivo

I

C is tos de Or ig em O don tog ên

ica Caso 1

Caso 2

Lesão radiolacida, unilocular de forma ovalada, limites bem definidos, limitada por osteogénese reacional marcante, localizada em area de dentes extraídos.

Presença intensa de hemácias, discreta de células inflamatórias; edlulas epiteliais e ceratina ausentes. Nos casos 2, 4, 5 e 6 foram observadas fendas de cristais de colesterol.

Capsula de tecido conjuntivo fibroso, com a presença de Areas de hemorragia, depósitos de

hemossiderina e fendas de cristal de colesterol, revestida por epitélio pavimentoso estratificado. Cisto . Residual Caso 3

Caso 4

Caso 5

Lesão radiolacida, nnilocular de forma circular, limites precisos, localizada na regido peiapical do elemento dental causando rompimento da lamina dura na area da imagem

Cápsula de tecido conjuntivo fibroso, com a presença de infiltrado inflamatório de leucócitos

predominantemente mononucleados, revestida por epitélio pavimentoso estratificado. Cisto Penapical . . .

Caso 6 Lesão radiolficida, unilocular envolvendo a coroa do 35 incluso, limites bem de forma circular, definidos por osteogénese reacional

Capsula de tecido conjuntivo fibroso com aspecto frouxo revestida por epitélio pavimentoso

estratificado, com poucas camadas de células. Clan . Dentigero

Tumores de Or ig em O don tog en

iea Caso 7

Lesão radiolimida, unflocular, de forma ovalada, limites bem definidos, localizada no ângulo e ramo mandibular direito envolvendo completamente 048 incluso.

hPresença intensa deemacias, . discreta . ae . células as. inflamatórias, ausencia de células epiteliais e ceratina

Cápsula de tecido conjuntivo fibroso exibindo revestimento epitelial do tipo ameloblástico. Presença de epitélio ameloblistico na cápsula fibrosa, o qual se apresenta em cordões e ninhos, com as células periféricas em paliçada e exibindo polarização invertida, e células centrais arranjadas frouxamente.

Ameloblastoma Unicistico

Caso 8

Lesão radiolacida, unilocular de forma circular, limites bem definidos, marcada por osteogenese reacional, localizada na maxila, região de 21 a

27 causando deslocamento dental. Presença moderada a ausente de hemacias, escassas células . inflamatórias, células

. .h .

epites ausentes e ai presença moderada a intensa de paraceratina

Cápsula de tecido conjuntivo fibroso revestido por epitélio pavimentoso estratificado, fino e uniforme, com camada basal em paliçada e camada de paraceratina corrugada na superficie. Presença de fitas de cenatina na cavidade cística.

Tumor Odontogenico Ceratocistico Caso 9

Lesão radiolacida tmilocular, arredondada, com os bordos escleráticos discretamente lobulados, localizada na região de ângulo e ramo mandibular esquerdo.

Caso 10

Caso 11

Lesão radiolacida, unilocular, extensa, limites bem definidos, com osteogenese reacional, ocupando ramo esquerdo da mandíbula, sem cansar expansão óssea significativa.

0 o on to A Z

— 12

Lesão radiolacida de forma ovalada, limitada por fina linha radiopaca, localizada na regido . . . . anterior da maxila, na linha média,

Presença intensa de hemácias, moderada . a inter de

in a de celulas inflamatórias, escassas

Capsula de tecido conjuntivo fibroso penneado por intenso infiltrado inflamatório, predominantemente mononuclear, revestida ora por epitélio cilíndrico estratificado com a presença de células ciliadas, ora por epitélio pseudo-estratificado cifindrico ou cúbico.

(30)

29

Na figura 2A e 2B pode-se observar duas destas lesões com aspecto cístico, sendo que na fig. 2A observa-se imagem radioliicida de forma arredondada em maxila â esquerda, delimitada por osteogenese reacional, envolvendo a região do 21 ao 26. Observa-se expansão

para o interior do seio maxilar, pequena alteração de contorno de cavidade nasal esquerda e deslocamento dos elementos 22, 23 e 24, com diagnóstico clinico de cisto, posteriormente diagnosticada como TOC pelo cell block e pelo histopatológico. Na fig. 2B lesão radiolúcida de forma circular, envolvendo a coroa do 35 incluso com limites bem definidos por

osteogênese reacional, compatível com o diagnóstico de cisto dentigero, posteriormente confirmado pelo histopatológico. Na fig. 2C observa-se a manobra semiotécnica da punção aspirativa e em 2D, o material obtido após a aspiração de uma lesão, e a peça na qual será realizado o exame histopatológico.

(31)

em grande quantidade, algumas células inflamatórias e pequena quantidade de células epiteliais, em 4 casos (33,33% dos casos) observou-se a presença predominante de ceratina,

sendo possível identificar, em algumas Areas a presença de paraceratina (ceratina contendo restos nucleares).

A análise histopatológica associada ao diagnóstico clinico e radiográfico, mostrou os seguintes resultados: 2 cistos residuais (16,66%), 3 cisto periapicais (25%), 1 cisto

dentigero (8,33%), 4 tumores odontogênicos ceratocisticos (33,33%), 1 cisto do ducto nasopalatino (8,33%) e 1 ameloblastoma unicistico (8,33%).

Na tabela 1, encontra-se a freqüência de distribuição dos casos clínicos estudados.

Tabela 1: Freqüência (%) da distribuição dos casos clínicos estudados

CASOS

CLÍNICOS

n f(%)

Cistos de origem inflamatória: 04 33,33

• cistos residuais 02 16,66

• cistos periapicais 03 25,00

Cistos de desenvolvimento: 02 16,66

• cisto dentigero 01 8,33

• cisto do ducto nasopalatino 01 8,33

Tumor Odontogaico Ceratocistico 04 33,33

Ameloblastoma Unicistico 01 8,33

(32)

31

Na figura 3 estão alguns resultados do exame de cell block Em 3A o resultado do

cell block realizado a partir de um cisto residual, em 3B, maior aumento das fendas deixadas

pelos cristais de colesterol. Em 3C está o resultado do cell block de um cisto periapical; em

3D seu maior aumento mostra células inflamatórias e hemácias.

Figura 3: Resultados de exames realizados utilizando-se a técnica de cell block Fendas de

(33)

Na figura 4 está o resultado do exame histológico de um cisto residual, em 4A observa-se cápsula cística revestida internamente por epitélio; em 4B maior aumento, onde verifica-se o epitélio pavimentoso estratificado, células inflamatórias, grande quantidade de hemacias e fendas de cristais de colesterol na cápsula cística.

(34)

Biblioteca UniverAitaria

LIFSC

Na figura 5 observam-se resultados do exame de cell block e histopatológico

realizados em um TOC. Em A, fitas de ceratina, em B o maior aumento mostra tratar-se de

paraceratina. Em C o resultado do exame histopatológico, em D observa-se epitélio típico pavimentoso estratificado, fino e uniforme, com camada basal empaliçada e camada de

paraceratina corrugada na superficie.

Figura 5: Em 5A observa-se o resultado do exame de cell block

fitas de ceratina; em 513 verifica-se tratar de paraceratina. Em

histopatológico de um TOC, em 5D observa-se o epitélio típico

fino e uniforme, com camada basal em paliçada e camada de

superficie.

de um TOC o qual mostra

5C o resultado do exame

pavimentoso estratificado,

(35)

3.4. DISCUSSÃO

As lesões císticas são de dificil diagnóstico diferencial, se nos basearmos apenas nas características clinicas, sendo importante correlacionar características radiogrificas, citológicas e histopatológicas para o estabelecimento do diagnóstico, assim planejando o melhor tratamento para cada caso especificamente.

Os cistos dos maxilares e os tumores ósseos benignos apresentam comportamentos semelhantes com relação ao tempo de evolução (lento), expansão óssea (SHEAR, 2003), possível deslocamento dental e até mesmo reabsorções dentais. Sendo possível alguns tumores benignos apresentarem conteúdo liquido em seu interior como é o caso do ameloblastoma, fibroma ameloblistico e tumor odontogênico adenomatóide

Seus aspectos radiográficos, muitas vezes, também se confundem, não sendo possível fazer um diagnóstico diferencial preciso entre estas lesões. Nestes casos o uso do método de cell block para avaliar o conteúdo aspirado das lesões é de grande valia.

O TOC pode aparecer radiograficamente como uma lesão radioliicida pequena circular ou oval, ou pode ser grande com margens lobuladas. Pode ter margens bem definidas por osteosclerose ou ser irregular em algumas partes (BARNES et al, 2005, RESENBURG;

PAQUETTE; NORTTÉ, 2003). É considerado o grande imitador, pois pode ser confundido com cisto dentigero, cisto residual, periodontal lateral e ameloblastoma unicistico. (ALI. BAUGHMAN, 2003).

(36)

35 Shear (2003) relatou que muitos autores tentam acumular evidências de que o ceratocisto se comporta como uma neoplasia benigna devendo ser tratado como tal. Porém, como o TOC tende a crescer ocupando o espaço medular do osso sem causar expansão significativa e freqüentemente atinge um tamanho grande, particularmente no ramo e ângulo da mandíbula e não há muita informação sobre o tempo de desenvolvimento antes que seja diagnosticado.

A recente re-classificação do ceratocisto odontogênico em Tumor Odontogênico Ceratocistico pela OMS (BARNES et al, 2005) mostra a importância do estabelecimento do diagnóstico correto. Este tumor apresenta características intermediárias entre um cisto e um tumor benigno (BELL; DIERKS, 2003, SHEAR, 2003). Uma das justificativas para essa nova classificação se baseia no fato de ser uma lesão que pode apresentar comportamento clinico agressivo, causado pelo potencial infiltrativo da lesão pelos espaços medulares dos ossos maxilares, ocasionando o alto grau de recidiva da lesão, e ser componente da Síndrome do Carcinoma Nevóide de Células Basais (Síndrome de Gorlin) (JORDAN, 2003).

A técnica de cell block é uma técnica histológica muito utilizada em patologia

médica para o exame citopatológico de líquidos provenientes da cavidade pleural, abdominal ou pericardica. A elaboração de cell blocks, é sempre indicada para minorar a grande

dispersão celular. E um procedimento que une as técnicas citopatológica e histopatológica, baseado na tentativa de se obter uma concentração celular maxima, facilitando a análise ao microscópio (DIAGNÓSTICOS DA AMERICA, 2006).

A vantagem de utilizar a técnica de cell block em comparação com a citologia é a

diminuição da dispersão celular, além do material ficar armazenado para futura utilização, se for necessário, como no caso de ensaios para imunohistoquimica (CUPOL1L0 et al, 2000).

Kramer e Toiler (1973), citaram que a presença de ceratina no conteúdo cistico é uma forte evidência de que a lesão é um ceratocisto odontogênico. Hoje sabe-se que nesta

(37)

(JORDAN, 2003).

0 cell block pode ser muito útil no diagnóstico diferencial de lesões com aspectos

císticos dos maxilares. Um bom exemplo foi o caso 8 deste trabalho, onde uma lesão em maxila causou expansão óssea, deslocamento dental e deslocamento do assoalho do seio maxilar, comportamento possível para um TOC localizado em maxila (SI-TEAR, 2003, RESENBURG, PAQUETTE, NORTJE, 2003), mas não usual, assim, sendo possível de ser confundido com outros cistos odontogénicos. A manobra clinica da aspiração apontou material esbranquiçado e pastoso, compatível com TOC, este diagnóstico clinico foi confirmado pela presença de paraceratina no cell block e, posteriormente, pelas características

(38)

37 3.5. CONCLUSÕES

0 método de cell block é uma técnica de custo reduzido, rápida e de simples

execução, que pode ser usada como auxiliar no diagnóstico presuntivo dos cistos maxilares. Preparações celulares emblocadas pela técnica de cell block, a partir de punção

aspirativa, são úteis para se fazer o diagnóstico diferencial de tumor odontogênico ceratocistico com outras lesões com aspectos císticos dos maxilares, auxiliando no planejamento terapêutico dessas lesões.

3.6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALI, M; BAUGHMAN, R. A. Maxillary odontogenie keratocyst; A common and serious clinical misdiagnosis. JADA, v. 134, p.877-883, July, 2003.

BARNES, L., et al. WHO Classification of Tumors. Pathology and Genetics of Head and Neck Tumours.

Lyon: IARC Press, 2005. p.306-307.

BELL, B.; DIERKS, E. J. Treatment options for the recurrent odontogenic keratocyst. Oral Maxillofacial Surg

Clin N Am. v.15, p.429-446, 2003.

CUPOLlLO, S. M. N. et al Cell block: um instrumento indispensável no estudo das preparações celulares. J.

Bras. Patol., Rio de Janeiro, v.36, n.4, p.12, out/nov/dez.2000.

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(39)

keratocyst: a review of twenty-one cases. Oral Maxillofacial Surg Clin N Am. v.15, p.363-382, 2003.

SHEAR, M. Odontogenic keratocysts: clinical features. Oral Maxillofacial Surg Clin N Am. v.15, p.335-345, 2003.

(40)

39 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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http://www.diagnosticosdaamerica.com.br/conhecmedico indice.php, acesso em 23 jan 2006. ESTRELA, C. Metodologia cientifica. São Paulo: Artes Médicas, 2001.

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ROFAGHA, S. K.; SHECICET, M. V. Diagnostic value, feasibility, and validity of preparing cell blocks from fluid-based gynecologic cytologic specimens Cancer Cytopathology v.96, n.4, p.204-209, 2002.

SHEAR, M. Odontogenic keratocysts: clinical features. Oral Maxillofacial Surg Clin N Am. v.15, p.335-345,

(41)

v.25, n.5, p.710-716, May, 1968.

(42)

41 APÊNDICES

Apêndice A

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

ESPECIALIZAÇÃO EM RADIOLOGIA E IMAGINOLOGIA Consentimento Livre e Esclarecido

Prezado Paciente, Pai / Mãe / Responsável Legal

As informações contidas neste termo foram fornecidas por Fabiola Menegat, aluna do Curso de Especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia do Centro de Ciências da Saúde da UFSC. O objetivo desse documento é fornecer informações sobre a pesquisa a ser realizada, visando firmar uma autorização por escrito, para a sua participação ou a de seu filho ou tutelado, de maneira a tornar esta participação espontânea, sem qualquer coação.

O titulo deste trabalho é Avaliação do Método de Cell Block como Exame Complementar no Diagnóstico

das Lesões Císticas dos Maxilares, o objetivo principal do estudo é avaliar se é viável usar a técnica de cell block para a analise do material coletado dos cistos dos maxilares (através de punção aspirativa), auxiliando assim no seu diagnóstico.

Cistos maxilares são cavidades ósseas que contêm liquidos no seu interior e na maioria das vezes, crescem continuamente por pressão.

A aspiração (punção) do liquido que esta dentin do cisto é um procedimento auxiliar no diagnóstico usado rotineiramente, pode ser realizada quando o mesmo está submucoso (debaixo da gengiva), e normalmente fornece informações adicionais sobre a lesão, auxiliando assim no diagnóstico do cisto. Porém, é comum o material resultante da punção ser jogado fora pelo profissional depois da avaliação clinica de sua coloração e consistência

O método de cell block, um exame muito utilizado em patologia médica, visa analisar no microscópio o conteúdo retirado de diversas lesões, buscando identificar por exemplo, quais os tipos de células presentes. 0 objetivo desta pesquisa é avaliar a viabilidade de uso da técnica de cell block a partir do material coletado de lesões com diagnóstico clinico de cistos dos maxilares, como método auxiliar ao diagnóstico. Ressaltando que este material não sera usado para pesquisa genética.

O Sr.(a), seu filho ou tutelado, sera examinado e radiografado, e se concordar com a realização do trabalho, fará unia punção aspirativa do liquido do cisto maxilar para análise microscópica (através da técnica histológica do cell block) e também biópsia para confirmação do diagnóstico

(43)

sem qualquer represália ou prejuízo, através de contato pelos telefones (48) 3331-9630 e (47) 99555930.

Eu,

Pai / mãe / responsável pelo menor

concordo e autorizo a participação no estudo "AVALIAÇÂO DO METODO DE CELL BLOCK COMO EXAME COMPLEMENTAR NO DIAGNÓSTICO DE LESÕES CÍSTICAS DOS MAXILARES", que será executado pela aluna Fabiola Menegat, sob orientação da Professora Dra. Liliane Janete Grando, do curso de Especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia da UFSC, bem como a utilização dos dados coletados, desde que seja mantido o sigilo de minha identificação, conforme normas do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos desta Universidade. Outrossim, também autorizo a utilização das fotografias, radiografia e dos dados obtidos a partir delas, sem identificação, para utilização como material didático para aulas expositivas, apresentação em eventos científicos ou para publicação de trabalhos em revistas e eventos científicos da area da saúde, nacional e/ou internacional.

Florianópolis, de de 2006.

Assinatura do Paciente/Responsável Legal RG

Assinatura da Pesquisadora Principal RG

(Fabíola Menegat)

Assinatura da Pesquisadora Responsável RG

( Prof. Draliliane Janete Grando)

(44)

43

Apêndice B

Ficha com os dados do Paciente: N°

Nome:

Idade: Sexo: ( ) F ( ) M Etnia Endereço:

Telefone:

Queixa Principal:

Descrição da Lesko:

Tempo de evolução: Localização:

Tamanho• Cor da mucosa:

Consistência: Fator etiológico:

Sinais secundários: Comprometimento ganglionar:

OBSERVAÇÕES:

Características Radiogrificas da Lesko:

( ) Radiohicida ( ) Radiopaca ( ) Mista ( ) Unilocular ( ) Multilocular

Formato: Limites:

Presença de osteogênese reacional:

( )não ( )pouco intensa ( )intensa

Expansão de conical óssea: ( ) V ( ) L P

Rompimento de cortical óssea: ( ) Regular ( ) V ( )L P

) Irregular ( ) V ( )Lí P

Características do Material Puncionado: ( ) Liquido ( ) Semi sólido Coloração:

(45)

Presença de células inflamatórias:

( ) intensa ( ) moderada ( ) discreta Tipo de leucócitos:

Presença de células epiteliais:

( ) intensa ( ) moderada ( ) discreta

Presença de ceratina:

( ) intensa ( ) moderada ( ) discreta Tipo de ceratina: ( ) ortoceratina ( ) paraceratina

(46)

45 ANEXOS

ANEXO A — Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

COMITÉ DE ÉTICA EM PESQUISA COM SERES HUMANOS Parecer Consubstanciado Projeto n° 075/2006

I - Identificação

Data de entrada no CEP: 31/03/2006

Titulo do Projeto: Avaliação do Método Cell Block como Exame Complementar das lesões cisticas dos Maxilares. Pesquisador Responsável: Liliane Janete Grando

Pesquilrador Principal: Fabiola Menegat Propósito: Especialização

Instituição onde se realizará: HU - UFSC

II- Objetivos: Geral: Avaliar a viabilidade da técnica de cell block a partir do material obtido de punção, como método complementar no diagnóstico presuntivo de lesões císticas dos maxilares.

Específicos: - Realizar o exame clinico, imaginológico e histopatológico de pacientes com lesões císticas dos maxilares;

- Estudar as características radiográficas dos diferentes cistos dos maxilares; - Relacionar os dados clínicos com os dados radiograficos e histopatológicos; - Avaliar as lâminas histológicas obtidas a partir do método do cell block:

- Comparar os dodos da técnica do cell block com os resultados dos exames anatomo- patologicos,

III- Sumário do Projeto: Pacientes com lesões císticas, com indicação de punção aspirativa, terão o material coletado com seringas apropriadas e radiografados. 0 material puncionado será tratado adequadamente para fixação em parafina e cortados para exame em microscópio óptico. Os resultados obtidos pelo método de cell block serão comparados com exames histopatotógicos e radiográficos.

IV- Comentários: Os autores propõem um estudo do tipo 'descritivo de casos clínicos', esta elaborado adequadamente, tem a documentação pertinente presente e seus autores estão capacitados para a empreitada. além de ter releváncia cientifica e social. No entanto o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). apesar de bastante informativo não é esclarecedor para os sujeitos da pesquisa, sendo necessário adequá-lo aos participantes da pesquisa.

V- Parecer: Somos de parecer que o projeto fique em pendência, até que o TCLE seja adequado como requerido.

VI — Parecer final: em vista do atendimento da pendência acima mencionada, somos de parecer que este

Comitê aprove o projeto e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Aprovado ( x )

VI- Data da Reunião

Florianópolis, 29 de maio de 2006

Prof Washtngton Portela de Soma

Coordenador Den Exeicklo do Conte',

de ttico Pesoulso - PRPe/UFSC.

Imagem

Figura 1:  Seringa contendo  o  material coletado através de punção aspirativa (A),  transferência do material para um tubo de ensaio  (B),  centrifugação a 2000 rpm por 20  minutos (C), corpo de fundo obtido  (D),  transferência do corpo de fundo para pap
Figura  2:  Radiografias  panorâmicas  de  lesões  com aspectos  císticos:  em A um caso  diagnosticado como  TOC  e  em  B,  um diagnosticado como cisto  dentigero
Tabela  1:  Freqüência (%)  da  distribuição  dos casos  clínicos  estudados
Figura  3:  Resultados de exames realizados utilizando-se a técnica de  cell block  Fendas de  cristais de colesterol (A); maior aumento das fendas  (B);  presença de células inflamatórias  (C); maior aumento mostra detalhes das células inflamatórias  e he
+3

Referências

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