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feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE PARECER TÉCNICO Empreendedor: RECITEC RECICLAGEM TÉCNICA DO BRASIL LTDA.

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FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

PARECER TÉCNICO

Empreendedor: RECITEC – RECICLAGEM TÉCNICA DO BRASIL LTDA.

DN Código Classe Empreendimento: Plataforma de Mistura e Pré-condicionamento de

resíduos – UMPCR. 74/2004 F-05-15-0 3

CNPJ: 03.472.535/0001-53

Endereço: Rua Zico Barbosa, 426 – Distrito Industrial Teotônio Batista de Freitas. Município: Pedro Leopoldo/MG

Consultoria Ambiental: a mesma.

Referência: LICENÇA DE OPERAÇÃO Validade: 06 (seis) anos

RESUMO

A RECITEC – Reciclagem Técnica do Brasil Ltda., detentora da Licença Prévia 107/2004, da Licença de Instalação 273/2005 para processamento de resíduos industriais e da Licença de Operação 116/2005 para o processamento de resíduos sólidos, solicitou em 30.01.2007 a LO para processamento de resíduos líquidos em sua unidade de mistura e pré-condicionamento de resíduos industriais, localizada em Pedro Leopoldo.

Este processo visa licenciar a atividade de produção de combustíveis alternativos, mediante mistura de resíduos, com propriedades uniformes para o co-processamento em fornos de clínquer, apresentando as instalações e equipamentos necessários para obtenção do referido blend. Estes equipamentos estão instalados em área ao lado do galpão de produção de blends sólidos da empresa, ocupando uma área de 200 m2

, gerando cerca de mais 6 empregos diretos.

Os resíduos destinados à mistura – “blending” – possuem restrição quanto à fonte, composição química e poder calorífico, de acordo com a tabela 1 constante do anexo II deste parecer. O processamento de cada resíduo dependerá de Licença de Operação – LO – do COPAM. Os blends produzidos deverão ter sua composição e co-processamento controlados mediante LO para o co-co-processamento dos mesmos.

O processamento dos resíduos será realizado em galpão coberto, impermeabilizado com manta PEAD e concretado. Não serão geradas emissões atmosféricas na produção de blends líquidos. Os efluentes líquidos serão direcionados por canaletas para caixas de decantação e posteriormente retornados ao processo de produção de blend líquido. Os efluentes sanitários são tratados em sistema de fossa séptica/filtro anaeróbio e disposição final em sumidouro. As águas pluviais são drenadas para o lado direito do galpão de resíduos, através de canaletas de captação, caixas de passagem, sistema para diminuição da velocidade das águas, descartando este efluente na drenagem natural do distrito industrial. Este sistema é totalmente independente do sistema de captação de efluentes industriais e sanitários. O resíduo sólido gerado na etapa de decantação do blend líquido será incorporado ao processo de blendagem sólidos já licenciada. Os tambores podem ser reaproveitados ou encaminhados para reciclagem.

Considerando o disposto acima e que a empresa cumpriu as condicionantes da Licença de Instalação, este parecer é favorável à concessão da Licença de Operação – LO para processamento de resíduos líquidos, requerida pela RECITEC – Reciclagem Técnica do Brasil Ltda., com prazo de validade de 6 (seis) anos, condicionada ao cumprimento das condicionantes listadas no Anexo I.

Autores: Ronildo da Silva Valente – MASP 1043944-6 Analista Ambiental

Angelina M. L. de Moraes – MASP 1043736-6 Analista Ambiental

Assinatura:

Data: ______/______/_____

De Acordo: Angelina Maria Lanna de Moraes – MASP 1043736-6 Analista Ambiental

Assinatura:

Parecer Técnico GEDIN 078 / 2008 Processo COPAM: 020/2000/034/2007

(2)

Visto: Zuleika Stela Chiacchio Torquetti Diretora de Qualidade e Gestão Ambiental

Assinatura:

Data: _____/______/______

1-INTRODUÇÃO .

A RECITEC – Reciclagem Técnica do Brasil Ltda., é detentora da Licença Prévia 107/2004, da Licença de Instalação 273/2005 para processamento de resíduos industriais e da Licença de Operação 116/2005 para o processamento de resíduos sólidos e solicitou em 30.01.2007 a LO para processamento de resíduos líquidos em sua unidade de mistura e pré-condicionamento de resíduos industriais, localizada em Pedro Leopoldo.

Esta expansão ocupará uma área de 0,2 hectares e gerará cerca de 6 empregos diretos; sua finalidade é a obtenção de combustíveis líquidos/matérias-primas alternativos – mediante mistura de resíduos – com propriedades uniformes para o co-processamento em fornos de clínquer.

Este parecer tem por objetivo subsidiar tecnicamente a Câmara Especializada do COPAM no julgamento do pedido de Licença de Operação – LO, requerida pela A RECITEC, localizada em Pedro Leopoldo/MG.

2- DISCUSSÃO

Em 4-5-2005, foi realizada vistoria nas instalações do empreendimento, tendo sido constatada a instalação dos seguintes equipamentos:

- Setor de tratamento de água: um tanque de água tratada com capacidade para 15 m3, dois tanques de emulsão com capacidade para 25 m3 cada, um reator com capacidade para 14 m3, um tanque de decantação com capacidade de 34 m3, e um reator com capacidade para 34 m3.

- Setor de blendagem de líquidos: três tanques com capacidade de 10 m3, 7,5 m3 e 64 m3. Os resíduos destinados ao "blending" estão sujeitos às restrições quanto à fonte, à composição química e ao poder calorífico (ver tabela 1, Anexo II, deste parecer), conforme definido nas fases de LP e LI. O processamento de cada resíduo dependerá de Licença de Operação – LO – do COPAM. Os blends produzidos deverão ter sua composição e co-processamento controlados mediante LO para o co-processamento dos mesmos.

Além disso, há restrições impostas pelo art. 4o da Deliberação COPAM N. 026/1998, no qual é proibido o co-processamento de resíduos radioativos, farmacêuticos, hospitalares, PVC, PCBs (bifenilas policloradas), pesticidas e explosivos. Nesses casos, não são especificados teores, de maneira que quaisquer teores nos resíduos impedem a entrada na UMPCR e o co-processamento.

A unidade geradora do resíduo deverá possuir Licença de Operação concedida pelo órgão ambiental competente.

(3)

Os “blends” obtidos no processo do empreendimento em questão serão utilizados como combustíveis e/ou matéria-prima no processo industrial de fabricação de cimento – forno de clínquer – e, devido às suas características e origem, devem ter destinação adequada – o que dependerá de licenciamento ambiental, além de ser exigível a Licença de Transporte até o empreendimento em que será utilizado o "blend", conforme artigo 10 da Deliberação Normativa COPAM No 026/1998, desde que utilizadas vias públicas.

O processamento dos resíduos para obtenção do blend líquido será realizado em galpão coberto, impermeabilizado com manta PEAD e concretado. Não serão geradas emissões atmosféricas na produção deste tipo de blend. Os efluentes líquidos serão direcionados por canaletas para caixas de decantação e retornarão ao processo de produção de blend em circuito fechado.

Os efluentes sanitários são tratados em sistema de fossa séptica/filtro anaeróbio e disposição final em sumidouro.

As águas pluviais são drenadas para o lado direito do galpão de resíduos, através de canaletas de captação, caixas de passagem, sistema para diminuição da velocidade das águas, descartando este efluente na drenagem natural do distrito industrial. Este sistema é totalmente independente do sistema de captação de efluentes industriais e sanitários.

Os resíduos sólidos gerados na etapa de decantação serão incorporados ao processo de blendagem de sólidos. Os tambores podem ser reaproveitados ou encaminhados para reciclagem.

3- CONCLUSÃO

Considerando o exposto e ressaltando que a empresa cumpriu as condicionantes da Licença de Instalação, este parecer é favorável à concessão da Licença de Operação para processamento de resíduos líquidos - LO requerida pela RECITEC – Reciclagem Técnica do Brasil Ltda., com prazo de validade de 6 (seis) anos, condicionada ao cumprimento das condicionantes listadas no Anexo I.

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ANEXO I

Empreendedor: RECITEC – RECICLAGEM TÉCNICA DO BRASIL LTDA.

DN Código Classe Empreendimento: Plataforma de Mistura e Pré-condicionamento de

resíduos – UMPCR. 74/2004 F-05-15-0 3

CNPJ: 03.472.535/0001-53

Endereço: Rua Zico Barbosa, 426 – Distrito Industrial Teotônio Batista de Freitas. Município: Pedro Leopoldo/MG

Consultoria Ambiental: a mesma.

Referência: LICENÇA DE OPERAÇÃO Validade: 06 (seis) anos

CONDICIONANTES

N.º DESCRIÇÃO PRAZO (*)

1

Admitir na planta de blendagem, resíduos – respeitada a Tabela 1 do Anexo II deste parecer – gerados por atividades licenciadas por órgãos ambientais estaduais e que possuam as licenças de operação e transporte.

Durante o prazo de validade da licença

2

Atender ao disposto no artigo 4o

da DN COPAM 026/1998, que proibe o emprego de resíduos domésticos, os resíduos dos serviços de saúde, os resíduos radioativos, explosivos, farmacêuticos, pesticidas, PVCs e bifenilas policloradas na produção de blend em UMPCR.

Durante o prazo de validade da licença

3

Obter para entrada de cada resíduo na UMPCR as respectivas Licenças de Operação para processamento e de transporte do COPAM. Os blends produzidos deverão ter sua composição e processamento controlados mediante LO para o co-processamento dos mesmos. Obs: Todo blend produzido nas UMPCRs situadas no Estado de Minas Gerais estará sujeito ao licenciamento ambiental para o transporte de resíduos, quando for utilizada via pública para o envio para outra planta de fabricação de cimento ou para outro Estado da federação.

Durante o prazo de validade da licença

4 Atender ao disposto nos artigos; 5º, 7

o

, 9º e 12o da DN COPAM nº 026/1998, para os blends produzidos na UMPCR.

Durante o prazo de validade da licença

5

Enviar semestralmente à FEAM, o Certificado de Destruição Térmica – CDT emitido pela planta de fabricação de cimento, ao final de cada mês, para o blend co-processado, especificando gerador, resíduos e a quantidade co-processada.

Obs: O CDT deverá ser emitido em quatro vias, sendo uma encaminhada para a UMPCR, uma para a FEAM, uma para o gerador e uma para cimenteira, que deverá arquivá-la para ser disponibilizada para os órgãos de fiscalização.

Durante o prazo de validade da licença

6

Registrar e enviar relatório a FEAM de toda anormalidade envolvendo derramamento ou vazamento de resíduos apresentando alternativas mitigadoras para os danos eventualmente ocorridos.

Durante o prazo de validade da licença

7 Fornecer capacitação técnica – profissional ao pessoal envolvido com a operação de co-processamento, especialmente no que se refere aos procedimentos de emergência

e apresentar, semestralmente, a comprovação da referida capacitação.

Durante o prazo de validade da licença

8

Efetuar o monitoramento das emissões da chaminé dos sistemas de controle de efluentes atmosféricos do galpão, semestralmente, contemplando o parâmetro VOC – compostos orgânicos voláteis.

Durante o prazo de validade da licença

9 Efetuar o monitoramento da estrutura dos pisos do galpão utilizado para o manuseio

dos resíduos, anualmente, visando verificar possíveis fissuras decorrentes do uso.

Durante o prazo de validade da licença

10

Apresentar semestralmente, resultados de avaliação de ruídos no entorno do empreendimento. Caso haja irregularidades em face de Lei Estadual 10.100/1990, deverão ser adotadas medidas para minimização deste impacto.

Durante o prazo de validade da licença

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ANEXO II

Empreendedor: RECITEC – RECICLAGEM TÉCNICA DO BRASIL LTDA.

DN Código Classe Empreendimento: Plataforma de Mistura e Pré-condicionamento de

resíduos – UMPCR. 74/2004 F-05-15-0 3

CNPJ: 03.472.535/0001-53

Endereço: Rua Zico Barbosa, 426 – Distrito Industrial Teotônio Batista de Freitas. Município: Pedro Leopoldo/MG

Consultoria Ambiental: a mesma.

Referência: LICENÇA DE OPERAÇÃO Validade: 06 (seis) anos

Tabela 1 – Concentração (mg/kg) dos elementos e grupos limitantes nos resíduos (Amostra Bruta) e Poder Calorífico Inferior (PCI) a serem utilizados na planta de "blending" e limites estabelecidos pela Deliberação Normativa COPAM 026/1998, de 28 de julho de 1998, para o co-processamento.

Parâmetro Limitante Concentração máxima de entrada (mg/kg) Limite DN 026/1998 Cd 100 - Hg 10 ≤10 Tl 100 -

Soma Grupo I Não foi proposta restrição ≤100

As 1500 -

Co 1500 -

Ni 1500 -

Se 1500 -

Te 1500 -

Soma Grupo II Não foi proposta restrição ≤1500

Cr 5800 -

Pb 6000 ≤3000

Sb 5800 -

Sn 5800 -

V 5800 -

Soma Grupo III Não foi proposta restrição ≤5800

Cl- 5%

(Obs: para o "blending", foi proposta concentração máxima

de 1%)

Não há restrição, exceto quanto aos padrões de emissão e de qualidade

do ar para Cloro e HCl, além da proibição de queima de PVC e PCB’s Zn 30000 Não há restrição PCI (Kcal/Kg) >500 >2800 Substituição material (Si+Ca+Fe+Al) >15% (quando PCI<500)

Não estabelece teor mínimo, mas exige que haja substituição de

matéria-prima ou de agente mineralizador se PCI <2800

Referências

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