Escolhendo um intercâmbio:
tudo o que você
precisa saber
03 Introdução
13 Definindo o país de destino
07 Existe momento ideal para fazer intercâmbio?
15 Conclusão
09 Estudo ou trabalho: como escolher o programa ideal?
16 Sobre a Mais Intercâmbio
Introdução
Intercâmbio é sinônimo de viagem para o exterior. Entretanto, ele é diferente das viagens de turismo por oferecer aos seus viajantes oportunidades incríveis de crescimento pessoal, acadêmico e profissional.
Aprender uma língua estrangeira é o principal objetivo que leva milhares de brasileiros todos os anos ao exterior, sendo um dos grandes motivadores das viagens de intercâmbio. Não há duvidas de que estar imerso em outro idioma torna o aprendizado mais intuitivo e prático, fazendo o estudante avançar rapidamente em seu desenvolvimento. Mesmo para aqueles que já têm muitos conhecimentos em determinado idioma com o aprendizado realizado em escolas brasileiras, viver a experiência da língua estrangeira 24 horas por dia será extremamente valioso.
Introdução
Apesar disso, aprender um idioma não é o único benefício que o intercâmbio pode lhe oferecer. Ao ser exposto a uma nova cultura, uma nova forma de organização social e mesmo novas formas de ver o mundo, o aluno de intercâmbio estará expandindo seus horizontes. Ao tomar contato com o outro, ele conhece um pouco mais não só sobre esse outro como sobre si mesmo. Ao conhecer uma nova cidade, o intercambista passará a ter uma nova visão sobre sua cidade de origem — e o mesmo vale para variados hábitos, condutas e costumes.
Outro benefício que o intercâmbio pode proporcionar aos seus viajantes é o ganho de autonomia. Estar em um país estrangeiro, sem amigos e família, faz com que o intercambista tenha que aprender a ser autônomo e a não esperar que as coisas sejam resolvidas por terceiros. Ele precisa se expor, aprender a lidar com os outros, com novos ambientes e a tomar iniciativas. Quem opta por esse tipo de viagem costuma retornar mais confiante, seguro, dinâmico e assertivo.
Estar em outro país, por si só, já é uma experiência pra lá de interessante e pode ser potencializada quando você mora fora. E uma das coisas mais legais de viver no exterior é conhecer pessoas de outros lugares.
Além dos nativos do país que escolher, normalmente o intercambista tem contato com outras pessoas que, assim como ele, escolheram o intercâmbio como forma de crescimento, seja ele pessoal, profissional ou acadêmico.
Introdução
Ao entrar em contato com tanta diversidade, o viajante passa a conhecer outros mundos possíveis, e nesse encontro é natural que surjam belas amizades. Imagine dividir uma refeição com uma italiana, um tailandês, um catalão e um irlandês:
quanta riqueza cultural em uma simples refeição!
Ao conhecer novas formas de viver, o
intercambista também tem mais embasamento para analisar a forma como está vivendo e percebe que alguns de seus problemas têm soluções simples, já implantadas com sucesso em outros lugares. Ao mesmo tempo, começa a reconhecer e valorizar tudo o que seu país e cultura tem de bom a oferecer. Um simples abraço, por exemplo, que pode ser tão corriqueiro no Brasil, pode fazer uma falta imensa em uma cultura em que este hábito não existe.
Introdução
Em suma, um intercâmbio é um grande caldeirão de experiências que, sem dúvida alguma, tornam mais ricas as pessoas que por ele optaram. É difícil encontrar alguém que tenha passado por um intercâmbio e não tenha boas lembranças, nem narre com saudade vários momentos da viagem e dos meses vivendo em outro país.
Após essa breve exposição sobre os benefícios de um intercâmbio, sigamos com nosso e-book. Nos próximos tópicos, falaremos sobre o momento ideal para fazer um intercâmbio, como escolher o destino e o programa mais adequado aos seus objetivos. Boa leitura e boa viagem!
Existe momento ideal para fazer intercâmbio?
Por esta ser uma modalidade mais antiga e tradicional no Brasil, muita gente associa o intercâmbio aos jovens entre 14 e 16 anos, que viajam com o objetivo de cursar um período em high school enquanto ainda estão no colégio. Por esse mesmo motivo, muitas pessoas consideram que o seu tempo para viver uma experiência como essa já passou.
Nada mais errado do que pensar dessa forma! Com programas que atendem aos mais variados propósitos, a faixa etária dos que procuram o intercâmbio aumentou consideravelmente.
Então, se a idade não é necessariamente o único critério para decidir pela viagem, como saber qual é o momento ideal para fazer um intercâmbio? A resposta se encontra no próprio intercambista.
Se o objetivo é o aprendizado da língua, pode ser interessante que a viagem seja realizada com o aluno ainda no colégio, pois o aprendizado de outras línguas é mais fácil quando se é mais jovem.
Existe momento ideal para fazer intercâmbio?
Ter essa experiência mais cedo também pode abrir portas ao intercambista no futuro, justamente porque ele conta com o diferencial de ter vivido fora do país e se beneficiado de todos os itens que já mencionamos. Porém, é importante perceber se o jovem tem maturidade suficiente para encarar a vida em um país estrangeiro.
Se a ideia é incrementar seu currículo acadêmico, talvez seja interessante fazer a viagem durante o curso universitário. A temporada fora propiciará que o aluno retorne ao país com uma considerável bagagem acadêmica e ainda com a oportunidade de incrementar seus estudos por aqui.
Se, por outro lado, o objetivo for valorizar o currículo já com vistas ao mercado de trabalho, a pessoa pode viajar após a conclusão do curso superior e tentar oportunidade de qualificação no exterior, em novos cursos acadêmicos ou em experiências profissionais práticas.
Já estando inserido no mercado de trabalho, que tal utilizar um período de férias para um intercâmbio?
Existem modalidades que oferecem a possibilidade de trabalhar em outro país por um mês. Com isso, ganha-se experiência e conhecimento sem que sua estrutura de vida no seu país de origem seja modificada.
Em suma, sempre é tempo para realizar um intercâmbio. Basta que o intercambista sinta-se preparado para a experiência e tenha clareza quanto aos seus objetivos!
Estudo ou trabalho:
como escolher o programa ideal?
Como dissemos, a escolha do momento ideal para viajar tem muita relação com seus objetivos. O mesmo acontece com a escolha do programa ideal. Devo viajar para estudar? Estudar e trabalhar? Apenas trabalhar? Se for trabalhar, quais trabalhos são interessantes para mim?
Essas dúvidas atormentam todo futuro intercambista.
Depois de definir o que pretende com seu intercâmbio, o próximo passo é conhecer as diferentes modalidades disponíveis e saber o que cada uma delas tem a lhe oferecer, ajustando assim objetivos e potencialidades.
Os tradicionais programas de high school duram entre 6 meses e 1 ano e são voltados para jovens entre 14 e 18 anos que pretendem cursar parte do ensino médio no exterior.
Estudo ou trabalho: como escolher o programa ideal?
Os programas de cursos de idioma costumam variar entre 2 semanas e 2 anos, dependendo das atividades às quais estejam associados e aos destinos. O curso simples é voltado para aqueles que pretendem ampliar seus conhecimentos na língua estrangeira; os cursos de idiomas associados a atividades de lazer, por sua vez, procuram tornar o aprendizado mais divertido e envolvente. Nesse caso, é comum o oferecimento de atividades como dança, fotografia ou gastronomia.
Por fim, os cursos de idiomas direcionados a atividades profissionais são ideais para quem pretende um aprendizado focado em determinado ramo profissional. Existem cursos especialmente pensados para profissionais do Direito, da Medicina e da Administração, dentre outros.
Talvez você não queira cursar parte do ensino médio no exterior, nem passar meses fazendo um curso de idiomas. Se esse for seu caso, pode ser interessante um curso de férias. Com duração máxima de um mês, e geralmente voltados para o público adolescente, eles oferecem o ensino de um idioma associado a atividades culturais e de lazer.
Não é mais um jovem, mas gostaria de viver essa experiência? Existem programas voltados para o público acima dos 30, 40 ou 50 anos que, assim como os direcionados aos jovens, propiciam o aprendizado da língua associando-o a atividades de lazer e entretenimento.
Estudo ou trabalho: como escolher o programa ideal?
Existem ainda programas voltados para a preparação de estudantes para a obtenção de certificados internacionais de proficiência, como IELTS, TOEFL, TOEIC e Cambridge. Com duração entre um mês e dois anos, eles garantem aos estudantes o aprendizado necessário para o sucesso nesses exames.
Para a turma que ambiciona um incremento profissional, existem programas que oferecem cursos profissionalizantes ministrados em instituições públicas e privadas de ensino. Eles proporcionam ao intercambista a habilitação para o exercício de determinada atividade técnica.
Estudo ou trabalho: como escolher o programa ideal?
O ensino superior é uma das modalidades que mais tem opções de programas de intercâmbio — desde os que propiciam ao interessado cursar toda uma graduação no exterior até os voltados para um incremento da formação, com oportunidades em especialização profissional e pós-graduação. Em todos esses casos, o foco já não é mais o aprendizado da língua, mas sim o aprendizado ou qualificação em uma determinada atividade, sendo a fluência no idioma antes um pré-requisito do que um benefício.
Existem ainda os programas voltados para estágios e trainee, podendo ser remunerados ou não, perfeitos para estudantes universitários que querem ter uma experiência prática no exterior.
Não é universitário, mas a possibilidade de trabalho no exterior lhe agrada? Também existem boas opções para você! A primeira é a possibilidade de um trabalho remunerado e legal em outro país. Esse é um dos programas mais procurados no momento e oferece a oportunidade de aprendizado do idioma e imersão cultural, além de garantir ao intercambista uma renda que pode ser usada para auxiliar no pagamento do próprio intercâmbio ou na sua manutenção em terras estrangeiras. Sua duração varia conforme o interesse do aluno e a legislação do país ao qual se destinará.
Ainda, existe a opção também dos programas de trabalho voluntário, caracteristicamente não remunerados.
Definindo o país de destino
Para algumas pessoas, a escolha do destino é o primeiro passo na opção pela realização de um intercâmbio. O desejo de conhecer um país específico torna-se o grande motivador de toda uma viagem.
Entretanto, alguns aspectos devem ser considerados no momento de fazer essa escolha.
O primeiro deles é o idioma, que não deve ser considerado uma barreira. Lembre-se de que um dos intuitos principais de um intercâmbio é o aprendizado de uma nova língua. Por mais estranho que possa soar o idioma, não há nada que um bom curso e a imersão cultural não possam resolver.
Também é preciso considerar a cotação da moeda do país de destino.
Ter em conta todos os custos que envolvem um intercâmbio é fundamental para que o aluno possa viver a experiência da melhor maneira possível.
Definindo o país de destino
Se seu objetivo é passar uma temporada na Inglaterra, que tal trocar Londres por Newcastle? Ou ainda, se a meta é viver em um país cuja língua oficial é o inglês, que tal optar pela Irlanda? Quem sabe o Canadá? O mundo está cheio de boas opções de destino e cabe ao aluno decidir de acordo com suas possibilidades de custeio.
Decidiu seu destino, mas não existe para ele aquele programa que se encaixa perfeitamente nos seus objetivos? Quem sabe não seria melhor pensar em outro roteiro? O intercâmbio é antes uma experiência de aprendizado do que uma viagem de lazer. Por isso, priorize a escolha de um programa que se adeque ao que você quer e então veja quais países lhe oferecem tal possibilidade.
Por fim, mas não menos importante, tenha muita certeza de onde pisa. Escolher um destino sem conhecer bem seus hábitos culturais pode ser um erro fatal na boa experiência de um intercâmbio. Obtenha o máximo de informações sobre o lugar, seus costumes, quais hábitos não são toleráveis, quais posturas são exigidas.
Lembre-se de que é você quem está chegando ao país e, por isso, terá de se ajustar a todo este novo contexto. Será você quem terá de mudar alguns de seus hábitos para poder inserir-se neste novo cenário. Se considerar que não conseguirá se adaptar, ou ainda, que poderá ter problemas, vale reconsiderar o destino.
Conclusão
Realizar um intercâmbio é uma das formas mais prazerosas e efetivas de se obter conhecimento e desenvolver potencialidades.
Quem embarca nessa aventura, quando retorna, percebe o quanto sua bagagem voltou cheia, repleta de experiências, vivências e aprendizados.
Quando realizado em um momento ideal na vida do indivíduo, com destino e programas bem escolhidos, alinhados às expectativas do intercambista, o resultado será sempre positivo. Por isso, coloque nossas dicas em prática e aproveite essa viagem!
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