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ALTUS SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO S.A. COMPANHIA ABERTA CNPJ n / NIRE

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ALTUS SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO S.A.

COMPANHIA ABERTA

CNPJ n. 92.859.974/0001-43 NIRE 43300032400

Ata de Assembleia Geral Extraordinária

Data, hora e local: Aos dezessete dias do mês de abril de 2015, às 09:00 horas, na sede social da

Companhia, situada em São Leopoldo, RS, na Avenida Teodomiro Porto da Fonseca n. 3.101, lote 1, Centro, CEP 93.020-080.

Quorum: presentes acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no Livro de Presença dos Acionistas.

Convocação: face à presença da totalidade dos acionistas, fica dispensada a publicação dos anúncios,

na forma do artigo 124, § 4º da Lei n. 6.404, de 15.12.1976.

Mesa: Sr. Luiz Francisco Gerbase, Presidente; Sr. Fabiano Günther Favaro, Secretário.

Ordem do Dia: 1. Deliberar sobre proposta do Conselho de Administração de aumentar o capital social,

por subscrição particular, no valor de R$ 16.000.000,00 (dezesseis milhões de reais), mediante a emissão de 1.795.384 (um milhão, setecentos e noventa e cinco mil, trezentos e oitenta e quatro) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, pelo preço de emissão de R$ 8,91174256 (oito reais e noventa e um milhões, cento e setenta e quatro mil, duzentos e cinquenta e seis centésimos de milionésimos de real) por ação, fixado com base no art. 170, § 1°, I, da Lei 6.404/76, 2. Aprovar a nova redação do correspondente artigo 5º estatutário. 3. Consolidar o Estatuto Social.

Deliberações tomadas em votação unânime:

1. Estando presente a totalidade dos acionistas foi aprovado o aumento de capital social nos

termos propostos pelo Conselho de Administração, no valor de R$ 16.000.000,00 (dezesseis milhões de reais), passando o capital social dos atuais R$ 2.075.182,35 (dois milhões, setenta e cinco mil, cento e oitenta e dois reais e trinta e cinco centavos) para R$

2.351.873,25 (dois milhões, trezentos e cinquenta e um mil, oitocentos e setenta e três reais e

vinte e cinco centavos), mediante subscrição e integralização em moeda corrente nacional, neste ato, pela acionista HCA Participações S.A., conforme Boletim de Subscrição – Anexo I, de 1.795.384 (um milhão, setecentos e noventa e cinco mil e trezentos e oitenta e quatro) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 8,91174256

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centésimos de milionésimos de real) por ação, fixado com base no art. 170, § 1°, I, da Lei 6.404/76. O preço total das ações será contabilizado da seguinte forma: (i) aproximadamente 98,27% (noventa e oito vírgula vinte e sete por cento), equivalente a R$ 15.723.309,10 (quinze milhões, setecentos e vinte e três mil, trezentos e nove reais e dez centavos) será destinado à reserva de capital; e (ii) aproximadamente 1,73% (um vírgula setenta e três por cento), equivalente a R$ 276.690,90 (duzentos e setenta e seis mil, seiscentos e noventa reais e noventa centavos) será destinado ao capital social. A acionista BNDES Participações S.A.- BNDESPAR renuncia ao seu direito de preferência à subscrição de ações decorrentes do aumento de capital ora aprovado.

2. Face ao aumento de capital social ora homologado pelos senhores acionistas, o Artigo 5º do

Estatuto Social passará a vigorar com a seguinte nova redação: “Art. 5º - O capital social é de R$ 2.351.873,25 (dois milhões, trezentos e cinquenta e um mil, oitocentos e setenta e três reais

e vinte e cinco centavos), dividido em 9.961.077 (nove milhões, novecentos e sessenta e um mil e setenta e sete) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal e 5.299.691 (cinco milhões, duzentos e noventa e nove mil, seiscentos e noventa e uma) ações preferenciais, resgatáveis, nominativas e sem valor nominal.”

3. O Estatuto Social vigente consolidado é aprovado como Anexo II.

ENCERRAMENTO DA ASSEMBLEIA E LAVRATURA DA ATA: Nada mais havendo a tratar, foram

encerrados os trabalhos e lavrada ata em forma de sumário, nos termos do § 1º do art. 130 da Lei 6.404/76. São Leopoldo – RS, 17 de abril de 2015. Mesa: Luiz Francisco Gerbase – Presidente; Fabiano Günther Favaro – Secretário. Acionistas presentes: HCA PARTICIPAÇÕES S.A. - Luiz Francisco Gerbase, Diretor Presidente e Fabiano Günther Favaro, Diretor; BNDES Participações S.A. – BNDESPAR.

Declaro que está é cópia fiel da ata lavrada em livro próprio.

São Leopoldo – RS, 17 de abril de 2015.

____________________________ Fabiano Günther Favaro

Secretário

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NIRE 43300032400

BOLETIM DE SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES

CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO

Emissão aprovada em Assembleia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 17 de abril de 2015, sendo a emissão correspondente a 1.795.384 (um milhão, setecentos e noventa e cinco mil, trezentos e oitenta e quatro) ações, ordinárias nominativas, sem valor nominal.

Preço de Emissão: R$ 8,91174256 (oito reais e noventa e um milhões, cento e

setenta e quatro mil, duzentos e cinquenta e seis centésimos de milionésimos de real) por ação, cujo valor total de subscrição das ações corresponde a R$ 16.000.000,00 (dezesseis milhões de reais).

Espécies: Ordinárias Nominativas, com direito a voto nos termos do Estatuto

Social.

SUBSCRITOR

Denominação Social: HCA PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ Nº: 17.973.870/0001-40

NIRE/JUCERGS: 43300055876

Endereço: Av. Teodomiro Porto da Fonseca nº 3.101, lote 1, sala 4, CEP 93.020-080

– Centro.

Cidade/ UF: São Leopoldo RS

CARACTERÍSTICAS DA SUBSCRIÇÃO

Quantidade de Ações:

Preço Unitário de Subscrição

Valor Total da Subscrição

1.795.384(um milhão, setecentos e noventa e cinco mil, trezentos e oitenta e quatro) ações ordinárias, sem valor nominal.

R$ 8,91174256 (oito reais e noventa e um milhões, cento e setenta e quatro mil, duzentos e cinquenta e seis centésimos de milionésimos de real)

R$ 16.000.000,00 (dezesseis milhões de reais)

INTEGRALIZAÇÃO E FORMA DE PAGAMENTO

Declaramos para todos os fins, que estamos de acordo com as todas as condições expressas neste Boletim.

São Leopoldo-RS, 17 de abril de 2015.

Recebemos de HCA PARTICIPAÇÕES S.A. a integralização, na forma acima, da qual damos plena e geral quitação.

São Leopoldo-RS, 17 de abril de 2015. A integralização do valor total da subscrição é feita neste ato em moeda corrente nacional.

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ANEXO II

Estatuto Social aprovado na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 17 de abril de 2015.

ESTATUTO SOCIAL

DA

ALTUS SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO S.A. CIA ABERTA

CNPJ n. 92.859.974/0001-43 NIRE 43300032400

CAPÍTULO I

DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E DURAÇÃO

Art. 1º. ALTUS SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO S.A. (“Companhia”) é uma sociedade anônima,

que se rege por este Estatuto Social e disposições legais que lhe forem aplicáveis.

Parágrafo 1º. Com a admissão da Companhia no “Bovespa Mais”, segmento especial de

negociação de valores mobiliários da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, de Mercadorias e Futuros, estarão a Companhia, seus acionistas, administradores e Conselheiros Fiscais, quando instalado respectivo órgão, adstritos às disposições do Regulamento de Listagem do Bovespa Mais da BM&FBOVESPA (“Regulamento do Bovespa Mais”).

Parágrafo 2º. As disposições do Regulamento Bovespa Mais prevalecerão sobre as

disposições estatutárias nas hipóteses de prejuízo aos direitos dos destinatários das ofertas públicas previstas neste estatuto.

Art. 2º. A Companhia tem sede e foro na Cidade de São Leopoldo, RS, na Avenida Teodomiro

Porto da Fonseca n. 3101, lote 1, Centro, podendo instalar filiais ou escritórios em qualquer parte do País ou no exterior, a critério da Diretoria.

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Art. 3º. A Companhia tem por objeto o desenvolvimento, a fabricação e comercialização de

equipamentos eletrônicos; a automação industrial e automação predial, a prestação de serviços na área de automação industrial e automação predial e a participação no capital de outras empresas.

Art. 4º. O prazo de duração da Companhia é indeterminado.

CAPÍTULO II

DO CAPITAL SOCIAL E AÇÕES

Art. 5º. O capital social é de R$ 2.351.873,25 (dois milhões, trezentos e cinquenta e um mil,

oitocentos e setenta e três reais e vinte e cinco centavos), dividido em 9.961.077 (nove milhões, novecentos e sessenta e um mil e setenta e sete) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal e 5.299.691 (cinco milhões, duzentos e noventa e nove mil e seiscentos e noventa e uma) ações preferenciais, resgatáveis, nominativas e sem valor nominal.

Art. 6º. A partir da assinatura do Contrato de Participação no Bovespa Mais, são vedadas a

emissão de novas ações preferenciais, a conversão de ações ordinárias em ações preferenciais, e o registro das ações preferenciais para negociação no Bovespa Mais ou em qualquer segmento da BM&FBOVESPA.

Art. 7º. Independentemente de reforma estatutária, a Companhia está autorizada a aumentar o

capital social até o limite de 45 (quarenta e cinco) milhões de ações ordinárias, não conversíveis.

Parágrafo 1º. Dentro do limite do capital autorizado, o Conselho de Administração será

competente para deliberar sobre a emissão de ações ordinárias nominativas escriturais e bônus de subscrição, inclusive estabelecendo:

a) se o aumento será mediante subscrição pública ou particular;

b) o prazo e as condições de integralização, em moeda, bens ou direitos;

c) as características dos títulos a serem emitidos, quantidade, vantagens, direitos e restrições serão definidos na reunião que decidir pelo aumento do capital social.

Parágrafo 2º. Na proporção do número de ações que possuírem, os acionistas terão

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exercício desse direito, contados da data de publicação da ata que aprovar a emissão ou aviso de acionistas.

Art. 8º. As ações ordinárias têm os seguintes direitos e vantagens:

a) direito a voto;

b) direito ao dividendo mínimo obrigatório de 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos do artigo 202 da Lei n. 6.404/76, conforme alterada.

Art. 9º. São os seguintes os direitos e vantagens atribuídos às ações preferenciais:

a) direito a voto;

b) prioridade no reembolso do capital, sem prêmio, no caso de liquidação da Companhia;

c) conversibilidade em ações ordinárias, a qualquer tempo, a critério de seus titulares;

d) direito de participar, em igualdade de condições com as ações ordinárias, nas distribuições de lucros, sob a forma de dividendos, bonificações ou a qualquer outro título, bem como nas capitalizações de lucros ou reservas, inclusive nos casos de reavaliação do ativo;

e) direito ao recebimento do dividendo mínimo obrigatório de 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos do artigo 202 da Lei n. 6.404/76, conforme alterada;

f) são resgatáveis a partir do exercício social a encerrar-se em 2018, nos termos do Art. 10 do presente Estatuto Social.

Art. 10. As ações preferenciais poderão ser resgatadas, a critério da Companhia, com recursos do

Fundo de Resgate, criado para esse fim, ao qual são destinados 30% (trinta por cento) do lucro líquido apurado pela Companhia em cada exercício social, ajustado pela reserva legal e pela reserva para contingências na forma do artigo 202, I, da Lei n. 6.404/76, a partir do exercício social encerrado em dezembro de 2010, e cujo limite máximo deverá corresponder ao valor total das

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ações preferenciais a serem resgatadas.

Parágrafo 1º. O resgate e o respectivo pagamento do primeiro lote das ações preferenciais

de emissão da Companhia poderão ser efetivados a partir do exercício social que se encerrará em 31 de dezembro de 2018.

Parágrafo 2º. Caso a Companhia opte, nos termos do parágrafo 1º acima, por exercer o seu

Direito de Resgate, deverá resgatar um número de ações preferenciais de titularidade dos detentores desta classe correspondente ao saldo integral existente no Fundo de Resgate e em quaisquer outras reservas que a Companhia possua em cada exercício social em que optar por exercer o seu Direito de Resgate.

Parágrafo 3º. Para efetuar o resgate, a Companhia deverá formalmente notificar os titulares

de ações preferenciais que pretende resgatar a respeito de sua intenção de exercer o Direito de Resgate naquele exercício social e os titulares das respectivas ações terão o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data do protocolo da notificação junto aos titulares das ações preferenciais, para notificar a Companhia a respeito de sua intenção de exercer seu direito de conversão das ações preferenciais de sua titularidade em ações ordinárias de emissão da Companhia ou, caso não exerça tal direito, para informar a respeito da escolha do critério de avaliação do valor das ações de sua titularidade a serem resgatadas, conforme definidos no parágrafo 4º a seguir.

Parágrafo 4º. O valor de resgate de cada ação preferencial será um dos 02 (dois) valores

unitários abaixo, a critério dos acionistas detentores desta classe de ações, apurados na data de cada resgate:

a) valor econômico da ação apurado na forma do item 3.6.1, do Acordo de Acionistas, arquivado na sede da Companhia, sendo tal valor atualizado, desde a data de elaboração do laudo de avaliação do valor econômico até a data do efetivo pagamento, pela variação positiva do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ), do mês anterior à referida atualização e calculado pro rata temporis, e ajustado, se for o caso, por eventuais bonificações, grupamentos e/ou desdobramentos de ações;

b) o valor patrimonial da ação apurado por balanço especialmente levantado para este fim, atualizado, desde a data de encerramento do balanço de referência, até a data

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do efetivo pagamento, pela variação positiva do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ), do mês anterior à referida atualização e calculado pro rata temporis, e ajustado, se for o caso, por eventuais bonificações, grupamentos e/ou desdobramentos de ações. O balanço de referência deverá ser auditado por companhia registrada na CVM.

Parágrafo 5º. O pagamento do lote de ações a serem resgatadas será efetivado na data do

efetivo resgate.

Art. 11. A Companhia poderá adquirir suas próprias ações para a permanência em tesouraria ou

posterior alienação ou cancelamento, observadas as disposições legais aplicáveis.

CAPÍTULO III DA ASSEMBLEIA GERAL

Art. 12. A Assembleia Geral, com a competência prevista em lei, reunir-se-á ordinariamente dentro

dos 04 (quatro) primeiros meses seguintes ao término do exercício social e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem.

Art. 13. A Assembleia Geral será convocada pelo Conselho de Administração ou, se for o caso,

pelo Conselho Fiscal ou por acionistas, na forma do artigo 123 da Lei 6.404/76.

Parágrafo único. A primeira convocação para Assembleia Geral deverá ser feita com

antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data da realização da Assembleia Geral contados da primeira publicação do anúncio de convocação. Caso a Assembleia Geral não se realize em primeira convocação, será publicado o novo anúncio a que se refere o artigo 124, II, da Lei nº 6.404/76, com antecedência mínima de 08 (oito) dias da data prevista para realização da Assembleia em segunda convocação.

Art. 14. As Assembleias Gerais serão presididas pelo Presidente do Conselho de Administração ou

por seu substituto. Na ausência de ambos, a Assembleia será presidida por um acionista escolhido por maioria de votos dos presentes. Ao presidente da Assembleia caberá a escolha do secretário.

Parágrafo único. Quando da decisão da Assembleia Geral resultar direito de recesso aos

acionistas dissidentes, a determinação do valor do reembolso será estipulada com base no valor econômico da Companhia, a ser apurado por empresa especializada escolhida em

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Assembleia Geral.

Art. 15. Para participar das reuniões, os acionistas exibirão, se exigido, o documento de identidade

e o instrumento de mandato, se for o caso.

CAPÍTULO IV

DA ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA

SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 16. A Companhia será administrada pelo Conselho de Administração e pela Diretoria.

Parágrafo 1º. Os administradores da Companhia terão os deveres e responsabilidades

estabelecidos neste estatuto social, na legislação societária vigente e no Regulamento do Bovespa Mais.

Parágrafo 2º. Os administradores responderão perante a Companhia e terceiros pelos atos

que praticarem no exercício de suas funções, nos termos da lei, deste estatuto e do Regulamento do Bovespa Mais.

Parágrafo 3º. Os administradores da Companhia deverão zelar pela observância da

legislação aplicável, deste estatuto social e de acordos de acionistas arquivados na sede da Companhia, bem como do Plano de Negócios e Orçamento Anual da Companhia.

Art. 17. A remuneração global do Conselho de Administração e da Diretoria será fixada pela

Assembleia Geral e sua divisão entre os membros de cada órgão será determinada pelo Conselho de Administração.

Art. 18. Os Conselheiros e Diretores eleitos serão investidos nos seus cargos mediante assinatura

de termo de posse no livro de atas do Conselho de Administração ou da Diretoria, conforme o caso, e permanecerão em seus cargos até a posse de seus substitutos.

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SEÇÃO II

DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 19. O Conselho de Administração será composto de 05 (cinco) a 07 (sete) membros efetivos,

eleitos pela Assembleia Geral, com mandato unificado de 01 (um) ano, permitida a reeleição.

Parágrafo 1º. A Assembleia Geral que eleger os membros do Conselho de Administração

designará, entre eles, o Presidente e o Vice-Presidente do órgão.

Parágrafo 2º. Não poderá ser eleito para o Conselho de Administração salvo dispensa da

Assembleia Geral aquele que: a) for empregado ou ocupar cargo em sociedade concorrente da Companhia; ou b) tiver ou representar interesse conflitante com a Companhia.

Parágrafo 3º. Os membros do Conselho de Administração tomarão posse mediante a

assinatura de termo de posse, lavrado em livro próprio, estando a respectiva posse condicionada à prévia subscrição do Termo de Anuência dos Administradores previsto no Regulamento do Bovespa Mais.

Parágrafo 4º. No caso de ausência ou impedimento temporário de qualquer membro do

Conselho de Administração, o Presidente do Conselho de Administração indicará seu substituto.

Art. 20. Nos casos de ausência ou impedimento temporário, o Presidente será substituído pelo

Vice-Presidente, ou, na falta deste, pelo Conselheiro que o substitua.

Art. 21. Em caso de vaga, renúncia ou impedimento definitivo de qualquer um dos Conselheiros,

poderá ser nomeado um substituto pelos Conselheiros remanescentes que exercerá o mandato até a primeira Assembleia Geral, se ocorrer vacância da maioria dos cargos, a Assembleia Geral será imediatamente convocada para nova eleição, e no caso de vacância de todos os cargos, competirá à Diretoria convocar de imediato a Assembleia Geral.

Art. 22. O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, uma vez a cada trimestre e,

extraordinariamente, a qualquer tempo, sempre que convocado por seu Presidente ou por seu Vice-Presidente, ou por dois Conselheiros, através de carta, telegrama ou correio eletrônico, com antecedência mínima de 07 (sete) dias. As reuniões serão realizadas, independente de convocação, caso se verifique a presença de todos os Conselheiros em exercício.

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Art. 23. O Conselho de Administração se instalará com a presença da maioria dos seus membros,

e suas deliberações serão tomadas pela maioria de votos dos Conselheiros presentes.

Art. 24. Compete ao Conselho de Administração:

I - estabelecer os objetivos, a política e a orientação geral dos negócios da Companhia;

II - eleger e destituir os Diretores, bem como fixar-lhes as atribuições na forma deste Estatuto;

III - fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração pela Companhia, e quaisquer outros atos;

IV – fixar os critérios gerais de remuneração e as políticas de benefícios dos administradores, respeitado o montante global fixado pela Assembleia Geral;

V - convocar a Assembleia Geral, sempre que julgar oportuno ou necessário, ou por determinação legal;

VI - manifestar-se sobre o Relatório da Administração e as contas da Diretoria;

VII - escolher e destituir os auditores independentes;

VIII – autorizar a emissão de novas ações ordinárias e bônus de subscrição, até o limite do capital autorizado, bem como deliberar sobre a aquisição de ações de sua emissão, seja para cancelamento ou permanência em tesouraria, e sua venda ou colocação no mercado, observadas as normas da CVM e demais legislações aplicáveis;

IX – declarar dividendos intermediários à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço, anual ou semestral, em qualquer outro balanço intermediário, bem como determinar o pagamento de juros sobre o capital próprio;

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X - aprovar o Plano de Negócios e Orçamento Anual, qualquer revisão, alteração ou atualização do mesmo, bem como todo e quaisquer investimentos de capital ou despesas operacionais cujo valor exceder em 10% os montantes previamente aprovados no Plano de Negócios e Orçamento Anual, para o respectivo exercício social;

XI – aprovar a assunção de dívida ou a contratação ou concessão de empréstimos ou financiamentos (em suas variadas formas) cujo valor seja igual ou superior à R$ 15.000.000,00 (quinze milhões de reais);

XII – aprovar a celebração, alteração ou rescisão de qualquer contrato, cujo valor seja igual ou superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), exceto se já constante do Plano de Negócios e Orçamento Anual aprovados;

XIII – deliberar sobre a emissão, resgate antecipado e todas as demais condições de: (i) debêntures não conversíveis em ações, nos termos do § 1º do art. 59 da Lei 6.404/76; (ii) debêntures conversíveis em ações ordinárias, até o limite do capital autorizado, nos termos do § 2º do art. 59 da Lei 6.404/76; e (iii) commercial papers, bônus e demais títulos destinados a distribuição primária pública ou privada;

XIV - aprovar a realização de operações e negócios de qualquer natureza, por si ou por suas controladas, com os acionistas ou qualquer sociedade que, direta ou indiretamente, controle, seja controlada ou esteja sob controle comum de acionistas (“Afiliada”), bem como qualquer operação ou negócio de qualquer natureza com qualquer administrador da Companhia ou seus respectivos cônjuges, parentes até segundo grau ou Afiliadas;

XV - aprovar qualquer licenciamento, aquisição, alienação ou oneração de qualquer marca, patente, direito autoral, segredo de negócio, know-how ou outra propriedade intelectual, por si ou por suas controladas, exceto se previsto no Plano de Negócios e Orçamento Anual aprovados;

XVI - aprovar o ingresso, por si ou por suas controladas, em qualquer joint venture ou associação, incluindo a constituição de sociedades com terceiros;

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XVII – aprovar a criação e extinção de controladas e a aquisição, alienação ou oneração, por si ou por suas controladas, de quaisquer participações, diretas ou indiretas, em quaisquer sociedades ou em consórcios;

XVIII - aprovar a aquisição ou alienação, por si ou por suas controladas, de qualquer outro bem ou direito em valor igual ou superior a R$ 15.000.000,00 (quinze milhões de reais), exceto se especificamente previsto no Plano de Negócios e Orçamento Anual aprovados;

XIX - aprovar a constituição de qualquer ônus sobre qualquer bem ou ativo, bem como a concessão de qualquer garantia, real ou pessoal, inclusive aval, por si ou por suas controladas, em valor igual ou superior a R$ 15.000.000,00 (quinze milhões de reais), exceto em relação à emissão debêntures, conforme disposto no item XIII acima;

XX - aprovar a propositura de qualquer ação judicial (exceto ações tributárias) ou a celebração de acordo judicial ou transação para prevenir ou encerrar litígio, por si ou por suas controladas, envolvendo valor igual ou superior a R$ 15.000.000,00 (quinze milhões de reais);

XXI - aprovar a propositura de qualquer ação tributária ou a celebração de acordo judicial ou transação para prevenir ou encerrar litígio tributário, por si ou por suas controladas, envolvendo valor igual ou superior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

XXII - definir e instruir o voto nas assembleias gerais, assembleias ou reuniões de sócio ou reuniões de órgãos de administração de qualquer controlada ou outra sociedade ou consórcio no qual a Companhia detenha, direta ou indiretamente, qualquer participação, quando as matérias objeto do conclave sejam (i) aquelas previstas neste Art. 24, observados os limites aqui previstos; ou (ii) aquelas matérias listadas no art. 122, incisos III a IX, da Lei 6.404/76;

XXIII - aprovar planos de participação nos lucros, inclusive qualquer plano de participação nos lucros exigido por lei;

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XXIV - aprovar a implementação, alteração ou extinção de políticas contábeis, políticas de divulgação de informações e negociação de valores mobiliários, exceto conforme exigido por lei;

XXV - aprovar o regimento interno do Conselho de Administração e de qualquer comitê, conselho ou comissão estatutária, se houver;

XXVI - deliberar sobre qualquer matéria submetida à apreciação do Conselho de Administração pela Diretoria;

XXVII - definir a lista tríplice de empresas especializadas em avaliação econômica de empresas para a elaboração de laudo de avaliação das ações da Companhia em caso de oferta pública para cancelamento do registro de companhia aberta ou saída do Bovespa Mais; e

XXVIII – aprovar a contratação da instituição depositária prestadora dos serviços de ações escriturais.

SEÇÃO III DIRETORIA

Art. 25. A Diretoria será composta de 02 (dois) a 05 (cinco) membros, acionistas ou não, eleitos

pelo Conselho de Administração, com mandato de um (01) ano, permitida a reeleição.

Art. 26. O Conselho de Administração fixará os poderes e as atribuições de cada Diretor,

nomeando dentre eles um Presidente, um Diretor Vice-Presidente e um Diretor de Relações com Investidores.

Parágrafo 1º. O Diretor de Relações com Investidores poderá cumular as funções em outro

cargo da diretoria, ou exercê-lo exclusivamente.

Parágrafo 2º. Os diretores serão investidos nos respectivos cargos mediante a assinatura

do termo de posse lavrado no livro de atas de reuniões da diretoria, estando a respectiva posse condicionada à prévia subscrição do Termo de Anuência dos Administradores previsto no Regulamento Bovespa Mais.

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Art. 27. Nos casos de ausência ou impedimento temporário de qualquer dos Diretores, suas

atribuições serão exercidas pelo Diretor que dentre os demais seja escolhido e designado pelo Conselho de Administração.

Art. 28. Em caso de vaga, renúncia ou impedimento definitivo de qualquer um dos Diretores, o

Conselho de Administração, no prazo de 30 (trinta) dias contados da vacância, elegerá um novo Diretor para completar o mandato do substituído.

Art. 29. A Diretoria se reunirá sempre que necessário, mediante convocação do Diretor-Presidente

ou 02 (dois) Diretores e com a presença da maioria dos seus membros, cabendo ao Diretor-Presidente presidir as reuniões e, na sua ausência, a qualquer Diretor que for escolhido na ocasião.

Art. 30. As deliberações da Diretoria serão tomadas pela maioria de votos dos presentes e, no

caso de empate, o Diretor-Presidente usará o voto de qualidade.

Art. 31. A Companhia se considerará obrigada pela assinatura conjunta de 02 (dois) Diretores ou

de 01 (um) Diretor com 01 (um) procurador nomeado pelo Diretor-Presidente e por 01 (um) Diretor.

Art. 32. Compete à Diretoria:

I - cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto, as resoluções do Conselho de Administração e a legislação em vigor;

II - praticar todos os atos necessários à consecução do objeto social;

III - criar e extinguir filiais;

IV - submeter ao Conselho de Administração, mensalmente, relatórios financeiros e operacionais da Companhia, nos termos estabelecidos pelo Conselho de Administração;

V - submeter, sempre que requerido, outras informações financeiras ou operacionais que o Conselho de Administração venha a julgar relevantes, para acompanhamento da Companhia ou desempenho de sua função;

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VI - representar a Companhia, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, observadas as disposições legais e/ou estatutárias pertinentes às deliberações da Assembleia Geral e do Conselho de Administração.

Parágrafo Único. Além das atribuições conferidas por este Estatuto ou pelo Conselho

de Administração, compete:

I. ao Diretor Presidente: (a) convocar, instalar e dirigir as reuniões da Diretoria; e (b) dirigir, coordenar e supervisionar as atividades dos demais Diretores;

II. ao Diretor Vice-Presidente (a) convocar, instalar e dirigir as reuniões da Diretoria na ausência do Diretor Presidente; e (b) dirigir, coordenar e supervisionar as atividades dos demais Diretores na ausência do Diretor Presidente;

III. ao Diretor de Relações com Investidores (a) dirigir, coordenar e supervisionar o trabalho de relações com os investidores; e (b) representar a Companhia perante investidores, analistas de mercado e órgãos reguladores e autorreguladores do mercado de capitais no Brasil e no exterior.

CAPÍTULO V DO CONSELHO FISCAL

Art. 33. A Companhia terá um Conselho Fiscal, composto de 03 (três) a 05 (cinco) membros

efetivos e igual número de suplentes, acionistas ou não, eleitos pela Assembleia Geral, e que funcionará nos exercícios sociais em que for instalado, a pedido dos acionistas, nos termos da lei.

Parágrafo 1º. Os membros do Conselho Fiscal perceberão a remuneração fixada pela

Assembleia Geral que os eleger, observadas as disposições legais aplicáveis.

Parágrafo 2º. Quando em funcionamento, o Conselho Fiscal exercerá as atribuições e os

poderes conferidos pela lei, e estabelecerá, por deliberação majoritária, o respectivo regimento interno.

(17)

mediante a assinatura de termo de posse lavrado no livro de ata de reuniões do Conselho Fiscal, estando a posse dos referidos membros condicionada à prévia subscrição do Termo de Anuência dos Membros do Conselho Fiscal previsto no Regulamento do Bovespa Mais.

Parágrafo 4º. Os Conselheiros Fiscais poderão se reunir por meio de teleconferência ou

videoconferência, admitida a gravação destas, devendo seus membros que participarem remotamente da reunião confirmar seu voto ou parecer, na data da reunião, por meio de carta ou fac-símile ou correio eletrônico digitalmente certificado, enviado em atenção aos demais membros do Conselho Fiscal presentes à reunião.

Parágrafo 5º. Ao término de cada reunião, deverá ser lavrada ata, a qual deverá ser

assinada por todos os Conselheiros Fiscais presentes à reunião e, posteriormente, transcrita no livro de registro de atas, devendo os votos proferidos por conselheiros que tenham se manifestado na forma do parágrafo 4º, acima, constar da ata e cópia da respectiva carta, fac-símile ou correio eletrônico contendo o seu voto ou parecer, conforme o caso ser juntada ao livro logo após a transcrição da ata.

CAPÍTULO VI

DO EXERCÍCIO SOCIAL, DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DA DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS

Art. 34. Anualmente, no dia 31 de dezembro, a Companhia encerrará seu exercício social, ocasião

em que será levantado o balanço patrimonial e as demonstrações financeiras previstas em lei, observando-se, quanto ao resultado, as seguintes disposições:

a) do resultado do exercício, serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados, a provisão para o imposto de renda e demais deduções legalmente exigidas;

b) do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados na constituição da reserva legal de que trata o artigo 193 da Lei 6.404/76;

(18)

c) 30% (trinta por cento) do lucro líquido do exercício social serão destinados para constituição do Fundo de Resgate de que trata o Art. 10 deste Estatuto Social;

d) 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício social, pelo menos, serão destinados para pagamento de dividendos.

e) a parcela remanescente, se houver, por proposta dos órgãos da administração, poderá ser retida com base em orçamento de capital previamente aprovado, nos termos do artigo 196 da Lei nº 6.404/76, conforme o Plano de Negócios e Orçamento Anual aprovado; e

f) a parcela remanescente, se houver, por proposta dos órgãos da administração, poderá ser total ou parcialmente destinada à constituição da “Reserva para Efetivação de Novos Investimentos”, observado o disposto no artigo 194 da Lei nº 6.404/76, que terá por finalidade preservar a integridade do patrimônio social, reforçando o capital social e de giro da Companhia com vistas a permitir a realização de novos investimentos podendo esta reserva atingir o valor de até 100% (cem por cento) do valor do capital social.

Parágrafo 1º. A Companhia poderá, por deliberação do Conselho de Administração, levantar

balanços intermediários, inclusive mensais, e distribuir dividendos à conta de lucros apurados nesses balanços, observadas as regras legais pertinentes.

Parágrafo 2º. O Conselho de Administração da Companhia poderá, ainda, declarar

dividendos intermediários à conta dos lucros acumulados ou de reserva de lucros existentes no último balanço anual ou semestral. Tanto estes dividendos, como os dividendos mensais ou semestrais previstos no Parágrafo 1º deste Art., serão sempre considerados como antecipação do dividendo mínimo obrigatório.

Parágrafo 3º. A Assembleia Geral, por proposta dos administradores, poderá estabelecer

participação dos administradores e empregados nos lucros da Companhia, obedecidos os limites legais.

Parágrafo 4º. A Companhia poderá, a critério do Conselho de Administração, pagar ou

creditar juros aos acionistas, a título de remuneração do capital próprio, nos termos da legislação vigente. O valor dos juros, líquido do Imposto de Renda incidente, poderá ser

(19)

imputado ao valor do dividendo obrigatório, integrando tal valor o montante dos dividendos distribuídos pela Companhia para todos os efeitos legais.

CAPÍTULO VII

ALIENAÇÃO DO PODER DE CONTROLE, CANCELAMENTO DO REGISTRO DE COMPANHIA E SAÍDA DO BOVESPA MAIS

Art. 35. A Alienação de Controle da Companhia, tanto por meio de uma única operação, como por

meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente se obrigue a efetivar, observadas as condições e os prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento Bovespa Mais, oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário ao do Acionista Controlador Alienante.

Parágrafo Único. Para fins do disposto neste estatuto social, entende-se por:

a) “Acionista Controlador” o acionista ou Grupo de Acionistas que exerça o Poder de Controle da Companhia.

b) “Acionista Controlador Alienante” o Acionista Controlador quando este promove a Alienação do Controle da Companhia.

c) “Ações de Controle” o bloco de ações que assegura, de forma direta ou indireta, ao (s) seu (s) titular (es), o exercício individual e/ou compartilhado do Poder de Controle da Companhia.

d) “Ações em Circulação” todas as ações emitidas pela Companhia, excetuadas as ações detidas pelo Acionista Controlador, por pessoas a ele vinculadas, por administradores da Companhia e aquelas em tesouraria.

e) “Alienação de Controle da Companhia” a transferência a terceiro, a título oneroso, das Ações de Controle.

f) “Adquirente” aquele para quem o Acionista Controlador Alienante transfere as Ações de Controle em uma Alienação de Controle da Companhia.

(20)

g) “Contrato de Participação no Bovespa Mais” o contrato celebrado entre, de um lado,

a BM&FBOVESPA e, de outro, a Companhia e o Acionista Controlador, contendo disposições relativas à listagem da Companhia no Bovespa Mais.

h) “Poder de Controle” o poder efetivamente utilizado de dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da Companhia, de forma direta ou indireta, de fato ou de direito, independentemente da participação acionária detida. Há presunção relativa de titularidade do controle em relação à pessoa ou ao Grupo de Acionistas que seja titular de ações que lhe tenham assegurado a maioria absoluta dos votos dos acionistas presentes nas 3 (três) últimas assembleias gerais da Companhia, ainda que não seja titular das ações que lhe assegurem a maioria absoluta do capital votante.

i) “Regulamento de Sanções” o Regulamento de Aplicação de Sanções Pecuniárias do Bovespa Mais, inclusive suas posteriores modificações, que disciplina a aplicação de sanções nos casos de descumprimento total ou parcial das obrigações decorrentes do Regulamento Bovespa Mais.

j) “Valor Econômico” o valor da Companhia e de suas ações que vier a ser determinado por empresa especializada, mediante a utilização de metodologia reconhecida ou com base em outro critério que venha a ser definido pela CVM.

k) “Grupo de Acionistas” significa o grupo de pessoas: (a) vinculadas por contratos ou acordos de voto de qualquer natureza, seja diretamente ou por meio de sociedades controladas, controladoras ou sob controle comum; ou (b) entre os quais haja relação de Controle; ou (c) sob Controle Comum.

Art. 36. A oferta pública referida no art. 35 também deverá ser efetivada:

a) quando houver cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações que venha a resultar na Alienação do Controle da Companhia; ou

b) em caso de alienação de controle de sociedade que detenha o Poder de Controle da Companhia, sendo que, neste caso, o Acionista Controlador Alienante ficará

(21)

obrigado a declarar à BM&FBOVESPA o valor atribuído à Companhia nessa alienação e anexar documentação que comprove esse valor.

Art. 37. Aquele que adquirir o Poder de Controle, em razão de contrato particular de compra e

venda de ações celebrado com o Acionista Controlador, envolvendo qualquer quantidade de ações, estará obrigado a:

a) efetivar a oferta pública referida no art. 35 deste estatuto social; e

b) ressarcir os acionistas titulares de ações de quem tenha comprado ações em mercado administrado pela BM&FBOVESPA nos 6 (seis) meses anteriores à data da Alienação de Controle, a quem deverá pagar a diferença entre o preço pago ao Acionista Controlador Alienante e o valor pago em negociação em mercado administrado pela BM&FBOVESPA por ações da Companhia neste período, devidamente atualizado.

Art. 38. Enquanto estiver em vigor o Contrato Bovespa Mais, a Companhia não registrará:

a) qualquer transferência de ações para o Adquirente ou para aquele(s) que vier(em) a deter o Poder de Controle, enquanto este (s) não subscrever (em) o Termo de Anuência dos Controladores previsto no Regulamento do Bovespa Mais; ou

b) qualquer acordo de acionistas que disponha sobre o exercício do Poder de Controle sem que os seus signatários tenham subscrito o Termo de Anuência dos Controladores previsto no Regulamento do Bovespa Mais.

Art. 39. O Acionista Controlador ou a Companhia deverá efetivar oferta pública de aquisição de

ações pertencentes aos demais acionistas na hipótese de cancelamento do registro de companhia aberta da Companhia.

Art. 40. Quando for informada ao mercado a decisão de se proceder ao cancelamento do registro

de companhia aberta, o ofertante deverá divulgar o valor máximo por ação ou lote de mil ações pelo qual formulará a oferta pública.

Parágrafo 1º. A oferta pública ficará condicionada a que o valor apurado no laudo de

(22)

Parágrafo 2º. Se o Valor Econômico das ações for superior ao valor informado pelo

ofertante, a decisão de se proceder ao cancelamento do registro de companhia aberta ficará automaticamente revogada, exceto se o ofertante concordar expressamente em formular a oferta pública pelo Valor Econômico apurado, hipótese em que o ofertante deverá divulgar ao mercado a decisão que tiver adotado.

Parágrafo 3º. O cancelamento do registro de companhia aberta seguirá os procedimentos e

atenderá as demais exigências estabelecidas nas normas aplicáveis por força da legislação vigente, especialmente aquelas constantes das normas editadas pela CVM sobre a matéria e respeitados os preceitos constantes do Regulamento do Bovespa Mais.

Art. 41. Caso seja deliberada a saída da Companhia do Bovespa Mais para que os valores

mobiliários por ela emitidos passem a ter registro para negociação fora do Bovespa Mais, exceto se a companhia tiver saído do Bovespa Mais em razão da assinatura do Contrato de Participação da Companhia no segmento especial da BM&FBOVESPA denominado Novo Mercado, ou em virtude de operação de reorganização societária, na qual a sociedade resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no Bovespa MAIS ou Novo Mercado no prazo de 120 dias contados da data da assembleia geral que aprovou a referida operação, o Acionista Controlador deverá efetivar oferta pública de aquisição das ações pertencentes aos demais acionistas da Companhia, no mínimo, pelo respectivo Valor Econômico, a ser apurado em laudo de avaliação elaborado nos termos do Art. 44 abaixo, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis.

Parágrafo Único. A notícia da efetivação da oferta pública prevista no caput deverá ser

comunicada à BM&FBOVESPA e divulgada ao mercado imediatamente após a realização da assembleia geral que houver aprovado a saída da Companhia do Bovespa Mais ou a referida reorganização.

Art. 42. Na hipótese de não haver Acionista Controlador, caso seja deliberada a saída da

Companhia do Bovespa Mais para que os valores mobiliários por ela emitidos passem a ter registro para negociação fora do Bovespa Mais, ou em virtude de operação de reorganização societária, na qual a sociedade resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no Bovespa Mais no prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da data da assembleia geral que aprovou a referida operação, a saída estará condicionada à realização de oferta pública de aquisição de ações nas mesmas condições previstas no Art. 41 acima.

(23)

Parágrafo 1º. A referida assembleia geral deverá definir o(s) responsável (is) pela realização

da oferta pública de aquisição de ações, o(s) qual (is), presente(s) na assembleia, deverá (ão) assumir expressamente a obrigação de realizar a oferta.

Parágrafo 2º. Na ausência de definição dos responsáveis pela realização da oferta pública

de aquisição de ações, no caso de operação de reorganização societária, na qual a companhia resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no Bovespa Mais, caberá aos acionistas que votaram favoravelmente à reorganização societária realizar a referida oferta.

Art. 43. A Alienação de Controle da Companhia que ocorrer nos 12 (doze) meses subsequentes à

sua saída do Bovespa Mais obrigará o Acionista Controlador Alienante, conjunta e solidariamente com o Adquirente, a oferecer aos demais acionistas a aquisição de suas ações pelo preço e nas condições obtidas pelo Acionista Controlador Alienante na alienação de suas próprias ações, devidamente atualizado até a data do pagamento, na forma da legislação em vigor.

Parágrafo 1º. Se o preço obtido pelo Acionista Controlador Alienante na alienação a que se

refere o caput deste Art. for superior ao valor da oferta pública realizada de acordo com o Art. 41 acima, devidamente atualizado, na forma da legislação em vigor, o Acionista Controlador Alienante conjunta e solidariamente com o Adquirente, ficarão obrigados a pagar a diferença de valor apurado aos aceitantes da respectiva oferta pública, nas mesmas condições previstas no caput deste Art.

Parágrafo 2º. A Companhia e o Acionista Controlador ficam obrigados a tomar as

providências necessárias para que a instituição financeira depositária das ações averbe nos registros por ela mantidos, em relação às ações de propriedade do Acionista Controlador, ônus que obrigue o Adquirente daquelas ações a estender aos demais acionistas da Companhia o preço e as condições de pagamento idênticos aos que forem pagos ao Acionista Controlador Alienante, em caso de alienação, na forma prevista no caput e no §1º deste Art.

Art. 44. O preço a ser ofertado nas ofertas públicas de que tratam os artigos 39, 41, 42 e 45 deste

estatuto social deverá corresponder, no mínimo, ao Valor Econômico das ações a serem adquiridas, apurado em laudo de avaliação, conforme o disposto nos parágrafos 1º, 2º e 3º deste Art., respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis.

(24)

Parágrafo 1º. O laudo de avaliação deverá ser elaborado por instituição ou empresa

especializada, com experiência comprovada e independência quanto ao poder de decisão da Companhia, seus administradores e/ou seu Acionista Controlador, devendo o laudo satisfazer os requisitos do §1º do art. 8º da Lei nº 6.404/76 e conter a responsabilidade prevista no § 6º do mesmo artigo.

Parágrafo 2º. A escolha da instituição ou empresa especializada responsável pela

determinação do Valor Econômico da Companhia é de competência privativa da assembleia geral, a partir da apresentação, pelo Conselho de Administração, de lista tríplice, devendo a respectiva deliberação, não sendo computados os votos em branco, ser tomada pela maioria dos votos dos acionistas representantes das Ações em Circulação com direito a voto presentes na assembleia geral, que, se instalada em primeira convocação, deverá contar com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 20% (vinte por cento) do total de Ações em Circulação com direito a voto, ou, se instalada em segunda convocação, poderá contar com a presença de qualquer número de acionistas representantes das Ações em Circulação, observado, em qualquer caso, o disposto no art. 125 da Lei nº 6.404/76.

Parágrafo 3º. Os custos de elaboração do laudo de avaliação deverão ser assumidos

integralmente pelo ofertante.

Art. 45. A saída da Companhia do Bovespa Mais em razão de descumprimento de obrigações

constantes do Regulamento do Bovespa Mais está condicionada à efetivação de oferta pública de aquisição de ações, no mínimo, pelo Valor Econômico das ações, a ser apurado em laudo de avaliação de que trata o Art. 44 deste estatuto, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis.

Parágrafo 1º. O Acionista Controlador deverá efetivar a oferta pública de aquisição de ações

prevista no caput deste Art.

Parágrafo 2º. Na hipótese de não haver Acionista Controlador e a saída do Bovespa Mais

referida no caput deste Art. decorrer de deliberação de assembleia geral, os acionistas que tenham votado a favor da deliberação que implicou o respectivo descumprimento deverão efetivar a oferta pública de aquisição de ações prevista no caput.

(25)

Parágrafo 3º. Na hipótese de não haver Acionista Controlador e a saída do Bovespa Mais

referida no caput deste Art. ocorrer em razão de ato ou fato da administração, os administradores da Companhia deverão convocar assembleia geral de acionistas, cuja ordem do dia será a deliberação sobre como sanar o descumprimento das obrigações constantes do Regulamento do Bovespa Mais ou, se for o caso, deliberar pela saída da Companhia do Bovespa Mais.

Parágrafo 4º. Caso a assembleia geral mencionada no § 3º acima, delibere pela saída da

Companhia do Bovespa Mais, a referida assembleia geral deverá definir o(s) responsável (is) pela realização da oferta pública de aquisição de ações prevista no caput deste Art., o(s) qual (is), presente(s) na assembleia, deverá (ão) assumir expressamente a obrigação de realizar a oferta.

CAPÍTULO VIII

DISSOLUÇÃO, LIQUIDAÇÃO E EXTINÇÃO

Art. 46. A Companhia entrará em dissolução ou liquidação nos casos previstos em lei, ou em

virtude de deliberação da assembleia geral, e se extinguirá pelo encerramento da liquidação.

CAPÍTULO IX ACORDOS DE ACIONISTAS

Art. 47. A Companhia observará fielmente os acordos de acionistas arquivados em sua sede,

sendo nulos e ineficazes em relação à Companhia, aos acionistas e terceiros quaisquer deliberações da assembleia geral, do Conselho de Administração ou da Diretoria que contrariarem o disposto em tais acordos de acionistas.

Parágrafo 1º. O presidente da assembleia geral e o presidente do Conselho de

Administração não computarão qualquer voto proferido com infração a acordo de acionistas arquivado na sede da Companhia.

Parágrafo 2º. Não serão registradas nos registros mantidos pela instituição financeira

depositária das ações, sendo nula e ineficaz em relação à Companhia, aos acionistas e terceiros, a alienação ou oneração de quaisquer ações em violação a acordo de acionistas arquivado na sede da Companhia.

(26)

CAPÍTULO X ARBITRAGEM

Art. 48. A Companhia, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal obrigam-se

a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do Mercado da BM&FBOVESPA e de acordo com o Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei nº 6.404/76, neste estatuto social, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela CVM, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Bovespa Mais, do Regulamento de Sanções, do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado e do Contrato de Participação no Bovespa Mais.

CAPÍTULO XI DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 49. As ações de emissão da Companhia vinculadas ao art. 9º da Lei nº 8.167/91 terão nos

livros e registros da Companhia, em especial nos registros mantidos pela instituição financeira depositária das ações, as respectivas averbações necessárias.

Parágrafo Único. As anotações a que estão sujeitas as ações referidas neste artigo

estender-se-ão às ações novas delas derivadas em decorrência de aumentos de capital realizados mediante incorporação de reservas e lucros.

Art. 50 – Os casos omissos neste estatuto social serão resolvidos pela Assembleia Geral e

regulados de acordo com o que preceitua a Lei nº 6.404/76 e o Regulamento do Bovespa Mais.

São Leopoldo - RS, 17 de abril de 2015.

______________________________ Fabiano Gunther Favaro

Secretário

Visto:

Gelson Roberto Klein OAB/RS 26.519

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