3 de Setembro de 2009
UN. SAÚDE FAMILIAR E UN. CUIDADOS DE SAÚDE PERSONALIZADOS
CÁLCULO DE INDICADORES DE DESEMPENHO
CRITÉRIOS A OBSERVAR NA SUA IMPLEMENTAÇÃO
Conteúdo
Enquadramento... 1
Processo de cálculo dos indicadores ... 2
Regras e conceitos base ... 3
Dimensão temporal do indicador (período em análise) ... 3
Utentes inscritos ... 4
Faixas etárias/ idades ... 5
Utentes com X anos efectuados durante o período em análise ... 5
Utentes entre os X e os Y anos no período em análise ... 5
Utentes com compromisso de vigilância na USF ... 6
Conceitos de consulta ... 7
Classificação quanto à natureza das Consultas ... 8
Registos Clínicos ... 9
Titularidade dos registos ... 9
Validade de registos de consultas... 10
Registos válidos de MCDT ... 10
Informação Complementar ... 10
Indicadores para a atribuição de incentivos institucionais ... 12
3.12 - Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família ... 13
3.15 - Taxa de utilização global de consultas ... 14
4.18 - Taxa de visitas domiciliárias de médicas (por 1000 inscritos) ... 15
4.30 - Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem (por 1000 inscritos) ... 16
5.2 - Percentagem de mulheres entre os 25 e os 64 anos com colpocitologia actualizada (uma em três
anos) ... 17
5.4 M - Percentagem de diabéticos com pelo menos três HbA1C registadas dos últimos 12 meses,
desde que abranjam 2 semestres ... 18
5.10 - Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos 6 meses ... 19
6.1 M - Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos ... 20
6.12 - Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias ... 21
6.9 - Percentagem de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre ... 22
6.9 M - Percentagem de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre ... 23
5.1 M - Percentagem de mulheres entre os 50 e os 69 anos com mamografia realizada nos últimos 2
anos ... 24
5.10 M - Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre ... 25
6.1 M - Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 6 anos ... 26
7.6 - Custo médio dos medicamentos prescritos por utilizador ... 27
7.7 - Custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêuticos prescritos por utilizador ... 28
Indicadores para a atribuição de incentivos financeiros ... 29
3.22 M- Taxa de utilização de consultas de enfermagem em planeamento familiar ... 30
5.2 M - Percentagem de mulheres entre os 25 e 49 anos vigiadas na USF com colpocitologia
actualizada ... 31
4.22 – Número médio de consultas de enfermagem em saúde materna ... 32
4.22 M – Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em saúde materna ... 33
4.33 - Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez
... 34
6.4 - Percentagem de grávidas com revisão de puerpério efectuada ... 35
6.13 - Percentagem de diagnósticos precoces (THSPKU) realizados até ao 7º dia de vida do
recém-nascido ... 36
4.34 M- Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a recém-nascidos até aos 15 dias de vida .... 37
4.9 - Nº médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 0 aos 11 meses ... 38
4.9 M - Percentagem de crianças com pelo menos 6 consultas de vigilância de saúde infantil dos 0 aos
11 meses ... 39
4.10 – N.º médio de consultas de saúde infantil no 2º ano de vida ... 40
4.10 M - Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas de saúde infantil no 2º ano de vida .. 41
5.13 M.2 - Percentagem de inscritos com registo de peso e altura nos últimos 12 meses (2 anos) ... 42
6.1 - Percentagem de crianças com 2 anos com o PNV actualizado ... 43
6.19 M - Percentagem de diabéticos dos 18 aos 75 anos com consulta de enfermagem ... 44
5.7 - Percentagem de diabéticos com exame dos pés registado no ano ... 45
5.10 - Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses ... 46
5.10 M - Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre ... 47
5.13 M.1 Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de Índice de Massa Corporal (IMC)
nos últimos 12 meses ... 48
6.2 M - Percentagem de hipertensos com vacina antitetânica actualizada ... 49
Actividades Específicas ... 50
Planeamento Familiar ... 50
Saúde Materna ... 51
Saúde Infantil – 1.º ano de vida ... 51
Saúde Infantil – 2.º ano de vida ... 52
Diabetes ... 52
Hipertensão ... 52
1
P
RINCÍPIOS CONCEPTUAIS E METODOLÓGICOS
E
NQUADRAMENTO
Este documento reflecte o resultado de uma análise feita com o objectivo de definir, validar e uniformizar
critérios e regras na construção e implementação das fórmulas de cálculo dos indicadores de
desempenho dos prestadores de cuidados de saúde primários.
Para o efeito utiliza-se um modelo de dados num sistema Business Intellingence (BI) de nível nacional,
com o claro objectivo de minimizar a possibilidade de má interpretação/ambiguidade de cada conceito ou
indicador. Este sistema central é independente dos softwares utilizados em cada Unidade Funcional.
A análise realizada teve por base a descrição funcional dos indicadores conforme documento de
20/01/2009 que define a Metodologia de Contratualização elaborado pela Administração Central do
Sistema de Saúde, Administrações Regionais de Saúde e Missão para os Cuidados de Saúde Primários.
Pretende-se com esta análise descrever a interpretação dos critérios associados a cada indicador, uma
vez que alguns conceitos funcionais podem ser diversamente interpretados e/ou mapeados. É, ainda,
dada especial ênfase à definição de critérios de inclusão e exclusão de forma a definir nitidamente os
universos de cada denominador e numerador.
Os diferentes conceitos dos indicadores agora definidos de forma inequívoca não devem ser alterados na
sua formulação. A utilização de indicadores em diferentes contextos (e.g. processo de contratualização,
avaliação de desempenho, remuneração de profissionais, melhoria contínua da qualidade) deve induzir e
suportar as boas práticas na prestação de cuidados de saúde de forma clara, transparente e rigorosa,
permitindo o envolvimento dos profissionais de saúde e a compreensão dos cidadãos.
A formulação técnica dos indicadores obedece a um propósito em si, não devendo ser desvirtuada com o
objectivo de se reajustar às práticas entretanto detectadas. Assim, a qualidade dos registos, a
identificação e correcção de comportamentos inadequados deverá ser feita por auditorias aos
procedimentos clínicos, registos e organizações, e em última análise pela construção de novos
indicadores.
As diferentes finalidades e/ou contextos de utilização dos indicadores podem resultar em alguns
constrangimentos. Apesar deste facto, não é adequado modificar a definição individual dos indicadores,
pelo que se recomenda, de acordo com o contexto ou finalidade, as seguintes alternativas:
2
Adequar as metas e/ou objectivos (e.g. contratualização)
Disponibilizar informação complementar:
Acrescentar informação pertinente (e.g. estudo de casos específicos)
Complementar informação com indicador adicional
Desdobrar ou estratificar indicador, explicitando procedimentos seguidos
Reavaliar a pertinência do indicador utilizado para a leitura pretendida.
P
ROCESSO DE CÁLCULO DOS INDICADORES
O processo de cálculo dos indicadores é composto por duas fases:
1ª Fase - Carregamento de dados
Corresponde ao processo de recolha automática e periódica dos dados de cada base dados local.
Este processo mapeia os conceitos existentes nas aplicações dos prestadores para os conceitos
base comuns aos indicadores. A próxima secção deste documento descreve alguns pressupostos
destes conceitos.
2ª Fase - Processamento
Corresponde ao cálculo dos indicadores aplicando-lhes filtros caso a caso de modo a
corresponderem à definição de cada numerador e denominador.
3ª Fase – Publicitação de resultados
Corresponde à fase posterior ao cálculo dos indicadores sendo disponibilizados os resultados aos
diferentes interessados.
Ponto único – Para efeito de ―encerramento‖ no cálculo dos diversos indicadores só são considerados os
registos efectuados até 31 de Janeiro do ano subsequente
3
R
EGRAS E CONCEITOS BASE
D
IMENSÃO TEMPORAL DO INDICADOR
(
PERÍODO EM ANÁLISE
)
O indicador é definido temporalmente para o ano civil. Ou seja, os conceitos e propósitos de cada
indicador referem-se ao ano civil.
Complementarmente (e.g. acompanhamento da actividade), os indicadores podem ser lidos em períodos
flutuantes, ou períodos fixos. Para tal, a unidade temporal base a utilizar é o mês.
Sempre que os indicadores sejam utilizados para períodos específicos (e.g. ano, semestre, período
definido de base mensal) deve ser feita referência explícita ao facto, e deve ser dada especial atenção à
sua análise.
O período flutuante corresponde à leitura de um indicador para um período de N meses contados
retrospectivamente a partir do mês definido (e.g. um ano). Para este efeito, não é necessariamente
respeitada a estrutura do ano civil.
e.g. 1
Indicador X com período em análise de 12 meses
Abril de 2008 e Março de 2009
e.g. 2
Indicador X com período em análise de 24 meses
Setembro de 2007 e Agosto de 2009
O período fixo corresponde à leitura de um indicador para um período de N meses contados respeitando
o ano civil. Esta forma de leitura é apresentada sob forma cumulativa.
e.g. 1
Indicador X com período em análise de 1º trimestre
Janeiro de 2008 a Março de 2008
e.g. 2
Indicador X com período em análise de 1º semestre
4
U
TENTES INSCRITOS
Este conceito aplica-se a todos os utentes inscritos traduzindo-se como ―todas as pessoas que estiveram
inscritas pelo menos um dia no período em análise‖. Assim, incluem-se nesta definição:
Todos os utentes que saíram da USF durante o período em análise;
Todos os utentes com óbito durante o período em análise;
Todos os novos utentes inscritos durante o período em análise.
Nesta definição não estão englobados todos os não inscritos na USF/UCSP.
A título de exemplo, a lista de inscritos em 2008 engloba todos os utentes transitados de 2007 e utentes
inscritos em 2008, tal como os utentes transferidos e os utentes que morreram em 2008. Ou seja, a lista
de inscritos em 2008 considera todos os utentes que tenham estado pelo menos um dia inscritos neste
ano.
Adicionalmente, e de forma a complementar a interpretação do resultado da aplicação deste conceito, é
recomendada a explicitação da informação referente ao (1) número de óbitos no período em análise, (2)
número de utentes transferidos no período em análise, (3) número de inscritos no período em análise, (4)
número de utentes inscritos no último dia do período em análise e (5) média mensal do número de
utentes inscritos no período em análise
1.
Para efeitos de cálculo de indicadores que exigem uma actividade ou procedimento em intervalos de
tempo específicos durante o período em análise (e.g. semestre ou trimestre) apenas devem ser
considerados aqueles em que a condição de inscrito e condições específicas se mantenham em pelo
menos um dia dos referidos intervalos de tempo.
Para efeitos do cálculo do suplemento remuneratório dos médicos integrados em USF Modelo B, o
cálculo da lista de utentes e respectivas unidades ponderadas é feito contabilizando o número de utentes
inscritos no último dia do período em análise.
1
A média mensal do número de utentes inscritos no período em análise é obtida através da razão entre a soma do número de
utentes inscritos no último dia de cada mês em análise, e o número de meses em análise.5
F
AIXAS ETÁRIAS
/
IDADES
O cálculo da idade limite do intervalo é efectuado pela diferença entre o ano da data do período em
análise e o ano da data de nascimento, considerando como data de referência o último dia do período em
análise. Para este efeito é aplicado o conceito estatístico ―Idade‖, utilizado pelo Instituto Nacional de
Estatística:
―Intervalo de tempo que decorre entre a data do nascimento (dia, mês e ano) e as 0 horas da
data de referência. A idade é expressa em anos completos, salvo se tratar de crianças com
menos de 1 ano, devendo nestes casos ser expressa em meses, semanas ou dias completos.‖
Na definição de indicadores importa explicitar dois preceitos: ―Utentes com X anos efectuados durante o
período em análise‖ e ―Utentes entre os X e os Y anos no período em análise‖.
U
TENTES COM
X
ANOS EFECTUADOS DURANTE O PERÍODO EM ANÁLISE
Consideram-se todos os utentes que atingem aquela idade durante o período em análise. Ou seja,
possuem aquela idade no final do período.
e.g. ―Crianças com 2 anos efectuados durante o período em análise‖
Considerando como período o ano de 2008, o universo abrangido considera todas as crianças que
completam 2 anos de idade entre o dia 1 de Janeiro e o dia de 31 de Dezembro. Ou seja, consideram-se
todas as crianças nascidas em 2006.
U
TENTES ENTRE OS
X
E OS
Y
ANOS NO PERÍODO EM ANÁLISE
Consideram-se todos os utentes que, no período em análise, completam uma idade que está
compreendida no intervalo indicado.
e.g. ―Mulheres com idades entre os 25 e os 49 anos no período em análise – [25-49]‖
Considerando como período o ano de 2008, o universo abrangido considera as mulheres cuja diferença
entre o ano 2008 e o seu ano de nascimento esteja no intervalo indicado.
Na aplicação desta definição estão englobados os utentes que completam 25 anos até ao último
dia do período em análise, tendo tido 24 anos durante quase todo o período em análise.
No entanto, não estão englobados os utentes que completam 50 anos no período em análise,
mesmo que o façam no último dia, tendo tido 49 anos durante quase todo o período em análise.
6
U
TENTES COM COMPROMISSO DE VIGILÂNCIA NA
USF
Este conceito pretende incluir de forma exclusiva os utentes que possuem um efectivo compromisso de
vigilância num determinado ―programa de saúde‖.
Este conceito pressupõe duas definições chave:
―Programa de Saúde‖ – conjunto de actividades dirigidas a determinados grupos vulneráveis ou
de risco, seguindo orientações técnicas oficiais, inserindo-se num processo assistencial
pré-definido, seja ele de prevenção, terapêutica ou de reabilitação.
―Compromisso de vigilância na USF/UCSP‖ – para este efeito, define-se como o subconjunto de
utentes, pertencente a determinado grupo de utentes abrangido por um programa de saúde, que
de forma informada delega responsabilidade de acompanhamento no prestador de cuidados de
saúde (i.e. USF ou UCSP). O compromisso de vigilância é efectivado através de sinalização
clara nas diferentes aplicações informáticas.
Nas diferentes aplicações informáticas a mesma noção corresponde a diferentes traduções pelo que são
explicitadas de forma clara e unívoca o conceito e as respectivas correspondências para os diferentes
programas.
Tabela 1. “Programas de Saúde” de acordo com as diferentes aplicações do mercado
Programa de Saúde
SAM
Medicine One
VitaCare
Planeamento Familiar Planeamento Familiar Planeamento Familiar Saúde da Mulher
Gravidez Saúde Materna Gravidez Saúde Materna
Saúde Infantil Saúde Infantil Saúde Infantil Saúde Infantil
Rastreio Oncológico Cancro Colo Útero
Rastreio oncológico
Rastreio Oncológico Cancro Colo Útero
Rastreio Oncológico Cancro Colo Útero
Rastreio Oncológico Cancro Mama
Rastreio oncológico
Rastreio Oncológico Cancro Mama
Rastreio Oncológico Cancro Mama
Rastreio Oncológico Cancro
Cólon oncológico Rastreio Rastreio Oncológico Cancro Cólon Rastreio Oncológico Cancro Cólon
Hipertensão Hipertensão Hipertensão Hipertensão
Diabetes Diabetes Diabetes Diabetes
* Cada nova aplicação deverá actualizar esta tabela.
7
Apesar destas variações, todas as aplicações devem permitir verificar de forma explícita a data da
alteração do estado de ―compromisso de vigilância‖.
Tabela 2. “Compromisso de Vigilância” de acordo com as diferentes aplicações do mercado
SAM
Medicine One
VitaCare
Compromisso de
Vigilância
Vigiado (sim/não) Associado ao Programa AcompanhadoO conceito de compromisso de vigilância não significa per si ―boa‖ ou ―má‖ vigilância. Para este efeito, é
necessária a aplicação de outros requisitos consoante o programa de saúde e indicador em questão.
Considera-se que um utente tem um determinado compromisso de vigilância se esta ‗sinalização‘ estiver
―activa‖ em pelo menos um dia do período em análise. Deste modo não é aplicado o princípio em que,
para se considerar um compromisso de vigilância ‗activo‘, o utente tenha que ter pelo menos uma
consulta nesse programa, no período em análise.
e.g.
Percentagem de diabéticos com compromisso de vigilância no programa de diabetes com pelo
menos três HbA1C registadas nos últimos doze meses, desde que abranjam dois semestres
-Período em análise – 2008
Numerador: Inscritos que cumulativamente tenham diagnóstico T89 ou T90 e indicação de compromisso
de vigilância activo e registo de três Hba1c das quais uma em cada semestre.
Denominador: Inscritos que cumulativamente tenham diagnóstico T89 ou T90 e indicação de
compromisso de vigilância activo.
C
ONCEITOS DE CONSULTA
C
ONSULTA
M
ÉDICA
Acto de assistência prestado por um médico a um indivíduo, podendo consistir em observação clínica,
diagnóstico, prescrição terapêutica, aconselhamento ou verificação da evolução do seu estado de saúde.
C
ONSULTA SEM A PRESENÇA DO DOENTE
Acto de assistência médica ou de enfermagem sem a presença do utente, podendo resultar num
aconselhamento, prescrição ou encaminhamento para outro serviço. Esta consulta pode estar associada
a várias formas de comunicação utilizada, designadamente: através de terceira pessoa, por correio
tradicional, por telefone, por correio electrónico, ou outro. É imprescindível a existência de registo escrito
8
da consulta e cópia dos documentos enviados ao doente, se for esse o caso. O identificação deste tipo de
consultas deve ser claro e inequívoco.
Tabela 3. “Consulta sem a presença do doente” de acordo com as diferentes aplicações do mercado
SAM
Medicine One
VitaCare
Consulta sem a
presença do doente
Contacto indirecto Contacto indirecto presencial (CNP) Consulta nãoC
ONSULTA NO
D
OMICÍLIO
A consulta no domicílio (domicílios) é uma consulta prestada, por um profissional de saúde, ao utente no
domicílio, em lares ou instituições afins.
Os domicílios (médico ou de enfermagem) correspondem a episódios programados ou não programados
dirigidos a um utente. Assim, se de forma programada ou não programada ocorrer uma consulta
domiciliária destinada a mais que um indivíduo, mesmo que do mesmo agregado familiar ou convivente,
no mesmo dia e local, o número de domicílios é igual ao número de utentes consultados. No entanto, e
na situação de uma consulta no domicílio em que ocorrem contactos diversos com outros indivíduos (e.g.
elementos da família, conviventes) apenas é considerado como um (1) domicílio.
C
LASSIFICAÇÃO QUANTO À NATUREZA DAS
C
ONSULTAS
Para este efeito, apenas se consideram as codificações da ICPC-2 registadas ou associadas ao ―A‖
(Avaliação).
Consulta de Vigilância
Consulta médica ou de enfermagem decorrente da aplicação de programas de saúde. Estas consultas
devem ter registo parametrizado da rubrica da ICPC-2 que permite codificar consultas de vigilância (A98).
Consulta de Planeamento Familiar
Consulta realizada no âmbito da Medicina Geral e Familiar ou de outra especialidade, em que haja
resposta por parte do médico ou do enfermeiro a uma solicitação sobre contracepção, pré-concepção,
infertilidade ou fertilidade.
Estas consultas devem ter registo parametrizado de uma das rubricas ICPC-2 que permitem codificar
planeamento familiar, nomeadamente W10, W11, W12, W13, W14 ou W15, quando registadas pelo
médico.
Quando a consulta seja realizada pelo enfermeiro, podem ser utilizados estes códigos de ICPC ou os
códigos CIPE associados ao planeamento familiar.
9
Consulta de Saúde Materna
Consulta médica e de enfermagem prestada a uma mulher grávida ou no período pós-parto, em
consequência de uma gravidez.
Estas consultas devem ter registo parametrizado de uma das rubricas da ICPC-2 que permitem codificar
gravidez, nomeadamente W78, W79 ou W84, quando registadas pelo médico.
Quando a consulta for realizada pelo enfermeiro, podem ser utilizados estes códigos ICPC ou os códigos
CIPE associados à saúde materna.
Consulta de Saúde Infantil e Juvenil
Consulta prestada a menores de 19 anos de idade (exceptuam-se as consultas de Saúde Materna e
Planeamento Familiar).
Estas consultas devem ter registo parametrizado da rubrica da ICPC-2 que permite codificar consultas de
vigilância, nomeadamente A98, quando a consulta for registada pelo médico.
Quando a consulta for realizada pelo enfermeiro, pode ser utilizado o código do ICPC ou os códigos CIPE
associados às consultas de vigilância em saúde infantil e juvenil.
Consulta de revisão do puerpério
Consulta de Saúde Materna médica e de enfermagem efectuada até às 6 semanas após o parto.
R
EGISTOS
C
LÍNICOS
T
ITULARIDADE DOS REGISTOS
O registo de dados de utentes inscritos (e.g. Peso, Altura, Índice de Massa Corporal, valor de TA, exame
do Pé Diabético) contempla o registo médico e de enfermagem – registo clínico. Ou seja, aplica-se o
princípio pelo qual qualquer informação referente a um indivíduo concreto pertence a esse mesmo
indivíduo e não a quem procede ao seu registo. Assim, e não existindo indicação expressa em termos de
definição do indicador, os registos são válidos per si independentemente de quem os regista.
Para todos os efeitos os registos efectuados por internos de MGF são sempre atribuídos ao seu
orientador.
Do mesmo modo os registos efectuados por alunos, estagiários ou enfermeiros em formação pós
graduada são sempre atribuídos ao seu orientador/tutor
10
V
ALIDADE DE REGISTOS DE CONSULTAS
Apenas são considerados válidos os registos (i.e. alterações, introdução de registos) de consultas
efectuados até 5 dias após data da sua realização.
Para ser considerada válida, qualquer consulta médica/enfermagem deve ter o registo de pelo menos um
dos componentes do SOAP (Subjectivo, Objectivo, Avaliação, Plano) ou do FDI (Foco, Diagnóstico e
Intervenção). Exceptuam-se desta regra as consultas sem presença do doente.
R
EGISTOS VÁLIDOS DE
MCDT
Em termos de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT; e.g. mamografias,
colpocitologias, Hba1c), e salvo indicação expressa no conceito do indicador, são apenas considerados
válidos os registos do resultado e respectiva validação técnica, desde que a data de tais registos ocorram
dentro do período em análise. Mais uma vez, são considerados válidos todos os MCDT
independentemente de quem procede ao seu registo.
e.g.
Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada (uma em 3 anos) -
Período em análise – 2008
Numerador: Inscritos do sexo feminino entre os 25 e 64 anos inclusive [25-64] e registo de resultado de
colpocitologia com data entre 1/JAN/2006 e 31/DEZ/2008
Denominador: Inscritos do sexo feminino entre os 25 e 64 anos inclusive [25-64]
I
NFORMAÇÃO
C
OMPLEMENTAR
A ser detectado qualquer viés causado pela mobilidade de inscritos, data de diagnóstico ou data de
compromisso de vigilância, recomenda-se análise de informação complementar.
e.g. informação complementar
Número de inscritos com diagnóstico de hipertensão (K86 ou K87) no ano
Número de óbitos no segundo semestre de inscritos com diagnóstico de hipertensão (K86 ou K87), com
compromisso de vigilância, e registo de medição de pressão arterial no primeiro semestre
Número de novos inscritos com diagnóstico de hipertensão (K86 ou K87) no 2º semestre
Enquanto informação complementar e de acordo com a utilização ou finalidade do indicador, poderá
ainda proceder-se ao desdobramento do indicador através da redefinição do numerador e denominador,
estratificando o universo do indicador (numerador e denominador), ou adequação ao período em análise.
11
e.g. informação complementar
Número de inscritos no primeiro semestre com diagnóstico de hipertensão (K86 ou K87), e com
compromisso de vigilância
Número de inscritos no segundo semestre com diagnóstico de hipertensão (K86 ou K87), e com
compromisso de vigilância
Número de inscritos no ano com diagnóstico de hipertensão (K86 ou K87), e com compromisso de
vigilância
Através destes procedimentos pretende-se que a leitura dos indicadores seja mais adequada evitando-se
a ―instrumentalização‖ do indicador.
12
I
NDICADORES PARA A ATRIBUIÇÃO DE INCENTIVOS INSTITUCIONAIS
Área
Nº AC N.º SI
Indicador
Acesso
1.4
3.12
Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família
1.5.1
3.15
Taxa de utilização global de consultas
1.7.1
4.18
Taxa de visitas domiciliárias médicas
1.7.2
4.30
Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem
Desempenho
Assistencial
2.1
5.2
Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia
actualizada (uma em 3 anos)
2.5.1
5.4 M
Percentagem de diabéticos com pelo menos três HbA1C registada nos
últimos doze meses, desde que abranjam dois semestres (considerar apenas
diabéticos identificados até 30 de Junho)
2.6.1
5.10
Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis
meses
2.7.1
6.1M
Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos
2.9.2
6.12
Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias
2.10.2 6.9
Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre
2.7.2
6.1M
Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 6 anos
2.2
5.1 M
Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia realizada
nos últimos dois anos
5.10 M Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada
semestre
Satisfação dos
Utentes
3.1.1
-
Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos (aplicação de
inquérito - score final)
Eficiência
4.1.1
7.6
Custo estimado para medicamentos prescritos
4.1.2
7.7
Custo estimado com MCDT‘s prescritos
13
3.12
-
P
ERCENTAGEM DE CONSULTAS AO UTENTE PELO SEU PRÓPRIO MÉDICO DE FAMÍLIA
N.º do Indicador 3.12
Designação Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família
Tipo de Indicador ACESSO Entidade Gestora USF / UCSP
Tipo de falha Período aplicável Ano
Objectivo Avaliar o acesso dos utentes ao seu próprio médico de família.
Descrição do Indicador Indicador que exprime a percentagem de consultas que cada médico realiza aos seus utentes e a utentes fora da sua lista. Frequência de
monitorização Unidade de medida Percentagem
Responsável pela
monitorização ACES / ARS
Fórmula A / B x 100
Output Percentagem de consultas
Prazo Entrega Reporting Valor de Referência Histórico
Órgão fiscalizador ARS Valor de base
Critérios de inclusão
Numerador: - Denominador;
- Total de consultas, presenciais, com o seu médico de família. Denominador:
- Ter inscrição na Unidade Funcional (USF/UCSP) no período em análise.
- Ter registo de consultas médicas no período em análise, programadas ou não, em horário normal ou acrescido.
Observações
Factor crítico N.º de utentes sem médico de família atribuído
Variáveis Definição Fonte Informação/ SI Unidade de medida
A - Numerador N.º total de consultas médicas presenciais com o seu médico de família. SI USF / UCSP N.º de consultas
14
3.15
-
T
AXA DE UTILIZAÇÃO GLOBAL DE CONSULTAS
N.º do Indicador 3.15
Designação Taxa de utilização global de consultas
Tipo de Indicador ACESSO Entidade Gestora USF / UCSP
Tipo de falha Período aplicável Ano
Objectivo Avaliar o acesso a consultas médicas pela população inscrita.
Descrição do Indicador Indicador que exprime a percentagem de utentes inscritos que tiveram consulta, de qualquer tipo, no período em análise. Frequência de
monitorização Unidade de medida Taxa
Responsável pela
monitorização ACES / ARS
Fórmula A / B x 100
Output Percentagem de utentes
Prazo Entrega Reporting Valor de Referência Histórico
Órgão fiscalizador ARS Valor de base
Critérios de inclusão
Numerador: - Denominador;
- Ter pelo menos uma consulta médica, presencial ou não presencial, no período em análise. Denominador:
- Ter inscrição na Unidade Funcional (USF/UCSP) no período em análise.
Observações
Factor crítico Análise - 1 utente pode ter diversas 1.as consultas (MGF, PF, SM…)
Variáveis Definição Fonte Informação/ SI Unidade de medida
A - Numerador N.º de inscritos com pelo menos uma consulta médica SI USF / UCSP N.º de utentes
15
4.18
-
T
AXA DE VISITAS DOMICILIÁRIAS DE MÉDICAS
(
POR
1000
INSCRITOS
)
N.º do Indicador 4.18
Designação Taxa de visitas domiciliárias de médicas (por 1000 inscritos)
Tipo de Indicador ACESSO Entidade Gestora USF / UCSP
Tipo de falha Período aplicável Ano
Objectivo Avaliar a realização de consulta domiciliária médica relativamente à população inscrita na Unidade Funcional (USF/UCSP) Descrição do Indicador Indicador que exprime o número de consultas médicas no domicílio por cada mil inscritos na Unidade Funcional (USF/UCSP). Frequência de
monitorização Unidade de medida Permilagem
Responsável pela
monitorização ACES / ARS
Fórmula A / B x 1000
Output Taxa de consultas domiciliárias (Méd.)
Prazo Entrega Reporting Valor de Referência Histórico
Órgão fiscalizador ARS Valor de base
Critérios de inclusão
Numerador: - Denominador
- Ter registo de consulta domiciliária médica no período em análise (total de visitas). Denominador:
- Ter inscrição na Unidade Funcional (USF/UCSP) no período em análise.
Observações Considera-se apenas uma consulta domiciliária médica por dia por utente.
Factor crítico
Variáveis Definição Fonte Informação/ SI Unidade de medida
A - Numerador N.º total de consultas domiciliárias médicas (USF/UCSP) SI USF / UCSP N.º de consultas
16
4.30
-
T
AXA DE VISITAS DOMICILIÁRIAS DE ENFERMAGEM
(
POR
1000
INSCRITOS
)
N.º do Indicador 4.30
Designação Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem (por mil inscritos)
Tipo de Indicador ACESSO Entidade Gestora USF / UCSP
Tipo de falha Período aplicável Ano
Objectivo Avaliar a realização de consulta domiciliária de enfermagem relativamente à população inscrita na Unidade Funcional (USF/UCSP)
Descrição do Indicador Indicador que exprime o número de consultas de enfermagem no domicílio por cada mil inscritos.
Frequência de
monitorização Unidade de medida Permilagem
Responsável pela
monitorização ACES / ARS
Fórmula A / B x 1000
Output Taxa de consultas domiciliárias (Enf.)
Prazo Entrega Reporting Valor de Referência Histórico
Órgão fiscalizador ARS Valor de base
Critérios de inclusão
Numerador: - Denominador;
- Ter registo de consulta domiciliária de enfermagem no período em análise (total de visitas). Denominador:
- Ter inscrição na Unidade Funcional (USF/UCSP) no período em análise.
Observações Considera-se apenas uma visita domiciliária de enfermagem por dia por utente.
Factor crítico
Variáveis Definição Fonte Informação/ SI Unidade de medida
A - Numerador N.º total de consultas domiciliárias de enfermagem SI USF / UCSP N.º de consultas
17
5.2
-
P
ERCENTAGEM DE MULHERES ENTRE OS
25
E OS
64
ANOS COM COLPOCITOLOGIA ACTUALIZADA
(
UMA EM TRÊS ANOS
)
N.º do Indicador 5.2
Designação Percentagem de mulheres entre os 25 e os 64 anos com colpocitologia actualizada (uma em três anos)
Tipo de Indicador DESEMPENHO ASSISTENCIAL Entidade Gestora USF / UCSP
Tipo de falha Período aplicável
Objectivo Avaliar a cobertura do programa de vigilância oncológica.
Descrição do Indicador Indicador que exprime a percentagem de mulheres com idades entre [25,64] anos, de entre todas as inscritas na Unidade Funcional (USF/UCSP), que fizeram uma colpocitologia nos últimos 3 anos. Frequência de
monitorização Unidade de medida Percentagem
Responsável pela
monitorização ACES / ARS
Fórmula A / B x 100
Output Percentagem de utentes
Prazo Entrega Reporting Valor de Referência
Órgão fiscalizador ARS Valor de base
Critérios de inclusão
Numerador: - Denominador;
- Ter um registo de colpocitologia realizada até 3 anos antes do fim do período em análise. Denominador:
- Ter uma inscrição na Unidade Funcional (USF/UCSP) no período em análise; - Ser mulher;
- Ter idade entre [25,64] anos.
Observações Código da tabela de MCDT do SNS em vigor.
Factor crítico
Variáveis Definição Fonte Informação/ SI Unidade de medida
A - Numerador N.º de mulheres com registo de colpocitologia realizada nos últimos 3 anos. SI USF / UCSP N.º de utentes
18
5.4
M
-
P
ERCENTAGEM DE DIABÉTICOS COM PELO MENOS TRÊS
H
B
A1C
REGISTADAS DOS ÚLTIMOS
12
MESES
,
DESDE QUE ABRANJAM
2
SEMESTRES
N.º do Indicador 5.4 M
Designação Percentagem de diabéticos com pelo menos três HbA1C registadas nos últimos 12 meses, desde que abranjam 2 semestres
Tipo de Indicador DESEMPENHO ASSISTENCIAL Entidade Gestora USF / UCSP
Tipo de falha Período aplicável Ano
Objectivo Monitorizar o acompanhamento dos utentes diabéticos em vigilância no programa de diabetes - parâmetro hemoglobina glicosilada. Descrição do Indicador Indicador que exprime a percentagem de diabéticos, com compromisso de vigilância, que tem pelo menos três registos de HbA1C no período em análise. Frequência de
monitorização Unidade de medida Percentagem
Responsável pela
monitorização ACES / ARS
Fórmula A / B x 100
Output Percentagem de utentes
Prazo Entrega Reporting Valor de Referência
Órgão fiscalizador ARS Valor de base
Critérios de inclusão
Numerador: - Denominador;
- Ter três registos de HbA1C no período em análise;
- Ter pelo menos 1 registo de HbA1C em cada semestre do período em análise. Denominador:
- Ter uma inscrição na Unidade Funcional (USF/UCSP) no período em análise;
- Ter este diagnóstico sinalizado como activo na sua lista de problemas (classificação ICPC = T89 ou T90) antes de 30 de Junho do período em análise;
- Ter entre [18, 75] anos;
- Ter compromisso de vigilância na Unidade Funcional (USF/UCSP) no programa de Diabetes.
Observações
Factor crítico
Variáveis Definição Fonte Informação/ SI Unidade de medida
A - Numerador N.º de utentes com pelo menos 3 registos de HbA1C no período. SI USF/ UCSP N.º de utentes
19
5.10
-
P
ERCENTAGEM DE HIPERTENSOS COM REGISTO DE PRESSÃO ARTERIAL NOS ÚLTIMOS
6
MESES
N.º do Indicador 5.10
Designação Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos 6 meses
Tipo de Indicador DESEMPENHO ASSISTENCIAL Entidade Gestora USF / UCSP
Tipo de falha Período aplicável Ano
Objectivo Monitorizar o acompanhamento dos hipertensos em vigilância no programa de hipertensão.
Descrição do Indicador Indicador que exprime a percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de pressão arterial no último semestre do período em análise, em relação ao total de hipertensos vigiados no programa. Frequência de
monitorização Unidade de medida Percentagem
Responsável pela
monitorização ACES / ARS
Fórmula A / B x 100
Output Percentagem de utentes
Prazo Entrega Reporting Valor de Referência
Órgão fiscalizador ARS Valor de base
Critérios de inclusão
Numerador: - Denominador;
- Ter pelo um registo de pressão arterial no último semestre do período em análise. Denominador:
- Ter uma inscrição na Unidade Funcional (USF/UCSP) no período em análise;
- Ter este diagnóstico sinalizado como activo na sua lista de problemas (classificação ICPC = K 86 ou K87 no período em análise;
- Ter compromisso de vigilância no programa de hipertensão;
Observações Indicador a aplicar em 2008 e 2009
Factor crítico
Variáveis Definição Fonte Informação/ SI Unidade de medida
A - Numerador N.º de utentes com pelo menos 1 registo de TA no último semestre SI USF / UCSP N.º de utentes
20
6.1
M
-
P
ERCENTAGEM DE CRIANÇAS COM
PNV
ACTUALIZADO AOS
2
ANOS
N.º do Indicador 6.1 M
Designação Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos
Tipo de Indicador DESEMPENHO ASSISTENCIAL Entidade Gestora USF / UCSP
Tipo de falha Período aplicável Ano
Objectivo Monitorizar o cumprimento do PNV aos 2 anos.
Descrição do Indicador Indicador que exprime a percentagem de utentes inscritos, com 2 anos completos, que tem o PNV actualizado.
Frequência de
monitorização Unidade de medida Percentagem
Responsável pela
monitorização ACES
Fórmula A / B x 100
Output Percentagem de utentes
Prazo Entrega Reporting Valor de Referência
Órgão fiscalizador ARS Valor de base
Critérios de inclusão
Numerador: - Denominador;
- Ter PNV actualizado no dia em que completa 2 anos. Denominador:
- Ter inscrição na Unidade Funcional (USF/UCSP) no período em análise; - Ter completado 2 anos no período em análise.
Observações
1. Para ter o PNV cumprido, as crianças com 2 anos necessitam de ter as seguintes vacinas administradas: - Pelo menos 1 inoculação de BCG ou uma prova tuberculínica;
- Pelo menos 3 inoculações de VAP ou VIP ou DTPaHibVIP ou DTPaVIP;
- Pelo menos 4 inoculações de DTPa ou DTPw ou DTPaHib ou DTPwHib ou DT ou DTPaHibVIP ou DTPaVIP; - Pelo menos 1 inoculação de Hib ou DTPaHib ou DTPwHib ou DTPaHibVIP ou DTPwHibVIP no intervalo [15; 24[ meses de idade;
- Pelo menos 3 inoculações de VHB;
- Pelo menos 1 inoculação de MenC no intervalo [12; 24[ meses de idade (apenas obrigatório para os nascidos após 1-10-2004);
- Pelo menos 1 inoculação de VASPR;
2. Tanto no numerador como no denominador apenas são considerados os utentes que não foram excluídos do programa de vacinação.
Factor crítico
Variáveis Definição Fonte Informação/ SI Unidade de medida
A - Numerador N.º de crianças com 2 anos com PNV actualizado. SI USF / UCSP N.º de utentes
21
6.12
-
P
ERCENTAGEM DE PRIMEIRAS CONSULTAS NA VIDA EFECTUADAS ATÉ AOS
28
DIAS
N.º do Indicador 6.12
Designação Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias
Tipo de Indicador DESEMPENHO ASSISTENCIAL Entidade Gestora USF / UCSP
Tipo de falha Período aplicável Ano
Objectivo Promover a precocidade dos primeiros contactos na vida.
Descrição do Indicador Indicador que exprime a percentagem de primeiras consultas na vida ocorridas até aos 28 dias.
Frequência de
monitorização Unidade de medida Percentagem
Responsável pela
monitorização ACES / ARS
Fórmula A / B x 100
Output Percentagem de consultas
Prazo Entrega Reporting Valor de Referência Histórico
Órgão fiscalizador ARS Valor de base
Critérios de inclusão
Numerador: - Denominador;
- Ter um registo de 1.ª consulta nos primeiros 28 dias de vida. Denominador:
- Ter inscrição na Unidade Funcional (USF/UCSP) no período em análise; - Ter completado 28 dias de vida no período em análise.
Observações São consideradas as visitas domiciliárias médicas.
Factor crítico
Variáveis Definição Fonte Informação/ SI Unidade de medida
A - Numerador N.º de utentes com consultas realizadas até ao 28.º dia de vida SI USF / UCSP N.º de utentes
22
6.9
-
P
ERCENTAGEM DE PRIMEIRAS CONSULTAS DE GRAVIDEZ NO
1.
º TRIMESTRE
N.º do Indicador 6.9
Designação Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre
Tipo de Indicador DESEMPENHO ASSISTENCIAL Entidade Gestora USF / UCSP
Tipo de falha Período aplicável Ano
Objectivo Promover a precocidade das primeiras consultas de gravidez.
Descrição do Indicador Indicador que exprime a percentagem de grávidas com compromisso de vigilância em saúde materna que iniciou o acompanhamento de gravidez no 1.º trimestre. Frequência de
monitorização Unidade de medida Percentagem
Responsável pela
monitorização ACES / ARS
Fórmula A / B x 100
Output Percentagem de grávidas
Prazo Entrega Reporting Valor de Referência Histórico
Órgão fiscalizador ARS Valor de base
Critérios de inclusão
Numerador: - Denominador;
- Ter consulta no 1.º trimestre de gravidez. Denominador:
- Ter uma inscrição na Unidade Funcional (USF/UCSP) no período em análise; - Ser mulher;
- Ter um destes diagnósticos activos na sua lista de problemas - ICPC W78, W79, W84 - Ter compromisso de vigilância;
- Completar 12 semanas de gravidez no período em análise.
Observações Considerar a data da última menstruação (DUM); Ter realizado pelo menos 5 consultas médicas (contacto directo e SOAP) de vigilância em saúde materna até à 38ª semana - [0; 39[ semanas de gravidez.
Factor crítico
Variáveis Definição Fonte Informação/ SI Unidade de medida
A - Numerador N.º de grávidas com registo de consulta em saúde materna no 1.º trimestre de gravidez SI USF / UCSP N.º de grávidas
23
6.9
M
-
P
ERCENTAGEM DE PRIMEIRAS CONSULTAS DE GRAVIDEZ NO
1.
º TRIMESTRE
N.º do Indicador 6.9 M
Designação Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre
Tipo de Indicador DESEMPENHO ASSISTENCIAL Entidade Gestora USF / UCSP
Tipo de falha Período aplicável Ano
Objectivo Promover precocidade de 1.as consultas de gravidez.
Descrição do Indicador Indicador que exprime a percentagem de grávidas que teve consulta de saúde materna no 1.º trimestre de gravidez.
Frequência de
monitorização Unidade de medida Percentagem
Responsável pela
monitorização ACES / ARS
Fórmula A / B x 100
Output Percentagem de grávidas
Prazo Entrega Reporting Valor de Referência Histórico
Órgão fiscalizador ARS Valor de base
Critérios de inclusão
Numerador: - Denominador;
- Ter consulta no 1.º trimestre de gravidez. Denominador:
- Ter uma inscrição na Unidade Funcional (USF/UCSP) no período em análise; - Ser mulher;
- Ter um destes diagnósticos activos na sua lista de problemas - ICPC W78, W79, W84;- - Completar 12 semanas de gravidez no período em análise.
Observações Alteração para 2010. Considerar a data da última menstruação (DUM);
Factor crítico
Variáveis Definição Fonte Informação/ SI Unidade de medida
A - Numerador N.º de grávidas com registo de consulta em saúde materna no 1.º trimestre de gravidez SI USF / UCSP N.º de grávidas
24
5.1
M
-
P
ERCENTAGEM DE MULHERES ENTRE OS
50
E OS
69
ANOS COM MAMOGRAFIA REALIZADA NOS
ÚLTIMOS
2
ANOS
N.º do Indicador 5.1 M
Designação Percentagem de mulheres entre os 50 e os 69 anos com mamografia realizada nos últimos 2 anos
Tipo de Indicador DESEMPENHO ASSISTENCIAL Entidade Gestora USF / UCSP
Tipo de falha Período aplicável
Objectivo Avaliar a cobertura do programa de vigilância oncológica.
Descrição do Indicador Indicador que exprime a percentagem de mulheres, de entre todas as inscritas na Unidade Funcional (USF/UCSP), que tem registo de ter realizado uma mamografia nos últimos 2 anos. Frequência de
monitorização Unidade de medida Percentagem
Responsável pela
monitorização ACES / ARS
Fórmula A / B x 100
Output Percentagem de utentes
Prazo Entrega Reporting Valor de Referência
Órgão fiscalizador ARS Valor de base
Critérios de inclusão
Numerador: - Denominador;
- Ter registo de mamografia realizada até 2 anos antes do fim do período em análise. Denominador:
- Ter inscrição na Unidade Funcional (USF/UCSP) no período em análise; - Ser mulher;
- Ter idade entre [50; 69] anos.
Observações Códigos da tabela de MCDT do SNS em vigor.
Factor crítico
Variáveis Definição Fonte Informação/ SI Unidade de medida
A - Numerador N.º de mulheres com registo de mamografia realizada nos últimos 2 anos SI USF / UCSP N.º de utentes
25
5.10
M
-
P
ERCENTAGEM DE HIPERTENSOS COM REGISTO DE PRESSÃO ARTERIAL EM CADA SEMESTRE
N.º do Indicador 5.10 M
Designação Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre
Tipo de Indicador DESEMPENHO ASSISTENCIAL Entidade Gestora USF / UCSP
Tipo de falha Período aplicável Ano
Objectivo Monitorizar o acompanhamento dos hipertensos em vigilância no programa de hipertensão
Descrição do Indicador Indicador que exprime a percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de pressão arterial em cada semestre, no período em análise, em relação ao total de hipertensos vigiados no programa. Frequência de
monitorização Unidade de medida Percentagem
Responsável pela
monitorização ACES / ARS
Fórmula A / B x 100
Output Percentagem de utentes
Prazo Entrega Reporting Valor de Referência
Órgão fiscalizador ARS Valor de base
Critérios de inclusão
Numerador: - Denominador;
- Ter pelo um registo de pressão arterial em cada semestre, no período em análise. Denominador:
- Ter uma inscrição na Unidade Funcional (USF/UCSP) no período em análise;
- Ter este diagnóstico sinalizado como activo na sua lista de problemas (classificação ICPC = K 86 ou K87 antes de 30 de Junho do período em análise;
- Ter compromisso de vigilância no programa de hipertensão;
Observações Indicador a aplicar em 2010
Factor crítico
Variáveis Definição Fonte Informação/ SI Unidade de medida
A - Numerador N.º de utentes com pelo menos 1 registo de TA em cada semestre SI USF / UCSP N.º de utentes
26
6.1
M
-
P
ERCENTAGEM DE CRIANÇAS COM
PNV
ACTUALIZADO AOS
6
ANOS
N.º do Indicador 6.1 M
Designação Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 6 anos
Tipo de Indicador DESEMPENHO ASSISTENCIAL Entidade Gestora USF / UCSP
Tipo de falha Período aplicável Ano
Objectivo Monitorizar o cumprimento do PNV aos 7 anos.
Descrição do Indicador Indicador que exprime a percentagem de utentes inscritos, com 7 anos completo, que tem o PNV actualizado.
Frequência de
monitorização Unidade de medida Percentagem
Responsável pela
monitorização ACES
Fórmula A / B x 100
Output Percentagem de utentes
Prazo Entrega Reporting Valor de Referência
Órgão fiscalizador ARS Valor de base
Critérios de inclusão
Numerador: - Denominador;
- Ter PNV actualizado no dia em que completa 7 anos. Denominador:
- Ter inscrição na Unidade Funcional (USF/UCSP) no período em análise; - Ter completado 7 anos no período em análise.
Observações
1. Para ter o PNV cumprido, as crianças com 7 anos necessitam de ter as seguintes inoculações: - Pelo menos 1 inoculação de BCG ou uma prova tuberculínica no intervalo [0; 7[ anos; - Pelo menos 1 inoculação de VAP ou VIP ou DTPaHibVIP ou DTPaVIP no intervalo [4; 7[ anos; - Pelo menos 2 inoculações de VAP ou VIP ou DTPaHibVIP ou DTPaVIP no intervalo [0; 4[ anos;
- Pelo menos 1 inoculação de DTPa ou DTPw ou DTPaHib ou DTPwHib ou DT ou DTPaHibVIP ou DTPaVIP no intervalo [4; 7[ anos;
- Pelo menos 2 inoculações de DTPa ou DTPw ou DTPaHib ou DTPwHib ou DT ou DTPaHibVIP ou DTPaVIP no intervalo [0; 4[ anos;
- Pelo menos 3 inoculações de VHB no intervalo [0; 7[ anos;; - Pelo menos 2 inoculações de VASPR no intervalo [0; 7[ anos;; - Pelo menos 1 inoculação de MenC no intervalo [0; 7[ anos;
2. Tanto no numerador como no denominador apenas são considerados os utentes que não foram excluídos do programa de vacinação.
Factor crítico
Variáveis Definição Fonte Informação/ SI Unidade de medida
A - Numerador N.º de crianças com 7 anos com PNV actualizado. SI USF / UCSP N.º de utentes
27
7.6
-
C
USTO MÉDIO DOS MEDICAMENTOS PRESCRITOS POR UTILIZADOR
N.º do Indicador 7.6
Designação Custo médio dos medicamentos prescritos por utilizador.
Tipo de Indicador EFICIÊNCIA Entidade Gestora USF / UCSP
Tipo de falha Período aplicável Ano
Objectivo Monitorizar o gasto com medicamentos prescritos na Unidade Funcional (USF/UCSP).
Descrição do Indicador Indicador que exprime o custo médio do total de medicamentos prescritos, por cada contacto médico, directo ou indirecto. Frequência de
monitorização Trimestral Unidade de medida €
Responsável pela
monitorização ACES / ARS
Fórmula A / B
Output Custo
Prazo Entrega Reporting Valor de Referência
Órgão fiscalizador Valor de base
Critérios de inclusão
Numerador:
- Custo com medicamentos (PVP), cujas prescrições foram efectuadas no intervalo de tempo em análise. Denominador:
- Número de utilizadores no período em análise.
Observações Se a prescrição for feita por DCI é considerado o valor mais baixo do último mês.
Factor crítico
Variáveis Definição Fonte Informação/ SI Unidade de medida
A - Numerador Custo total com medicamentos prescritos SI USF / UCSP €
28
7.7
-
C
USTO MÉDIO DE MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICOS PRESCRITOS POR
UTILIZADOR
N.º do Indicador 7.7
Designação Custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica prescritos por utilizador
Tipo de Indicador EFICIÊNCIA Entidade Gestora USF / UCSP
Tipo de falha Período aplicável Ano
Objectivo Monitorizar o custo com MCDT prescritos na USF
Descrição do Indicador Indicador que exprime o custo médio do total de MCDT prescritos por cada contacto médio
Frequência de
monitorização Trimestral Unidade de medida €
Responsável pela
monitorização ACES / ARS
Fórmula A / B
Output Custo
Prazo Entrega Reporting Valor de Referência
Órgão fiscalizador ARS Valor de base
Critérios de inclusão
Numerador:
- Custo com MCDT, cujas prescrições foram efectuadas no intervalo de tempo em análise. Denominador:
- Número de utilizadores no período em análise.
Observações
Factor crítico
Variáveis Definição Fonte Informação/ SI Unidade de medida
A - Numerador Custo total com MCDT prescritos SI USF / UCSP €
29
I
NDICADORES PARA A ATRIBUIÇÃO DE INCENTIVOS FINANCEIROS
Área N.º SI Indicador
I 3.22 MOD Taxa de utilização de consultas de enfermagem em planeamento familiar
5.2 MOD Percentagem de mulheres entre os 25 -49 anos vigiadas na USF com colpocitologia actualizada
II 4.22 Número médio de consultas de enfermagem em saúde materna
4.22 M Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em saúde materna 6.4 Percentagem de grávidas com revisão de puerpério efectuada
4.33 Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez
III 6.13 Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizados até ao 7.º dia de vida do recém-nascido
4.34 MOD Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a recém-nascidos até aos 15 dias de vida (enfermagem) 4.9 Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 0 aos 11 meses
4.9 MOD Percentagem de crianças com pelo menos seis consultas de vigilância infantil dos 0 aos 11 meses
IV 4.10 Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos 23 meses
4.10 MOD Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas de saúde infantil no 1.º ano de vida 5.13 MOD.2 Percentagem de inscritos com peso e altura registado nos últimos 12 meses (2 anos) 6.1 Percentagem de crianças com 2 anos com PNV actualizado
V 6.19 Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem
6.16 Percentagem de casos com gestão do regime terapêutico ineficaz
5.7 Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no ano
VI 5.10 Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos 6 meses
5.10 MOD Percentagem de hipertensos com pelo menos uma avaliação de pressão arterial por cada semestre 5.13 MOD.1 Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses
30
3.22
M-
T
AXA DE UTILIZAÇÃO DE CONSULTAS DE ENFERMAGEM EM PLANEAMENTO FAMILIAR
N.º do Indicador 3.22 M
Designação Taxa de utilização de consultas de enfermagem em planeamento familiar
Tipo de Indicador ACESSO Entidade Gestora USF / UCSP
Tipo de falha Período aplicável Ano
Objectivo Avaliar o acesso das mulheres em idade fértil a consultas de planeamento familiar;
Descrição do Indicador Indicador que exprime a percentagem de mulheres em idade fértil, inscritas na Unidade Funcional (USF /UCSP), que tiveram uma consulta de enfermagem, em planeamento familiar no período em análise.
Frequência de monitorização Unidade de medida Percentagem
Responsável pela
monitorização ACES / ARS
Fórmula A / B x 100
Output Percentagem de utentes
Prazo Entrega Reporting Valor de Referência
Órgão fiscalizador ARS Valor de base
Critérios de inclusão
Numerador: - Denominador;
- Ter pelo menos uma consulta de enfermagem em planeamento familiar no período em análise. Denominador:
- Ter uma inscrição na Unidade Funcional (USF /UCSP) no período em análise; - Ser mulher;
- Ter idade entre [15, 49] anos.
Observações
Factor crítico
Variáveis Definição Fonte Informação/ SI Unidade de medida
A - Numerador Mulheres com consulta de enfermagem em planeamento familiar, no período em análise. SI USF / UCSP N.º de utentes
31
5.2
M
-
P
ERCENTAGEM DE MULHERES ENTRE OS
25
E
49
ANOS VIGIADAS NA
USF
COM COLPOCITOLOGIA
ACTUALIZADA
N.º do Indicador 5.2 M
Designação Percentagem de mulheres entre os 25 e 49 anos vigiadas na USF com colpocitologia actualizada
Tipo de Indicador DESEMPENHO ASSISTENCIAL Entidade Gestora USF / UCSP
Tipo de falha Período aplicável Ano
Objectivo Avaliar o cumprimento dos parâmetros definidos para a vigilância em saúde.
Descrição do Indicador Indicador que exprime, em valor percentual, o n.º de mulheres inscritas na Unidade Funcional (USF/UCSP), com compromisso de vigilância em planeamento familiar, que fizeram uma colpocitologia nos últimos 3 anos.
Frequência de monitorização Unidade de medida Percentagem
Responsável pela
monitorização ACES / ARS
Fórmula A / B x 100
Output Percentagem de utentes
Prazo Entrega Reporting Valor de Referência Histórico
Órgão fiscalizador ARS Valor de base
Critérios de inclusão
Numerador: - Denominador;
- Ter um registo de colpocitologia realizada até 3 anos antes do fim do período em análise. Denominador:
- Ter uma inscrição na Unidade Funcional (USF/UCSP) no período em análise; - Ser mulher;
- Ter idade [25,49] anos;
- Ter compromisso de vigilância em Planeamento Familiar.
Observações Código da tabela de MCDT do SNS em vigor.
Factor crítico
Variáveis Definição Fonte Informação/ SI Unidade de medida
A - Numerador Mulheres, com compromisso de vigilância, com registo de colpocitologia realizada nos últimos 3
anos. SI USF / UCSP n.º de utentes