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Avaliação do VO2máx de judocas antes e após um programa de treinamento de corrida aeróbica

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA – UNISUL ARIANA ALBERTI

AVALIAÇÃO DO VO2MÁX DE JUDOCAS ANTES E APÓS UM PROGRAMA DE TREINAMENTO DE CORRIDA AERÓBICA

Palhoça 2012

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ARIANA ALBERTI

AVALIAÇÃO DO VO2MÁX DE JUDOCAS ANTES E APÓS UM PROGRAMA DE TREINAMENTO DE CORRIDA AERÓBICA

Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Educação Física e Esporte da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Educação Física

Orientador: Prof. Erasmo Paulo Miliorini Ouriques

Palhoça 2012

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AGRADECIMENTOS

Agradeço, primeiramente à Deus por me conceder a oportunidade de realizar meu sonho, da melhor forma que pude conseguir, através de muita fé, luta, dedicação, força, foco, comprometimento. Pela proteção e garra pra vencer mais esta etapa em minha vida. Agradeço à minha família: Maria Loreni Alberti, Carlos Alberto Alberti, Adriano Alberti, por estarem sempre comigo, mesmo estando tão longe. Por me apoiarem em cada escolha, por me incentivarem a nunca desistir em meio ao caminho árduo e duvidoso, e por me ensinarem valores que foram essenciais pra chegar até onde estou.

Ao meu orientador Erasmo Ouriques, por acreditar no meu potencial, por compartilhar seu conhecimento comigo, pela paciência, pela vontade de fazer acontecer, pelas idéias que me motivavam a cada orientação, e por tudo que aprendi.

Aos atletas e toda comissão técnica de Judô Unisul, que se disponibilizaram a participar desta pesquisa, e por todas as horas que tenho convivido e aprendido com todos eles.

Ao sensei Júlio César de Oliveira Araújo por acreditar em mim, confiar em meu trabalho enquanto atleta e universitária, contribuindo sempre para meu crescimento pessoal e profissional, por todos os conselhos e ensinamentos da vida e do judô, com certeza me tornei um ser humano ainda melhor graças à sua paciência e preocupação.

Ao professor Carlos Eduardo Ramos de Camargo por todos os conselhos durante todos esses anos, pela amizade e carisma que adquiri com o tempo, por poder estar presente e contribuir para o meu crescimento profissional e pessoal.

Agradeço ao sensei Oscar Cesar Grando e ao sensei Bruno B. Venâncio pela força e apoio durante o estágio obrigatório.

Agradeço a cada professor da UNISUL que fez parte da minha trajetória enquanto acadêmica, pelos estágios, pelas experiências.

Agradeço também ao meu namorado, Alan, que foi meu parceiro, meu amigo, desde o primeiro dia que comecei a escrever este estudo, pelos fins de semana, pelas madrugadas, pelos dias que me aguentou quando estava estressada ou chorando, pela paciência, atenção e amor para comigo.

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A todos os meus amigos, os que estão perto e os que estão distante, que sempre me apoiaram, ajudaram no que foi preciso e entenderam minha ausência nas jantas e encontros, à família da igreja Sara Nossa Terra em especial à minha amigona Patrícia Feijó e Dereck Ortega pelas orações de sempre.

Agradeço a toda a equipe que me ajudou fisicamente e psicologicamente durante esta trajetória( fisioterapeutas, naturólogos, preparador físico, personal trainer.) Aos colegas de sala que puderam me ajudar, quando muitas vezes faltava à aula por ter que viajar pra competições e me repassavam a matéria ou me incluíam em seus trabalhos! Obrigada pela confiança! Meus sinceros agradecimentos!

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“Tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses, 4:13)

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RESUMO

Este estudo teve como objetivo geral verificar o VO2máx de judocas antes e após um

programa de treinamento de corrida aeróbica. Fizeram parte da amostra treze atletas ( nove masculinos e quatro femininos) de judô da equipe da Universidade do Sul de Santa Catarina do município de Palhoça, campus Pedra Branca. A idade variou entre 18 e 32 anos e as graduações foram de faixa marrom e preta em diferentes categorias de peso. Para a medida direta do VO2máx foi utilizado o

Analisador de gases VO2000 (protocolo CEMAFE – UNIFESP/EPM). Os atletas masculinos (n=2) que realizaram sua corrida dentro da zona de treinamento estipulada no pré-teste, tiveram um aumento no seu VO2máx de 10,25% e 23,15%.

Os demais atletas masculinos (n=3), que por vários motivos não conseguiram realizar o treinamento de corrida aeróbica, tiveram uma redução de 9,4% no VO2máx. Todas as mulheres (n=3) cumpriram o programa de corrida aeróbica e

elevaram o seu VO2máx em 16,9%. Concluiu-se que um treinamento de corrida dentro da zona pré-estabelecida pode influenciar no aumento da capacidade máxima aeróbica com consequências benéficas no desempenho durante a luta.

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LISTA DE TABELAS

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Média dos valores de VO2máx1 e VO2máx2 do grupo masculino ... 25

Gráfico 2: Média dos valores de VO2máx1 e VO2máx2 do grupo feminino: ... 26

Gráfico 3: VO2máx dos atletas que realizaram rigorosamente o treinamento ... 27

aeróbico proposto ... 27

Gráfico 4: Média dos valores de VO2máx1 eVO2máx1 dos atletas que não ... 28

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 9

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA ... 9

1.2 OBJETIVOS ... 10 1.2.1 Objetivo Geral ... 10 1.2.2 Objetivos Específicos ... 10 1.3 JUSTIFICATIVA ... 10 2. REVISÃO DE LITERATURA ... 12 2.1 HISTÓRICOS DO JUDÔ ... 12

2.2 CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO OU POTÊNCIA AERÓBICA MÁXIMA (VO2máx). ... 13 2.2.1 VO2máx em judocas ... 14 2.3 IMPORTÂNCIA DA MENSURAÇÃO ... 16 2.4 TIPOS DE TESTES DE VO2máx ... 17 2.5 VERIFICAÇÃO DO VO2máx EM JUDOCAS ... 18 3 MÉTODO ... 21 3.1 TIPOS DE PESQUISA ... 21 3.2 SUJEITOS DA PESQUISA ... 21

3.3 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS ... 21

3.4 PROCEDIMENTOS DE COLETAS DE DADOS ... 21

3.5 ANÁLISE DOS DADOS ... 22

4. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ... 24

5- CONCLUSÕES E SUGESTÕES ... 30

REFERÊNCIAS ... 32

ANEXOS ... 36

ANEXO A- TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) PARA PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS ... 37

ANEXO B- TERMO DE CONSENTIMENTO PARA FOTOGRAFIAS, VÍDEOS E GRAVAÇÕES ... 39

ANEXO C- APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA ... 41

ANEXO D- PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA ... 42

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1 INTRODUÇÃO

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA

Apesar de o judô apresentar-se como uma modalidade olímpica, poucos são os estudos relacionados aos atletas de judô (CALLISTER et al.,1990).

O judô como outro desporto qualquer possui em sua essência a prática do esporte e a utilização de sua filosofia. Mas hoje em dia a competitividade e o desejo de ser vitorioso em competições, vêm modificando seu propósito, criando cada vez mais em atletas e treinadores uma obrigação de sempre obter melhores resultados, e com isso os treinos também devem ser cada vez mais planejados.

A busca por melhores performances nos tráz novas metodologias de treinamento físico e mental, suplementação adequada, testes físicos e medidas antropométricas exigindo sempre que o atleta chegue ao limite de suas capacidades (GLANDER; BRITO 2007; FRANCHINI et al 2000, 2001a, 2001b). E dentre as valências físicas importantes para um bom desempenho do atleta, está a capacidade que o corpo possui de inspirar e utilizar o oxigênio para potencializar a ação do organismo, o chamado, consumo máximo de oxigênio, ou potência aeróbica máxima, ou simplesmente VO2máx.

O VO2máx é o consumo de oxigênio que o corpo necessita durante a

prática de um exercício físico. O consumo máximo de oxigênio (VO2máx) é o melhor

parâmetro fisiológico para avaliar o nível da capacidade funcional do sistema cardiorrespiratório (BASSET et al., 1997; ACSM, 2000) sendo constantemente aplicado para obtenção de um padrão que melhor possa ser utilizado como referência de avaliação física (HILL,POOLE, SMITH, 2002), bem como para a prescrição do treinamento físico (BILLAT et al., 1999).

Para Castarlenas (1997), o VO2máx é uma medida reproduzível da

capacidade do sistema cardiovascular de liberar sangue à uma grande massa envolvida num trabalho dinâmico. A potência e a capacidade aeróbias têm sido consideradas importantes para o desempenho no judô, pois se acredita que com valores elevados dessas, os atletas poderiam: manter uma intensidade elevada durante toda a luta; retardar o aparecimento de concentrações elevadas de lactato; facilitar a recuperação entre os combates (CASTARLENAS, SOLÉ, 1997). Assim,

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podemos supor que a resistência aeróbia permite a um atleta suportar um exercício físico por um período longo de tempo, geralmente em condições anaeróbias.

Os atletas que competem em provas de média duração devem se preocupar em melhorar seu VO2máx. A capacidade aeróbia é indicada pelo limiar

anaeróbio, momento onde passa a prevalecer o metabolismo anaeróbio (POWERS, HOWLEY, 2000). Conhecer a zona de transição aeróbio-anaeróbia dos atletas de lutas se faz importante para controle do trabalho através da FC, individualizando o número de combates realizado por cada atleta na sessão de treino, pois uma sustentação por longo período do trabalho acima desta zona pode influenciar negativamente nos aspectos neuromusculares que exige a modalidade (RODRIGUEZ et al., 2007).

Diante do exposto definiu-se a seguinte questão de pesquisa: Qual o valor inicial do VO2máx dos judocas da Unisul e a variação desta valência física após

programa de treinamento de corrida aeróbica?

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Verificar o VO2máx de judocas antes e após um programa de treinamento

de corrida aeróbica.

1.2.2 Objetivos Específicos

-Mensurar o VO2máx de judocas antes (VO2máx1) do programa de

treinamento de corrida aeróbica.

- Mensurar o VO2máx de judocas após (VO2máx2) do programa de

treinamento de corrida aeróbica.

- Comparar o valor do VO2máx obtido antes e após o programa de

treinamento de corrida aeróbica.

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Para um ótimo desempenho e garantia de bons resultados qualquer equipe precisa de um planejamento de treinamento bem executado. Para tanto a informação é a arma primária para o sucesso ou fracasso dos resultados. Poucos são os estudos encontrados na literatura sobre este assunto.

A literatura é parte essencial do projeto, mas não contempla todas as questões envolvidas, a forma com que o treinamento é desenvolvido e interagido com este segmento é igualmente importante. E para alcançar o melhor desempenho, necessita-se averiguar o treinamento dos atletas, diante de suas individualidades biológicas.

Segundo Moraes (2007), a preparação física é indispensável no treinamento em busca do aumento do VO2máx principalmente no período inicial,

pois as lutas têm duração de cinco minutos podendo se estender por mais ou menos três minutos (gold score) e recuperação passiva entre as lutas (CBJ, 2007).

Este estudo traz alguns fundamentos da fisiologia do exercício importantes para a prática do judô com ênfase no aspecto metabólico. Assim, focaremos nos estudos referentes à frequência cardíaca, processos de recuperação entre as lutas, resistência muscular, sendo que os atletas de judô são caracterizados quanto ao consumo máximo de oxigênio.

Com esse estudo pretende-se conscientizar os atletas e a equipe técnica a respeito da importância de obter resultados dos testes para a melhora nas prescrições dos treinamentos e a melhora no rendimento.

Outro fator que levou à escolha desse tema foi à necessidade de aperfeiçoar as prescrições. Assim, descobrindo novas variáveis de treinamentos no auxílio dos atletas e mostrar o quanto é importante as informações que contém um teste de VO2máx.

Hoje em dia, a falta de acesso e disponibilidade a este teste vem comprometendo as informações mais fidedignas em relação ao máximo desempenho competitivo. A necessidade surgiu a partir do momento que, como atleta da equipe, percebeu-se a grande importância desta variável de treinamento que podia influenciar na melhora do condicionamento físico, técnico, tático, exigidos na modalidade do Judô. Concluindo assim, que os beneficiados deste estudo serão os judocas da Unisul.

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2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 HISTÓRICOS DO JUDÔ

Uma lenda que remonta ao sexto século da nossa era, revela a origem do Judô. Ela conta a história de um velho médico japonês que durante tempos de neve meditava a cerca da natureza. Ele observou que os grossos ramos das árvores quebravam-se sob a ação do peso da neve acumulada, e que os ramos mais finos e flexíveis se envergavam para descarregar o fardo e voltavam à posição anterior. O ancião compreendeu o valor da expressão não resistência, e o princípio fundamental do antigo judô vieram a nascer. Portanto o princípio fundamental do judô é ceder para vencer (DUNCAN, 1979).

O propósito do judô é o caminho para a utilização eficaz das forças físicas e espirituais. Treinando ataque e defesa, o corpo e a alma se tornam mais pura. Dessa forma contribui em favor do seu próprio interesse para valorização universal (SUGAI 2000).

A Luta de judô baseia-se no desequilíbrio do oponente e na aplicação do golpe exato. Chama-se golpe ou queda uma serie de movimentos concatenados (conjunto), de braços, pernas, e quadris, e destinados a desequilibrar o oponente e derrubá-lo. Quando se move ou mesmo parada, uma pessoa pode desequilibrar a outra e aplicar uma queda (DUNCAN, 1979).

O judô é estruturado nas ciências: Mecânica (Antropomecânica) que fornece os conhecimentos necessários à exploração do equilíbrio e das forças naturais exteriores; força adversária, equilíbrio dos graves movimentos, inércia;

Biologia (Anatomia e Fisiologia) que revela os pontos vulneráveis do corpo humano

e, em conjunto com a mecânica o processo mais eficaz de atuar sobre eles visando provocar dor ou lesão, podendo esta ser orgânica funcional ou orgânica-funcional;

Psicologia que é de máxima importância, porque é sempre o espírito que combate,

sendo corpo mero instrumento; Metafísica que estuda a ação do espírito sobre o corpo que é assombroso; devidamente cultivada durante anos (Zen), conjuntamente com os exercícios físicos no judô, acaba por realizar feitos maravilhosos,

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incompreensíveis e quase quiméricos aos olhos do espectador desavisado. O judô significa princípio universal da eficácia máxima (DUNCAN, 1979).

2.2 CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO OU POTÊNCIA AERÓBICA MÁXIMA (VO2MÁX).

Consumo máximo de oxigênio é uma medida reproduzível da capacidade do sistema cardiovascular de liberar sangue a uma grande massa envolvida num trabalho dinâmico. A potência e a capacidade aeróbia têm sido consideradas importantes para o desempenho no judô, pois se acredita que com valores elevados dessas, os atletas poderiam: Manter uma intensidade elevada durante toda a luta; retardar o aparecimento de concentrações elevadas de lactato; facilitar a recuperação entre os combates (FRANCHINI, 2001).

"VO2máx é a quantidade máxima que o corpo consome de oxigênio

durante a prática de uma atividade física. Este limiar é obtido por um exame ergoespirométrico e pode variar de acordo com a atividade física” (CORREIA, 2009, p.1).

Potência aeróbia máxima, VO2máx, é uma medida reproduzível da

capacidade do sistema cardiovascular de liberar sangue a uma grande massa muscular envolvida num trabalho dinâmico (POWERS, HOWLEY, 2000). Capacidade aeróbia é a capacidade máxima de transportar e utilizar oxigênio. Considera-se o poder aeróbio um importante indicador de aptidão física cardiovascular (LATIN, 1997).

Consumo máximo de oxigênio (VO2máx) - pode ser definido como a

máxima capacidade de captação (pulmões), transporte (coração e vasos) e utilização do oxigênio (principalmente pelos músculos), durante exercício dinâmico, envolvendo grande massa muscular corporal1. É representado pela abreviatura "VO2máx", onde V é o volume consumido por minuto. A determinação do VO2máx

tem sido amplamente utilizada na literatura como um dos principais indicadores da capacidade para realização de exercícios físicos de longa duração (TORRES,2002).

Como o consumo de oxigênio cresce proporcionalmente com a carga de trabalho e, sendo o VO 2máx o "limite" deste aumento, existe uma relação direta

entre este parâmetro e a capacidade de desempenho para atividades com duração acima de 2 a 3 minutos, quando a produção energética aeróbia passa a predominar. Entretanto, não podemos esquecer que, no esforço máximo, a produção energética

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total é determinada pela produção aeróbia de energia, traduzida pelo VO2máx, e

também por um componente anaeróbio variável, cuja participação pode ser importante (SILVA, TORRES,2002).

2.2.1 VO2máx em judocas

A participação com sucesso em torneios de judô depende do elevado nível técnico-tático, tendo como suporte a resistência aeróbia, potência e capacidade anaeróbia, força e flexibilidade (LITTLE apud FRANCHINI, et. al. 1998).

Resistência aeróbia é a qualidade física que permite a um atleta suportar por um período longo de tempo uma atividade física, relativamente generalizada em condições anaeróbias (TUBINO, 1980). Segundo esse autor, a capacidade aeróbia é medida pelo consumo máximo de oxigênio (VO2máx), cujo resultado pode ser

fornecido em: ml/Kg/min (relativo) ou L/min (absoluto).

O treinamento para melhorar o VO2máx é importante para atletas que

competem em provas de média duração (2-3 minutos a 10-15 minutos) (DENADAI, 2000). Atividades com intensidade submáxima, tanto intervalada quanto contínuas, não são capazes de aumentar o VO2máx em atletas que já possuem uma elevada

potência aeróbia. Desta maneira tem sido comum a utilização do método intervalado, o qual tem se mostrado eficiente para o aumento da performance competitiva. Este método produz intensidade igual ou superior à encontrada na competição (BARBANTI et al., 2004).

A capacidade aeróbia é indicada pelo limiar anaeróbio, momento onde passa a prevalecer o metabolismo anaeróbio (POWERS; HOWLEY, 2000). Conhecer a zona de transição aeróbio-anaeróbia dos atletas de lutas se faz importante para controle do trabalho através da FC, individualizando o número de combates realizado por cada atleta na sessão de treino, pois uma sustentação por longo período do trabalho acima desta zona pode influenciar negativamente nos aspectos neuromusculares que exige a modalidade (RODRIGUEZ et al., 2007).

Em um estudo realizado por Cazon (2009) o teste de VO2máx demonstrou

que atletas com maior percentual de gordura tiveram um nível de desempenho menor do que atletas com menor percentual. Ainda assim, o índice de captação de oxigênio médio foi de 41,9 ml/kg/min, um valor que deixa o grupo regular conforme a idade dos avaliados (18-25 anos). O VO2máx deles demonstrou como os atletas de

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percentual de gordura mais alto têm um cansaço mais rápido, finalizando o teste em menor tempo. Podemos observar que a média geral do grupo no teste de VO2máx

foi de 41,9 ml/kg/min, classificado de regular, e só um atleta atingiu a classificação de excelente, com um valor de 53,5 ml/kg/min.(CAZON,2009).

Também, Gaiga e Docherty (1995) demonstraram que um programa de treinamento intervalado de caráter aeróbio aumentava o desempenho anaeróbio intermitente. Bogdaniset al. (1996) observaram que um aumento no metabolismo aeróbio compensava parcialmente a redução no suprimento de energia a partir das vias anaeróbias em uma segunda série de exercício supramáximo (teste de Wingate) e que o percentual do consumo de oxigênio na intensidade do limiar anaeróbio (4mM) parece ser importante em determinar a recuperação da potência durante exercícios supramáximos repetidos.

Assim, pressupõe-se que atletas de modalidades intermitentes com maior aptidão aeróbia, apresentem maior capacidade de manter o desempenho ao longo de esforços supra máximos. Os principais fatores que parecem contribuir para esse quadro são: (1) maior contribuição aeróbia durante os períodos de esforços; (2) aumento dos processos de recuperação durante os períodos de pausa; (3) menor acúmulo de metabólitos a partir dos estímulos (BALSOM et al., 1994a e b; TABATA et al., 1997).

A frequência cardíaca após a luta, em geral é de 173±16 bpm, mas valores mais elevados (184±4 bpm; 185±4bpm) tem sido observados após 30-60 min de randori. (CALLISTER, R. et al 1990).

Ao aumentar o tempo de randori de 4 min e 30 s para 5 min e 30 s, a frequência cardíaca era pouco alterada (180±13 bpm e 178±14 bpm, respectivamente). (ARRUZA, J.B.; SAEZ, R. A. H. VALENCIA, J.G, 1994).

A frequência cardíaca aumenta do primeiro minuto (70 % da FC máx), indicando que a solicitação cardiovascular é maior com o decorrer da luta. (AHMADIDI,S.et al,1999)

Atletas de judô de nível olímpico apresentam menor frequência ao executarem as mesmas tarefas em relação a atletas de judô de nível nacional. Assim, a frequência cardíaca em resposta à estímulos específicos do judô pode ser utilizada para acompanhar a evolução do treinamento e diferenciar o nível dos atletas ou indicar a necessidade de ajustes na intensidade do exercício à medida que o indivíduo evolui tecnicamente, de modo a garantir que o estresse

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cardiovascular continue sendo suficiente para a melhoria ou manutenção da aptidão aeróbia.(ARRUZA, et al,1994)

É de suma importância ressaltar que a frequência cardíaca é uma das variáveis fisiológicas de mais fácil mensuração e, neste sentido, pode ser utilizada durante os treinos. O treinamento aeróbio pode ser direcionado para o aumento da potência (VO 2máx ou VO2 pico) ou da capacidade do sistema oxidativo de

transferência de energia. As tarefas prescritas podem ser contínuas ou intervaladas, mas ainda assim as pessoas associam o treinamento aeróbio com a realização de tarefas contínuas. (FRANCHINI, E. 2001)

Deve-se considerar o nível de condicionamento físico e objetivo do atleta, o qual está relacionado com as características da modalidade (DENADAI, et al 2000).

De acordo com o Colégio Americano de Medicina Esportiva, para indivíduos que iniciam um programa de treinamento aeróbio, a realização de exercício contínuo (gerando gasto de 2000 kcal/semana) pode determinar aumento de 5% a 10% no VO2máx nas primeiras semanas de treino, desde que praticado

pelo menos três vezes por semana, com duração, de no mínimo, 20 minutos por sessão, em intensidade de 50% do VO2máx (intensidade do limiar de lactato ou 60%

da frequência cardíaca máxima).

2.3 IMPORTÂNCIA DA MENSURAÇÃO

Segundo Correia (2009) O limiar não é um parâmetro de desempenho. Não é porque uma pessoa tem o consumo maior de oxigênio que ela vai correr mais que outra. Às vezes, a pessoa possui um VO2máx mais alto porque tem dificuldade e

se esforça mais para fazer o exercício físico, mas não quer dizer que ela é mais rápida. O exame só se torna realmente interessante quando um atleta o realiza de tempos em tempos e compara sua própria evolução.

Segundo Moraes (2007), a preparação física é indispensável no treinamento em busca do aumento do VO2máx principalmente no período inicial,

pois as lutas têm duração de cinco minutos podendo se estender por mais ou menos cinco minutos (gold score) e recuperação passiva entre as lutas (CBJ, 2007).

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Segundo Pereira (2009), com a avaliação do VO2máx, conhecemos

melhor o atleta e temos uma maior precisão na hora de prescrever um programa de treinos. Além disso, fica mais fácil para trabalhar dentro de um dos mais importantes princípios do treinamento, o da individualidade, diz o treinador.

O objetivo desses testes e avaliações é estudar e mostrar aos profissionais de Educação Física e de outras áreas afins que um programa de avaliação pode assumir um papel de suma importância no processo de treinamento e competição dos atletas. A avaliação informa quando e como fazer mudanças em seus treinamentos, de forma que tanto a parte cardiorrespiratória quanto a parte técnica sejam mais trabalhadas, fazendo com que o desgaste não seja exagerado. (FERNANDES FILHO, 1999).

Em atletas altamente treinados se faz indispensável ao menos uma ou duas sessões de treinamento intervalado de alta intensidade, acima do VO2máx,

para que ocorra melhora do VO2máx. Porém, a intensidade e volume devem

respeitar a individualidade do atleta para evitar o over training (DENADAI, 2000). Exercícios de tiros e alto intervalo, 90 segundos a 3 minutos, tendem a não aumentar o VO2 de Pico, diferente do treinamento com menor tempo de intervalo,

entre 20 segundos e 1 minuto (FLECK; KRAEMER, 2006).

2.4 TIPOS DE TESTES DE VO2MÁX

Para obtenção do VO2máx pode-se utilizar tanto testes diretos quanto

indiretos. Para a forma direta, sugerem-se protocolos que utilizem equipamentos ergoespirométricos, com cargas crescentes de forma escalonada ou em rampa, obtendo as frações de oxigênio no momento da exaustão (BEHM, SALE, 1993; MYERS, 1991; HILL et al., 2002; NEVIL, 2003; HARLING et al, 2003).

Porém, a realização desta maneira necessita de equipamentos específicos, pessoal especializado e qualificado além de espaços equipados. Sendo um teste oneroso para ser utilizado comumente em programas de atividade física (Diaz et al., 2000). Os testes indiretos utilizam equações de predição para determinar o VO 2máx em diferentes populações, possibilitando ampla aplicação

prática (JONES et al, 1985; FAIRBARN et al, 1994; WASSERMAN et al, 1994; CURETON et al, 1995; ALMEIDA et al, 2010).

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Estudo realizado recentemente por Almeida et al (2010), propuseram e validaram uma equação de predição do VO2máx para jovens brasileiros fisicamente

ativos, através do teste de corrida em 1600m. Portanto, o presente estudo teve por objetivo verificar a validade da equação de predição do VO2máx proposta por

Almeida et al. (2010) a partir do teste de 1600m para determinar de forma indireta o VO2máx em praticantes de judô.

Segundo Almeida et al. (2010) a importância de equações de predição de VO2máx, está principalmente na possibilidade de avaliar grandes grupos, de forma

prática, rápida, não invasiva e de baixo custo. A determinação do VO2máx, ainda

que de forma indireta, permite avaliar a aptidão cardiorrespiratória. Sendo que, elevados valores de VO2máx estão relacionados com melhor aptidão física e melhor

função cardiovascular, podendo amenizar o declínio da funcionalidade. O treinamento para melhorar o VO2máx é importante para atletas que competem em

provas de média duração (2-3 minutos a 10-15 minutos) como o Judô (DENADAI, 2000). Contudo, trabalhos científicos relacionados à avaliação dessa capacidade em praticantes de judô são escassos, podendo ser um fator negativo na prescrição do treinamento para essa modalidade (ANDREATO, 2010).

Muitos são os protocolos para a mensuração da capacidade cardiorrespiratória como testes de pista, testes de banco, testes de piscina e testes em ciclo ergômetro (FERNANDES FILHO, 2003), mas, cabe ao avaliador escolher o melhor protocolo para aplicação do teste, pois cada modalidade esportiva possui sua especificidade. Contudo, escolher o protocolo que não se aproxime desse princípio pode interferir nos resultados finais.

2.5 VERIFICAÇÃO DO VO2MÁX EM JUDOCAS

Sanchis et al (1997) em seu estudo avaliou o desempenho do VO2máx de

15 atletas masculinos (5 de nível nacional e 10 de nível regional) com o teste progressivo em cicloergômetro antes e depois de 18 semanas de treinamento de técnicas de judô e força, bem como a participação de 45 lutas em sete competições. Foi encontrando valores não significativos de mudança aeróbia onde o VO2máx

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Já em estudos realizados por Sugiyama (1999 apud FRANCHINI, 2001) em que 6 judocas foram submetidos a um teste de esteira rolante para a determinação do VO2máx antes e depois de 220 dias de treinamento obteve valores

médios de 50,05±3,0 ml/kg/min antes.

Franchini et al (1999, apud FRANCHINI, 2001) em seu estudo encontraram valores de VO2máxem atletas de judô e após a mensuração da

capacidade aeróbia foram divididos em dois grupos, aqueles com maiores valores de VO2máx 72,0 + 2,2 ml/kg/min e os com menores valores de VO2máx 57,3

±4,4ml/kg/min.

Outro estudo realizado por Franchini et al (2004a) avaliou 25 atletas de judô divididos em dois grupos, um elite (n=10) e outro não-elite (n=15), em que o objetivo foi comparar o VO2máx dos grupos. Foi encontrada diferença significativa

(p<0,05): o grupo elite obteve uma media de VO2máx de 57,1±5,3 ml/kg/min e o

grupo não-elite 62,5±8,0 ml/kg/min. Em outro estudo realizado por Franchini et al (2004b)17 atletas de judô do sexo masculino, voluntários que participavam de competições oficiais, com mais que 17 anos de idade encontraram uma média de VO2máx de 63,52±8,20 ml/kg/min.

Estudos analisando o desenvolvimento da potência e a capacidade aeróbia em atletas de judô não são frequentes. (DE MEERSMAN, R. RUHLING, R.1977).Um deles analisou 15 judocas espanhóis masculinos (cinco de nível nacional e 10 de nível regional) mediante teste progressivo em cicloergômetro antes e após 18 semanas de um período competitivo. Foram mensuradas as seguintes variáveis: VO2máx e respectiva potência ( indicativo da capacidade aeróbia);

VO2máx no limiar anaeróbio (indicativo da capacidade aeróbia) e frequência

cardíaca no limiar anaeróbio. Durante este período de 18 semanas, os atletas participaram de sete competições e sessões de treinamento de força juntamente com treinamento específico do judô, totalizando uma média de 12 h por semana. Não foram observadas diferenças significativas no VO2máx após o período

competitivo. Contudo, a potência atingida durante o teste progressivo foi 7,1% maior após o período do treinamento em relação ao período pré-competitivo, indicando aumento da potência aeróbia gerada. O consumo de oxigênio no limiar anaeróbio não apresentou modificações significativas entre o pré-teste e pós-teste. (SANCHIS, C,1997)

(22)

Em outro estudo, seis judocas japoneses foram avaliados por meio de um teste em esteira rolante para determinação do VO2máx antes e após um ano de

treinamento de judô (220 dias de prática). Os resultados indicaram pequena modificação significativa no VO2máx nas duas mensurações (VO2MÁX teste 1: 50,5-

3,0 mL. Kg. Min; VO2MÁX teste 2: 52,5-3,4 mL. Kg. Min) indicando que o treinamento

de judô parece ser capaz de induzir modificação (embora pequena : 3,8) na potência aeróbia durante o ano.(SUGIYAMA,M,1999)

Quando os indivíduos não são treinados, o treinamento de judô parece resultar em uma maior economia do sistema oxidativo após sete semanas, isto é, um mesmo estímulo (1 min de uchi-komi, seguido por 2 min de randori) resulta em menor frequência cardíaca e menor consumo de oxigênio submáximo. (DE MEERSMAN, R.E. RUHLING, R.O, 1977)

Essas adaptações são similares durante o treinamento aeróbio contínuo clássico. (WILMORE, J.H.; COSTILL, D.I, 2001)

Acompanhamento realizado com judocas do sexo feminino da seleção brasileira (n=5), participantes dos Jogos Pan- Americanos de Winnepeg (1999), avaliadas dois meses e um mês antes da competição não observou diferenças significativas na capacidade aeróbia, pois a velocidade de limiar anaeróbio dois meses antes era 9,33 km/h e 9,69 km/h um mês antes. (FRANCHINI, E.etal2008).

Assim, em um período pequeno de treinamento e competição (entre quatro e 18 semanas), conforme relatado em alguns textos, as mudanças na aptidão aeróbia estão mais relacionadas a mudanças na capacidade aeróbia ou não observadas alterações significativas. Por outro lado, períodos mais longos de treinamento (um ano) podem gerar incrementos de 3,8% no VO2 MÁX.(HEINISCH, H,

(23)

3 MÉTODO

3.1 TIPOS DE PESQUISA

A pesquisa se caracteriza como experimental com delineamento pré-teste / pós-pré-teste de grupos selecionados intencionalmente. Segundo Thomas & Nelson (2002) o propósito maior deste tipo de delineamento é determinar o grau de mudança produzido pelo tratamento.

3.2 SUJEITOS DA PESQUISA

Fizeram parte da amostra (não probabilística por conveniência) treze (nove masculinos e quatro femininos) atletas profissionais de judô da equipe da Universidade do Sul de Santa Catarina do município de Palhoça, campus Pedra Branca. A idade variou entre 18 e 32 anos e as graduações foram da faixa marrom e preta em diferentes categorias de peso.

Critérios de exclusão:

- Os atletas que não cumpriram o programa de treinamento de corrida aeróbica após o primeiro teste de VO2 máx não foram considerados na média do grupo que realizou o pós-teste.

3.3 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

Para a coleta de dado foi utilizado o equipamento analisador de Gases Metabólicos VO2000 – Aerosport - Medical Graphics para verificação direta do consumo máximo de oxigênio, esteira Embreex modelo 550-EX0 e o protocolo do CEMAFE - UNIFESP/EPM (TEBEXRENI et al., 2001). Frequêncímetro Polar FS2C.

3.4 PROCEDIMENTOS DE COLETAS DE DADOS

Após submissão e aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UNISUL, foi realizado um convite formal aos sujeitos para

(24)

participação no estudo, após este ocorreu uma conversa para exposição da pesquisa proposta e esclarecimento de dúvidas por parte dos participantes. Para participação no estudo foi firmado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) bem como o Termo de Consentimento para fotografias e filmagens (TCFF) junto com uma anamnese dividida em duas partes, onde a primeira teve como objetivo levantar o histórico anterior e atual de saúde e a segunda o histórico anterior e atual de treinamento, após o preenchimento destes foi realizada a coleta de dados. Foram efetuadas duas etapas de coletas do VO2máx no mês de setembro

(pré-treino = VO2máx1) e no mês de outubro (pós-(pré-treino = VO2máx2). O teste de VO2máx foi realizado pelo professor/coordenador do laboratório de esforço físico da

Unisul – Erasmo Paulo Miliorini Ouriques – e orientador desta pesquisa, o qual seguiu protocolo de segurança para a realização do teste (controle da frequência cardíaca, percepção subjetiva do esforço e demais acompanhamento e controle de variáveis cardiorrespiratórias do próprio equipamento).

Para coleta do VO2máx foi utilizado os protocolos do CEMAFE -

UNIFESP/EPM (TEBEXRENI et al.,2001), sendo os testes realizados em esteira rolante, incluindo um período de aquecimento com caminhada; o primeiro estágio teve duração de 2 minutos caminhando mais acelerado em relação ao aquecimento ou “trotando”, em seguida foram realizados a cada minuto incrementos na velocidade de 1,0 km/h até atingir a velocidade máxima preconizada em 10 minutos. Caso fosse necessário, seriam iniciados incrementos de inclinação de 2,5% ou 5,0% a cada minuto somente para os 2 ou 3 minutos finais do teste, porém sem novos incrementos de velocidade. As velocidades do teste podiam variar de 3km/h à 12km/h, de 5km/h à 14km/h e de 7km/h à 16 km/h, dependendo do nível de condicionamento físico de cada indivíduo. Ressalta-se que somente as velocidades de 5km/h à 14km/h e de 7km/h à 16 km/h foram utilizadas neste estudo.

Foi designado a cada atleta realizar o treinamento aeróbico (55 a 65% do VO2máx) da seguinte maneira: três vezes por semana, cerca de 30 à 40 minutos de acordo com seu percentual de VO2máx e FC associada em um período de 30 dias. A

estimativa de treinos foi de 3 treinos durante 4 semanas totalizando 12 treinos no mês.

(25)

Os dados foram tabulados com uso do software Excel e analisados através da estatística descritiva (média e desvio padrão), além da diferença percentual obtida entre o pré e o pós-teste.

(26)

4. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

A construção de tabela e gráficos neste capítulo proporcionará uma melhor apresentação e discussão dos resultados. Ressalta-se a importância de observar a tabela 1, principalmente0 no número de atletas que fizeram o pré e o pós-teste. Dos 13 atletas que fizeram o pré-teste, somente 8 (5 masculinos e 3 femininos) realizaram o pós-teste. Os motivos que os cinco atletas não puderam realizar o teste foi devido à lesões(n=2), pneumonia(n=1), viajem para um campeonato brasileiro universitário (n=1) e um atleta não relatou o porque da desistência.

Tabela 1. Média da idade, massa corporal e estatura dos atletas (pré e pós teste)

Característica Masculinopré (n=9) Masculino pós (n=5) Feminino pré (n=4) Feminino pós (n=3) Idade 22,6 ± 4,9 20,6±2,70 22,5±2,9 23,3±2,9 Massa Corporal 81,5±18,8 73,1±11,93 69,25±16,3 65,7±18,0 Estatura 1,73±0,1 1,72±0,10 1,68±0,04 1,7±0,029

Fonte: elaboração dos autores, 2012.

Conforme tabela 1, observa-se que nove atletas masculinos realizaram o pré-teste e somente cinco fizeram o pós-teste. Em virtude disto, nota-se uma redução acentuada da média da massa corporal. Em relação às atletas femininas quatro fizeram o pré-teste e três fizeram o pós-teste.

Após esclarecimentos da tabela 1, começaremos a análise e discussão da valência medida neste estudo – VO2máx.

Valores típicos de consumo máximo de oxigênio estão em torno de 50-55mL/kg/min para o sexo masculino e 40-45mL/kg/min para atletas de judô do sexo feminino. Quanto a outras variáveis, concorrentes de peso apresentaram menores valores de potência aeróbica. As diferenças típicas comumente observadas entre homens e mulheres na população em geral também são vistos em atletas de judô, quando analisaram a força máxima ,potência anaeróbica, capacidade e

(27)

potência aeróbia. No entanto, são necessárias mais pesquisas sobre as diferenças entre as sete categorias de peso em que os atletas competem judô. (Franchini et al 2011).

Ghorayeb & Dioguardi (2007), avaliaram dezessete judocas por meio da ergoespirometria direta, utilizando o mesmo protocolo deste estudo, obtiveram um valor de 59,68 ml/kg/min. Nota-se uma diferença considerável de VO2máx do estudo

destes autores e o de Franchini et al, 2011 – citado anteriormente.

Gráfico 1: Média dos valores de VO2máx1 e VO2máx2 do grupo masculino Fonte: Elaboração dos autores, 2012.

Conforme gráfico 1, nota-se que houve uma pequena diferença (0,7%) do valor do teste de VO2máx1 (pré) para o VO2máx2 (pós), isso se deve ao fato da

grande maioria dos atletas não terem conseguido realizar o treinamento proposto dentro do período de tempo e frequência cardíaca estipulados, com os mais diversos relatos (motivos) do não cumprimento do treinamento de corrida aeróbica.

Confrontando estes resultados com o estudo realizado por Sugiyama (1999) seis judocas japoneses foram avaliados por meio de um teste em esteira rolante para determinação do VO2máx antes e após um ano de treinamento de judô

(220 dias de prática). Os resultados indicaram pequena modificação significativa no VO2máx nas duas mensurações (VO2MÁX teste 1: 50,5±3,0 ml/Kg/min para VO2MÁX

teste 2: 52,5±3,4 ml/Kg/min) indicando que o treinamento de judô parece ser capaz 42,6 42,6 42,7 42,7 42,8 42,8 42,9 42,9 43,0 43,0

Vo2máx1

Vo2máx2

42,7

43

(28)

de induzir modificação na potência aeróbia durante o ano. Porém ressalta-se que a pesquisa não destaca o componente aeróbico.

Gráfico 2: Média dos valores de VO2máx1 e VO2máx2 do grupo feminino: Fonte: Elaboração dos autores, 2012

No gráfico 2, percebe-se o aumento de valor do VO2máx da média do grupo feminino de um teste para outro, de 33,7 para 39,4 ml/kg/min (16,9%). Isso comprova que o treinamento aeróbico pode influenciar de forma positiva o consumo de oxigênio mesmo em um curto período de tempo de treinamento aeróbico, se levado á sério e com comprometimento, vindo assim contribuir para uma melhora na capacidade física resultando em um bom desempenho nos treinos. Cabe ressaltar que as três atletas seguiram o programa aeróbico proposto pelos pesquisadores.

Corroborando com este estudo o Colégio Americano de Medicina Esportiva, para indivíduos que iniciam um programa de treinamento aeróbio, a realização de exercício contínuo (gerando gasto de 2000 kcal/semana) pode determinar aumento de 5% a 10% no VO2máx nas primeiras semanas de treino,

desde que praticado pelo menos três vezes por semana, com duração, de no mínimo, 20 minutos por sessão, em intensidade de 50% do VO2máx (intensidade do

limiar de lactato ou 60% da frequência cardíaca máxima)

O estudo só vem comprovar que somente com o treino de judô não há tanta diferença na capacidade aeróbica, e sim, por meio de um teste ergoespirométrico com orientação de treino da frequência cardíaca que é possível o

30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

Vo2máx1

Vo2máx2

33,7

39,4

(29)

aumento dessa variável tão importante para recuperação entre lutas, o que é essencial para esse tipo de esporte.

O estudo de Franchini et al (2008), embora não relatando o treinamento aeróbico, estudaram judocas do sexo feminino da seleção brasileira (n=5), participantes dos Jogos Pan-Americanos de Winnepeg (1999), avaliadas dois meses e um mês antes da competição não observou diferenças significativas na capacidade aeróbia, pois a velocidade de limiar anaeróbio dois meses antes era 9,33 km/h e 9,69 km/h um mês antes.

Em um período pequeno de treinamento e competição (entre quatro e 18 semanas), conforme relatado em alguns textos, as mudanças na aptidão aeróbia estão mais relacionadas a mudanças na capacidade aeróbia ou não observadas alterações significativas. Por outro lado, períodos mais longos de treinamento (um ano) podem gerar incrementos de 3,8% no VO2máx.(HEINISCH, ANO 1997)

Gráfico 3: VO2máx dos atletas que realizaram rigorosamente o treinamento

aeróbico proposto

Fonte: Elaboração dos autores, 2012.

De acordo com o gráfico 4 nota-se o aumento do VO2máx do atleta 1 (40

para 44,1 ml/kg/min; 10,25%) em relação ao pré e pós teste. O segundo atleta elevou seu VO2máx em 23,15%, passando de 38 para 46,8 ml/kg/min. Aqui,

reforça-se a idéia que o treinamento aeróbico, quando cumprido na sua integralidade, foi de suma importância para que de fato esta mudança ocorresse e assim vindo a ter

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

Vo2máx1

Vo2máx2

40

38

44,1

46,8

Atleta 1 Atlea 2

(30)

relatos de melhora na capacidade cardiorrespiratória, recuperação entre as lutas por esses dois atletas, e retardo da fadiga.

Os resultados obtidos por esses dois atletas estão de acordo com o estudo do colégio Americano de Medicina Esportiva, referenciado na análise do gráfico 2.

Gaiga e Docherty (1995) demonstraram que um programa de treinamento intervalado de caráter aeróbio aumentava o desempenho anaeróbio intermitente. Bogdaniset et al. (1996) observaram que um aumento no metabolismo aeróbio compensava parcialmente a redução no suprimento de energia a partir das vias anaeróbias em uma segunda série de exercício supramáximo (teste de Wingate) e que o percentual do consumo de oxigênio na intensidade do limiar anaeróbio (4mM) parece ser importante em determinar a recuperação da potência durante exercícios supramáximos repetidos.

Assim, pressupõe-se que atletas de modalidades intermitentes com maior aptidão aeróbia, apresentem maior capacidade de manter o desempenho ao longo de esforços supramáximos. Os principais fatores que parecem contribuir para esse quadro são: (1) maior contribuição aeróbia durante os períodos de esforços; (2) aumento dos processos de recuperação durante os períodos de pausa; (3) menor acúmulo de metabólitos a partir dos estímulos (BALSOM et al., 1994a e b; TABATA et al., 1997).

Gráfico 4: Média dos valores de VO2máx1 eVO2máx1 dos atletas que não realizaram corretamente o treinamento aeróbico proposto.

Fonte: Elaboração dos autores, 2012. 39 40 41 42 43 44 45 46

Vo2máx1

Vo2máx2

45,7

41,4

(31)

O gráfico 4 destaca uma redução de 9,4% no VO2máx dos atletas

(todos masculinos)que não cumpriram corretamente o programa de corrida aeróbica. Constatou-se que três atletas do sexo masculino, não conseguiram treinar a parte aeróbica por problemas de saúde (virose = 2) e um não cumpriu o programa de corrida proposto. Provavelmente, em virtude disto, observou-se um decréscimo do VO2máx de 45,7 para 41,4 ml/kg/min. Artigos destacam a importância da preparação

física do judô, porém, escassos são os estudos destacando o treinamento aeróbio destes atletas.

(32)

5- CONCLUSÕES E SUGESTÕES

O presente estudo buscou verificar o VO2máx de judocas antes e após

um programa de treinamento de corrida aeróbica. A partir deste objetivo, foi possível perceber que o treinamento aeróbico pode influenciar positivamente no consumo máximo de oxigênio para melhora da performance esportiva.

Percebeu-se o aumento do VO2máx em ambos os grupos (masculino e

feminino) para aqueles que cumpriram com o programa de corrida. Isso comprova que o treinamento aeróbico pode influenciar de forma positiva o consumo de oxigênio, se levado á sério e com comprometimento, vindo assim contribuir para uma melhora na capacidade física resultando em um bom desempenho nos treinos dessa modalidade.

Nota-se também que houve uma diminuição por parte do grupo que não seguiu corretamente o treinamento proposto, mais uma vez comprovando que é essencial o treinamento aeróbico para melhora da performance esportiva, já que hoje em dia no esporte de alto rendimento como é o caso dos atletas estudados, o mínimo de diferença na capacidade física será o diferencial na classificação final da competição.

Os atletas que cumpriram o treinamento aeróbico realmente estão conscientizados da importância deste estudo, pois relatam melhora do condicionamento físico, técnico, tático, psicológico, enfatizando uma rápida recuperação entre as lutas, seguida de menos fadiga durante o treino e com isso gerando maior confiança (psicológica) e disposição durante os treinamentos.

Espera-se que os resultados deste estudo possam auxiliar os profissionais de educação física, os treinadores, os preparadores físicos, os pesquisadores, os próprios atletas desta e demais equipes, e os interessados nessa importante modalidade de nosso país sobre a importância de estudar esta valência para uma melhora da prescrição dos treinos, ao incentivo à prática aeróbica dentro da especificidade da modalidade, do aumento do consumo máximo de oxigênio, para um melhor desenvolvimento da performance esportiva. Resultando assim em um desempenho de alto nível e trazendo cada vez mais resultados satisfatórios para toda a equipe envolvida.

(33)

Neste contexto, acredita-se que o objetivo foi atingido, que além dos resultados, foi de conscientizar a equipe e comissão técnica da importância desse treinamento e com isso incentivando à todos com uma contribuição para o esporte da universidade e também para a literatura. Também sugere-se um trabalho semelhante com uma amostragem maior e incentivo aos atletas para cumprirem rigorosamente o treino proposto no momento de uma periodização mais adequada (pré-temporada, longe das competições, etc.)

Finalizando, sugere-se que mais estudos sobre o assunto sejam realizados, com amostras maiores, a fim de se obter mais dados sobre esta valência dentro de cada modalidade. A importância deste estudo abriu espaço para a reflexão das contribuições ao conhecimento dos pesquisadores e demais sujeitos.

(34)

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(38)
(39)

ANEXO A- TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) PARA PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS

Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário (a), em uma pesquisa que tem como título “Avaliação do VO2máx de judocas antes e após um programa de treinamento de corrida aeróbica”. A pesquisa tem como objetivo avaliar o VO2máx dos Judocas da Unisul. É muito importante pesquisar a respeito desse assunto para conscientizar os atletas e a equipe técnica a respeito da importância de obter resultados dos testes para a melhora nas prescrições dos treinamentos e a melhora no rendimento, descobrindo novas variáveis de treinamentos no auxílio dos atletas e mostrar o quanto é importante as informações que contém um teste de VO 2 máx. Sendo esta uma variável de treinamento que pode influenciar na melhora do condicionamento físico, técnico, tático exigidos na modalidade do Judô. Esta pesquisa será realizada com 13 atletas de Judô da Unisul, os mesmos serão encaminhados a um teste VO2 máx. O teste consiste em algumas etapas aquecimento com caminhada; o primeiro estágio terá duração de 2 minutos caminhando mais acelerado em relação ao aquecimento ou “trotando”, em seguida serão realizados a cada minuto incrementos na velocidade de 1,0 km/h-1 até atingir a velocidade máxima preconizada em 10 minutos. Você não é obrigado (a) a participar do teste e poderá desistir de participar da pesquisa a qualquer momento (antes, durante ou depois de já ter aceitado participar dela ou de já ter feito a entrevista), sem ser prejudicado (a) por isso. Não são previstos desconfortos durante o teste, mas caso você se sinta desconfortável durante o teste, é importante que diga isso ao (à) pesquisador (a) para que ele (ela) possa auxiliá-lo (a).

Você poderá quando quiser pedir informações sobre a pesquisa ao (à) pesquisador (a). Esse pedido pode ser feito pessoalmente, antes ou durante o teste, ou depois dele, por telefone, a partir dos contatos do pesquisador que constam no final deste documento.

Todos os seus dados de identificação serão mantidos em sigilo e a sua identidade não será revelada em momento algum. Em caso de necessidade, serão adotados códigos de identificação ou nomes fictícios. Dessa forma, os dados que você fornecer serão mantidos em sigilo e, quando utilizados em eventos e artigos

(40)

científicos, assim corno em campanhas de prevenção, a sua identidade será sempre preservada.

Lembramos que sua participação é voluntária, o que significa que você não poderá ser pago, de nenhuma maneira, por participar desta pesquisa.

Eu, _______________________________, abaixo assinado, concordo em participar desse estudo como sujeito. Fui informado (a) e esclarecido (a) pelo pesquisador(a) Erasmo Paulo Miliorini Ouriques sobre o tema e o objetivo da pesquisa, assim como a maneira como ela será feita e os benefícios e os possíveis riscos decorrentes de minha participação. Recebi a garantia de que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto me traga qualquer prejuízo.

Nome por extenso: _________________________________________

RG: _________________________________________

Local e Data: _________________________________________

Assinatura: _________________________________________

Pesquisador Responsável: Erasmo Paulo Miliorini Ouriques Telefone para contato: (48) 96325213

Outros Pesquisadores: Ariana Alberti Telefone para contato: (48)96643848

(41)

ANEXO B- TERMO DE CONSENTIMENTO PARA FOTOGRAFIAS, VÍDEOS E GRAVAÇÕES

Eu ________________________________________________________ permito que os pesquisadores relacionados abaixo obtenham:

( ) fotografia,

( ) gravação de voz,

( ) filmagem ou gravação em vídeo

de minha pessoa para fins de pesquisa científica, médica e/ou educacional.

Eu concordo que o material e informações obtidas relacionadas à minha pessoa possam ser publicados em aulas, congressos, eventos científicos, palestras ou periódicos científicos. Porém, a minha pessoa não deve ser identificada, tanto quanto possível, por nome ou qualquer outra forma.

As fotografias, vídeos e gravações ficarão sob a propriedade do grupo de pesquisadores pertinentes ao estudo e sob sua guarda.

Nome por extenso: ____________________________________

RG: ____________________________________

Endereço ____________________________________

Assinatura ____________________________________

Nome dos pais ou responsáveis ____________________________________

RG: ____________________________________

Endereço: _____________________________________

(42)

Se o indivíduo for menor de 18 anos de idade ou legalmente incapaz, o consentimento deve ser obtido e assinado por seu representante legal.

Nomes completos dos pesquisadores: Erasmo Paulo Miliorini Ouriques, Ariana Alberti (Telefones dos pesquisadores: (48)96325213), (48)96643848.

(43)

ANEXO C- APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

(44)

ANEXO D- PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

(45)
(46)

Referências

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