INFORME ECONÔMICO
5 de fevereiro de 2016
RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS
Nos EUA, o mercado de trabalho segue robusto. No Brasil, a inflação de janeiro surpreendeu com alta acima do esperado.
Nos EUA, o relatório de emprego mostrou que a taxa de desemprego atingiu o seu menor patamar desde fevereiro de 2008. Com a criação de 151 mil vagas em janeiro, número abaixo do
esperado pelo mercado (190 mil), a taxa de desemprego cedeu de 5,0% para 4,9%. Dada a dinâmica de aperto no mercado de trabalho, os salários na economia norte-americana mantiveram a tendência de elevação. No mês, os salários subiram 2,5% na comparação anual, patamar acima da média (2%) dos últimos cinco anos. Os indicadores de atividade, por sua vez, revelaram que a economia perdeu força nesse inicio de ano, enquanto a inflação segue acomodada. Em janeiro, o ISM da indústria registrou leve aumento de 48,0 para 48,2 pontos, patamar que ainda é compatível com a contração do setor (abaixo de 50). Por outro lado, o ISM de serviços cedeu de 55,3 para 53,2 pontos, contando com queda relevante no componente de emprego. O núcleo da inflação (PCE) ficou estável em 1,4% em dezembro. Levando em consideração essa fraqueza recente da atividade e o patamar tímido da inflação, acreditamos que a alta de juros pelo FED na reunião de março deve ser postergada. Ainda assim, mantemos como cenário base três altas de juros pelo FED ao longo do restante do ano em virtude da robustez no mercado de trabalho.
Na Europa, as vendas no varejo perderam força no quarto trimestre, contrariando a expectativa de expansão. Em dezembro, as vendas no varejo tiveram alta de 0,3%. Ante o
trimestre anterior, o comércio na região contraiu 0,4%, após expansão de 0,6% no terceiro trimestre. Em termos anuais, a expansão das vendas no varejo desacelerou de 1,6% para 1,4% entre novembro e dezembro. O desempenho mais fraco ocorre apesar do aumento de renda disponível em virtude da queda no preço das commodities, em especial o petróleo. O PMI de serviços, por seu turno, sugere que essa tendência de acomodação das vendas no varejo no primeiro trimestre deve continuar. Em janeiro, esse indicador de confiança ficou no patamar de 53,6, abaixo da média de 54,1 pontos registrada no quarto trimestre. Em termos de projeção, ainda mantemos a expectativa de crescimento de 0,4% no quarto trimestre, com viés de baixa. No Reino Unido, o Banco Central (BoE) manteve o seu programa de política monetária inalterado. O presidente do BoE, Mark Carney, destacou que a queda mais recente nos custos de energia e o menor crescimento global, em decorrência dos
3.6% 3.6% 1.8% 2.3% 1.6% 2.2% 1.9% 2.5% 0.0% 0.5% 1.0% 1.5% 2.0% 2.5% 3.0% 3.5% 4.0% ju n-07 de z-07 ju n-08 de z-08 ju n-09 de z-09 ju n-10 de z-10 ju n-11 de z-11 ju n-12 de z-12 ju n-13 de z-13 ju n-14 de z-14 ju n-15 de z-15 Salários (A/A)
A/A média 2010 em diante
Fonte: Bloomberg 4.0% 6.1% 4.7% 9.8% 4.9% 3.0% 4.0% 5.0% 6.0% 7.0% 8.0% 9.0% 10.0% 11.0% de z-95 de z-96 de z-97 de z-98 de z-99 de z-00 de z-01 de z-02 de z-03 de z-04 de z-05 de z-06 de z-07 de z-08 de z-09 de z-10 de z-11 de z-12 de z-13 de z-14 de z-15 Desemprego EUA (% PEA) Fonte: Bloomberg
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Na China, os indicadores de confiança continuam alimentando a expectativa de uma desaceleração mais forte da economia chinesa. O PMI industrial oficial recuou para 49,4 pontos
em janeiro, vindo de 49,7 no mês anterior (consenso em 49,6). Em termos de abertura, houve queda em quase todos os componentes do indicador, à exceção de "emprego" e "preços de insumos". Os detalhes do PMI apontam uma expansão de aproximadamente 5,8% da produção industrial em janeiro. Em termos de inflação, o componente de preço dos insumos segue indicando uma inflação próxima a 1,5% nos próximos meses. O PMI de serviços sinaliza expansão do setor (acima de 50), apesar da moderação apresentada entre dezembro e janeiro, saindo de 54,4 para 53,5 pontos. Esse patamar é compatível com um crescimento de 10,8% das vendas no varejo nos próximos meses. Em suma, os indicadores de confiança revelam que o processo de rebalanceamento da economia chinesa em favor do aumento da participação do consumo na economia está em curso.
O indicador PMI de confiança da indústria global avançou levemente em janeiro. Por grupos,
chamaram a atenção o desempenho dos emergentes, que saltou de 49,5 para 49,7 pontos. África do Sul, Brasil e Rússia apresentaram as maiores variações positivas. Entre os países desenvolvidos, o indicador recuou de 50,5 para 50,4 pontos. Comparado ao mesmo período do ano passado, notamos que a atividade industrial está mais fraca, principalmente nos EUA. O PMI global de serviços, por sua vez, recuou pelo terceiro mês consecutivo. Em janeiro, o PMI ficou no patamar de 52,7 pontos, o menor desde maio de 2014. Essa recente desaceleração no PMI de serviços acende o alerta a respeito do crescimento global pois, nos últimos trimestres, o desempenho do consumo tem sido o principal responsável pelo crescimento da economia, ao redor de 3,0%.
53.5 49.4 49 50 51 52 53 54 55 56 Fe b-14 Ma r-14 A pr -14 Ma y-14 Ju n-14 Ju l-14 A ug -14 Se p-14 O ct -14 N ov -14 D ec -14 Ja n-15 Fe b-15 Ma r-15 A pr -15 Ma y-15 Ju n-15 Ju l-15 A ug -15 Se p-15 O ct -15 N ov -15 D ec -15 Ja n-16
China - PMI Manufatura e Serviços
Serviços Manufatura Fonte: NBS -0.3 -0.9 0.1 -1.3 0.0 0.1 0.6 -0.3 0.5 0.4 0.2 0.81.0 0.5 0.6 -0.1 -1.5 -1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 m ar -12 ju n-12 se t-12 de z-12 m ar -13 ju n-13 se t-13 de z-13 m ar -14 ju n-14 se t-14 de z-14 m ar -15 ju n-15 se t-15 de z-15
Zona do Euro - Vendas no Varejo
(%T/T) Fonte: Eurostat 53.6 52.3 30 35 40 45 50 55 60 65 de z-07 ju n-08 de z-08 ju n-09 de z-09 ju n-10 de z-10 ju n-11 de z-11 ju n-12 de z-12 ju n-13 de z-13 ju n-14 de z-14 ju n-15 de z-15
Zona do Euro - PMI
Manufatura Serviços
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No Brasil, a produção industrial encerrou o ano com queda de 8,3%, a maior da série histórica. Em dezembro, a produção industrial recuou 0,7% na margem, ficando abaixo da nossa
expectativa, que era queda 0,2%, e da mediana do mercado, que esperava estabilidade. Entre os grupos, a queda concentrou-se em bens de capital, que recuou 8,2% na margem. A produção de bens intermediários, bens de consumo não duráveis e duráveis registrou crescimento na variação mensal com ajuste sazonal. A despeito da estabilização na margem, o nível da produção industrial segue muito deprimido, o que contribui para quedas expressivas em termos anuais. Nesse sentido, a queda de 11,9% em 12 meses da produção industrial teve no recuo de 31,9% da produção de bens de capital seu principal componente negativo. Embora os indicadores de confiança e de estoque industrial tenham mostrado uma melhora incipiente nos últimos meses, prevemos contração de 5,8% da indústria nesse ano.
Essa acentuação da queda na atividade ainda não produz um processo desinflacionário na economia brasileira. Nesse sentido, o IPCA de janeiro registrou alta de 1,27%, acima da nossa
projeção (1,13%) e do teto das expectativas do mercado (1,21%). Em termos anuais, a inflação acelerou de 10,67% para 10,71%. A surpresa altista contou com aceleração acima do esperado no grupo alimentação (de 0,96% para 1,27%) e transportes (de 1,36% para 1,77%). Embora esses grupos tenham se destacado no aumento de preços no período, seis dos nove grupos apresentaram aceleração. Para ilustrar essa disseminação da inflação, o índice de difusão saltou de 74,80% para 77,5% no período. Os demais indicadores que oferecem uma avaliação do quadro qualitativo do ambiente inflacionário no Brasil revelaram que a convergência da inflação para o intervalo da meta ocorrerá de maneira lenta. A média dos núcleos de inflação permaneceu em 8,5%, enquanto a inflação de serviços segue pressionada em 8,4%. Dentro desse contexto, avaliamos que, apesar da ausência
105.1 82.8 105.1 97.6 105.7 98.9 85.1 80 85 90 95 100 105 110 Ja n/0 6 Ju l/ 06 Ja n/0 7 Ju l/ 07 Ja n/08 Jul/08 Ja n/0 9 Ju l/ 09 Ja n/1 0 Ju l/ 10 Ja n/11 Jul/11 Ja n/1 2 Ju l/ 12 Ja n/1 3 Ju l/ 13 Ja n/1 4 Ju l/ 14 Ja n/1 5 Ju l/ 15 Produção Industrial dessazonalizado- média 2002=100 Fonte: IBGE -0.7% -6% -5% -4% -3% -2% -1% 0% 1% 2% 3% 4% ja n-10 m ai -10 se t-10 ja n-11 m ai -11 se t-11 ja n-12 m ai -12 se t-12 ja n-13 m ai -13 se t-13 ja n-14 m ai -14 se t-14 ja n-15 m ai -15 se t-15 Produção Industrial dessazonalizado
Variação Mensal Média Trimestral Fonte: IBGE 51.8 53.0 54.4 53.9 52.7 51 52 53 54 55 A pr -13 Ju l-13 O ct -13 Ja n-14 A pr -14 Ju l-14 O ct -14 Ja n-15 A pr -15 Ju l-15 O ct -15 Ja n-16
PMI Global de Serviços
Fonte: BRAM 40
46 52
58Zona euroAlemanha França Itália Espanha Reino Unido Suécia Hungria Polônia Rep. Tcheca Noruega EUA ISM Canadá Austrália Japão Turquia Rússia S. África Brasil México Índia Coréia Indonésia TaiwanChina PMI da indústria jan-16 4T15 Fonte: Bloomberg
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Quanto ao setor externo, a forte contração da economia tem contribuído para a geração de saldos comerciais expressivos. Em janeiro, a balança comercial foi superavitária em US$ 923
milhões, resultado acima da nossa expectativa (US$ 425 milhões) e do mercado (US$ 500 milhões). O saldo foi composto por exportações no valor de US$ 11,3 bilhões e importações no valor de US$ 10,3 bilhões. A queda das importações segue sendo a principal fonte de geração de superávit comercial. Em 12 meses, o recuo é de 27% para as importações, enquanto as exportações têm queda de 15%. Excluindo os efeitos sazonais, a média da balança comercial nos últimos seis meses é superior a US$ 40 bilhões. Analisando por subgrupo, a média diária das exportações, os grandes destaques positivos ficaram por conta do segmento de têxteis (+35% A/A), Soja (+25% A/A) e Material de transporte (+18% A/A). Por outro lado, reforçando o quadro de deterioração da economia, nenhum grupo teve alta interanual nas importações. Diante do quadro recessivo da economia e da depreciação adicional da taxa de câmbio, esperamos para esse ano superávit comercial de US$36,3 bilhões.
Na próxima semana, a agenda internacional contemplará os principais destaques econômicos. Nos EUA, além do discurso de Janet Yellen (presidente do FED), teremos a divulgação
das vendas do varejo de janeiro. Na Zona do Euro conheceremos o PIB do quarto trimestre e na China serão divulgados os dados de crédito. Não há indicadores relevantes no Brasil em função do feriado de Carnaval. 923 -10,000 -5,000 0 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000
Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec Saldo comercial
(acumulado no ano, US$ mi)
2012 2013 2014 2015 2016 Fonte: MDIC -15.1% -27.0% -30% -20% -10% 0% 10% 20% 30% ja n-12 ab r-12 ju l-12 ou t-12 ja n-13 ab r-13 ju l-13 ou t-13 ja n-14 ab r-14 ju l-14 ou t-14 ja n-15 ab r-15 ju l-15 ou t-15 ja n-16 Exportações e Importações
(Média 12 meses, % A/A)
Exportação Importação Fonte: MDIC 55.0% 65.1% 77.5% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% ja n-04 se t-04 m ai -05 ja n-06 se t-06 m ai -07 ja n-08 se t-08 m ai -09 ja n-10 se t-10 m ai -11 ja n-12 se t-12 m ai -13 ja n-14 se t-14 m ai -15 ja n-16
IPCA: Índice de difusão
Fonte: IBGE 7.0% 8.5% 6.0% 6.5% 7.0% 7.5% 8.0% 8.5% ja n-14 m ar -14 m ai -14 ju l-14 se t-14 nov -14 ja n-15 m ar -15 m ai -15 ju l-15 se t-15 no v-15 ja n-16
Brasil - IPCA (Média dos Núcleos A/A)
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INDICADORES DE MERCADO
14.63 16.04 16.35 14.52 15.94 16.25 14.0 14.5 15.0 15.5 16.0 16.5DI Jan17 DI Jan21 DI Jan25
Estrutura a Termo de Juros no Brasil (Vértices DI) - % 5-fev-16 29-jan-16 5.64 7.44 5.14 7.32 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 NTN-B 2017 NTN-B 2024 Yield da NTN-B (%) 5-fev-16 29-jan-16
Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses
Franco Suíço 0.99 2.89% 2.6% 0.9% -7.8% Euro 1.12 3.05% 2.5% 2.8% -2.8% Libra 1.45 1.92% 0.8% -1.5% -5.3% Dolar Canadense 1.38 1.14% -1.0% -0.2% 10.0% Dolar Australiano 0.71 0.52% 0.1% -2.3% -8.7% Rublo Russo 77.65 -2.78% -0.4% -7.1% -16.6% Iene (Japão) 116.91 0.00% 3.4% 2.8% 0.5% Yuan (China) 6.57 0.03% 0.1% -1.2% -5.1% India 67.65 0.20% 0.3% -2.3% -9.6% Real 3.90 2.50% 1.6% 1.6% -42.0% Peso Chileno 701.08 1.48% 1.5% 1.1% -12.3% Peso Mexicano 18.38 -1.50% -0.8% -6.8% -24.3% Peso Colombiano 3336.45 -1.57% -0.3% -5.1% -40.3% Sol Peruano 3.48 -0.29% 0.0% -2.0% -13.8% Lira Turca 2.91 0.00% 1.1% 0.1% -19.5% Bangladesh Taka 78.69 -0.23% -0.2% -0.6% -1.0%
Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses
CRB 386.7 0.90% 0.9% 3.2% -9%
CRB (em Reais) 1504.4 -1.85% -0.9% 1.4% 29%
Petróleo BRENT 34.1 -5.25% -0.4% -11.2% -50%
Libor USD 3m 0.62 0.01 0.2% 0.8% 36%
Libor EUR 3m -0.17 0.00 -0.4% -3.4% -22%
Título 10 anos Itália 1.55 0.13 7.7% -5.0% 1%
Título 10 anos Alemanha 0.31 -0.02 -4.4% -32.2% -6%
Título 10 anos EUA 1.86 -0.06 -8.7% -40.8% 4%
CDS Brasil 5 anos 468 -5 -520.4% -2418.3% 242.24
VIX 22.1 1.9 2.16 4.85 5.29
Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses
S&P 500 Index 1,904.7 -1.83% -1.79% -6.81% -7.65% Dow Jones 16,324.8 -0.86% -0.76% -6.31% -8.72% CAC (França) 4,235.6 -4.11% -3.57% -8.66% -9.94% DAX (Alemanha) 9,404.5 -4.02% -3.62% -12.46% -13.76% FTSE 100 (Inglaterra) 5,902.5 -2.98% -2.60% -5.44% -14.03% Nikkei 225 (Japão) 16,819.6 -3.99% -5.85% -11.63% -3.91% Shangai (China) 2,891.6 0.94% 2.77% -21.94% -12.01% Moedas¹
Commodities, Juros e Risco
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CALENDÁRIO E PROJEÇÕES
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
PIB (% ao ano) 7.6% 3.9% 1.8% 2.7% 0.1% -3.8% -3.0%
Taxa de Inflação - IPCA (% a.a.) 5.9% 6.5% 5.8% 5.9% 6.4% 10.7% 7.1%
Taxa de Inflação - IGP-M (% a.a.) 11.3% 5.1% 7.8% 5.5% 3.7% 10.5% 7.9%
Taxa Selic (final do ano) 10.75% 11.00% 7.25% 10.00% 11.75% 14.25% 14.25%
Taxa Selic (média do ano) 10.00% 11.75% 8.46% 8.44% 11.02% 13.58% 14.25%
R$/US$ média do ano 1.76 1.67 1.95 2.16 2.35 3.33 4.41
R$/US$ final do ano (Média - Mês de Dezembro) 1.67 1.83 2.08 2.35 2.64 3.90 4.70
Exportações (US$ bilhões) 201.9 256.0 242.6 242.2 225.1 191.1 194.9
Importações (US$ bilhões) 181.6 226.2 223.1 239.6 229.0 171.4 158.6
Balança Comercial (US$ bilhões) 20.3 29.8 19.5 2.6 -3.9 19.7 36.3
Balanço em Conta-Corrente (US$ bilhões) -47.4 -52.6 -54.2 -81.2 -90.9 -58.9 -11.1
Balanço em Conta-Corrente (% do PIB) -2.3 -2.0 -2.2 -3.4 -4.2 -3.3 -0.8
Superávit Primário (% PIB) 2.6 2.9 2.2 1.8 -0.6 -1.9 -1.2
Dívida Líquida (% PIB) 38.0 34.5 32.9 31.5 34.1 36.0 40.4
Dívida Bruta (% PIB) 51.8 51.3 54.8 53.3 58.9 66.2 74.5
Projeções Macroeconômicas - BRAM
Data Evento País Período BRAM Consenso Anterior
Terça 9-fev
09:00 Confiança do Pequeno Empresário - NFIB EUA Jan -- 94.50 95.20
13:00 Estoques no Atacado (M/M) EUA Dez -- -0.10% -0.30%
13:00 Vendas no Atacado (M/M) EUA Dez -- -- -1.00%
Quarta 10-fev
13:00 Discurso de J. Yellen EUA -- -- --
--Quinta 11-fev
11:30 Novos Pedidos Seguro-Desemprego (Jobless Claims) EUA -- -- -- 285k
13:00 Discurso de J. Yellen EUA -- -- --
--Sexta 12-fev
08:00 Produção Industrial (M/M s.a.) Z. Euro Dez -- 0.30% -0.70%
08:00 PIB (T/T a.s.) Z. Euro 4T -- 0.30% 0.30%
08:00 PIB AS (A/A) Z. Euro 4T -- 1.50% 1.60%
11:30 Vendas no Varejo (M/M) EUA Jan -- 0.10% -0.10%
11:30 Vendas no Varejo (exceto autos) EUA Jan -- 0.00% -0.10%
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Tel.: 2178-6600
economia@bram.bradesco.com.br Material produzido em 05/02/2016 às 13h00
Outras edições estão disponíveis no Site: www.bradescoasset.com.br, item “Informações aos Investidores”/”Nossa visão”/ “Informativos de Macroeconomia”.
FERNANDO HONORATO BARBOSA Economista-chefe
fernandohb@bram.bradesco.com.br ANDRE NASCIMENTO NOGGERINI andrenoggerini@bram.bradesco.com.br
DANIEL XAVIER FRANCISCO danielxavier@bram.bradesco.com.br
HUGO RIBAS DA COSTA hugo@bram.bradesco.com.br JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA lucianocosta@bram.bradesco.com.br
THIAGO NEVES PEREIRA thiagopereira@bram.bradesco.com.br