OS 5 PRINCIPAIS
ERROS COMETIDOS
PELAS EMPRESAS
POTIGUARES EM
2016
SUMÁRIO
1. Não saber delegar
2. Ausência de práticas de fidelização
3. Falta de gestão financeira
4. Marca mau posicionada no mercado
5. Desmotivação dos colaboradores
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1. Não saber delegar
Alguma vez no seu dia a dia de trabalho, você já se sentiu irritado, impaciente, ou com dificuldade de se concentrar?
Um levantamento da International Stress Management Association (Associação Internacional do Controle do Estresse) aponta o Brasil como o segundo país do mundo com o maior nível de estresse. De cada dez pessoas, pelos menos três sofrem da chamada síndrome de Burn Out, esgotamento mental intenso causado por pressões no ambiente profissional.
Sendo assim, os empreendedores do nosso país também fazem parte dessa estatística, e um erro muito comum, que ainda se faz presente na vida dos gestores, é o fato de não saberem delegar tarefas. Erro que está diretamente ligado ao nível de estresse enfrentado pelo gestor diariamente.
Por não saber delegar tarefas, o empreendedor acaba puxando todo tipo de responsabilidade para si, impedindo que a empresa caminhe com as próprias pernas, e aumentado, cada vez mais, seu estresse diário. Dessa forma, saber delegar é uma necessidade dentro das organizações que precisa ser preenchida por aqueles
1. Não saber delegar
Seguindo essa linha de raciocínio, os colaboradores de uma empresa só terão sucesso em suas atividades, que foram delegadas pelo líder, se souberem realmente como fazer o que lhe foi pedido, dessa forma, um mapeamento de todos os processos da organização, ou seja, das atividades realizadas, é uma boa pedida para os empresários que procuram diminuir sua carga de estresse e desejam que sua empresa comece a caminhar com as próprias pernas, de forma natural e eficiente.
2. Ausência de práticas de fidelização
Essa frase resume bem a essência desse tópico, quantas vezes você, como consumidor, voltou a algum lugar porque foi bem atendido? Porque gostou da experiência que teve naquele lugar? Outro grande erro cometido por várias empresas em 2016 é não saber gerir e se comunicar com o cliente de forma adequada. Já dizia o grande consultor de marketing e escritor norte-americano Philip Kotler: “conquistar um novo cliente custa de 5 a 7 vezes mais que manter um atual”
Só existe um chefe: o cliente. E ele pode
demitir todas as pessoas da empresa, do
presidente do conselho até o faxineiro,
simplesmente levando o dinheiro para gastar
em outro lugar.
Dessa maneira, muitas empresas não possuem um banco de dados dos seus clientes, não possuem CRM (Customer Relationship Management ou Gerenciamento de Relacionamento com o Cliente, em português). Sendo visto então como uma estratégia de negócio voltada ao entendimento e antecipação das necessidades de uma empresa. Desse modo, ao adotar a estratégia de CRM a empresa interage com todos os clientes, conhece os seus hábitos, criando eventos, promoções e campanhas direcionadas, torna o atendimento mais personalizado, fidelizando o cliente e fazendo-o se sentirúnico, especial.
Dessa forma, muitas empresas acabam voltado seu foco principal para área de vendas, empresários investem pesado em comunicação, descontos, abatimentos, campanhas publicitárias e numa infinidade de técnicas para conquistar novos clientes que, em curto prazo, promovem certo aumento de receita (o que é muito bom), mas acabam muitas vezes esquecendo de se preocupar com quem já é seu cliente, e que de fato, merece uma atenção especial.
Um exemplo interessante, são as empresas que ao saber que você comprou o seu ultimo celular a mais de um ano, na loja, oferecem um desconto especial para você trocar seu celular na data do seu aniversário por exemplo, criando um relacionamento mais duradouro com a loja e fazendo o cliente enxergar a empresa como uma parceira.
Se a resposta for sim, saiba que essa é uma prática comum entre os empreendedores brasileiros. Porém, essa atitude foi responsável pela quebra de uma grande fatia do mercado de micro e pequenas empresas no ano de 2016. Desse modo, de acordo com a pesquisa realizada pelo SEBRAE, 50% das micro e pequenas empresas fecham nos primeiros 4 anos por inadimplência, falta de capital e falta de lucro. Sendo assim, o empreendedor que olha apenas para o faturamento de sua empresa, pode ser levado a acreditar em um desempenho positivo que, na prática, não se confirma.
Você costuma misturar o seu
dinheiro pessoal
com
as
contas da sua empresa?
Se você, caro leitor, deseja efetivamente conhecer a realidade financeira da sua empresa, deve primeiro entender o que é fluxo de caixa.
Neste sentido, fluxo de caixa é um instrumento de controle adotado em empresas para acompanhar a sua movimentação financeira em um determinado período de tempo, no qual entradas e saídas de capital são registradas para verificação e análise.
Através de um fluxo de caixa eficiente, é possível contar com uma verdadeira base de dados, que fornece ao empreendedor informações reais que podem ser usadas na hora de tomar alguma decisão estratégica no seu negócio, como por exemplo saber se a empresa pode arcar com uma reforma no estabelecimento, ou se ela está saudável financeiramente para contratar um novo funcionário para compor a equipe. É muito importante pra o gestor conseguir ter esse controle financeiro para poder se prevenir para futuros investimentos e conseguir enxergar a margem de lucratividade adquirida anualmente, mensalmente e até mesmo semanalmente.
A ausência de um fluxo de caixa, ou seja, de um controle de tudo que entra e tudo que sai da empresa, pode trazer sérias consequências para a organização, como:
- Quando a empresa recebe o dinheiro das vendas, mas não sabe para onde aquele dinheiro vai.
- A empresa fica vulnerável às mudanças do mercado, estando despreparada para enfrentar as crises cíclicas do nosso país.
- A empresa não consegue prever quanto tem em caixa e por quanto tempo terá esse dinheiro. - A empresa não terá um planejamento financeiro
confiável.
Portanto, se você empreendedor, não deseja que sua empresa passe a fazer parte das estatísticas de mortalidade empresariais, mude seu posicionamento imediatamente, e adote um fluxo um fluxo de caixa eficiente.
4. Marca mau posicionada no mercado
Já parou para pensar: Quando as pessoas ouvem falar o nome da sua empresa, qual a primeira coisa que eles pensam? Isso reflete realmente o que queremos ser?
Se não chegou a pensar ainda sobre esse questionamento, temos um problema! Kotler define diferenciação como:
O ato de desenhar um conjunto
de diferenças significativas para
distinguir a oferta da empresa das
ofertas dos concorrentes.
Se sua empresa não tiver um diferencial claro, que seja preço, qualidade, variedade, ou qualquer outro ela pode se perder no meio desse mercado acelerado!
E se você de fato possui um diferencial, mas ele não é percebido, precisamos rever a comunicação da empresa!
Uma boa forma de começar a melhorar o seu posicionamento é estruturando o Branding da sua marca!
O Branding é, resumidamente, a personificação da sua marca. Caso sua marca fosse uma pessoa, como ela seria, como se comportaria?
Procure pensar em todos os pontos de contato com o seu cliente. Para ficar mais claro, veja esse exemplo de uma loja de roupas:
Acesso ao site e redes sociais
Visita à loja física
Atendimento dos vendedores Variedade dos produtos
Preço dos produtos
Qualidade dos produtos Formas de pagamento
Embalagem do produtos
Promoções
Esses são alguns dos pontos de contato do cliente com os colaboradores, produto, localização e exposição da marca que vão aos poucos ajudando o cliente a formar uma opinião sobre a loja, informação que será repassada aos amigos e familiares do cliente e podem ser responsáveis pelo
5. Desmotivação dos colaboradores
Como diria o grande bilionário e empresário Libanês Marcus Lemonis, as empresas são formadas principalmente por 3 coisas, são elas: pessoas, processo e produto. Dessa forma, a motivação está intrinsecamente ligada com um dos ativos mais valiosos de qualquer organização, as pessoas.
Atualmente, é comum encontrarmos empresas onde o dono se encontra bem distante do restante dos colaboradores, ocupando um papel de chefe, mas não de líder. Dessa maneira, muitos colaboradores acabam não se sentindo parte da empresa, não vestem a camisa, e por consequência, não tem um bom relacionamento com seus superiores e com seus colegas de trabalho, gerando assim desmotivação entre os colaboradores e, consequentemente uma alta rotatividade dentro da empresa.
5. Desmotivação dos colaboradores
A falta de motivação pode levar a sérios problemas, e consequente o não cumprimento das metas estabelecidas. Para mantê-la em níveis apropriados, é preciso que o empregador ou o líder dedique-se a conhecer profundamente sua equipe, afinal, ninguém fica motivado por razões que sejam dos outros, pessoas com um baixo astral atraem baixos resultados, empreendedores devem sempre se preocupar com o ambiente de trabalho. Pessoas desmotivadas podem anular o mais perfeito negócio. Pense nisso!