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Métodos de radioproteção em tomografia computadorizada: uma revisão integrativa da literatura

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Academic year: 2021

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ORAL HEALTH CARE IN BRAZIL: current panorama

CUIDADO DE LA SALUD ORAL EN BRASIL: panorama actual

CUIDADO DE LA SALUD ORAL EN BRASIL: panorama actual

ABSTRACT

Objective: To analyze the current context of oral health in Brazil, taking into account the current literature. Methodology: It is an integrative literature review, which aimed to gather and synthesize information already published in scientific journals with the selection of the material held in the months from June to December 2015. The gathering of information took place in the virtual environment, in the following scientific bases: LILACS (Latin American and Caribbean Social and Health Sciences), SciELO (Scientific Electronic Library online) and MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) consulting national and international journals. Results: Oral health policies of the Health System's seek to encourage the processing of dental practice by auxiliary staff of incorporation, new technologies and collective health actions. Conclusion: The results presented in the articles analyzed confirmed the poor oral health conditions you are in the child population, gravidarum and elderly.

RESUMO

Objetivo: Analisar o contexto atual da saúde bucal no Brasil, levando em consideração a literatura atualizada. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que visou reunir e sintetizar informações já publicadas em periódicos científicos com a seleção do material realizada nos meses de junho a dezembro de 2015. O levantamento das informações se deu no ambiente virtual, nas seguintes bases científicas: LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências Sociais e da Saúde), Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine) e Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), consultando periódicos nacionais e internacionais. Resultados: As políticas de saúde bucal do Sistema Único de Saúde buscam favorecer a transformação da prática odontológica por meio da incorporação de pessoal auxiliar, novas tecnologias e ações coletivas de saúde. Conclusão: Os resultados apresentados nos artigos analisados confirmam as precárias condições de saúde bucal em que se encontra a população infantil, gravídica e idosa.

RESUMEN

Objetivo: Analizar el contexto actual de la salud bucal en Brasil, teniendo en cuenta la literatura actual. Metodología: Se trata de una revisión integradora de la literatura, que tenía como objetivo reunir y sintetizar la información ya publicada en revistas científicas con la selección del material que tuvo lugar en los meses de junio a diciembre de 2015. La recogida de información se llevó a cabo en el entorno virtual, en las siguientes bases científicas: LILACS (Ciencias de la Salud Social de América Latina y el Caribe y), SciELO (Scientific Electronic Library Online) y MEDLINE (Análisis de la literatura médica y recuperación del sistema en línea) consultar revistas nacionales e internacionales. Resultados: Las políticas de salud bucal del Sistema de Salud de tratar de promover la transformación de la práctica odontológica por el personal auxiliar de la incorporación de nuevas tecnologías y de las acciones de salud colectiva. Conclusión: Los resultados presentados en los artículos analizados confirmó las malas condiciones de salud bucal usted está en la población infantil, gravídica y ancianos.

Raimundo Nonato Silva Gomes ¹ Eliana Campêlo Lago ²

ISSN: 0194201400083

Descriptors Oral Health. Public Policy.

Dentistry. Descritores Saúde Bucal. Políticas Públicas. Odontologia. Descriptores Salud Bucal. Política Pública.

Odontología.

Sources of funding: No Conflict of interest: No

Date of first submission: 2016-07-30 Accepted: 2016-08-25

Publishing: 2016-09-30

Corresponding Address Raimundo Nonato Silva Gomes Av. Ironman Victor Garrido, nº 31, Urbanova, CEP: 12242-392. São José dos Campos/SP, Brasil.

Celular: (99) 98123-5260 Email: raigomezz19@gmail.com Universidade do Vale da Paraíba (UNIVAP) – São José dos Campos/SP

1Enfermeiro. Especialista em Docência do Ensino Superior, São José dos Campos/SP, Brasil. Email: raigomezz19@gmail.com;

2Cirurgiã-Dentista e Enfermeira. Doutora em Biotecnologia, Professora Adjunta da Universidade Estadual do Maranhão. Teresina/PI,

Brasil. Email: elianalago@ig.com.br.

(2)

INTRODUÇÃO

Durante anos, a odontologia esteve à margem das políticas públicas de saúde. O acesso dos brasileiros à saúde bucal era extremamente difícil e limitado. A demora na procura ao atendimento somada aos poucos serviços odontológicos oferecidos faziam com que o principal tratamento oferecido pela rede pública fosse a extração dentária, perpetuando a visão da odontologia mutiladora e do cirurgião-dentista com atuação apenas clínica (1).

No entanto, nas últimas décadas, duas importantes intervenções em saúde bucal foram fortemente expandidas em todo o País, tendo como referência o princípio constitucional da universalização das ações e serviços de saúde, inclusive de saúde bucal. A fluoretação da água de abastecimento público e o atendimento odontológico na rede pública do Sistema Único de Saúde (SUS) superaram a restrição histórica dessa modalidade assistencial ao grupo materno-infantil, notadamente aos escolares (2).

Em 2003, o Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Saúde Bucal – Programa Brasil Sorridente. O Brasil Sorridente constitui-se em uma série de medidas que visam a garantir ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal dos brasileiros, fundamental para a saúde geral e qualidade de vida da população. Sua principal meta era a reorganização da prática e a qualificação das ações e serviços oferecidos, reunindo uma série de ações em saúde bucal voltada para os cidadãos de todas as idades, com ampliação do acesso ao tratamento odontológico gratuito aos brasileiros por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) (1).

Na atenção à saúde bucal, a atuação da equipe não deve se limitar exclusivamente ao campo biológico ou ao trabalho técnico–odontológico. Além das suas funções específicas, a equipe deve interagir com profissionais de outras áreas, de forma a ampliar seu conhecimento, permitindo a abordagem do indivíduo como um todo, atentando ao contexto socioeconômico e cultural, no qual ele está inserido. A troca de saberes e o respeito mútuo às diferentes percepções devem acontecer permanentemente entre todos os profissionais de saúde para possibilitar que aspectos da saúde bucal também sejam devidamente apropriados e se tornem objeto das suas práticas (3).

Quanto ao atendimento à saúde bucal no Brasil, em 1998 a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) continha um módulo específico sobre necessidade, acesso e utilização dos serviços de saúde. Com base nesses dados, constatou-se que o SUS financiou 24,2% dos atendimentos odontológicos, uma proporção que contrasta com a percentagem bem mais elevada dos atendimentos de saúde não odontológicos, 52,4% dos quais haviam sido realizados pelo serviço público (1-2).

METODOLOGIA

Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura, que visou reunir e sintetizar informações já publicadas em periódicos científicos. No presente estudo, foram descritos e discutidos o seguinte tema: implicações atuais da atenção à saúde bucal no Brasil. Dessa forma, esta revisão possibilita

sumarizar as pesquisas já concluídas e obter conclusões a partir de um tema de interesse.

A seleção do material foi realizada nos meses de junho a dezembro de 2015. O levantamento das informações se deu no ambiente virtual, nas seguintes bases científicas: LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências Sociais e da Saúde), Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine) e Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), consultando periódicos nacionais e internacionais. Como critérios de inclusão utilizaram-se: artigos completos em língua portuguesa, inglesa e espanhola, publicados entre 2005 a 2015 e que se referiam diretamente ao tema proposto. E, como critérios de exclusão: trabalhos publicados em anais de congressos, artigos incompletos e estudos publicados antes de 2005.

Durante as buscas nas bases de dados, foram localizados 250 estudos, 103 no LILACS, 97 no Scielo e 50 na Medline. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão restou para compor a amostra 12 estudos. Sendo 9 em português, 2 em inglês e 1 em espanhol. As palavras-chave utilizadas foram: saúde bucal, políticas públicas e odontologia.

Depois de resumidos e analisados os estudos, realizou-se duas etapas: classificação dos artigos quanto ao título, ano e idioma das publicações selecionadas. Para a segunda etapa, seguiu-se a análise e discussão dos achados científicos.

RESULTADOS

A Tabela 01 evidencia a relação dos estudos utilizados na pesquisa, na qual, demostra-se o título, ano e idioma de publicação de cada um dos estudos usados na para a confecção da pesquisa. Esta forma de organização dos estudos facilita a visualização de informações básicas de cada um dos estudos.

Tabela 01. Estudos utilizados segundo título, ano e

idioma. São José dos Campos/SP, 2015.

Título Ano Idioma

Manual de saúde bucal do idoso. 2006 Português Saúde bucal no Brasil: desigualdades na saúde. 2008 Português

Saúde bucal no idoso. 2009 Português

Aspectos clínicos da saúde bucal. 2010 Português Atenção à odontopedriatria. 2010 Português Manual de saúde bucal da gestante e da criança. 2010 Português Políticas de saúde bucal no Brasil e seu impacto

sobre as desigualdades em saúde.

2010 Português Salud oral y déficit nutricional en adultos mayores

no institucionalizados en Londrina, Paraná, Brasil.

2010 Espanhol

Saúde bucal na gestação. 2010 Português

Evolução do financiamento da atenção à saúde bucal no SUS: uma análise do processo de reorganização assistencial frente aos incentivos federais.

2011 Português

Impact of oral health conditions on the quality of life of preschool children and their families: a cross-sectional study.

2014 Inglês

Oral health associated with quality of life of people living with HIV/AIDS in Brazil.

2014 Inglês

(3)

Ao se analisar os estudos, observou-se que, dentro do corte temporal selecionado (2005-2015), o ano de 2010 foi o que teve mais publicações na íntegra sobre o objeto de estudo, perfazendo um total de 06 estudos. Já no ano de 2011 foi encontrado 01 estudo que atendeu aos critérios de inclusão e exclusão. Dos anos de 2012, 2013 e 2015 não foram analisados nenhum estudo, do ano de 2014 analisou-se 02 estudos. Dos anos de 2006, 2008 e 2009 foram encontrados 03 estudos.

DISCUSSÃO

A educação e a informação sobre os cuidados com a saúde bucal têm sido ressaltadas por diversos pesquisadores. O desconhecimento sobre cuidados necessários de higiene bucal representa um fator a ser considerado, uma vez que a informação, embora disponível nas grandes mídias, não chega a todas as camadas da população da mesma forma e, dificilmente, é apreendida de modo a produzir conhecimento e autonomia em relação aos cuidados com a saúde. A importância de programas odontológicos educativos, que levantem e interpretem as necessidades das populações de menor acesso aos serviços de saúde odontológicos precisa ser valorizada (4).

As políticas de saúde bucal do SUS buscam favorecer a transformação da prática odontológica por meio da incorporação de pessoal auxiliar, novas tecnologias e ações coletivas de saúde, visando alterar suas características epidemiológicas e obter impacto na cobertura da população e na construção da cidadania (5).

A prestação pública de serviços em saúde bucal avançou de um panorama de oferta limitada de procedimentos de

baixa complexidade com reduzida realização de

procedimentos especializados, em direção à ampliação do

acesso na atenção básica e na média complexidade (6).

Essa ampliação se dá por conta do avanço na implantação de equipes de saúde bucal por todo o país, principalmente pela implementação dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOS) que, somados à atenção básica, possuem, ainda teoricamente, imensa resolutividade na saúde bucal (7).

Fato que merece destaque é o sistema de informação de dados relacionados aos procedimentos odontológicos chamado Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) com o objetivo de registrar os atendimentos no âmbito ambulatorial, através do Boletim de Produção Ambulatorial (BPA) (8).

O SIA vem sendo aprimorado para ser um sistema que gere informações referentes ao atendimento ambulatorial e que possa subsidiar gestores no monitoramento dos processos de planejamento, programação, regulação, avaliação e controle dos serviços de saúde (7-8).

A política de atenção à saúde bucal no Brasil evoluiu levando em consideração públicos especificos para a criação de programas de prevenção, reabilitação e tratamento (1).

Saúde bucal na infância

No Brasil, a prevalência da cárie dentária – maior problema de saúde bucal na infância – vem diminuindo desde a década de 1970, apesar de já ter sido um dos maiores CPO-D (dentes cariados, perdidos e obturados) do mundo (9).

As ações de cuidado no primeiro ano de vida devem ser realizadas no contexto do trabalho multidisciplinar da equipe de saúde como um todo, de forma a evitar a criação de programas de saúde bucal específicos para este grupo etário, para evitar que ocorram de forma vertical e isolada da área médico-enfermagem. O trabalho de prevenção deve estar direcionado à gestante, aos pais e às pessoas que cuidam da criança. É fundamental que os profissionais dos programas de puericultura disseminem as informações relacionadas à odontopediatria (7).

No período da erupção dos dentes, é comum o aparecimento de sintomas sistêmicos tais como salivação abundante, diarreia, aumento da temperatura e sono agitado, mas que, não necessariamente, são decorrentes deste processo. O tratamento deve ser sintomático e, quando necessário, realizar investigação de outras causas para os sintomas descritos (2).

A atenção odontológica de 0 a 3 anos é, dentre as da infância, a mais importante, pois, neste período, ocorrerá a erupção de todos os dentes decíduos, compondo, assim, os vinte dentes desta fase. Nesta fase, a criança pode ou não estar em alimentação mista, ou seja, poderá estar ingerindo frutas, cereais, biscoitos, pães, massas, e alimentos cariogênicos, tais como balas, bombons, doces, pirulitos, chocolates e outros, que somados a uma deficiência de higienização e a acidez produzida no meio bucal, juntamente com o Streptococos do grupo mutans, terá uma grande probabilidade de ter seus tecidos dentários atingidos por lesões cariosas (3).

Já na fase de 3 a 9 anos o ideal é que se desenvolvam hábitos saudáveis e para participação em programas educativo/preventivos de saúde bucal. A equipe pode identificar as crianças em cada área adscrita, por ocasião do trabalho com grupos de mães, creches, visitas domiciliares entre outros. O enfoque familiar é importante uma vez que o aprendizado se dá também por meio da observação do comportamento dos pais (10).

Saúde bucal na gestação

A gestação é um acontecimento fisiológico, com alterações orgânicas naturais, mas que impõe aos profissionais de saúde a necessidade de conhecimentos para uma abordagem diferenciada. O estado da saúde bucal apresentado durante a gravidez tem relação com a saúde geral da gestante e pode influenciar a saúde geral e bucal do bebê. Portanto, é de extrema importância que os serviços de saúde estabeleçam como rotina a busca ativa das gestantes de sua área de abrangência, incluindo-as no grupo operativo e no pré-natal (8).

(4)

Os problemas bucais mais comuns durante o período gestacional são a cárie dentária, a erosão no esmalte dentário, a mobilidade dentária, a gengivite e a periodontite. Por isso, toda mulher grávida deve ser avaliada quanto aos hábitos de higiene bucal, ao acesso à água fluoretada e às doenças da boca. O exame bucal deve incluir dentes, gengiva, língua, palato e mucosa (11).

A gravidez, por si só, não determina quadro de doença periodontal. Alterações na composição da placa subgengival, resposta imune da gestante e a concentração de hormônios sexuais são fatores que influenciam a resposta do periodonto. A gestação acentua a resposta gengival, modificando o quadro clínico em usuárias que já apresentam falta de controle de placa (8).

eve-se destacar que, com essa baixa prevalência de cárie, um dente acometido pela doença tem um peso importante, pois implica num custo maior para o tratamento restaurador (11-12). Com isto, a Tabela 2 demonstra como

devem ser realizados os cuidados com a saúde bucal da mulher na gestação.

Tabela 2. Tratamento odontológico na gestação, por período

gravídico. São José dos Campos/SP, 2015.

Período

gravídico Indicação de tratamento

1° trimestre

Período menos adequado para tratamento odontológico (devido às principais transformações embriológicas). Neste período, deve-se evitar, principalmente, tomadas radiográficas.

2° trimestre

Período mais adequado para a realização de intervenções clínicas e procedimentos odontológicos essenciais, sempre de acordo com as indicações.

3° trimestre

É um momento em que há maior risco de síncope, hipertensão e anemia. É frequente o desconforto na cadeira odontológica, podendo ocorrer hipotensão postural e compressão da veia cava. Medidas como manter a mulher inclinada para seu lado esquerdo, alternar frequentemente as posições da gestante na cadeira e realizar consultas breves podem reduzir problemas.

A saúde bucal da gestante, parte importante e indissociável da saúde materna, vem sendo pouco abordada nas políticas de saúde voltadas a esse grupo da população. Há escassa disponibilidade de serviços que oferecem atenção odontológica na gravidez e pouca valorização entre gestores, profissionais de saúde e clientela, em relação a esse cuidado

(13).

Saúde bucal no idoso

O aumento da expectativa de vida tanto em países desenvolvidos como em países em desenvolvimento, torna-se evidente o aumento da população de indivíduos com idade acima de 65 anos. A saúde bucal da população idosa brasileira encontra-se numa situação precária, sendo evidenciada em muitos estudos pelo grande número de indivíduos edêntulos, como também pela ausência de programas voltados para este grupo populacional (14).

O idoso requer uma avaliação global, que

frequentemente envolve a atenção de diversas

especialidades, não só pelo processo fisiológico do envelhecimento, como também na maioria das vezes, por apresentar alterações sistêmicas múltiplas associadas às respostas inadequadas às drogas específicas (1,8).

Assim como o adulto, o idoso ficou por muitos anos sem uma oferta de cuidados que observassem suas características e peculiaridades. No atendimento à saúde bucal do idoso, é fundamental o trabalho conjunto da equipe de saúde, sendo importante o trabalho com os médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e psicólogos (15).

Com base nisto, a Tabela 3 apresenta os principais sintomas relacionados aos problemas dentais.

Tabela 3. Sinais e sintomas indicativos de avaliação à

saúde bucal no idoso. São José dos Campos/SP, 2015.

SINAIS E SINTOMAS

Dificuldade ao se alimentar, tanto durante a mastigação como ao engolir os alimentos.

Queixa de dor ou desconforto.

Costume ou mudança de hábitos alimentares, preferindo alimentos pastosos, líquidos ou tenros e refugando os que necessitam de mastigação.

Queixas no momento da higiene oral ou da manipulação da sua boca. Resistência ou recusa à realização da sua higiene bucal.

Mau hálito.

Boca seca ou ardência bucal. Feridas na boca.

Sangramento gengival.

Fonte: Dados da pesquisa.

Assim, a perda dos elementos dentais traz consequências para a fala, deglutição e mastigação, comprometendo o início do processo digestivo, a ingestão de nutrientes, o apetite, a comunicação e a autoestima, podendo acarretar a necessidade de uso de dieta pastosa e, às vezes, cariogênica (12-13).

CONCLUSÃO

As falhas dos modelos de atenção à saúde bucal são semelhantes às falhas que ocorrem nos demais setores da saúde, na qual, há o descumprimento da universalidade e integralidade de atenção. Os modelos foram concebidos para atuar em clientelas específicas e existiram como principal ou única forma de acesso aos serviços odontológicos. Um modelo assistencial deve ser vinculado às ações de saúde da unidade básica e não se tornar única forma de acesso da população aos serviços de assistência odontológica. Portanto, é imprescindível a programação na implantação dos modelos para evitar a exclusão de usuários.

Os resultados apresentados nos artigos analisados confirmam as precárias condições de saúde bucal em que se encontra a população infantil, gravídica e idosa. Na qual, o serviço público necessita de uma reformulação, direcionando ações específicas aos problemas atuais.

REFERÊNCIAS

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal (atualização). Brasília: Ministério da Saúde; 2015.

(5)

2. Antunes JLF, Narvai PC. Políticas de saúde bucal no Brasil e seu impacto sobre as desigualdades em saúde. Revista de Saúde Pública 2010; 44(2): 360-65.

3. Casotti E, Contarato PC, Fonseca ABM, Borges PKO, Baldani MH. Atenção em Saúde Bucal no Brasil: uma análise a partir da Avaliação Externa do PMAQ-AB. Saúde Debate 2014; 38(esp): 140-57.

4.Mesas AE, Andrade SM, Cabrera MAS, Bueno VLRC. Salud oral y déficit nutricional en adultos mayores no institucionalizados en Londrina, Paraná, Brasil. Rev Bras Epidemiol 2010; 13(3): 434-45.

5.Soares GB, Garbin CA, Rovida TA, Garbin AJ. Oral health

associated with quality of life of people living with HIV/AIDS in Brazil. Health Qual Life Outcomes 2014; 12(2): 28-26.

6. Kornis GEM, Maia LS, Fortuna RFP. Evolução do

financiamento da atenção à saúde bucal no SUS: uma análise do processo de reorganização assistencial frente aos incentivos federais. Revista de Saúde Coletiva 2011; 21(1): 45-9.

7. Kornis GEM, Maia LS, Fortuna RFP. Evolução do

financiamento da atenção à saúde bucal no SUS: uma análise do processo de reorganização assistencial frente aos incentivos federais. Revista de Saúde Coletiva 2011; 21(1): 45-9.

8. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Manual de saúde bucal do idoso. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.

9. Gomes MC, Pinto-Sarmento TC, Costa EM, Martins CC, Granville-Garcia AF, Paiva SM. Impact of oral health conditions on the quality of life of preschool children and their families: a cross-sectional study. Health Qual Life Outcomes 2014; 12(1): 55-9.

10. Carvalho ET. Saúde bucal na gestação. Cad. Saúde Pública 2010; 18(6): 997-07

11. Silk CD. Saúde bucal no Brasil: desigualdades na saúde. Caderno de Saúde Pública 2008; 44(2): 440-50.

12.Leal SB, Jannotti EG. Saúde bucal no idoso. Cad. Saúde

Pública 2009: 17(1): 150-60.

13.Matos RM, Tomita CJ. Atenção à odontopedriatria. Cad.

Saúde Pública 2010; 44(3): 50-60.

14.Silva GT, Sousa RY, Wada IZ. Aspectos clínicos da saúde

bucal. Cad. Saúde Pública 2010; 18(5): 613-20.

15. OMS. Organização Mundial de Saúde. Atenção à saúde

bucal: conceitos e metas. Brasília: Ministério da Saúde/OMS; 2011.

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